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• Glícidos
• Metabolismo dos glícidos:
– Glicólise
– Neoglicogénese
– Glicogenólise
Oses Ósidos
(glúcidos simples ou (hidrólise origina várias oses)
monossacáridos)
Possuem várias funções álcool e
uma função redutora, aldeído ou cetona
DEFINIÇÃO
OLIGOSSACARíDEOS
Glúcidos, Glícidos, açúcares ou hidratos de
carbono?
Muitos destes compostos constituem uma fonte de energia
para os organismos vivos:
• imediatamente utilizável => glucose
• como reserva energética => amido; glicogénio
Outros desempenham função estrutural => celulose; quitina;
ácido hialurónico
Hidrato de carbono = carbohydrate => Cm(H2O)n
Heteropoli-holósidos
Homopoli-holósidos (oses de tipos diferentes) Amido; Glicogénio; Celulose
(a mesma ose)
Glícidos – Ligação Glicosídica
(Silva, 2021)
(Silva, 2021)
(Koolman & Klaus, 2005)
Açúcar => oses simples e di- e tri-sacáridos
(Campos, 1998)
Aldoses e Cetoses
Glícidos – Ligação Glicosídica
(Silva, 2021)
Estrutura cíclica das oses
piranose
Mecanismo de Ciclização
• Na representação cíclica de
Tollens, para a série D, nos isómeros
alfa, o oxidrilo está ligado ao carbono
1 (aldoses) ou ao carbono 2
(cetoses) está à direita (do mesmo
lado da ponte oxídica)e nos isómeros
beta este oxidrilo aparece à
esquerda.
• O prefixo anomérico (alfa ou beta) apenas deve ser utilizado em conjugação com o prefixo
configuracional (D ou L)
Na representação cíclica de Haworth, a mais utilizada, os grupos oxidrilo que
figuram à direita em Tollens são representados para baixo e os que
figuram à esquerda são representados para cima
(Campos, 1998)
Derivados das oses
Desoxirribose (uso do prefixo desoxi) – quando um grupo oxidrilo
de um monossacárido for substituído por um átomo de hidrogénio,
entre hífens e precedido do nº do algarismo de posição
(ex: 2-desoxi-beta-D-ribofuranose que intervém na estrutura do DNA)
(Campos, 1998)
(Campos, 1998)
(Campos, 1998)
Compostos
intermediários
do
Metabolismo
dos glúcidos
Ciclo de Krebs
(Silva, 2021)
Di-holósidos ou dissacáridos redutores – a função semiacetálica de
uma das oses está empenhada numa ligação osídica com um oxidrilo alcóolico
da segunda ose, subsistindo o carácter redutor desta => Maltose e Lactose
(Campos, 1998)
É hidrolisada nas suas oses pela enzima lactase nos seres humanos
União de duas unidades de glicose
(Campos, 1998)
• A maltose resulta da hidrólise do amido do malte e por sua vez é hidrolisada a glicose pela maltase
• Age como produto intermediário da digestão no intestino
A sacarase, maltase e a lactase, localizam-se nas superfícies externas das
células epiteliais que forram o intestino delgado
Di-holósidos ou dissacáridos não redutores – as duas oses estão ligadas
pelas suas funções semiacetálicas => Sacarose
(Campos, 1998)
Polissacárideos
• Constituídos por grande número de moléculas da mesma ose (homopoli-holósidos) ou de oses diferentes
(heteropoli-holósidos) ou glucosanas.
• Desempenham papéis de armazenamento de energia e na manutenção da integridade estrutural dos
organismos
Rapidamente hidrolisadas pela amilase-alfa, secretada nas
glândulas salivares e pâncreas
Amido, amilose e amilopectina
• São glucosanas - apenas constituídas por unidades de glucose.
• O Amido é a forma de reserva glucídica nos vegetais, podendo ser constituído por
amilopectina (estrutura ramificada) ou, mais frequentemente, por amilose (estrutura não ramificada) e
amilopectina. Constitui a forma em que mais de metade dos glúcidos são ingeridos pelo seres
humanos
Amido
(Campos, 1998)
Polissacárideos
Glicogénio Polissacárideos
• É formado por moléculas de glicose ligadas entre si.
• É a forma de reserva da glucose nos animais (células
musculares e do fígado dos vertebrados);
• A sua estrutura ramificada é idêntica à da amilopectina,
apresentando porém mais ligações glucosídicas, ou seja
mais ramificações;.
• Polímero apenas formado por glucoses (ligações1,4 e
1,6).
