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CURSO DE MATEMÁTICA BÁSICA

Amigo Leitor, multiplicação

Este material foi organizado para você que pretende revisar os conteúdos do ensino fundamental.
Durante muito tempo dediquei-me ao ensino da Matemática e estou feliz por apresentar a você um pouco
dessa experiência. Não se esqueça: a matemática não é uma ciência para espectadores; sua participação é
fundamental. Uma das mais notáveis capacidades dos seres humanos é a de formular e resolver
problemas; tanto nas atividades mais corriqueiras quanto nas complexas práticas da pesquisa científica.
Portanto, enfrente os problemas com determinação e coragem.
Caso tenha alguma sugestão para a melhoria deste texto ou deseje resolver algum problema especial,
entre em contato.

Prof: José Maria Rodrigues - Jotamaria


e-mail: jmariar@prof.educacao.sp.gov.br

SUMÁRIO

1. Números
2. O Conjunto dos números naturais (ℕ)
3. Operações com números naturais
4. Divisibilidade
5. Critérios de divisibilidade
6. Números primos e compostos
7. Decomposição em fatores primos
8. Máximo divisor comum
9. Mínimo múltiplo comum
10. Números inteiros
11. Operações com números inteiros
12. Frações
13. Frações próprias, impróprias e equivalentes
14. Comparação de frações
15. Operações com frações
16. Transformação de um número decimal em fração
17. Números racionais e irracionais
18. Números reais
19. Equações do primeiro grau
20. Resolução de uma equação de primeiro grau
21. Equações do primeiro grau: problemas
22. Porcentagem
23. Sistemas de equações
24. Resolução de sistemas
25. Grandezas diretamente proporcionais
26. Grandezas inversamente proporcionais
27. Problemas de divisões proporcionais
28. Regra de três simples
29. Regra de três composta
30. Juros simples
31. Potenciação
32. Radiciação
33. Fatoração
34. Equações do segundo grau
35. Equações incompletas do segundo grau
36. Equações do segundo grau: problemas.
37. Problemas propostos
38. Problemas propostos resolvidos

1. Números

Os seres humanos pré-históricos não possuíam o conceito de número. Quando deixaram a vida nômade de
caçadores e coletores para se fixarem em um espaço físico, uma das possíveis formas usadas pelos
pastores para saber se haviam perdido algum animal no pasto era associar cada animal a uma pedrinha.
Eles colocavam uma pedra em um saco para cada animal que saía do cercado e, ao retornar com eles,
retiravam uma pedra de dentro do saco para cada animal que entrava no cercado, estabelecendo uma
relação que hoje chamamos de biunívoca, ou seja, associava-se uma pedra a um animal e vice-versa.

2. O Conjunto dos números Naturais (ℕ)

É habitual contar objetos, dinheiro, pessoas e muitas outras coisas. O conjunto dos números naturais
nasceu da necessidade de contagem.
O conjunto dos números naturais é representado deste modo:

ℕ* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...}

Vamos definir agora o conjunto ℕ = ℕ* ∪ {0}, denominado conjunto dos naturais estendido.

3. Operações com números naturais

Com os números naturais, é possível realizar as operações de adição, , divisão e subtração, sendo que as
duas últimas operações efetuadas com algumas restrições. Também se pode realizar operações
combinadas.

Soma ou Adição
Somar equivale a reunir, juntar, acumular ou acrescentar. Aos termos da adição chamamos parcelas.
O resultado é a soma ou total.

Propriedades da Adição
Comutativa: a ordem das parcelas não altera a adição.
2 + 17 = 17 + 2
Associativa: a ordem em que se agrupam as parcelas não altera a adição.
(3 + 15) + 21 = 3 + (15 + 21)
Elemento neutro: é o zero. Qualquer número somado a zero é igual ao mesmo número.
56 + 0 = 56

Resto ou subtração

Subtrair é reduzir, diminuir. Os termos da subtração chamam-se minuendo, subtraendo e resto ou diferença.
Minuendo – Subtraendo = Diferença

Se o minuendo for menor que o subtraendo, a subtração não terá solução no conjunto dos números
naturais.
4–9=?
Em algumas expressões, aparecem de forma combinada a adição e a subtração. Ambas as operações têm
a mesma prioridade e são efetuadas na ordem em que aparecem; da esquerda para a direita. Se
aparecerem entre parênteses, devem-se efetuá-las em primeiro lugar.
Exemplo:
Efetuar as seguintes operações:
a) 29 + 12 – 38 + 5 = 41 – 38 + 5 = 3 + 5 = 8
b) 55 + 4 + (27 – 19) = 55 + 4 + 8 = 67
c) 37 + (52 – 18) – (67 – 29) = 37 + 34 – 38 = 71 – 38 = 33
d) 45 – 12 + (23 – 39 + 21) = 45 – 12 + ( 44 – 39) = 45 – 12 + 5 = 33 + 5 = 38

Multiplicação ou produto

A multiplicação é a expressão abreviada da adição de vários termos iguais.


3 + 3 + 3 + 3 = 4∙3 = 12
Os termos da multiplicação são denominados fatores. O resultado final é chamado de produto.

Propriedades da multiplicação

Comutativa: a ordem dos fatores não altera o produto.


5∙7 = 7∙5
Associativa: a ordem de agrupamento dos fatores não altera o produto.
(4∙7)∙5 = 4∙(7∙5)
Elemento neutro: é o um.
13∙1 = 13
Distributiva: o produto de um número por uma soma ou uma diferença é igual à soma ou diferença dos
produtos do número pelos termos.
4∙(8 – 3) = 4∙8 – 4∙3

Divisão

A divisão entre dois números, os quais se denominam dividendo e divisor , consiste em dividir uma
quantidade em partes iguais. Quando o resto é zero, a divisão é exata. Então se tem:

Dividendo Divisor
Resto Quociente

A divisão pode ter um resto diferente de zero. Por exemplo, ao repartir 43 balas entre 14 crianças, obtém-se
uma divisão com resto diferente de zero. Quando o resto é diferente de zero, a divisão é não-exata.

43 14
1 3

O resto tem que ser um número menor que o divisor. Tem-se que:
Dividendo = Divisor x Quociente + Resto

D = d∙q + r

Esse cálculo se chama prova da divisão.

Operações combinadas

Ordem ou hierarquia das operações

Nas operações combinadas, deve-se obedecer à seguinte ordem:

1. Resolvem-se as operações de dentro dos parênteses.


2. Resolvem-se as multiplicações e divisões na ordem em que surgirem, da esquerda para a direita.
3. Resolvem-se as adições e subtrações na ordem em que aparecem, da esquerda para a direita.

Exemplos:
a) 216÷24 + 67∙3 = 9 + 201 = 210
b) 5∙3 + 5∙10 – 5∙4 – 5∙6 = 15 + 50 – 20 – 30 = 65 – 20 – 30 = 45 – 30 = 15
c) 76∙12 – 364÷26 + 100 = 912 – 14 + 100 = 898 + 100 = 998
d) 500÷(12 – 7) + 21÷7 – 4∙13 = 500÷5 + 3 – 52 = 100 + 3 – 52 = 103 – 52 = 51
e) 1200÷(2 + 6) + 4∙24 – 18 = 1200÷8 + 96 – 18 = 150 + 96 –18 = 246 – 18 = 228
f) (12 + 8 + 16)∙2 + (45 + 8 + 39 + 6)÷2 = 36∙2 + 98÷2 = 72 + 49 =121

4. Divisibilidade

Quando a divisão entre dois números é exata, diz-se que existe uma relação de divisibilidade entre esses
números.

Múltiplos de um número

Os múltiplos de um número são obtidos multiplicando esse número pelos sucessivos números naturais.

Múltiplos de a:

M(a) = { a∙0, a∙1, a∙2, a∙3, a∙4,...} = { 0, a, 2a, 3a, 4a, ... }

Os números naturais múltiplos de 2 são chamados de números pares {0,2,4,6,8,...} e aqueles não-múltiplos
de 2 são chamados de números ímpares {1,3,5,7,....}.

Propriedades dos múltiplos

1. Qualquer número natural é múltiplo de si mesmo.


2. Qualquer número é múltiplo de 1.
3. A soma de dois múltiplos de um número é também um múltiplo desse número.
4. O produto de dois múltiplos de um número é um múltiplo desse número.

Divisores de um número

Os divisores de um número são aqueles que cabem nesse número uma quantidade exata de vezes.

Exemplos:
Provar que 2, 4 e 8 são divisores de 48.

48 ÷ 2 = 24 logo, 2 cabe em 48 exatamente 24 vezes.


48 ÷ 4 = 12 logo, 4 cabe em 48 exatamente 12 vezes.
48 ÷ 8 = 6 logo, 8 cabe em 48 exatamente 6 vezes.

Propriedades dos divisores

1. Todo número é divisor de si mesmo.


2. O número 1 é divisor de qualquer número.
3. Um número natural que é divisor de dois números também é divisor da soma destes.
4. Um número natural que é divisor de outros dois também é divisor do seu produto.

5. Critérios de divisibilidade

Lembrete: Muitos alunos acreditam que hoje, com os recursos tecnológicos disponíveis, não haveria a
necessidade de decorar a tabuada. Trata-se de grave equívoco, decorar a tabuada é preciso. Agora uma
informação sobre formação de palavras, decorar a tabuada é guardar a tabuada no seu coração (cor).
Para facilitar o cálculo mental, além da tabuada devemos aprender os critérios de divisibilidade.
Principalmente os critérios relativos aos números primos, a saber: 2,3,5,7,11,e 13.

Os critérios de divisibilidade permitem:

1. Reconhecer, sem realizar a divisão, se um número é divisível por outro.


2. Decompor um número como produto de seus fatores primos.

Em outras palavras: um critério de divisibilidade é uma regra que permite decidir se uma divisão é exata ou
não, sem que seja preciso efetuar a divisão.

Principais critérios de divisibilidade

Os principais critérios que permitem saber se um número é divisível por 2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12 e 13, sem a
necessidade de realizar as divisões, são os seguintes:

Um número é divisível por 2 quando o número for par.

Um número é divisível por 3 quando a soma de seus algarismos for um múltiplo de 3.

Um número é divisível por 4 quando os dois últimos algarismos formarem um número divisível por 4.

Um número é divisível por 5 quando seu último algarismo, isto é, o algarismo das unidades for zero ou 5.

Um número é divisível por 6 quando for divisível por 2 e 3 simultaneamente.

Um número é divisível por 7 quando a diferença entre as suas dezenas e o dobro do valor do seu algarismo
das unidades é divisível por 7. Assim, em 819 temos 81 dezenas e 9 unidades. Como 81– (9∙2) = 81–18=63
é divisível por 7, então o número 819 também é divisível por 7.

Um número é divisível por 8 se os três últimos algarismos formarem um número divisível por 8.

Um número é divisível por 9 quando a soma de seus algarismos for um múltiplo de 9.

Um número é divisível por 11 quando a diferença entre a soma de seus algarismos de posição par e a soma
de seus algarismos de posição ímpar for zero ou um múltiplo de 11.
Um número é divisível por 12 se for divisível por 3 e 4 simultaneamente.
Um número é divisível por 13 quando a soma das suas dezenas com o quádruplo do valor do seu algarismo
das unidades é divisível por 13. O número 351 é divisível por 13 pois 35 + (1∙4) = 35 + 4 = 39 que é divisível
por 13.

Lembrete: Se a é múltiplo de b, então a é divisível por b.

Exemplos:

1. Aplicar os critérios de divisibilidade ao número 1254:


a) É divisível por 2 porque é par;
b) É divisível por 3 porque a soma de seus algarismos (1 + 2 + 5 + 4 = 12) é múltiplo de 3;
c) Não é divisível por 4 porque 54 não é múltiplo de 4;
d) Não é divisível por 5 porque o último algarismo não é zero nem 5;
e) É divisível por 6 porque é divisível por 2 e 3 simultaneamente;
f) Não é divisível por 8 porque 254 não é múltiplo de 8;
g) Não é divisível por 9 porque a soma dos algarismos, 1+2+5+4 =12, não é um número múltiplo de 9;
h) Não é divisível por 10 porque seu último algarismo não é zero;
i) É divisível por 11 porque:
A soma dos algarismos de posição par: 1 + 5 = 6
A soma dos algarismos de posição ímpar: 2 + 4 = 6
Diferença = 6 – 6 =0
l) Não é divisível por 12 porque não é múltiplo de 4.

2. O número 4906 é múltiplo de 11 ?

a) Somar os algarismos que ocupam a posição par no número:


4 + 0 =4
b) Somar os algarismos que ocupam a posição ímpar:
9 + 6 =15
c) Calcular a diferença entre os resultados:
Diferença = 15 – 4 = 11
Nesse caso, 11, o resultado, é múltiplo de 11; logo, 4906 também é.

3. Qual deve ser o valor de (a) para que o número 3a2 seja múltiplo de 3 ?

a) Estudar a soma dos algarismos desse número:


3+a+2=5+a
Logo, os valores do algarismo (a) serão aqueles que farão com que essa soma seja múltiplo de 3.
b) Experimentar valores para (a) de modo que se cumpra essa propriedade.
Os valores possíveis para (a): 1, 4 ou 7

Nos sistemas de numeração posicional, cada dígito da sequência que representa o número pode ser
interpretado como o coeficiente de uma potência de base, onde o valor do expoente depende da posição do
dígito na sequência. Entre tais sistemas, um dos mais importantes é o decimal, ou de base 10, que utiliza os
algarismos 0,1,2,3,4,5,6,7,8, e 9 na notação dos números. Por exemplo, o número 2532 pode ser
representado pela soma:
2532 = 2∙103 2 1 0
+ 5∙10 + 3∙10 + 2∙10

Generalizando para um número qualquer N = ABCD temos:


N = ABCD = A∙103 2 1 0
+ B∙10 + C∙10 + D∙10

Justificativa para os critérios de divisibilidade por 3 e 9.

Considere um número N = ABCD qualquer:


3 2 1
N = ABCD = A∙10 + B∙10 + C∙10 + D
N = ABCD = A∙1000 + B∙100 + C∙10 + D = 1000∙A + 100∙B + 10∙C + D
N = 999∙A + 99∙B + 9∙C + [A + B + C + D]
N = 9∙(111∙A + 11∙B + C) + [A + B + C + D]
N = 9∙K + [A + B + C + D]
N = 9∙K + [Soma dos algarismos]

Caso o resultado da soma dos algarismos seja múltiplo de 9, podemos substitui-lo pela expressão:

[Soma dos algarismos] = 9∙W

N = 9∙K + 9∙W
N = 9∙(k +W)

Isto é, o número N será divisível por 9.

Justificativa para o critério de divisibilidade por 3:

N = 999∙A + 99∙B + 9∙C + [A + B + C + D]


N = 3∙(333∙A + 33∙B + 3∙C) + [A + B + C + D]
N = 3∙K + [A + B + C + D]
N = 3∙K + [Soma dos algarismos]
Caso o resultado da soma dos algarismos seja múltiplo de 3, podemos substitui-lo pela expressão:

[Soma dos algarismos] = 3∙P

N = 3∙K + 3∙P

N = 3∙(k + P)

Isto é, o número N será divisível por 3.

Justificativa para os critérios de divisibilidade por 2,4 e 8.


4 3 2 1
N = ABCDE = A∙10 + B∙10 + C∙10 + D∙10 + E
1
N = 2∙( 5000A + 500B + 50C + 5D) + E = 2∙k + E = 2 ∙k + E.
2
N = 4∙(2500A + 250B + 25C) + 10D + E = 4∙K + DE = 2 ∙k + DE
3
N = 8∙(1250A + 125B) + 100C + 10D + E = 8∙k + CDE = 2 ∙k + CDE
Logo, para ABCDE ser divisível por 4, DE tem que ser divisível por 4; para ser por 8, CDE tem que ser
divisível por 8.

6 . Números primos e compostos

Os números primos têm como únicos divisores eles mesmos e a unidade. Os números que têm outros
divisores além deles mesmos e a unidade são chamados de compostos.

Números Primos

Um número natural (N) será primo (primeiro) se tiver exatamente dois divisores distintos: ele mesmo e a
unidade. O número 1 não é primo e nem composto, por essa razão consideramos dois divisores distintos.
Um número primo (a) só pode ser expresso como produto dele mesmo pela unidade:

O número 2 é primo porque só tem dois divisores: {1, 2}


O número 13 é primo porque só tem dois divisores: {1, 13}

Conjunto dos números primos:


Números Primos = {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, ....}

É possível demonstrar que a coleção dos números primos é infinita.

Números Compostos

Um número será composto se tiver outros divisores além dele mesmo e a unidade. Um número composto
pode ser, como o nome nos diz, decomposto como produto de outros fatores. O número 6 é composto
porque seus divisores são: {1, 2, 3, 6}. O número 18 é composto porque seus divisores são: {1, 2, 3, 6, 9,
18}.

Exemplos:
1. Como verificar se um dado número é primo ou composto?

a) Deve-se dividir o número por sucessivos números primos: 2, 3, 5, 7, 11,....


b) Caso se obtenha uma divisão exata, o número será composto.
c) Caso se obtenha uma divisão em que o quociente seja igual ou menor que o divisor, sem chegar
previamente a uma divisão exata, o número será primo.

2. Como verificar se o número 101 é primo ou composto?

a) O número 101 não é divisível por 2 porque não é par;


b) Não é divisível por 3 porque 1 + 0 + 1 = 2, que não é múltiplo de 3;
c) Não é divisível por 5 porque termina em 1;
d) testar o 7:

101 7
3 14

101 não é divisível por 7. Como 14 > 7, é preciso continuar testando.

f) testar o 11:

101 11
2 9

101 não é divisível por 11. Como 9 < 11, finaliza-se.


Conclusão: O número 101 é um número primo.

Números primos entre si

Dois números serão primos entre si (ou primos relativos) se o único divisor comum de ambos for a unidade.

Exemplo: Verificar se os números 8 e 15 são primos entre si:


a) calcular os divisores de 8: {1,2,4,8}.
b) calcular os divisores de 15: {1,3,5,15}

Como o único divisor comum de ambos é 1, chegamos a conclusão que 8 e 15 são primos entre si.

7 . Decomposição em fatores primos

Todo número composto pode ser expresso de forma única como produto de números primos distintos
elevados a potências. Esse procedimento chama-se fatoração.
Fatoração de um número

Fatorar um número é decompô-lo em produto de fatores primos. Para isso, divide-se o número entre seus
divisores primos tantas vezes quantas forem necessárias, até obter como quociente a unidade. Começa-se
dividindo por 2, depois por 3, por 5, por 7, por 11, e assim por diante. O processo termina expressando o
número como produto de seus fatores primos.

Exemplo:

a) Decompor o número 60 como produto de seus fatores primos.


Utiliza-se o método de decomposição fatorial vertical.

60 2
30 2
15 3
5 5
1
2
Pode-se expressar o número 60 como: 60 = 2 ∙3 ∙5

b) Decompor em fatores primos 81 e 32

81 3 32 2
27 3 16 2
9 3 8 2
3 3 4 2
1 2 2
1

81 = 34 5
e 32 = 2

Como obter todos os divisores de um número?

a) É preciso obter a decomposição do número em produto de fatores primos. Todo número composto pode
ser expresso de forma única como produto de números primos distintos elevados a potências.
Decompor o número 36 (número composto) em produto de fatores primos:

36 2
18 2
9 3
3 3
1
A decomposição do número 36 é: 36 = 2∙2∙3∙3 = 22 2
∙3
b) Colocar o número 1 no topo da tabela e efetuar as multiplicações:

1
36 2 2
18 2 4
9 3 3 , 6 ,12

3 3 9, 18, 36
1

O conjunto dos divisores de 36 é o formado pelos números de todas as linhas.

D(36) = {1, 2, 3, 4, 6, 9, 12, 18, 36}


Como saber se não faltou nenhum divisor?
O teorema fundamental da aritmética garante que todo número natural N > 1 pode ser escrito como o
produto de números primos. Além disso, se
N = (P E1 E2 E3 ER
1) ∙ (P2) ∙ (P3 ) ∙ ... (PR)
Onde P1, P2, P3,...PR são números primos distintos, então o número de divisores positivos de N é:

d(N) = (E1 + 1)∙(E2 + 1)∙(E3 + 1)∙ ...(ER + 1)


O número N 2 2
= 36 = 2∙2∙3∙3 = 2 ∙3

O Número de divisores :
d(N) = (E1 + 1)∙(E2 + 1)∙(E3 + 1)∙...(ER + 1)
d(36) = (2+1)∙(2+1) = 3∙3 = 9

8 . Máximo Divisor Comum

O máximo divisor comum de vários números é o maior de seus divisores comuns. Ele é representado pela
sigla MDC(a, b, c, ...) e é obtido decompondo os números em fatores primos e multiplicando tais fatores
comuns elevador ao menor de seus expoentes.

Conceito de máximo divisor comum

Chama-se máximo divisor comum MDC de dois ou mais números o maior de seus divisores comuns.

Exemplo: Calcular o máximo divisor comum de 48 e 32.


a) Encontram-se os divisores de 48 e 32 decompondo-os em fatores primos:

1 1
48 2 2 32 2 2
24 2 4 16 2 4
12 2 8 8 2 8
6 2 16 4 2 16
3 3 3, 6, 12, 24, 48 2 2 32
1 1

D(48) = {1, 2, 3, 4, 6, 8,12, 16, 24, 48}


D(32) = {1, 2, 4, 8, 16, 32}

O conjunto dos divisores comuns a ambos os números é: {1, 2, 4, 8, 16}. O maior de todos eles é o 16. Ele é
denominado máximo divisor comum de 48 e 32 e representado da seguinte forma:

MDC(48,32) = 16.

Forma prática de calcular o MDC


a) Decompor o número em fatores primos.
b) Expressar os números como produto de fatores primos.
c) Escolher os fatores primos comuns e os fatores comuns elevados ao menor expoente.
d) O produto desses fatores é o MDC dos números.

Exemplo:

a) Calcular o máximo divisor comum de 40 e 100.

40 2 100 2
20 2 50 2
10 2 25 5
5 5 5 5
1 1

40 = 23 2 2
∙ 5 e 100 = 2 ∙ 5

b) Fatores comuns: 2 e 5.
2
Fatores comuns elevados aos menores expoentes: 2 ∙ 5

c) MDC(40,100) = 20

9. Mínimo Múltiplo Comum Aqui: dia 18/11/2021 – Emeb Neize Mathedi

O mínimo múltiplo comum é representado pela sigla MMC(a,b,c,...). É obtido decompondo-se os números
envolvidos em fatores primos e multiplicando-se os fatores primos comuns e não comuns elevados ao maior
de seus expoentes.

Conceito de mínimo múltiplo comum

O Mínimo Múltiplo Comum (MMC) de dois ou mais números inteiros é o menor múltiplo inteiro positivo
comum a todos eles.

Exemplo: Calcular o mínimo múltiplo comum de 4 e 6.

Múltiplos de 4: {0, 4, 12, 16, 20, 24...}


Múltiplos de 6: {0, 6, 12, 18, 24,....}

Múltiplos comuns de 4 e 6, inteiros e positivos: {12, 24,...}


O menor dos múltiplos comum, inteiro positivo, é 12, representado por MMC(4,6) = 12.

Forma prática de calcular o MMC

Para calcular o MMC de dois o mais números, procede-se da seguinte forma:

a) Decompor os números em fatores primos.


b) Expressar os números como produto de fatores primos.
c) Escolher os fatores primos comuns e não comuns elevados ao maior expoente.
d) O produto desses fatores é o MMC dos números.

Exemplo: Calcular o mínimo múltiplo comum de 18 e 60.

18 2 60 2
9 3 30 2
3 3 15 3
1 5 5
1

18 = 2 ∙ 32

2
60 = 2 ∙ 3 ∙ 5

b) Fatores primos comuns: 2 e 3


Fatores primos não-comuns: 5
2 2
Fatores primos comuns e não-comuns elevados ao maior expoente: 2 , 3 , 5

c) MMC(18,60) = 22 2
∙ 3 ∙ 5 = 180

Outra forma prática de se obter o MMC de dois números é efetuar a decomposição simultânea de ambos
em fatores primos.

Exemplo:

24 18 2
12 9 2
6 9 2
3 9 3
1 3 3
1

3 2
MMC(24,18) = 2 ∙ 3 = 72

Propriedade
a) O produto de dois números coincide com o produto de seu máximo divisor comum com o seu mínimo
múltiplo comum.

A∙B = MDC(A,B)∙MMC(A,B)

Exemplo:

Calcular o mínimo múltiplo comum dos números 48 e 72, sabendo que o máximo divisor comum desses
números é 24.
Aplicando a propriedade:

MDC(48,72)∙MMC(48,72) = 48∙72
24∙MMC(48,72) = 48∙72
Logo, MMC(48,72) = (48∙72)/24 = 144

10 . Números Inteiros

Há situações reais em que as quantidades não podem ser expressas com números naturais. Para esses
casos, necessita-se de outro tipo de número, os números inteiros.

ℤ = { ..... –5, –4, –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, ....}

Observação: A letra ℤ, representativa do conjunto dos números inteiros, vem da língua alemã; em alemão
Número Inteiro se diz Ganze Zahl (ℤ).

11. Operações com Números Inteiros

As quatro operações básicas que podem ser efetuadas com os números inteiros são: adição, subtração,
multiplicação e divisão, sendo esta última efetuada com algumas restrições.

Para multiplicar ou dividir dois números inteiros, empregar a seguinte regra dos sinais:

REGRA DOS SINAIS: Se for o mesmo sinal o resultado será positivo; para sinais contrários o resultado fica
negativo.

