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INSTITUTO DE FORMAÇÃO DE TREINADORES

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PRINCÍPIOS DE UM TREINADOR COMPORTAMENTAL

TREINADOR QUE NÃO SENTE NÃO É TREINADOR

A PERFORMANCE DO TREINADOR DEPENDE DA SUA CONGRUÊNCIA E GERENCIAMENTO DE


ESTADOS EMOCIONAIS

UM TREINADOR DEVE SERVIR A UMA MISSÃO E NÃO SEU EGO

UM TREINADOR DEVE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO QUE TREINANDOS DIFERENTES PEDEM


TREINAMENTOS PERSONALIZADOS DE FORMA DIFERENTE

UM TREINADOR PENSA, SENTE E AGE COM PROPÓSITO

UM TREINADOR SE DIVERTE DURANTE O TREINAMENTO

UM TREINADOR CONDUZ UM TREINAMENTO COM CUIDADO E AMOR COM OS TREINANDOS

UM TREINADOR NUNCA SE ECONOMIZA NA SUA ENTREGA

UM TREINADOR ENTREGA SEMPRE A MELHOR QUALIDADE QUE PODE, OPERANDO A PARTIR


DA EXCELÊNCIA

UM TREINADOR TEM FLEXIBILIDADE NA CONDUÇÃO DO SEU TREINAMENTO CONFORME


SENTE E SE CONECTA COM O GRUPO

UM TREINADOR DEVE TORNAR A EXPERIÊNCIA MEMORÁVEL, INSPIRADORA E


TRANSFORMACIONAL

UM TREINADOR DEVE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO OS DIFERENTES ESTILOS DE


APRENDIZAGEM E CONTEMPLAR CADA UM DELES

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UM TREINADOR DEVE SABER ENQUADRAR, FAZER UMA ANÁLISE DE RISCOS POTENCIAIS E
TER MEDIDAS PREVENTIVAS E EVITAR MEDIDAS CORRETIVAS

UM TREINADOR DEVE ENTREGAR MAIS PARA O SEU TREINANDO DO QUE ELE ESPERA

UM TREINADOR DESENVOLVE RECURSOS INTERNOS, CRENÇAS POSSIBILITADORAS, UMA


EXPANSÃO DE IDENTIDADE E SENSO DE PROPÓSITO NOS SEUS TREINANDOS

UM TREINADOR COMPREENDE QUE A VULNERABILIDADE É TÃO IMPORTANTE QUANTO CRIAR


UM AMBIENTE SEGURO PARA OS TREINANDOS

UM TREINADOR DEVE DESENVOLVER UMA ESTRUTURA EFICAZ DE TREINAMENTO, SABENDO


DIFERENCIAR O QUE É OBRIGATÓRIO E O QUE É DESEJÁVEL

UM TREINADOR SABE A IMPORTÂNCIA DE DESENVOLVER UM TREINAMENTO DINÂMICO E


INTERATIVO PARA POTENCIALIZAR OS APRENDIZADOS DOS TREINANDOS

UM TREINADOR CUIDA DO SEU AMBIENTE INTERNO E EXTERNO ANTES, DURANTE E DEPOIS


DO TREINAMENTO, PRINCIPALMENTE DA SUA SAÚDE FÍSICA E EMOCIONAL

UM TREINADOR DEVE TER UMA EQUIPE ENGAJADA COM SENSO DE PERTENCIMENTO E


CLAREZA DE PAPÉIS E PLENAMENTE DESENVOLVIDA

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HABILIDADES ESSENCIAS

RAPPORT
ENGAJAMENTO
CLAREZA DE OBJETIVOS
ESTRUTURAÇÃO E FLEXIBILIDADE
METÁFORAS
ENQUADRAMENTO
INDUÇÃO DE ESTADO
QUEBRA DE ESTADO
EFICÁCIA DA VOZ
VULNERABILIDADE
TORNAR MEMORÁVEL
TRANSE CONVERSACIONAL
GERENCIAMENTO DE TEMPO
IMPROVISAR COM MÉTODO
INTERVENÇÕES
DEMONSTRAR
GERENCIAMENTO DE ESTADO INTERNO
CENTRAMENTO E CONEXÃO
CONDUZIR DINÂMICAS DE GRUPO
DEBRIEFING
INSPIRAR
ORGANIZAÇÃO
TREINAMENTO DA EQUIPE
ENTENDER DE TECNOLOGIA ÁUDIO VISUAL
COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DE DINÂMICAS QUEBRA GELO
COMPREENDER A IMPORTÂNCIA E O MOMENTO DE ENERGIZAR O GRUPO
AUTOAVALIAÇÃO E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
PREVER, GERENCIAR E RESOLVER PROBLEMAS DE GRUPO

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ESTRUTURAÇÃO DE UM TREINAMENTO

ORGANIZAÇÃO POR PERÍODO


Manhã/ tarde/ noite

FOCO DA APRESENTAÇÃO
Por que isso é importante?
De que forma vai fazer diferença?

OBJETIVO A SER ATINGIDO


O que precisa acontecer nesse fórum pra que valha a pena? como vou saber que o
resultado esperado foi atingido?

ESTADOS A SEREM ACESSADOS

ESTRUTURA DE DEBRIEFING

RISCO POTENCIAL
No pior cenário o que poderia dar de errado?

MEDIDA PREVENTIVA
Quais enquadramentos preventivos posso utilizar para evitar?
Preciso de equipe? qual treinamento/habilidade minha equipe deve ter para intervir?

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1. INTRODUÇÃO/ METÁFORAS

2. ENQUADRAMENTOS/ INDUÇÕES DE ESTADO/ DEMONSTRAÇÕES

3. DESENVOLVIMENTO

4. FECHAMENTO/ DEBRIEFING

5. TRANSIÇÃO SUAVE PARA OUTRO BLOCO/ FÓRUM

6. QUAIS SÃO AS POSSÍVEIS VARIAÇÕES?

7. DE QUE FORMA POSSO LIDAR COM EFICÁCIA COM OS POSSÍVEIS IMPREVISTOS?

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COMO ORGANIZAR UM TREINAMENTO

1. ESCOLHA O TIPO DE TREINAMENTO

2. DETERMINE A CARGA HORÁRIA

3. DETERMINE O OBJETIVO DO TREINAMENTO

4. DETERMINE A ESTRUTURA NECESSÁRIA PARA ALCANÇAR O RESULTADO DESEJADO DO


TREINAMENTO

5. FAÇA A ESTRUTURAÇÃO DO SEU TREINAMENTO, O CRONOGRAMA E AS POSSÍVEIS


ALTERAÇÕES E MODELOS ALTERNATIVOS

6. DETERMINE O NÚMERO DE PARTICIPANTES QUE DESEJA TER NO TREINAMENTO PARA


DETERMINAR A QUANTIDADE DE MEMBROS DA EQUIPE QUE PRECISARÁ TREINAR

7. COM BASE NA ESTRUTURA DO TREINAMENTO EM TERMOS DE DINÂMICAS INCLUSIVE,


FAÇA UMA LISTA DE REQUISITOS OBRIGATÓRIOS E DESEJÁVEIS DO LOCAL DE
REALIZAÇÃO DO TREINAMENTO

8. TENHA UMA PLANILHA DE CUSTOS PARA MELHOR GESTÃO E PRECIFICAÇÃO DO


TREINAMENTO

9. TER TODOS OS EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS TESTADOS E RESERVADOS PARA NÃO


TER CONTRATEMPO NA EXECUÇÃO DO TREINAMENTO

10.TENHA UMA ESTRATÉGIA COMERCIAL COM TEMPO DE TRABALHAR BEM O GRUPO

11.ENTREGA E EXCELÊNCIA GARANTE A FIDELIZAÇÃO DOS TREINANDOS

12.FAZER UM PÓS VENDAS DE QUALIDADE E OFERECER TODO SUPORTE/ APOIO QUE O


TREINANDO MERECE

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NOÇÕES
NOÇÕES BÁSICAS BÁSICAS
DE ANÁLISE DE
TRANSACIONAL
ANÁLISE TRANSACIONAL

POEMA DE FRITZ PEARLS


(Oração de Gestalt-terapia)

"Eu faço as minhas coisas


Você faz as suas.
Não estou neste mundo para satisfazer suas expectativas
E você não está neste mundo para viver conforme as minhas.
Você é você.
Eu sou eu.
E, se por acaso, nos encontrarmos
Será maravilhoso.
E, se não
Não há nada a fazer"

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POEMA DE WALTER TUBBS
(Transcendendo PEARLS)

Eu faço as minhas coisas, você faz as suas.


Se a vida se constituir só nisso,
Será deveras arriscado,
Pois eu o perderei
E além de tudo me perderei também.

Eu não estou neste mundo para viver de


Acordo com as suas expectativas.
Todavia, estou neste mundo para reconhecê-lo
Como um ser insubstituível
E a mesma atitude espero de você
Para comigo.

Só nos tornamos autênticos


Interagindo com as pessoas.
Quando me separam de VOCÊ,
Eu me desintegro totalmente.

Não me encontrei com você por acaso.


Eu tomei a iniciativa para encontrá-lo.

Em lugar de ficar à espera


De que algo ocorreu ao meu redor,
Eu provoco os acontecimentos
Por iniciativa própria.

De fato,
Sou eu quem devo tomar a iniciativa
De tudo.
Contudo,
Não devo me contentar em agir
Sempre sozinho.
A verdade começa na ação a dois.

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“OS 3 ESTADOS do EGO”

Estado P
do Ego Protetor
PAI
P P
(PAI) Crítico

Estado
do Ego
ADULTO A
A
(ADULTO)

Estado C
do Ego Natural
CRIANÇA
C C
(CRIANÇA) Adaptada

O Psicanalista Dr. ERIC BERNE dividiu em 3 partes o estado que identificava o EU (denominando-
o de ESTADO DO EGO), designando-os como PAI, ADULTO E CRIANÇA e em seguida procurou analisar o
estado do ego que as pessoas mantinham quando se comunicavam com os outros.

O estado do ego PAI é o estado de aceitação total do modo de agir e pensar dos pais, na infância, tendo
além do lado crítico e imperioso, um outro lado protecionista e maternal.

