Você está na página 1de 1

Evergrande é refém de pressão

chinesa sobre o setor imobiliário


China quer esfriar o setor, mas sem correr o
risco de perder um propulsor de crescimento
20.set.2021 às 15h07

Atualizado: 20.set.2021 às 19h47

James Kynge

Quando bolhas de ativos estouram, elas costumam


seguir um roteiro conhecido. Especuladores vão longe
demais e os preços disparam antes que a gravidade
financeira seja restaurada com um estouro. É só então
que os governos pensam em intervir para proteger o
interesse público ou salvar uma empresa considerada
grande demais para falir.

Mas a crise cada vez mais profunda que cerca o grupo


Evergrande, da China, a companhia imobiliária mais
endividada do planeta, está seguindo uma narrativa
diferente.

São as restrições de Pequim às ações do setor


imobiliário que estão por trás da apavorante trajetória
da Evergrande. A ansiedade que a empresa, seus
credores e os investidores do mercado de ações
sentem não vai diminuir até que Pequim decida que o
grau necessário de dor foi atingido.

newsletter folhamercado

De 2ª a 6ª pela manhã, receba o boletim gratuito com


notícias e análises de economia

Você também pode gostar