MULTIPLICAÇÃO DIVISÃO

positivo x positivo = positivo positivo ÷ positivo = positivo


negativo x negativo = positivo negativo ÷ negativo = positivo
positivo x negativo = negativo positivo ÷ negativo = negativo
negativo x positivo = negativo negativo ÷ positivo = negativo

Hierarquia das operações

Como foi feito com os números naturais, as operações combinadas com números inteiros são efetuadas
segundo uma ordem.

a) Resolvem-se os parênteses, os colchetes e as chaves (remover parênteses, colchetes e chaves).


b) Efetuam-se as multiplicações e as divisões na ordem em que aparecem, da esquerda para a direita.
c) Realizam-se as adições e as subtrações na ordem em que aparecem, da esquerda para a direita.

Exemplos:

Efetuar as seguintes operações com números inteiros:


a) 5 – [4 – (– 6 + 2) + 3] – 1
5 – [4 – (– 4) + 3] – 1 = 5 – [4 + 4 + 3] – 1 = 5 – 11 – 1 = – 7

b) (–7)∙(5∙3 – 6) + 2∙(8 – 6∙4)


(–7)∙(15 – 6) + 2∙(8 – 24) = (–7)∙9 + 2∙(–16) = – 63 – 32 = – 95

c) (– 160)÷[(–20)∙(+4)] = (–160)÷(–80) = 2

d) [(+24)∙(– 3)]÷(– 1 + 4 – 5 +10 – 20) = [–72]÷(–26 + 14) = (–72)÷(–12) = 6.

12 . Frações

O termo “fração” tem como origem a palavra latina fractus, que significa partido ou quebrado. “Fracionar”
significa dividir alguma coisa em partes iguais, considerando uma ou algumas dessas partes.

Fração

Para representar uma fração, utiliza-se o símbolo a/b , em que (b) é chamado de denominador e representa
em quantas partes está sendo feita a divisão e (a) é chamado de numerador e representa a quantidade de
partes considerada.

Exemplo: Quando uma pessoa divide uma barra de chocolate em quatro partes iguais e pega uma parte,
diz-se que está pegando 1/4 da barra de chocolate. Se a pessoa quiser duas partes, são 2/4 .

Leitura de frações

Quando o denominador é inteiro positivo e menor do que dez:

Fração 1/2 1/3 1/4 3/5 1/6 2/7 1/8 1/9


Leitura Um meio Um terço Um quarto Três Um sexto Dois Um oitavo Um nono
quintos sétimos

Quando o denominador é inteiro e maior do que dez:


Lê-se o numerador seguido pelo denominador acrescido da palavra “avos”.

Fração 1/11 1/12 1/13 1/14 2/15


Leitura Um onze Um doze Um treze Um Dois quinze
avos avos avos catorze avos
avos

Quando o denominador é positivo e múltiplo de dez:


Fração 1/10 3/20 1/30 1/40
Leitura Um décimo Três Um trigésimo Um
ou um dez vigésimos ou ou um trinta quadragésimo
avos três vinte avos ou um quarenta
avos avos

A fração como quociente (Razão)

A notação a/b, criada com o intuito de exprimir a relação entre o todo e uma parte desse todo, pode
representar o quociente entre duas grandezas diferentes (a razão entre grandezas).

Exemplo:

Se uma distância de 240 Km foi percorrida por um automóvel em 3 h, para obter a velocidade média
desenvolvida durante a viagem, divide-se a distância percorrida pelo tempo gasto para percorrê-la:

Velocidade média = (240 Km/3 h) = 80 Km/h.

A fração agindo como operador

A fração a/b pode agir como um operador de outro número ao multiplicá-lo.

No ano de 2000, a população urbana brasileira ultrapassou 2/3 da população total. Qual era a população
urbana brasileira, nesse ano, se a população total era de 169 milhões de habitantes?

Para calcular a população urbana brasileira, basta multiplicar por 2/3 a totalidade da população brasileira:
(2/3)∙169 ≅ 112,7 milhões de habitantes.

13. Frações próprias, impróprias e equivalentes

Se o numerador é menor que o denominador, a fração é denominada própria. Se o numerador é maior que
o denominador, a fração é chamada imprópria.

Frações próprias

Uma fração é própria quando o numerador é menor que o denominador. Ela representa um número menor
que a unidade. Se uma pessoa comer 1/3 de uma torta, ainda sobrará algum pedaço? A fração 1/3 é
própria, ou seja, é menor que a unidade. Logo, sobrará torta.

Frações aparentes

As frações que têm o numerador igual ao denominador são iguais à unidade e são conhecidas como
frações aparentes.
Se uma pessoa comer 3/3 de uma torta, ainda sobrará algum pedaço?
A fração 3/3 = 1. Portanto, não sobrará torta.

Frações impróprias

Uma fração é imprópria quando o numerador é maior que o denominador. Ela representa um número maior
que a unidade.
O que significa dizer que Pedro come 8/6 da torta?
A fração 8/6 é imprópria. Pedro não pode comer 8 partes de uma torta que foi dividida em 6 partes; são
necessárias 2 partes a mais de outra torta igual.
A fração imprópria 8/6 pode ser expressa como 1 + 2/6

Frações equivalentes

Duas frações a/b e c/d serão equivalentes se satisfizerem uma destas condições:

1) Têm o mesmo valor numérico.


2) Verificam a seguinte igualdade:

a/b = c/d

a∙d = b∙c

A igualdade será válida se os produtos cruzados das frações forem iguais.

Exemplo:

As frações 2/5 e 8/20 são equivalentes?

Verificar se 2/5 e 8/20 têm o mesmo valor numérico:


2/5 = 2÷5 = 0,4
8/20 = 8÷20 = 0,4

Logo, 2/5 = 8/20

Observar que os produtos cruzados são iguais:

2∙20 = 5∙8 = 40

Obtenção de frações equivalentes

Existem duas formas de obter frações equivalentes a uma fração dada:

Por multiplicação: Multiplicando o numerador e o denominador por um mesmo número diferente de zero,
obtém-se uma fração equivalente à dada.

a/b = (a∙n)/(b∙n) = c/d

A fração c/d foi obtida por multiplicação do numerador e do denominador da fração a/b por um mesmo valor
n.
Exemplo:

Calcular por multiplicação frações equivalentes a 4/5:

4/5 = (4∙2)/(5∙2) = 8/10

4/5 = (4∙4)/(5∙4) = 16/20

Por simplificação: dividindo o numerador e o denominador por um mesmo número diferente de zero, obtém-
se uma fração equivalente à fração dada.

a/b = (a÷n)/(b÷n) = e/f

A fração e/f foi obtida por simplificação da fração a/b.

Exemplo:
Calcular por simplificação frações equivalentes a 56/32.
56/32 = (56÷2)/(32÷2) = 28/16

56/32 = (56÷4)/(32÷4) = 14/8

Obtenção da fração irredutível

Se uma fração não pode ser simplificada, diz-se que é uma fração está na forma irredutível.
Para obter a fração irredutível de uma fração dada, em apenas uma simplificação, dividem-se o numerador
e o denominador pelo máximo divisor comum de ambos os números.

a/b = [a÷mdc(a,b)]/[b÷mdc(a,b)]

Exemplo:

Qual é a fração irredutível de 48/72 ?

4
48 = 2 ∙ 3
72 = 23 2
∙3

3
mdc(48,72) =2 ∙3 = 8∙3 = 24

48/72 = (48÷24)/(72÷24) = 2/3

14 . Comparação de frações

Para comparar frações distinguem-se três casos: frações com o mesmo denominador; frações com o
mesmo numerador e frações com numerador e denominador diferente. É possível fazer a comparação de
frações gráfica ou numericamente.

Frações com o mesmo denominador

Quando duas ou mais frações tiverem o mesmo denominador, o maior será aquele que apresentar o maior
numerador.

Exemplo:

Comparar as frações 3/5 e 2/5.

3/5 representa:

2/5 representa:

Pode-se observar que 2/5 representa uma quantidade menor que 3/5.

Frações com o mesmo numerador

Quando duas ou mais frações tiverem o mesmo numerador, o maior será o que apresentar o menor
denominador.

Exemplo:
Comparar as frações 1/4 e 1/2 .

1/4 Representa:

1/2 Representa:

Observar que 1/4 representa uma quantidade menor que 1/2.

Frações com numerador e denominador distintos

Para comparar frações com numerador e denominador distintos, primeiro se deve reduzir as frações a um
denominador comum e depois comparar os numeradores.

Exemplo:

Comparar as frações 3/4, 5/9 e 7/12.

Reduzir a um denominador comum:

1. Fatorar os denominadores: 4, 9 e 12.

4 9 12 2
2 9 6 2
1 9 3 3
1 3 1 3
1 1 1

2 2
MMC(4,9,12) = 2 ∙3 = 36

O denominador das novas frações é o MMC dos denominadores: 36.

2. Calcular o numerador de cada nova fração dividindo o MMC pelo denominador de cada fração e
multiplicando o resultado pelo numerador.

Para 3/4 , o numerador é: (36/4)∙3 = 9∙3 = 27

3/4 = 27/36

Para 5/9, o numerador é: (36/9)∙5 = 4∙5 = 20

5/9 = 20/36

Para 7/12, o numerador é: (36/12)∙7 = 3∙7 = 21

7/12 = 21/36

3. Ordenar as frações equivalentes obtidas:


20/36 < 21/36 < 27/36

5/9 < 7/12 < 3/4.

15. Operações com frações

Assim como acontece com os números naturais e inteiros, as frações podem ser submetidas às quatro
operações básicas – adição, subtração, multiplicação e divisão - , obtendo-se como resultado outra fração.

Adição e subtração de frações

Para somar ou subtrair frações, é necessário que as frações tenham o mesmo denominador. Existem dois
casos.

Frações com mesmo denominador

Para somar ou subtrair frações de mesmo denominador, somam-se ou subtraem-se os numeradores e


mantém-se o mesmo denominador.

Exemplo:
Calcular a soma e a diferença da frações com o mesmo denominador:

5/8 + 7/8 = 12/8 = 3/2

9/6 – 1/6 = 8/6 = 4/3

Frações com denominadores diferentes

Para somar ou subtrair frações com denominadores distintos:

1) Obter frações equivalentes que tenham o mesmo denominador. Para isso, reduzir as frações a um
denominador comum.
2) Somar ou subtrair os numeradores, mantendo o mesmo denominador.

Exemplo:

Efetuar a soma e a subtração das frações com denominadores distintos:

3/5 + 7/4 – 13/15

5 4 15 2
5 2 15 2
5 1 15 3
5 1 5 5
1 1 1

MMC(5,4,15) = 2∙2∙3∙5 = 60

3/5 + 7/4 – 13/15 = 36/60 + 105/60 – 52/60 = 89/60


Multiplicação de frações

O produto de duas ou mais frações é outra fração, que tem como numerador o produto dos numeradores e
como denominador o produto dos denominadores das frações.

(a/b)∙(c/d) =(a∙c)/(b∙d)

Exemplo:

Calcular o produto das frações


a) (3/2)∙(5/7) = 15/14
b) (6/11)∙(5/4)∙(3/2) = (6∙5∙3)/(11∙4∙2) = 90/88 = 45/44

Divisão de frações

Para dividir duas frações basta multiplicar a primeira pela segunda invertida.

(a/b)÷(c/d) = (a/b)∙(d/c) = (a∙d)/(b∙c)

Exemplo:

Calcular os seguintes quocientes:

a) (2/3)÷(5/2) = (2/3)∙(2/5) = 4/15


b) (1/7)÷(3/5) = (1/7)∙(5/3) = 5/21

Operações mistas

Para efetuar operações mistas de frações, deve-se respeitar a hierarquia entre elas:

1. Eliminar os parênteses.
2. Efetuar as operações de multiplicação e divisão de frações na ordem em que aparecem, da esquerda
para a direita.
3. Efetuar as operações de adição e subtração de frações na ordem em que aparecem, da esquerda para a
direita.

Efetuar as seguintes operações:

a) (1/2)–(3/2)∙(1/3 +2/5 + 1/30) = (1/2)– (3/2)∙(10/30 + 12/30 + 1/30) = (1/2)– (3/2)∙(23/30) =


(1/2) – (69/60) = 1/2 – 23/20 = 10/20 – 23/20 = –13/20
b) [(1/3 + 3)÷(2 – 1/4)]÷3 = [(1/3 + 9/3)÷(8/4 – 1/4)]÷ 3 = [(10/3)÷(7/4)]÷3
= [(10/3)∙(4/7)]÷3 = (40/21)÷3 = (40/21)∙(1/3) = 40/63.

16. Transformação de um número decimal em fração

Tanto os números decimais exatos quanto os periódicos simples e compostos podem ser expressos na
forma de fração. A fração irredutível que representa um número decimal é chamada geratriz.

Transformação de decimal exato em fração

Para transformar um decimal exato em fração, coloca-se no numerador o número decimal sem a vírgula e,
no denominador, a unidade seguida de tantos zeros quantos forem os algarismos que estiverem à direita da
vírgula.

1,98 = 198/100 = 99/50


Transformação de decimal periódico simples em fração

Para transformar um número decimal periódico simples em fração, seguem-se estes passos:

1. Chamar de x o número que queremos expressar como fração.

X = 3,141414141414....

2. Multiplicar essa igualdade pela unidade seguida de tantos zeros quantos forem os algarismos de sua
parte periódica.

100∙X = 314,1414141414...

3. Subtrair desse resultado o número decimal periódico do início (x).

100∙X 314,141414....
(–) X 3,14141414....
99∙X 311

99∙X= 311

4. Isolar o X.
X = 311/99

Exemplo:
Escrever a fração geratriz dos seguintes números decimais exatos e periódicos puros:

a) 2,345 = 2345/1000
b) 0,046 = 46/1000
c) 3,232323.... = 320/99
d) 1,45454545... = 16/11

Transformação de decimal periódico misto em fração

Para transformar um número decimal periódico misto em fração, seguem-se estes passos:

1.Chamar de X o número que queremos expressar como fração

X = 0,2317317317317...

2. Multiplicar essa igualdade pela unidade seguida de tantos zeros quantos forem os algarismos de sua
parte periódica e não periódica.

10000∙X = 2317,317317317....

3. Multiplicar a igualdade inicial pela unidade seguida de tantos zeros quantos forem os algarismos de sua
parte decimal não-periódica.

10∙X = 2,317317317....

4. Subtrair ambos os resultados

10000∙X 2317,317317317...
(–) 10∙X 2,317317317...
9990∙X 2315

5. Isolar X.

9990∙X = 2315

X= 2315/9990 = 463/1998

17. Números racionais e irracionais

Os números racionais são todos os números que podem ser expressos em forma de fração. Os números
irracionais são aqueles com uma quantidade ilimitada de algarismos não-periódicos e que não podem ser
expressos como fração.

Números racionais

O conjunto ℚ dos números racionais é formado por todos aqueles números que podem ser expressos na
forma de fração a/b, em que a e b são números inteiros e b é diferente de zero.

Números irracionais

O conjunto 𝕀 dos números irracionais é formado pelos números que não podem ser expressos em forma de
fração; isto é, com numerador e denominador pertencentes ao conjunto ℤ. São números cuja expressão
decimal tem um número infinito de algarismos que não se repetem de forma periódica. Existem infinitos
números irracionais.

18. Números reais


Para operar cálculos com exatidão, precisa-se dos números irracionais, além dos racionais. A união de
ambos os conjuntos forma o conjunto dos números reais.

O conjunto dos números reais

O conjunto dos números reais, representado por ℝ, é formado pelos números racionais e irracionais.

NÚMEROS REAIS IRRACIONAIS(𝕀)


(ℝ)
RACIONAIS (ℚ) FRACIONÁRIOS
INTEIROS (ℤ) NEGATIVOS
NATURAIS (ℕ)

19. Equações do primeiro grau

Uma equação do primeiro grau com uma incógnita é qualquer equação que pode ser expressa na forma
a∙x = b, com a ≠ 0.

Equações do primeiro grau


As equações são classificadas de acordo com o número de incógnitas e o grau destas. As equações do
primeiro grau com uma incógnita são denominadas assim por que:

1. Têm uma única incógnita.


2. O grau da incógnita é 1.

Uma equação do primeiro grau pode ser expressa na forma a∙x = b, sendo a e b números reais e a ≠ 0. A
solução geral é da forma: x = b/a.

Propriedades fundamentais das equações

As seguintes propriedades, conhecidas como regra da soma e do produto, respectivamente, são utilizadas
para resolver equações.

1. Se aos membros de uma equação do primeiro grau é adicionado ou subtraído um mesmo número, ou
uma expressão semelhante àquelas que aparecem na equação, obtém-se outra equação equivalente à
dada.

2. Se os dois membros de uma equação do primeiro grau são multiplicados ou divididos por um mesmo
número diferente de zero, obtém-se outra equação equivalente à dada.

20. Resolução de uma equação de primeiro grau

Resolver uma equação significa encontrar o valor da incógnita que verifica a igualdade algébrica.

Modo geral de resolução

Eis os passos para resolução de equações:

1. Eliminar os parênteses.
2. Reduzir os termos semelhantes (se houver).
3. Efetuar a transposição de termos.
4. Reduzir os termos semelhantes.
5. Isolar a incógnita e encontrar seu valor numérico.

Exemplos:

Resolver a equação 4∙(x – 3) + 40 = 64 – 3∙(x – 2)

1. Eliminar os parênteses 4x – 12 + 40 = 64 – 3x + 6
2. Reduzir os termos semelhantes 4x + 28 = 70 – 3x
3. Efetuar a transposição de termos 4x + 3x = 70 – 28
4. Reduzir os termos semelhantes 7∙x = 42
5. Isolar a incógnita e encontrar a x = 42/7 = 6
solução
Resolver a equação 2∙(x – 4) – (6 + x) = 3x – 4

1. Eliminar os parênteses 2x – 8 – 6 – x = 3x – 4
2. Reduzir os termos semelhantes x – 14 = 3x – 4
3. Efetuar a transposição de termos x – 3x = – 4 + 14
4. Reduzir os termos semelhantes – 2x = 10
5. Isolar a incógnita e encontrar a x = 10/(–2) = – 5
solução

Equações com denominadores

Quando aparecem frações em uma equação, deve-se obter outra equivalente, eliminando-se os
denominadores, e seguir o método geral de resolução de equações.

1. Eliminar os denominadores

a) Multiplicar ambos os membros pelo MMC dos denominadores.


b) Operar aritmeticamente e simplificar a equação.

2. Aplicar o método geral de resolução de equações.


a) Eliminar os parênteses.
b) Transpor e reduzir os termos semelhantes.
c) Isolar a incógnita e encontrar a solução.
Exemplo:

Resolver a equação (x – 3)/4 – (x – 5)/6 = (x – 2)/9

MMC(4,6,9) = 36

1. Eliminar os denominadores: multiplicar os membros por 36.

36∙[(x – 3)/4] – 36∙[(x – 5)/6]= 36∙[(x – 2)/9]

9∙(x – 3) – 6∙(x – 5) = 4∙(x – 2)


9∙x – 27 – 6∙x +30 = 4∙x – 8
3x + 3 = 4x – 8
3 + 8 = 4x – 3x
11 = x
x = 11

21. Equações do primeiro grau: problemas

Na resolução de um problema mediante equações do primeiro grau, convém seguir quatro passos:
compreender o enunciado, apresentar o problema sob a forma de equação, resolver a equação e por fim
comprovar se a solução satisfaz as condições do problema.

Resolução de problemas com equações


Vários problemas podem ser resolvidos aplicando uma equação do primeiro grau. Em geral, devem ser
seguidos estes passos:

1. Compreensão do problema. O enunciado do problema deve ser lido detalhadamente para identificar os
dados e o que se deve obter, a incógnita x.

2. Montagem da equação. Consiste em traduzir o enunciado do problema em linguagem matemática, por


meio de expressões algébricas, para obter uma equação.

3. Resolução da equação obtida.

4. Comprovação e análise da solução. É necessário comprovar se a solução obtida é correta e, depois,


analisar se tal solução tem sentido no contexto do problema.

Exemplo 1

A soma de três números consecutivos é 48. Quais são eles?

1. Compreender o enunciado. Trata-se de encontrar três números consecutivos. Se o primeiro for x, os


outros serão (x + 1) e (x + 2).

2. Montar a equação

x + (x + 1) + (x + 2) = 48

3. Resolver a equação

3x + 3 = 48
3x = 48 – 3
3x = 45
x= 45/3
x= 15

Os números consecutivos são: 15, 16 e 17.

4. Comprovar a solução
15 + 16 + 17 = 48
Logo, a solução é válida.

Exemplo 2

Uma mãe tem 40 anos e seu filho, 10 anos. Quantos anos transcorrerão para que a idade da mãe seja o
triplo da idade do filho?

1. Compreender o enunciado.
HOJE DEPOIS DE (N) ANOS
IDADE MÃE 40 40 + N
IDADE FILHO 10 10 + N

2. Montar a equação.

40 + N = 3∙(10 + N)

3. Resolver a equação.
40 + N = 3∙(10 + N)
40 + N = 3∙10 + 3∙N
40 + N = 30 + 3N
40 – 30 = 3N – N
10 = 2N
2N = 10
N=10/2 = 5

4. Comprovar a solução.

Depois de 5 anos: a mãe terá 45 anos e o filho, 15.


Logo, verifica-se: 45 = 3∙15

Resposta: Daqui a 5 anos, a idade da mãe será 45 anos e de seu filho 15 anos. Logo, a mãe terá o triplo da
idade de seu filho, isto é, 45 = 3∙15.

22 . Porcentagem

Significado de porcentagem

Falar em “tantos por cento” de uma quantidade significa dividi-la em cem partes e tomar tantas partes
quando indicar o valor da porcentagem. A porcentagem, cujo símbolo é %, pode ser escrita em forma de
fração ou por meio de um número decimal. Podem ser efetuadas três operações distintas:

1. Converter uma porcentagem em fração e número decimal.

% ⇒ fração ⇒ decimal

2. Converter um número decimal em porcentagem.

Decimal ⇒ fração ⇒ %

3. Converter uma fração em porcentagem.

Fração ⇒ decimal ⇒ %

Para expressar uma fração como porcentagem, deve-se escrevê-la primeiro como um número decimal.

Expressão % Significa Fração Valor Lê-se


55% da população 55% Em média, de cada 100 habitantes 55/100 0,55 Cinquenta e cinco
é composta de 55 são mulheres. por cento
mulheres.
Liquidação de 30% Proporcionalmente, a cada 30/100 0,30 Trinta por cento
30%. R$ 100,00 em compras, ganha-se
em desconto R$ 30,00.

Exemplos:

1. Expressar como número decimal a porcentagem 75%.

75% = 75/100 = 0,75

2. Indicar a qual porcentagem corresponde o número 0,87.

0,87 = 87/100 = 87%.

3. Expressar em porcentagem: 1/2 e 3/5.

1/2 = 0,5 = 50/100 = 50%

3/5 = 0,6 = 60/100 = 60%

Cálculo de porcentagens

Para calcular o porcentual de uma quantidade, multiplica-se o porcentual pela quantidade e divide-se por
100.

Assim, por exemplo, 16% de 230 = (16/100)∙230 = 36,8.

Exemplos:

1. Calcular 50%, 25%, 20% e 10% de certa quantidade.

50% = 50/100 = 1/2 É o mesmo que dividir por 2 50% de 650 = 650/2 = 325
25% = 25/100 = 1/4 É o mesmo que dividir por 4 25% de 600 = 600/4 = 150
20% = 20/100 = 1/5 É o mesmo que dividir por 5 20% de 300 = 300/5 = 60
10%=10/100 = 1/10 É o mesmo que dividir por 10 10% de 500 = 500/10 = 50

2. Em uma lanchonete, os preços das bebidas subiram; o suco de laranja passou de R$ 1,00 para R$ 1,05;
os refrigerantes custavam R$ 1,10 e agora custam R$ 1,15. O aumento foi proporcional?

a) Calcular o aumento linear: para o suco de laranja a variação absoluta foi de : 1,05 – 1,00 = 0,05 e para
o refrigerante ocorreu a mesma variação absoluta, isto é: 1,15 – 1,10 = 0,05
Os sucos e os refrigerantes aumentaram na mesma quantidade absoluta.

b) Calcular a porcentagem que representam: (0,05)/1 = 0,05 = 5% e (0,05)/(1,10) = 0,04545... ≅ 4,54%


O aumento percentual não é o mesmo. Proporcionalmente, o aumento do suco de laranja foi maior que o do
refrigerante.

Aumentos percentuais

Uma loja de eletrodomésticos compra liquidificadores a R$ 425,00, aumenta seu preço em 20% e os põe à
venda. Qual o preço final do liquidificador nessa loja?
Primeiro Método:

Calcular o aumento do preço e somá-lo ao preço de custo.

Aumento = 20% ∙(425,00) = (1/5)∙425 = 85,00


Preço de venda = V = Custo + Aumento
V= 425,00 + 85,00 = 510,00

Segundo Método:

Preço de custo ⇒ C
Aumento de 20% sobre C ⇒ 20% ∙C
Preço de venda ⇒ V = C + 20% ∙C = C∙(1 + 20%) = C∙(1 + 0,2) = 1,2∙C = 1,2∙(425,00) = 510,00

Quando se vende um produto com aumento de p% sobre o preço de custo o valor da venda fica:

V = (1 + p%)∙C

Reduções percentuais

Maria comprou um relógio. Seu preço era de R$ 175,00, mas ela conseguiu um desconto de 10%. Quanto
pagou pelo relógio?

