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Treinamento Operacional – Unidade Bom Retiro

Tratamento de Caldo e Filtração Lodo

Safra 2017 / 2018

Processos Industriais Corporativo


Segurança , Saúde e Meio Ambiente
Em caso de Emergência:

Ramal de Emergência 1193

 Em caso de emergência mantenha o controle e acione o ramal de emergência;

 Ao relatar uma ocorrência, seja claro e objetivo;

 Caso identifique trauma aparente, não mexa na vítima, aguarde socorro;

 Em caso de incêndio, faça o combate inicial com extintores e caso não tenha êxito acione a brigada
de emergência;

 Se necessário, desligue máquinas e equipamentos e adote isolamento de área;

 Preserve o cenário do acidente;

 Conheça o Plano de Atendimento a Emergência;

Todos os acidentes com danos (pessoais e/ou materiais) devem ser comunicados a chefia imediata.
Instruções Gerais de Segurança:

5 Regras que Salvam Vidas

 Cumpra rigorosamente as recomendações definidas nas permissões de serviço e procedimentos;

 Jamais fique embaixo ou próximo de cargas suspensas;

 Respeite a distância segura de máquinas e equipamentos em operação;

 Em trabalhos acima de 2 metros, utilize o cinto de segurança e lembre-se de acopla-lo em local


adequado;

 Ao utilizar veículo, respeite todas as regras de trânsito;

 Utilize os EPIs compatíveis com a tarefa que irá executar;

 Mantenha os ambientes de trabalho organizados e limpos;

 Não realize operações elétricas sem ter sido capacitado e estar autorizado;

 Obedeça aos avisos e sinalizações;

 Não exponha seu corpo ao risco indevidamente;

Intervenha caso identifique situações inseguras. 2


SE NÃO FOR SEGURO, NÃO FAÇA!
Terminologias
Composição da Cana-de-Açúcar

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Terminologias

Brix – Quantidade de sólidos solúveis totais na amostra.

Pol – Quantidade de sacarose aparente na amostra.

Pureza – Quantidade de sacarose por sólidos solúveis.


𝑃𝑜𝑙
Equação: 𝑃𝑢𝑟𝑒𝑧𝑎 = 𝐵𝑟𝑖𝑥

ART – Açúcar Redutores Totais (sacarose + glicose + frutose).


𝑃𝑜𝑙
Equação: 𝐴𝑅𝑇 = 0,95 + 𝐴𝑅

AR – Açúcares redutores (Glicose + Frutose).

ATR- Açúcares Totais Recuperáveis

RIT-STAB/ART – Eficiência Industrial Total segundo a STAB por ART.


𝐴çú𝑐𝑎𝑟 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑜+1,63×Á𝑙𝑐𝑜𝑜𝑙 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑜
Equação: RIT-STAB/ATR= 𝐴𝑅𝑇
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Fabricação de Açúcar e Etanol
Fluxograma Geral do Processo
Tratamento de Caldo

Princípios gerais:

 Remoção do máximo de impurezas solúveis e


insolúveis em suspenção.

 Clarificação do caldo através da coagulação, floculação


e decantação para redução da cor do açúcar

 Evitar perda por inversão e degradação

 Controle de contaminação
Adição de
ácido Sulfitação Calagem Aquecimento Decantação
fosfórico
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Tratamento de Caldo

Adição de ácido fosfórico

O P2O5 é um agente clarificante que facilita a formação de flóculo.


Ele está presente na cana em quantidade insuficiente e é
complementado no caldo até a concentração necessária.

Concentração necessária Exemplo: Produção de açúcar tipo 3


de P2O5 no caldo:
Vazão de caldo: (ton/h) 500 m³/h
P2O5 na cana (ppm) 100 ppm
Açúcar Tipo 2
350 ppm Conc. De P2O5 no ác. Fosfórico
cor < 150 56%

Açúcar Tipo 3
Quanto P2O5 deve ser adicionado?
250 a 300 𝑽𝒄𝒂𝒍𝒅𝒐 × (𝑪𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 − 𝑪𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 )
150 < cor < 200 𝑽𝒂𝒛ã𝒐 𝒅𝒆 Á𝒄𝒊𝒅𝒐 =
ppm 𝑪á𝒄𝒊𝒅𝒐 − 𝑪𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍

𝟓𝟎𝟎 × (𝟑𝟎𝟎 − 𝟏𝟎𝟎)


Açúcar VHP 200 a 250 = = 0,17867 m³/h
𝟓𝟔𝟎. 𝟎𝟎𝟎 − 𝟑𝟎𝟎
ppm 178,67 L/h 7
Tratamento de Caldo
Sulfitação
Objetivo:

Eliminação de material corante do caldo para produzir açúcar cristal


branco e, havendo necessidade, para açúcar VHP.

Agente redutor de viscosidade de caldos, xarope, massas e méis.

Sempre que tiver cana deteriorada, é conveniente iniciar ou aumentar a


sulfitação, devido s viscosidade do meio.

Aumenta a produção de açúcar devido a menor lavagem na centrifuga e


possibilidade de recirculação de méis.

“SO2 é eficaz para inibir as reações que causam cor, que ocorrem
durante o armazenamento do açúcar e nas fases do
processamento”.
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Tratamento de Caldo
Sulfitação

Saída água
Entrada
água

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Tratamento de Caldo
Sulfitação
Parâmetros de monitoramento:
 Dosagem de enxofre - 2 à 5 kg S/Ton Açúcar

 Temperatura do caldo de entrada - 60 à 75ºC

 Temperatura do SO2 após resfriamento - 180 à 230 ºC

 Temperatura do SO2 na câmara de sublimação - 350 à 400ºC

 pH do caldo sulfitado - 3,5 à 4,5

 Concentração de Sulfito – 100 a 800 ppm (*depende da qualidade de açúcar


produzido)

 Velocidade do forno –1 a 4 rpm;

 Precaução. - Na presença de água, o enxofre queima formando o anidrido


sulfúrico SO3, no lugar do anidrido sulfuroso SO2. Reagindo com água, o SO3
transforma-se imediatamente em ácido sulfúrico que é altamente corrosivo.
Deve-se ter o maior cuidado, para que a água não entre no forno de enxofre.
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Tratamento de Caldo

Calagem
Objetivos

Controle do pH para evitar inversão de sacarose;


Neutralização de ácidos orgânicos.

Precipitação dos coloides presentes no caldo;

Formação de Ca3(PO4)2 e de CaSO3;


Em caldo com adição de ácido fosfórico e sulfito.

Floculação e arraste de partículas em suspensão.

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Tratamento de Caldo
Calagem
Controle do pH
CAR CRISTAL BRANCO AÇUCAR CRISTAL VHP
IDEAIS LIMITES CRÍTICOS LIMITES IDEAIS LIMITES CRÍTICOS

7,4 <6,8 e >7,5 7,0 - 7,4 <6,8 e >7,5

pH alto pH baixo

 Estabilidade
no controle

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Tratamento de Caldo
Calagem
Tipos de Cal

Calcário calcítico:
CaCO3 + calor  CaO + CO2

Calcário Dolomítico:
CaCO3.MgCO3 + calor  CaO.MgO + CO2

Vantagens: Desvantagens:

Menor incrustação, menos Maior custo na unidade


Ca na Fermentação. Necessidade de maior tempo de hidratação
Qualidade do caldo são próximas

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Tratamento de Caldo
Calagem
Parâmetros de monitoramento de processo:

Preparo Leite de Cal


 Tempo de descanso do Hidróxido de sódio – > 24 horas
 Temperatura da água de diluição – 70 à 85ºC
 Temperatura do sistema de hidratação – 80 à 95ºC
 Concentração do leite de cal no preparo - 15 à 25 ºBaumé
 Concentração do leite de cal na dosagem - 6 à 10 ºBaumé

Calagem
 Tempo de reação – 10 à 20 minutos.
 pH do caldo dosado – 7,0 à 7,4
 Limpeza e calibração do eletrodo 1 vez por turno
 Estabilidade da concentração do leite de cal

Importante : Não ultrapassar tempo descanso > 55 hs , acelera a perda cálcio.