(Campos, 1998)
Polissacárideos
Celulose
• É um dos compostos orgânicos mais abundantes da bioesfera
• É a principal substância pela estrutura das paredes celulares dos vegetais
• Não é hidrolisável pelas enzimas presentes no aparelho digestivo do homem
porque não dispõem de celulases. Ruminantes têm bactérias que as digerem
no seu trato digestivo.
• É uma molécula linear cujo monómero estrutural é a celobiose.
• As cadeias de celulose associadas através de ligações de hidrogénio ou do
tipo van der Waals => estruturas complexas, praticamente insolúveis e que
constituem a base da sua utilização industrial (fibras de papel, tecidos, etc.).
• Para além das pontes entre cadeias também dentro da cadeia ocorrem estas
ligações.
Outros homopoliósidos
- Quitina; frutosanas (como a insulina); pectinas; dextranas.
Polissacárideos
Proteoglicano
da cartilagem
(Campos, 1998)
Mucopolissacáridos ou Glicosilaminoglicanos ácidos
• Sempre associados a cadeia peptídica e intervêm na constituição de proteoglicanos de
estrutura dos tecidos conjuntivos
Heteropoliósidos
Glicoproteínas
• Resultam da associação por ligações covalentes, de uma proteína com um grupo
glúcidico (glicano).
• São heterósidos cuja parte glúcida é o glicano
• Pertencem ao grupo dos glicoprótidos com os glicoaminoácidos e os glicopéptidos
• Encontram-se largamente distribuídas nos tecidos animais, vegetais e nos
microorganismos :
• no tecido conjuntivo (fibras de elastina, reticulina e colagénio)
• nas membranas celulares (coesão dos tecidos e nos processos imunitários =>
antigénios humanos específicos dos grupos sanguíneos A, B e O e na adesão
celular e na ligação de espermatozóides aos óvulos)
• nos líquidos biológicos (saliva, urina, bílis, leite, lágrimas, sangue)
• no sangue (à excepção da soralbumina as proteínas presentes no soro
sanguíneo são todas glicoproteínas)
• em diversas hormonas que são de origem glicoproteica
GLICOPROTEÍNAS - Resultam da associação por ligações covalentes, de uma
proteína com um grupo glúcidico (glicano).
Glicoprótidos
(Campos, 1998)
Vantagens das inúmeras associações glúcidos-proteínas?
Numerosas funções uma vez que são abundantes no organismo mas a sua intervenção no
metabolismo está longe de ser esclarecida:
(Berg. et al.,2002)
Os restantes poliósidos são hidrolisados por enzimas produzidos por
microorganismos (ex: ruminantes => celulose => celulase => fibra
=> ação intestinal)
O amido e glicogénio são parcialmente hidrolisados por amilases que catalizam a rutura das
ligações glucosídicas
• A forma de transporte dos carbohidratos no sangue e a glicose, que entra nas células e é
degradada em energia (glicólise) ou transformada em outros metabolitos.
• A sacarose serve nas plantas como forma de transporte de carbohidratos e como reserva
solúvel de carbohidratos. As plantas com grandes quantidades de sacarose são a beterraba,
cana de açúcar e o resultante das flores , o mel que é uma mistura de glicose com frutose.
• Os polissacarídeos de acordo com as suas funções podem ser divididos: estruturais, os que se
ligam a água e os de reserva.
Polissacarídeos ou Poliósidos
A hidrólise das dextrinas residuais das ligações glucosídicas da
amilopectina e do glicogénio é realizada por enzimas denominadas de
desligantes (que são segregadas por células da mucosa intestinal)
e a hidrólise dos poliósidos é completada pela maltase => quebra as
unidades de maltose em 2 moléculas de glucose
(Berg. et al.,2002)
Galactose altamente tóxica sem transferase -
Galactosemia
• Carência hereditária na atividade da galactose 1-fosfato uridiltransferase
=>crianças com atraso no crescimento, diarreia ou vomitam após ingestão
de leite=> icterícia e cirrose => catarata (galactose => reduzida a
galactitol) e letargia e atraso mental => nível sanguíneo com elevado teor
em galactose e aparece na urina – diagnóstico definitivo => a ausência da
transferase nas hemáceas
• Solução- remover a galactose ou lactose da dieta
(Berg. et al.,2002)
Homeostase da Glucose
(Glicólise, Glicogenólise), (Neoglicogénese, Gluconeogénese)
Glicólise
Vias de metabolismo da
glucose-6-fosfato no
fígado:
1: Formação e exportação de
glucose
2: Formação de glicogénio
5: Síntese de ribose-5-P e
NADPH (imp síntese AG e Col)
através da via das pentoses->
nucleótidos
Metabolismo da Glucose
O metabolismo das outras oses acompanha o da glucose, porque:
- os glúcidos de reserva (amido e glicogénio) são constituídos exclusivamente
por glucose;
- o metabolismo da frutose integra-se no da glucose;
- as outras oses provenientes dos glúcidos alimentares (galactose e manose) são
convertíveis em glucose.