O estado do ego CRIANÇA é o estado em que ressurge ao natural todas as experiências afetivas da
infância, em que se manifestam ora sentimentos de alegria, medo, raiva e prazer, ora revolta-se
egocentricamente, ora fica na dependência dos outros e ora fecha-se em seu mundo, com total ingenuidade.

O estado do ego ADULTO é o estado em que age como adulto observando com calma a realidade,
elaborando planos, toma medidas adequadas e é capaz de solucionar os problemas com objetividade.

Todas as pessoas mantêm relações interpessoais com um dos estados do ego acima descritos.
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ESTADO DO EGO PAI
(Suas 2 partes)

A maioria dos pais são, solidários, defensores, protetores, bem


como, críticos, preconceituosos e moralistas.
PAI
Nutritivo ou
Alguns são mais protetores do que críticos. Crianças que foram criadas
Protetor
P por pais assim tendem, elas mesmas a terem seu PAI PROTETOR mais

PAI desenvolvido. Quando adultas tendem a repetir as mesmas atitudes e


Crítico gestos protetores que aprenderam de seus pais.

O estado do ego PAI tende a conter opiniões e atitudes relativas à


religião, política, hábitos, postura existencial, conceitos sobre educação,
cultura e tradição.

Tais opiniões freqüentemente são ilógicas e irracionais e não são


A
julgadas pelo ADULTO, mas sim pelos preconceitos.

Os pais preconceituosos tendem a basear suas ações em bases


errôneas e irreais no relacionamento com seus filhos, do que em fatos
reais.

Todos os pais, vez ou outra utilizam-se de preconceitos e críticas.

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ESTADO DE EGO ADULTO

Este é o estado em que processa os dados do ego PAI e CRIANÇA, concilia-os e desempenha o papel de
Diretoria de uma Empresa. Quando uma pessoa se encontra nesse estado, ela tem a sensação de que está
consciente, percebe, analisa e toma decisões subjetivas.
É também função do estado do ego ADULTO, reanalisar os dados que recebeu do PAI e da CRIANÇA à
luz da realidade atual.

Dados do PAI que foram reajustados e


PAI
confirmados à luz da realidade atual. (dados do passado) P

D B
O A
N
C C
P O O
M

Dados do ADULTO reajustado à luz da A P


U
D
E
Realidade
T
realidade atual. C A D A
D A
O D
R O
S

Dados apropriados da CRIANÇA, CRIANÇA


(dados do passado) C
reajustados à luz da realidade atual.
PAI

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ESTADO DO EGO CRIANÇA
(3 partes da Criança)

As primeiras experiências na vida da criança

As experiências de ter sugado o mamilo da mãe pela primeira vez, de


ter se esbarrado no copo e este ter caído fazendo barulho, etc.
P Esta é a parte onde a influência da educação dos pais é mínima e onde
ela age ao natural.
É ainda a parte do estado do ego onde ela é impulsiva, afetiva,
sensitiva, instintiva, egocêntrica e ao mesmo tempo muito curiosa.
Sem pensar na realidade do mundo externo, tais como a moral e as
leis, tem a função de buscar prazeres imediatos e evitar desgostos e
sofrimentos.

É a inteligência intuitiva da qual a criança é dotada por natureza.


É a parte do estado do ego CRIANÇA onde é intuitiva, manipuladora e
A criativa. Intuitiva no sentido de fazer trabalhar o 6º sentido reagindo com
sutileza às mensagens extra-verbais, outras vezes manipulando a mãe
ora chorando, ora sendo boazinha, para que ela a atenda em seus
desejos, funcionando como um PEQUENO PROFESSOR.

Mudança de atitude com a influência dos pais.

Criança É a parte que foi moldada durante o processo de desenvolvimento da


natural criança, com a influência dos pais. Refere-se à função prematura de

Pequeno professor
adaptação, na qual ela sujeita-se à expectativa dos pais para não perder
C
o amor deles. A criança que se adapta bem, de maneira racional, vai se

Criança desenvolvendo para ADULTO.


adaptada Por outro lado, vez ou outra sacrifica a CRIANÇA NATURAL e ora faz-
se de boazinha reprimindo seus verdadeiros sentimentos, ora desliga-se
da realidade exteriores, fechando-se em seu mundo.

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CHECK LIST (LISTA DE VERIFICAÇÃO) DO P – A – C

Estado do Ego Vocabulário Gestos Atitude Voz

Não pode Franze a testa Decidida Crítica


Convém fazer Aponta com o dedo Moralista enfatizando o
Deve fazer Bate levemente Autoritária favor prestado
P É sempre assim Põe a mão no ombro Rígida Voz alta
CRÍTICO Não é assim Compara Desgostosa
É melhor fazer Adverte Tramando algo
Faça Solicita o respeito Voz fanhosa
Que idiotice
Bom, ruim
Isso é muito bom

Palavra de conforto Abraço Preocupa-se Macia


P
Palavras Acaricia Compreensivo Tranqüiliza-se
PROTETOR
tranqüilizadoras Beija Dá Atenciosa
Palavras Abre os braços Ama
encorajadoras Aperto de mãos

Construtivo Natural Delicadeza Adequada para a


Direto (palavras Relaxado Convicto situação
adequadas ao Descansado Demonstrando Apropriada
assunto) apoio No mesmo ritmo
Perguntas Aberto Adequando-se ao
A Como? Real sentimento alheio
Quem? Calmo
Onde?
Para que?
Por que?
Palavras adequadas
Eu penso assim

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Estado do Ego Vocabulário Gestos Atitude Voz

Oh! Natural Impulsivo Dar gargalhada


Vejam só! Livre Natural Chorar
Não consigo Espontâneo Sentimento alheio: Furiosa
C Não quero fazer  Feliz Brincalhão
NATURAL Quero  Alegre Simplicidade
Quero fazer  Divertida Inocência
Quero que me façam  Temerosa
Palavras originais

Palavras dóceis Emburra-se Obediente Teimoso


“Revoltadas” Ofende-se Desejar Irritante
“Calculista” Amua-se Inveja Benevolente
C
“Intrigantes” Deprimido Cobiça Consolar
ADAPTADA
Cabisbaixo Desejo de poder Raiva
Manipulador Vingança Revolta
Curioso Voz sedutora e
convidativa

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QUADRO DAS POSIÇÕES EXISTENCIAIS EM A.T.

Para mim, você é OK

Relacionamento interpessoal: (FUGA) Relacionamento interpessoal: Desenvolto


(integra-se bem com os outros).

Ação: preguiçoso. Ação: Brilhante (vencedor).

Palavra: Eu não sei, mas você sabe. Palavra: Obrigado, você é ótimo.

Sentimento: Confusão enrubescimento Sentimento: Prazer, alegrias, satisfação,


das faces, vergonha, culpa. felicidade.
Eu não sou OK para mim mesmo

Eu sou OK para mim mesmo


Tempo: Passa, sente-se perseguido. Tempo: Emprega, cria.

Relacionamento interpessoal: Deteriorado Relacionamento interpessoal:


(não tem mais jeito) Revolucionário (repele o outro)

Ação: Imperfeição, desistência, desânimo. Ação: Semelhante à de um militante da


Cruzada.
Palavra: Por que as coisas ficaram deste
jeito? Não há jeito, nada posso fazer. Palavra: “E não sei, mas dou um jeito”

Sentimento: Desprezo, humilhação, olhar Sentimento: Irritação, desgosto.


longínquo, distante.

Tempo: Parado no tempo. Desperdiça o Tempo: Mata e gasta o tempo.


tempo.

Para mim, Você não é OK.

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PROCESSO DE FORMAÇÃO DE NOSSA PERSONALIDADE
SENSAÇÃO DE NÃO OK SENSAÇÃO DE OK

 Muita rigidez Conceitos de valores para julgar:


 Opressão Pode - Não pode
 Pressionar Deve - Não deve
 Ter visão parcial das coisas Bom - Ruim
Certo - Errado
CRÍTICO
 Cumprir as normas  Moral
 Definir limites  Metódico
P  Defender e transmitir as  Educar
tradições culturais, os usos e  Avaliar
PROTETOR costumes

 Proteção excessiva  Bondade - Consideração


 Mimo excessivo com os outros
 Intromissão excessiva  Cuidar dos outros - Ser atencioso
 Intrometido  Tomar conta dos - Gentileza
outros
 Consolar - Encorajar
 Proteger

 Calculista COMPUTADOR HUMANO


 Excessivamente profissional
 Racional  Objetivo
 Frio
 Basear-se em fatos reais
 Sem graça (aqui, agora)
 Impessoal  Averiguar os fatos - Fazer
A previsões
 Ouvir com atenção
 Ponderar - Planejar
 Definição de vontade
 Consciente de si mesmo

 Caprichoso PARTE QUE CONSERVA O ESTADO


 Egocêntrico NATURAL (natureza humana –
 Intuitivo características peculiar da pessoa)
 Impulsivo  Alegre - Saudável
 Oprimido  Livre - Descontraído
 Suportar em silêncio  Auto-segurança - Infantil
 Cala-se totalmente NATURAL
 Espontaneidade - Criativo
 Fecha-se em si mesmo  Intuitivo - Forte
 Verifica o humor alheio C  Dotado de Energia interesse
 Seduzir (quere fazer – querer
 Agradar os outros algo)
ADAPTADA
 Forte senso de dependência PARTE DA QUAL SE DOTOU
 Atormenta-se ADEQUANDO-SE AOS OUTROS
 Autopunição
 Dócil  Objetividade
 Descontentamento - Sujeita-se
 Confia nos outros
 Revolta
 Ofender-se
 Ressentimento

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QUADRO REAL DE OK DO (A) SR (A) ____________________________________________

Seu grau de OK em relação aos outros

10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
Seu grau Seu grau
de NÂO OK 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 de OK em
em relação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 relação a si
a si mesmo mesmo
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10

Seu grau de NÃO OK em relação aos outros

ITENS ESPECIAIS

A. Sobre as suas ações e atitudes


B. Sobre a sua atitude mental (modo de pensar)
C. Sobre a sua maneira de sentir e reagir

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STROKE (CARÍCIAS) E COLEÇÃO DE SELOS PSICOLÓGICOS

A palavra STROKE é difícil de ser traduzida para o português.