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Tratamento de Caldo
Calagem
Preparo de leite de cal

Ref: Peter Rein


Tratamento de Caldo
Calagem
Sistema de dosagem de leite de cal
Tratamento de Caldo
Calagem
Efeito purificação na clarificação:

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Tratamento de Caldo
Aquecimento

Objetivos:

 Destruir bactéria: > 65ºC

 Degradar amido: ~ 75ºC

 Destruir proteínas: 65 – 100 ºC

 Reações químicas :75 – 95 ºC (cálcio + fosfato + sulfito)

 Remover ar do caldo: > 105 ºC

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Tratamento de Caldo
Aquecimento

Tipos de aquecedores:

Casco/Tubo Horizontais ou verticais Placas

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Tratamento de Caldo
Aquecimento
Quais principais cuidados operacionais ?
 Sempre conferir se o equipamento está resfriado e vazio antes

de abrir as tampas.

 Garantir extração eficiente de gases incondensáveis;

 Certificar eficiência da limpeza dos feixe tubulares , antes de

reiniciar o equipamento;

 Fazer teste hidrostático de calandria após limpeza;

 Checar Δ temperatura do caldo entre entrada e saída;

 Checar contaminação de condensado por equipamento;


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Tratamento de Caldo
Flasheamento
LIBERAÇÃO DE
GASES
INCONDENSÁVEIS

Objetivo:

 Remover bolhas de
ar presentes no caldo
(facilitar decantação). ENTRADA
DO CALDO

SAÍDA DO
CALDO
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Tratamento de Caldo
Decantação – Preparo de Polímero
Considerações Operacionais

 Preferência no uso de água tratada, se possível, em torno de 50°C.

 Baixa dureza da água - até 300 ppm de Mg++ e Ca++;

 pH entre 7 e 8 - tanques revestidos com epóxi e, não revestidos, pH de 9,5.

 A presença de sais de Al+++ e Fe+++ é indesejável na água de preparo.

 O tempo para abertura total da cadeia do polímero é de 4 a 5 horas;

 Evitar manter o polímero preparado no tanque por mais de 8 horas;

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Tratamento de Caldo
Decantação – Preparo de Polímero
Considerações Operacionais:
Perfil Quantidade Correta:

 Agitação (~30 rpm) utilizando


misturador tipo ejetor a vácuo -
evita “grumos” durante o preparo;

Perfil Quantidade Excessiva:


 Recomendações de preparo e
dosagem:

Recomendações Preparo Dosagem


Copersucar 0,10% 0,01 a 0,05 %
SRI Australia 0,10% 0,015 a 0,020 %
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Tratamento de Caldo
Decantação

CONVENCIONAL RÁPIDO

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CONVENCIONAL

Entrada Liberação
de Caldo Coroa Caixa de
de Gases transbordo de
Caldo

Peneira de Caldo
Clarificado
Caixa
de
Lodo
Caixa de
Caldo
Portas Serpentina Clarificado
de Visita coleta de
caldo

Raspas
Caixa de
liquidação

Bomba
de Lodo
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RÁPIDO
Entrada Liberação
de Caldo Calhas Coletoras de
de Gases Caldo Clarificado Saída de Caldo
Clarificado
Caixa
de
Lodo Peneira de
Caldo
Clarificado
Caixa de
Caldo
Clarificado

Raspas
Caixa de
liquidaçã
o

Bomba
de
Lodo
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Tratamento de Caldo
Decantação

Parâmetros de monitoramento de processo:

 pH Caldo Clarificado Açúcar (decantador multi-bandeja) - 6,4 à 6,8

 pH Caldo Clarificado Açúcar (decantador rápido) - 6,6 à 7,0

 Cor do caldo clarificado (para açúcar branco) - menor que 5.000 ICUMSA

 Concentração de lodo – 45 à 60%

 Nível de lodo dentro dos decantadores (provas de lodo) – no máximo 1ª


prova suja

 Temperatura do caldo na saída do decantador – 95 a 99ºC

 Rotação das raspas – 8 a 10RPH


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Tratamento de Caldo
Decantação
Considerações operacionais
 Raspas com ângulo entre 30 e 45° para rápida condução do lodo
ao fundo e redução do torque exigido;
 Serpentinas niveladas e com saídas equidistantes ;
 Velocidade do caldo na entrada do decantador Inferior à 0,4 m/s
• Se elevada gera turbulência e danifica os flocos;
• Balão de flash bem posicionado com a instalação de câmara
amortecedora minimizam o problema.

