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SUBPRIME

O Subprime foi uma crise financeira desencadeada em Agosto de 2007

onde várias famílias americanas que já se encontravam endividadas aumentaram a sua


contratação de empréstimos gerando novas hipotecas e linhas de crédito.

Nos anos 2000, estávamos perante uma expansão do mercado imobiliário através dos créditos
facilitados aos consumidores com pouca estabilidade financeira, da crise do mercado de ações
e das fraudes financeiras, onde os novos empréstimos eram para liquidar os anteriores
utilizando a mesma garantia.

No momento que os empréstimos deixaram de ser pagos, o mercado foi desvalorizado e


entrou em colapso.

Várias instituições financeiras foram forçadas a admitir perdas de bilhões de dólares, euros ou
Swiss franks, sendo estas suportadas pelos bancos centrais e pelo governo dos EUA e da
Europa.

O governo Americano desejava alcançar um crescimento económico que desencadeou uma


grave crise financeira quando esta atingiu os mercados financeiros europeus.

A Grécia foi o país mais afetado da União Monetária, o que acabou por influenciar os outros
países participantes aos efeitos da crise

Mas foram os Bancos Europeus os responsáveis por um aumento dos problemas fiscais de
certos Países Europeus, como por exemplo na Irlanda, onde as dificuldades financeiras
resultaram dos custos das medidas de estabilização do sistema fiscal do país

CRISE EM PT

Devido á recessão económica de 2009, os défices orçamentais agravaram a situação das


contas publicas, aumentaram a pressão dos mercados sobre a divida portuguesa e
deterioraram a economia numa perspetiva externa , fazendo com que vários setores
necessitassem de alterações na sua estrutura e que o setor bancário se degrada-se.
Portugal deixou de ter a capacidade de se autofinanciar tendo de recorrer à ajuda
financeira da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional.
A situação orçamental portuguesa agravou-se quando esta teve dificuldades em
seguir as fases para consolidar as suas contas publicas, que lhe foram referidas pelo
PEC. Este comportamento consequentemente trouxe também défices orçamentais
sucessivos e o crescimento do stock de dívida pública. Encontramos ainda um aumento
do desemprego, onde esta taxa passou de 8,1% em 2007 para 9,6% em 2009.
Após a sua adesão à UEM, o endividamento dos bancos nacionais pode ser
justificado pela excessiva procura de crédito pelos particulares e sociedades não
financeiras.

CRISE NA IRL

A Irlanda, era considerada um país modelo mas a partir de 2007 esta entrou
numa crise mais profunda que Portugal.
Esta crise foi provocada por dívidas privadas, onde a grande dependência deste
mercado, ativos imobiliários, alcançaram grandes desvalorizações.
Tentando superar esta fase, o governo decidiu obter mais ativos imobiliários aos
bancos pretendendo injetar liquidez, criando assim uma bolha imobiliária pela falta de
procura destes ativos.
Com a queda económica e com a diminuição do emprego, este país observou o
seu défice orçamental aumentar onde apenas para apoiar as suas instituições foi
necessário 45 mil milhões de euros.
Com o agravamento da sua situação associada à subida dos spreads das taxas de
juro das obrigações soberanas e à descida dos ratings dessas obrigações, a Irlanda teve
de procurar apoio financeiro externo à UE e ao FMI.

CRISE NA GRECIA

Com a adesão da Grécia à UEM, a sua economia cresceu bastante entre 2001 e
2006, gerando um aumento dos mercados financeiros com a diminuição das taxas de
juro que levaram a um fácil acesso ao crédito.
Sendo a Grécia um país importante na Zona Euro esta apresentou uma
insustentabilidade das suas finanças públicas com a crise financeira onde encontramos
um grande aumento do défice orçamental e da dívida publica em 2009.
Estes valores acresceram o equivalente a superar o máximo permitido pelo PEC.
Isto desencadeou uma crise nos mercados financeiros que resultou numa subida
dos spreads das taxas de juro das obrigações da sua dívida soberana e na descida dos
ratings dessas obrigações.
O governo ainda tentou realizar um plano de austeridade, tomando medidas para
a gestão dos gastos públicos e para a sua arrecadação, mas estas medidas
desencadearam apenas um novo aumento do défice publico. Assim sendo, o governo
decidiu então solicitar apoio financeiro externo à UE e ao FMI no início de 2010.

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