Primeiro Método

Calcular a redução e subtraí-la do preço antigo.

Redução = 10% ∙(175,00) = (10/100)∙175 = 175/10 = 17,5.

Valor pago = Valor inicial – Desconto


Valor pago = V – D = 175,00 – 17,5 = 157,50

Segundo Método

Preço de Venda ⇒ V
Esse preço sofreu uma redução de p%.

Desconto ⇒ p% ∙ V

Novo Preço ⇒ V´= V – p%∙V = V∙(1 – p%)

V´= 175∙(1 – 10%) = 175∙(100% – 10%) = 90%∙(175) = 0,9∙175 = 157,50.

V´= 175∙(1 – 10%) = 175∙(1 – 0,1) = 0,9∙(175) = 157,50.

Quando uma empresa produz determinado produto, ela incorre em dois tipos de custos: o custo fixo, que
não depende da quantidade produzida (como por exemplo, o aluguel) e o custo variável, que depende da
quantidade produzida. Geralmente, o custo variável é dado por (C x n), em que (C) é o custo por
unidade(depende, entre outros, do custo da matéria-prima e da mão-de-obra) e (n) é a quantidade
produzida.
Sendo (V) o preço de venda, chamamos de margem de contribuição por unidade à diferença d = (V–C). A
margem de contribuição unitária multiplicada pela quantidade produzida e vendida serve para cobrir o custo
fixo e proporcionar lucro.
A margem de contribuição por unidade pode ser expressa por porcentagem do preço de custo ou como
porcentagem do preço de venda.
Suponhamos V = 120 e C = 90, expressos em reais. Então:

A margem de contribuição unitária vale:

d = V – C = 120 – 90 = 30

A margem de contribuição como porcentagem do preço de custo é:

p% = (V – C)/C

p = (120 – 90)/90 = 30/90 = 1/3 = 0,333333... = 33,33%

A margem de contribuição como porcentagem do preço de venda é:

m% = (V – C)/V

m% = (120 – 90)/120 = 30/120 = 1/4 = 0,25 = 25%

Formação do preço de venda (V) a partir do preço de custo/compra (C)


P% = (V – C)/C
V – C = p% ∙ C
V = C + p% ∙ C
Logo,
V = C∙(1 + p%)

Formação do preço de venda(V) a partir do preço de venda (V)


m% = (V – C)/V
V – C = m% ∙ V
V – m% ∙ V = C
V(1 – m%) = C
Logo,
V = C/(1 – m%)
23 . Sistemas de equações

Equações de primeiro grau com duas incógnitas

Uma equação de primeiro grau com uma incógnita é uma igualdade algébrica que tem uma só incógnita
cujo expoente é 1. As equações de primeiro grau com duas ou mais incógnitas são chamadas de equações
lineares.
As equações lineares têm infinitas soluções. A solução de uma equação linear com duas incógnitas é todo
par de valores que torna verdadeira a sentença.
A expressão geral de uma equação linear com duas incógnitas é a∙x + b∙y = c, sendo:
a, b ⇒ coeficientes das incógnitas (são constantes reais).
c ⇒ termo independente (constante real).
x, y ⇒ incógnitas da equação linear.

Exemplo: Calcular os valores de x e y que satisfazem 2∙x + y = 6.

Note que essa é uma equação linear em que x e y são as incógnitas, 2 e 1 são seus respectivos
coeficientes, e 6 é o termo independente. As equações lineares têm infinitas soluções. Observe o quadro
com algumas soluções:

x 2 0 3 –1 4 –2
y 2 6 0 8 –2 10

Sistema de equações lineares

Um sistema de equações lineares é um conjunto de equações, desse tipo. Iniciamos com sistemas
formados por duas equações lineares, cada uma delas com duas incógnitas.

Exemplo: Considere o sistema.

{x+2
x – y=3
∙ y=9

Algumas soluções da primeira equação do sistema, x – y = 3; note que ela têm infinitas soluções.

x 1 2 3 4 5 6
y –2 –1 0 1 2 3

Algumas soluções da segunda equação do sistema, x + 2∙y = 9. Também com infinitas soluções.

x 1 2 3 4 5 6
y 4 3,5 3 2,5 2 1,5

Observe que o par (5,2) aparece nos dois quadros. Diz-se, então, que esse par de valores é a solução do
sistema. Sua resposta é apresentada da seguinte maneira:

S = {(5,2)}

Sistemas de equações equivalentes

Dois ou mais sistemas de equações são equivalentes se têm as mesmas soluções.

1. Se a mesma expressão algébrica, ou um mesmo número, for somada ou subtraída aos dois membros de
uma equação de um sistema, obtém-se outro sistema, equivalente ao dado.

2. Se os dois membros de uma das equações de um sistema forem multiplicados ou divididos por um
número, diferente de zero, obtém-se um sistema equivalente.

3. Se uma equação de um sistema for somada ou subtraída outra equação multiplicada ou dividida por um
número diferente de zero, obtém-se um sistema equivalente.

Classificação de sistemas

Os sistemas de equações lineares são classificados de acordo com seu número de soluções:

Possível e determinado: o sistema tem solução única.


Possível e indeterminado: o sistema tem infinitas soluções.
Impossível: o sistema não têm solução.

Considere os sistemas:

a) A solução é única: O par ordenado (4,1) ;sistema denominado possível e determinado.

{4 ∙x+x –y=5
y=15

b) Pode-se observar que a segunda equação é igual à primeira se os dois membros forem multiplicados por
4; assim, na realidade, tem-se uma só equação e duas incógnitas; então, o número de soluções será infinito
(sistema possível e indeterminado).

{4 ∙ x+x+4y=5
∙ y=20

c) Se a primeira equação for multiplicada por 3, tem-se a equação 3∙x + 3∙y = 15, e se for comparada com a
segunda , 3∙x + 3∙y = 10, pode-se observar que ambas apresentam informações contraditórias, portanto,
não existe nenhuma solução (sistema impossível)

{3∙ xx+3+ y=5


∙ y =10

24. Resolução de sistemas

I. Método da substituição

Para resolver um sistema pelo método da substituição, devem-se seguir estes passos:
1. Isolar uma das incógnitas em uma das equações.
2. Substituir a expressão obtida na outra equação.
3. Resolver a equação de uma incógnita resultante da substituição anterior.
4. Calcular o valor da outra incógnita utilizando a equação anterior.

Sempre é bom substituir os valores encontrados no sistema inicial para comprovar os resultados.
Considere o sistema:

{x+2
x – y=3
∙ y=9

1. Isolar x na primeira equação.

x =3+y

2. Substituir na segunda equação.

x + 2∙y = 9
(3 + y) + 2∙y = 9

3. Resolver a equação, obtendo assim o valor de y.

(3 + y) + 2∙y = 9
3 + 3∙y = 9
3∙y = 9 – 3
3∙y = 6
y = 6/3 = 2
y= 2

4. Calcular o valor de x.

x =3+y
x=3+2=5

S = {(5,2)}

II. Método da igualdade

Para resolver um sistema pelo método da igualdade, devem-se seguir estes passos:

1. Isolar a mesma incógnita em ambas as equações.


2. Igualar as expressões obtidas.
3. Resolver a equação de uma incógnita resultante do passo anterior.
4. Calcular o valor da outra incógnita substituindo-o em uma das equações obtidas no primeiro passo.

Considere o sistema:
{2∙3∙ x+x +2∙3∙ y=8
y=7

1. Isolar x em ambas as equações.

Na primeira equação vem:

2∙x + 3∙y = 8
2∙x = 8 – 3∙y
x = (8 – 3∙y)/2

Na segunda equação:

3∙x + 2∙y = 7
3.x = 7 – 2∙y
x = (7 – 2∙y)/3

2. Igualar as duas expressões.

(8 – 3∙y)/2 = (7 – 2∙y)/3

3. Resolver a equação.

3∙(8 – 3∙y) = 2∙(7 – 2∙y)


24 – 9∙y = 14 – 4∙y
24 – 14 = 9y – 4y
10 = 5y
5y = 10
y = 10/5 = 2

4.Encontrar o valor da outra incógnita.

x = (8 – 3∙y)/2
x= (8 – 3∙2)/2
x= (8 – 6)/2
x= 2/2 = 1

Logo,

S={(1,2)}

III. Método da Redução (ou Adição)


Para resolver um sistema pelo método da redução, devem-se seguir os seguintes passos.

1. Igualar os coeficientes de uma das incógnitas (exceto seu sinal), multiplicando os dois membros das
equações por constantes não nulas.
2. Somar ou subtrair as duas equações do sistema equivalente. Dessa forma, reduzir o sistema a uma
equação com uma incógnita.
3. Resolver a equação resultante.
4. Calcular o valor da outra incógnita substituindo-o em uma das equações do sistema.

Considere o sistema:

{3∙2x∙–x +2∙yy=11
=5

1. Igualar os coeficientes de uma incógnita, exceto seu sinal. O número pelo qual ambas as equações serão
multiplicadas é múltiplo comum de ambos os coeficientes.
Multiplicando por 2 os membros da primeira equação:

{3∙2x∙–x +2∙yy=11
=5
~ {3∙4 ∙xx +2– 2∙∙ yy=11
=10

2. Somar as equações do sistema resultante. Dessa forma, o sistema é reduzido a uma equação simples.

{3∙4 ∙xx +2– 2∙∙ yy=11


=10

7 ∙ x=21(Soma)

3. Resolver a equação de uma incógnita obtida.

7∙x = 21
x = 21/7 = 3

4. Calcular o valor da outra incógnita substituindo-o em uma das equações do sistema.

2∙x + y = 5
2∙(3) + y = 5
6+y=5
y=5–6
y = –1

S={(3,–1)}

25. Grandezas diretamente proporcionais

Duas grandezas são diretamente proporcionais se, ao multiplicar (ou dividir) uma delas por um número, a
outra for multiplicada (ou dividida) por esse mesmo número.
Sejam A e B duas grandezas com os valores:

Grandeza a1 a2 a3 ------ am
A
Grandeza b1 b2 b3 ------ na
B

Se, ao formar razões com os valores das duas grandezas, a constante de proporcionalidade for sempre a
mesma:

(a1)/(b1) = (a2)/(b2) = (a3)/(b3) = --- = (am)/(an) = k

as grandezas A e B serão proporcionais.

O número k é denominado constante de proporcionalidade direta.

Exemplo:

Um automóvel gasta em média 10 litros de gasolina a cada 125 km percorridos. Comprovar que as
grandezas distância (quilômetros) e gasolina (litros) são diretamente proporcionais.
Considerar as duas grandezas gasolina (litros) e distância (quilômetros).
Construir uma tabela com os valores de cada grandeza:

Distância (Km) 125 250 500 1000 2000


Gasolina (litros) 10 20 40 80 160

Entre as duas grandezas existe uma relação de proporcionalidade.


Ao formar séries de razões iguais de ambas as grandezas, verifica-se que a constante de proporcionalidade
é sempre a mesma.

125/10 = 250/20 = 500/40 = 1000/80 = 2000/160 = 12,5

26. Grandezas inversamente proporcionais

Duas grandezas são inversamente proporcionais se, ao multiplicar ou dividir um dos valores de uma
grandeza por um número, o valor correspondente da outra grandeza fica dividido ou multiplicado pelo
mesmo número, respectivamente.
Sejam A e B duas grandezas com os valores:

Grandeza a1 a2 a3 ------ am
A
Grandeza b1 b2 b3 ------ na
B

Se, ao formar as razões das proporções, tem-se que:

(a1)/(a2) = (b2)/(b1) ; (a2)/(a3) = (b3)/(b2)

Logo,
(a1)∙( b1) = (a2)∙(b2) =.... = (am)∙(bn)= k

as grandezas A e B serão inversamente proporcionais.

Exemplo:

Um barco de pesca com 12 tripulantes tem mantimentos para navegar por 70 dias. Se, no mesmo dia, em
um porto são acrescidos mais 12 tripulantes, por quantos dias durarão os víveres?
Ao identificar as grandezas, tripulantes e dias, forma-se uma tabela de valores:

Tripulantes 12 24
Dias 70 x

Ao aumentar a quantidade de tripulantes de certo número, diminuem na mesma proporção os dias que
durarão os alimentos.
Nesse caso, as grandezas são inversamente proporcionais.

12/24 = x /70 ⇒ 12∙70 = 24∙x ⇒ x =(12∙70)/24 = 35

27. Problemas de divisões proporcionais

Há problemas de dois tipos: divisões diretamente proporcionais e divisões inversamente proporcionais.


Nos primeiros, ao maior número corresponde a maior quantidade; nos últimos, ao maior número
corresponde a menor quantidade.

Divisões diretamente proporcionais

Ao repartir uma quantidade N em partes diretamente proporcionais a a, b e c, as partes x, y e z , que


correspondem a a, b e c, respectivamente, são obtidas multiplicando a, b e c pela constante de
proporcionalidade.
A constante de proporcionalidade é N/(a + b + c).

Exemplo:

Três amigos, A, B e C, investiram R$ 60.000,00 em uma aplicação financeira, cada um deles contribuindo
com R$ 10.000,00, R$ 20.000,00 e R$ 30.000,00, respectivamente. Após seis meses, resgataram
R$ 69.000,00.
Como se deve dividir a quantia resgatada, proporcionalmente à quantia que cada um investiu?

Para efetuar uma divisão diretamente proporcional a quantia que cada um dos amigos aplicou, deve-se
obter uma proporção cujas razões são:

A quantia que cada um receberá em relação ao seu valor aplicado.


A quantia total resgatada em relação ao total aplicado.

Chamando de QA, QB e QC as quantias que cada um dos amigos deve receber, obtém-se:

QA /10.000 = QB /20.000 = QC /30.000 = 69.000/(10.000+20.000+30.000) = 1,15

Igualando as razões dois a dois, obtém-se:

QA /10.000 = 1,15 ⇒ QA = 10000∙(1,15) = 11500


QB /20.000 = 1,15 ⇒ QB = 20000∙(1,15) = 23000

QC /30.000 = 1,15 ⇒ QC = 30000∙(1,15) = 34500

Divisões inversamente proporcionais

Dividir uma quantidade N em partes inversamente proporcionais a a,b e c, equivale a dividi-la em partes
diretamente proporcionais a seus inversos, 1/a , 1/b e 1/c.
As partes x, y e z são obtidas dividindo-se a constante de proporcionalidade k = N/(1/a + 1/b + 1/c) por a, b
e c, respectivamente.

Exemplo:

Três camareiros de um hotel repartem R$ 295,00 de gorjetas em partes inversamente proporcionais aos
dias que faltaram no trimestre, que foram 2, 5 e 7. Quanto corresponde a cada um?

A divisão é equivalente a repartir R$ 295,00 em partes diretamente proporcionais a 1/2 , 1/3 e 1/7. As
respectivas partes são chamadas de x, y e z.

A constante de proporcionalidade k é igual a N/(1/a + 1/b + 1/c)

k = 295/(1/2 + 1/3 + 1/7) = 295/(59/70) = 295∙(70/59) = 350.

As partes são obtidas ao multiplicar essa constante por 1/2, 1/3 e 1/7 , isto é, dividindo-a por 2, 5 e 7
respectivamente.

x = 350/2 = 175,00
y = 350/5 = 70,00
z = 350/7 = 50,00

Cada camareiro receberá R$ 175,00, R$ 70,00 e R$ 50,00, respectivamente.

28. Regra de três simples

A regra de três é uma técnica que permite resolver problemas que envolvem duas grandezas relacionadas,
para os quais determinamos o valor de uma das grandezas, conhecendo-se os outros valores envolvidos.

Como aplicar a regra de três

1. Identificar as grandezas envolvidas, descobrir se a relação entre elas é direta ou inversamente


proporcional;
2. Montar a tabela com as grandezas do problema;
3. Montar a proporção e resolvê-la.

Exemplo:

Se quatro latas de refrigerante custam R$ 6,00, quanto custarão nove latas do mesmo refrigerante?

1.Identificar as grandezas envolvidas, descobrir se a relação entre elas é direta ou inversamente


proporcional;
As grandezas envolvidas são: preço e quantidade de latas de refrigerante;
Ao aumentar a quantidade de refrigerante, haverá aumento no custo; isto é, as duas grandezas são
diretamente proporcionais.
2. Montar a tabela com as grandezas.

Custo (R$) Quantidade de latas


6,00 4
X 9

3. Montar a proporção e resolvê-la.

6/x = 4/9 ⇒ 6∙9 = 4∙x ⇒ x = 13,50

Portanto, serão pagos R$ 13,50 pelas nove latas de refrigerante.

Um motorista fez uma viagem entre duas cidades em 6 horas, mantendo uma velocidade média de 60 km/h.
Se, na volta, percorrendo a mesma estrada, a sua velocidade média foi de 80 km/h, qual foi a duração da
viagem?

1. As duas grandezas envolvidas são: velocidade média durante a viagem e tempo gasto. Ao aumentar a
velocidade média, a mesma distância é percorrida em um intervalo de tempo menor. Portanto, as grandezas
são inversamente proporcionais.

2. Montar a tabela com as grandezas.

Velocidade média Tempo(h)


(Km/h)
60 6
80 T

3. Por serem grandezas inversamente proporcionais, o produto entre os valores será constante.

60/80 = t/6 ⇒ 60∙6 = 80∙t ⇒ t = 4,5

Logo, a viagem será feita em 4,5h = 4h30min.

29. Regra de três composta

Quando se trabalha com mais de duas grandezas relacionadas proporcionalmente entre si, verifica-se um
problema de proporcionalidade (regra de três) composta. Para resolvê-lo é necessário determinar o tipo de
proporcionalidade existente entre a incógnita e o resto das grandezas relacionadas.

Vinte homens trabalharam durante 6 dias para estender 400 metros de cabo, trabalhando 8 horas por dia.
Quantas horas por dia terão de trabalhar 24 homens durante 14 dias para estender 700 metros de cabo?
Resolver o problema escrevendo as grandezas e seus valores e analisando a relação de proporcionalidade
existente entre cada grandeza e a grandeza da incógnita.
Quanto mias homens, menos horas diárias (Inversa); quanto mais dias, menos horas diárias (Inversa); e
quanto mais horas diárias, mais metros (Direta).
Homens Dias Metros Horas por dia

20 6 400 8
24 14 700 x
Inversa Inversa Direta Grandeza de Referência

(24/20)∙(14/6)∙(400/700) = 8/x

(6/5)∙(7/3)∙(4/7) = (6∙7∙4)/(5∙3∙7) = (24/15) = (8/5) = (8/x)

Logo, x= 5.

Os 24 homens trabalharão 5 horas por dia durante 14 dias para estender 700 metros de cabo.

30. Juros Simples

A Matemática Financeira é a disciplina que apresenta os procedimentos utilizados em pagamentos de


empréstimos, bem como os métodos de análise de investimentos em geral. Quando uma pessoa empresta
a outra um valor monetário, durante certo tempo, essa quantia é chamada de capital (ou principal ) e é
indicada por C. O valor que o emprestador cobra pelo uso do dinheiro, ou o valor pago pelo tomador do
empréstimo é chamado de juros e indicado por J. A taxa de juros, indicada por i, é expressa como
porcentagem do capital. Ela representa os juros numa certa unidade de tempo. Assim, por exemplo, se o
capital emprestado for R$ 8.000,00 e a taxa, 1,5% ao mês, os juros pagos no mês serão iguais a 1,5%
sobre R$ 8.000,00, que equivale a (0,015)∙(8000) e, portanto, igual a R$ 120,00. Se o pagamento do
empréstimo for feito numa única parcela, ao final do prazo do empréstimo, o tomador pagará a soma do
capital emprestado com o juro, que chamaremos de montante e indicaremos por M (M= 8000 + 120 =
8120,00). Se um capital for aplicado a certa taxa por período, por vários intervalos de tempo, o valor do
montante pode ser calculado segundo duas convenções de cálculo, chamadas de regime de capitalização:
capitalização simples (o juros simples) e capitalização composta (juros compostos).

Juros simples

Consideremos um Capital C aplicado a juros simples, a uma taxa i por período e durante n períodos de
temp. Os juros no 1° período são iguais a C.i e , de acordo com a definição de capitalização simples, em
cada um dos períodos os juros são iguais a C.i . Assim, os juros simples da aplicação serão iguais à soma
de n parcelas iguais a C.i , ou seja:

J = C∙i + C∙i + C∙i + C∙i + ... + C∙i = C∙i∙n

E, portanto:

J = C∙i∙n

Os juros simples são resultados do produto do capital pela taxa e pelo prazo da aplicação. Observemos que
nessa fórmula o prazo n deve estar expresso na mesma unidade de i, isto é, se a taxa i for definida em
meses, o prazo n virá também em meses.

Exemplos:

1. Um capital de R$ 8.000,00 é aplicado a juros simples, à taxa de 2% a.m. , durante 5 meses. Vamos
calcular os juros e o montante da aplicação.
Os juros da aplicação, em reais, são :
J = C∙i∙n
J = 8000∙2%∙5 = 8000∙(2/100)∙5 = 800

O montante da aplicação, em reais, é:


M=C+J
M = 8000 + 800 = 8.800

2. Vamos obter o montante de uma aplicação de R$ 5000,00 a juros simples e à taxa de 3% a.m. , durante 2
anos.

Seja C = 5000 , i = 3% a.m. e n = 24 meses.

Para calcular os juros simples, temos:

J = C∙i∙n

J = 5000∙(0,03)∙24 = 3600
O montante é dado por:

M = C + J = 5000 + 3600 = 8600

3. Vamos determinar o capital que aplicado a juros simples, à taxa de 1,5% a.m. , durante 6 meses resulta
em um montante de R$ 21.800,00.

Seja C o capital procurado, temos:

C + J = 21800

C + C∙i∙n = 21800
C + C∙(1,5%)∙6 = 21800
C + C∙(0,09) = 21800
1,09∙C = 21800
C = 21800/(1,09) = 20000

Assim, o capital aplicado a juros simples é R$ 20.000,00

De forma genérica fica:

M = C + J = C + C∙i∙n = C∙(1 + in)

M = C∙(1 + in)

31. Potenciação

Potência de expoente natural

Uma potência de expoente natural é uma forma simplificada de representar a multiplicação de fatores
iguais.

Considere o produto de (n) fatores iguais a (a):


n
a∙a∙a∙a∙a......a = a

A base (a) fornece o número que se repete, e o expoente (n) indica a quantidade de vezes que a base se
repete na multiplicação.
Exemplos:
2
5∙5 = 5 ⇒ Lê-se: cinco ao quadrado ou cinco elevado à segunda.
3
2∙2∙2 = 2 ⇒ Lê-se : dois ao cubo ou dois elevado à terceira.
4
3∙3∙3∙3 = 3 ⇒ Lê-se: três à quarta ou três elevado à quarta.

Cálculo de potências

Para calcular o valor da potência, basta desenvolver o produto.


2
3 = 3∙3 = 9
4
2 = 2∙2∙2∙2 = 16

Propriedades da potenciação

Produto de potências de mesma base

am n (m+n)
∙a =a

Exemplo:

25 4 3 (5+4+3) 12
∙2 ∙2 = 2 =2

Quociente de potências de mesma base

m n (m-n)
(a ) / (a ) = a , para a ≠ 0.

Exemplo:

6 2 (6-2) 4
(3 ) / (3 ) = 3 =3

Potência de um produto

(a∙b)n n n
=a ∙b

Exemplo:
2 2 2
(5∙3) = 5 ∙3

Potência de um quociente
n n n
(a/b) = (a )/(b )

Exemplo:

2 2 2
(3/5) = (3 )/(5 ) = 9/25

Potência de uma potência

(an m (n.m)
) =a
Exemplo:

(32 5 (2.5) 10
) =3 =3

32. Radiciação

Raiz quadrada exata

A raiz quadrada de um número (a) é um número (b) tal que, ao elevá-lo ao quadrado, obtém-se o número
(a).

√ a = b ⇒ b2 = a
Onde (b) é a raiz quadrada, √ é o símbolo da raiz e (a) é o radicando.
Extrair a raiz quadrada é a operação inversa de elevar ao quadrado.

Exemplos:

1. Calcular as raízes indicadas

2
√4 = 2 , porque 2 = 4

2
√9 = 3 , porque 3 = 9

2
√ 16 = 4 , porque 4 = 16

2
√ 25 = 5 , porque 5 = 25

2
√ 36 = 6 , porque 6 = 36

2
2. Calcular o lado de um quadrado cuja área é 49 cm .

Área = (lado)∙(lado) = (x)∙(x) = 49

2
x = 49 , então x = √ 49 = 7

O lado mede 7 cm.

Raiz quadrada inteira

Nem todas as raízes quadradas são exatas. Às vezes, o radicando é um número que não é um quadrado
perfeito. Nesse caso, fala-se de raiz quadrada inteira. A raiz quadrada inteira d eum número é o maior
número inteiro (b) cujo quadrado é menor que o radicando (a). O resto é a diferença entre o radicando e o
quadrado da raiz inteira.

resto = radicando – (raiz inteira)2


Exemplo:

Calcular √ 39.

O radicando é 39, que não é um quadrado perfeito porque não existe nenhum número cujo quadrado seja
exatamente igual a 39.
Procurar o maior número inteiro cujo quadrado se aproxime de 39.

2
4 = 16 e 16 < 39
2
5 = 25 e 25 < 39
2
6 = 36 e 36 < 39
2
7 = 49 e 49 > 39

√ 39 ≈ 6 , já que 6 é o maior número inteiro cujo quadrado se aproxima de 39 e é menor que ele.
resto = radicando – (raiz inteira)2

resto = 39 – (6)2

resto = 39 – 36 = 3

Ao tentar obter com uma calculadora a raiz quadrada de um número que não é um quadrado perfeito,
obtém-se um número decimal. O número que aparece à esquerda da vírgula é a raiz quadrada inteira.

