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MINI

EEEP
MONSENHO
R LUIS
MEDICAMENTOS
■ É toda substância que introduzida no
organismo, vai atender uma finalidade
terapêutica;

CLASSIFICAÇÃO
■ NATURAL: produtos de origem
animal e vegetal.

■ SINTÉTICO: substâncias
preparadas em laboratórios por
processos químicos.
FINALIDADES DO
MEDICAMENTO
■ P R E V E N T I VA : quando evita o aparecimento de doenças ou
diminui a gravidade das mesmas. Ex.: vacinas;

■ PA L I AT I VA : quando alivia determinados sintomas de uma


doença, destacando-se entre eles a dor. Ex.: analgésico;

■ C U R AT I VA : quando remove o agente causal das doenças. Ex.:


antibiótico;

■ S U B S T I T U T I VA : quando repõe outra substância normalmente


encontrada no organismo, mas que por um desequilíbrio orgânico,
está em quantidade insuficiente ou mesmo ausente. Ex.: insulina.
TIPO DE AÇÃO
■ L O C A L : agem no local de
aplicação;

■ GERAL OU
SISTÊMICA: circulam na
corrente sanguínea e seu efeito
atinge determinados órgãos,
tecidos ou todo o organismo.
FORMAS DE
APRESENTAÇÃO DOS

MEDICAMENTOS
C Á P S U L A – É constituído de
invólucro de gelatina com
medicamento internamente de forma
sólida, semissólida ou líquida, sendo
usada para facilitar a deglutição e a
liberação e a liberação do
medicamento na cavidade gástrica;

■ COMPRIMIDO – É o pó
comprimido com um formato
próprio, sendo redondo ou ovalado,
FORMAS DE
APRESENTAÇÃO DOS

MEDICAMENTOS
D R Á G E A – o comprimido é revestido
por uma solução de queratina composta
por açúcar e corante, proporcionando
melhorar na sua liberação entérica, sendo
usada para facilitar a deglutição e evitar
sabor e odor característicos do
medicamento;

■ E M U L S Ã O – É composta por dois


tipos de líquidos imiscíveis, sendo
caracterizados pelo óleo e a água;
FORMAS DE
APRESENTAÇÃO DOS

MEDICAMENTOS
P O M A D A – possui forma
semissólida de consistência macia
e oleosa, proporcionando pouca
penetração na pele;

■ P Ó – o pó apresenta-se de forma
a ser diluído em liquido e dosado
em colher ou em envelopes em
quantidades exatas;
FORMAS DE
APRESENTAÇÃO DOS

MEDICAMENTOS
GEL – É uma forma semissólida,
coloide, que proporciona pouca
penetração na pele;

■ CREME – Tem uma forma


semissólida, possui consistência
macia e mais aquosa, com boa
penetração na pele;
FORMAS DE
APRESENTAÇÃO DOS
MEDICAMENTOS
■ SUSPENSÃO – é uma mistura
não homogenea de uma substância sólida
e um líquido, em que a parte sólida fica
suspensa no líquido;

■ X A R O P E – é uma solução que


contem um soluto e um sorvente e 2/3 de
açúcar.
CUIDADOS IMPORTANTES NO
PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DOS
MEDICAMENTOS
■ QUANTO AO MEDICAMENTO:
■ Observar o aspecto da substância (cor, turvação,
depósitos e outros);
■ Validade;
■ Concentração do medicamento e a prescrição;
■ Materiais e acessórios para seu preparo e
administração.
CUIDADOS IMPORTANTES NO
PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DOS
MEDICAMENTOS
■ Lavar as mãos;

■ Nunca administrar medicamentos em dúvida, que podem


estar relacionadas a: letra ilegível, dosagem, rótulo e nomes
diferentes da prescrição;

■ Não retornar a medicação ao frasco se esta não for


utilizada;

■ Não desprezar medicações em lugares acessíveis a outras


pessoas;
CUIDADOS IMPORTANTES NO
PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DOS
MEDICAMENTOS
■ Evitar distrações e utilizar as “três leituras certas da medicação”:

■ 1) AO PEGAR o frasco ou ampola confira o rótulo pela primeira


vez;

■ 2) AO ASPIRAR a medicação confira o rótulo pela segunda vez;

■ 3) AO DESPREZAR o frasco leia o rótulo pela terceira vez.

