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CONTABILIDADE

A contabilidade e a crise:
qual a relação?
Da crise mundial podem ser retiradas lições. Como não existem normas perfeitas,
se forem seguidos os princípios subjacentes às mesmas, sem segundas intenções,
demonstra-se quais os riscos associados às entidades relatadas.
Por José Pedro Farinha*

A
ssistimos a uma crise de activos imobiliários e acções, elevadas e sem considerar bem o
económica e financeira a com recurso a crédito barato. risco associado.
nível mundial que afecta Em 2007, após a subida dos juros
todos os países desenvolvidos. Crise económica e financeira… durante três anos consecutivos,
Tudo começou quando, no final Esses créditos eram de acesso começam os incumprimentos
dos anos 90 princípios de 2000, fácil, pois, pela primeira vez na no crédito, em especial no sec-
com o fim da bolha das dot.com, história, quem concedia o cré- tor do subprime, dá-se a crise no
se deu uma queda dos juros como dito não era quem o cobrava, por mercado hipotecário dos Esta-
resposta da política monetária via das securitizações: os bancos dos Unidos, o que provoca uma
para fomentar o investimento. concedem crédito a devedores queda nos preços das habita-
Os excessos de liquidez, oriundos sem histórico ou de confiança ções, reforçando a tendência do
da Ásia emergente e canalizados duvidosa (subprime); os bancos incumprimento do crédito. Esse
para os países desenvolvidos do de investimento, apoiados em incumprimento, acompanhado
Ocidente, pressionaram a con- agências de rating e seguradoras de uma descida dos preços dos
tinuação de taxas baixas. Tan- de crédito, consideram que esses activos, nomeadamente os imo-
ta liquidez provocou um maior créditos são seguros, com base biliários, provocou uma escassez
índice de despesa no Ocidente, na valorização dos activos asso- de liquidez e um agravamento do
dando-se uma forte expansão ciados, sendo estes concedidos custo do dinheiro – crise finan-
do consumo privado no inves- como colaterais para garantir o ceira.
timento residencial, o que pro- financiamento dos próprios ban- Com a falência do Lehman Bro-
vocou um elevado grau de en- cos; os fundos de investimen- thers passou a haver maior rigor
dividamento. Da mesma forma, to concedem crédito em troca na selecção do crédito, tendência
aumentou a procura especulativa de expectativas de retorno mais oposta à anterior, dando-se uma

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quebra nos indicadores de con- mas fornece informação que pois estas normas quando são
fiança, o que provocou uma de- pode permitir identificar opor- emitidas, têm por base princípios
saceleração da economia mun- tunidades onde outros encon- de raciocínio sobre a substância
dial – crise económica. tram perigos… Os utentes da in- económica das transacções e não
formação (stakeholders) deverão regras ou normas jurídicas de
Círculo vicioso: conseguir identificar essas opor- algum país, sejam elas fiscais ou
Incumprimento do crédito → tunidades e perigos com base na não. Com a adopção das normas,
Desvalorização de activos → informação produzida pela con- ou com a adaptação das mesmas
Maior risco → Aumento dos juros tabilidade. (SNC), abandonamos assim o pa-
→ Falências → Desemprego → In- Se a informação produzida pela radigma legalista que vivíamos
cumprimento. contabilidade apenas mostrar anteriormente, onde o principal
oportunidades ocultando os objectivo da informação finan-
Podemos concluir que a base da riscos, em vez de nos ajudar a ceira era a apresentação de dados
crise foi a ganância do mercado, construir essa ponte, vai sim- sobre bens, direitos e obrigações
a vontade de ganhar cada vez plesmente contribuir para que que constituíssem garantias a
mais e/ou de comprar acima das nos afundemos no abismo, pois terceiros, baseados em aplicação
capacidades. Desde as famílias assentamos as nossas decisões de normas jurídicas. Passamos a
que compravam acima das suas em informações não verdadeiras. aplicar o paradigma económico
posses, aos bancos que visavam Será isso a contabilidade criati- que se preocupa com informação
o lucro fácil sem medir conve- va? As normas têm sido acusadas contabilística neutra e imparcial
nientemente os riscos, às empre- de serem facilitadoras da mani- que se traduz numa imagem ver-
sas e famílias que se endividavam pulação dos resultados, dado que dadeira e apropriada dos resulta-
para suportar investimentos de permitem diversas opções para dos das transacções e da situação
alto risco, etc.. À semelhança do relatar o mesmo evento. De fac- patrimonial. O objectivo deste
que aconteceu há 70 anos, essa to assim é, mas essa flexibilidade paradigma assume um carácter
ganância eufórica provocou um deverá ser utilizada para relatar utópico, pois não se consegue
efeito dominó nos mercados fi- informação neutra e que deixe alcançar uma verdade única na
nanceiros, arrastando consigo transparecer quais as intenções análise das transacções, nascen-
toda a economia mundial… Afir- da gestão ao invés de a esconder do assim a necessidade de um
mava já Tales de Mileto: «A ga- dando assim informação mani- outro paradigma – o utilitarista.
