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10/03/2020

Universidade do Estado do Rio de Janeiro


Curso: Engenharia Civil

ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO I

Capítulo 6: Dimensionamento de Lajes Maciças

Profa. Shirley Souza


(shirley.souza@uerj.br)

6. DIMENSIONAMENTO DE LAJES MACIÇAS

6.1 Introdução

Lajes são elementos estruturais com superfície


plana, em que a dimensão perpendicular à
superfície, usualmente chamada de espessura, é
muito menor que as demais dimensões
(comprimento e largura).

Sua principal função é receber as cargas,


predominantemente normais à sua superfície média,
provenientes de pessoas, móveis, paredes ou qualquer
outro tipo de carga a que seja destinada e transferi-las
para os apoios (vigas ou pilares), que as suportam.

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6. DIMENSIONAMENTO DE LAJES MACIÇAS


6.2 Classificação das lajes
• Quanto a sua natureza:

Lajes maciças convencionais: De seção


homogênea, executadas sobre formas, que as
moldam, e escoramentos, que as sustentam até
que adquiram resistência própria. Recomendadas
para vãos até 6 metros de comprimento.

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6.2 Classificação das lajes


Lajes nervuradas: Apresentam nervuras, onde ficam concentradas as armações, entre as
quais podem ser colocados materiais inertes.

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6.2 Classificação das lajes


Lajes lisas (cogumelo): São lajes apoiadas diretamente pelos pilares (sem vigas).

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6.2 Classificação das lajes


Lajes lisas nervuradas

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6.2 Classificação das lajes


Lajes pré-moldadas (treliçadas): Trata-se de lajes nervurada com nervuras parcialmente pré-
moldadas. A armação fica concentrada nas nervuras.

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6.2 Classificação das lajes


• Quanto ao seu comportamento à flexão
➢ bidirecionais

➢ unidirecionais

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6.3 Vãos

Segundo a NBR 6118, os vãos efetivos, também conhecidos como vãos teóricos ou de cálculo,
podem ser calculados pela expressão: 𝑙𝑒𝑓 = 𝑙0 + 𝑎1 + 𝑎2

𝑡1Τ 𝑡2Τ
Onde: 𝑎1 ≤ ቊ 2 e 𝑎2 ≤ ቊ 2
0,3ℎ 0,3ℎ

𝑙0 é o vão livre, ou seja, a distância entre as faces dos apoios. Para lajes em balanço, é a
distância da extremidade livre até a face do apoio. Em geral, para facilitar os cálculos, é comum
considerar o vão efetivo de eixo a eixo dos apoios.

6. DIMENSIONAMENTO DE LAJES MACIÇAS

6.4 Condições de vinculações dos bordos da laje (condição de apoio)


Basicamente, as lajes podem se apoiar sobre vigas, pilares ou paredes de alvenaria estrutural sendo as
vigas o tipo de apoio mais comum.

Para o cálculo das lajes, é de fundamental importância a consideração correta de vínculos nos bordos
das lajes. Em estruturas usuais essas vinculações são:

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6.4 Condições de vinculações dos bordos da laje (condição de apoio)

1. Primeira situação: Bordo da laje analisada não é


comum a nenhuma outra laje
Nessa situação há duas possibilidades:
• Se o bordo estiver sobre uma viga, então considera-se
APOIADO.
• Se não houver viga, trata-se de um bordo LIVRE.

2. Segunda situação: Bordo da laje é comum a outras


lajes e todas as lajes estão no mesmo nível
Nessa situação, considera-se que no bordo comum
existe um ENGASTADO PERFEITO entre as lajes.

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6.4 Condições de vinculações dos bordos da laje (condição de apoio)


3. Terceira situação: Lajes parcialmente contínuas
Não havendo plena continuidade ao longo de todo o bordo das lajes, propõe-se um critério simplificado
para a consideração do tipo de vinculação.
𝟐
Se 𝒍𝒙𝟏 ≥ 𝒍𝒙 → então os bordos das lajes estão engastados.
𝟑
l x1 L2
lx L1 𝟐
Se 𝒍𝒙𝟏 < 𝒍𝒙 → então o bordo da laje L1 fica APOIADO e
𝟑
o da laje L2 fica ENGASTADO

ly

4. Quarta situação: Laje adjacente à laje em balanço


Nesta situação, a laje em balanço sempre será considerada ENGASTADA no bordo continuamente
ligado à outra laje. Por outro lado, a laje contígua tem o bordo APOIADO, dada a impossibilidade da
laje em balanço restringir as rotações que surgem nesse bordo.