Vamos definí-la como sendo a “ação e influência exercida a outrem, em sinal de reconhecimento de sua
existência”. O contato físico, o piscar os olhos a alguém, puxar conversa com alguém – todos eles são exemplos
de STROKE que podem ser classificados em 2 tipos: STROKE POSITIVO e STROKE NEGATIVO (que provoca
descontentamento nos outros).

A criança procura ardentemente o contato físico com as pessoas. Os médicos, aliás, enfatizam que a
carência de contato físico provoca atrofia da espinha nas crianças.

À medida que a criança vai se desenvolvendo, o desejo de contato físico dá lugar ao desejo de ser
reconhecido. Em lugar do STROKE de toque, o ser humano começa a buscar o STROKE DE
RECONHECIMENTO, expresso em: sorriso, assentimento com a cabeça, palavras, gestos, etc. Tais STROKES
causam excelentes estímulos ao sistema nervoso.

Todo ser humano espera receber STROKE de seus semelhantes.

Aquele que recebe STROKE POSITIVO adquire confiança em si mesmo e sente-se “EU SOU OK”.
Entretanto, se a mesma pessoa recebe STROKE POSITIVO que foge à realidade, ela se torna excessivamente
autoconfiante e se comporta como uma pessoa intolerável.

No trabalho, os subordinados esperam o STROKE de seus superiores.

O STROKE na medida certa é um fator fundamental na administração pessoal.

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EMPREGO DO “STROKE” (CARÍCIA) NA ADMINISTRAÇÃO

1. O STROKE (carícia) é indispensável na vida do ser humano.


- Ainda que seja um STROKE (carícia) negativo.
2. O STROKE volta para você na mesma proporção que você dá aos outros.
- Todavia, numa organização a tendência é de o STROKE fluir de cima para baixo. – Nos dois sentidos.
3. O STROKE motiva o ser humano a estabelecer seus objetivos.
4. O STROKE deve ser concedido com imparcialidade.
5. O STROKE deve ser concebido com igualdade.
6. O STROKE negativo deve ser dado unicamente em relação aos atos praticados pelo outro.
7. O STROKE misto é ineficaz.
8. O TARGET STROKE (STROKE intencional visando um objetivo) promove o relacionamento mútuo.
9. Mediante o conhecimento do mecanismo de armazenamento de STROKE, pode-se elevar a capacidade
de administrar.
10. Formação de ambiente pleno de STROKE saudável.
- Destruir a “lei de economia de STR OKE” (vícios de STROKE problemático).

1) Não dá os STROKE (carícias) que deveria dar.


2) Não pede o STROKE que necessita
3) Não aceita o STROKE que deseja, mesmo que lhe concedam.
4) Não recusa nem nega um STROKE indesejado, quando lhe concedem.
5) Não dá STROKE a si mesmo.

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INSTRUÇÕES E ORDEM DE PROIBIÇÃO – DRIVER (pressão) e STOPPER (controle)

Expectativa dos pais em relação aos


PAIS FILHOS filhos.

Pensamento incutido pelos pais


quando à maneira de viver.
(ORDEM)
P P
MENSAGENS
VERBAIS

A A

Decisões Treino Modus


precoces na fase vivendi
juvenil atual
MENSAGENS
NÃO VERBAIS
C C Minha atitude mental em relação à
(PROIBIÇÃO) maneira como devo viver, baseada em
experiências psicológicas.

Influência que os pais exercem sobre


os filhos, inconscientemente.

DRIVER (Pressão) STOPPER (controle)

Não seja natural! Não se descuide!


Não se relaxe! Não fracasse!
A. SEJA PERFEITO
Não deixe prá última hora!

Não sinta! Não expresse seus sentimentos!


Não mostre fraqueza!
B. SEJA FORTE Não se esmoreça!
Não deixe vencer!

Não seja livre!


Não sinta satisfação pelas coisas!
C. ESFORCE-SE Não se satisfaça!
Não seja preguiçoso!

Não se divirta!
Deixa a diversão prá depois!
D. CONTENTE SEUS PAIS (O PRÓXIMO) Dê prioridade aos outros e deixe você prá depois.
Não expresse suas vontades!

Não seja livre!


E. APRESSE-SE Não aja de acordo com a sua vontade!

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ANÁLISE DE TRANSAÇÕES (DIÁLOGO)
– 3 tipos básicos –

1. TRANSAÇÕES SIMPLES OU COMPLEMENTARES (PARALELAS)

1. Você parece atarefado.  Há um relacionamento


Quer ajuda? mútuo conforme
P P
expectativa
1 2. Não diga! Isso me deixa
muito feliz  Há uma comunicação
perfeita.
A A
 Tem continuidade.
2

C C

2. TRANSAÇÕES CRUZADAS (DIÁLOGO INTERROMPIDO)

1. Você sabe onde está a  A comunicação fica


nota fiscal daquela interrompida.
P P
mesa?
 Passa a ser obstáculo na
2. Você é muito esquecido. maioria dos casos de
1 É obrigação sua deixar relacionamento com
A A sempre no devido lugar. terceiros.

C C

3. TRANSAÇÕES OCULTAS OU ULTERIORES

1. Por ser artigo fino, essa  Está sendo transmitido


mercadoria é um pouco um outro sentido
P P cara. (Não é um pouco camuflado, além do
caro para você?) diálogo aparente.

1 2. (ofendido) Vou comprá-


A A la

1
C C
2

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REGRAS DA COMUNICAÇÃO

REGRA 1

P P
Quando as setas que indicam o diálogo permitem
ser expressadas em figura, paralelamente, a - Que horas são?
comunicação referente a esse assunto tende a A A
- São3 horas?
continuar indefinidamente.
C C

Superior Secretária

REGRA 2

P P
Quando as linhas de transação se cruzam, a
comunicação referente ao assunto inicial é
interrompido subitamente. A A

C C

Superior Secretária

- Que horas são?


- Veja o seu relógio.

OBS: A comunicação será restabelecida quando


as linhas voltarem a ser paralelas.
REGRA 3

P P
É impossível prever a reação, atentando
unicamente às palavras proferidas pelo outro.
A A

Deve-se também levar em conta o diálogo oculto.


C C

Superior Secretária

- Que horas são?


- Quer que eu lhe diga? Cuidado...

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JOGOS CORRIQUEIROS
- Jogo de provocações –

Hora extra outra vez?


Já são 5 dias seguidos.
A.
Por mais que o nosso serviço seja de atendimento ao público, desse jeito o meu corpo não
agüenta!

Isso é problema de má administração.


Eles não sabem distribuir devidamente os serviços.
B.
Na outra seção há gente sem nada fazer.
Vá você reclamar com o chefe.

A. Acontece que eu não sei falar direito e acabo sendo enrolado pelo chefe.

Que nada!
Ele não entende nada.
B. Precisamos dar-lhe uma dura.
Vá falar com ele.
Eu o ajudarei.

Hum...
A.
Acho que vou mesmo

POR QUE AS PESSOAS “JOGAM”?


- Causas dos jogos psicológicos –

1. Para obter STROKE (carícias).


2. Para confirmar a posição existencial.
3. Para preencher o tempo ocioso.
4. Para evitar de ser honesto.
5. Para manter a posição de NÃO OK.
6. Para prever o script pessoal de vida.

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JOGOS MAIS FREQUENTES
“ Jogo do: Eu sou um bobo”

FILHO: - Eu sou um bobo.

PAI: - Você não é bobo.

FILHO: - Não, eu sou bobo.

- Que nada. Seu professor o elogiou dizendo que você trabalhou muito bem no acampamento
PAI:
das férias de verão.

FILHO: - Como o senhor pode saber que o professor pensa de mim?

PAI: - Foi ele quem me disse pessoalmente.

FILHO: - Acontece que ele sempre me chama de bobo.

PAI: - Ele diz isso por brincadeira.

- Que nada. Eu sou bobo.


FILHO:
- É só ver o meu boletim.
- Não filho, você não é bobo.
PAI:
- Você precisa apenas se esforçar um pouco mais.
- Eu me esforço, mas não adianta. Eu sou burro mesmo.
FILHO:
- A questão é que a semente não foi boa.
- Você tem cabeça boa.
PAI:
- O que lhe falta é esforço.

FILHO: - Que nada, eu sou bobo mesmo.

PAI: - Você não é bobo!

FILHO: - Sou bobo sim!

PAI: - Não é não, seu bobo!

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COMO PARAR OS JOGOS PSICOLÓGICOS

1. Dar e receber STROKE POSITIVO (carícias).


2. Não desconsiderar reciprocamente.
3. Aumentar seu tempo de lazer e de produtividade – os jogos também consomem tempo.
4. Não interpretar além do necessário os 3 papéis dos jogos psicológicos (perseguidor, vítima e
salvador). Quando perceber que está fazendo um desses papéis, assuma seu ADULTO e saia do
papel.
5. Não caia na armadilha do jogo – não dê a resposta esperada.
6. Converse sinceramente com o parceiro do jogo a respeito do mesmo.
7. Procure tornar alegre o desfecho do jogo. Evite desfechos desagradáveis.
8. Não assuma posições NÂO OK.
9. Passe de jogos pesados para os mais leves.
10. Perceber o tipo de jogo que costuma fazer – perceber o tipo de sentimento substitutivo que tende
a usar e analisá-lo racionalmente.
11. Ao perceber que está preste a iniciar um jogo, procure se afastar dele.
12. Viver livre e espontaneamente.