nância é insaciável». pulada com vista à gestão dos re- Neste paradigma, o mais impor-
sultados e das expectativas. tante são os aspectos relevantes
Crise… para a utilidade da informação,
À semelhança da análise feita … e Contabilidade para os seus utentes e para a sua
por Kennedy, se quisermos pen- Em analogia à análise que fize- tomada de decisões.
sar no verdadeiro significado da mos sobre a palavra crise, vamos A informação deixa de ser prepa-
palavra crise, podemos come- ver como se escreve contabili- rada com o objectivo de satisfa-
çar por analisar a sua escrita em dade em chinês. À semelhança zer as necessidades de um único
chinês. A palavra é composta por de crise, contabilidade também utente (a administração fiscal) e
dois caracteres: 危, representa se escreve com dois caracteres, passa a ter como principal ob-
perigo e 机, representa oportuni- em que 会 representa reunião e jectivo proporcionar informação
dade. Assim, o segredo para que 计 representa ideia. O segredo útil a todos os utentes da mes-
se consiga sair da crise passa por para a utilidade da contabilidade ma (stakeholders: investidores,
identificar as oportunidades no passa por reunir várias ideias so- financiadores, fornecedores,
meio das situações que, à pri- bre a substância das transacções, clientes, empregados, adminis-
meira vista, possam resultar em de forma a produzir informação tração pública e fiscal, etc.). A
perigo. contabilística que demonstre os contabilidade tem, agora, que
Será a contabilidade suficiente resultados das mesmas. Em sin- dar resposta à procura de infor-
para estabelecer essa ponte entre tonia com a filosofia subjacente mação por parte de um conjunto
o perigo e a oportunidade? Não, às normas do IASB e com o SNC, muito heterogéneo de interesses,

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o que provocou uma alteração a normas têm, pelo menos, um de nos seus juízos, os preparado-
nível conceptual, para que a in- capítulo sobre divulgação, hou- res da informação terem o dever
formação pudesse ser útil a todos ve uma redução da informação de ser prudentes. A prudência é
eles. contida na face das demons- a inclusão de um grau de precau-
O Institute of Chartered Accoun- trações financeiras e um maior ção no exercício dos juízos ne-
tants in England and Wales (ICA- desenvolvimento do anexo, que cessários ao fazer as estimativas
EW) realizou um estudo em 2007 tem uma referenciação cruzada necessárias em condições de in-
(«EU Implementation of IFRS para as demonstrações. Assim, certeza, de forma que os activos
and Fair Value Directive») sobre a informação deixa de ser apre- ou os rendimentos não sejam so-
a implementação das normas sentada em “contabilês” e passa breavaliados e os passivos ou os
internacionais de contabilidade a ser em português, de forma a gastos não sejam subavaliados.