5. Quinta situação: Lajes com níveis diferentes


Para fins de cálculo, não se considera a continuidade entre lajes de níveis
diferentes. Sendo assim, o bordo será considerado APOIADO.

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❑ Aplicação: Determinar os vãos e as condições de apoio das lajes


apresentadas na planta de forma abaixo:

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6.5 Espessura da laje


A espessura da laje pode ser obtida pela expressão: 𝒉 = 𝒅 + 𝝓ൗ𝟐 + 𝒄

d é a altura úitl da laje, 𝝓 é o diâmetro da armadura da laje e c é o cobrimento nominal da armadura

A Tabela 7.2 da norma prescreve os valores do cobrimento nominal de 2 a 4,5 cm para lajes de
concreto armado nas classes de agressividade ambiental de fraca a muito forte (CCA I a IV).

Para efeito de pré-dimensionamento pode-se admitir um diâmetro de Ø = 10 mm

𝑑 = 2,5 − 0,1. 𝑛 . 𝒍∗ Τ100 Onde n é o número de bordas engastadas e 𝒍∗ é o menor valor


entre: o menor vão e 0,7 do maior vão da laje.

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6.5 Espessura da laje


A NBR 6118:2014 (item 13.2.4.1) especifica que nas lajes maciças devem ser respeitadas as
seguintes espessuras mínimas:

• 7 cm para lajes de cobertura não em balanço;


• 8 cm para lajes de piso não em balanço;
• 10 cm para lajes em balanço;
• 10 cm para lajes que suportem veículos de peso total menor ou igual a 30 kN;
• 12 cm para lajes que suportem veículos de peso total maior que 30 kN;
• 15 cm para lajes com protensão;
• 16 cm para lajes lisas e 14 cm para lajes cogumelo (fora do capitel).

O pré-dimensionamento da espessura das lajes, pode-se ainda usar o critério de esbeltez,


𝑙 𝑙 𝑙
adotando-se um valor entre e para lajes comuns e para lajes em balanço, onde l é o menor
40 50 12,5
vão da laje, respeitando-se as espessuras mínimas recomendadas pela NBR 6118.

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6. DIMENSIONAMENTO DE LAJES MACIÇAS

6.6 Ações atuantes sobre as lajes permanentes (g) e variáveis (q)

Permanentes (g)

Peso próprio: 𝑔𝑃 = 𝛾𝑐𝑜𝑛𝑐. ∙ ℎ (𝑚)

Revestimento:𝑔𝑅 = 𝛾𝑟𝑒𝑣. ∙ 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜


Os pesos específicos de materiais de construção encontram-se
na Tabela 1 da NBR6120

Valores práticos: 𝒈𝑹 = 𝟏, 𝟎 𝒌𝑵/𝒎² (revestimentos cerâmicos ou de madeira) e 𝒈𝑹 = 𝟏, 𝟓 𝒌𝑵/𝒎²


(revestimentos de granito ou mármore).

Cargas de alvenaria: considerada somente quando existirem paredes descarregando sobre as


lajes.

• bidirecionais 𝑃𝐴 𝛾𝐴∙ 𝑒 ∙ ℎ𝐴 ∙ 𝑙𝐴
𝑔𝐴 = =
𝐴𝑙𝑎𝑗𝑒 𝑙1 ∙ 𝑙2

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6.6 Ações atuantes sobre as lajes


Permanentes (g) – continuação
• unidirecionais: duas posições da alvenaria devem ser consideradas

o Quando a alvenaria é paralela ao menor vão: admite-se


que esta transmite uma carga uniformemente distribuída
numa região B de influência. A largura da faixa B de
influência pode ser tomada igual a metade do menor vão.