■ Preparar o medicamento separadamente de cada paciente

■ Não tocar no medicamento com as mãos;

■ Não administrar medicamentos preparados por outras pessoas.


CUIDADOS IMPORTANTES NO
PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DOS
MEDICAMENTOS
■ Verificar a existência de alergias;

■ Jamais recolocar medicamentos líquidos nos frasco original;

■ Não deixar a bandeja na enfermaria;

■ Registrar e checar após a administração do medicamento;

■ Nas emergências o medicamento poderá ser prescrito de forma verbal.


ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAÇÃO POR VIA
ORAL
■ Via muito utilizada;

■ A absorção ocorre no trato intestinal, atingindo assim a

circulação sistêmica;

■ Contra - indicada a pacientes com vômito e diarreia;

■ Para administrar um medicamento por via oral, é necessário:

■ Que o profissional tenha sempre em mãos a prescrição médica;

■ Lave sempre as mãos antes de iniciar o procedimento;


ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAÇÃO POR VIA
ORAL
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAÇÃO POR VIA

ORAL
Prepare e deixe à mão os seguintes materiais:
■ Prescrição médica, dosador, medicamento, copo descartável, adesivo e bandeja;
■ Não esqueça dos 13 certos da medicação;
■ Evite tocar no medicamento;
■ Ao retirar o medicamento do dispensário lembre-se das T R Ê S L E I T U R A S
certas da medicação;
■ Utilize os medidores graduados para retirar a dosagem correta de frascos de xaropes
tais como: copos graduados, seringas, colheres graduadas e conta gotas.
■ Transfira para os copos descartáveis, quando utilizar os copos graduados de vidro ou
as colheres plásticas graduadas, que acompanham os frascos de medicamentos;
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAÇÃO POR VIA
ORAL
■ Caso seja necessário amassar os comprimidos, utilize o pilão,
principalmente se forem administrados à crianças;

■ Se não tiver esse dispositivo, coloque o medicamento em um copinho


com água e aguarde o mesmo dissolver ou seringa;

■ para evitar amassar o comprimido, o ideal é verificar se a medicação não


é disponível na forma líquida.
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAÇÃO POR VIA

SUBLINGUA
A medicação que é prescrita por via
sublingual não deve ser engolida. Estas
medicações agem rapidamente devido à
abundante vascularização da mucosa oral.
Exemplo: Isordil.

■ Você deverá posicionar o paciente e


colocar o medicamento sob a língua do
mesmo e pedir para que ele o mantenha lá
até que tenha sido totalmente absorvido.
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS POR SNG
■ A administração de medicamentos por SNG é
muito utilizada em pacientes/clientes que por
algum motivo estão impossibilitados de deglutir;

■ Antes de realizar o procedimento é necessário


que se teste a sonda, pois a mesma poderá estar
em local impróprio, e com isso podemos causar
um dano maior sobre a saúde do paciente.
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS POR SNG
■ Ajudar o paciente/cliente a ficar em posição de Fowler;

■ Testar a sonda;

■ Se comprimido , dissolvê-lo antes;

■ O medicamento deverá ser injetado de forma lenta. Após a


administração, injetar de 30 a 50 ml de água.

■ Se for criança, somente de 15 a 30 ml;

■ Após a administração fechar a sonda.


ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS POR VIA
PARENTERAL
■ Via muito utilizada, principalmente em hospitais e unidades de
saúde;

■ Precisamos saber manipular muito bem as seringas, saber sua


capacidade e graduação;

1cc = 1ml
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS POR VIA
PARENTERAL
SERINGA DE 20 ML

■ Ela é dividida em 20 risquinhos que representam a escala desta


seringa; Portanto cada risquinho equivale 1 ml, ela é dividida em
números inteiros;

SERINGA DE 10 ML

■ Ela é dividida em 50 risquinhos, isso significa que entre um risquinho


e outro equivale 0,2 ml, ela não é dividida em número inteiro;

SERINGA DE 5ML

■ Ela foi dividida em 25 risquinhos, portanto cada espaço entre os


ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS POR VIA
PARENTERAL
SERINGA DE 3ML

■ Foi dividida em 30 risquinhos, portanto cada espaço entre os


risquinhos equivale a 0,1 ml;

SERINGA DE 1ML

■ Pode ser graduada em ml ou UI; • Em ml cada risquinho


corresponde a 0,02ml pois ela foi dividida em 50; • Em UI cada
risquinho corresponde 2 UI.
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS POR VIA
PARENTERAL
■ Padronizações de cor do canhão das agulhas mais utilizadas:
AGULHAS

■ Os componentes básicos da agulha são: o canhão, a haste e o


bisel.
AGULHAS
■ Agulha 40/12 e 40/10 – utilizada
para aspiração e preparo de
medicação.