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NOÇÕES BÁSICAS DE ANÁLISE TRANSACIONAL

AUTOAVALIAÇÃO GERAL

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AUTO AVALIAÇÃO GERAL

Trata do bom som. Entende-se por audível, melodioso, cheio, harmonioso,


1. SONORIDADE
agradável, bonito.
Grau de força com que o som produz altura, volume, massa, graças à
2. INTENSIDADE
inspiração adequada (respiração diafragmática).
3. DICÇÃO Trata da pronúncia correta de todos os sons de uma palavra.
Qualidade que distingue um som, independente de sua altura e intensidade.
4. TIMBRE
É a fisionomia da voz ou personalidade da fala.
Trata da técnica de inspirar e expirar de maneira conveniente para o controle
5. RESPIRAÇÃO
da emissão vocálica (yoga).
Pronúncia correta de acordo com a acentuação das palavras (acento e
6. PROSÓDIA
entonação).
De acordo com as necessidades da expressão, pode ser: lenta, lentíssima,
7. VELOCIDADE
rápida, rapidíssima ou mediana.
8. RITMO Grande variedade de tons.
9. CADÊNCIA Pequena variação de tons muito marcantes.
10. CLAREZA Da comunicação verbal referente às idéias.
Na fala, às vezes, é diferente da escrita. Depende nas C.V. do fôlego, do
11. PONTUAÇÃO
temperamento artístico de quem fala.
Integração total de todas estas qualidades das C.V., sem que umas se
12. HARMONIA
destaquem mais que outras.
13. GRAMÁTICA Conjunto de leis que tratam dos elementos constitutivos de uma língua.
Permite a corporificação das idéias graças aos sinônimos, antônimos e
14. VOCABULÁRIO
analógicos. Pode ser passivo ou ativo.
Altamente positivo quando controlado pela nossa mente. Quando educado,
15. NERVOSISMO
transforma-se em vibrações de entusiasmo contagiante.
16. ENTUSIASMO Qualidade que permite contagiar os outros.
17. ERUDIÇÃO Cultura geral informativa para permitir a cultura formativa.
Arquitetura de idéias que permitem o roteiro mental. Quadro sinótico mental.
18. FICHA MENTAL Concatenação das idéias. Esquema que permite a segurança para a
comunicação.
Reflexos condicionados. Atos mecânicos que escravizam e que podem
19. HÁBITOS
liberar.
Geralmente nas C.V. é a capacidade que permite aplicar velhas idéias,
20. ORIGINALIDADE apresentando-as com as roupagens da moda. Depende da adaptabilidade e
criatividade.
Firmeza nas C.V. que permite impor a vontade de quem fala, sem provocar
21. ENERGIA
reações negativas dos ouvintes.
22. APARÊNCIA Nobre, elegante, simples, natural para ser aceito.
Agradável, audível, forte, sonora, clara, bem timbrada, marcante. A voz é a
23. VOZ
mensagem emocional, temperamental, psicológica de quem fala.
Visa a acompanhar as C. V. e deve ajudar a expressar as idéias sem
24. GESTICULAÇÃO
exagerar.
Digna, sóbria, sem afetações. Evitar as posições exageradas ou de
25. POSTURA
arrogância ou de complexo de inferioridade.

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Ligeiramente sorridente. Sorrisos quase que obrigatórios no começo, no meio
26. FISIONOMIA
e no fim principalmente.
Primeiro contato. Soma de postura, fisionomia, gesticulação, vocativo,
27. APRESENTAÇÃO
apresentação do tema, voz, etc.
Trata da pronúncia da palavra, levando com consideração a etimologia e
28. ORTOEPIA
fonia.
29. SUAVIDADE Espécie de veludo que às vezes é necessário para C. V. delicadas.
30. MALEABILIDADE Qualidade que permite se igualar com os ouvintes. Depende do
(EMPATIA) desenvolvimento da sensibilidade. Adaptabilidade. Empatia.
Qualidade que permite sensibilidade, emocionar, comover para facilitar e
31. ELOQÜÊNCIA
convencer.
32. DIALÉTICA Arte de bem argumentar.
33. LÓGICA Arte de bem raciocinar.
Manias. Reflexos condicionados errados: Tiques nervosos inconscientes ou
34. CACOETES
conscientes, etc.
Força, energia na expressão verbal, sem provocar violência, agressividade
35. VIGOR
dos ouvintes.
36. INTRODUÇÃO Contato, visando a preparar psicologicamente os ouvintes para receberem
(EXÓRDIO) nossas mensagens.
37. CONCLUSÃO
Chave do ouro – Síntese – Evocação – Finale triunfale – Fechamento.
(PERORAÇÃO)
38. CONTEÚDO
Coluna vertebral – Essência – Mensagem fundamental – Corpo do discurso.
(IDÉIA PRINCIPAL)
Graças geralmente à boa memória, imaginação, rapidez mental, podemos
39. IMPROVISAÇÃO
aplicar o arquivo cerebral.
Qualidade que permite elegância aliada à boa dicção e inflexão da voz para
40. CALIFASIA
atingir a expressividade adequada.
Capacidade do emissor ou receptor humano que permite compreender o
41. PSICOLOGIA
comportamento, as reações humanas.
42. ORTOFONIA Visa ao tratamento dos vícios de pronuncia. Por exemplo: Sotaques.
Fundamental para conquistar a confiança dos ouvintes. Negativa quando é
43. SINCERIDADE
fanatismo ou falta de educação.
44. ARGÚCIA Facilidade para penetrar nos problemas propostos.
Facilidade para tornar os problemas concretos. Qualidade que permite
45. IMAGINAÇÃO
rapidamente armar, equacionar problemas e encaminhar para as soluções.
Permite reter os argumentos e o fio do discurso. Possibilita a cultura passiva
46. MEMÓRIA
virar ativa.
Qualidade que permite a sintonização com as idéias e sentimentos dos
47. SENSIBILIDADE ouvintes. Percepção para as reações dos ouvintes. Na gíria, é o
“desconfiômetro”.

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1ª 2ª 3ª 4ª 5ª

3 VEÍCULOS OU TRANSMISSORES

MENSAGEM

Expressão Decodificadores
Fontes e/ou Voz Vocabulário corporal Receptores
emissor humano (mímica) (ouvintes)

RETORNO OU REALIMENTAÇÃO OU “FEEDBACK”

FONTE E/OU EMISSOR HUMANO VOZ VOCABULÁRIO

A primeira parte do esquema geral A voz comunica mensagem O vocabulário, constituído de


da expressão verbal é às vezes emocional, temperamental e sinônimos, antônimos e analógicos
dividida: o indivíduo pode ser psicológica. Ela carrega, revela, ou palavras afins, leva a
somente emissor e a fonte de com facilidade, a personalidade. mensagem intelectual.
transmissão é outra pessoa. Por
exemplo: oradores que lêem o que
outros escrevem, como os artistas
(de cinema, rádio e televisão).

EXPRESSÃO CORPORAL DECODIFICADORES RETORNO OU REALIMENTAÇÃO


(MÍMICA) RECEPTORES (OUVINTES) OU “FEEDBACK”

A expressão corporal (mímica) O decodificador ou decodificadores O retorno é a realimentação para


pode fortalecer ou enfraquecer e receberão a comunicação com que o comunicador possa receber e
até destruir a comunicação da voz receptores humanos de maneira aproveitar as influências do ouvinte
e do vocabulário, pois o corpo fidedigna, se não houver ou de um auditório para manter o
também comunica. interferência nos veículos. Esta plano ou mudá-lo.
interferência é chamada, na física e
em Comunicações, de ruído.

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CONSTELAÇÕES SISTÊMICAS
APLICADAS EM TREINAMENTO COMPORTAMENTAIS
Constelação familiar é uma técnica desenvolvida pelo
alemão Bert Hellinger que tem por principais bases as Es-
culturas Familiares (Virgínia Satir) e o Psicodrama (Jacob
Moreno) que tem por objetivo visualizar as conexões entre
as pessoas de determinado sistema através dos represen-
tantes dentro de um espaço. Em outras palavras Constela-
ções Familiares é um método de compreensão e reconcilia-
ção das nossas relações.

Durante uma Constelação Familiar o posicionamento intuiti-


vo dos representantes formam uma gramática que traduz as
atitudes interiores do cliente e como as conexões estão ge-
rando conflitos. A percepção é como se você saísse da ilha
para ver a ilha, enquanto está na ilha sua percepção é limi-
tada.

O grande objetivo da Constelação Familiar é perceber para


se reposicionar. Despertar para essa sabedoria sistêmica é
despertar, colocar em ordem para movimentar na direção
certa nossos objetivos, prosperidade, relacionamentos e a
solução propriamente dita.

A Constelação Familiar vai te possibilitar perceber quais são


as forças desestruturadas, em desordem e disfuncionais
que estão atuando na sua vida através da sua postura inter-
na e ver isso "fora da ilha"dissociado ao contexto, possibilita
um reposicionamento que traz solução, liberando o que está
bloqueado, incluindo o que está excluído e separando o que
está misturado.

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ATITUDES SISTÊMICAS

Concordar com a vida e o destino é liberar. Discordar é


sofrer. Incluir é ter mais autonomia e plenitude. Excluir é
viver em bloqueio e repetição de padrões.

Olhar para frente é honrar tudo que veio antes, quem


olha para trás repete e deixa de colocar seu potencial,
força e talentos a serviço da vida.

A mudança e a solução começa no reconhecimento do


mundo e das pessoas tal como são. Essa postura dife-
rencia uma postura infantil de uma postura adulta.

Problemas são soluções. Problemas vem para desen-


volver recursos. Mediante a problemas desafiadores se
pergunte: O que esse problema veio solucionar? Uma
atitude sistêmica é aprender a ir além da dualidade que
separa entre bem e mal, certo e errado. Tudo tem um
propósito. Inclua.

Compreender como as leis sistêmicas atuam nas


nossas vidas é estar constantemente colocando "a casa
em ordem".

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LEALDADE SISTÊMICA: PERTENÇO COMO
ADULTO OU COMO CRIANÇA?

Quando nascemos herdamos não somente a genética, mas


também crenças e comportamentos. Nós evoluímos na alma
da família que pertencemos. A maneira que pertencemos de-
termina nosso crescimento, disposição em ser feliz, nosso
êxito, saúde ou doenças e o sucesso ou fracasso dos nossos
relacionamentos. Existe uma grande influência de todas as his-
tórias do nosso sistema familiar que atuam sobre nós de
acordo com a nossa postura interna ou o quanto estamos em
ordem com as leis sistêmicas. Tanto as ações positivas e nega-
tivas dos nossos antepassados modificam o campo familiar, no
entanto nossa postura interna de respeito e gratidão aos que
vieram ante também tem o poder de modificar esse campo
energético.

