Você está na página 1de 30

Correntes

com Fricção

Dinâmica de
Ekman
Analise de escalas p/ : ν= 10⁻¹

Quando comparamos os
termos com a escala do termo
de Coriolis, temos:
Analise de escalas p/ : ν = 10²

Quando comparamos os
termos com a escala do termo
de Coriolis, temos:
Relação entre Vento e Dinâmica de Ekman:
Lei da Viscosidade de Newton
Termo Geostrófico
Termo Geostrófico (Gradiente de Pressão) +
(Gradiente de Pressão) + Termo de Atrito (Tensão do Vento) +
Termo de Coriolis Termo de Coriolis
Ft (superficial)

V0

Fridtjof Nansen Vento


Fa (fundo) Fc
Equação do Movimento:

Equação da Continuidade:
Vagn Walfrid Ekman
Considerações iniciais:
Oceano Homogêneo

- Essa aproximação nos diz que o GRADIENTE de densidade = 0. De modo


que, consideramos um valor médio de densidade ρ0, sem variações
horizontais ou verticais.
Considerações iniciais:
Movimento distante das bordas laterais

R0 <<< 1
EH <<< 1
- As bordas HORIZONTAIS são muito distantes entre si. O que nos retorna
que os GRADIENTES HORIZONTAIS de velocidade são tão pequenos que
podem ser desconsiderados.
Considerações iniciais:
Componentes Geostróficas e de Atrito do Vento

- As velocidades TOTAIS dos oceanos, podem ser decompostas em


componentes GEOSTRÓFICAS (ug e vg) e de ATRITO DO VENTO (ue e ve).
Retrabalhando:
Retrabalhando:

Lembrando que: Temos:


Equações de Ekman:

Para eixo x:

Para eixo y:
Simplificações:

1 – Ausência de bordas: limites horizontais infinitos


2 – Profundidade infinita (para evitar a fricção de fundo)
3 – Coeficiente cinemático turbulento (νz) constante
4 – Vento constante e atuando por longo período de tempo
5 – Oceano com distribuição de densidade homogênea e sem
variação da superfície livre do mar: NÃO há fluxo geostrófico
Resolução de Ekman:
Espiral de Ekman:
Características gerais:
1 – Na superfície (z = 0) V0 esta a 45º a
direita (esquerda) da direção do vento
no Hemisfério Norte (Hemisfério Sul);

2 – Abaixo da superfície, a velocidade


total da corrente é diminui com o
aumento da profundidade

3 – Os vetores velocidade giram, com o


aumento da profundidade, no sentido
horário no hemisfério norte e anti-
horário no Hemisfério Sul.

4 – Quando z = - DE, a direção do fluxo


se torna exatamente oposta a direção
do fluxo na superfície. Esse fator é o
que marca a base da camada de Ekman
Exemplo:
Localização: Hemisfério Sul (45ºS)
Aplicando a eq. de Ekman Velocidade do Vento = 10 m/s
Direção: Meridional S  N
Resolução de Ekman:
Onde: 𝝉𝒙 e 𝝉𝒚 são as componentes zonal e meridional,
respectivamente, da tensão de cisalhamento do
vento sobre a superfície dos oceanos (𝑁/𝑚2 ),
ρar é a densidade do ar (1,22 Kg/m3 ) e Cd é o
coeficiente de arrasto (1.4x10−3 )
W é a magnitude da velocidade do vento (m/s),
enquanto u e v são suas componentes zonal e
meridional, respectivamente

DE é a profundidade (metros) máxima a


qual podemos encontrar influência da
fricção gerada pelo vento
(profundidade teórica da camada de
Ekman)
Exemplo:
Espiral de Ekman: Localização: Hemisfério Sul (45ºS)
Velocidade do Vento = 10 m/s
1 – Na superfície (z = 0) V0 esta a 45º a Direção: Meridional S  N
direita (esquerda) da direção do vento
no Hemisfério Norte (Hemisfério Sul);
Exemplo:
Espiral de Ekman: Localização: Hemisfério Sul (45ºS)
Velocidade do Vento = 10 m/s
Direção: Meridional S  N
2 – Abaixo da superfície, a
velocidade total da corrente diminui
com o aumento da profundidade
3 – Os vetores velocidade giram, com o
aumento da profundidade, no sentido
horário no hemisfério norte e anti-
horário no Hemisfério Sul
Exemplo:
Espiral de Ekman: Localização: Hemisfério Sul (45ºS)
Velocidade do Vento = 10 m/s
Direção: Meridional S  N
4 – Quando z = - DE, a direção do fluxo se
torna exatamente oposta a direção do
fluxo na superfície e 23x menor. Esse fator
é o que marca a base da camada de
Ekman

𝜋
𝑐𝑜𝑠 − 𝜋 exp(−𝜋)
4
Transporte de Ekman:
Lei da Viscosidade de Newton
Transporte de Ekman:
Retrabalhando a equação de Newton Lembre-se que:
Transporte de Ekman:
Retrabalhando a equação de Newton Lembre-se que:
Transporte de Ekman:
Substituindo nas equações de Ekman
0 0
1 𝜕𝜏𝑥
𝑣𝐸 = −
−𝐷𝑒 −𝐷𝑒 𝜌0 𝑓 𝜕𝑧

0 0
1 𝜕𝜏𝑦
𝑢𝐸 =
−𝐷𝑒 −𝐷𝑒 𝜌0 𝑓 𝜕𝑧
Transporte de Ekman:
Concluindo HN HS

Você também pode gostar