√ 187 13,6747943...

A raiz inteira de 187 é 13; o número 187 não é um quadrado perfeito.

Hierarquia das operações

Quando aparecem operações combinadas, a ordem a ser respeitada é a seguinte:

1. Os parênteses.
2. As potências e as raízes.
3. As multiplicações e as divisões.
4. As adições e as subtrações.

Exemplo:

Calcular as seguintes expressões:

2
a) 9∙√ 4 + 6∙ 3 = 9∙2 + 6∙9 = 18 + 54 = 72

2
b) 3 + 7∙(4 – 3) = 3 + 7∙(16 – 3) = 3 + 7∙13 = 3 +91 = 94

c) √ 144 ÷ (42– 22) = √ 144 ÷ (16 – 4) = √ 144 ÷ 12 = 12 ÷ 12 = 1


d) (√ 81 – 3) ÷ (√ 25 + 1) = (9 – 3) ÷ (5 + 1) = 6 ÷ 6 = 1

e) [(√ 169 – 4) + (1 + √ 25)]/(√ 49 – 2) = [(13 – 4) + (1 + 5)]/(7 – 2) = (9 + 6)/5 = 15/5 = 3


33. Fatoração

Fatorar é transformar uma soma de duas ou mais parcelas num produto de dois ou mais fatores. A maneira
prática de fatorar é enquadrar a expressão num dos cinco casos típicos seguintes: fator comum,
agrupamento, diferença de quadrados, quadrado perfeito, soma e diferença de cubos.

1. Fator Comum

ax + bx = x∙(a + b)

Exemplos:
a) 2m + 2n = 2∙(m + n)
b) 3x + 6y = 3∙(x + 2y)

2. Agrupamento

ax + bx + ay + by = x∙(a + b) + y∙(a+ b) = x∙C + y∙C = C∙(x + y) = (a + b)∙(x + y)

Exemplos:
a) ax + ay + 2x + 2y = a∙(x+ y) + 2∙(x + y) = a∙C + 2∙C = C∙(a + 2) = (x + y)∙(a + 2)
b) mn – m – n + 1 = m∙(n – 1) – 1∙(n – 1) = m∙C – C = C∙(m – 1) = (n – 1)∙(m – 1)

3. Diferença de quadrados

2 2
a – b = (a – b)∙(a + b)

Exemplos:
2 2 2
a) a – 9 = a – 3 = (a – 3)∙(a + 3)
2 2 2
b) 4x – 1 = (2x) – 1 = (2x – 1)∙(2x + 1)

4. Quadrado perfeito

a2 2 2
+ 2ab + b = (a + b)
a2 2 2
– 2ab + b = (a – b)

Exemplos:
2 2 2 2
a) a + 4a + 4 = a + 2∙a∙2 + 2 = (a + 2) = (a + 2)∙(a + 2)
b) 4a2 2 2 2 2
+ 4ab + b = (2a) + 2∙(2a)∙b + b = (2a + b)

5. Soma e diferença de cubos

3 3 2 2
a + b = (a + b)∙(a – ab + b )

3 3 2 2
a – b = (a – b)∙(a + ab + b )

Exemplos:

3 3 3 2 2 2
a) a + 27 = a + 3 = (a + 3)∙(a – a∙3 + 3 ) = (a + 3)∙(a –3a + 9 )
3 3 3 2 2 2
b) 27x – 8 = (3x) – 2 = (3x – 2)∙[(3x) + 3x∙2 + 2 ] = (3x – 2)∙(9x + 6x + 4)
34. Equações do segundo grau

A expressão geral de uma equação de segundo grau é:

2
ax + bx + c = 0 , em que a, b e c são números reais e a ≠ 0.

2
ax é o termo quadrático, bx o termo linear e c o termo independente.

2
ax + bx + c = 0 é um polinômio de segundo grau igualado a zero.

Para resolver uma equação do segundo grau, é conveniente expressá-la na forma geral, passando todos os
termos para o membro da esquerda e reduzindo depois os termos semelhantes.

Exemplos:

Equação Expressão Coeficientes


2 2 a=3,b=2,c=–5
3x + 2x = 5 3x + 2x – 5 =0
2 2 a=2,b=0,c=–12
2x = 12 2x – 12 = 0
(x – 3)∙(x + 2) = – 9 2 a=1,b=–1,c=3
(x – 3)∙(x + 2) = x + 2x – 3x – 6 = – 9
2
x – x + 3 =0
2 2 a=5,b=4,c=0
5x = – 4x 5x + 4x = 0
2 2 a=7,b=0,c=0
7x = 0 7x = 0
3x∙(x + 2) = 0 2 a=3,b=6,c=0
3x + 6x = 0

Equação do segundo grau completa

Uma equação do segundo grau é completa quando todos os seus coeficientes são diferentes de zero, ou
seja, se b e c são diferentes de zero.
Para obter a solução, utiliza-se da seguinte fórmula:

x = (– b ± √ ∆ )/2a

2
onde ∆ = b – 4ac

O sinal ± indica que podem existir duas soluções:

x= (– b + √ ∆ )/2a ou x = (– b – √ ∆ )/2a
Exemplos:

2
1. Encontrar as soluções da equação x + 5x + 6 = 0.
Aplicar a fórmula anterior, em que a =1, b= 5 e c = 6

2
∆ = b – 4ac

2
∆ = (5) – 4∙(1)∙(6) = 25 – 24 = 1

x = (– b ± √ ∆ )/2a
x = (– 5 ± √ 1)/2
x = (– 5 ± 1)/2
x = (– 5 + 1)/2 = – 2 ou x = (– 5 – 1)/2 = – 3
S={– 2, – 3}
2
2. Resolver a equação 2x – 5x + 2 =0

a=2, b=–5,c=2

2
∆ = b – 4ac

2
∆ = (– 5) – 4∙2∙2 = 25 – 16 = 9

x = (– b ± √ ∆ )/2a
x = (5 ± √ 9)/4

x= (5 + 3)/4= 2 ou x = (5 – 3)/4= 1/2

S={2, 1/2}

3. Resolver a seguinte equação com parênteses e denominadores:

2
(x – 1) /2 – (3 – 4x)/4 = (5 + 4x)/4

a) Eliminar os denominadores. Calcular o MMC dos denominadores e multiplicar os dois membros da


equação por ele.
MMC(2,4) =4

2
4∙[(x – 1) /2 ] – 4∙[(3 – 4x)/4] = 4∙[(5 +4x)/4]
2
2∙(x – 1) – (3 – 4x) = 5 + 4x

b) Eliminar os parênteses:

2
2∙(x – 2x + 1) – 3 + 4x = 5 + 4x

2
2x – 4x + 2 – 3 + 4x = 5 + 4x

2
2x + 2 – 3 = 5 + 4x

2
2x – 1 = 5 + 4x

c) Passar tudo para o primeiro membro.

2
2x – 1 = 5 + 4x

2
2x – 1 – 5 – 4x = 0

2
2x – 4x – 6 = 0

d) Simplificar a equação se for possível e resolvê-la.

Pode-se simplificar dividindo por 2.

2 2
2x – 4x – 6 = 0 ⇒ Dividir por 2 os dois membros ⇒ x – 2x – 3 = 0

a = 1, b = – 2 , c = – 3
2
∆ = (– 2) – 4∙1∙(– 3) = 4 + 12 = 16
∆ = 16

x = (– b ± √ ∆ )/2a
x = (2 ± √16)/2

x = (2 + 4)/2 = 3 ou x = (2 – 4)/2 = – 1

Estudo do número de raízes de uma equação do segundo grau

Observe que na fórmula para resolver as equações do segundo grau completas, aparece a expressão
√ b 2 – 4 ac . Essa raiz quadrada só existirá quando o radicando for positivo ou nulo.
2
O radicando b – 4ac é denominado discriminante e seu símbolo é ∆ (letra grega delta) . O número de
soluções (também chamadas raízes) depende do sinal do ∆ e pode ser determinado antes mesmo da
resolução da equação.

2
1. Para ∆ = b – 4ac > 0, a equação tem duas raízes reais e distintas.

2
2. Para ∆ = b – 4ac = 0, a equação só tem uma raiz dupla.

2 2
3. Para ∆ = b – 4ac < 0, não existe a raiz quadrada de (b – 4ac ) e a equação não tem raízes reais.

Relações entre raízes e coeficientes

Soma das raízes

Ao somar as soluções da equação do segundo grau, obtém-se:

x1 + x2 = (–b + √ ∆ )/2 + (–b – √ ∆ )/2a = (–2b)/2a = (–b/a)

Produto das raízes

Ao multiplicar as soluções da equação do segundo grau, obtém:

2 2 2 2 2 2 2 2 2
x1∙ x2 = [(–b) – ∆]/(4a ) = [b – (b – 4ac)]/(4a ) = [b – b + 4ac]/(4a ) = (4ac)/(4a ) = c/a

35. Equações incompletas do segundo grau

Uma equação do segundo grau será incompleta se os coeficientes b ou c (ou ambos, simultaneamente)
forem nulos. Ainda que possa ser resolvida usando-se a fórmula geral, ela é mais facilmente solucionada
pelos métodos a seguir.

Equação do tipo

2
ax + bx = 0

Para resolver este tipo de equação, estes passos devem ser seguidos:

1. Coloca-se em evidência o fator comum x no primeiro membro.

2
ax + bx = 0 ⇒ x∙(ax + b) = 0

Exemplo:
2
Resolver a equação 2x – 4x = 0

1) Colocar o fator comum 2x em evidência: 2x∙(x – 2) =0


2) 2x = 0 ou x – 2 = 0 ⇒ x = 0 ou x = 2

Equação do tipo
2
ax + c = 0

Exemplos:
2 2 2
2x – 32 = 0 ⇒ 2x = 32 ⇒ x = 16 ⇒ x = ± √16 = ± 4
2 2 2
2x – 12 = 0 ⇒ 2x = 12 ⇒ x = 6 ⇒ x = ± √6

36. Equações do segundo grau: problemas.

Resolver um problema mediante uma equação é traduzi-lo em linguagem algébrica e encontrar sua solução.
As soluções da equação podem não ser soluções do problema. Por isso, é necessário analisar sua
adequação no contexto. Nos problemas resolvidos com equações do segundo grau, podem ser obtidas
duas soluções: uma positiva e outra negativa. Em muitos casos, a solução negativa não tem sentido, já que
não existem medidas, preços, idades, entre outros, negativos.

Exemplo:

2
A área de um retângulo é de 162 cm . Se a largura mede o dobro da altura, quais são as dimensões do
retângulo?

Altura = x
Largura = 2x

2 2
Área = largura x altura = (2x)∙x = 2∙x = 162 ⇒ x = 162/2 = 81 ⇒ x = ±√ 81 = ± 9.

Devemos descartar a solução x = –9, pois não existem medidas negativas.


Se x = 9, a altura do retângulo será 9 cm e a largura, 2∙9 =18 cm.

37. Problemas propostos

1. Ao multiplicar três números ímpares consecutivos e dividir o resultado pela sua soma, o quociente obtido
é igual a 15. Quais são esses números?
Resposta: Os três números procurados são 5,7 e 9.

2. Obter um número natural tal que, elevado ao quadrado e somado a ele mesmo, resulte 156.
Resposta: O número que elevado ao quadrado e somado a ele mesmo resulta 156 é 12.

3. Uma caixa de bombons contém menos de 100 bombons. Contados de 7 em 7, sobram 3; contados de 11
em 11, sobra 1. Quantos bombons há na caixa?
Resposta: O número de bombons é 45.

4. Dois jogadores A e B jogam a R$ 5,00 a partida. Antes do inicio do jogo, A possuía R$ 150,00 e B R$
90,00. Após o término do jogo, A e B ficaram com quantias iguais. Quantas partidas B ganhou a mais que
A?
Resposta: O jogador B ganhou 6 partidas a mais que A.

5. Tenho dois rolos de fita, medindo, respectivamente, 96 m e 104 m , e desejo dividi-los em partes iguais e
do maior tamanho possível. Determine: o comprimento de cada parte e a quantidade de partes em que deve
ser dividido cada rolo.
Resposta: 8 m; 12 partes e 13 partes.

6. Um homem quis saber da enigmática senhora que estava ao seu lado, qual era a idade dos seus 3 filhos.
Houve o seguinte diálogo:
Senhora: O produto das idades de meus filhos é 36.
Homem: Ainda me faltam informações.
Senhora: A soma de suas idades é o número daquela casa aí em frente.
Homem: Sim, vejo o número, mas ainda me faltam informações.
Senhora: O meu filho mais velho toca piano.
Homem: Ah! Agora eu sei quais são as idades.
Quais são as idades dos 3 filhos?

Resposta: As idades são : 2, 2 e 9.

7. “ ... o pensador crítico precisa ter tolerância e até predileção por estados cognitivos de conflito, em que o
problema ainda não é totalmente compreendido. Se ele ficar aflito quando não sabe a resposta correta, essa
ansiedade pode impedir a exploração mais completa do problema.” (David Carraher, Senso Crítico).
O autor quer dizer que o pensador crítico:
a) precisa tolerar respostas críticas.
b) nunca sabe a resposta correta.
c) precisa gostar dos estados em que não sabe a resposta correta.
d) que não fica aflito, explora com mais dificuldades os problemas.
e) não sabe tolerar estados cognitivos de conflito.
Resposta: Alternativa (C).

8. Os números inteiros positivos são dispostos em “quadrados” da seguinte maneira:

1 2 3 10 11 12 19 20 21 ....
4 5 6 13 14 15 22 23 24 ....
7 8 9 16 17 18 25 26 27 ....

O número 500 encontra-se em um desses “quadrados”. Descubra a linha e a coluna de seu posicionamento.
Resposta: Linha 2 x Coluna 2.

9. Numa corrida de automóveis, o corredor dá a volta completa na pista em 10 segundos; o segundo, em 11


segundos e o terceiro em 12 segundos. Quantas voltas terá dado cada um, respectivamente, até o
momento em que passarão juntos na linha de saída?
Resposta: primeiro corredor 66 voltas, segundo 60 voltas e terceiro 55 voltas.

10. Nos sistemas de numeração posicional, cada dígito da sequência que representa o número pode ser
interpretado como o coeficiente de uma potência de base, onde o valor do expoente depende da posição do
dígito na sequência. Entre tais sistemas, um dos mais importantes é o binário, ou de base 2, que utiliza
apenas os dígitos 0 e 1 na notação dos números. Por exemplo, o número que corresponde ao 11 do
sistema decimal, é indicado por 1011 no sistema binário, pois 11(decimal) é igual a:

(1∙23) + (0∙22) + (1∙21) + (1∙20)

Assim, o resultado, expresso no sistema decimal, da adição dos números binários 1011 e 101, será igual a:
Resposta: 16

11. O teorema fundamental da aritmética garante que todo número natural N > 1 pode ser escrito como o
produto de números primos. Além disso, se

N = (P E1 E2 E3 ER
1) ∙(P2) ∙ (P3 ) ∙... (PR)
Onde P1 , P2 , P3 ,...PR são números primos distintos, então o número de divisores positivos de N é:
d(N) = (E1 + 1)∙(E2 + 1)∙(E3 + 1) ∙...(ER +1)

a) Calcule λ(168) , isto é, o número de divisores positivos de 168.


b) Encontre o menor número natural que tem exatamente 15 divisores positivos.
Respostas:
a) 168 tem 16 divisores positivos
b) N = 144.

12. Apresento abaixo uma multiplicação, onde os algarismos a,b e c são desconhecidos. Qual o valor da
soma a+b+c?
(1abc)∙3 = abc4
Resposta: 14

13. Quanto vale esta soma?


[1/(1∙2)] + [1/(2∙3)] + [1/(3∙4)] + [1/(4∙5)] + [1/(5∙6)] +[1/(6∙7)] +[1/(7∙8)]
Resposta: O resultado da soma total de 7 termos é 7/8.

14. Uma família gasta 7/9 de sua renda mensal e poupa R$ 800,00. Qual o valor da renda mensal?
Resposta: R$ 3.600,00.

15. Colocando-se 27 litros de gasolina no tanque de um carro, o ponteiro do marcador, que indicava ¼ do
tanque, passa a indicar 5/8. Qual a capacidade total desse tanque de gasolina?
Resposta: 72 litros.

16. Em um laboratório de experiências veterinárias, foi observado que o tempo requerido para um coelho
percorrer um labirinto, na enésima tentativa, era dado pela função C(n) = (3 + 12/n) minutos. Com relação a
essa experiência pode-se afirmar, então, que um coelho:
a) consegue percorrer o labirinto em menos de três minutos;
b) gasta cinco minutos e quarenta segundos para percorrer o labirinto na quinta tentativa;
c) gasta oito minutos para percorrer o labirinto na terceira tentativa;
d) percorre o labirinto em quatro minutos na décima tentativa;
e) percorre o labirinto numa das tentativas, em três minutos e trinta segundos.
Resposta: O coelho percorre o labirinto em 3,5 minutos na 24ª tentativa. Alternativa (e).

17. Um silo de milho perdeu 15% da carga pela ação de roedores. Vendeu-se 1/3 carga restante e ainda
ficou com 42,5 toneladas. Portanto, a carga inicial em toneladas, antes da ação dos roedores, era:
Resposta: 75 toneladas.

18. Um nadador, disputando a prova dos 400 metros, nado livre, completou os primeiros 300 metros em 3
minutos e 51 segundos. Se este nadador mantiver a mesma velocidade média nos últimos 100 metros,
completará a prova em:
Resposta: 5 minutos e 8 segundos.

19. Um trem arrasta três vagões. O comprimento do primeiro vagão é 1/3 do comprimento do segundo e o
comprimento do terceiro é igual ao comprimento do primeiro e do segundo juntos. Se o comprimento total
dos três vagões é igual a 56 m, quanto mede cada vagão?
Resposta: comprimento do primeiro vagão = 7 m, segundo = 21 m e terceiro = 28 m.

20. Uma pessoa compra um computador e uma impressora por R$ 1.080,00. Pela impressora pagou 3/7 do
que pagou pelo computador. Qual o preço do computador? E o da impressora?
Resposta: preço da impressora = R$ 324,00 e o preço do computador = R$ 756,00.

21. Uma empresa está substituindo seus computadores por outros mais modernos. Agora tem 27
computadores novos a mais do que antigos e os computadores novos são 2/3 do total. Quantos
computadores de cada tipo a empresa tem?
Resposta: número de computadores antigos = 27 e existem 54 computadores novos.
22. Dois estudantes, A e B, receberam Bolsas de Iniciação Científica de mesmo valor. No final do mês, o
estudante A havia gasto 4/5 do total de sua Bolsa, o estudante B havia gasto 5/6 do total de sua Bolsa,
sendo que o estudante A ficou com R$ 8,00 a mais que o estudante B.
a) Qual era o valor da Bolsa?
b) Quantos reais economizou cada um dos estudantes naquele mês?
Respostas:
a) R$ 240,00
b) A: R$ 48,00 e B: R$ 40,00

23. Um rapaz separou 1/10 do que possuía para comprar um par de sapatos; 3/5 para roupas, restando-lhe
ainda, R$ 180,00. Quanto o rapaz tinha?
Resposta: O rapaz tinha, inicialmente, R$ 600,00

24. De um reservatório, inicialmente cheio, retirou-se ¼ do volume e, em seguida, mais 21 litros. Restaram,
então 2/5 do volume inicial. Qual a capacidade deste reservatório?
Resposta: 60 litros.

25. Rogério gastou 2/3 do que tinha e, em seguida, ¼ do resto, ficando ainda com R$ 300,00. Quanto
Rogério possuía inicialmente?
Resposta: Rogério possuía, inicialmente, R$ 1.200,00.

26. Gustavo gasta 1/5 de seu salário com prestação do apartamento, 1/8 do salário com alimentação e
ainda lhe sobram R$ 2.430,00. Qual o salário de Gustavo?
Resposta: Salário de Gustavo = R$ 3.600,00

27. Após ter corrido 2/7 de um percurso e, em seguida, caminhado 5/11 do mesmo percurso, um atleta
verificou que ainda faltavam 600 metros para o final do percurso.
a) Qual o comprimento total do percurso?
b) Quantos metros o atleta havia corrido?
c) Quantos metros o atleta havia caminhado?
Respostas:
a) percurso p = 2.310 m
b) o atleta correu 660 m
c) o atleta caminhou 1.050 m.

28. Uma viúva recebeu um terço da herança de seu marido, e cada um de seus três filhos recebeu um terço
do restante. Sabendo-se que a soma da parte de viúva com a de um de seus filhos foi igual a R$ 45.000,00,
o montante total da herança foi de:
Resposta: R$ 81.000,00

29. Em uma empresa, 1/3 dos funcionários tem idade menor que 30 anos, ¼ tem idade entre 30 e 40 anos e
40 funcionários têm mais de 40 anos.
a) Quantos funcionários tem a referida empresa?
b) Quantos deles têm pelo menos 30 anos?
Respostas:
a) 96
b) 64

30. Resolva as seguintes equações do primeiro grau:

a) 4∙(x – 3) + 40 = 64 – 3∙(x – 2)
b) 2∙(x – 4) – (6 + x) = 3x – 4
c) 10∙(13 – x) + 15∙(2 – x) = 4 + x
d) (x – 3)/4 – (x – 5)/6 = (x – 2)/9
e) (3x/4) – 1 = 12 – (x/3)
f) (x + 2)/2 = (x + 1)/5 + (x – 1)/3
g) (24 – x)/2 – (x + 1)/3 = 0

Respostas: a) x=6 b) x=–5 c) x=6 d) x=11 e) x=12 f) x=34 g) x=14


31. Para transformar graus Fahrenheit em graus Celsius (centígrados) usa-se a fórmula C = 5/9∙(F – 32)
onde F é o número de graus Fahrenheit e C é o número de graus centígrados.
a) Transforme 35 graus centígrados em graus Fahrenheit;
b) Qual a temperatura (em graus centígrados) em que o número de graus Fahrenheit é o dobro do número
de graus centígrados?

Respostas:
a) 95 graus Fahrenheit
b) 160 graus centígrados.

32. Sobre o preço de um carro importado incide um imposto de importação de 30%. Em função disso, o seu
preço para o importador é de R$ 195.000,00. Supondo que tal imposto passe de 30% para 60%, qual será,
em reais, o novo preço do carro, para o importador?
Resposta: R$ 240.000,00

33. O salário mensal de um vendedor é constituído de uma parte fixa igual a R$ 2.300,00 e mais uma
comissão de 3% sobre o total de vendas que exceder a R$ 10.000,00. Calcula-se em 10% o percentual de
descontos diversos que incidem sobre seu salário bruto. Em dois meses consecutivos, o vendedor recebeu
líquido, respectivamente R$ 4.500,00 e R$ 5.310,00. Com esses dados, pode-se afirmar que suas vendas
no segundo mês foram superiores às do primeiro mês em:
Resposta: 30%.

34. Um negociante de carros usados gasta 5% do preço de venda com anúncios e pequenos reparos.
a) Qual foi o seu ganho líquido na venda por 10.000 reais de um carro que ele comprou por 8.000 reais?
b) Ele comprou um carro por 9.500 reais e pretende obter um ganho líquido de 20% sobre o preço de
compra. Por quanto deverá vender o carro?
Respostas:
a) Obteve ganho líquido de R$ 1.500,00
b) deverá vender o veículo por 12.000 reais.

35. Um comerciante comprou um produto por R$ 120,00 e o vendeu com um lucro de 20% sobre o preço de
compra. Qual é o preço de venda do produto?
Resposta: Preço de venda é de R$ 144,00.

36. Um comerciante comprou um produto por R$ 135,00 e o vendeu com um lucro de 25% sobre o preço de
venda. Por quanto foi vendido o produto?
Resposta: Preço de venda é de R$ 180,00.

37. O dono de uma loja de móveis acrescenta ao preço de fábrica de um sofá R$ 40,00 de transporte; a
essa soma acrescenta 25% de lucro e, por último, 16% de impostos. Se o sofá é vendido por R$ 580,00,
qual o seu preço de fábrica?
Resposta: O preço de fábrica do sofá é de R$ 360,00.
38. Um produto cujo preço era R$ 220,00 teve dois aumentos sucessivos de 15% e 20% respectivamente.
Em seguida , o valor resultante teve um desconto percentual igual a x, resultando num preço final y.
a) Calcule y se x = 10%
b) Calcule x se y = R$ 290,00.
Respostas:
a) R$ 273,24
b) 4,48%.

39. Em determinado país existem dois tipos de poços de petróleo, PA e PB. Sabe-se que oito poços PA
mais seis poços PB produzem em dez dias tantos barris quanto seis poços PA mais dez poços PB
produzem em oito dias. A produção do poço PA, portanto, é:
a) 60% da produção do poço PB;
b) 60% maior do que a produção do poço PB;
c) 62,5% da produção do poço PB;
d) 62,5% maior do que a produção do poço PB;
e) 75% da produção do poço PB.
Resposta: Alternativa (C).

40. O salário de Sérgio é igual a 3/7 do salário de Renato.No entanto, se Sérgio tivesse um acréscimo de
R$ 2.400,00 em seu salário, passaria a ter um salário igual ao de Renato. A soma dos salários de Sérgio e
Renato é:
Resposta: A soma dos salários é R$ 6.000,00.