■ Agulha 30/7 e 25/7 –aplicação


intravenosa;

■ Agulha 30/8 e 25/8 – aplicação


intramuscular;

■ Agulha 13/4,5 ou 13/4 – vias


intradérmica e subcutânea
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS POR VIA
PARENTERAL
■ OBSERVAÇÕES:
■ Qualquer injeção dói e ninguém gosta de
tomá-las;

■ Respeite a reação do paciente;

■ Solicite auxilio para contenção de crianças;

■ Deixe o cliente participar escolhendo o


local.
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS POR VIA
INTRADÉRMICA
■ A solução deve ser introduzida na derme;

■ Por ser a derme pouco extensível,


devemos tomar cuidado com o volume,
administrando no máximo 0,5 ml;

■ Usada para reações de hipersensibilidade,


como provas de ppd (tuberculose) e
sensibilidade de algumas alergias;

■ É utilizada para aplicação de BCG, sendo


de uso mundial a aplicação ao nível da
inserção inferior do músculo deltoide.
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS POR VIA
INTRADÉRMICA
■ A derme pode ser lesada, se a introdução do

medicamento for rápida;

■ Podem ocorrer dor, prurido e desconforto


após a aplicação da solução. Oriente o

paciente para não manipular o local da


aplicação;

■ Podem ocorrer reações decorrentes do uso de


antissépticos antes da execução da técnica;

■ Úlceras com necrose do tecido, podem ser


ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS POR VIA
SUBCUTÂNEA
■ A absorção do medicamento por esta via é
mais lenta e gradual, pois é realizada
através dos capilares.

■ Esta via é indicada principalmente na


administração de vacinas, anticoagulantes e
hipoglicemiantes.

■ A solução é introduzida na tela subcutânea


(camada de gordura), também chamada de
tecido subcutâneo (hipoderme).
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS POR VIA
INTRADÉRMICA
■ As medicações e as soluções para

administração subcutânea são injetadas


através de uma agulha relativamente curta;

■ O volume máximo para esta via é de 2ml,

usualmente 1 ml;

■ Teoricamente toda área subcutânea poderia

ser utilizada, mas alguns locais são mais


recomendados: Face externa e porção
superior do braço; Face anterior da coxa;
Tecido frouxo do abdome inferior; Região
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS POR VIA
INTRAMUSCULAR
■ A via intramuscular é muito utilizada, pois

a velocidade de absorção da solução


administrada é rápida;

■ A solução deve ser administrada no tecido

muscular, obedecendo rigorosamente a


técnica;

■ O tecido muscular está localizado logo


abaixo da tela subcutânea;

■ São vários os músculos do nosso corpo,


ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS POR VIA
■ INTRAMUSCULAR
O músculo escolhido deve ser bem desenvolvido, ser de fácil acesso e não
possuir vasos de grosso calibre e nervos superficiais.

■ O volume máximo que devemos administrar pela Via Intramuscular deve


ser compatível com a estrutura muscular.

■ ATENÇÃO:

■ Região do Deltoide – 2 ml;

■ Região Glútea – 4 ml;

■ Região da Coxa – 3 ml;

■ Região Ventroglútea – até 5 ml.


VIA INTRAMUSCULAR -
REGIÃO DELTÓIDE
■ TÉCNICA DE ADMINISTRAÇÃO

■ Segure a bola de algodão entre os dedos da mão esquerda e


retire o protetor da agulha;

■ Faça localização exata da aplicação (mais ou menos quatro


dedos abaixo da articulação do ombro) ;

■ Introduza a agulha, obedecendo em ângulo de 90º, na parte


central;

■ Aspire, para verificar se acidentalmente você não puncionou um


VIA INTRAMUSCULAR -
REGIÃO DELTÓIDE
■ TÉCNICA DE ADMINISTRAÇÃO

■ Ao aspirar, se não retornar sangue, injete o medicamento em


velocidade moderada;

■ Retire a agulha e pressione o local com a bola de algodão com


álcool.