Tempo de retenção recomendado:


Convencional: 2 a 3 h
Rápido: 50 min (conforme o projeto)
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Tratamento de Caldo
Decantação

PORCENTAGEM DE SACAROSE INVERTIDA POR HORA

Temperatura pH
ºC 6,0 6,2 6,4 6,6 6,8 7,0
90 0,089 0,056 0,035 0,022 0,014 0,0089
95 0,14 0,088 0,055 0,035 0,022 0,014
100 0,21 0,13 0,084 0,053 0,034 0,021
105 0,35 0,22 0,14 0,088 0,056 0,035

• De acordo com a tabela de Stadler a redução de 1,0 ponto no pH aumenta a inversão 10


vezes.
• Com pH 6,0, passando a temperatura do caldo de 100 ºC para 110ºC
• (10ºC), a taxa de inversão aumenta em 157 %, e se o pH 7,0 a 100ºC abaixar para 6,0 com
elevação da temperatura para 110ºC a taxa de inversão aumenta em 2471 %.

Redução de 1 ponto de pH = Inversão 10 X maior


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SERPENTINA

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Exemplos de posicionamento de raspas

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33
Tratamento de Caldo
Decantação
Considerações operacionais

 O nível de lodo;

 Vazão uniforme de caldo;

 Remoção de gases incondensáveis;

 Quantidade de fosfato no caldo;

 Dosagem de polímero;

 Qualidade da cana.

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Tratamento de Caldo
Decantação
Tratamento de Caldo
Filtração

A filtração dá-se na própria camada de torta, as telas são


somente os SUPORTES para a formação das camadas!

Filtro Rotativo Filtro Prensa


Filtro Rotativo
TAMBOR
MULTI
JATO MANGOTE

CAIXA
DE
VACUO
ALTO

MEXEDOR
CAIXA DE LODO
DE LODO
VACUO
BAIXO GAMELÃO

DRENAGEM

AGUA
CAIXA DE CALDO
FILTRADO
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Filtro Rotativo ÁREA ALTO
VÁCUO
TAMBOR
ROTATIVO

BICOS DE
EMBEBIÇÃO

RASPA
LADRÃO

TORTA
DE
FILTRO

MOEGA TORTA
LODO DE FILTRO

MEXEDOR DE
LODO
ÁREA BAIXO
VÁCUO 38
Filtração (Rotativo) Tratamento de Caldo
Filtração
Condições operacionais do filtro rotativo:

 Temperatura do lodo:  80ºC


 pH do lodo: 8,0 a 8,5 (não entope as telas)
 Taxa de embebição: > 200 % torta
 Temperatura da água de embebição: > 80°C
 Espessura da torta: 7 a 10 mm
 Rotação do filtro: 10 a 20 RPH (20 RPH = 1 volta a cada 3 min)
 Umidade da torta: < 75 %
 Bagacilho: > 17 % torta ( 6 a 8 kg/TC)
 Pressão da água nos bicos: 1,5 a 3,0 kgf/cm²
 Pressão de vácuo alto: Mínimo 18” Hg (depende da altura)
 Pressão de vácuo baixo: Máximo 12” Hg
 Retenção acima de 85 % 39
Tratamento de Caldo
Filtração
Filtração (Rotativo)
Condições operacionais (embebição de filtro):

 Leques bem distribuídos, sem impacto sobre a camada de torta. Pouca


ou nenhuma sobreposição dos jatos de água

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Tratamento de Caldo
Filtração (Rotativo)
Filtração
Condições operacionais (embebição de filtro):

 Corte da camada de lodo por “jato” de água dos bicos obstruídos ou mal
posicionados.
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Tratamento de Caldo
Filtração
Filtração (Rotativo)
Condições operacionais (dosagem de bagacilho):

Avaliar sistema de dosagem de bagacilho:


• Evitar passagem de bagacilhos longos;
• Excesso de bagacilhos na torta; 42
Tratamento de Caldo
Filtração
Filtração (Rotativo)
Condições operacionais (entupimento das telas):
 Instalação correta: Aberturas de menor
tamanho no lado externo do tambor.