41. Carlos e sua irmã Andréia foram com seu cachorro Bidu à farmácia de seu avô. Lá encontraram uma
velha balança com defeito que só indicava corretamente pesos superiores a 60 kg. Assim, eles se pesaram
juntos dois a dois e obtiveram as seguintes marcas: Carlos e o cão pesam juntos 97 Kg; Carlos e Andréia
pesam 123 Kg e Andréia e Bidu pesam 66 kg. Podemos afirmar:
a) Cada um deles pesa menos do que 60 kg.
b) Dois deles pesam mais do que 60 Kg.
c) Andréia é a mais pesada dos três.
d) O peso de Andréia é a média aritmética dos pesos de Carlos e de Bidu.
e) Carlos é mais pesado do que Andréia e Bidu juntos.

Resposta: Alternativa Correta (E).

42. Certa quantidade de sacos devem ser transportados e para isso dispõem-se de jumentos. Se
colocarmos dois sacos em cada jumento, sobram treze sacos; se colocarmos três sacos em cada jumento,
sobram três jumentos. Quantos sacos precisam ser carregados?
Resposta: 57 sacos.

43. Dois números são tais que o dobro do primeiro é igual ao triplo do segundo. Sabendo-se que a quarta
parte da diferença entre eles é igual a um, determine-os.
Resposta: 12 e 8.

44. Comprou-se vinho a R$ 4,85 o litro e chope a R$ 2,50 o litro. O número de litros de chope ultrapassa o
de vinho em 25 e a soma paga pelo vinho foi de R$ 19,75 a mais do que a paga pelo chope. A quantidade
de litros de vinho comprada foi de:
Resposta: 35 litros.

45. Dois números estão para si como 2 está para 3. Determine-os, sabendo-se que a diferença entre eles é
7.
Resposta: 21 e 14.

46. Em uma amostra retirada de um lote de feijão constatou-se que 3/7 dele eram de feijão branco e o resto
de feijão preto. Sabe-se que a diferença entre as quantidades de sacos de um e outro tipo de feijão é de
120. Os sacos de feijão branco eram, portanto, em número de:
Resposta: 360 sacos.

47. Um pai tem o triplo da idade do filho. Sabendo-se que a soma de suas idades é 44 anos, pergunta-se:
daqui a cinco anos, qual será a idade do pai?
Resposta: 38 anos.

48. A idade de um filho é igual à quarta parte da idade de seu pai. Se a diferença entre suas idades é de 27
anos, daqui a quantos anos a idade do pai será o dobro da idade do filho?
Resposta: daqui a 18 anos.

49. A idade atual de Carlos é a diferença entre a metade da idade que ele terá daqui a 20 anos e a terça
parte da que teve 5 anos atrás. Podemos então afirmar que atualmente:
a) Carlos é uma criança de menos de 12 anos;
b) Carlos é um jovem de mais de 12 anos e menos de 21;
c) Carlos tem mais de 21 anos e menos de 30;
d) Carlos já passou de 30 anos e não chegou aos 40;
e) Carlos tem mais de 60 anos.
Resposta: A idade de Carlos = 14 anos. Alternativa B.

50. Dois automóveis se encontram separados por uma distância d(A,B) = 50 Km em um dado instante. Se
ambos viajam pelo mesmo caminho e suas velocidades são v 1 = 120 km/h (ponto de partida-A) e v2
= 80 km/h(ponto de partida-B), depois de quanto tempo e em que ponto se encontrarão?
a) considere que os carros viajam em sentido oposto;
b) considere que os carros viajam no mesmo sentido.
Respostas:
a) Os carros encontram-se depois de 15 minutos, a 30 km do ponto A.
b) Os carros encontram-se depois de 1 hora e um quarto, a 100 km do ponto B.

51. Um copo cheio de água “pesa” 385 g; com 2/3 de água “pesa” 310 g. Pergunta-se:
a) Qual é o peso do copo vazio?
b) Qual é o peso do copo com 3/5 da água?
Respostas:
a) x = 160 g é a massa do copo vazio.
b) p = 295 g é a massa do copo com 3/5 da água.

52. Em um restaurante, todas as pessoas de um grupo pediram um mesmo prato principal e uma mesma
sobremesa. Com o prato principal o grupo gastou R$ 56,00 e com a sobremesa R$ 35,00; cada sobremesa
custou R$ 3,00 a menos do que o prato principal.
a) Encontre o número de pessoas neste grupo.
b) Qual o preço do prato principal?
Respostas:
a) n= 7 pessoas.
b) O preço do prato principal é de R$ 8,00.

53.Três sócios A, B e C resolveram abrir uma pizzaria. O primeiro investiu 30 mil reais, o segundo investiu
40 mil reais e o terceiro 50 mil reais. Após 1 ano de funcionamento, a pizzaria deu um lucro de 24 mil reais.
Se esse lucro for distribuído aos sócios de forma que a quantia recebida seja diretamente proporcional ao
valor investido, quanto recebeu cada um?
Resposta: Sócio A recebeu R$ 6.000,00 , B recebeu R$ 8.000,00 e C recebeu R$ 10.000,00.

54. Três camareiros de um hotel repartem R$ 295,00 de gorjetas em partes inversamente proporcionais aos
dias que faltaram no trimestre, que foram 2, 5 e 7. Quanto corresponde a parte de cada um?
Resposta: Cada camareiro receberá R$ 175,00, R$ 70,00 e R$ 50,00 respectivamente.

55. Dividir o número 570 em três partes, de tal forma que a primeira esteja para a segunda como 4 está
para 5, e a segunda esteja para a terceira como 6 está para 12. Nestas condições, a 3ª parte vale:
Resposta: 300.

56. Certa sociedade constituída por 3 sócios, com o capital de R$ 180.000,00, teve R$ 25.200,00 de lucro.
Sabendo-se que o sócio A entrou com 1/3 do capital, que o sócio B entrou com 2/5 e que o sócio C entrou
com o restante, determinar o lucro de cada sócio.
Resposta: Lucro do sócio A = 8.400,00 , B= 10.080,00 e C = 6.720,00.

57. Para asfaltar 1 km de estrada, 30 homens gastaram 12 dias trabalhando 8 horas por dia. Quantos dias
gastarão 20 homens, para asfaltar 2 km de estrada, trabalhando 12 horas por dia?
Resposta: 24 dias.

58. Um pecuarista comprou uma quantidade de ração necessária para alimentar 30 bois durante 20 dias. Se
tivesse comprado o dobro de ração, quantos bois poderia alimentar em 25 dias?
Resposta: 48 bois.

59. Se 2/3 de uma obra foi realizada em 5 dias por 8 operários, trabalhando 6 horas por dia, o restante da
obra será feito, agora com 6 operários, trabalhando 10 horas por dia, em:
Resposta: 2 dias.

60. Um automóvel, com velocidade de 80 km/h, percorre uma estrada em 1h 30min. Em quanto tempo o
mesmo automóvel percorrerá 3/5 da mesma estrada com 25% da velocidade inicial ?
Resposta: 3h 36 min.

61. Um criador sabe que 900 frangos consomem, em 30 dias, (8,1) toneladas de ração. Ele adquiriu 1.000
frangos e (10,5) toneladas de ração. Considerando-se que ele pretende abater essas aves daqui a 40 dias,
quando elas estiverem no peso ideal, o criador para que não falte alimento as aves, deve comprar,
adicionalmente, a quantidade de ração em kg, de:
Resposta: 1.500 Kg.

62. Uma empresa se compromete a realizar uma obra em 30 dias, iniciando a obra com 12 operários,
trabalhando 6 horas por dia. Decorridos 10 dias, quando já havia realizado 1/3 da obra, a empresa teve que
deslocar 4 operários para outro projeto. Nessas condições, para terminar a obra no prazo pactuado, a
empresa deve prorrogar o turno por mais:
Resposta: Deverá prorrogar o turno em 3 h.

63. Para passar totalmente uma ponte de 100 metros de comprimento , um trem de 200 m, a 60 km/h, leva:
Resposta: 18 segundos.

64. Uma torneira é capaz de encher um tanque por completo em 2 horas. A válvula deste tanque é capaz de
esvaziá-lo por completo em 5 horas. Estando o tanque vazio, ambas foram abertas simultaneamente.
Depois de 3 horas de funcionamento a válvula entupiu por completo. Após o entupimento, o tanque
transbordará em quanto tempo?
Resposta: 12 minutos.

65. Uma torneira enche um tanque em 12 minutos, enquanto uma segunda torneira gasta 18 minutos para
encher o mesmo tanque. Com o tanque inicialmente vazio, abre-se a primeira torneira durante (x) minutos;
ao fim desse tempo fecha-se essa torneira e abre-se a segunda, a qual termina de encher o tanque em (x +
3) minutos. Calcule o tempo gasto para encher o tanque.
Resposta: 15 minutos.

66. Um tanque é alimentado por duas torneiras; a primeira pode enchê-lo em 5 horas e a segunda em 4
horas. Em que tempo se pode encher esse tanque, se abrirmos a segunda torneira uma hora após a
primeira?
a) 3h 10 min
b) 3h 15 min
c) 3h 15 min 10 s
d) 2h 46 min 40 s
e) 2h 10 min 10 s
Resposta: Alternativa (D)

67.Para construir um muro, João levaria 30 dias e Carlos levaria 25 dias. Os dois começam a trabalhar
juntos, mas após 6 dias João deixa o trabalho; dois dias após a saída deste, Carlos também o abandona.
Antonio sozinho consegue terminá-lo em 24 dias. Para realizar a construção do muro, sozinho, Antonio
levaria:
Resposta: 50 dias.

68.Um capital de R$ 8.000,00 é aplicado a juros simples, à taxa de 2% a.m., durante 5 meses. Calcular os
juros e o montante da aplicação.
Resposta: Juros = R$ 800,00 e Montante = R$ 8.800,00.

69. Obter o montante de uma aplicação de R$ 5.000,00 a juros simples e à taxade 3% a.m., durante 2 anos.
Resposta: Montante = R$ 8.600,00.

70. Determinar o capital que aplicado a juros simples, à taxa de 1,5% a.m., durante 6 meses resulta em um
montante de R$ 21.800,00.
Resposta: O capital aplicado a juros simples é de R$ 20.000,00.

71. Uma geladeira é vendida à vista por R$ 1.250,00 ou a prazo com 20% de entrada mais uma parcela de
R$ 1.150,00, após 3 meses. Qual a taxa mensal de juros simples do financiamento?
Resposta: taxa = i = 5% a.m.

72. Durante quanto tempo um capital de R$ 25.000,00 deve ser aplicado a juros simples e à taxa de 2%
a.m. , para se obter um montante de R$ 30.000,00?
Resposta: 10 meses.

73. Carlos adquiriu um aparelho de TV pagando uma entrada de R$ 200,00 mais uma parcela de R$ 450,00
dois meses após a compra. Sabendo-se que o preço à vista do aparelho é de R$ 600,00:
a) Qual a taxa mensal de juros simples do financiamento?
b) Após quantos meses da compra deveria vencer a parcela de R$ 450,00 para que a taxa de juros simples
do financiamento fosse de 2,5% ao mês?
Respostas:
a) A taxa de juros simples é de 6,25% ao mês
b) Após 5 meses.

74. Uma empresa desconta em um banco uma duplicata de R$ 200.000,00, cinco meses antes do
vencimento, a uma taxa de desconto de 4% a.m.. Responda:
a) Qual o valor do desconto?
b) Qual o valor recebido pela empresa?
c) Qual a taxa mensal de juros simples efetivamente cobrada pelo banco?
Respostas:
a) Desconto = DB = N x d x n = 200.000 x 4% x 5 = 40.000
b) Valor recebido = VR = N – Desconto = 200.000 – 40.000 = 160.000
c) Taxa de juros no período de 5 meses =ip = [(N/VR) – 1] = [200000/160000 – 1] = 0,25 = 25%
Para calcular a taxa mensal: 25%/5 = 5% a.m.

4 3 2
75. Dos números abaixo, o que está mais próximo de [(5,2) ∙ (10,3) ]/(9,9) é:
a) 0,625 b) 6,25 c) 62,5 d) 625 c) 6250
Resposta: alternativa (E)

76. O valor de (n) que satisfaz à igualdade:


(8∙10n 5 8
)/10 = 5 ∙2
Resposta: 6
x -x x -x
77. Se 2 + 2 = 3 , então o valor de 4 + 4 é:
Resposta: 7

78. O volume V de uma bola de raio r é dado pela fórmula V = (4/3)∙𝝅∙r3.


a) Calcule o volume de uma bola de raio = 3/4 cm. Para facilitar os cálculos você deve substituir π pelo
número 22/7.
b) Se uma bola de raio = 3/4 cm é feita com um material cuja densidade volumétrica (quociente da massa
pelo volume) é de 5,6 g/cm3 , qual será a sua massa?
Respostas:
a) Volume = 99/56 cm3
b) Massa = 9,9 g.

79. Uma fórmula matemática para se calcular aproximadamente a área, em metros quadrados, da superfície
corporal de uma pessoa, é dada por:

S(p) = 11% ∙p(2/3)

onde p é a massa da pessoa em quilogramas. Considere uma criança de 8 Kg. Determine:


a) a área da superfície corporal da criança;
b) a massa que a criança terá quando a área de sua superfície corporal duplicar. (Use a aproximação √2
=1,4).
Respostas:
a) S(8) = 0,44 m2
b) p = 22,4 Kg.

0,5 0,2
80. O valor da expressão (1/4) ÷ (1/32) é:
Resposta: 1

81. A área (A) de um triângulo pode ser calculada pela fórmula:

A= √ p ∙( p – a)∙( p – b)∙( p – c)
onde a, b e c são os comprimentos dos lados e p é o semiperímetro.
a) Calcule a área do triângulo cujos lados medem 21, 17 e 10 centímetros.
b) Calcule o comprimento da altura relativa ao lado que mede 21 centímetros.
Lembrete: A = (base x altura)/2.
Respostas:
a) A = 84 cm2
b) altura h = 8 cm.

82. Todo número par pode ser genericamente representado pela forma geral 2∙n, onde n é um número
inteiro maior do que zero. Assim, a soma dos quadrados de dois números pares consecutivos cujo produto é
80 é dada por:
Resposta: SQ = 164.

83. Fatore as expressões:


a) 4ax – 8ay
2
b) x – 64
c) ax – ay + 2x – 2y
2
d) x + 6x + 9
2
e) 81a – 18a +1
2
f) 2am – 32a
g) a4 4
–b
3 2
h) x – 10x + 25x
i) 6x2 2
– 5xy + y
Respostas:

a) 4a∙(x – 2y)
b) (x – 8)∙(x + 8)
c) (x – y)∙(a + 2)
d) (x + 3)2
e) (9a – 1)2
2 2
g) (a + b )∙(a + b)∙(a – b)
h) x∙(x – 5)2
i ) (2x – y)∙(3x – y)

3 3 2 2 3
84. Sabendo-se que (a ± b) = a ± 3a b +3ab ± b , fatore a soma e a diferença de cubos:
a) a3 3
+b
b) a3 3
–b

Respostas:
3 3 2 2
a) a + b = (a + b)∙(a – ab + b )
3 3 2 2
b) a – b = (a – b)∙(a + ab + b )

85. Simplifique as frações:

2
a) (x + xy)/(2x)
2 2
b) (4ac + 10ac )/(12a c)
c) (7ax + ay +7bx + by)/(ax – ay + bx – by)

Respostas:
a) (x + y)/2
b) (2 + 5c)/(6a)
c) (7x + y)/(x – y)
86. A soma do dobro de um número real com seu quadrado é 63. Calcular esse número.
Resposta: –9 e 7.
2
87. O perímetro de um retângulo é igual a 21 cm. Se a área do retângulo é igual a 27 cm , determine a
medida de seus lados.
Resposta: Os lados do retângulo medem 4,5 cm e 6 cm.

88. A soma dos quadrados de três números naturais pares consecutivos é 116. Determine esses números.
Resposta: 4, 6 e 8.

89. A soma dos diâmetros de dois círculos é 8 cm e a razão entre as áreas desses círculos é 9. Determine o
raio do círculo menor.
Resposta: o raio do círculo menor é 1 cm.

90. Dez pessoas de uma mesma família foram a um restaurante. Os adultos gastaram um total de R$
150,00 e as crianças gastaram R$ 60,00. Se o gasto individual dos adultos superou em R$ 10,00 o gasto
individual das crianças, determine quantos eram os adultos e quantas eram as crianças.
Resposta: 6 adultos e 4 crianças.

91. Daqui a dez anos Fabiana terá o quadrado da idade que tinha há dez anos passados. Daqui a quantos
anos Fabiana terá o triplo de sua atual idade?
Resposta: 30 anos.

92. Uma transportadora entrega, com caminhões, 60 toneladas de açúcar por dia. Devido a problemas
operacionais, em certo dia foi necessário alugar mais 4 caminhões. Todos os caminhões naquele dia foram
carregados com 500 Kg a menos que o usual. Determine:
a) Quantos caminhões foram necessários naquele dia?
b) Quantos quilos transportou cada caminhão naquele dia?
Respostas:
a) 24 caminhões
b) 2.500 Kg

38. Problemas propostos resolvidos

1. Ao multiplicar três números ímpares consecutivos e dividir o resultado pela sua soma, o quociente obtido
é igual a 15. Quais são esses números?
Resposta: Os três números procurados são 5,7 e 9.
Solução:

Usar o método de tentativa e erro.

Escrever a série de números ímpares consecutivos e testar, ordenadamente, com cada terno de números
consecutivos.
1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19 ....

(1∙3∙5)/(1+3+5) = 15/9 ; (3∙5∙7)/(3+5+7) = 7 ; (5∙7∙9)/(5+7+9) = 315/21 = 15


Os três números procurados são 5 , 7 e 9.

2. Obter um número natural tal que, elevado ao quadrado e somado a ele mesmo, resulte 156.
Resposta: O número que elevado ao quadrado e somado a ele mesmo resulta 156 é 12.
Solução:

Primeira maneira: método da tentativa e erro.

Ao supor que o número é 5, então:


2
5 + 5 = 25 + 5 = 30
Como resulta um número inferior a 156, repetir o procedimento com outro número maior, por exemplo 10:
2
10 + 10 = 100 + 10 = 110
Como é inferior, repetir com outro maior, por exemplo, 15:
2
15 + 15 = 225 + 15 = 240
Como o número foi ultrapassado, o número buscado está entre 10 e 15 (10< número <15).
Testar com 13:
2
13 + 13 = 169 + 13 = 182
Como é superior, testar com um número inferior, 12:
2
12 + 12 = 144 + 12 = 156
O número que elevado ao quadrado e somado a ele mesmo resulta 156 é 12.

segunda maneira: forma algébrica

Número = n
2
Equação: n + n = 156
Resolvendo a equação do 2º grau vem:
2
n + n – 156 = 0
a = 1; b= 1 ; c = – 156
2
[∆ = (1) – 4∙(1)∙(–156) = 1 + 624 = 625)

n = (– b ± √ ∆ )/2a
n = (– 1 ± √ 625)/2.(1)
n = (– 1 ± 25)/2
n1 = (– 1 + 25)/2 = 12
n2 = (– 1 – 25)/2 = –13 (essa solução não serve; o número n é natural)

3. Uma caixa de bombons contém menos de 100 bombons. Contados de 7 em 7, sobram 3; contados de 11
em 11, sobra 1. Quantos bombons há na caixa?
Resposta: O número de bombons é 45.
Solução:
Primeira condição: contados de 7 em 7, sobram 3. Então:
(7∙1) + 3; (7∙2) + 3; (7∙3) + 3; .......
E assim obtém-se uma tabela de números:

10 17 24 31 38 45 52 59 66 73 80 87 94

Não se prossegue porque o número de bombons é menor do que 100.


Segunda condição: se contar de 11 em 11, sobra 1. Então:
(11∙1) + 1; (11∙2) + 1; (11∙3) +1; .......
E assim obtém-se uma tabela de números:
12 23 34 45 56 67 78 89

O número de bombons é 45, que está nas duas tabelas.

4. Dois jogadores A e B jogam a R$ 5,00 a partida. Antes do inicio do jogo, A possuía R$ 150,00 e B R$
90,00. Após o término do jogo, A e B ficaram com quantias iguais. Quantas partidas B ganhou a mais que
A?
Resposta: O jogador B ganhou 6 partidas a mais que A.
Solução:

Jogador A : ganhou (x) partidas e perdeu (y).


Jogador B : perdeu (x) partidas e ganhou (y).
Procuramos a diferença : y – x
Jogador A ficou com: 150+ 5∙x – 5∙y
Jogador B ficou com : 90 – 5∙x + 5∙y
No final A e B ficaram com quantias iguais:

150 + 5∙x – 5∙y = 90 – 5∙x + 5∙y


150 – 90 = – 5∙x – 5∙x + 5∙y + 5∙y
60 = 10∙y – 10∙x
60 = 10(y – x)

Logo, (y – x) = 60/10 = 6.
O jogador B ganhou 6 partidas a mais que A.

5. Tenho dois rolos de fita, medindo, respectivamente, 96 m e 104 m , e desejo dividi-los em partes iguais e
do maior tamanho possível. Determine: o comprimento de cada parte e a quantidade de partes em que deve
ser dividido cada rolo.
Resposta: 8 m; 12 partes e 13 partes.
Solução:
O comprimento de cada parte deve ser divisor de 96 e de 104. Para que cada parte tenha comprimento
máximo, deve corresponder, então, ao máximo divisor comum de 96 e 104.
m.d.c.(104,96) =8
Logo, o comprimento de cada parte deve ser de 8 m.
Calculemos, agora, em quantas partes deve ser dividido cada rolo:

1º Rolo : 96/8 = 12 partes


2º Rolo : 104/8 = 13 partes

6. Um homem quis saber da enigmática senhora que estava ao seu lado, qual era a idade dos seus 3 filhos.
Houve o seguinte diálogo:
Senhora: O produto das idades de meus filhos é 36.
Homem: Ainda me faltam informações.
Senhora: A soma de suas idades é o número daquela casa aí em frente.
Homem: Sim, vejo o número, mas ainda me faltam informações.
Senhora: O meu filho mais velho toca piano.
Homem: Ah! Agora eu sei quais são as idades.
Quais são as idades dos 3 filhos?

Solução:

A primeira informação dada pela senhora foi que o produto das três idades é 36. O homem se deparou,
então, com as seguintes possibilidades:
Para montar a tabela é necessário encontrar os divisores de 36:
D(36) = {1, 2, 3, 4, 6, 9, 12, 18, 36}

IDADES POSSÍVEIS/PRODUTO/SOMA.

1 1 36 36 38
1 2 18 36 21
1 3 12 36 16
1 4 9 36 14
1 6 6 36 13
2 2 9 36 13
2 3 6 36 11
3 3 4 36 10

Lembre-se de que o homem podia ver o número da casa e se fosse 16, por exemplo, o homem já poderia
descobrir as idades dos três filhos, pois há somente uma combinação de idades cuja soma é 16. Entretanto,
disse o homem que ainda faltavam informações. E por que? Porque certamente ficou entre duas
possibilidades, ou seja, o número da casa era 13. O homem ficou, então, com as seguintes possibilidades:

IDADES POSSÍVEIS/PRODUTO/SOMA.

1 6 6 36 13
2 2 9 36 13

Finalmente, a senhora deu a última pista: “o meu filho mais velho toca piano”.

Ao dizer “o” meu filho mais velho, no singular, a senhora descartou a possibilidade de haver dois gêmeos
mais velhos. E o homem ficou, assim, com uma só opção, e respondeu:
Ah! Agora eu sei quais são as idades: 2, 2 e 9.
Resposta: As idades são : 2, 2 e 9.

7. “ ... o pensador crítico precisa ter tolerância e até predileção por estados cognitivos de conflito, em que o
problema ainda não é totalmente compreendido. Se ele ficar aflito quando não sabe a resposta correta, essa
ansiedade pode impedir a exploração mais completa do problema.” (David Carraher, Senso Crítico).
O autor quer dizer que o pensador crítico:
a) precisa tolerar respostas críticas.
b) nunca sabe a resposta correta.
c) precisa gostar dos estados em que não sabe a resposta correta.
d) que não fica aflito, explora com mais dificuldades os problemas.
e) não sabe tolerar estados cognitivos de conflito.
Resposta: Alternativa (C).
Solução:
A primeira frase do texto diz que o pensador crítico deve ter (...) até predileção por estados (...) em que o
problema ainda não é totalmente compreendido.

8. Os números inteiros positivos são dispostos em “quadrados” da seguinte maneira:

1 2 3 10 11 12 19 20 21 ....
4 5 6 13 14 15 22 23 24 ....
7 8 9 16 17 18 25 26 27 ....
O número 500 encontra-se em um desses “quadrados”. Descubra a linha e a coluna de seu posicionamento.
Resposta: Linha 2 x Coluna 2.
Solução:

Os números localizados no canto inferior direito formam uma sequência de números múltiplos de 9:
9, 18, 27, .....
O número 504 é múltiplo de 9. Para saber a posição do número 500 monta-se o “quadrado”:

496 497 498


499 500 501
502 503 504

Logo, 500 está na Linha 2 e Coluna 2.

9. Numa corrida de automóveis, o corredor dá a volta completa na pista em 10 segundos; o segundo, em 11


segundos e o terceiro em 12 segundos. Quantas voltas terá dado cada um, respectivamente, até o
momento em que passarão juntos na linha de saída?
Resposta: primeiro corredor 66 voltas, segundo 60 voltas e terceiro 55 voltas.
Solução:
Calculemos, primeiramente, quantos segundos serão necessários para que os três corredores passem
juntos novamente na linha de saída.
Para isso, devemos calcular o m.m.c de 10,11e 12.