■ AS COMPLICAÇÕES PODEM SER:

■ Vasculares – causando lesão de vaso;

■ Nervosas – causando lesão de nervos.


VIA INTRAMUSCULAR -
REGIÃO DELTÓIDE
■ ESTÁ CONTRAINDICADA EM:

■ Criança de 0 a 10 anos;

■ Desenvolvimento muscular inadequado; Injeções consecutivas;

■ Clientes vítimas de AVC com parestesia ou paralisia dos braços;

■ Pacientes submetidos a mastectomia.


IM – REGIÃO
DORSOGLÚTEA
■ Região bastante inervada – CIÁTICO;

■ O ponto de inserção da agulha deve ser no quadrante superior externo;

■ Durante a aplicação, a posição de decúbito ventral, é a mais aconselhada


para o paciente, uma vez que ocorre um maior relaxamento dos
músculos da região.
IM – REGIÃO

DORSOGLÚTEA
O paciente deverá ser orientado a permanecer em decúbito
ventral, com os braços ao longo do corpo e os pés virados para

dentro, o que promoverá um relaxamento dos músculos glúteos;

■ Decúbito lateral não é mais adequado porque, nesta posição,

ocorre distorção dos limites anatômicos da região, o que pode


levar a punções mal localizadas da agulha. Essa posição é
permitida desde que o joelho esteja flexionado para proporcionar
maior relaxamento no músculo glúteo.
IM – REGIÃO
■ DORSOGLÚTEA
Decúbito lateral não é mais adequado porque, nesta posição, ocorre
distorção dos limites anatômicos da região, o que pode levar a punções
mal localizadas da agulha. Essa posição é permitida desde que o joelho
esteja flexionado para proporcionar maior relaxamento no músculo
glúteo.
IM – REGIÃO
DORSOGLÚTEA
■ A posição em pé é a menos aconselhada, uma vez que os músculos
se encontram contraídos. Caso este decúbito seja necessário,
posicione o paciente como na figura:
IM – REGIÃO
■ TÉCNICA: DORSOGLÚTEA
■ Lave as mãos;

■ Confira a prescrição médica;

■ Reúna os materiais;

■ Oriente o paciente sobre o procedimento a ser realizado;

■ Posicione o paciente;

■ Delimite o ângulo e o quadrante externo;

■ Faça a antissepsia do local com movimentos de cima para baixo, como


mostra a figura;
IM – REGIÃO
DORSOGLÚTEA
■ Faça a punção, utilizando um ângulo de 90º;

■ Puxe o êmbolo; caso não haja sangue, injete o medicamento em


velocidade média;

■ Retire a agulha e faça compressão no local, utilizando movimentos


circulares;

■ Despreze agulha e seringa em recipientes apropriados para materiais


perfuro-cortantes, sem ré encapar as agulhas e lave as mãos;

■ Faça as anotações que se fizerem necessárias e cheque o horário


prescrito.
IM – REGIÃO
DORSOGLÚTEA
■ QUANDO NÃO DEVEMOS UTILIZAR ESTA VIA:

■ Pessoas que possuem atrofia dos músculos desta região;

■ Pessoas que possuem parestesia ou paralisia dos membros inferiores;

■ Pessoas que possuem lesões vasculares dos membros inferiores.


REGIÃO VASTO LATERAL DA
COXA
■ O músculo vasto lateral, é o maior dos
que compõem o músculo quadríceps
femoral, localizado na face anterolateral
da coxa, é desprovido de grandes nervos
ou vasos, diminuindo assim as
complicações após a aplicação.
REGIÃO VASTO LATERAL DA
COXA
■ REALIZAÇÃO DA TÉCNICA
■ Lave bem as mãos;

■ Prepare o material;
■ ATENÇÃO AO CUMPRIMENTO DA AGULHA VEJA:
■ Recém-nascido (13x4,5, 25x5,5);

■ Lactentes (25x5,5, 25x7) e crianças até 10 anos (25x7, 25x8);


