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A escravidão no Brasil foi UM PERÍODO desumanO que existiu durante mais de 300
anos e foi responsável pela escravização de milhões de indígenas e africanos.
Zumbi dos Palmares é um dos grandes nomes da história do Brasil. Ele foi um dos líderes
do Quilombo dos Palmares, o maior e mais longO quilombo da história de nosso país. Zumbi
assumiu a liderança do quilombo, em 1678, e resistiu, durante quase 20 anos, contra as
investidas dos portugueses.
Foi morto após ter seu esconderijo denunciado, no dia 20 de novembro de 1695. Zumbi é,
atualmente, um dos grandes símbolos da luta dos negros e dos africanos contra a escravidão
no Brasil. Sua memória também é utilizada, nos dias de hoje, como símbolo de luta dos
negros contra o racismo presente na sociedade brasileira.
O Dia da Consciência Negra ganhou visibilidade pela primeira vez em 1971, quando o grupo pioneiro realizou
um ato evocativo à resistência negra na noite do dia 20 de novembro no clube Marcílio Dias, em Porto Alegre.
O evento valorizava "o herói Zumbi dos Palmares".
ÉH GENTE...
As estatísticas não deixam dúvidas. O Brasil é, sim, um país racista.????? O QUE VCS ACHAM???
As posições subalternas da sociedade são, na maioria, ocupadas por negros e indígenas. Eles são as vítimas
preferenciais da pobreza e da violência. Os brancos, no extremo oposto, dominam o topo da pirâmide social.
Trata-se de uma realidade que começou a ser construída nos primórdios da colonização europeia, quando foram
instituídas a escravidão indígena e a negra. Os indígenas deixariam de ser escravos oficialmente na década de
1750, na Colônia. Os negros, em 1888, no Império. Ambos os grupos conseguiram sair da escravidão, mas não
puderam ingressar na cidadania plena. Libertos do cativeiro, não ganharam terra, trabalho ou educação.
Privados historicamente desses instrumentos básicos de ascensão social, os negros e os indígenas até hoje não
concorrem em condições de igualdade com os brancos.
Será que ainda nos dias de hoje o racismo está presente em nossa sociedade? ME DIGAM
VCS.VCS JÁ PRESENCIARAM ALGUMA CENA DESSE TIPO? E O QUE É O RACISMO
GENTE?
“Racismo consiste no preconceito e na discriminação a partir de percepções sociais baseadas
em diferenças biológicas entre os povos.”
O racista não gosta de outra pessoa simplesmente por conta da cor da pele, tipo de cabelo,
formato de nariz e formato da boca. Situação muito triste!
Ao contrário do que muitos pensam, deixar de falar sobre o racismo não faz com que ele acabe.
O que de fato pode acabar com o racismo???? são as conversas, o diálogo e a mudança de
atitude. Ficar calado não ajudará as pessoas a pensarem a respeito deste e de outros assuntos. É
preciso diálogo.
Você sabia que quando acabou a escravidão no Brasil, a população negra ficou sem emprego,
educação e moradia? Apesar da abolição da escravatura, essa população ainda vivia naquele
contexto e levou um tempo para que pudesse ter acesso aos direitos como cidadão.
Infelizmente, até hoje guardamos marcas desse processo de escravidão em nossa linguagem e
modo de agir. Veja, por exemplo, o dito popular a seguir:
“Até que os leões inventem as suas próprias histórias, os caçadores serão sempre os heróis
das narrativas de caça.”
É importante conhecer e contar as nossas histórias, para repensar práticas, valorizar as pessoas e
suas trajetórias, e valorizar a vida negra.
Hoje, vamos falar dos povos africanos. Você sabia que eles são muito importantes para nós?
Vamos conhecer mais?