(IAS/IFRS) nos países da União ser compreensível por todos os O sistema assenta em princípios
Europeia (EU). Esse estudo foi utentes. de substância económica e não
apresentado em Portugal pela A informação só é útil se tiver na forma de regras específicas.
Comissão de Normalização Con- capacidade de influenciar as de- A substância das transacções, ou
tabilística (CNC) e nele demons- cisões dos seus utentes. Podemos de outros acontecimentos, nem
tra-se que a maioria dos princi- classificar de materialmente re- sempre é consistente com a que é
pais stakeholders da informação levante tudo aquilo que, se omis- mostrada pela sua forma legal ou
financeira consideraram que, so ou inexacto, tenha capacida- idealizada. Assim, devemos ter
com a adopção do modelo IAS/ de de influenciar as decisões dos sempre presente o conceito de
IFRS, existiu uma clara melho- seus utentes. substância sobre a forma aquan-
ria da qualidade da informação A «teoria das baratas» assen- do da análise das transacções. A
financeira prestada pelas entida- ta no princípio que as baratas informação deve ser compará-
des: têm tendência a deslocar-se em vel no espaço, ou seja, devemos
grupos grandes. Por isso, inde- conseguir comparar organiza-
Stakeholders
Melhorias de Decréscimos pendentemente de vermos ape- ções idênticas e concorrentes de
qualidade de qualidade
nas uma, temos de assumir que forma a ser possível analisar a sua
Investidores 63% 24% existem muitas mais. Assim, não performance e posição financeira
podemos assumir que um facto quando comparada com outros.
Preparadores 60% 14%
é imaterial sem percebermos se Era necessário colmatar a lacu-
Auditores 80% 8%
existem outros que, quando rela- na existente na comparabilidade
cionados, resultam num aspecto entre as empresas que operam
material. na União Europeia e no Mundo.
As características qualitativas A fiabilidade avalia a capacidade Agora, dado que a base de prepa-
são os atributos que tornam a da informação de estar livre de ração das DF é comum – normas
informação proporcionada nas erros, omissões e juízos prévios, emitidas pelo IASB – é possível
demonstrações financeiras útil aquando da sua disponibiliza- fazer essas comparações. Só atra-
aos seus utentes. As quatro prin- ção aos utentes. Os dados devem vés da compreensão do passado,
cipais características qualitativas também estar correctamente ex- podemos fazer projecções futu-
são a compreensibilidade, a re- postos, sendo a informação mos- ras, daí a necessidade de prepa-
levância, a fiabilidade e a com- trada de acordo com a sua subs- rarmos informação comparável
parabilidade. Pode, no entanto, tância e realidade económica e com períodos anteriores e, sem-
haver alguns constrangimentos/ não somente na sua forma legal. pre que necessário e apropriado,
/restrições na procura destas ca- A informação tem que ser fiável, reexpressar esses períodos. A
racterísticas… representar fidedignamente as contabilidade aplica-se aos fac-
Passa a haver uma grande preo- transacções e acontecimentos, tos passados que ocorreram nas
cupação com o relato, não sen- deve ser plena de forma a não empresas, mas o conhecimento
do por acaso que as normas se omitir aspectos relevantes e neu- destes factos é da maior impor-
chamam normas contabilísticas tra de preconceitos ou análises tância para se poder conhecer o
e de relato financeiro. Todas as personalizadas dos temas, apesar presente, tomar acções correc-

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tivas, se necessário e, sobretu- ver qual a sua capacidade em ge- Rendimentos: aumento de bene-
do, planear o futuro. A expres- rar caixa e honrar os seus com- fícios económicos futuros que se
são «ter a contabilidade em dia» promissos. dividem em réditos, provenien-
deve ser uma preocupação. Nun- A posição financeira obtém-se tes de uma actividade ordinária,
ca nos podemos esquecer que a a partir do balanço e as altera- e ganhos, provenientes de uma
informação só será útil se chegar ções da mesma a partir da de- actividade não ordinária, por
em tempo oportuno para a toma- monstração dos fluxos de caixa exemplo, a alienação de activos
da de decisões e com um custo de e da demonstração de alterações fixos.