Reação exergónica
(-) e praticamente
irreversível
(consumo de ATP)
(+)
(-)
O Mg2+ é frequentemente o cofactor nas reações em que intervêm compostos
fosforilados, formando um complexo com o ATP
Todos os intermediários da oxidação da glucose a ácido pirúvico são
fosforilados
=> Reações 2 e 3. Da glucose – 6-P à frutose –1, 6-difosfato
A glicólise inicia-se com o consumo de 2 ATP e todos os compostos no
metabolismo têm de ser ativados antes de sofrerem degradação
Consumo
de ATP
(-)
(Berg. et al.,2002)
Reação 4. Cisão da frutose–1, 6-difosfato em trioses-fosfato
2 moléculas
2 moléculas
CONCLUSÃO:
Glucose => Ácido pirúvico => saldo 2 ATP (2 gastos e 4 produzidos)
Balanço global da Glicólise
Glicerol-3-fosfato
desidrogenase
solúvel
(citoplasmática)
(adapt. Campos, 1998)
Shuttle Glicerol 3-fosfato
Glicerol 3-fosfato
desidrogenase
citosólica
Di-hidroxiacetona Glicerol
fosfato 3-fosfato
Glicerol 3-fosfato
desidrogenase
Citosol mitocondrial
Matriz
É utilizado pelos mamíferos
Shuttle do malato ao nível dos rins,
fígado e coração
Ácido málico
a-Cetoglutarato Glutamato
Citosol
a-Cetoglutarato Glutamato
Matriz
Aspartato Oxaloacetato Malato
Hexocinase e a piruvato cinase participam na
regulação da velocidade da Glicólise
• Hexocinase – enzima que catalisa a 1ª etapa da glicólise que é inibida pelo
seu produto
• Altas concentrações desta enzima => célula sinaliza não necessitar mais de
glicose=> para armazenamento na forma de glicogénio=> ou para
percursores da biossíntese=> glicose permanecerá no sangue
• A inibição da fosfofrutocinase conduz a uma inibição da hexocinase
• Piruvato-cinase – enzima que catalisa a 3ª etapa da glicólise, que é
irreversível e controla a saída desta via=> piruvato e ATP (L- no fígado e
M –no músculo)
Cancro e Glicólise
• Durante décadas pensou-se que os tumores exibiam velocidades
aumentadas de captação de glicose. Hoje sabe-se que essa capacidade não
está intimamente relacionada com, o desenvolvimento do cancro, apesar de
as células cancerígenas crescerem mais rapidamente do que os vasos
sanguíneos que as nutrem
• Quando os tumores sólidos crescem são incapazes de obter de modo
eficiente o oxigénio=> glicólise produz ácido láctico=> fermentação é a
fonte principal de ATP=>captação da glicose está correlacionada com a
agressividade do tumor e é um mau prognóstico=> capacitação da célula
cancerosa a sobreviver até a vascularização acontecer=> estimulação do
crescimento de novos tumores=> desenvolvimento de medicamentos que
inibam a vascularização dos tumores
(Berg. et al.,2002)
Neoglicogénese (Gliconeogénese), a via
inversa da glicólise
(do piruvato à glucose)
A neoglicogénese é também, denominada de
síntese de glicose a partir de precursores não
glucídicos
Glicólise Neoglicogénese
Hexocinase Glucose-6-
fosfatase*
Fosfofrutocinase Frutose-1,6-
bisfosfatase
+ activação
- inibição
• Depois de transportado
através da membrana o malato
é reoxidado a oxaloacetato no
citosol (através de uma
malatodesidrogenase de
NAD+
(adapt. Campos, 1998)
NEOGLICOGÉNESE OU GLICONEOGÉNESE
(Berg. et al.,2002)
NEOGLICOGÉNESE OU GLICONEOGÉNESE
(Campos, 1998)
2. Da frutose-1,6-difosfato à frutose-6-fosfato
3. Hidrólise da glucose-6-fosfato
(Berg. et al.,2002)
(adapt. Campos, 1998)
Ciclo de Krebs
Condensação /
transferência do
Acetil-coA
Oxidação Transferência de OH
Desidrogenação
ao nível do OH
Hidratação
Oxidação e
cedência
Carboxilações
de e- do
FADH2 Síntese de ureia
ao sistema Biossíntese de
transportador nucleótidos ou
via pulmonar