10 11 12 2
5 11 6 2
5 11 3 3
5 11 1 5
1 11 1 11
1 1 1

MMC(10,11,12) = 2∙2∙3∙5∙11 = 660.


Portanto, serão necessários 660 segundos para que os três corredores passem juntos novamente pela linha
de saída.

1º corredor : 660/10 = 66 voltas


2º corredor : 660/11 = 60 voltas
3º corredor : 660/12 = 55 voltas

10. Nos sistemas de numeração posicional, cada dígito da sequência que representa o número pode ser
interpretado como o coeficiente de uma potência de base, onde o valor do expoente depende da posição do
dígito na sequência. Entre tais sistemas, um dos mais importantes é o binário, ou de base 2, que utiliza
apenas os dígitos 0 e 1 na notação dos números. Por exemplo, o número que corresponde ao 11 do
sistema decimal, é indicado por 1011 no sistema binário, pois 11(decimal) é igual a:
(1∙23) + (0∙22) + (1∙21) + (1∙20)

Assim, o resultado, expresso no sistema decimal, da adição dos números binários 1011 e 101, será igual a:
Resposta: 16
Solução:

O problema já forneceu uma das parcelas:


(1011) 2 = (11)10

Calcula-se o que faltou:


(101)2 = (1∙22) + (0∙21) + (1∙20) = 4 + 0 + 1 = (5)10

Logo, 11 + 5 = 16.

11. O teorema fundamental da aritmética garante que todo número natural N > 1 pode ser escrito como o
produto de números primos. Além disso, se

N = (P E1 E2 E3 ER
1) ∙ (P2) ∙ (P3 ) ∙... (PR)
Onde P1 , P2 , P3 ,...PR são números primos distintos, então o número de divisores positivos de N é:

d(N) = (E1 + 1)∙(E2 +1)∙(E3 +1)∙...(ER +1)

a) Calcule d(168) , isto é, o número de divisores positivos de 168.


b) Encontre o menor número natural que tem exatamente 15 divisores positivos.
Respostas:
a) O número 168 tem 16 divisores positivos.
b) N = 144.
Solução:

a) Decomposição em fatores primos:

168 2
84 2
42 2
21 3
7 7
1

168 = 23 1 1
∙3 ∙7

Calcula-se o número de divisores do número N:

d(N) = (E1+ 1)∙(E2+ 1) ∙ (E3+ 1)∙...(ER+1)

d(168) = (3 + 1)∙(1+1)∙(1+1)

d(168) = 4∙2∙2 = 16

b) 15 = 5∙3 = (E1 + 1)∙(E2 +1)


E1 = 4
E2 = 2

Números Primos = {2, 3, 5, 7, 11...}


Logo, o número procurado é:
4 2
2 ∙ 3 = 144

12. Apresento abaixo uma multiplicação, onde os algarismos a,b e c são desconhecidos. Qual o valor da
soma a + b + c ?
(1abc)∙3 = abc4
Resposta: 14
Solução:
Desenvolver os números na forma “expandida”:
3 2 1
1abc = 1∙10 + a∙10 + b∙10 + c = 1000 + 100∙a + 10∙b + c
3 2 1
abc4 = a∙10 + b∙10 + c∙10 + 4 = 1000∙a + 100∙b + 10∙c +4

3∙[1000 + 100∙a + 10∙b + c] = 1000∙a + 100∙b + 10∙c +4


3000+ 300∙a + 30∙b + 3∙c = 1000∙a + 100∙b + 10∙c +4
3000 – 4 = 1000∙a – 300∙a + 100∙b – 30∙b + 10∙c -3∙c
2996 = 700∙a + 70∙b + 7∙c
2996 = 7∙(100∙a + 10∙b + c)
(100∙a + 10∙b +c) = 2996/7 = 428
100∙a + 10∙b + c = 4∙100 + 2∙10 + 8
Logo:

a=4, b=2 e c=8

Verificação:

(1abc)∙3 = abc4
(1428)∙3 = 4284

Logo, a soma é: a + b + c = 4 + 2 + 8 = 14

13. Quanto vale esta soma?


[1/(1∙2)] + [1/(2∙3)] + [1/(3∙4)] + [1/(4∙5)] + [1/(5∙6)] +[1/(6∙7)] +[1/(7∙8)]
Resposta: O resultado da soma total de 7 termos é 7/8.
Solução:

Começar somando os dois primeiros termos, depois os três primeiros e assim sucessivamente, até
comprovar se o resultado indica qual será o valor total.

1/(1∙2) = 1/2
1/(1∙2) + 1/(2∙3) = 1/2 + 1/6 = 4/6 = 2/3
1/(1∙2) + 1/(2∙3) + 1/(3∙4) = 2/3 + 1/12 = 8/12 + 1/12 = 9/12 = 3/4
1/(1∙2) + 1/(2∙3) + 1/(3∙4) + 1/(4∙5) = 3/4 + 1/20 = 15/20 + 1/20 = 16/20 = 4/5

Pode-se observar que o resultado de cada soma é uma fração cujo numerador coincide com o número de
parcelas e cujo denominador é uma unidade maior do que o numerador.
Portanto, o resultado da soma total, formada por 7 termos, é 7/8.

14. Uma família gasta 7/9 de sua renda mensal e poupa R$ 800,00. Qual o valor da renda mensal?
Resposta: R$ 3.600,00.
Solução:

Família poupa 2/9 da renda mensal:

(2/9)∙R = 800
R = 800÷(2/9)
R= 800∙(9/2)
R = 3600.

15. Colocando-se 27 litros de gasolina no tanque de um carro, o ponteiro do marcador, que indicava ¼ do
tanque, passa a indicar 5/8. Qual a capacidade total desse tanque de gasolina?
Resposta: 72 litros.
Solução:
O ponteiro vai de 1/4 (1/4 = 2/8) do volume para 5/8.
A variação de 3/8 do volume é igual a 27:
(3/8)∙V = 27
V = 27∙(8/3) = 72 litros

16. Em um laboratório de experiências veterinárias, foi observado que o tempo requerido para um coelho
percorrer um labirinto, na enésima tentativa, era dado pela função C(n) = (3 + 12/n) minutos. Com relação a
essa experiência pode-se afirmar, então, que um coelho:
a) consegue percorrer o labirinto em menos de três minutos;
b) gasta cinco minutos e quarenta segundos para percorrer o labirinto na quinta tentativa;
c) gasta oito minutos para percorrer o labirinto na terceira tentativa;
d) percorre o labirinto em quatro minutos na décima tentativa;
e) percorre o labirinto numa das tentativas, em três minutos e trinta segundos.
Resposta: O coelho percorre o labirinto em 3,5 minutos na 24ª tentativa. Alternativa (e).
Solução:
a) Incorreta
Note que quanto maior o valor de n, menor o valor de C(n), ou, em outras palavras, quanto mais tentativas
faz o coelho, menor o tempo necessário para percorrer o labirinto.
O tempo mínimo para percorrer o labirinto ocorre quando n tende ao infinito (infinitas tentativas)
Assim: quando n vai para infinito, C(n) tende para 3.
Por mais que tente, o coelho nunca percorrerá o labirinto em menos de 3 minutos.

b) Incorreta

Na 5ª tentativa: n=5
C(5) = 3 + 12/5 = 3 + 2,4 = 5,4 minutos.
C(5) = 5 minutos + 0,4 de 60 segundos
C(5) = 5 minutos + (4/10)∙60
C(5) = 5 min.24 s

c) Incorreta

Na 3ª tentativa: n= 3
C(3) = 3 + 12/3 = 3 + 4 = 7 min

d) Incorreta

Na 10ª tentativa: n=10

C(10) = 3 + 12/10 = 3 + 1,2 = 4,2 min

e) Correta

Vejamos em qual tentativa o coelho percorre o labirinto em 3 min e 30 s, ou seja , em 3,5 min.
Sendo C(n) = 3,5 min, calculemos o valor de n.

C(n) = (3 + 12/n)
3,5 = 3 + 12/n
3,5 – 3 = 12/n
0,5 = 12/n
1/2 = 12/n
n = 24

Portanto, o coelho percorre o labirinto em 3,5 min na 24ª tentativa.

17. Um silo de milho perdeu 15% da carga pela ação de roedores. Vendeu-se 1/3 da carga restante e ainda
ficou com 42,5 toneladas. Portanto, a carga inicial em toneladas, antes da ação dos roedores, era:
Resposta: 75 toneladas.
Solução:

Perdeu 15% do total : 15%∙t


Ficou com o restante: 85%∙t

Vendeu 1/3 do restante: (1/3)∙(85%)∙t


Ficou com 2/3 do restante: (2/3)∙(85%)∙t = 42,5

(2/3)∙(85/100)∙t = 42,5
(1/3)∙(85/50)∙t = 42,5
(1/3)∙(17/10)∙t = 42,5
(17/30)∙t = 42,5
t = 42,5∙(30/17) = 75 toneladas

18. Um nadador, disputando a prova dos 400 metros, nado livre, completou os primeiros 300 metros em 3
minutos e 51 segundos. Se este nadador mantiver a mesma velocidade média nos últimos 100 metros,
completará a prova em :
Resposta: 5 minutos e 8 segundos.
Solução:
Achemos a velocidade média do nadador:
t = 3 min.51s = (180 + 51) s ⇒ t = 231 s.
Distância d = 300 m, t = 231 s, v = d/t = (300/231) m/s
Vejamos agora com essa velocidade em quanto tempo ele percorrerá 400 m:

d = v∙t ⇒ 400 = (300/231)∙t ⇒ t = 400∙(231/300) = (4)∙(231)/3 = 4∙(77) = 308 segundos

t = 308 segundos = (300 + 8) segundos = (5∙60 + 8) segundos = 5min.8seg

19. Um trem arrasta três vagões. O comprimento do primeiro vagão é 1/3 do comprimento do segundo e o
comprimento do terceiro é igual ao comprimento do primeiro e do segundo juntos. Se o comprimento total
dos três vagões é igual a 56 m, quanto mede cada vagão?
Resposta: comprimento do primeiro vagão = 7 m, segundo = 21 m e terceiro = 28 m.
Solução:

comprimento do segundo vagão = 3.x


comprimento do primeiro vagão = (1/3)∙3x = x
comprimento do terceiro vagão = primeiro + segundo = x + 3x = 4x

comprimento total = x + 3x + 4x = 56
8x = 56
x=7

Então:
primeiro vagão = 7m
segundo = 3∙7 = 21 m
terceiro = 4∙7 = 28 m

20. Uma pessoa compra um computador e uma impressora por R$ 1.080,00. Pela impressora pagou 3/7 do
que pagou pelo computador. Qual o preço do computador? E o da impressora?
Resposta: preço da impressora = R$ 324,00 e o preço do computador = R$ 756,00.
Solução:

preço do computador = 7x
preço da impressora = (3/7)∙(7x) = 3x
preço total = 7x + 3x = 1080
10x =1080
x= 108
preço do computador = 7x
preço da impressora = 3x

Então:
preço do computador = 7∙(108) = 756
preço da impressora = 3∙(108) = 324

21. Um empresa está substituindo seus computadores por outros mais modernos. Agora tem 27
computadores novos a mais do que antigos e os computadores novos são 2/3 do total. Quantos
computadores de cada tipo a empresa tem?
Resposta: número de computadores antigos = 27 e existem 54 computadores novos.
Solução:

total = 3x
novos = 2/3 do total = (2/3)∙(3x) = 2x
antigos = 3x – 2x = x

novos – antigos = 27
2x – x = 27
x = 27

Então:

total = 3∙(27) = 81
novos = 2∙(27) = 54
antigos= 27

22. Dois estudantes, A e B, receberam Bolsas de Iniciação Científica de mesmo valor. No final do mês, o
estudante A havia gasto 4/5 do total de sua Bolsa, o estudante B havia gasto 5/6 do total de sua Bolsa,
sendo que o estudante A ficou com R$ 8,00 a mais que o estudante B.
a) Qual era o valor da Bolsa?
b) Quantos reais economizou cada um dos estudantes naquele mês?
Respostas:
a) R$ 240,00
b) A: R$ 48,00 e B: R$ 40,00
Solução:
a)
Estudante A: gastou 4/5 do total ⇒ ficou com 1/5 do total.
Estudante B: gastou 5/6 do total ⇒ ficou com 1/6 do total.
Total = x
(1/5)∙x = (1/6)∙x + 8

MMC(5,6) = 30
Multiplique dos dois lados pelo MMC(5,6) = 30

30∙(1/5) ∙x = 30∙(1/6)∙x + 30∙8


6x = 5x + 240
x = 240
b)
Estudante A ficou com (1/5)∙240 = 48
Estudante B ficou com (1/6)∙240 = 40
23. Um rapaz separou 1/10 do que possuía para comprar um par de sapatos; 3/5 para roupas, restando-lhe
ainda, R$ 180,00. Quanto o rapaz tinha?
Resposta: O rapaz tinha, inicialmente, R$ 600,00
Solução:

1/10 para sapatos


3/5 = 6/10 para roupas
1/10 + 6/10 = 7/10 (sapatos + roupas)

Logo, (3/10)∙total = 180


total = 180÷(3/10 ) = 180∙(10/3) = 600

24. De um reservatório, inicialmente cheio, retirou-se 1/4 do volume e, em seguida, mais 21 litros. Restaram,
então 2/5 do volume inicial. Qual a capacidade deste reservatório?
Resposta: 60 litros.
Solução:

Seja 20.x o volume do reservatório (pois tem quartos e quintos exatos).


1ª retirada = 1/4 de 20x = 5x
2ª retirada = 21 litros
resto: 2/5 de 20x = 8x

20x – 5x – 21 = 8x
15x – 8x = 21
7∙x = 21
x=3
Como a capacidade do reservatório foi representada por 20x, tem-se:
20x = 20∙3 = 60 litros

25. Rogério gastou 2/3 do que tinha e, em seguida, 1/4 do resto, ficando ainda com R$ 300,00. Quanto
Rogério possuía inicialmente?
Resposta: Rogério possuía, inicialmente, R$ 1.200,00.
Solução:
Seja 12x a quantia inicial de Rogério:

1º gasto do Rogério: 12x – (2/3)∙12x = 12x – 8x = 4x


2º gasto: 4x – (1/4)(4x) = 4x – x = 3x = 300
x = 300/3
x =100

Logo, a quantia inicial de Rogério era:

12x = 12∙(100) = 1200 reais

26. Gustavo gasta 1/5 de seu salário com prestação do apartamento, 1/8 do salário com alimentação e
ainda lhe sobram R$ 2.430,00. Qual o salário de Gustavo?
Resposta: Salário de Gustavo = R$ 3.600,00
Solução:

salário = 40x
MMC(5,8) = 40
gasta 1/5 do salário com prestação do apto = 1/5∙(40x) = 8x
gasta 1/8 do salário com alimentação = 1/8∙(40x) = 5x

sobra = 40x – 8x – 5x = 27x

27x = 2430
x = 2430/27
x = 90

Logo, o salário de Gustavo é: 40∙x = 40∙(90) = 3600.

27. Após ter corrido 2/7 de um percurso e, em seguida, caminhado 5/11 do mesmo percurso, um atleta
verificou que ainda faltavam 600 metros para o final do percurso.
a) Qual o comprimento total do percurso?
b) Quantos metros o atleta havia corrido?
c) Quantos metros o atleta havia caminhado?

Respostas:
a) percurso p = 2.310 m
b) o atleta correu 660 m
c) o atleta caminhou 1.050 m.
Solução:

MMC(7,11) = 77
percurso = 77∙x
correu 2/7 do percurso = (2/7)∙77x = 22x
caminhou 5/11 do percurso = (5/11)∙77x = 35x

77x – 22x – 35x = 600


20x = 600
x= 30

Então:
percurso = 77∙x = 77∙(30) = 2310 metros
correu = 22x = 22∙(30) = 660 metros
caminhou = 35x = 35∙(30) = 1050 metros

28. Uma viúva recebeu um terço da herança de seu marido, e cada um de seus três filhos recebeu um terço
do restante. Sabendo-se que a soma da parte de viúva com a de um de seus filhos foi igual a R$ 45.000,00,
o montante total da herança foi de:
Resposta: R$ 81.000,00
Solução:

Primeiro modo:
total da herança: x
a viúva recebeu: (1/3)∙x
o restante da herança é: (2/3)∙x
cada um de seus três filhos recebeu: (1/3)∙[(2/3)∙x] = (2/9)∙x

A soma da parte da viúva com a de um de seus filhos é:

(1/3)∙x + (2/9)∙x = 45000


Multiplique por 9 dos dois lados:
3x + 2x = 9∙(45000)
5x = 9∙(45000)
Dividir por 5 dos dois lados:
x = 9∙(9000) = 81000

Segundo modo:

total da herança: 9x
a viúva recebeu: (1/3)∙9x = 3x
o restante da herança é : (2/3)∙9x = 6x
cada um de seus três filhos recebeu: (1/3)∙6x = 2x

A soma da parte da viúva com a de um de seus filhos é:

3x + 2x = 45000
5x = 45000
x = 9000
total da herança: 9x
total da herança: 9∙(9000) = 81000

29. Em uma empresa, 1/3 dos funcionários tem idade menor que 30 anos, ¼ tem idade entre 30 e 40 anos e
40 funcionários têm mais de 40 anos.
a) Quantos funcionários tem a referida empresa?
b) Quantos deles têm pelo menos 30 anos?
Respostas:
a) 96
b) 64
Solução:

a) Seja x o número de funcionários da empresa. Podemos equacionar o problema:

(1/3)∙x + (1/4)∙x + 40 = x

Multiplicar por 12, os dois membros (lados da igualdade):

4x + 3x + 12∙(40) = 12∙x
7x + 12∙(40) = 12x
12∙(40) = 12x – 7x
12∙(40) = 5x
5x = 12∙(40)
dividir por 5, os dois lados:
x = 12∙(8) = 96

Portanto, a empresa tem 96 funcionários.

b) (1/3)x tem menos que 30 anos, os outros têm 30 anos ou mais.

(1/3) x = (1/3)∙96 = 32 tem menos que 30 anos

96 – 36 = 64 pelo menos 30 anos.

30. Resolva as seguintes equações do primeiro grau:

a) 4∙(x – 3) + 40 = 64 – 3∙(x – 2)
b) 2∙(x – 4) – (6 + x) = 3x – 4
c) 10∙(13 – x) + 15∙(2 – x) = 4 + x
d) (x – 3)/4 – (x – 5)/6 = (x – 2)/9
e) (3x/4) – 1 = 12 – (x/3)
f) (x + 2)/2 = (x + 1)/5 + (x – 1)/3
g) (24 – x)/2 – (x + 1)/3 = 0

Respostas: a) x=6 b) x=–5 c) x=6 d) x=11 e) x=12 f) x=34 g) x=14

31. Para transformar graus Fahrenheit em graus centígrados usa-se a fórmula C = (5/9)∙ (F – 32) onde F é o
número de graus Fahrenheit e C é o número de graus centígrados.
a) Transforme 35 graus centígrados em graus Fahrenheit;
b) Qual a temperatura (em graus centígrados) em que o número de graus Fahrenheit é o dobro do número
de graus centígrados?
Respostas:
a) 95 graus Fahrenheit
b) 160 graus centígrados.
Solução:

a)

C = (5/9)∙(F – 32)
Multiplique por 9/5 dos dois lados:

(9/5)∙ C = (F – 32)
(9/5)∙ C + 32 = F
F = (9/5)∙C + 32
F = (9/5)∙35 + 32 = 63 + 32 = 95
F = 95

b)
C=x
F = 2x
C = (5/9)∙(F – 32)
x = (5/9)∙(2x – 32)
Multiplique por 9 os dois lados:
9x = 5∙(2x – 32)
9x = 10x – 160
160 = 10x – 9x
160 = x
x = 160

32. Sobre o preço de um carro importado incide um imposto de importação de 30%. Em função disso, o seu
preço para o importador é de R$ 195.000,00. Supondo que tal imposto passe de 30% para 60%, qual será,
em reais, o novo preço do carro, para o importador?
Resposta: R$ 240.000,00
Solução:

preço inicial = p
p + 30% p = 195000
p∙(1 + 30%) = 195000
p∙(1,3) = 195000
p = 195000/1,3
p = 150000

Então:
novo preço = preço inicial∙(1 + 60%)
novo preço = 150000∙(1,6) = 240000

33. O salário mensal de um vendedor é constituído de uma parte fixa igual a R$ 2.300,00 e mais uma
comissão de 3% sobre o total de vendas que exceder a R$ 10.000,00. Calcula-se em 10% o percentual de
descontos diversos que incidem sobre seu salário bruto. Em dois meses consecutivos, o vendedor recebeu
líquido, respectivamente R$ 4.500,00 e R$ 5.310,00. Com esses dados, pode-se afirmar que suas vendas
no segundo mês foram superiores às do primeiro mês em:
Resposta: 30%.
Solução:

SB = 2300 ; se V<10000
SB = 2300 + 3%∙(V – 10000) ; se V>10000

Assim,

SL = 90% [2300 + 3%∙(V – 10000)]

Salário Líquido no primeiro mês : 4500, maior do que 2300; logo o valor da venda V>10000.
4500 = (90/100)∙[2300 + 3%∙(V – 10000)]
4500 = (9/10)∙[2300 + 3%∙ (V – 10000)]
Multiplique por 10/9 dos dois lados:

(10/9)∙4500 = (10/9)∙(9/10)∙[2300 + 3%∙(V – 10000)]


5000 = 2300 + 3%∙(V – 10000)
3%.(V – 10000) = 2700
(V – 10000) = 2700÷3%
(V – 10000) = 2700∙(100/3)
V – 10000 = 90000
V1 = 100000

Salário Líquido no segundo mês : 5310, maior do que 2300; logo o valor da venda V>10000.

5310 = (90/100)∙[2300 + 3%(V – 10000)]


5310 = (9/10)∙[2300 + 3%∙(V – 10000)]
Multiplique por 10/9 dos dois lados:
(10/9)∙5310 = (10/9)∙(9/10)∙[2300 + 3%∙(V – 10000)]
5900 = 2300 + 3%∙(V – 10000)
3%∙(V – 10000) = 3600
(V – 10000) = 3600÷3%
( V – 10000) = 3600∙(100/3)
V – 10000 =120000
V2 = 130000
Variação percentual = (V2 – V1 )/V1
Variação percentual = 30000/100000 = 0,30 = 30%

34. Um negociante de carros usados gasta 5% do preço de venda com anúncios e pequenos reparos.
a) Qual foi o seu ganho líquido na venda por 10.000 reais de um carro que ele comprou por 8.000 reais?
b) Ele comprou um carro por 9.500 reais e pretende obter um ganho líquido de 20% sobre o preço de
compra. Por quanto deverá vender o carro?
Respostas:
a) Obteve ganho líquido de R$ 1.500,00
b) deverá vender o veículo por 12.000 reais.
Solução:
a)
L = V – C – Despesa
L = V – C – 5%∙V
L = 10000 – 8000 – 5%∙(10000)
L = 2000 – 500 = 1500

b)
L = V – C – 5%∙V
C = 9500
L = 20%∙(9500) = 1900
1900 = V – 9500 – 5%∙V
1900 = – 9500 + V – 5%∙V
1900 = – 9500 + V∙(1 – 5%)
1900 = – 9500 + V∙(100% – 5%)
1900 = – 9500 + 95%∙V
1900 + 9500 = 95%∙ V
11400 = 95%∙V
V = 11400/ 95%
V = 11400∙ (100/95)
V = 12000

35. Um comerciante comprou um produto por R$ 120,00 e o vendeu com um lucro de 20% sobre o preço de
compra. Qual é o preço de venda do produto?
Resposta: Preço de venda é de R$ 144,00.
Solução:

V = C∙(1 + p%)
V = 120∙(1 + 20%) = 120∙(1,2) = 144

36. Um comerciante comprou um produto por R$ 135,00 e o vendeu com um lucro de 25% sobre o preço de
venda. Por quanto foi vendido o produto?
Resposta: Preço de venda é de R$ 180,00.
Solução:

V = C/(1 – m%)
V = 135/(1 – 25%)
V = 135/(100% – 25%)
V = 135/(75%)
V = 135∙(100/75)
V =180
37. O dono de uma loja de móveis acrescenta ao preço de fábrica de um sofá R$ 40,00 de transporte; a
essa soma acrescenta 25% de lucro e, por último, 16% de impostos. Se o sofá é vendido por R$ 580,00,
qual o seu preço de fábrica?
Resposta: O preço de fábrica do sofá é de R$ 360,00.

