CONTROLO DE INFEÇÕES
consoante o grupo em que
RESÍDUOS
HOSPITALARES
-Resultam de atividades médicas
desenvolvidas em unidades de prestação
de cuidados de saúde, em atividades de
prevenção, diagnóstico, tratamento,
reabilitação e investigação, relacionada
com seres humanos ou animais, em
farmácia, em atividades médico-legais,
de ensiino e em quaisquer outras que
envolvam procedimentos invasivos, tais
como acupuntura, piercings e tatuagens
-A gestão de residuos é entendida
como as operações de:
 Recolha
 Transporte
 Tratamento
 Valorização
 Eliminação dos resíduos
-São da responsabilidade das unidades
de saúde
DESTINO RH?
-Atenção, contaminação:
 Biológica
 Química
 Radiotiva
(em médica cada doente internado
produz 1,5 kg de RH contaminados)
CLASSIFICAÇÃO DOS
RESÍDUOS
-contaminados (grupo A)
-Não contaminados (grupo B)
(antigamente, atualmente divide-se em
4 grupos, e recebem um tratamento
se
enquadram)
-grupos I e II
 Resíduos não perigosos
-grupos III e IV
 Resíduos perigosos
 É obrigatório a separação,
no local de produção
 Cada hospital ou centro
de saúde, deve adaptar
estas orientações à sua
estrutura física e às infra-
estruturas disponiveis
CLASSIFICAÇÃO DOS RH
-GRUPO 1 (Resíduos equiparados a
urbanos – não apresentam exigências
especiais no seu tratamento)
a) Resíduos provenientes de
serviços gerias (como de
gabinentes, salas de reunião,
salas de convivio, instalações
sanitárias, vestiários, etc.)
b) Residuos provenientes de
serviços de apoio (como
oficinas, jardins, armazéns e
outros)
c) Embalagens e invólucros
comuns (como papel, cartão
mangas mistas e outros de
idêntica natureza)
d) Resíduos provenientes da
hotelaria resultantes de confeção
e restos de alimentos serviso a
doentes não incluidos no grupo
III
-GRUPO II (Resíduos hospitalares não
perigosos- não estão sujeitos a
tratamentos especificos podendo ser
equiparados a urbanos
a) Material ortopédico: talas, a) Todos os residuos
gessos e ligaduras gessadas não provenientes de
contaminados e sem vestigios de quartos ou
sangue enfermarias de
b) Fraldas e resguardos doentes infeciocosos
descartáveis não contaminados e ou suspeitos de
sem vestigios de sangue unidades de
c) Material de proteção individual hemodiálise, de
utilizado nos serviços geris e blocos operatórios,
gerais de apoio com excepção de salas de
do utilizado na recolha de tratamento, de salas
resíduos de autópsia e de
d) Embalagens vazias de anatomia patológica,
medicamentos ou produtos de de patologia clínica e
uso clínico ou comum, com de laboratórios de
exepçãodos incluidos no grupo investigação com
III e no grupo IV excepção dos do grup
e) Frascos de soros não IV
contaminados, com excepção b) Todos os materiais
dos grupos IV utilizados em diálise
 RESIDUOS DESTES 2 c) Peças anatómicas não
GRUPOS identificáveis
 Acondicionar em SACO d) Resíduos que
PRETO (fecho do saco resultam da
com braçadeira) administração de
 Destino final: Aterro sangue e derivados
sanitário e) Sistemas utilizados
 Os sacos não devem ser na administração de
cheios a mais de ¾ para soros e
evitar dificuldades no medicamentos, com
encerramento e execção dos do grupo
incidentes IV
f) Sacos coletores de
fluidos orgânicos e
respetivos sistemas
g) Material ortopédico:
-GRUPO III (resíduos talas, gessos e
hospitalares de risco ligaduras gessadas
biológico- resíduos contaminados ou
contaminados ou suspeitos com vestigios de
de contaminação, sangue; material de
susceptíveis de incineração prótese retirado a
ou de outro pré tratamento doentes
eficaz, permitindo posterior h) Fraldas e reguardos
eliminação como resíduo descartáveis
urbano) contaminados ou
 com vestígios de d) Produtos químicos e fármacos
sangue rejeitados, quando não sujeitos a
i) Material de proteção legislação específica
individual utilizado e) Citostáticos e todo o material
em cuidados de utilizado na sua manipulação e
saúde e serviços de administraçaõ
apoio em geral em  Na legislação regional a
que haka contato placenta não está
com produtos incluida no grupo IV
contaminados (como  Residuos depositado
luvas, máscaras, nos CONTENTORES
aventais e outros) AMARELOS
 RESÍDUOS DO  Agulhas de punção de todo o
GRUPO III tipo, seringas e agulhas usadas
 Acondicionados nas punções e colheitas de
em SACO sangue (para evitar o acto de
BRANCO separação entre a agualha e a
(contentor verde) seringa, que pode constituir
 Quando cheio é riso ce acidente por picada)
encerrado  Catéteres e condutores de
hermeticamente e catéteres
armazenado em  Lâminas de bisturi, de barbear
refrigeração) tipo “gillete” e do clipper
 Autoclavagem cirúrgico
 Destino final:  Ampolas e frascos amplas
Aterro sanitário provenientes da administraçaõ
da terapêutica