preparação inferior ao benefício nos capitais próprios. A análise Gastos: diminuição de benefícios
retirado da mesma. Muitas vezes à performance é feita a partir da económicos futuros. Dividem-se
vamos ter que escolher entre a demonstração dos resultados. em gastos provenientes de uma
fiabilidade e a materialidade, ou actividade ordinária, e perdas,
perceber que o benefício retirado provenientes de uma actividade
de um estudo aprofundado não não ordinária.
compensa o esforço em recursos Defender impostos Acabam, assim, os custos e pro-
e em tempo para o produzir. veitos extraordinários, dado que
Assim, a informação deve ser
sobre o rendimento
os conceitos associados aos mes-
preparada de forma a maximi- deve igualmente mos mudaram, sendo que apenas
zar estes atributos, balanceando conduzir a que devemos classificar como perda
as características qualitativas, de ou ganho aqueles que o devam
forma a atingir o objectivo das
se iguais ser de acordo com a sua natureza.
demonstrações financeiras, ou rendimentos do O anexo deve:
seja, a utilidade para a tomada de nível de despesas - Apresentar informação acer-
decisões. ca das bases de preparação das
Estamos na presença de um sis- demonstrações financeiras e das
tema que nos vai obrigar a pensar políticas contabilísticas usadas;
e a tomar decisões em função do A análise às demonstrações fi- - Divulgar a informação exigida
nosso próprio julgamento, dado nanceiras deve ser feita com pelas NCRF que não seja apre-
que as NCRF não explicam a mo- algum cuidado, pois existem sentada na face de outras DF;
vimentação das contas em ter- diferenças entre o EBITDA, o - Proporcionar informação adi-
mos de débito e crédito, incluem resultado e as variações de ca- cional que não seja apresentada
apenas princípios do pensa- pital próprio que não podem ser na face de outras DF, mas que seja
mento contabilístico, bem como desprezadas aquando da iden- relevante para uma melhor com-
as regras de reconhecimento e tificação de perigos e oportu- preensão de qualquer uma delas.
mensuração, que resultarão na nidades… Antes de analisarmos As notas do anexo devem ser
apresentação das demonstrações as demonstrações financeiras, é apresentadas de forma sistemá-
financeiras e na divulgação atra- importante analisar os conceitos tica, através de referência cruza-
vés do anexo. dos elementos que os compõem. da com as demais DF. De modo
Activo: recurso controlado pela a que o utente consiga identificar
Objectivos da informação empresa, fruto de acontecimen- qual a informação narrativa so-
financeira tos passados e do qual se esperam bre a rubrica em análise, seja ela
Os objectivos dessa informação benefícios futuros para a empresa. qual for, dado que sempre que
financeira consistem em de- Passivo: obrigação presente, fru- tivermos valores nas demonstra-
monstrar a performance da en- to de acontecimentos passados e ções financeiras, teremos notas
tidade, de forma a poder prever do qual se espera uma saída de no anexo.
a sua capacidade para gerar re- recursos que incorporem benefí-
sultados no futuro; e dar-nos a cios económicos futuros. Reexpressões?
conhecer qual a sua posição fi- Capital próprio: interesse residu- Uma alteração de estimativa
nanceira e quais as alterações à al nos activos depois de deduzi- contabilística é uma alteração no
mesma, para que se consiga pre- dos os passivos [EC.49]. valor contabilístico de um activo

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ou de um passivo que ocorre de- babilidade de uma má noticia), é de virem a existir seja superior
vido ao aparecimento de novas preferível ser a empresa a trans- a 50 por cento, de forma a não
informações, experiência adi- miti-la, (pelo menos demonstra criar falsas expectativas nos
cional ou à ocorrência de novos que antecipa os problemas). utentes da informação.