Quando pertencemos a um grupo por razões biológicas e psi-


cológicas nos mantemos conectados aos nossos pais, irmãos,
tios, avós e gerações anteriores. Desse sistema advém a força
da vida, da sobrevivência, e para obtê-la adotamos inconscien-
temente crenças, comportamentos e características semelhan-
tes para fazer parte e essa conexão se mantém e nos influên-
cia a ponto de repetirmos para sermos aceitos e garantirmos
nosso pertencimento. Porém essa lealdade sistêmica que traz
a sensação de pertencimento é a forma que a criança precisa.
Quando crescemos e nos tornamos adultos não podemos nos
prender os limites do pertencimento, é necessário progredir,
evoluir, se diferenciar, trilhar seu próprio caminho e seguir a
própria predestinação pessoal. Seguindo antigos caminhos
não se abrirão novos caminhos para os descendentes. Aqui na
lealdade adulta, perdemos um pouco do pertencimento para
ganharmos autonomia, empoderamento e autenticidade.

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Não se trata de converter o “honrar os pais” em um
movimento artificial e meramente positivista de vestir os
atos da cor que nos convém. Não. Trata-se de algo
mais, algo que requer uma coragem maior e uma atitude
emocional transparente, verdadeira e comprometida.
Trata-se de amar reconhecendo as feridas, permitindo
que nossos pais levem a responsabilidade do que foi
difícil ou equivocado e seguir amando-os com seus erros
e sua realidade tal como é e tal como foi. Trata-se de
aceitá-los com realismo, com respeito e amor.

(Joan Garriga)

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LEI SISTÊMICA 1: PERTENCIMENTO

Quando pertencemos a um sistema sentimos imediata-


mente os sins e os nãos de um grupo, as regras ocultas e
óbvias que garantem o nosso pertencimento.

Ter um lugar é importante para se conseguir contribuir para


o grupo que pertencemos, quanto maior a contribuição
mais robusto será nosso lugar, e quando não se sabe ao
certo qual é o seu lugar, poderá se sentir inseguro, menos
aceito e assim deixando seu lugar mais frágil.

Quando você se predispõe a pertencer menos e a ter mais


autonomia, você fica mais forte.

EXERCÍCIO DE PERTENCIMENTO

Pense em uma situação na qual você sentiu chegar no


limite do seu pertencimento a um grupo:

O que o empurrou ao limite?

Como você se sentiu?

O que você fez? Permaneceu dentro dos limites ou assu-


miu o risco de não pertencer mais ao grupo?

Como se sentiu depois de decidir isso?

A quem você diz sim?

A quem você tem que dizer não?

De onde você obtém forças para fazer diferente?

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LEI SISTÊMICA 2: ORDEM

Quando um filho nasce dentro de um sistema, isso vincula


a criança inevitavelmente ao sistema, aos outros membros
do sistema e também a um lugar dentro deste. É estabele-
cido um conjunto de relacionamentos que decide quem no
sistema terá qual posição hierárquica. O posicionamento
de acordo com a entrada no sistema é definido pelo tempo
de pertinência, é uma hierarquia organizada com base no
tempo.

EXERCÍCIO DE ORDEM

Você está feliz em seu lugar na sua família de origem, sua


unidade familiar, sua organização?

Você se sente melhor do que seus irmãos mais velhos e/ou


seus pais?

Você assume mais responsabilidades do que é adequado


para o seu lugar na família?

Você assume mais responsabilidades do que é adequado


para o seu lugar na organização?

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LEI SISTÊMICA 3: EQUILÍBRIO DAR E TOMAR

A vida começa quando você toma algo, o seio da mãe, o ar,


tomar é uma ação. Se alguém lhe dá algo você sente a ne-
cessidade de retribuir, assim forma-se um ativo intercâm-
bio, quanto mais troca fizermos mais fortes ficam nossas
relações.

Isso também acontece em situações negativas, se alguém


fizer algo contra você, você se sentirá justificado a fazer
algo contra ele. Se devolver um pouco menos é uma boa
fórmula para a compensação voltar a ser positiva. Essa
compensação se chama vingança com amor, isso pode
restaurar o equilíbrio ou tornar-se o ponto de partida para o
recomeço.

EXERCÍCIO DE EQUILÍBRIO ENTRE DAR E TOMAR

Quando em sua vida você deu mais e quando tomou mais?

Alguma vez você já deu tanto que o outro não conseguiu


fazer nada além de ir embora?

Você tem alguma dívida tão importante que o faça se sentir


infeliz?

Em seu trabalho e relacionamentos, o dar e tomar estão


equilibrados?

Você sente que seus talentos fluem livremente?

Suas expectativas são viáveis?

As expectativas das outras pessoas são viáveis?

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SOLUÇÕES SISTÊMICAS
1. ESTAR EM ORDEM: Ter uma postura congruente com a vida e a nature-
za. Todas as vezes que alguma lei sistêmica é violada pagamos um preço
alto, pagamos com a nossa paz, sucesso, plenitude, relacionamentos,
saúde e principalmente com a saúde das nossas relações.

2. SABER ESCOLHER: Sempre será mais fácil optar pelo caminho que não
te testa, que não te coloca no limite, que não te faz crescer. Porém esco-
lher caminhos mais fáceis é um convite a perpetuar dores, destinos, rela-
cionamentos probemáticos e frustrações. Cada vez que optar pelo cami-
nho que não te exija crescimento e evolução se pergunte a longo prazo
quanto isso vai te custar e custar para quem vem depois de você. Tudo
aquilo que não resolvemos nas nossas vidas passamos essa conta para os
nossos filhos e netos pagarem.

A Todo instante entre um estímulo e uma resposta existem nanossegun-


dos que possibilitam o poder de exercer uma escolha de palavras, signifi-
cados e comportamentos.

Sempre que se deparar com uma circunstância, aproveite esses nanosse-


gunos para se perguntar:

Quão úteis e construtivas são essas emoções?


Quais palavras abrem portas para a solução e quais me aprisionam no
problema?
Estou no meu estado de recursos?
Quais são os outros ponto de vista que posso expandir minha visão para
não levar para o pessoal, me armar e reagir negativamente?
Essa maneira de pensar me ajuda ou me prejudica?
Esses significados que atribuo são fortalecedores ou limitantes?
Pensar, sentir e agir assim libera ou aprisiona meus potenciais?
Pensar, sentir e agir assim me faz crescer ou me faz me proteger ficando
na defensiva?

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3. OCUPAR SEU PRÓPRIO LUGAR E RESOLVER SUAS PRÓ-
PRIAS QUESTÕES: Sair do próprio lugar para querer salvar o outro
resolvendo suas questões tem como consequência: desequilibrar o
dar e tomar, criar uma relação coodependente, tirar a dignidade do
outro resolver suas próprias questões e crescer com isso e princi-
palmente desenvolver o padrão de sempre ter que salvar alguém
para sentir que tem importância, isso afasta a pessoa do seu próprio
caminho, do seu desígnio pessoal. Renunciar essa sensação de
importância de ser o salvador requer profunda humildade e respeito
por si e pelo outro. Essa postura libera.

4. NÃO COMPRAR O QUE NÃO DEVE SER SEU: Todas as vezes


que você toma partido cegamente, exclui o outro lado e essa postu-
ra não é sistêmica. Uma pessoa que vive um relacionamento na
qual é traída por exemplo, essa dinâmica envolve muito mais do
que o comportamento de um, algo nessa situação está compensan-
do, algo não estava em ordem, poderia ser uma lealdade infantil na
traição por exemplo ela se parece com alguém que ama inconscien-
temente, ou porque não estava emocionalmente disponível na rela-
ção, existem muitas variáveis e a todo instante que apontamos o
dedo definindo quem são vítimas e quem são agressores, limitamos
nossa visão sistêmica que é o que de fato traz uma solução.

5. FILHOS QUE NÃO SABEM SER FILHOS NÃO SABEM SER


PAIS: A sexualidade tem a função de unir o casal e diminuir a força
do vínculo com a família de origem, quando um casal se forma e
continuam profundamente conectados a família de origem, aos
seus pais, sem dar prioridade para a família que construíram, esse
sistema atual perde força, os filhos perdem com isso porque os pais
precisam ser adultos para criarem seus filhos. E para que tudo que
venha a partir desse adulto (família atual, projetos, prosperidade)
tenha força esse adulto precisa olhar para frente, e só se olha para
frente depois de reverenciar os pais valorizando tudo que foi possi-
bilitado desde que recebeu o maior presente que existe: A VIDA. E
essa atitude só tem força quando vem da alma, não pode ser uma
idealização, é um profundo concordar, o passado foi o melhor que
poderia ter sido, eu desisto da ideia de que poderia ter sido diferen-
te, e assim eu cresci e dessa forma aquilo que eu não tive eu posso
como adulto me proporcionar porque reconheço essa força e digni-
dade dentro de mim. Tudo que eu preciso está dentro de mim.

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6. CONCORDAR COM OS PAIS E COM O RELACIONAMENTO
DELES

Querida mãe,

Aceito tudo o que vem de ti,

Tudo, com todas as consequências.

Pelo preço que custa

E pelo que me custa.

Disso farei algo positivo em tua memória,

Com gratidão e respeito.

O que fizeste não pode ter sido em vão.

Está comigo, em meu coração,

E se me for permitido, passarei a diante,

Como você fez.

Aceito-te como minha mãe,

E você me terás por filha/filho .

Você é grande e eu sou pequena (o).

Você da e eu recebo, querida mamãe.

Estou feliz por ter escolhido meu pai como seu marido.

São ambos os pais que me convém.

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Querido pai

Aceito tudo o que vem de ti,

Tudo, com as consequências,

Pelo preço que te custa

E que me custa.

Disso farei algo positivo em sua memória,

Com gratidão e respeito.

O que você fez não pode ter sido em vão.

Está comigo, em meu coração,

E se me for permitido, passarei a diante.

Como você fez.

Aceito-te como meu pai,

E você me terá como filha/filho

É meu único pai e eu sou sua filha/filho

Você é grande, eu sou pequena(o).

Você da e eu recebo, querido papai.

Estou feliz por ter escolhido minha mãe como sua esposa.

São ambos os pais que me convém.

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GLOSSÁRIO PARA MELHOR COMPREENSÃO

ORDEM

Quando um filho nasce dentro de um sistema, isso vincula


a criança inevitavelmente ao sistema, aos outros membros
do sistema e também a um lugar dentro deste. É estabele-
cido um conjunto de relacionamentos que decide quem no
sistema terá qual posição hierárquica. O posicionamento
de acordo com a entrada no sistema é definido pelo tempo
de pertinência, é uma hierarquia organizada com base no
tempo.