 Material implicado na
-GRUPO IV (resíduos hospitalares
preparação e administração de
específicos- resíduos de vários tipos de
citostáticos
incineração obrigatória)
 Depositados num saco
a) Peças anatómicas identificáveis, vermelho (balde de 5l
fetos e placentas, até publicação branco)
de legislação específica  E é colocado num
b) Cadáveres de animais de contentor amarelo
experiência laboratorial (incineração
c) Materiais cortantes e
MATERIAL CORTOPERGURANTE
perfurantes: agullhas, catéteres e
todo o material invasico -Acondicionar em Box Amarela
  Vai ser incenerado dos resíduos de forma a reduzir o seu
volume ou perigosidade bem como a
facilitar a sua movimentação,
valorização ou eliminação
PROCESSOS DE TRATAMENTO
-Incineração
RESÍDUOS HOSPITALARES
(LIQUÍDOS) -Desinfeção

-Reagentes e outros produtos químicos  Química

 Térmica
 Acondicionamento em bidão  Autoclavagem
 Microodas
-Incineração Versus Autoclavagem

(2, 5, 10, 25l)

PROCESSOS DE TRATAMENTOS
-Grupo IV (continuação)
DE RESÍDUOS HOSPITALARES
 Os resíduos provenientes
da preparação e -INCINERAÇÃO
administração dos
citostáticos não devem  Maioria so RH são submetidos a
ser misturados com os incineração
restantes resíduos  É um processo de tratamento
 Devem ser bem industrial de resíduos sólidos,
identificados para que se define como a reação
garantir a sua química em que os materiais
incineração obrigatória à orgânicos combustíveis são
temperatura mínima de gaseificados, num período de
1.100ºc) tempo préfixado, dando-se uma
oxidação dos resíduos com a
RECOMENDAÇÕES ajuda do oxigénio contido no ar
que é fornecido em excesso em
-Os sacos colletores de aspiração de
relação às necessidades
secreções devem ser depositados
estequimétricas (é o cálculo que
diretamente em saco branco
permite relacionar quantidades
-Os sacos coletores de líquidos de reagentes e produtos )
orgânicos que tenham dispositivo de  Processo de oxidação intensa da
saída devem ser vazados na pia de matéria orgânica, com obtenção
despejos e posteriormente depositados principalmente de dióxido de
em saco branco carbono e água
 As reações de oxidação são
PROCESSOS DE TRATAMENTO
incompletas, pelo que ocorre
-Qauisquer processos manuais, formação de inúmeras
mecânicos, físicos, químicos ou sinstâncias indesejáveis (os
biológicos que alteram as características denominados produtos de
 combustão incompleta), embora
em quantidades diminutas,
normalmente da ordem das
partes por milhão
 Este processo de decomposição
térmica dos resíduos é regido
pelos seguintes princípios:
temperatura, tempo de
residência e turbulência
 No primeiro estágio (piróliso),
os resíduos são submetidos de
650-800º, num ambiente com
carência de oxigénio onde se dá
a combustão completa, com
formação de gases combustíveis
 No segundoe estágio
(termoreactor), porcessa-se a
combustão dos gases de pirólise
a temperatura de 1100ºC,
durante 2 segundos no mínimo,
na presença da oxigénio em
excesso, para garantir a da energia dissipada
combustão completa
 Apos a incineração dos resíduos
perigosos, os gases resultantes
da combustão necessitam de um
posterior tratamento, uma vez
que contêm inumeras
substancias tóxicas,
nomeadamente ácido clorídrico
e outros haloácidos, particulas
em suspensão, óxidos de azoto,
óxidos de enxofre, produtos de
combustão incompleta e metais
pesados bem como os seus
complexos.
 A presença de cloro nos resíduos
hospitalares devido ao seu teor
em PVC, dá origem à formação
de dioxinas tornando os
incineradores de resíduos
hospitalares um dos principais
produtores deste tipo de
poluentes
 O tratamento mais utilizado
consiste, inicialmente, na
redução da temperatura (de
1000ºc para algumas centenas de
graus centígrados), o que
permite a redução da formação
de dioxinas
 O tratamento deve ser
complementado ou por
precipitador electrostático, em
que as partículas em suspensão
no gás são carregadas
eletricamente e separadas da
corrente gasosa, ou por um filtro
de mangas que vai reter as
particulas de muito pequenas
dimensões
 A energia térmica, originada na
queima dos resíduos, pode ser
aproveitada para aquecimento,
através da produção de vapor, ou
ser utilizada na produção de
energia elétrica; podendo-se
recuperar o equivalente a metade
 Devido aos seus custos de
exploração e riscos ambientais,
o processo de incineração só
deve ser utilizado quando não
existem outras tecnologias
alternativas para o tratamento de
determinados tipos de resíduos
-Desinfeção (quimica, térmica,
autoclavagem, microondas)
 A desinfeção quimica ou
térmica, aparece como uma
alternativa de tratamento à
incineração
 As tecnologias de desinfeção