Síntese de ATP
Descarboxilação
por hidrólise do oxidante
substrato
REAÇÕES DO CICLO DE KREBS
• 1ª reação (irrev)- O ciclo de Krebs inicia-se pela condensação de uma unidade de 4 carbonos
(ac. Oxalacético) com uma de dois carbonos (ACoA), catalisada pela enzima citrato sintase
=> originando ácido cítrico e CoA
• 7ª reação – oxidação de ácido succínico => ácido fumárico (succinato desidrogenase com
coezima FAD que cede 2 eletrões ao sistema transp. eletrões)
(Berg. et al.,2002)
Regulação do ciclo de Krebs
Ao nível das três reacções
Irreversíveis =>1,4 e 5
(Berg. et al.,2002)
Via das Pentose - Fosfato ou via de Dickens -
Hoerecker
Possui 2 fases :
Fase oxidante – a glucose-6-P é
oxidada a ribulose-5-P com
formação de NADPH
Fase não oxidante – transferências
de grupos com 3 átomos de
carbono
(transaldolisação) e com 2
(transcetolisação)
(Berg. et al.,2002)
Metabolismo da glucose pela Via das Pentose-
Fosfato ou via de Dickens -Hoerecker
Série de reações que:
-2 oxidações com
formação de NADPH Isomerização
e de 3 a 5 ATP
Fase não oxidante
(Glucose) n + Pi <=> (Glucose) n-1 + glucose -1-fosfato => glucose 1,6-difosfato => glucose-6-fosfato
Glicogénio Glicogénio
(Campos, 1998)
Degradação do glicogénio - Glucogenólise
(Berg. et al.,2002)
Degradação do glicogénio - Glucogenólise
(Berg. et al.,2002)
Papéis da epinefrina e da insulina
na degradação e síntese do
Glicogénio
Degradação
Síntese
(Berg. et al.,2002)
Glicogenólise
Glucagina Epinefrina
(fígado)
Glucose
R
G
AC Fosfodiesterase
citosol
AMPc AMP
Glucose
Glucocinase
PKA PKA
inactiva activa Glucose-6-P
Glicogénio sintetase
Fosforilase cinase activa Glucose-1-P
inactiva
Fosfatase
(UDP-glucose)
Glicogénio sintetase
Fosfatase
Fosforilase cinase inactiva
activa
Glicogénio
Glicogénio fosforilase b Glicogénio fosforilase a
(inactiva) (activa) Fosfoglucomutase
Fosfatase
Glucose-1-P Glucose-6-P
Glucose-6-fosfatase
(fígado)
Glucose sanguínea
Via não activa
A Regulação é feita por controlo hormonal com intervenção
da adrenalina ou epinefrina (no músculo e no fígado) ou
pelo glucanon (no fígado)
(Campos, 1998)
• Controle do
metabolismo dos
Glícidos
(Glúcidos ou
Hidratos de
carbono)
• Papel do
Glucagon e da
Insulina
Ocorre em 5 passos:
1. Glucose-6-fosfato => Glucose-1-fosfato
2. Glucose-1-fosfato + UTP => UDP- glucose + PPi
3. PPi +H2O => 2 Pi
4. UDP- glucose + (glicogénio)n => (glicogénio)n+1 +UDP
5. UDP +ATP => UTP +ADP
(Campos, 1998)
Fontes de energia para a contração muscular
(Campos, 1998)
Ciclo de Cori
A ausência de glucose-6-fosfatase no músculo impede aí a formação de glucose livre.
- A glucose regressa ao
músculo → glicogénio
Trocador Na+/Ca2+
(mantem baixa
[Ca2+]i em
repouso)
Na+
Ca2+
Glicólise
Metabolismo de outras Oses - Conversão reversível
galactose-glucose
Esta interconversão entre UDP-galactose e a UDP-glucose é importante
tanto na degradação da galactose como para a síntese de glúcidos
complexos
(Campos, 1998)
(Campos, 1998)
Glícidos e sangue
Os monossacáridos glucose, frutose e galactose, produtos finais do
da digestão dos glúcidos da dieta são absorvidos no intestino, passando
para o sangue de onde são retirados em diversos órgãos.
Quantidades muito pequenas de frutose causam níveis baixos de glicose no sangue e podem
causar danos renais e hepáticos. Os distúrbios de intolerância à frutose ocorrem quando os
pais transmitem aos filhos os genes defeituosos que causam esses distúrbios.
• A intolerância à frutose é causada pela falta de uma enzima necessária para decompor a
frutose.