𝑃𝐴 2𝛾𝐴∙ 𝑒 ∙ ℎ𝐴 ∙ 𝑙𝐴
𝑔𝐴 = =
𝑙2
𝑙2 𝑙22
2
o Quando a alvenaria é perpendicular ao menor vão, a
carga é considerada concentrada na região B de influência
da alvenaria, em uma faixa de largura um metro:
𝒈𝑨

𝐺 = 𝛾𝐴∙ 𝑒 ∙ ℎ𝐴 ∙ 1𝑚 (𝑘𝑁)
variáveis (q)
São as chamadas cargas acidentais, sobrecargas, que dependem da utilização do ambiente e são
supostas uniformemente distribuídas. As cargas acidentais são, em geral, cargas de pessoas, móveis,
veículos, etc. Os valores mínimos dessas cargas são especificadas na NBR 6120.

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6. DIMENSIONAMENTO DE LAJES MACIÇAS

6.7 Cálculo dos esforços


1. Cálculo do momento nas lajes unidirecionais

O cálculo do momento fletor é análogo ao de uma viga de base (largura) igual a 1 m e altura
correspondente à espessura da laje

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6. DIMENSIONAMENTO DE LAJES MACIÇAS

6.7 Cálculo dos esforços


2. Cálculo dos momentos nas lajes bidirecionais (métodos elásticos ou plásticos)

❖ Cálculo no regime plástico

O cálculo no regime plástico permite a determinação


do momento fletor último a partir da configuração de
ruína da laje, definida por linhas de ruptura, de
acordo com a provável distribuição das fissuras na
face inferior da laje no momento da ruptura.

As “linhas de ruptura” dividem a laje em triângulos e


trapézios, ou seja, painéis rígidos que giram em torno
das rótulas plásticas. A carga última pode ser obtida
por meio do princípio dos trabalhos virtuais ou
equações de equilíbrio.

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6.7 Cálculo dos esforços

❖ Cálculo no regime elástico


Os momentos fletores também podem ser determinados por métodos clássicos baseados na Teoria da
Elasticidade, supondo material homogêneo, elástico e linear, como o caso da Teoria das Placas (Teoria
de Kirchhoff)

O cálculo em regime elástico pode ser realizado a partir da equação diferencial fundamental da Teoria
das placas, denominada equação de Lagrange, admitindo material homogêneo, isótropo, elástico e
linear.
A equação relaciona o deslocamento elástico, z, da placa com
carga uniforme, p, normal à superfície, como segue:

𝝏𝟒 𝒛 𝛛𝟒 𝒛 𝛛𝟒 𝒛 p
+𝟐 𝟐 𝟐+ 𝟒 =
𝛛𝒙𝟒 𝛛𝒙 𝛛𝒚 𝛛𝒙 D

z = função que representa o deslocamento vertical da placa;


p = carregamento na placa;
Eh3
D = rigidez da placa à flexão, dada por: D=
12(1−υ2)
E = módulo de elasticidade
h = espessura da placa
 = coeficiente de Poisson

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6. DIMENSIONAMENTO DE LAJES MACIÇAS

❖ Cálculo no regime elástico


Da equação de Lagrange, deduzem-se as expressões para o cálculo dos momentos fletores em duas
direções ortogonais na laje:

𝜕2𝒛 𝜕2𝒛 𝜕2 𝒛 𝜕2𝒛


𝑀𝑥 = −𝐷 + 𝑀𝑦 = −𝐷 +
𝜕𝒙2 𝜕𝒚2 𝜕𝒚2 𝜕𝒙2

A solução das equações diferenciais é normalmente obtida por meio de processos numéricos
(diferenças finitas, elementos finitos, etc.) ou integração por séries trigonométricas, dos quais
resultaram tabelas de uso prático, como as de Czerny, Bares, Marcus, etc.

Neste curso, será utilizado o método de Marcus para a determinação dos momentos fletores.

Esse método prevê seis casos para lajes retangulares apoiadas em todo o contorno, em função da
natureza do vínculo em cada bordo. A condição fundamental para o emprego do método é a definição
correta do vão lx da laje, que será a direção que contém o maior número de engastes, ou no caso de
igualdade no número de engastes, será o menor vão, e do parâmetro  = ly / lx.

