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Crise de 2008

A crise econômica que os Estados Unidos passaram no ano de 2008, foi um acontecimento marcante, que
se estendeu para diversos outros países. Para entendermos essa crise devemos recorrer ao ano de 2001.
A partir desse ano, houve um impulso na economia norte americana causada pelo governo norte-
americano. Visando estimular o consumo, o Estado começou a influenciar a população a realizarem
empréstimos bancários mediante a redução das taxas de juros.

Tal concessão de empréstimos a juros baixos fez com que as pessoas começassem a investir em compra
de imóveis, mas não necessariamente para morar, mas para revender por um valor bem acima. Apenas
com o valor do lucro obtido, era possível comprar outros imóveis.

A grande demanda por procura de casas para comprar, bem como a valorização delas, fez com que o
mercado imobiliário a partir do ano de 2001 torna-se a principal via de investimento para correntistas, o
que casou uma especulação financeira.

A partir desse contexto o mercado de hipotecas ampliou-se. Os bancos se utilizaram como forma de
proteger seus investimentos concedidos em empréstimos a corretores de imóveis, hipotecavam bens
materiais como garantia de proteção casos esses empréstimos não fossem pagos. Muitos corretores
davam a própria casa obtido em negócio anterior como um meio para conseguirem seus empréstimos.

Com a empolgação do mercado imobiliário mais casas foram sendo construídas e os créditos passaram a
ser concedidos para famílias de baixa renda sem nenhum tipo de garantia. O que acabou contribuindo
para o acesso da maioria da população a moradia própria. A partir disto ocorreu uma diminuição do preço
dos imóveis, acarretando uma desvalorização, fazendo com que os lucros fossem menores ou que
prejuízos acontecessem.

As consequências foram que os valores imobiliários despencaram em 2007, agravando-se em 2008,


quando o governo norte-americano decidiu nesse mesmo ano aumentar a taxa básica de juros sobre os
empréstimos a fim de conter a inflação. Numa provável situação as pessoas comuns que adquiriam suas
casas próprias mesmo empregadas não suportava arcar com as demandas da casa e do pagamento de
empréstimos, pois não somente as taxas de juros aumentaram, mas também todos as mercadorias de
bem de consumo por causa da inflação. As corretoras de imóveis por sua vez, foram as mais afetadas por
essa crise, pois com o abalo na venda de imóveis, vários correntistas ficaram sem solução financeira com
o aumento do pagamento dos empréstimos. A dívida imobiliária com o aumento dos juros aumentará
para 2 milhões de dólares.

Dentro desse contexto pelo fato da maioria dos empréstimos bancários (de 2001 à 2008) estar
centralizados no mercado imobiliário os bancos se viram em uma situação crítica (caminhando junto as
corretoras para esta crise), pois eles não tiveram o retorno dos seus empréstimos concedidos aos
correntistas e pessoas comuns. Os bens imobiliários hipotecados pelos bancos de nada serviram para os
salvar da crise, na medida, com que as casas estavam desvalorizadas, sendo, portanto, um meio inviável
para aquele momento de crise.

A crise do mercado imobiliário afetou todos os setores da economia norte americana e de todo o mundo,
contribuindo para o desemprego de 190 milhões de pessoas a nível global. Como forma de salvar vários
bancos da falência o Estado norte-americano intervém nessa situação, injetando US$ 700 bilhões de
dólares no sistema bancário, com o intuito dos bancos se utilizaram desse dinheiro para liquidar suas
dividas contraídas pela crise no pagamento dos empréstimos bancários, assim como também para
garantir dinheiro na conta de seus correntistas.

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