EQUILÍBRIO ENTRE DAR E TOMAR

O que foi dado pelos pais é impossível ser compensado ou


retribuído, a simples tentativa disso já é uma violação da
ordem. A compensação é substituída pela transferência do
presente recebido pelos filhos aos seus próprios filhos que
por vez passarão a diante. Nesse contexto a ordem se ma-
nifesta distribuindo o dar e tomar de cima para baixo inclu-
sive na sequência entre os irmãos, do mais velho para o
mais novo e o mais novo toma e honra e respeita o mais
velho como tal. A troca é a função básica das relações,
cada ato de dar gera um ato de tomar gerando uma intera-
ção livre de atritos de todas as pessoas que fazem parte do
sistema. Sistemas dependem de movimento.

EMARANHAMENTO SISTÊMICO

São padrões de interação e comunicação de um membro


da família que reage a interações passadas do sistema de
forma involuntária e inconsciente. Quando alguém segue o
destino vivo de outra pessoa por lealdade por exemplo. A
pessoa emaranhada serve a homeostase do sistema que
possivelmente foi abalada por várias gerações.

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IDENTIFICAÇÃO

Quando uma pessoa assimila propriedades, aspectos,


repertório psíquico e de comportamento de outra pessoa.
Geralmente se dá como uma forma de equilibrar o sistema
devido a uma exclusão.

TRIANGULAÇÃO

Quando uma criança fica no meio de um conflito dos pais.


A criança recebe atribuições que não lhe competem e
ocupa uma posição no sistema que também não é sua. A
criança triangulada está funcionalmente na posição dos
papéis e está sendo privada de ser criança.

PARENTIFICAÇÃO
Semelhante a triangulação, a criança também é privada de
ser criança tendo que assumir o papel de um dos pais e
essa criança exige o auxílio que ela deveria ter recebido
dos pais.

SUCESSÃO

Se um membro do sistema faleceu muito cedo, um membro


posterior do sistema poderá desenvolver a tendência de
seguí-lo na morte.

FUSÃO

Se um dos pais estiver vinculado a outro membro do siste-


ma em uma sucessão, a criança desse pai/mãe pode de-
senvolver a tendência de carregar a carga do pai e mãe e
assumir seu destino pesado na esperança de facilitar ao
pai/mãe que viva sua vida. Essa carga pode ser uma
doença, fracasso, criminalidade e qualquer outra coisa que
comprometa seu bem-estar.

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“O essencial é simples.” (Bert Hellinger)

GRATIDÃO

"Em agradecimento, eu me prostro diante de todas as gerações de antepas-


sados de minha família biológica. Vejo minha mãe e meu pai, cujo sangue,
carne e vitalidade correm por minhas próprias veias e alimentam cada célula
de meu corpo.

Por meio deles vejo meus quatro avós. Suas expectativas, experiências e
sabedoria me foram transmitidas por meio de incontáveis gerações de ante-
passados. Levo em mim a vida, o sangue, a experiência, a sabedoria, a felici-
dade e a dor de todas as gerações.

Treino para transformar o sofrimento e os outros elementos passíveis de


serem transformados.

Abro meu coração, carne e ossos para receber a energia da visão interior, do
amor e da experiência transmitidos por meus antepassados. Vejo que a
origem de minhas raízes procede de meu pai, minha mãe, meus avós,
minhas avós e todos os meus antepassados.

Sei que sou só a continuação dessa linhagem ancestral. Por favor, apoie-me,
proteja-me e transmita-me sua energia. Sei que onde quer que os filhos e
netos estejam, os antepassados também estão ali. Sei que os pais sempre
amam e apoiam seus filhos e seus netos, embora nem sempre sejam capa-
zes de expressar isso de forma eficaz, por culpa das dificuldades que tiveram.

Vejo que meus antepassados tentaram construir um modo de viver baseado


na gratidão, na alegria, na confiança, no respeito e no amor compassivo.
Como continuação de meus antepassados, eu me prostro profundamente e
permito que suas energias fluam através de mim. Peço aos amigos antepas-
sados que me apoiem, que me protejam e me deem força."

Thich Nhat Hanh

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SUMÁRIO
DINÂMICA DOS CRACHÁS

FILTROS/ ESTADO: Explicação

OBJETIVO: Quebra gelo

DEBRIEFING: Reconhecimento

ENQUADRAMENTOS PREVENTIVOS: Não tem

POR QUE VOCÊ MERECE O SUCESSO?

FILTROS/ ESTADO: Explicação

OBJETIVO: Integração e tirar da zona de conforto

DEBRIEFING: Merecimento

ENQUADRAMENTOS PREVENTIVOS: Não tem

DINÂMICA DESCREVER A FLORESTA

FILTROS/ ESTADO: Explicação

OBJETIVO: Explorar a permissão para acessar o self 2

DEBRIEFING: Recolher percepções, sentimentos

ENQUADRAMENTOS PREVENTIVOS: Não tem

I'M OK YOU'RE OK

FILTROS/ ESTADO: Explicação

OBJETIVO: Permissão à vulnerabilidade

DEBRIEFING: Perguntar com foi, recolher percepções e sentimentos

Conteúdo: explicação do stroke

ENQUADRAMENTOS PREVENTIVOS: Explicação das regras do jogo


LEVANTAMENTO DE EXPECTATIVAS EM GRUPO

FILTROS/ ESTADO: Explicação

OBJETIVO: Rapport dos grupos, ouvir expectativas e dar devolutiva

DEBRIEFING: Não tem

ENQUADRAMENTOS PREVENTIVOS: Não tem

MEDITAÇÃO SINTÔNICA

FILTROS/ ESTADO: Explicação do Ó

OBJETIVO: Potencializar a memória de futuro

DEBRIEFING: Recolher percepções e sentimentos

ENQUADRAMENTOS PREVENTIVOS: Não se economizar e dar permissão ao


processo.

Cada um sente de um jeito.

Desmistificar o transe.

RAPPORT ESSENCIAL

FILTROS/ ESTADO: Inspiração

OBJETIVO: Autoconhecimento e abertura emocional

DEBRIEFING: Recolher percepções e sentimentos

ENQUADRAMENTOS PREVENTIVOS: Não tem

JOGO DOS CARTÕES

FILTROS/ ESTADO:

Brincadeira da escolha de duas pessoas da platéia para falar sobre física quântica e
nanotecnologia
Pode ser sorte, pode ser azar

OBJETIVO: Trabalho em equipe, comunicação e teamwork

DEBRIEFING: Tipologia humana

ENQUADRAMENTOS PREVENTIVOS: Comunicação somente escrita e na vertical

Se alguém já fez a dinâmica, colocar como C,D ou E.


DINÂMICA DA MEMÓRIA DA INFÂNCIA

FILTROS/ ESTADO: História do LT

OBJETIVO: Instalar o ponto central do IFT: Treinador que não sente não é Treinador

DEBRIEFING: Recolher percepções e sentimentos

ENQUADRAMENTOS PREVENTIVOS: Tempo e permissão a vulnerabilidade

HEART CHACKRA

FILTROS/ ESTADO: Explicação, indução de conexão com esse centro cardíaco

OBJETIVO: Conexão com o campo, com o corpo e potencializar a memória de futuro

DEBRIEFING: Não teve porque já começou na sequência a meditação sintônica

ENQUADRAMENTOS PREVENTIVOS: Cuidado com participantes com histórico de


labirintite

JOGO DO MARSHMALLOW

FILTROS/ ESTADO: Explicação

OBJETIVO: Trabalho em equipe, planejamento, análise de riscos e medidas preventivas

DEBRIEFING: Explicação do K.T

ENQUADRAMENTOS PREVENTIVOS: Não tem


MATERIAL RADIOATIVO

FILTROS/ ESTADO: Explicação

OBJETIVO: Desenvolvimento de liderança

DEBRIEFING: Recolher percepções e fazer intervenções

ENQUADRAMENTOS PREVENTIVOS:

Cuidado com o elemento surpresa das vendas, enquadrar caso alguém tenha feito
anteriormente para vivenciar sem falar nada da experiência para a equipe.

DINÂMICA DO SAPO

FILTROS/ ESTADO: Demonstração

OBJETIVO: Comunicação, quebra de estado, mudança de fórum

DEBRIEFING: (PPT)Citação Albert Einstein: "A maior prova de insanidade mental é


tentar obter resultados diferentes fazendo as mesmas coisas como sempre fez."

(PPT) Doenças da emoção como consequências da estagnação e encolhimento.

(PPT) Necessidades fundamentais do ser humano: significado/ propósito, crescimento,


contribuição.

ENQUADRAMENTOS PREVENTIVOS: Na demonstração as pessoas não devem


responder em público mesmo que saibam a resposta para não estragar a dinâmica para
quem não sabe, ter membros da equipe para ouvir individualmente a resposta. A reposta
correta é "a diferença de apresentação entre o sapo bom e o sapo ruim é o tá ok!"

Teste para quem fica com dificuldade: pedir para fechar os olhos e ativar o canal auditivo.
PROPÓSITO SISTÊMICO

FILTROS/ ESTADO/ CONDUÇÃO DA DINÂMICA:

História pessoal/ de onde vem seu sonho? seu desejo ardente?

(PPT) Não se culpe por abandonar padrões limitantes


pontos: filhos têm dificuldades de alcançar patamares que os pais não alcançaram/ filhos
olham para onde os pais não olham

Leitura do texto ovelhas negras (música horizon karunesh) deixar tocar na história
pessoal até iniciar os ppts

(PPT) Criança sufocada - é isso que fazemos quando não estamos em ordem/ excluímos
nossa história/ expiamos culpas e carregamos pesos que não são nossos

(PPT) Ordens da abundância ou ordens do amor (poder de reserva)

(PPT) Como você fere a vida

Demonstração com ressonância límbica (a pessoa representa o próprio propósito e a


dupla lê

Início da dinâmica (música temple of silence)

Fazer movimento interno de dar e falar para o propósito o que ele precisa

Trocar e dupla

Fazer integração sistêmica na sequência

OBJETIVO: Autoconsciência e consequência do não viver o propósito

DEBRIEFING: Não tem porque já emenda a integração sistêmica

ENQUADRAMENTOS PREVENTIVOS: caso tenha alguma dupla com letra ilegível


equipe entra e auxilia, se mesmo assim não for possível, a pessoa lê para o
representante do propósito
INTEGRAÇÃO SISTÊMICA

FILTROS/ ESTADO: Demonstração que contenha enquadramentos de como fazer,


indução de estado e filtro diretivo

OBJETIVO: Assentimento, integrar a própria história, honrar a própria história, romper


com padrões limitantes a partir de uma honra a própria história

DEBRIEFING: Intervenções, recolher percepções e sentimentos.