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6. DIMENSIONAMENTO DE LAJES MACIÇAS

❖ Cálculo no regime elástico – Processo de Marcus

Com a definição do tipo de laje e


do valor de , obtém-se nas
tabelas de Marcus os coeficientes
mx, my, nx e ny para o cálculo dos
momentos fletores na direção dos
eixos x e y, positivos e negativos.

O momentos são obtidos pelas equações:

𝒑. 𝒍𝟐𝒙 𝒑. 𝒍𝟐𝒙 𝒑. 𝒍𝟐𝒙 𝒑. 𝒍𝟐𝒙


𝑴𝒙 = 𝑴𝒚 = 𝐗𝒙 = 𝐗𝒚 =
𝒎𝒙 𝒎𝒚 𝒏𝒙 𝒏𝒙

Para lajes em balanço, têm-se as seguintes expressões:


𝒑.𝒍𝟐𝒙
𝑿𝒙 = para carga distribuída
𝟐
𝑿𝒙 = 𝑷. 𝒍𝒙 para carga vertical na extremidade do balanço referente ao parapeito (P = 2 kN/m)

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❖ Tabelas dos coeficientes para cálculo dos momentos fletores– Processo de Marcus

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6. DIMENSIONAMENTO DE LAJES MACIÇAS

❑ Aplicação: Determinar a espessura das lajes, identificar se são uni ou


bidirecionais, calcular as cargas e os momentos fletores atuantes

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6. DIMENSIONAMENTO DE LAJES MACIÇAS

❑ Aplicação: continuação (planta de arquitetura):

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6. DIMENSIONAMENTO DE LAJES MACIÇAS

❖ Compatibilização entre os momentos negativos

O momento fletor negativo


compatibilizado pode ser considerado o
maior valor entre: a média dos momentos
negativos das duas lajes consideradas e o
valor correspondente a 80% do maior
momento negativo.

6.8 Cargas das lajes maciças nas vigas de bordo

Processo aproximado, com base em uma


análise rígido-plástica, na qual a laje, no
ELU, se divide em painéis rígidos que
giram em torno de linhas de ruptura.

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Reações (r1, r2, r3 e r4) por unidade de comprimento nos bordos de lajes nos casos do método de Marcus
(p = carga uniforme por unidade de área da laje)

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6. DIMENSIONAMENTO DE LAJES MACIÇAS

6.9 Dimensionamento de lajes maciças à flexão


• Armadura simples
𝒌𝒎𝒅 ≤ 𝒌𝒎𝒅𝒍𝒊𝒎, que para os concretos do Grupo I (C20 a C50) tem
um valor único: 𝒌𝒎𝒅𝒍𝒊𝒎 = 𝟎, 𝟐𝟓𝟏 e valores diferentes para
• Garamtia de ductilidade concretos C55 a C90.

Para a faixa de largura unitária, b = 1m,


𝑴𝒔𝒅
𝒌𝒎𝒅 = ≤ 𝒌𝒎𝒅𝒍𝒊𝒎 as unidades preferenciais são: Msd em
𝒃. 𝒅2 . 𝒇𝒄𝒅
kN.m; d em m e 𝒇𝒄𝒅 em kN/m².

Verificado o coeficiente 𝒌𝒎𝒅 , obtem-se 𝒌𝒛, conforme mostrado no Capítulo 4

𝑴𝒔𝒅
𝑨𝒔 =
𝒌𝒛 . 𝒅. 𝒇𝒚𝒅

As é a área de aço necessária de armadura longitudinal em cm²/m, 𝒇𝒚𝒅 em kN/cm², d em m e Msd é


o momento fletor solicitante de cálculo em kN.m.

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6. DIMENSIONAMENTO DE LAJES MACIÇAS

❖ Prescrições da NBR 6118:2014 para armadura longitudinal de lajes

𝝆𝒎𝒊𝒏 são os mesmos valores adotados para vigas na Tabela 17.3 da norma

𝑨𝒔𝒎𝒊𝒏 = 𝝆𝒔 . 𝟏𝟎𝟎𝒉

𝑨𝒔𝒎𝒂𝒙 < 𝟒% 𝑨𝒄

∅𝒎á𝒙 ≤ 𝒉Τ𝟖

A norma ainda propõe que as barras da armadura principal de flexão devem apresentar espaçamento
máximo igual a 2h ou 20 cm, prevalecendo o menor desses dois valores. No caso da armadura
secundária, o espaçamento máximo é de 33 cm.