eventos. Uma provisão deve ser reconhe-
A alteração das políticas conta- cida quando: A contabilidade e a crise…
bilísticas apenas deve ocorrer se - Uma empresa tenha uma obri- Podemos concluir que não exis-
a alteração for exigida por uma gação presente (legal ou cons- tem normas perfeitas, mas se
norma ou interpretação (altera- trutiva) como resultado de um seguirmos os princípios subja-
ção normativa); ou resultar na acontecimento passado; centes às mesmas, sem segun-
prestação de informação mais - Seja provável que um exfluxo das intenções, vamos conseguir
relevante e fiável sobre os efeitos de recursos que incorpore bene- demonstrar aos nossos utentes
das transacções, outros aconte- fícios económicos seja necessá- quais os riscos e contingências
cimentos ou condições na po- rio para liquidar a obrigação; que estão associados às entida-
sição financeira, desempenho - Possa ser feita uma estimativa des relatadas.
financeiro e fluxos de caixa da fiável da quantia da obrigação. George Soros, empresário e ho-
entidade (alteração não norma- Há obrigação presente se existir mem de negócios norte–ame-
tiva). evidência dessa existência, mais ricano de origem húngara, é
Como regra geral, a entidade que 50 por cento de probabilida- famoso pelas suas actividades
deve aplicar as políticas conta- de de um exfluxo que incorpore especulativas, nomeadamente
bilísticas de modo consistente, benefícios económicos futuros. em matéria de taxas de câmbio,
isto é, a mesma política conta- As provisões deverão ser reco- diz-nos que «devemos ser te-
bilística é aplicada a transacções nhecidas com base no uso das merários quando todos são au-
ou eventos substancialmen- melhores estimativas disponí- dazes e audazes quando todos
te idênticos, a menos que uma veis, nem que para isso tenha- são temerários». Isto só é pos-
norma o proíba. mos que nos socorrer da ajuda sível se tivermos como base de
Os erros de períodos anteriores de peritos. decisão informação útil, ou seja,
são omissões e declarações in- Os passivos contingentes não que não contenha erros e que
correctas nas demonstrações fi- deverão ser reconhecidos como contenha os atributos de acordo
nanceiras da entidade de um ou passivo, dado que a evidência com as características qualitati-
mais períodos anteriores decor- da sua existência é inferior a 50 vas previstas na estrutura con-
rentes da falta de uso ou do uso por cento de probabilidade de ceptual.
incorrecto de informação fiável um exfluxo que incorpore be- William Ward, famoso pelas suas
que estava disponível aquando nefícios económicos futuros. No citações, diz-nos que «o pes-
da sua autorização para emissão. entanto, deverão ser divulgados simista queixa-se do vento, o
As alterações de políticas con- no anexo e, sempre que possível, optimista espera que mude e o
tabilísticas e as correcções de devem ser mensurados, para que realista ajusta as velas…»
erros devem ser aplicados re- se perceba a materialidade da Com base nessa mesma infor-
trospectivamente, ou seja, va- contingência. mação é possível «ajustarmos
mos reexpressar as colunas dos Os activos contingentes refe- as velas» de forma a navegar-
comparativos como se nunca ti- rem-se a possíveis aconteci- mos com tanto vento (crise) e
vesse ocorrido o erro ou tivésse- mentos passados e cuja exis- chegarmos a porto seguro… Para
mos adoptado sempre a mesma tência somente será confirmada isso, o segredo do nosso nave-
politica. pela ocorrência ou não ocor- gador será guiar-se através de
As alterações nas estimativas rência de um ou mais aconte- “boas contas”…
não dão lugar a reexpressões, cimentos futuros incertos não
dado que as mesmas só aconte- totalmente sob o controlo da (Artigo recebido em Março de 2010)
cem devido ao aparecimento de entidade, logo nunca são reco-
dados novos. nhecidos e somente devem ser *TOC n.º 15 886
Se há uma má notícia (ou a pro- divulgados se a probabilidade

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