Primeiro vamos saber como eles chegaram ao Brasil. Eles foram trazidos para cá pelos
portugueses, como escravos. Estima-se que 4 milhões de africanos tenham desembarcado no Brasil entre
1550 e 1850, trazidos à força de seu continente, de regiões onde hoje estão Angola, Benin, Congo, Costa do
Marfim, Guiné, Mali e Moçambique. VAMOS PEGAR O GLOBO E DAR UMA OLHADA.
Você sabe o que é “escravo”? São seres humanos que perderam a liberdade. Eles eram
obrigados a trabalhar de graça.
Os povos africanos influenciaram muito a nossa cultura. Você sabia que as palavras “cafuné” e
“dengo” são de origem africana? Cuíca, cachaça, dendê, abadá, macumba, candomblé, axé,
fubá, moleque, caçula...Isso mesmo! E a capoeira… Ela também vem do mesmo berço. Todas
as culturas e povos têm muito a contribuir com seus conhecimentos.
Vamos ver um vídeo bem legal sobre isso?
Foto: Adriano
Gadini por Pixabay
Mungunzá
Feito com grãos de milho branco ou amarelos cozidos com leite e açúcar, essa comida africana
ganhou novos complementos quando chegou às casas dos senhores, passando a levar leite de coco,
canela, entre outros ingredientes.
O mungunzá pode ser feito também na versão salgada, misturando o milho cozido com carnes de
porco. Em alguns estados fora da região Nordeste, a versão doce deste prato é mais conhecida como
canjica.
Vatapá
É um creme feito com pão amanhecido molhado (ou farinha de trigo ou farinha de mandioca) e
muito temperado com pimenta, coentro, gengibre, cravo, cebola, azeite de dendê, entre outros
condimentos.
Tem a consistência semelhante à de um bobó e pode ser servido como acompanhamento de peixes
e/ou de frutos do mar.
Abará
Assim como o acarajé, o abará é um bolinho feito com massa de feijão fradinho, diversos temperos
e até camarões inteiros ou moídos misturados à massa.
E, embora menos famoso, também se tornou um prato típico da culinária baiana.
A principal diferença entre os dois é que o abará não é frito, mas sim envolvido em folhas de
bananeira e cozido em banho-maria. Ele pode ser servido recheado com vatapá ou com caruru.
Foto: Fui Ser
Viajante
Angu
Essa comida africana era originalmente preparada como uma papa feita com inhame – que, no
Brasil, foi substituído pelo fubá misturado com água.
Uma comida africana extremamente simples, que era muito consumida por ser barata e por
sustentar por bastante tempo.
Às vezes serviam com miúdos de porco ou boi, o que ainda hoje caracteriza o “angu à baiana”, que
é mais cremoso.
Levado pelos colonizadores para a Europa, se popularizou no norte da Itália e voltou para as regiões
brasileiras com colonização italiana, onde ficou mais conhecido como polenta.
Pamonha
A pamonha que conhecemos atualmente surgiu como uma variação do chamado acaçá, que era um
bolinho de milho enrolado em folhas verdes de bananeira e servido com vatapá ou caruru.
Há versão de pamonhas salgadas ou doces, feitas à base de milho triturado e leite, enroladas na
palha do próprio milho e cozidas na água fervente até ficarem com a consistência mais firme.
Cuscuz
Feito com farinha de milho ou flocos de milho pré-cozidos, água e sal, o cuscuz geralmente é
servido com manteiga, ovo ou queijo, principalmente no café da manhã.
Mas pode ser servido também em outras refeições, acompanhado de carne ou de legumes e
verduras. Tem, ainda, uma versão doce feita com leite de coco e açúcar.
Cocada
Os coqueiros eram muito abundantes na costa brasileira e, nas grandes fazendas de cana-de-açúcar,
era comum ralar o coco e misturar com uma calda feita de açúcar, dando origem à cocada.
O doce pode ser mais claro ou mais escuro e com a consistência mais seca ou mais cremosa,
dependendo do ponto em que é retirado do fogo.