mais conhecidas são o
tratamento químico, a
autoclavagem e o microonfas
 Estas tercnologias alternativas
de tratamento de RH permitem
um encaminhamento dos
residuos tratados para o circuito
normal de resíduos sólidos
 urbanos (RSU) sem qualquer
perigo para a saude publica
 Desvantagens:
 Desinfetam os residuos, o
que torna a sua aplicação
ineficiante relativamente a
produtos químicos e
radioativos
 Na inceneração há destruição
quase total da matéria pelo
processo de combustão, nos
tratamentos de desinfeção
daz-se uma descontaminação
mais fina, uma vez que é
direcionada apenas para os
microrganismos, evitando-se
assim o problema da ciração
de subprodutos através do
processo de oxidação dos
resíduos
 Os processos de tratamento
alternativos não garantem a
destruição completa, mas
sim até um nível de
inativação considerado
seguro
NÍVEIS DE INATIVAÇÃO
MICROBIANA DE ACORDO COMA
A EPA
-nivel de inactivação
 Nivel 1
 Nivel 2
 Nivel 3
 Nivel 4
QUIMICA
-Consiste numa série de processos emq
eu os resíduos são envolvidos e/ou
injetados com soluções desinfetantes e
germinicidas, tais como hipoclorito de
sódio, óxido de etileno e formadeido,
embora recentemente estejam a ser
desenvolvidos esforços para utilizar
desinfetantes menos poluentes
-Estes processos podem ser
complementados com uma trituração,
prévia ou posterior, e/ou com
compactação, necessitanto sempre de
tratamento dos efluentes líquidos e
gasosos
-É uttilizado principalmente na
descontaminação na descontaminação
da resíduos de laboratórios de
microbiologia, de resíduos com sangue
e líquidos orgânicos
AUTOCLAVAGEM
-Desinfeção com calor húmido, é
bastante usual que consiste em manter o
material contaminado a uma
temperatura elevada e em contacto com
vapor de água, durante um período de
tempo suficiente para destruir potenciais
agentes patogénicos ou reduzi-los a um
nível que não contitua risco
-O processo de autoclavagem inclui
ciclos de compressão e de
descompressão de forma a facilitar
contacto entre o vapor e os resíduos
-Os valores usuais de pressão são da
ordem dos 3 a 3,5 bar e a temperatura
atinge os 135ºC
-Tem a vantagem de ser familiar aos
técnicos de saúde, que utilizam para
esterilizar diversos tipos de material
hospitalar
AUTOCLAVAGEM –
OPERAÇÕES
-Pré-vácuo inicial
-Admissão de vapor
-Esterilização
-Exaustão lenta
-Arrefecimento da carga
-Desontaminação de condesados
MICROONDAS
-A irradiação por micrrondas é uma
tecnologia mais recente de tratamento
de RH e consiste na desinfeção dos
residuos a uma temperatura elevado
(entre 95 e 105ºC), os quais são
triturados antes ou despois desta
operação
-O aquecimento de todas as superfícies
é assegurado pela criação de uma
mistura água-resíduos
INCENERAÇÃO VS
AUTOCLAVAGEM
-Inceneração
 Vantagens
 Eficaz no tratamento de
todos os residuos
 Redução do peso para
10%
 Redução do volume para
3%
 Recuperação e/ou
produção de energia
 Ausencia de audores
 Inconvenientes
 Elevados custode de
investimento e
exploração
 Signicativa necessidade
de tratamento dos
efluentes gasosos
 Produção de cinzas
perigosas
 Opinião negativa da
população
PLANOS ESTRATÉGICOS DE
RESÍDUOS HOSPITALARES
-Aperfeiçoar o intercâmbio e a
comunicação entre os diferentes
organusmos institucionais envolvidos na
problemática dos resíduos hospitalres
-Elaborar, pelas unidades de prestação
de cuidados de saúde, programas de
gestão de resíduos, apoiados
preferencialmente, em Sistemas de
Gestão Ambiental
-Promover ações de formação e
informação, no sentido de garantir um
resgisto, triagem, recolha seletiva e
tratamento adequados
-Melhorar as condições de
funcionamento do sistema de recolha
seletiva no interior das unidade de
saúde, visando o incremento da
componete valorizável
-Criar ou melhorar as instalações de
incineração de resíduos hospitalares
perigosos passíveis de requalificação
ambiental, no máximo de duas
-Encerrar todas as intalações de
incineração indentificadas que não
obedeçam aos requisitos tecnológicos e
legais exigiveis, ou que pela sua
pequena dimensão não justifiquem a sua
existencia
-Desenvolver novas instalações de
tratamento alternativo à inceneração,
bem como tratamentos específicos para
os diferentes fluxos especiais
-Criação de esquemas de quantificação
que permitam avaliar os custos reais de
gestão de resíduos em cumprimento da
legislação ambiental em vigor
-Avaliar a necessidade de
sustentabilidade com instrumento de
financiamento para as várias soluções
implementadas
-Incrementar as ações de inspeção
conducente à prossecução das metas
anteriormente definidas
-Definir indicadores de cumprimento
para avaliar a aplicação das estratégias