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Cantores que cantam

músicas sobre racismo


estrutural no Brasil
Dorival Caymmi (Salvador, 30 de abril de 1914 – Rio de Janeiro,
16 de agosto de 2008) foi um cantor, compositor, instrumentista,
poeta, pintor e ator brasileiro.
Compôs inspirado pelos hábitos, costumes e as tradições do
povo baiano. Tendo como forte influência a música negra,
desenvolveu um estilo pessoal de compor e cantar,
demonstrando espontaneidade nos versos, sensualidade e
riqueza melódica.

Poeta popular, compôs obras como Saudade da Bahia, Samba da


minha Terra, Doralice, Marina, Modinha para Gabriela,
Maracangalha, Saudade de Itapuã, O Dengo que a Nega Tem, A
Lenda do Abaeté e Rosa Morena.
Link da Música “Retirantes” de Dorival Caymmi:
https://youtu.be/3BDt7h_Myds
Elza Soares
Elza Soares da Conceição (1930-2022) foi uma cantora e
compositora brasileira. Um dos maiores nomes da MPB, Elza
recebeu ano 2000, em Londres, o título de "A Melhor Cantora do
Universo" dado pela emissora BBC. Famosa pela voz rouca, Elza
Soares foi um dos maiores nomes da música popular brasileira.

Morreu de causas naturais. Esse, aliás, era um grande medo dela:


ter uma morte sofrida, por doença. Hoje, ela simplesmente
desligou", disse Pedro Loureiro ao G1. A cantora faleceu no
mesmo 20 de janeiro em que Garrincha, com quem foi casada,
morreu de cirrose hepática, em 1983.
Link da música “A carne” de Elza Soares:
https://youtu.be/yktrUMoc1Xw
Bia Ferreira
Bia Ferreira é uma cantora, compositora, multi-instrumentista e
artivista brasileira. Sua música, que ela define como "MMP -
Música de Mulher Preta", trata de temas como feminismo,
antirracismo e LGBTfobia.
Início e primeiros sucessos (2009-2018)
Iniciou as suas atividades musicais no ano de 2009, aos 15 anos
de idade, na cidade de Aracaju, Sergipe, onde foi criada pela sua
família após um período em Piracicaba, São Paulo. Foi por volta
desta época que começou a se inteirar sobre assuntos como
feminismo negro e lésbico.

Saiu de casa cedo e viveu rodando pelo Brasil pegando carona e


tocando por esmolas; de modo a conseguir mais dinheiro, ela
começou a desenvolver formas diferentes de tocar, como tocar
atrás da cabeça ou com uma mão só.

"Cota Não É Esmola" e "Não Precisa Ser Amélia" foram


compostas em 2011 e se tornaram alguns de seus maiores
sucessos por envolverem temáticas ligadas ao então inédito
sistema de cotas no SISU e a questões estreitamente ligadas à
subalternidade das mulheres negras no Brasil. Bia considera sua
música como Música de Mulher Preta (MMP), por ser um foco
indispensável em seu material. "Cota Não É Esmola" virou leitura
obrigatória para os vestibulares da Universidade de Brasília, da
Universidade Federal de Minas Gerais e da Universidade Federal
do Paraná, bem como do material dos alunos do sistema SESI-SP.
Entre 2015 e 2016, Bia deixa Aracaju com destino a São Paulo,
visto que a cantora precisava investir mais na divulgação de seu
trabalho autoral. O sucesso veio em Março de 2018, quando foi
lançado o seu registro (acústico) de "Cota Não É Esmola" pela
equipe brasileira do Sofar Sounds e que, hoje, ultrapassa os 8
milhões de visualizações.

Seu primeiro álbum foi um registro ao vivo pelo Estúdio


Showlivre, publicado em novembro de 2018. Ainda em 2018,
participou do Festival Lula Livre e do documentário A Thousand
Women, de Rita Toledo, ao lado das artistas Lena Chen
(estadunidense), Florencia Duran (uruguaia) e Ana Luisa Santos
(brasileira). Também participou do projeto Sofar Sounds Curitiba
Apresenta no dia 27 de setembro.
Link da música “Cota não é Esmola”:
https://www.youtube.com/watch?v=QcQIaoHajoM

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