Solução:

preço inicial = x

(x + 40)∙(1,25)∙(1,16) = 580
(x + 40)∙(1,45) = 580
(x + 40) = 580/1,45
(x + 40) = 580/1,45
x + 40 = 400
x = 360

38. Um produto cujo preço era R$ 220,00 teve dois aumentos sucessivos de 15% e 20% respectivamente.
Em seguida, o valor resultante teve um desconto percentual igual a x, resultando num preço final y.
a) Calcule y se x = 10%
b) Calcule x se y = R$ 290,00.
Respostas:
a) R$ 273,24
b) 4,48%.
Solução:

a) Sejam:
P1: o preço após o aumento de 15%
P2: o preço após o aumento de 20%
y : preço final após o desconto percentual igual a x

P1 = 220 + (15/100)∙220 = 253

P2 = P1+ (20/100)∙P1
P2 = 253 + (0,2)∙253 = 303,60

y = P2 – x∙P2 = (1 – x)∙P2

Logo, para x = 10%:

y = (1 – x)∙P2 = (1 – 10%)∙303,60 = (0,9)∙303,60 = 273,24

b) Se y = 290, temos: 290 = (1 – x)∙303,60


290 = 303,60 – 303,60∙x
303,60∙x = 303,60 – 290
303,60∙x = 13,60
x = 13,60/303,60
x ≈ 0,04479
x ≈ 4,48%

39. Em determinado país existem dois tipos de poços de petróleo, PA e PB. Sabe-se que oito poços PA
mais seis poços PB produzem em dez dias tantos barris quanto seis poços PA mais dez poços PB
produzem em oito dias. A produção do poço PA, portanto, é:
a) 60% da produção do poço PB;
b) 60% maior do que a produção do poço PB;
c) 62,5% da produção do poço PB;
d) 62,5% maior do que a produção do poço PB;
e) 75% da produção do poço PB.
Resposta: Alternativa (C).
Solução:

10∙[8∙(PA) + 6∙(PB)] = 8∙[6∙(PA) + 10∙(PB)]


80∙(PA) + 60∙(PB) = 48∙(PA) + 80∙(PB)

80∙(PA) – 48∙(PA) = 80∙(PB) – 60∙(PB)


32∙(PA) = 20∙(PB)
(PA) = (20/32)∙(PB) = 0,625.(PB)
(PA) = 62,5%∙ (PB)

40. O salário de Sérgio é igual a 3/7 do salário de Renato. No entanto, se Sérgio tivesse um acréscimo de
R$ 2.400,00 em seu salário, passaria a ter um salário igual ao de Renato. A soma dos salários de Sérgio e
Renato é:
Resposta: A soma dos salários é R$ 6.000,00.
Solução:

Salário de Sérgio = S
Salário de Renato = R
Então:

S = (3/7)∙R
S + 2400 = R
Substituindo o valor de R na primeira equação, tem-se:

S = (3/7)∙(S + 2400)
Multiplique por 7 dos dois lados:
7∙S= 3∙(S + 2400)
7∙S= 3∙S + 3∙2400
7∙S= 3∙S + 7200
4∙S= 7200
S = 7200/4 = 1800

Mas: R = S + 2400 = 1800 + 2400 ⇒ R = 4200

A soma dos salários de Sérgio e Renato será: 1800 + 4200 = 6000

1. Carlos e sua irmã Andréia foram com seu cachorro Bidu à farmácia de seu avô. Lá encontraram uma
velha balança com defeito que só indicava corretamente pesos superiores a 60 kg. Assim, eles se pesaram
juntos dois a dois e obtiveram as seguintes marcas: Carlos e o cão pesam juntos 97 Kg; Carlos e Andréia
pesam 123 Kg e Andréia e Bidu pesam 66 kg. Podemos afirmar:
a) Cada um deles pesa menos que 60 kg.
b) Dois deles pesam mais que 60 Kg.
c) Andréia é a mais pesada dos três.
d) O peso de Andréia é a média aritmética dos pesos de Carlos e de Bidu.
e) Carlos é mais pesado que Andréia e Bidu juntos.
Resposta: Alternativa Correta (E).
Solução_1:

C + B = 97 ⇒ C = 97 – B (1)
C + A = 123 ⇒ C = 123 – A (2)
A + B = 66 (3)

De (1) e (2) vem:


97 – B = 123 – A
97 – B = 123 – A
A – B = 123 – 97
A – B = 26 (4)

De (3) e (4) vem:


A + B = 66
A – B = 26

Aplicando o método da redução no sistema (some as duas equações):

2A = 92
A = 46

A + B =66
46 + B = 66
B = 20

C = 97 – B
C = 97 – 20
C = 77

Solução_2:

C + B = 97 (1)
C + A = 123 (2)

Somando (1) e (2), temos:

2∙C+A+B =220

Contudo A + B = 66 (3)

Logo,

2∙C + 66=220
2∙C = 220–66
2∙C= 154
C=77

C + B = 97 (1)
77 + B = 97
B = 20

A + B = 66 (3)
A + 20 = 66
A = 46
42. Certa quantidade de sacos precisam ser transportados e para isso dispõem-se de jumentos. Se
colocarmos dois sacos em cada jumento, sobram treze sacos; se colocarmos três sacos em cada jumento,
sobram três jumentos. Quantos sacos precisam ser carregados?
Resposta: 57 sacos.
Solução:
quantidade de sacos : s
quantidade de jumentos: j

s = 2j + 13
s = 3∙(j – 3)

2j + 13 = 3∙(j – 3)
2j + 13 = 3j – 9
13 + 9 = 3j – 2j
22 = j
j = 22

s = 2j + 13
s = 2(22) + 13 = 57

43. Dois números são tais que o dobro do primeiro é igual ao triplo do segundo. Sabendo-se que a quarta
parte da diferença entre eles é igual a um, determine-os.
Resposta: 12 e 8.
Solução:

2x = 3y (1)
(x – y)/4 = 1 (2)

Da equação (2) vem:


X–y=4⇒ x=4+y

Substituir em (1):

2∙(4 + y) = 3y
8+ 2y = 3y
8 = 3y – 2y
8 =y
y =8
x=4+y
x = 4 + 8 = 12

44. Comprou-se vinho a R$ 4,85 o litro e chope a R$ 2,50 o litro. O número de litros de chope ultrapassa o
de vinho em 25 e a soma paga pelo vinho foi de R$ 19,75 a mais do que a paga pelo chope. A quantidade
de litros de vinho comprada foi de:
Resposta: 35 litros.
Solução:

preço do litro de vinho: 4,85


nº de litros de vinho: v
total pago pelo vinho: 4,85∙v

preço do litro de chope: 2,50


nº de litros de chope: c
total pago pelo chope: 2,5∙c
c = v + 25 (1)
4,85∙v = 2,50∙c + 19,75 (2)

Substituir (1) em (2):

4,85∙v = 2,50∙(v + 25) + 19,75


4,85∙v = 2,50∙v + 2,50∙(25) +19,75
4,85∙v – 2,50∙v = 62,5 + 19,75
2,35∙v = 82,25
v = 82,25/2,35 = 35 litros

45. Dois números estão para si como 2 está para 3. Determine-os, sabendo-se que a diferença entre eles é
7.
Resposta: 21 e 14.
Solução:

x/y = 2/3 (1)


y – x = 7 (2)

Isolar y em (2):
y=x+7

Substituir em (1):
x/(x +7) = 2/3
3x = 2∙(x + 7)
3x = 2x + 14
x = 14
y = x +7 = 14 +7 = 21

46. Em uma amostra retirada de um lote de feijão constatou-se que 3/7 dele eram de feijão branco e o resto
de feijão preto. Sabe-se que a diferença entre as quantidades de sacos de um e outro tipo de feijão é de
120. Os sacos de feijão branco eram, portanto, em número de:

Resposta: 360 sacos.


Solução:

total de feijão: t
quantidade de feijão branco: B = (3/7)∙t
quantidade de feijão preto: P = (4/7)∙t

P – B = 120
(4/7)∙t – (3/7)∙t = 120
multiplique por 7 os dois lados:
4∙t – 3∙t = 120∙(7)
t = 840

B = (3/7)∙t = (3/7)∙840 = 360 sacos

47. Um pai tem o triplo da idade do filho. Sabendo-se que a soma de suas idades é 44 anos, pergunta-se:
daqui a cinco anos, qual será a idade do pai?

Resolução:

idade do filho = F
idade do pai = 3F
F + 3F = 44
4F = 44
F = 11
a idade do pai é 3F = 3∙ (11) = 33

Resposta: Daqui a 5 anos, a idade do pai será: 33 + 5 = 38 anos.

48. A idade de um filho é igual à quarta parte da idade de seu pai. Se a diferença entre suas idades é de 27
anos, daqui a quantos anos a idade do pai será o dobro da idade do filho?

Resolução:

idade do filho = F
idade do pai = 4F

4F – F = 27
3F = 27
F=9

idade do filho ⇒ F = 9
idade do pai ⇒ P=4∙F = 4∙9 = 36

Considerando-se que daqui n anos, a idade do pai será o dobro da idade do filho, tem-se:

Pai : 36 + n
Filho : 9 + n

(36 + n) = 2∙(9 + n)
36 + n = 18 + 2n
36 – 18 = 2n – n
18 = n
n= 18

Resposta: Daqui a 18 anos, a idade do pai será o dobro da idade do filho; isto é, o pai terá 54 anos e seu
filho 27 anos.

49. A idade atual de Carlos é a diferença entre a metade da idade que ele terá daqui a 20 anos e a terça
parte da que teve 5 anos atrás. Podemos então afirmar que atualmente:
a) Carlos é uma criança de menos de 12 anos;
b) Carlos é um jovem de mais de 12 anos e menos de 21;
c) Carlos tem mais de 21 anos e menos de 30;
d) Carlos já passou de 30 anos e não chegou aos 40;
e) Carlos tem mais de 60 anos.

Resolução:

x = (x + 20)/2 – (x – 5)/3
multiplique os dois lados por 6

6∙x = 3∙(x + 20) – 2∙(x – 5)


6∙x = 3x + 60 – 2x + 10
6∙x = x + 70
5∙x = 70
x = 14 anos

Resposta: A idade de Carlos = 14 anos. Alternativa B.

50. Dois automóveis se encontram separados por uma distância d(A,B) = 50 Km em um dado instante. Se
ambos viajam pelo mesmo caminho e suas velocidades são v1 = 120 km/h (ponto de partida-A) e v2 = 80
km/h(ponto de partida-B), depois de quanto tempo e em que ponto se encontrarão?
a) considere que os carros viajam em sentido oposto;
b) considere que os carros viajam no mesmo sentido.
Respostas:
a) Os carros encontram-se depois de 15 minutos , a 30 km do ponto A.
b) Os carros encontram-se depois de 1 hora e um quarto, a 100 km do ponto B.
Solução:
a) viajam em sentido oposto:

[A ]--->---------------[C ]-----------------<----[B]
(120 km/h) (80 km/h)

Os dois carros se encontram em um ponto C, situado entre A e B. Se x é a distância entre A e C, (50 – x)


será a distância entre B e C. O tempo gasto para se encontrarem é o mesmo. Assim, resultam as seguintes
equações:

(1) x = 120∙t
(2) (50 – x) = 80∙t
Somando as duas equações vem:
50 = 200∙t ⇒ t = 50/200 = 1/4 hora = 1/4(60min) = 15 minutos
Conhecido t = 1/4 hora, obtém-se x = 120∙ (1/4) = 30 km
Os móveis (carros) encontram-se depois de 15 minutos, a 30 km do ponto A.

b) viajam no mesmo sentido

[A ]--->---d(A,B) = 50 Km -----------[B ]---->------d(B,C) = x ------------[C]


(120 km/h) (80 km/h)

Os dois móveis encontram-se no ponto C, uma vez que o primeiro percorreu uma distância (x + 50) e o
segundo , x.
Tem-se então:

(1) 50 + x = 120∙t
(2) x = 80∙t

Substituir (2) em (1):

50 + 80∙t = 120∙t
50 = 120∙t – 80∙t
50 = 40∙t
t= 5/4 hora

Conhecido t: x = 80∙t = 80∙ (5/4) = 100 km

Os móveis encontram-se depois de 1 hora e um quarto (1hora e 15 minutos), a 100 km do ponto B.

51. Um copo cheio de água “pesa” 385 g; com 2/3 de água “pesa” 310 g. Pergunta-se:
a) Qual é o peso do copo vazio?
b) Qual é o peso do copo com 3/5 da água?
Respostas:
a) c = 160 g é a massa do copo vazio.
b) p = 295 g é a massa do copo com 3/5 da água.
Solução:

Chamemos:
massa do copo vazio: c
massa da água dentro do copo cheio: a

(1) c + a = 385
(2) c + (2/3)∙a = 310

(1) – (2) ⇒ a – (2/3)∙a = 75 ⇒ a∙(1 – 2/3) = 75 ⇒ (1/3)∙a = 75 ⇒ a = 225

substituindo em (1) c + a = 385 ⇒ c + 225 = 385 ⇒ c = 160

Logo, a massa do copo vazio é : c = 160g

b) Com 3/5 da água, teremos: p = c + (3/5)∙a = 160 + (3/5)∙225 = 160 + 135 = 295
Portanto, a massa do copo com (3/5) da água é : 295 g

52. Em um restaurante, todas as pessoas de um grupo pediram um mesmo prato principal e uma mesma
sobremesa. Com o prato principal o grupo gastou R$ 56,00 e com a sobremesa R$ 35,00; cada sobremesa
custou R$ 3,00 a menos do que o prato principal.
a) Encontre o número de pessoas neste grupo.
b) Qual o preço do prato principal?
Respostas:
a) n= 7 pessoas.
b) O preço do prato principal é de R$ 8,00.
Solução:

Seja n o número de pessoas e p o preço do prato principal.


Cada sobremesa custou (p – 3).
O grupo gastou 56,00 com o prato principal, então: n∙p =56.
O grupo gastou 35,00 com a sobremesa, então: n∙(p – 3) = 35

(1) n∙p = 56
(2) n∙(p – 3) = 35 ⇒ n∙p – 3∙n = 35

a) Substituindo (1) em (2), temos:

56 – 3∙n = 35
56 – 35 = 3∙n
21 = 3∙n
3∙n = 21
n = 21/3 = 7
n=7

b) Substituindo n=7 na equação (1), encontramos p = 8,00

Logo, o preço do prato principal é: R$ 8,00.

53. Três sócios A, B e C resolveram abrir uma pizzaria. O primeiro investiu 30 mil reais, o segundo investiu
40 mil reais e o terceiro 50 mil reais. Após 1 ano de funcionamento, a pizzaria deu um lucro de 24 mil reais.
Se esse lucro for distribuído aos sócios de forma que a quantia recebida seja diretamente proporcional ao
valor investido, quanto recebeu cada um?
Resposta: Sócio A recebeu R$ 6.000,00 , B recebeu R$ 8.000,00 e C recebeu R$ 10.000,00.
Solução:

Indicando por a, b e c as quantias (em milhares de reais) recebidas por A, B e C, respectivamente, devemos
ter:

a + b + c = 24 (1)

a/30 = b/40 = c/50 = k


a = 30k
b = 40k
c = 50k

Substituir em (1):

30k + 40k + 50k = 24


120k = 24
k = 1/5
Então:
k = 1/5
a = 30k = 30 (1/5) = 6
b = 40k = 40(1/5) = 8
c = 50k = 50(1/5) = 10

Assim, A recebeu R$ 6000,00; B recebeu R$ 8000,00 e C recebeu R$ 10000,00

54. Três camareiros de um hotel repartem R$ 295,00 de gorjetas em partes inversamente proporcionais aos
dias que faltaram no trimestre, que foram 2, 5 e 7. Quanto corresponde a parte de cada um?
Resposta: Cada camareiro receberá R$ 175,00, R$ 70,00 e R$ 50,00 respectivamente.
Solução:
A divisão é equivalente a repartir R$ 295,00 em partes diretamente proporcionais a 1/2; 1/5 e 1/7. As
respectivas partes são chamadas de x, y e z.
A constante de proporcionalidade k é: N/[(1/2) + (1/5)+(1/7)] = 295/(59/70) = 350
As partes são obtidas ao multiplicar essa constante por ½ , 1/5 e 1/7, isto é, dividindo-a por 2, 5 e 7,
respectivamente.

x= 350/2 = 175
y = 350/5 = 70
z=350/7 = 50

Cada camareiro receberá R$ 175,00, R$ 70,00 e R$ 50,00, respectivamente.

55. Dividir o número 570 em três partes, de tal forma que a primeira esteja para a segunda como 4 está
para 5, e a segunda esteja para a terceira como 6 está para 12. Nestas condições, a 3ª parte vale:
Resposta: 300.
Solução:

Chamemos x, y e z, respectivamente, a 1ª , 2ª e 3ª partes.

x/y = 4/5 ⇒ 5x = 4y ⇒ x = 4y/5

y/z = 6/12 = 1/2 ⇒ z = 2y

Como: x + y + z = 570, tem-se:

(4y/5) + y + 2y = 570
(4y/5) + 3y = 570
Multiplique por 5 dos dois lados:
4y + 15y = 5∙(570)
19y = 5∙(570)
y = (5∙570)/19 = 150

então:

z = 2y = 2∙(150) = 300

56. Certa sociedade constituída por 3 sócios, com o capital de R$ 180.000,00, teve R$ 25.200,00 de lucro.
Sabendo-se que o sócio A entrou com 1/3 do capital, que o sócio B entrou com 2/5 e que o sócio C entrou
com o restante, determinar o lucro de cada sócio.
Resposta: Lucro do sócio A = 8.400,00 , B= 10.080,00 e C = 6.720,00.
Solução:

Capital do sócio A: (1/3)∙180000 = 60000


Capital do sócio B : (2/5)∙180000 = 72000
Capital do sócio C : 180000 – (60000+ 72000) = 48000

Portanto, o lucro de R$ 25200,00 será dividido entre A, B e C, respectivamente, proporcionalmente a:


A = 60000 ----- (dividir por 1000) ⇒ 60---(dividir por 12) ⇒ 5
B = 72000 ----- (dividir por 1000) ⇒ 72---(dividir por 12) ⇒ 6
C = 48000 ----- (dividir por 1000) ⇒ 48---(dividir por 12) ⇒ 4

A/5 = B/6 = C/4 = (A + B + C)/(5+6+4)


A/5 = B/6 = C/4 = 25200 /15 = 1680
A/5 = B/6 = C/4 = 1680

Então:
A/5 = 1680 ⇒ A = 5∙1680 = 8400
B/6 = 1680 ⇒ B = 6∙1680 = 10080
C/4 = 1680 ⇒ C = 4∙1680 = 6720

57. Para asfaltar 1 km de estrada, 30 homens gastaram 12 dias trabalhando 8 horas por dia. Quantos dias
gastarão 20 homens, para asfaltar 2 km de estrada, trabalhando 12 horas por dia?
Resposta: 24 dias.

Solução:

Km Homens Dias Horas por dia

1 30 12 8
2 20 x 12
Direta Inversa Grandeza de Inversa
Referência

12/x = [(1/2)∙(20/30)∙(12/8)]
12 = x∙[(1/2)∙(20/30)∙(12/8)]
x = 12÷[(1/2)∙(20/30)∙(12/8)]
x = (12∙2∙30∙8)/(1∙20∙12) = 24 dias

58. Um pecuarista comprou uma quantidade de ração necessária para alimentar 30 bois durante 20 dias. Se
tivesse comprado o dobro de ração, quantos bois poderia alimentar em 25 dias?
Resposta: 48 bois.
Solução:

Ração Bois Dias

1 30 20
2 x 25
Direta Grandeza de Inversa
Referência

30/x = (1/2) ∙ (25/20)


30/x = 25/40
25x = 30∙ (40)
x= (30∙40)/25 = 48 bois

59. Se 2/3 de uma obra foi realizada em 5 dias por 8 operários, trabalhando 6 horas por dia, o restante da
obra será feito, agora com 6 operários, trabalhando 10 horas por dia, em:
Resposta: 2 dias.
Solução:

Obra Dias Operários Horas por dia

2/3 5 8 6
1/3 x 6 10
Direta Grandeza Inversa Inversa
de
Referência

5/x = [(2/3):(1/3)] ∙ (6/8) ∙ (10/6)


5/x = [2] ∙ (10/8)
5/x = 10/4
x = 2 dias

60. Um automóvel, com velocidade de 80 km/h, percorre uma estrada em 1h 30min. Em quanto tempo o
mesmo automóvel percorrerá 3/5 da mesma estrada com 25% da velocidade inicial ?
Resposta: 3h 36 min.
Solução:
25%∙ (80 km/h) = 20 km/h

Velocidade Estrada Tempo(h)

80 1 1,5
20 3/5 x
Inversa Direta Grandeza de
Referência

1,5/x = [1÷(3/5)]∙ (20/80)


1,5/x = 5/3∙(1/4)
1,5/x = 5/12
5x = 1,5∙(12)
x = 3,6 h ou 3h + 0,6 .60min = 3h.36min

61. Um criador sabe que 900 frangos consomem, em 30 dias, (8,1) toneladas de ração. Ele adquiriu 1.000
frangos e (10,5) toneladas de ração. Considerando-se que ele pretende abater essas aves daqui a 40 dias,
quando elas estiverem no peso ideal, o criador para que não falte alimento as aves, deve comprar,
adicionalmente, a quantidade de ração em kg, de:
Resposta: 1.500 Kg.
Solução:
Frangos Dias Ração(ton)

900 30 8,1
1000 40 x
Direta Direta Grandeza de
Referência

8,1/x = (900/1000)∙(30/40)
8,1/x = (9/10)∙(3/4)
8,1/x = (9∙3)/(10∙4)
8,1∙(10∙4) = x∙(9∙3)

x = (81∙4)/(9∙3) = (9∙4)/3 = 36/3 = 12 ton

Portanto, o criador necessita de 12 toneladas de ração. Como ele já possui 10,5 toneladas, deverá comprar:

12 ton – 10,5 ton = 1,5 ton = 1500 Kg.

62. Uma empresa se compromete a realizar uma obra em 30 dias, iniciando a obra com 12 operários,
trabalhando 6 horas por dia. Decorridos 10 dias, quando já havia realizado 1/3 da obra, a empresa teve que
deslocar 4 operários para outro projeto. Nessas condições, para terminar a obra no prazo pactuado, a
empresa deve prorrogar o turno por mais:
Resposta: Deverá prorrogar o turno em 3 h.
Solução:

Obra Dias Operários Horas por dia

1/3 10 12 6
2/3 20 8 x
Direta Inversa Inversa Grandeza de
Referência

6/x = [(1/3)÷(2/3)]∙(20/10)∙(8/12)
6/x = (1/2)∙(2)∙(2/3)
6/x = 4/6
4x = 36
x = 9 h/d

63. Para passar totalmente uma ponte de 100 metros de comprimento , um trem de 200 m, a 60 km/h, leva:
Resposta: 18 segundos.

Solução:
Distância = velocidade x tempo
0,3 = 60∙t
t = 0,3/60 h
t = (0,3/60)∙60 = 0,3 min = 3/10 min = 18 segundos

64. Uma torneira é capaz de encher um tanque por completo em 2 horas. A válvula deste tanque é capaz de
esvaziá-lo por completo em 5 horas. Estando o tanque vazio, ambas foram abertas simultaneamente.
Depois de 3 horas de funcionamento a válvula entupiu por completo. Após o entupimento, o tanque
transbordará em quanto tempo?
Resposta: 12 minutos.
Solução:
Em 1 hora a torneira enche ½ do volume do tanque: V/2
Em 1 hora a válvula retira 1/5 do volume do tanque: – V/5
Em uma hora juntas (torneira + válvula) completam: V/2 – V/5 = V∙(1/2 – 1/5) = (5/10 – 2/10)∙V = 3/10∙V
Após 3 horas: 3∙ (3/10) ∙ V = (9/10) ∙V

Após 3horas ocorre o entupimento da válvula.


Volume que falta: (1/10) ∙V

Volume Tempo

V/2 1
V/10 x
Direta Grandeza de
Referência

[(V/2)÷(V/10] = 1/x
10/2 = 1/x
10x = 2
x = 1/5 hora
x = (1/5)∙60min = 12 min
65. Uma torneira enche um tanque em 12 minutos, enquanto uma segunda torneira gasta 18 minutos para
encher o mesmo tanque. Com o tanque inicialmente vazio, abre-se a primeira torneira durante (x) minutos;
ao fim desse tempo fecha-se essa torneira e abre-se a segunda, a qual termina de encher o tanque em (x +
3) minutos. Calcule o tempo gasto para encher o tanque.
Resposta: 15 minutos.

Solução:

Em um minuto a primeira torneira enche 1/12 do volume do tanque e em “x” minutos enche “x” vezes mais
do que em um minuto, isto é, x/12 do volume do tanque.
Analogamente a segunda torneira enche (x + 3)/18 do volume do tanque em (x+3)minutos.
De acordo com os dados ,sendo V o volume do tanque, tem-se:

(x/12)∙V + [(x+3)/18]∙V = V
Dividir os dois lados por V:
(x/12) + [(x+3)/18]= 1
Multiplicar por 36 (mmc de 12 e 18) os dois lados;
3x + 2(x +3) = 36
3x + 2x + 6 = 36
5x = 30
x=6

Logo, o tempo gasto para encher o tanque foi x + (x+3) = 6 + (6+3) = 15 minutos.

66. Um tanque é alimentado por duas torneiras; a primeira pode enchê-lo em 5 horas e a segunda em 4
horas. Em que tempo se pode encher esse tanque, se abrirmos a segunda torneira uma hora após a
primeira?
a) 3h 10 min
b) 3h 15 min
c) 3h 15 min 10 s
d) 2h 46 min 40 s
e) 2h 10 min 10 s
Resposta: Alternativa (D)
Solução:

Em uma hora a 1ª torneira enche 1/5 do volume do tanque: (1/5)∙V


Em uma hora a 2ª torneira enche 1/4 do volume do tanque: (1/4)∙V

A 1ª torneira funciona sozinha por 1 hora. Neste tempo, ela enche 1/5 do volume do tanque.
Portanto, faltam 4/5 do volume do tanque.

