Você está na página 1de 2

Parte III – Unidade 12 – Crise Atual A justificativa para não ser regulamentado era a

escolha que os agentes racionais podem fazer com


EPI I – Aula 05/11/2015 relação a alocação dos seus recursos.

Há o fortalecimento do dólar na crise? Como anuncia-se um pacote de ações, não se sabe o


que esta incluso lá. O real risco.
O formato dos ativos financeiros, o papel das
corretores e a desinformação acerca das carteiras, das Fundos de pensão – resgate de longo prazo. Você
agências de classificação de risco. paga parcela e o dinheiro é investido em uma
corretora. Aplica-se sem informar (desinformação –
A estrutura do mercado de títulos -> título surpresa das pessoas que faziam parte dessa jogatina
“empactoados” vendidas a instituições/ investidores sem saber isso).
(com risco avaladiado pelas próprios agentes).
Agência de avaliação de risco – raposa protegendo o
A grande alavancagem dos bancos comerciais. galinheiro. Recebe dos bancos/ corretoras para avaliar.
Apesar da crise, não perderam legitimidade.
A justificativa para a não regulação dos mercados Continuam postando-se como a fonte de informação
(Greenpan, Summers e Rubin). mais legítima.

A concorrência entre as insituições financeiras Isso acontece na lógica liberal – os fluxos financeiros
americanas e européias. devem ser liberalizados/ desregulamentados. Uma
legislação mais rigorosa com relação a parte dos
Maior exposição ao risco. bancos que é mais liberal (Obama).

Os BCs do mundo todo comprando dólares. Os BCs deveriam fiscalizar, identificar os problemas,
aspessoas esperam isso.
“O privilégio exorbitante” -> o dólar como moeda
internacional. Mercados financeiros – dinheiro demais sendo
investido em qualquer lugar, as pessoas investindo,
Bresser-Pereira: do capitalismo “empreendedor” – comprando risco em coisas que não existem.
produto para o capitalismo “financeiro-rentista”. Bolha.com

O neoliberalismo como idelogia do “capitalismo Por que não havia uma mudança de posição do FED?
ficanceiro-rentista” e as coalizões políticas que o Críticas eram vistas como discursos marxistas.
apoiam.
Summer + equipe de Harvard – davam o suporte
A crescente instabilidade das relações econômicas e a científico para a ausência de riscos.
“impossibilidada” de uma nova ordem econômica
internacional. Presidentes se apoiam no FED para provar que não
tem risco no mercado financeiro e que ele é positivo –
oferece crédito/ investimento pro mundo todo. Não
O que ficou claro na crise: a natureza de financeiras e
haveria mais crise cambial (falta de reservas).
seguradoras, como eram complicadas e investiam em
ações que nem davam para rastrear mais.
Alam Greenspan – vai lançar o livro dele, sobre sua
administração do FED.
A crise mostou que a separação dos mercados
financeiros não existiam mais. Os bancos comerciais
Acontecida a crise, Greenspan teve pelo menos a
estavam colocados suas ações financeiras no mercado
humildade de admitir um erro na dimensão do
financeiro para alavancar a sua capacidade de
mercado.
continuar investindo.

Outro tipo de capitalismo – outra dinâmica no


Antes era separado, e as pessoas criam que era
internacional.
separado, e só justifica-se a desregulamentação do
mercado financeiro porque era separado. Se você não
Esse mercado atual é altamente propicio a crise. Esse
quer risco, coloca seu dinheiro nos bancos.
mercado gera um efeito em cascata – crises globais.
Crises rápidas, com efeito global – mostrou como as
instituições do planeta inteiro estão concectadas.

Como conviver com isso? O que esperar isso.


Primeiro temos que pensar que vivemos em um tipo
diferente de capitalismo. Muda-se a lógica dos grupos
sociais, mudança no padrão capitalista.

O capitalismo que vinha dos séc XVIII e XIX que


baseava-se nas atividade produtiva. O processo de
extração de capital estava na exploração da mais-valia.

A produção industrial não tem mais tanta importância


no PIB dos países. Compra-se do outro país.

Alma do capitalismo hoje é a inovação tecnológica,


que pode ou não virar produtos.

Não é mais a extração da mais valia no processo de


produção, mas sim na renda obtida no mercado
financeiro. Capitalismo rentista.

É possível viver num capitalismo rentista porque essas


sendas são fictícias. Não se vê esse dinheiro, essa
rentabilidade, a expressão monetária dessas atividades
econômica. Uma outra forma de relação, um
capitalismo que se dá com transição de rendas.

Capitalismo altamente rentista, muda-se a lógica da


produçao baseada no trabalho, para um capitalismo
que é da esperteza/ conhecimento do indivíduo e de
sua capacidade de alavancar riqueza financeira.

As crises hoje são financeiras, mas podem impactar a


vida real – crises 2007/2008 deixou isso claro.

Você também pode gostar