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❑ Aplicação: Dimensionar as lajes.


Considerar:
• fck = 25 MPa; Alvenaria de 15 cm
composta por tijolo furado (tijolo= 13
kN/m³), altura do pé-direito 3,50 m e
espessura das lajes de 12 cm.

Laje lx (m) ly (m) = ly/ lx Caso


L1 3 6 2 2
L2 4 6 1,5 3
L3 4 5 1,25 2
L4 1,57 5,15 - -

• Cargas atuantes
Laje gp (kN/m²) gR (kN/m²) gA (kN/m²) q (kN/m²) gt (kN/m²)
L1 3 1,0 3,51 1,5 9,01
L2 3 1,0 1,06 1,5 6,56
L3 3 1,0 - 1,5 5,5
L4 3 1,0 - 1,5 5,5

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❑ Aplicação: Continuação.
gt lx = ly/
Laje Caso m𝑥 m𝑦 n𝑥 n𝑦 𝑀𝑥 𝑀𝑦 X𝑥 X𝑦
(kN/m²) (m) lx
L1 9,01 3 2 2 16,5 89 8,2 - 4,91 0,91 9,89 -
L2 6,56 4 1,5 3 20,6 46,4 9,6 21,6 5,09 2,26 10,93 4,86
L3 5,5 4 1,25 2 22,1 44,9 9,3 - 3,98 1,96 9,46 -
L4 5,5 1,57 - - - - - - - - (6,78+3,14) -

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❑ Aplicação: Continuação.
𝑘𝑚𝑑  Nº barras/m
𝑀s𝑑 Espaçamento
Laje Mk (kNm/m) 𝑘𝑚𝑑𝑙𝑖𝑚 =0, kz 𝐴𝑠 (cm²/m) Bitola (𝐴𝑠 /𝐴𝑠𝜙 )
(kNm/m) (cm)
251
𝑀𝑥 4,91 6,87 0,047 0,971 1,81 6,3 6 15
L1
𝑀𝑦 0,91 1,27 0,009 0,995 0,33→1,21 5,0 6 15
𝑀𝑥 5,09 7,13 0,049 0,970 1,88 6,3 6 15
L2
𝑀𝑦 2,26 3,16 0,022 0,987 0,82→1,21 5,0 6 15
𝑀𝑥 3,98 5,57 0,039 0,977 1,46 6,3 5 20
L3
𝑀𝑦 1,96 2,74 0,019 0,989 0,71→1,21 5,0 6 15
L1/L2 10,43 14,60 0,101 0,937 3,98 8,0 8 12,5
L2/L3 7,57 10,60 0,073 0,955 2,84 8,0 6 15
L4 9,92 13,89 0,096 0,940 3,77 8,0 8 12,5
𝐴𝑠𝑒𝑐 𝐿4 = 0,2.3,77 = 076 𝑐𝑚2 /𝑚
𝐴𝑠𝑚𝑖𝑛+ = 𝜌𝑠 . 100ℎ = 1,21 𝑐𝑚2 /𝑚 𝐴𝑠𝑒𝑐 𝐿4 = 0,9 𝑐𝑚2 /𝑚 5c/20

𝐴𝑠𝑚𝑖𝑛− = 𝜌𝑠 . 100ℎ = 1,80 𝑐𝑚2 /𝑚


120
𝐴𝑠𝑚𝑖𝑛 𝐿4 = 𝜌𝑠 . 100ℎ = 1,80 𝑐𝑚2 /𝑚 𝐴𝑠𝑚𝑎𝑥 = 4% 100.12 = 48 cm2 /m ∅𝑚á𝑥 ≤ ℎൗ8 ≤ = 15 𝑚𝑚
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❑ Aplicação: Continuação.

5,0c15 L1

L3
F8,0c12,5

8,0c15

5,0c15
6,3c20
L4
L2

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