Razões para entupimento:


 Lodo muito diluído ou “fino”;
 Mistura deficiente entre o lodo e o Bagacilho;
 Quantidade de Bagacilho insuficiente;
 Baixa espessura da torta;
 Excesso de ceras;
 Quantidade de água insuficiente;
 Uso ineficiente dos raspadores;
 Baixa temperatura do lodo
O entupimento pode ser observado pela
existência de áreas do filtro não cobertas:
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Tratamento de Caldo
Filtração
Filtração (Rotativo)
Condições operacionais (vazamentos):

 Devemos sempre verificar se existem vazamentos.


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Tratamento de Caldo
Filtração
Filtração (Rotativo)
Condições operacionais (raspas):

 As Raspas de Borracha devem estar bem posicionadas, sem estarem


“mordidas” e preferencialmente chanfradas e de borracha com lonas (3 lonas
ou mais);
 Existem molas e outros dispositivos para tencionar as raspas. 45
Tratamento de Caldo
Filtração
Filtração (Prensa)
Saída de Caldo
Bicos de Filtrado
Embebição (Caixa de vácuo)
Coxo de Ajuste do
Lodo Tela
Tencionamento da Secundária
Alimentador Tela Secundária
Rolo
Nivelador

Tela
Água de Primária
Pistão Pneumático
Ajuste do Limpeza da Tela
Caixa para Ajuste da
Tencionamento da Raspa
Redutora Tela
Tela Primária
Saída de Caldo
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Filtrado
Tratamento de Caldo
Filtração – Filtro Prensa

Etapas da filtração:
1. Desaguadora, através de embebição;
2. Sucção do lodo;
3. Prensagem através dos rolos compressores. 47
Tratamento de Caldo
Filtração
Filtração (Prensa)

Condições operacionais do filtro prensa:

 Temperatura do lodo:  80ºC


 pH do lodo: 8,0 a 8,5
 Taxa de embebição: > 200 % torta
 Temperatura da água de embebição: > 80°C
 Espessura da torta: 7 a 10 mm
 Umidade da torta: < 75 %
 Polímero: entre 4 a 6 ppm (vazão de lodo)
 Pressão da água nos bicos embebição:  1,5 kgf/cm²
 Pressão da água nos bicos de lavagem de tela:  10 kgf/cm²
 Temperatura água de lavagem de tela: > 60°C
 Pressão de vácuo:  3 a 5 inHg
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Tratamento de Caldo
Filtração
Filtração (Prensa)
Cuidados operacionais:

 Bicos Limpos;
 Flautas” paralelas e bem
alinhadas;
 Vedação da borda lateral com a
tela em perfeitas condições;
 Rolo Nivelador de lodo livre e, se
tiver motor, funcionando.

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Tratamento de Caldo
Filtração
Filtração (Prensa)
Cuidados operacionais:

 Limpeza DEFICIENTE de tela causa REDUÇÃO DE ÁREA FILTRANTE


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Tratamento de Caldo
Filtração
Filtração (Prensa)
Cuidados operacionais:

 Bicos limpeza com PRESSÃO e


DESENTUPIDOS;
 Entrada de Polímero bem conduzida
nos MESCLADORES;
 Entrada de Lodo, de forma a ter BOA
DISTRIBUIÇÃO;
 Cuidar para que os bicos de limpeza
e embebição não joguem água para
fora;

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Tratamento de Caldo
Filtração
Filtração (Prensa)
Cuidados operacionais:

 Ajustar semanalmente as calhas de


vácuo em relação às telas e verificar
encaixes.

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Tratamento de Caldo
Filtração
Filtração (Prensa)
Cuidados operacionais:

 Distribuição adequada de lodo utilizando toda a área de filtração.


53
Dúvidas ?
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OBRIGADO!
Airton Ignácio da Silva
E-mail: airton.silva@raizen.com
Telefone: (19)9 9822-5457

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