ENQUADRAMENTOS PREVENTIVOS: Não induzir a raiva na demonstração para que as


pessoas entrem no sentimento primário e não secundário que perpetua o
emaranhamento.

Não permitir que as pessoas cheguem no sonho antes da despedida das amarras na
atitude: olhar, reconhecer, honrar e agradecer.

Amarras e sonhos somente representam, não devem falar para não entrar em conteúdo
influenciando o movimento interno da pessoa que está vivenciando.

Equipe ao transitar no salão deve tomar cuidado para não invadir o campo da dinâmica.

Na demonstração em hipótese nenhuma deve-se colocar pessoas da família como


amarra, isso seria contra a lei do pertencimento e ordem.

FIREWALKING

FILTROS/ ESTADO: Grouding e incantation

OBJETIVO: Alta performance emocional, empoderamento, superação

DEBRIEFING: Quem é você? I am a firewalking 3x

ENQUADRAMENTOS PREVENTIVOS: Não extenuar no início da fila para garantir alta


performance total na hora de passar pela brasa.

Cadenciar e calibrar bem os olhos, postura e respiração, especialmente a pupila dos


treinandos.

Se algum treinando não estiver em alta performance, alguém da equipe deve ficar com a
pessoa e reiniciar a indução individual até a pessoa se empoderar e passar.

Poder de reserva: se caso o treinando tiver de posse de todos os recursos e ainda assim
precisar do apoio da equipe, duas pessoas acompanham ela no trajeto da brasa, um de
cada lado e a pessoa na brasa.

Ancorar previamente a pessoa que vai ficar recebendo cada um ao final da brasa, orientar
olhar na direção dos olhos da pessoa e evitar olhar para baixo.
Não tocar a pessoa, somente usar o corpo para fazer o gesto para cima para a pessoa
passar.
DAYADO

FILTROS/ ESTADO: História pessoal em relação aos pais

OBJETIVO: Conexão com os pais e ressignificação da história

DEBRIEFING: Recolher percepções e sentimentos

ENQUADRAMENTOS PREVENTIVOS:

5 RITMOS DA ALMA

FILTROS/ ESTADO: Demonstração e explicação de cada ritmo antes

OBJETIVO: Consciência corporal, autoconhecimento, expressão pessoal

DEBRIEFING: Recolher percepções e sentimentos

ENQUADRAMENTOS PREVENTIVOS: Permissão a fazer movimentos que nunca fez


para expandir o nível de experiência

CARTA DE EMOTIZAÇÃO

FILTROS/ ESTADO: Depois da última emotização explicar plano cíclico: dar nota de 0 a
10 em cada saúde

1. saúdes física - Treinadores não têm o direito de ficar doente;


2. familiar - Amar é ir para um objetivo juntos/ harmonia do lar/ quem não está bem
na família não tem energia suficiente para o treinamento;
3. social - contribuições que não visam dinheiro
4. espiritual
5. financeira

Durante a escrita das 11 emotizações 6 meses a frente (música Gladiador)

OBJETIVO: Ensinar o poder da emotologia

DEBRIEFING:

ENQUADRAMENTOS PREVENTIVOS:
EMOTIZAÇÃO SISTÊMICA

FILTROS/ ESTADO: Indução com leitura texto gratidão (música Last Mohicans)

(PPT) Níveis de domínio/ Por que não alcançamos nossos objetivos / lealdade/ ordens da
abundância

Demonstração (música Tessa)

OBJETIVO: Conexão com o sistema de origem a partir do próprio lugar de força

DEBRIEFING: Recolher percepções e sentimentos

ENQUADRAMENTOS PREVENTIVOS: Explicar ordens do amor para que todos


compreendam a questão do amor cego, da ordem e da importância de estar no próprio
lugar de força

COMBATE

FILTROS/ ESTADO: Explicação das regras

OBJETIVO: Trabalho em equipe

DEBRIEFING: Recolher percepções e se preparar para intervenções

ENQUADRAMENTOS PREVENTIVOS:

Domínio das 15 regras


Cobrar de forma justa e não humilhar os treinandos
Se a equipe errar o head trainer vai para a água
Se o head trainer errar toda equipe vai junto para a água

FALLBACK

FILTROS/ ESTADO: Explicação e demonstração de cada etapa e função

OBJETIVO: Trabalhar autoconfiança e confiança na equipe

DEBRIEFING: Recolher percepções e sentimentos

ENQUADRAMENTOS PREVENTIVOS:

Não ter absolutamente nenhum objeto nos bolsos, retirar brincos, pulseiras, relógio e
chinelo (caso esteja)

Explicação e indução em grupos no salão para experienciar e ancorar o estado

Perna e coluna completamente ereta, fazer a indução barra de ferro da cabeça aos pés e
ancorar as mãos coladas no peito com o comando "colou está colado, permanece colado"

Um membro da equipe deve começar com a demonstração, com respeito, silêncio e a


equipe 100% alinhada.
QUEBRA DA MADEIRA

FILTROS/ ESTADO: Explicação e demonstração da equipe

OBJETIVO: Canalizar a energia da raiva e empoderamento

DEBRIEFING: Recolher percepções e sentimentos

ENQUADRAMENTOS PREVENTIVOS: Na demonstração ensinar como segurar e


quebrar, funções e procedimentos, fazer indução de raiva na primeira pessoa do grupo
para garantir alta performance como filtro.

A equipe deve fazer intervenção nos últimos 15 segundos da terceira ferida mortal para
garantir que a pessoa esteja na posição correta para quebrar a mão e que não se
machuque.

Calibração da equipe: observar respiração, tonalidade da pele e dos lábios para não
chegar ao ponto do desmaio.

Se o participante tiver questões médicas cardíacas, reduzir o tempo para 30 segundos


cada ferida.

Se algum participante não entrar no feedback negativo, fazer empoderando com


declarações no positivo.

RODA DE FOGO

FILTROS/ ESTADO: Explicação

OBJETIVO: Promover um catarse para profunda ressignificação

DEBRIEFING: Recolher percepções e sentimentos

ENQUADRAMENTOS PREVENTIVOS:

Fazer demonstração

Indução de estado

Indução neutra sem direcionar "conecte-se com tudo aquilo que você quer deixar para
trás… tudo isso que só você sabe que tem ai dentro…" vá potencializando isso por 4x
mais… feche seus punhos…. 6x mais… 8x mais… 10x mais… e no 3 você solta o seu
grito primal… 1,2,3 AGORA!

Stroke do grupo, deixar um membro da equipe sempre responsável por calibrar os


participantes em caso de intervenção ou cuidado com o bem estar e acolhimento.
SILHUETA

FILTROS/ ESTADO: Explicação

OBJETIVO: Promover um catarse e sentimento de libertação com toda a metáfora da


fogueira inclusive

DEBRIEFING: Recolher percepções e sentimentos

ENQUADRAMENTOS PREVENTIVOS:

Não se economizar

Na hora do bate saco, cuidar para que ninguém se machuque e quando a maioria
extenuar, dar o comando "DURMA"

Ao jogar na fogueira dizer "VAI EMBORA"ou "EU ME CURO E ME LIBERTO"

PASSEIO CEGO

FILTROS/ ESTADO: Carta ao pai

OBJETIVO: Conexão com os mentores, perdão

DEBRIEFING: Recolher percepções e sentimentos

ENQUADRAMENTOS PREVENTIVOS:

Não ter conversas para não quebrar estado

Stroke quando a pessoa estiver sensibilizada

Trocar depois de 15 minutos

Cuidar do bem estar de todos, limitar o espaço do passeio para ter todos no campo visual
da equipe
CRONOGRAMA
CONEXÃO ALPHA
Pensando o cliente e Planejando seu caminho

1. Um dos primeiros passos antes de você Treinador e você Treinadora iniciarem a


construção das suas soluções, sejam elas, palestras, Workshops, day trainning’s,
treinamentos de imersão ou Mentorias, de forma on-line, híbrida ou presencial, é
fundamental pensar e definir para qual público, para qual persona para qual avatar
você deseja ajudar.

2. Nesse ponto de definição do público é muito importante considerar quem você tem
afinidade pra conversar, se é um público mais estratégico ou operacional, qual o
volume de pessoas que você deseja atingir de acordo com esse público, qual pode
atingir, qual é o nível de dificuldade para se alcançar esse público, se esse público é
pagador das suas soluções.

3. Quando a gente fala e pensa sobre público alvo é comum pensarmos em nosso
contexto, em nosso ambiente, ou seja, como pensamos, ouvimos e sentimos a partir
da nossa representação de mundo. Sabemos que as pessoas não tem a 100% a
mesma mentalidade, os mesmos objetivos, as mesmas dores. Porém existem
grupos, públicos e comunidades que buscam resolver suas dores, seus problemas ou
até mesmo possuem desejos parecidos e as vezes idênticos.

4. Encontrar e saber como comunicar com esse público, o que dizer, de que forma co-
municar e principalmente como inspirar essas pessoas a tomarem decisões que
possuem as mesmas dores, os mesmos problemas e os mesmos desejos de resolver
algo, vai lhe ajudar uma estratégia de comunicação e marketing cada vez mais as-
sertiva.