Foto: Michael
Hanna via Flickr [Attribution-ShareAlike 2.0 Generic]
Quibebe
É basicamente um purê de abóbora (em alguns lugares chamada de jerimum), mas temperado com
azeite de dendê e condimentos, além de leite de coco para dar o ponto.
É comum ver essa comida africana é comumente servida com carne de sol ou outros
acompanhamentos.
Xinxim
Amendoim, castanha de caju e camarão seco são a base de um molho pastoso no qual é refogada a
galinha.
O resultado é essa comida africana conhecida como xinxim, que pode levar também gengibre, leite
de coco, azeite de dendê e outros temperos.
Pode ser servido com arroz branco ou com outros pratos de origem africana, como vatapá e caruru.
Quindim
O doce, originalmente português, se chamava Brisa-do-Lis e era feito com gemas e açúcar – um
clássico da confeitaria conventual tão tradicional nos doces portugueses – além de amêndoas.
No Brasil, as mulheres africanas não tinham este último ingrediente para prepará-lo para os seus
senhores, então substituíram as amêndoas por coco ralado, que era mais comum.
Assim criaram uma nova receita, que chamaram de quindim e que se tornou muito popular no
Brasil.
Feijoada
Dividindo o estrelato com o acarajé, a feijoada é também uma comida africana que ficou famosa
praticamente por todo o Brasil. No entanto, a origem do prato é um pouco controversa.
Há uma versão muito conhecida que diz que a feijoada surgiu nas senzalas, onde as pessoas
escravizadas aproveitavam os pedaços de porco que os senhores jogavam fora, como pés, orelhas e
rabo, e misturavam no feijão preto.
Foto: Gilmar Koizumi por Pixabay
Outra versão conta que os portugueses já tinham o hábito de fazer o prato, como um cozido.
Quando os africanos passaram a prepará-lo aqui no Brasil, acrescentaram a farofa e a laranja.
Foi no Rio de Janeiro que a feijoada se popularizou e, aos poucos, passou a ser consumida por
outras classes sociais.
Hoje é praticamente certo encontrar feijoadas sendo servidas às sextas-feiras na maioria dos
restaurantes do Rio de Janeiro.
E um fato curioso é que muitos desses pratos da gastronomia afro-brasileira fizeram o caminho
de volta e passaram a ser consumidos na África da forma como foram recriados / adaptados aqui no
Brasil.
Já provou alguma dessas comidas africanas que temos aqui no Brasil? Conta pra gente nos
comentários qual é a sua comida favorita da culinária afro-brasileira??? O QUE VCS JÁ
COMERAM??? GOSTARAM???
12. Maracatu
O maracatu é uma tradição criada em Pernambuco, durante o período colonial, que faz parte do
folclore brasileiro. Ele pode assumir várias formas e combina dança, música e religiões de
matriz africana com elementos das culturas indígena e portuguesa.
Os cortejos fazem referência às cortes africanas e apresentam vários personagens como o rei, a
rainha e a baianas.
Popular em regiões como Recife e Nazaré da Mata, o maracatu é o ritmo afro-brasileiro mais
antigo e pode prestar homenagem a alguns orixás do Candomblé.
13. Samba de roda
Relacionado com a capoeira, o samba de roda nasceu no Recôncavo Baiano, durante o século
XVII, e é considerado o precursor do samba como conhecemos hoje.
Normalmente associado às celebrações e ao culto dos orixás, o estilo foi influenciado pelo
semba africano e é considerado Patrimônio Imaterial da Humanidade. A dança coletiva costuma
ser acompanhada por palmas e poesias declamadas; nela, as mulheres assumem um maior
destaque.
14. Congada
Parte do folclore afro-brasileiro, a Congada é uma manifestação de caráter cultural e
religioso que envolve música, teatro, dança e espiritualidade.
Sua origem está relacionada com uma antiga tradição africana na qual se comemorava a
coroação do Rei do Congo e da Rainha Jinga de Angola. Através do sincretismo religioso, a
celebração passou a ser dedicada a São Benedito, Santa Efigênia e Nossa Senhora do Rosário.