• Os sintomas normalmente incluem níveis baixos de glicose no sangue, sudorese, confusão e
danos renais.
• O diagnóstico é feito por meio do exame de uma amostra de tecido do fígado.
• O tratamento inclui evitar frutose na dieta e, quando necessário, tomar comprimidos de
glicose.
Pentossuria - é uma patologia de origem genética, causada por um erro inato do metabolismo.
É caracterizada pela eliminação de xilulose na urina.
Níveis normais glucose no sangue:
- 70-100 mg/ 100 ml (4,0-5,5 mmol/l)
Excreção pela urina => quando concentração >160-180 mg/ 100ml (9,0- 10,0
mmol/l)
Distúrbios frequentes
Diabetes => níveis insuficientes de insulina => não entrada de glucose nas células
hepáticas => aumento do nível de glucose no sangue => degradação nas células de
ácidos gordos e proteínas => corpos cetónicos => passam sangue => acidosis
(processo de diminuição do pH sanguíneo para menos de 7,35) e coma
• Doença de McArdle
(actividade da fosforilase
muscular está ausente)
(Berg. et al.,2002)
Hepatomegalia
Causas comuns:
O fígado está envolvido em muitas funções corporais e é afetado por uma variedade de enfermidades,
muitas das quais resultam em hepatomegalia.
Considerações gerais:
O canto (borda) inferior do fígado normalmente chega apenas até ao canto inferior das costelas (margem
costal), do lado direito. A borda do fígado normalmente é fina e firme e não pode ser sentida com a ponta dos
dedos sob a borda das costelas, exceto quando se efetua uma respiração profunda. O fígado pode ser
considerado aumentado, e pode-se sentir nessa área.
Os exames para determinar as causas da hepatomegalia podem variar dependendo da causa suspeita, mas
podem incluir:
• Radiografia Abdominal
• Ecografia do fígado (deve ser feita para confirmar a condição, se o seu médico pensa que o fígado parece
aumentado durante um exame físico)
• TC (tomografia computadorizada) abdominal
• Provas de função hepática, incluindo exames de coagulação do sangue
• Outros exames para detetar causas suspeitas.
www.wikipédia.org
Manifestações clínicas na doença hepática
Doença de von Gierke ou Glicogenose tipo I
• A doença de von Gierke ou Glicogenose tipo I é um distúrbio metabólico hereditário autossómico
recessivo que leva à acumulação de glicogénio.
• Há a deficiência da enzima glicose-6-fosfatase, que faz com que o fígado não consiga produzir
mais glicose a partir de suas reservas de glicogénio (glicogenólise), e a partir da gliconeogénese.
Como estas são as duas formas principais de obtenção de glicose pelo fígado nos períodos de jejum
(para ser libertada no sangue), essa doença causa uma grave hipoglicemia.
• Pessoas com este síndrome possuem fígados incapazes de libertar glicose no sangue nos períodos de
jejum resultando em grave hipoglicemia. A acumulação de glicógenio no fígado causa o seu aumento
de volume (hepatomegalia) e os depósitos nos rins (nefromegalia), prejudicando seu funcionamento.
A hipoglicemia pode causar: Convulsões, Irritabilidade, Palidez e cianose, Fraqueza e tremores, Falta
de ar e Desmaios.
• Quantidades anormais de glicogénio acumulam-se em diversos tecidos, causando uma série
de sintomas, como: convulsões, problemas de sangramento, distúrbio do crescimento, xantomas na
pele (placas cerosas amarelas) e aumento da lordose (curvatura da coluna lombar). Além disso,
o fígado e os rins aumentam de tamanho devido à acumulação de glicogénio que não é degradado.
Estes dois órgãos funcionam normalmente durante a infância, mas estão suscetíveis a uma série de
problemas na idade adulta.
• Outros distúrbios metabólicos incluem acidose láctica (aumento de ácido láctico no corpo)
e hiperlipidemia.
www.wikipédia.org
Doença de von Gierke ou Glicogenose tipo I
• O tratamento principal é a dieta a base de maizena ou outros hidratos de carbono. Outras medidas
terapêuticas podem ser necessárias para tratar problemas associados à doença. TERAPIA COM
GLUCAGON; INCRETINAS.
• Diagnóstico laboratorial => O diagnóstico das glicogenoses é de grande importância visto que a
abordagem terapêutica é simples e eficiente.
• As alterações laboratoriais mais frequentes são:
– hipoglicemia após 3 ou 4 horas de jejum;
– aumento de ácido láctico, colesterol, ácidos graxos, triglicéridos, fosfolípidos e ácido úrico;
– aumento discreto de aminotransferases.