Para se saber quanto tempo levam para encher 4/5 do tanque, fazemos:

Volume Tempo

9/20 1
4/5 x
Direta Grandeza de Referência

1/x = (9/20)÷(4/5)
1/x = (9/20)∙(5/4)
1/x = 9/16
1∙16 = 9∙x
x = 16/9 = 9/9 + 7/9 = 1h + 7/9 (3600s) = 1h.2800s = 1h.(2760s + 40s) = 1h.46min.40s
Esse , portanto, é o tempo necessário para encher os 4/5 restantes do tanque. A ele devemos somar, ainda,
mais 1 hora, correspondente ao tempo em que a 1ª torneira ficou aberta sozinha.

1h.46min.40s + 1h = 2h.46min.40s

67.Para construir um muro, João levaria 30 dias e Carlos levaria 25 dias. Os dois começam a trabalhar
juntos, mas após 6 dias João deixa o trabalho; dois dias após a saída deste, Carlos também o abandona.
Antônio sozinho consegue terminá-lo em 24 dias. Para realizar a construção do muro, sozinho, Antônio
levaria:
Resposta: 50 dias.
Solução:

Comprimento do muro = C
Em um dia João levanta 1/30 do comprimento = (1/30)∙C
Em um dia Carlos levanta 1/25 do comprimento = (1/25)∙C

Os dois juntos (João e Carlos) em um dia levantam: (1/30)∙C + (1/25)∙C = C∙[(5+6)/150] = (11/150)∙C
Em 6 dias (João e Carlos) completam : 6∙(11/150)∙C =(11/25 )∙C

Carlos completa em dois dias mais: 2∙(1/25)∙C

Total concluído em 8 dias = (11/25)∙C + (2/25)∙C = (13/25)∙C


Faltam : (12/25)∙C

Comprimento Tempo(dias)

(12/25) ∙ C 24
1∙C x
Direta Grandeza de Referência

24/x = 12/25
x = 50 dias
68.Um capital de R$ 8.000,00 é aplicado a juros simples, à taxa de 2% a.m., durante 5 meses. Calcular os
juros e o montante da aplicação.
Resposta: Juros = R$ 800,00 e Montante = R$ 8.800,00.
Solução:

C = 8000 ; i = 2%a.m ; n = 5
J = Cin = 8000∙ (2%)∙5 = 800
M = C + J = 8000 + 800 = 8800

69. Obter o montante de uma aplicação de R$ 5.000,00 a juros simples e à taxa de 3% a.m., durante 2
anos.
Resposta: Montante = R$ 8.600,00.
Solução:
J = Cin
M =C + J = C + Cin = C∙(1 + in)
M = C.(1 + in)
M = 5000∙ (1 + 3%∙24) = 5000( 1 + 0,72) = 1,72∙(5000) = 8600

70. Determinar o capital que aplicado a juros simples, à taxa de 1,5% a.m., durante 6 meses resulta em um
montante de R$ 21.800,00.
Resposta: O capital aplicado a juros simples é de R$ 20.000,00.
Solução:

M = C∙(1 + in)
C = M/(1 + in)
C = 21800/(1 +1,5%∙6) = 21800/(1+0,09) = 21800/1,09 = 20000

71. Uma geladeira é vendida à vista por R$ 1.250,00 ou a prazo com 20% de entrada mais uma parcela de
R$ 1.150,00, após 3 meses. Qual a taxa mensal de juros simples do financiamento?
Resposta: taxa = i = 5% a.m.
Solução:
M = C∙ (1 + in)
M/C = 1 + in
in = M/C – 1

Preço à vista: 1250


Entrada de 20%∙(1250) = 250
Valor financiado pela loja: 1250 – 250 = 1000
Valor a ser pago após 3 meses: 1150

in = M/C – 1
i∙3 = 1150/1000 – 1
i∙3 = 1,15 – 1 = 0,15 = 15%
i = 5% a.m

72. Durante quanto tempo um capital de R$ 25.000,00 deve ser aplicado a juros simples e à taxa de 2%
a.m. , para se obter um montante de R$ 30.000,00?
Resposta: 10 meses.
Solução:

M = C∙(1 + in)
M = C + Cin
M – C = Cin
Dividir os dois lados por C:
M/C – 1 = in
30000/25000 – 1 = 2%.n
1,2 – 1 = 2%.n
0,2 = 0,02∙n
n = 10 meses.

73. Carlos adquiriu um aparelho de TV pagando uma entrada de R$ 200,00 mais uma parcela de R$ 450,00
dois meses após a compra. Sabendo-se que o preço à vista do aparelho é de R$ 600,00:
a) Qual a taxa mensal de juros simples do financiamento?
b) Após quantos meses da compra deveria vencer a parcela de R$ 450,00 para que a taxa de juros simples
do financiamento fosse de 2,5% ao mês?
Respostas:
a) A taxa de juros simples é de 6,25% ao mês
b) Após 5 meses.
Solução:
Parcelado : R$ 200,00 no ato e R$ 450,00 daqui a 2 meses.
À vista : R$ 600,00.

a) Carlos optou por financiar R$ 400,00 pagando R$ 450,00 daqui a 2 meses. O valor dos juros é de R$
50,00.
J = Cin
50 = 400∙i∙2 ⇒ i = 0,0625 = 6,25% a.m.

b) J = Cin
50 = 400∙(0,025)∙n ⇒ n = 5 meses.

74. Uma empresa desconta em um banco uma duplicata de R$ 200.000,00, cinco meses antes do
vencimento, a uma taxa de desconto de 4% a.m.. Responda:
a) Qual o valor do desconto?
b) Qual o valor recebido pela empresa?
c) Qual a taxa mensal de juros simples efetivamente cobrada pelo banco?

Solução:
a) Desconto = DB = N ∙ d ∙ n = 200.000 ∙ 4% ∙ 5 = 40.000

b) Valor recebido = VR = N – Desconto = 200.000 – 40.000 = 160.000

c) Taxa de juros no período de 5 meses = ip = [N/( VR) – 1] = [200000/160000 – 1] = 0,25 = 25%


Para calcular a taxa mensal: 25%/5 = 5% a.m.

Justificativa para uso da fórmula no item (c)


M = C∙(1 + in)
M/C = 1 + in
M/C – 1 = in
in = M/C – 1

Fazendo ip = in :
ip : Taxa em um dado período.
ip = M/C – 1
Para desconto bancário:
ip = N/(VR) – 1

4 3 2
75. Dos números abaixo, o que está mais próximo de [(5,2) ∙(10,3) ]/(9,9) é:
a) 0,625 b) 6,25 c) 62,5 d) 625 e) 6250
Resposta: alternativa (E)
Solução:
4 3 2 4 3 2 4
[(5,2) ∙ (10,3) ]/(9,9) ≅ [(5) ∙ (10) ]/(10) =(5) ∙10 = 625∙(10) = 6250.

76. O valor de (n) que satisfaz à igualdade:


(8∙10n 5 8
)/10 = 5 ∙2
Resposta: 6
Solução:
8∙10n-1 5 5 3
=5 ∙2 ∙2
n-1 5 5
8∙10 = 5 ∙ 2 ∙ 8
Dividir por 8 dos dois lados;
10n-1 5 5
=5 ∙2
10n-1 5
= (5∙2)

10n-1 5
= (10)
n–1=5
n=6
x -x x -x
77. Se 2 + 2 = 3 , então o valor de 4 + 4 é:
Resposta: 7
Solução:

Sabe-se que:
4x -x 2x 2 -x x2 -x 2
+ 4 = (2 ) + (2 ) = (2 ) + (2 )
2 2 2
Dada a identidade (a + b) = a + 2ab + b , podemos desenvolver:

[(2x -x 2 x2 x -x -x 2
)+ (2 )] = (2 ) + 2∙(2 )∙(2 ) + (2 )
[(2x -x 2 x2 0 -x 2
)+ (2 )] = (2 ) + 2∙(2 ) + (2 )
[(2x -x 2 x2 -x 2
)+ (2 )] = (2 ) + 2 + (2 )
[(2x -x 2 x2 -x 2
)+ (2 )] = (2 ) + 2 + (2 )
[3]2 x2 -x 2
= (2 ) + 2 + (2 )
9–2= x2 -x 2
(2 ) + (2 )

Então:
x2 -x 2
(2 ) + (2 ) = 7

78. O volume V de uma bola de raio r é dado pela fórmula V = (4/3) ∙∏∙ r3.
a) Calcule o volume de uma bola de raio = 3/4 cm. Para facilitar os cálculos você deve substituir 𝝅 pelo
número 22/7.
b) Se uma bola de raio = 3/4 cm é feita com um material cuja densidade volumétrica (quociente da massa
pelo volume) é de 5,6 g/cm 3 , qual será a sua massa?
Respostas:
a) Volume = 99/56 cm3
b) Massa = 9,9 g.
Solução:
O volume de uma bola, esfera, de raio r é dado por V = (4/3)∙𝝅∙r3.
V = (4/3)∙𝝅∙r3
V = (4/3)∙( 3
22/7)∙(3/4)3 = (4/3)∙(22/7)∙(3/4)∙(3/4)∙(3/4) = (22/7)∙(3/4)∙(3/4) = 99/56 cm
V = 99/56 cm3

3
b) Se a bola tem raio 3/4 cm, o seu volume é 99/56 cm (item a)
Sendo m a massa e d a densidade da bola em questão temos:

d = m/V ⇒ 5,6 = m/(99/56) ⇒ 5,6 = m∙(56/99) ⇒ m = 5,6∙(99/56) = 9,9.

Logo, m = 9,9g

79. Uma fórmula matemática para se calcular aproximadamente a área, em metros quadrados, da superfície
corporal de uma pessoa, é dada por:

S(p) = 11% ∙ p(2/3)

onde p é a massa da pessoa em quilogramas. Considere uma criança de 8 Kg. Determine:


a) a área da superfície corporal da criança;
b) a massa que a criança terá quando a área de sua superfície corporal duplicar. (Use a aproximação √2
=1,4).
Respostas:
a) S(8) = 0,44 m2
b) p = 22,4 Kg.
Solução:

a) S(p) = (11/100)∙p2/3
S(8) = (11/100)∙82/3
3 2/3
S(8) = (11/100)∙(2 ) = (11/100)∙4
S(8) = 44/100 = 0,44 m2

b) S(p) = 2∙(44/100) = 88/100 = (11/100)∙p2/3


2/3
p = (88/100)÷(11/100) = (88/100)∙(100/11) = 8

2/3
p =8

Elevar ambos os lados por (3/2):

(p2/3 3/2 3/2


) =8
p = (23 3/2
)
p= 29/2 (8/2 + 1/2) (4 + 1/2) 4 1/2
=2 =2 = 2 ∙2
p=16∙√2
p = 16∙(1,4) = 22,4
P = 22,4 Kg

0,5 0,2
80. O valor da expressão (1/4) ÷ (1/32) é:
Resposta: 1
Solução:
2 1/2 5 2/10
[(1/2) ] ÷ [1/2 ] = (1/2)÷(1/2) = 1

81. A área (A) de um triângulo pode ser calculada pela fórmula:

A= √ p ∙( p – a)∙( p – b)∙( p – c)
onde a, b e c são os comprimentos dos lados e p é o semiperímetro.
a) Calcule a área do triângulo cujos lados medem 21, 17 e 10 centímetros.
b) Calcule o comprimento da altura relativa ao lado que mede 21 centímetros.
Lembrete: A = (base x altura)/2.
Respostas:
a) A = 84 cm2
b) altura h = 8 cm.
Solução:

a) a = 21 cm ; b= 17 cm; c = 10 cm

p = (a + b + c)/2 ⇒ p = (21 + 17 + 10)/2 = 24 cm

A= √ p ∙( p – a)∙( p – b)∙( p – c)
A= √ 24 ∙(24 – 21)∙(24 – 17)∙(24 – 10)
A= √ 24 ∙ 3∙ 7 ∙ 14
A = 84 cm2

b) Seja h a altura relativa ao lado de 21 cm. Tem-se:

A = (b∙h)/2 ⇒ 84 = (21∙h)/2 ⇒ h = 8 cm

82. Todo número par pode ser genericamente representado pela forma geral 2.n, onde n é um número
inteiro maior do que zero. Assim, a soma dos quadrados de dois números pares consecutivos cujo produto é
80 é dada por:
Resposta: SQ = 164.
Solução:

Podemos escrever dois números pares consecutivos como: 2∙n e 2∙n + 2


2
Produto = 2n∙(2n + 2) = 80 ⇒ 4n + 4n = 80 (1)

Chamando de SQ a soma dos quadrados dos dois números, temos:


2 2 2 2 2 2
SQ = (2n) + (2n+2) ⇒ SQ = 4n + 4n + 8n + 4 = 8n + 8n + 4 = 2∙(4n + 4n) + 4
2
SQ = 2∙(4n + 4n) + 4 (2)
Substituindo (1) em (2), obtém-se:

SQ = 2∙(80) + 4 = 164

83. Fatore as expressões:


a) 4ax – 8ay
2
b) x – 64
c) ax – ay + 2x – 2y
2
d) x + 6x + 9
2
e) 81a – 18a + 1
2
f) 2am – 32a
g) a4 4
–b
3 2
h) x – 10x + 25x
i) 6x2 2
– 5xy +y

Solução:
a) 4ax – 8ay = 4a∙(x – y)
2 2 2
b) x – 64 = x – 8 = (x – 8)∙(x + 8)
c) ax – ay + 2x – 2y = a∙(x – y) + 2∙(x – y) = (x – y)∙(a + 2)
2 2
d) x + 6x + 9 = (x + 3) [quadrado perfeito]
2 2
e) 81a – 18a + 1 = (9a – 1) [quadrado perfeito]
2 2 2 2
f) 2am – 32a = 2a∙(m – 16) = 2a∙(m – 4 ) = 2a∙(m – 4)∙(m + 4)
4 4 22 22 2 2 2 2 2 2
g) a – b = (a ) – (b ) = (a + b )∙(a – b ) = (a + b )∙(a – b)∙(a + b)
h) x3 2 2 2
– 10x + 25x = x∙(x – 10x + 25) = x∙(x – 5)
2 2 2 2
i) 6x – 5xy +y = 6x – 3xy – 2xy + y = 3x∙(2x – y)– y∙(2x – y) = (2x– y)∙(3x– y)

3 3 2 2 3
84. Sabendo-se que (a ± b) = a ± 3a b + 3ab ± b , fatore a soma e a diferença de cubos:
a) a3 3
+b
b) a3 3
–b

Respostas:
3 3 2 2
a) a + b = (a + b)∙(a – ab + b )
3 3 2 2
b) a – b = (a – b)∙(a + ab + b )
Solução:

a)
(a + b)3 3 2 2 3
= a +3a b +3ab + b
(a + b)3 2 2 3 3
– 3a b – 3ab = a + b

Se A=B ⇔ B=A,

a3 3 3 2 2
+ b = (a + b) – 3a b – 3ab
3 3 3
a + b = (a + b) – 3ab∙(a +b)
3 3 3 2
a + b = (a + b) – 3ab∙(a +b) = (a + b)∙[(a + b) – 3ab]
3 3 2 2 2
a + b = (a + b)∙[(a + b) – 3ab] = (a + b)∙[a + 2ab + b – 3ab ]
3 3 2 2
a + b = (a + b)∙[a – ab + b ]

Então:
3 3 2 2
a + b = (a + b)∙(a – ab + b )

b)
(a – b)3 3 2 2 3
= a – 3a b + 3ab – b
(a – b)3 2 2 3 3
+ 3a b – 3ab = a – b

a3 3 3 2 2
–b = (a – b) +3a b – 3ab
3 3 3
a –b = (a – b) + 3ab∙(a – b)
3 3 3 2
a –b = (a – b) + 3ab∙(a – b) = (a – b)∙[(a – b) + 3ab]
3 3 2 2 2
a –b = (a – b)∙[(a – b) + 3ab] = (a – b)∙[a – 2ab + b +3 ab ]
3 3 2 2
a –b = (a – b)∙[a + ab + b ]

Então:
3 3 2 2
a – b = (a – b)∙(a + ab + b )

85. Simplifique as frações:

2
a) (x + xy) / (2x)
2 2
b) (4ac + 10ac ) / (12a c)
c) (7ax + ay + 7bx + by) / (ax – ay + bx – by)

Solução:

2
a) (x +xy)/(2x) = [x∙(x + y)]/2x = (x + y)/2
2 2 2
b) (4ac + 10ac )/(12a c) = [2ac(2 + 5c)]/(12a c) = (2 + 5c)/6a
c) (7ax + ay +7bx + by)/(ax – ay + bx – by)

= [a(7x + y) + b(7x + y)]/[a(x – y) + b(x – y)]


= [(7x + y)∙(a + b)]/[(x – y)∙(a + b)]
= (7x + y)/(x – y)

86. A soma do dobro de um número real com seu quadrado é 63. Calcular esse número.
Resposta: – 9 e 7.
Solução:
Número procurado : x

2
2x + x = 63
2
x + 2x – 63 = 0
2
∆ = b – 4ac
2
∆ = (2) – 4∙(1)∙( –63) = 4 + 252 = 256

x = (– b ± √∆)/2a

O sinal ± indica que podem existir duas soluções:

x= (– 2 + √ 256 )/2 ou x = (– 2 – √ 256 )/2


x= (14)/2 ou x = (–18)/2
x= 7 ou x = –9

As duas raízes encontradas servem como solução para o problema, pois ambas são números reais.
2
87. O perímetro de um retângulo é igual a 21 cm. Se a área do retângulo é igual a 27 cm , determine a
medida de seus lados.
Resposta: Os lados do retângulo medem 4,5 cm e 6 cm.
Solução:

Sejam a e b as medidas dos lados do retângulo.


O perímetro do retângulo é:

2a + 2b = 21
2∙(a + b) = 21
(a + b) = 21/2
b = (21/2) – a (1)

A área do retângulo é: a∙b = 27 (2)

Substituir (1) em (2):

a∙[(21/2) – a] = 27
2
(21/2)∙a – a = 27

Multiplicar por 2 os dois lados:

2
21∙a – 2∙a = 2∙(27)
2
0 = 2∙a – 21∙a + 54

2
2∙a – 21∙a + 54 = 0

2
∆ = (–21) – 4∙(2) ∙(54) = 9

a= (21+ √9)/4 ou a= (21 – √9)/4


a= 24/4 ou a= 18/4
a=6 ou a= 4,5

Os lados do retângulo medem 4,5 cm e 6 cm.

88. A soma dos quadrados de três números naturais pares consecutivos é 116. Determine esses números.
Resposta: 4, 6 e 8.
Solução:

Três números pares consecutivos: 2n – 2 ; 2n ; 2n + 2

2 2 2
(2n – 2) + (2n) + (2n + 2) = 116
2 2 2
[2∙(n – 1)] + 4∙n + [2∙(n + 1)] = 116
2 2 2
4∙(n – 1) + 4∙n + 4∙(n + 1) = 116
2 2 2
4∙(n – 2n + 1) + 4∙n + 4∙(n + 2n + 1) = 116
Dividir os dois lados por 4
2 2 2
(n – 2n + 1) + n + (n + 2n + 1) = 29
2 2 2
n – 2n + 1+ n + n + 2n + 1 = 29

2
3n + 2 = 29
2
3n = 27
2
n =9
n = ±√9 = ± 3
n = 3 (a solução negativa não convém)

Então:

2n = 6
2n – 2 = 4
2n + 2 = 8

89. A soma dos diâmetros de dois círculos é 8 cm e a razão entre as áreas desses círculos é 9. Determine o
raio do círculo menor.
Resposta: o raio do círculo menor é 1 cm.
Solução:

Sejam: x = raio do círculo maior


y = raio do círculo menor
Como o diâmetro do círculo corresponde ao dobro do raio, temos:

2x + 2y = 8 ⇒ 2∙(x + y) = 8 ⇒ x + y = 4 ⇒ x = 4 – y (1)

A razão entre as áreas dos círculos maior e menor é 9. Assim:

2 2 2 2
(𝝅∙x )/(𝝅∙y ) = 9 ⇒ x = 9∙y (2)

(4 – y)2 2
= 9y
16 – 8y + y2 2
= 9y
2 2
0 = 9y – y + 8y – 16

Lembrete: A=B ⇔ B=A

Assim,

2
8y + 8y –16 = 0

Dividir os dois lados por 8:

2
y +y–2=0

S={–2, 1}

A solução y = –2 não convém, pois o raio do círculo não pode ser negativo.
Portanto, a única solução possível é y = 1.

90. Dez pessoas de uma mesma família foram a um restaurante. Os adultos gastaram um total de R$
150,00 e as crianças gastaram R$ 60,00. Se o gasto individual dos adultos superou em R$ 10,00 o gasto
individual das crianças, determine quantos eram os adultos e quantas eram as crianças.
Resposta: 6 adultos e 4 crianças.
Solução:

quantidade de adultos = x
quantidade de crianças = 10 – x

gasto de cada adulto = 150/x


gasto de cada criança = 60/(10 – x)
Pelo enunciado temos, ainda:
150/x = 60/(10 – x) + 10
Multiplique dos dois lados por x∙(10 – x):

150∙(10– x) = 60x + 10∙x∙(10 – x)


1500 – 150x = 60x + 100x – 10x2
1500 – 150x = 160x – 10x2
2
10x – 150x – 160x + 1500 = 0
2
10x – 310x + 1500 = 0

Dividir por 10 dos dois lados:


2
x – 31x + 150= 0
S={6 ; 25}

A solução x = 25 não serve, pois na família há apenas 10 pessoas, sendo, por isso, impossível haver 25
adultos. Logo, a única solução possível é x=6.

Quantidade de adultos = x = 6
Quantidade de crianças = (10 – x) = (10 – 6) = 4

91. Daqui a dez anos Fabiana terá o quadrado da idade que tinha há dez anos passados. Daqui a quantos
anos Fabiana terá o triplo de sua atual idade?
Resposta: 30 anos.
Solução:
idade de Fabiana hoje = x
idade de Fabiana daqui a dez anos = x + 10
idade de Fabiana há dez anos passados = x –10

x + 10 = (x – 10)2
2
x + 10 = x – 20x +100
2
0 = x – 20x +100 – x – 10
2
0 = x – 21x + 90

Lembre: A=B ⇔ B = A

Assim,

2
x – 21x + 90 = 0

S ={ 6;15}

A solução x=6 não serve, pois, se Fabiana tivesse 6 anos, há dez anos passados não teria nem nascido.
Logo, a idade atual de Fabiana é 15 anos.
O triplo da idade atual de Fabiana é: 45 anos.
Assim, Fabiana terá o triplo de sua idade daqui a 30 anos (45–15).

92. Uma transportadora entrega, com caminhões, 60 toneladas de açúcar por dia. Devido a problemas
operacionais, certo dia foi necessário alugar mais 4 caminhões. Todos os caminhões naquele dia foram
carregados com 500 Kg a menos que o usual. Determine:
a) Quantos caminhões foram necessários naquele dia?
b) Quantos quilos transportou cada caminhão naquele dia?

Solução do Professor Daniel Ferretto (mais simples)

n: número de caminhões
x: carga em cada caminhão

n∙x = 60 ⇒ x = 60/n

(n + 4)∙(x – 0,5) = 60

(n + 4)∙[(60/n) – 0,5] = 60

(n + 4)∙[(60 – 0,5n)/n] = 60

Agora multiplique por n dos dois lados (membros),

(n + 4)∙(60 – 0,5n) = 60∙n

60n – 0,5n2 + 240 – 2n = 60n

– 0,5n2 – 2n + 240 = 0

Multiplique por – 2 dos dois lados,

1∙n2 + 4∙n – 480 = 0

a=1
b= 4
c= – 480
∆ = b2 – 4∙a∙c
∆ = 42 – 4∙1∙(–480)
∆ = 16 + 1920
∆ = 1936

n = (– 4 ± 44)/2 ⇒ n = 20 ou n = – 24

Respostas:
a) n + 4 = 24 caminhões
b) (60/n) – 0,5 = (60/20) – 0,5 = 3 – 0,5 = 2,5 ton = 2500 kg

Solução do Professor Jota Maria


a) Sabe-se que 60 toneladas = 60.000 Kg.
Seja n o número de caminhões num dia comum de serviço, então neste dia cada caminhão entrega
[60.000/n] Kg.
No dia em que houve problemas operacionais foram necessários mais 4 caminhões, então neste dia cada
caminhão entregou [60.000/(n + 4)] Kg.
Como neste dia que houve problemas operacionais cada caminhão foi carregado com 500 Kg a menos que
o usual, podemos concluir que:

[60.000/(n + 4)] = [60.000/n] – 500

Multiplique os dois lados por (n)∙(n+4):


n∙60000 = (n + 4)∙60000 – 500∙(n)∙(n+4)
2
n∙60000 = n∙60000 + 240000 – 500∙(n + 4n)
2
500∙(n + 4n) = n∙60000 + 240000 – n∙60000
2
500∙(n + 4n) = 240000
2
(n + 4n) = 240000/500
2
(n + 4n) = 480
2
n + 4n – 480 = 0
a = 1; b= 4; c= – 480

2 2
∆ = b – 4ac = (4) – 4∙(1)∙(–480) = 16 +1920 = 1936

n = (– b ± √ ∆ )/2a

O sinal ± indica que podem existir duas soluções:

n = (–b + √∆)/2a ou n = (–b – √∆)/2a


n = (–4 + √ 1936)/2 ou n = (–4 – √ 1936)/2

n = (–4 + 44)/2 ou n = (–4 – 44)/2


n = (40)/2 = 20 ou n = (–48) /2 = – 24 (não convém)

Então no dia em houve problemas foram necessários n + 4 = 20 + 4 = 24 caminhões

b) Neste dia cada caminhão transportou 60000/(n + 4) = 60000/(24) = 2500 Kg.

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