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AL: crescimento com endividamento externo. Brasil chegou a pagar dívida externa com ouro
monetário.
Grande evolução da dívida externa.
Pior momento, nenhum banco empresta mais:
Razoável a tomada de crédito – os países recorrer ao FMI.
subdesenvolvidos precisavam crescer.
1979 – Tatcher já havia feito as reformas na
Serviço da dívida: amortização + juros da dívida. Inglaterra, dando fim ao welfare state britânico.
Até aquele momento e hoje ainda, os países Reagan – deu fim a greve de pilotos, demitindo
contratam dívida a juros do dia, taxa do dia, taxa todo mundo.
pós fixada. Se a taxa estiver muito baixa, você
ganha, caso contrário, o credor ganhar. Não se endividaram? Agora tem que pagar!
Taxa flutuante – risco: a taxa pode variar e sua Solução dos problemas:
dívida aumentar. Se os bancos não querem mais emprestar dinheiro,
e as exportações caíram, como pagar?
Esse é o risco de comprar crescimento econômico.
Países passam a ser pressionados por governos e
Pega-se o empréstimo acreditando que irá crescer. banqueiros para resolver o problema do pagamento
da dívida e serem direcionados a um único caminho
Além do crescimento, quando se pega empréstimo -> tomar empréstimo do FMI.
com bancos estrangeiros, ainda é necessário que se
possua moeda estrangeira para se garantir o FMI – não exercia seu papel desde sua criação, e
pagamento da dívida à taxas de câmbio razoáveis. com o fim do padrão dólar-ouro torna-se menos útil
ainda. Porém, de repente, os países da AL estão
Aumento da taxa de juros americana: desacelerar a fortemente endividados, com os bancos not willing
economia, reduzir a inflação, gerada pelo preço da para renegociar a dívida nem oferecer mais crédito,
gasolina (choque do petróleo – choque na matriz alternativas: dar calote, pegar empréstimos de
energética, efeito multiplicador em todos os setores outras fontes ( juros maiores e prazos menores para
da economia). – ajuste de recessão econômica. pagar).
Paul Wolker – ajustar às condições adversas da Se os bancos não querem emprestar dinheiro, como
economia americana. resolver?
Calote – não se consegue mais pegar
Taxa de juros americana chega à 14%, em termos empréstimos.
reais, taxa de juros 5/6%. A Europa segue nas
mesmas condições. FMI – não possuía recursos para dar conta, se quer,
da dívida externa brasileira.
Efeitos para AL:
Contração das exportações; compra-se Moratória mexicana – os bancos passam a estimar
menos agora; quando de crédito está na AL.
Refluxo de capitais para os EUA e a Europa,
redução do crédito internacional; 2/3 do crédito mundial estava na AL.
Quantidade menor de reservas
internacionais;
Crescimento da dívida.
Efeito multiplicador nos bancos -> se um não Onda de governos neoliberais na AL implantando
pagou, como emprestar dinheiro para os outros? – essas medidas.
quebra do sistema financeiro mundial.
Acionista do mercado financeiro apresenta as
Necessita-se de um instituição multilateral que medidas do Consenso de Washington ao FMI e
acompanhasse essas questões. Quem? FMI! concorda-se de continuar emprestando, desde que
os países da AL adotem essas medidas.
FMI – os bancos privados precisariam colaborar a
partir da abertura de novas linhas de crédito, caso Deu certo – entrou-se dólares e começou-se a
contrário os países não conseguiriam pagar. pagar os serviços da dívida.
Os bancos privados voltam as mesas de negociação Índia (1991), países da África – todos com
– negociam individualmente com cada devedor. problemas de endividamento.
Pool de bancos – o devedor e vários negociadores Crédito farto e barato traz/ acarreta um grande grau
da parte dos bancos juntos. de vulnerabilidade.
Nunca houve pool de devedores, foi sempre Cada país que caía na dívida, era aplicado as
imposto a esses países a condição de renegociação mesmas medidas do Consenso de Washington.
da dívida.
Dimensão da supremacia do mercado financeiro:
Nunca se deixa os devedores sentarem juntos – não gera crédito farto e barato e, por outro lado,
possuem poder de barganha. possibildiade de endividamento público e privado.
Privatizações: onerando menos o Estado, governo O mercado que criou o problema, mas diz-se que
FHC, a venda das estatais deu uma boa arrecadação não é um problema do mercado, mas sim do país.
ao estado.
Agora, vê-se crises com características muito
similares – crises asiáticas (1990), Rússia. E isso
sempre foi vendido como problemas de ineficiência
do mercado.