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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DA

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Capitalismo: um sistema entre crises e


desenvolvimento
Capítulo 11: páginas 261-263
Profa. Dra. Cristiane Leal
Capitalismo

• É uma forma de organização social e econômica


que resulta de um processo de transformação
econômica associada à difusão da idelogia
liberal, às mudanças políticas trazidas com a
Revolução Francesa e às forças produtivas
estabelecidas pela Revolução industrial;

• O Capitalismo é um sistema em que predomina


a propriedade privada e a busca constante pelo
lucro e pela acumulação de capital e é movido
pelo trabalho livre e assalariado;
Mesmo com grande força e resistência entre todos
os países, o capitalismo teve seus momentos de
fraqueza: perdendo forças em alguns momentos, o
sistema sofreu grandes crises, tendo suas estruturas
largamente abaladas entre longos períodos de
grandes perdas comerciais.
ALGUMAS CRISES NO CAPITALISMO :

• Grande depressão
A Crise de 1929 foi uma das maiores crises econômicas do mundo.
Significou uma crise de superprodução de mercadorias.
Sobre a “mão invisível do mercado”

Fonte: Sociologia em Movimento, 2016. p.264


Fonte: Sociologia em Movimento, 2016. p.266
• Crise do Petróleo (1973)
Essa crise foi desencadeada a partir do déficit de oferta do petróleo. A Organização dos Países
Exportadores de Petróleo contava com os maiores produtores de petróleo entre eles: Arábia
Saudita, Irã, Iraque, Kuwait e Venezuela. Em 1973 os países árabes exportadores proclamaram
um embargo às nações aliadas de Israel. Os Estados Unidos e a Europa sentiram
profundamente a crise em suas economias. Em cinco meses de embargo, o preço do barril de
petróleo subiu de três dólares para 12 dólares no mundo inteiro.
• CRISE POR ESPECULAÇÃO
A crise financeira global, mais precisamente aquela iniciada em 2008 no mercado imobiliário
dos Estados Unidos e que se espalhou mundo afora nos anos seguintes, afetando
principalmente a Europa, foi uma crise especulativa, em que dívidas e títulos baseados em
especulações perderam repentinamente o seu valor. Para compreender todas as etapas
desse processo, primeiro é preciso entender a quebra do setor imobiliário norte-americano,
costumeiramente chamada de crise de 2008.

Tudo começou porque, em 2001, com o objetivo


de impulsionar o consumo e a dinâmica do
mercado, o governo norte-americano começou a
ceder mais crédito, diminuindo os juros e
incentivando os empréstimos financeiros. Tal ação
ganhou uma grande proporção no mercado
imobiliário, pois, com mais créditos e empréstimos
disponíveis a juros baixos, as pessoas começaram
a investir em imóveis, mas não necessariamente
para morar, mas simplesmente para vender mais
caro depois e conseguir lucro. É o que chamamos
de especulação imobiliária.
Com muita gente querendo comprar casa, não era de se admirar que o preço delas tenha
se elevado rapidamente. Em poucos anos, era possível comprar uma nova casa apenas
com a especulação tida com o imóvel anterior, era um excelente negócio. Com isso, o
mercado de hipotecas ampliou-se e empréstimos para a compra de casas eram concedidos
tendo como garantia a própria casa. No fim das contas, era até melhor que a hipoteca não
fosse paga, pois o credor ficaria com um bem que estava cada vez mais caro e, portanto,
mais valorizado.

Muitas empresas começaram a comprar essas hipotecas dos bancos e a negociá-las no


mercado como se fossem uma mercadoria comum. Duas dessas empresas ficaram, mais
tarde, muito famosas por isso: Fannie Mae e a Freddie Mac. Elas compravam as dívidas
hipotecárias dos bancos (chamadas de subprimes ou “créditos podres”) a fim de obter
rápido lucro com elas, negociando-as ou até recebendo o pagamento dessas dívidas.
• Com e empolgação do mercado
imobiliário, mais e mais casas foram
sendo construídas e créditos foram
concedidos até mesmo para famílias
de baixa renda e sem nenhum tipo
de garantia.
• Com mais casas disponíveis, a
tendência foi uma diminuição de
seus preços, ou seja,
desvalorização, fazendo com que os
lucros fossem menores ou que
prejuízos acontecessem, o que se
agravou com os vários calotes
realizados nas hipotecas.
• Assim, os valores imobiliários
despencaram vertiginosamente em
2007 e, principalmente, em 2008,
difundindo a crise. A Fannie Mae e
a Freddie Mac quebraram nesse
mesmo ano, e vários bancos foram
junto, com destaque para o Lehman
Brothers.
ALGUMAS PROPOSTAS DE SOLUÇÃO PARA AS CRISES DO
CAPITALISMO

1. POR MUITO TEMPO PENSOU-SE EM: ECONOMIAS PLANIFICADAS GERIDAS POR SISTEMA
POLÍTICO SOCIALISTA SERIA CAPAZ DE PRODUZIR CRESCIMENTO COM JUSTIÇA
SOCIAL.

2. DESDE A FALÊNCIA DO LIBERALISMO ECONÔMICO E DO SOCIALISMO SOVIÉTICO O


PRICIPAL AGENTE CAPAZ DE TRAZER SOLUÇÕES PARA AS CRISES TEM SIDO O ESTADO
DEMOCRÁTICO POR MEIO DO PLANEJAMENTO ECONÔMICO.
LIMITES E PODERES DO
ESTADO

REGULADOR

FOMENTADOR
ECONOMIA

COADJUVANTE

É PRECISO COMPREENDER OS PAPÉIS DO


ESTADO E DO SETOR PRIVADO EM CONTEXTOS
DE CRISE E DE DESENVOLVIMENTO
FONTES

SOCIOLOGIA EM MOVIMENTO, SÃO PAULO, 2016.


MORI, Mario Fernando. “Entenda a crise financeira que atinge a economia dos EUA”.
Disponível em: http://mariodemori.blogspot.com/2008/09/amplie-esta-imagem-e-
entender-os.html. Acesso em 08 de abril de 2021.

PENA, Rodolfo F. Alves. "Crise financeira global"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/crise-financeira-global.htm. Acesso em 08 de abril de
2021.

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