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Economia Brasileira Roteiro de Estudo

1. Caracterize o processo de globalização nas dimensões comercial,


produtiva e financeira. Explique quais são suas principais contribuições
para a economia brasileira, bem como seus impactos negativos.
O processo de globalização se caracteriza como a continuação do processo de
internacionalização do capital que tem seu início junto com o capitalismo, na
sua parte produtiva teve desenvolvimento e difusão de novos produtos, sendo
possuindo maior grau de complexidade na sua produção como eletrônicos e
informacionais, estes novos produtos chegam a novos mercados pela
globalização aumentando a competitividade entre as economias, que faz
aumentar os gastos dos Países com desenvolvimento e pesquisa. Este
processo aumenta ainda mais a concorrência em escala mundial, sendo este
processo acirradamente oligopolizada, este processo de concorrência gerou
ainda mais protecionismo das economias desenvolvidas e liberalização nos
países subdesenvolvidos, este processo trouxe desindustrialização a países
subdesenvolvidos, que se tornam ainda mais fracos as partes negativas da
internacionalização e seus custos, e faz os países desenvolvidos coletar ainda
mais as partes boas da internacionalização. Na parte comercial a globalização
se caracteriza pela diminuição da necessidade da mão de obra e aumenta a
necessidade de mão de obra qualificada, mudanças na relação entre filial e
sede junto com um maior integração, o comércio internacional tem um novo
padrão onde há aumento no setor terciário e secundário, aumento do comércio
intra-industrial, e há aumento na complexidade na divisão do trabalho, os
países primários e secundários não possuem apenas uma função na economia
internacional e surge blocos internacionais. A dimensão financeira da
globalização se dá pela ruptura do Breton-Woods, que se dá pela diminuição
da importância dos bancos, e se caracteriza pela maior participação do
investimento internacional e pelas empresas passarem a buscar recursos pela
colocação de títulos de Dívida, securitizando as dívidas, isso soma-se com a
integração e rapidez de informação entre mercado que gera maior volatilidade
e instabilidade gera um cenário de maior liquidez mundial e fluidez do capital. O
Brasil no período como outros países emergentes passa pelo processo de
especialização específica, em outras palavras, passa-se pelo processo de
desindustrialização, causado pelo processo abertura comercial, onde seu
coeficiente de importação de bens de capitais sobe para 100%, se tornando
ainda mais vulnerável aos malefícios da internacionalização, vinde a saldos
negativos na balança comercial e maior dependência ao dólar. Mas pontos
positivos foram securitização da dívida externa e entrada de capital externo no
país
2. Considerando a nova inserção do Brasil na economia internacional,
quais foram os pilares do Plano Real?
O plano real teve como pilares:
âncora cambial, controle sobre a queda e do crescimento econômico e âncora
monetária.

3. Para o combate à inflação especificamente, qual foi a estratégia


adotada?
Foi a âncora cambial que se fixou no valor externo da moeda como meio para
se alcançar a estabilidade do valor interno da moeda.

4. Explique a primeira fase do Plano Real, fundada na âncora cambial.


Explique como foi possível esta âncora cambial conter os preços
internos.
A primeira fase do plano real se fundamento na combinação de valorização
cambial, abertura comercial e volume significativo de reservas, permitiu
aumento das importações no país, que permitiu conter as a demanda interna
do país, com o aumento de produtos importados dentro do país, os produtos
internos foram obrigados a atuar de forma semelhante aos produtos
internacionais, esta foi a maneira de controlar os preços internos, pois eles
seriam obrigados a se assemelhar aos internacionais, porém esta medida só foi
efetiva ao preço dos produtos tradables, porém foi ineficaz para os produtos
non-tradable.
Outro motivo dentro da âncora cambial usado para conter os preços foi foi a
fixação da taxa de câmbio nominal que permitiu a moeda nacional recuperasse
a sua função de padrão de preços, a taxa sendo fixa os preços passam a ser
estáveis, afetando os produtos tradables que seus valores domésticos são
cotados pela sua multiplicação dos valores na moeda doméstica
5. Quais as consequências do sucesso desta primeira fase do Real?
As consequências foram o aumento da demanda e do crédito como
consequência direta ao sucesso do plano, o aumento da demanda foi causado
pela estabilidade na economia e pelo aumento do poder aquisitivo da
população de baixa renda causado pelo aumento do salário real. A explosão de
demanda não pode ser compensada pela capacidade interna de produção,
fazendo que ocorra um aumento nas importações que aumentaria os déficits na
balança comercial.

6. Qual o ponto frágil do Plano?


A dependência que o plano tinha em relação a variações na taxa de câmbio e
na taxa de juros, por causa de sua grande dependência do ingresso de capitais
especulativos de curto prazo, o plano tornava a economia mais dependente do
seu lado financeiro.
7. O que aconteceu que fez com que o governo mudasse a orientação do
Plano, passando a adotar uma âncora monetária, ou seja, políticas
monetárias restritivas? Quais as consequências desta política da
segunda fase do Real?
Foi para evitar que ocorresse algo semelhante a crise mexicana (1994) que
ocorreu por causa da especulação financeira, déficit na balança cambial e fuga
de capitais. O Brasil por causa da primeira parte do plano real tornou-se
deficitário na balança comercial , tornou-se mais vulnerável aos malefícios da
especulação, semelhante ao México, se tornou a variações na taxa de juros e
câmbio, outro fator foi a volatilidade dos capitais especulativos somando-se as
crises na Ásia 97 e Rússia 98 e pelo aumento da demanda e do crédito
causado pela primeira parte do plano . Para evitar a situação, o país adotou a
âncora monetária no lugar da âncora cambial para controlar a demanda, a
âncora monetária. As consequências foram efeitos recessivos e aumento do
desemprego causado pelo controle da demanda interna, crise bancária por
causa do aumento da inadimplência, elevação da dívida pública interna
causada pela enxugará dos créditos externos que poderiam causar inflação.

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