5. Para que você comunique diretamente com esse público o que você realmente
deseja comunicar e atrair os clientes adequados para suas entregas, defina nas fer-
ramentas abaixo, algumas características e particularidades do seu público alvo.
6. Ao preencher essas ferramentas é muito importante que você imagine e construa
sua persona com nome, idade , profissão, desejos, medos, hobbies…talvez até alguém
que você conheça, algum parente, uma pessoa do seu convívio. Lembre dos seus se-
guidores, virtuais ou presenciais, naqueles que normalmente lhe passam um feedba-
ck, aqueles em que você inspira, contribui e ajuda mais na sua jornada. Se você já
atua como Palestrante, Treinador (a) ou Mentor (a) serão talvez aquelas pessoas que
lhe acompanham por onde for e que compram mais de uma vez independentemente
do formato da sua entrega.
MAPA DA EMPATIA
PENSE COMO SEU PÚBLICO PARA ACELERAR SEUS RESULTADOS

PENSE COMO O SEU CLIENTE

Pensar como o seu cliente é o segredo para gerar conexão e resultados. Hoje não
temos mais espaço para querer fazer tudo do nosso jeito. A única coisa que pode
te levar mais rápido ao próximo nível é esse conceito aonde você molda o seu
negócio conforme as necessidades do cliente (algo muito utilizado nas startups). O
mapa da empatia tem justamente este papel. Ele te ajuda a desenhar o perfil do
seu cliente, baseado nos sentimentos dele e não no achismo.
COMUNICAÇÃO DIRETA

Uma grande dilema é conseguir estes dados direto da fonte. Os empreendedores


normalmente não se dão conta de como é importante buscar as informações
diretamente com o cliente e não preencher o que acham. Não tem nada mais
simples do que perguntar e fazer uma pequena “entrevista” do seu cliente. Pode
ser que no começo seja mais complicado mesmo, pois a gente não tem muita base
e acaba saindo desta forma. Porém, lembre-se que isto será quase que obrigatório
no futuro, se você deseja evoluir em seu negócio de forma sólida. Veja como os
gigantes do mercado fazem você preencher formulários gigantescos... Pois isso
cada vez melhora mais o conhecimento deles em relação ao mercado. A nossa
ideia aqui é que você também busque isso, principalmente junto aos seus
primeiros clientes, para se habituar.

DEFINIÇÃO DE CLIENTE IDEAL

O seu cliente ideal nada mais é do que a personificação de alguém que precisa da
sua solução, e que se encaixa perfeitamente no grupo de clientes que você ajuda.
Com o mapa da empatia e a definição do cliente ideal, conseguimos alinhar bem as
pessoas que farão parte do seu Micro Nicho.

SOBRE QUEM É O SEU NEGÓCIO

Estamos batendo muito nesta tecla, mas é a grande realidade. O seu negócio é
sobre o seu cliente e não sobre você. As transformações que você causa neles é o
que realmente vai trazer triunfo ao seu negócio. É só assim que você evolui rápido.
Pesquisando o momento dos seus clientes e ajudando eles a superarem isso. Cada
vez mais você vai ouvir falar disso, pois é uma tendência muito grande ter o cliente
ao centro, algo extremamente utilizado no mundo das startups.
MAPA DA EMPATIA

1. O QUE SEU CLIENTE PENSA E SENTE?


DIFICULDADE COM A EQUIPE, NÃO HÁ COMPROMETIMENTO, PODE PERDER MÃO DE OBRA
TALENTOSA, ACREDITA EM TREINAMENTO
(Exemplos de nichos diferentes: Cuidar da minha mente / Cuidar do meu Corpo / Estudar
bastante / Ter tempo livre). *Preencha de maneira completa, não apenas um item.

2. O QUE O SEU CLIENTE ESCUTA?


(Exemplos de nichos diferentes: Ir para faculdade e arrumar um bom emprego / O dinheiro não
traz felicidade / Homem não presta / Críticas sobre o seu empenho). *Preencha de maneira
completa, não apenas um item.

3. O QUE O SEU CLIENTE FALA E FAZ?


(Exemplos de nichos diferentes: Gosta de viajar com a família / Gosta de jogar futebol / Gosta de
ver séries / Gosta de ir para a balada / Gosta de academia). *Preencha de maneira completa, não
apenas um item.

4. O QUE O SEU CLIENTE VÊ?


(Exemplos de nichos diferentes: Netflix / Reels do Instagram / Redes Sociais em Geral / Ifood /
Filmes de Super-Heróis / Cursos em Vídeo / Livros / Artigos). *Preencha de maneira completa,
não apenas um item.

5 - QUAIS SÃO AS DORES DO SEU CLIENTE?


(Exemplos de nichos diferentes: Falta de dinheiro / Falta de tempo com a família / Falta de
produtividade / Falta de conexão com o trabalho). *Preencha de maneira completa, não apenas
um item.

6 - QUAIS SÃO OS GANHOS DO SEU CLIENTE?


(Exemplos de nichos diferentes: Comer bem e não engordar / Conseguir guardar dinheiro /
Conseguir ter um negócio digital / Tempo livre / Trabalhar com algo que ama / Conseguir um
relacionamento). *Preencha de maneira completa, não apenas um item.




CLIENTE IDEAL

Cliente ideal é aquele que tem maior probabilidade de comprar de você, não vai chorar tanto por desconto,
você adora atendê-lo, tem potencial pagador, ele vai indicar vocês. Você precisa estudar todas as carências e
problemas dele para apresentar suas soluções. Por isso você precisa focar nele.

Não quer dizer que você venderá somente para ele, mas ele vai representar a maior parte das suas vendas. Quanto mais
específico, melhor, pois você saberá muito mais da vida do seu cliente e poderá ajudá-lo de forma mais assertiva.
Você precisa de um grupo de pessoas que tem mais facilidade de comprar de você.

Defina um nome para o seu cliente ideal:

Ex: João

O Grande Objetivo dele é:

Ex: Estruturar o seu negócio, aumentar faturamento, equilibrar vida financeira e vida pessoal, viajar pelo mundo, ser
bem sucedido, ter uma família

Seus Maiores Desafios São:

Ex: Superar a si mesmo para produzir mais, faturar mais, superar as dificuldades do seu negócio

Interesses:

Ex: Assiste filmes que envolvem estratégias, gosta de livros de negócios, gosta de treinamentos e desenvolvimento
pessoal

Prazeres:

Ex: Estudar, ler, aprender, ir a restaurantes, viajar, praticar esportes, cuidar da sua mentalidade, namorar

Desprazeres:

Ex: Perder o foco, não ter resultado em seu negócio, ter dificuldades no seu relacionamento, não cuidar de sua saúde

Linguagem:

Ex: Forrmal ou Sério ou Descontraído

Meios de Comunicação:

Ex: Facebook, Instagram, Internet, Whatsapp, Youtube, Linked In, Presencial, Telefone, Outros.
Classe Social:

Ex: A e B

Idade:

28

Sexo:

Masculino

Ocupação:

Empreendedor

Moradia:

Balneário Camboriú

Por que ele(a) vai Te Escolher?

Ex: Pois eu vou utilizar uma metodologia própria em que o João vai ter mais proximidade e exclusividade, pois atendo
de forma customizável, me doando 200% no meu método para que ele evolua rapidamente

Como você Vai Ajudá-lo(a)?

Ex: Vou ajudar o João a pensar e agir diferente para ter resultados diferentes em sua vida e em seu negócio. Vou trazer
novas informações para o João para que o mesmo tenha mais clareza e assertividade rumo ao que ele precisa para ser
mais bem sucedido em seu negócio.
BFO – BOA FORMULAÇÃO DE OBJETIVOS

BOA FORMULAÇÃO DE OBJETIVOS


Uma Boa Formulaça o de objetivos, ou Boa Formulaça o de Metas, e uma estrategia fundamental para

3 TIPOS DE INFORMAÇÃO IMPORTANT ES QUE DEMANDAM UM BFO

Saber onde você se encontra

Onde queremos chegar

Como chegar lá
Como chegar lá

BOA FORMULAÇÃO DE OBJETIVOS

1. Estado Desejado / Objetivo / Meta / Sonho


Obs.: e importante

2. Contextualização

Onde?
Quando?

Com quem?

3. Procedimentos de Evidência

a) Quais serã o as evidências que vão mostrar que você está se aproximando do seu objetivo?

b) Como você vai saber que já alcançou o seu objetivo?


c) Quais serão as evidências que vão mostrar que você está se afastando
do seu objetivo?

4. Ecologia

a. De que forma este objetivo poderá trazer problemas para você?


b. Existe alguma parte sua que vai em desacordo com o alcance desse
objetivo?

Obs.: –

c. O que você perde se conseguir este objetivo?

d. O que você ganha se mantendo onde está?


e. De que maneira este objetivo poderá afetar sua vida e a vida das pessoas que são
importantes para você?

Positivo

Negativo

f. E o que vai fazer para preservar os ganhos da situação atual e para


minimizar problemas da situação desejada?

g. Assim, como fica o objetivo?


Obs.:
5. Limitações

a. O que te impede ou poderia impedir de atingir seu objetivo?

6. Recursos

Lembre -se:

“Já temos todos os recurso de que necessitamos, ou então poderemos criá -los”
a. Quais recursos você já tem e que pode usar para atingir seu objetivo?

b. De que outros recursos você precisa para alcançar seu objetivo?

c. O que vai fazer para tê -los?


7. Alternativas

a. Quais são os passos necessários para alcançar seu objetivo?


b. De que outra maneira você poderá alcançar seu objetivo?
FORMULÁRIO DE BRIEFING

Diagnós�co do Cliente (SITUAÇÃO)

Como é o dia a dia da empresa / ro�na? (SITUAÇÃO)

Quais são os problemas evidentes? Dores a serem trabalhadas (PROBLEMA)

O que sente e percebe que pode fazer mais sen�do nesse momento? (PROBLEMA)

Resultados desejados: (mudanças de comportamento /novas habilidades / faturamento) – (PROBLEMA)

Se esses problemas / dores persis�rem o que de O que sente e percebe que pode fazer mais sen�do nesse
pior pode acontecer? (IMPLICAÇÃO) momento? (NECESSIDADE / SOLUÇÃO)

Como os resultados serão mensurados? Como Informações disponíveis a serem reunidas (assessment,
saberá que chegou no resultado desejado? avaliação de desempenho, pesquisa de clima, feedback
(NECESSIDADE / SOLUÇÃO) canvas, etc.).

Existe um orçamento previsto?

Qual o �ming para execução?

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