■ Crianças maiores de 10 anos, adolescente e adultos (25x8, 30x8, 40x8);
■ O importante é avaliar a estrutura física da pessoa!!!
■ Oriente e posicione o paciente;

■ Deixe o paciente o mais confortável possível. Observe e delimite bem o local


da aplicação. Dividir a região em três partes, utilize o terço médio do vasto
lateral.
REGIÃO VASTO LATERAL DA
COXA
■ Faça a antissepsia com bolas de algodão com álcool, obedecendo
movimentos de cima para baixo;
■ Faça prega muscular para fazer a punção obedecendo um ângulo de 45º
para lactentes e crianças jovens, posicionando a agulha inclinada em
direção podálica. Para adultos, usar ângulo de 90°.

■ Aspire, se não refluir sangue injetar o medicamento lentamente;


■ Retire a agulha e faça pressão no local;
■ Coloque ordem no ambiente;

■ Lave as mãos;
■ Checar o medicamento no prontuário do paciente.
■ ATENÇÃO: A posição ideal é com o paciente sentado ou em decúbito
dorsal com os MMII em extensão.
VIA ENDOVENOSA
■ É a administração de medicamento diretamente na
corrente sanguínea através de uma veia;
■ A administração pode variar desde uma única dose até
uma infusão contínua;
■ Como o medicamento ou a solução é absorvido
imediatamente, a reposta do cliente também é imediata;
■ A biodisponibilidade instantânea transforma a via EV na
primeira opção para ministrar medicamentos durante uma
emergência;
■ Como a absorção pela corrente sanguínea é completa,
grandes doses de substâncias podem ser fornecidas em
fluxo contínuo.
VIA ENDOVENOSA
■ Indicam-se diluições em seringas de 10 e 20ml, ou seja, com 10
ou 20ml de água destilada.

■ Para medicamentos com altas concentrações, indica-se


diluições em frascos de soluções (SOROS).

■ LOCAIS MAIS UTILIZADOS PARA A PUNÇÃO


ENDOVENOSA:
■ Região do dorso da mão;

■ Região dos membros superiores.


VIA ENDOVENOSA

■ MATERIAL NECESSÁRIO PARA A PUNÇÃO VENOSA:


■ Bandeja contendo luva de procedimento;
■ Garrote ou látex;
■ Bolas de algodão;
■ Cateter periférico (cateter agulhado – tipo escalpe, para
duração em torno de 24 horas, cateter flexível – tipo gelco, para
punção de duração em torno de 72 horas);
■ Adesivo para fixação.
VIA ENDOVENOSA
C AT E T E R A G U L H A D O / C AT E T E R S O B R E
AGULHA
VIA
ENDOVENOSA
C AT E T E R F L E X Í V E L
VIA ENDOVENOSA
TÉCNICA PARA PUNÇÃO VENOSA:
■ Lavar as mãos antes e após o procedimento;
■ Explicar o cliente o que será realizado;
■ Calçar as luvas de procedimento;
■ Deixar o cliente em posição confortável com a área de punção
apoiada;
■ Escolher o local para punção ( sempre iniciar a punção pelas
veias das extremidades);
■ Garrotear o local para melhor visualizar a veia;

■ Fazer a antissepsia do local com algodão embebido em álcool a


70% no sentido do proximal para distal;
VIA ENDOVENOSA
TÉCNICA PARA PUNÇÃO VENOSA:
■ Realizar a punção com o cateter escolhido, sempre com o bisel
voltado para cima, introduzir a agulha num ângulo de 45°;

■ Após a punção realizar a fixação adequada com esparadrapo;

■ Identificar o esparadrapo com data para controle de uma nova


punção;
■ Reunir o material utilizado e coloca-lo em local apropriado;

■ Realizar anotação de enfermagem do procedimento,


descrevendo local e intercorrências.
OBRIGADO PELA
ATENÇÃO!
THIAGO RODRIGO CRUZ
FARIAS
■ Enfermeiro (Faculdade do Vale do Jaguaribe - FVJ);

■ Mestrando em Saúde da Família (Universidade Federal do Ceará);

■ Pós-graduado em enfermagem do Trabalho (Faculdade de Ciências


Médicas de Campinas - FCM);

■ Especialista na Modalidade Residência Múltipla em Saúde da Família e


Comunidade (Escola de saúde Pública do Ceará - ESP-CE);

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