Durante a dança os participantes se organizam em fileiras, frente a frente, e realizam
coreografias que simulam um combate ao ritmo da música.
.
Quais são as brincadeiras africanas mais conhecidas?
Algumas das brincadeiras africanas infantis mais conhecidas no Brasil são terra-mar
(Moçambique), mamba (África do Sul), banyoka (Zaire e Zâmbia) e kudoda (Zimbábue).
Além das brincadeiras em grupo, há atividades criativas, como a elaboração de Abayomis,
bonecas de retalhos de panos, barbantes e pedacinhos de barbantes que são parte da tradição
iorubá
O desenho também é parte importante. A criação de máscaras, elementos culturais importantes
de povos do continente, pode motivar pesquisas conjuntas. A elaboração de diferentes
máscaras pode ser feita em cartolina ou papelão pintadas com giz de cera, lápis de cor ou tinta
guache.
Além disso, o desenho aparece na brincadeira de labirinto, de Moçambique, em que as crianças
se revezam na travessia de um labirinto desenhado no chão.
Quais são as características das brincadeiras africanas?
Como todas as brincadeiras de criança, os jogos infantis africanos são atividades que
estimulam a consciência corporal, a memória e o trabalho em grupo. É uma forma de promover
momentos de aprendizado divertido e de consciência da ancestralidade e dos laços que unem o
Brasil a diversos povos e etnias africanas.
Além disso, as brincadeiras infantis africanas trazem muitos cantos, nomes, comandos e
palavras em suas línguas originais, que ajudam a aproximar as crianças brasileiras das línguas
faladas no continente.
É importante enfatizar que a África é formada por mais de cinquenta países, e que cada um tem
seus povos, línguas e tradições — e que crianças de todos os lugares gostam de brincar!
:
Essa independência tardia causou consequências que até hoje são visíveis, como o baixo índice de desenvolvimento. No
relatório de desenvolvimento de 2014, o país ocupava a 172° (centésima septuagésima segunda) posição, com o IDH de 0,462,
(sendo que o índice varia de 0 a 1), alguns dos fatores responsáveis por esse índice baixo são a porcentagem da população que
vive abaixo da linha da pobreza, sendo 46,3% da população, a alta taxa de analfabetismo, sendo 43,1%, a alta taxa de
mortalidade infantil, sendo 57,2 mortes/1000 nascimento, e a baixa expectativa de vida, sendo de 58,7 anos, (sensos de
2015/16).
A educação seria um ponto crucial para o desenvolvimento do país, porém, segundo dados de 2014, a Costa do Marfim tinha
um investimento em educação de apenas 4,6% do PIB (o PIB de 2014 era de 35,37 bilhões USD), o que não chega perto do
investimento de um país desenvolvido, como por exemplo, a Noruega (PIB de 499,3 bilhões), que tem um gasto com a
educação pública de 7,7% do PIB, e que atualmente é o país que tem o maior IDH. É fato que um país europeu, desde sempre,
já tinha uma base educacional, diferente dos países da África, que foram invadidos e explorados, e é visível como as marcas
deixada pelo passado sombrio em que viveu a África, ainda traz consequências até os dias atuais.
A saúde também é um fator muito importante, pois se um país não tem um acesso a saúde de qualidade, ele não terá um bom
desenvolvimento, já que a tendência é sua população ter uma saúde vulnerável. O que é o caso da Costa do Marfim, já que a
mortalidade infantil tem um índice alto e também uma expectativa de vida baixa. Isso é um reflexo do pouco investimento que
há na saúde pública, pois apenas 5,4% do PIB foi investido em saúde em 2015, sendo pouco mais da metade do que é investido
em países desenvolvidos.
Sendo a diversidade cultural um dos pontos principais desses países africanos, temos diversos exemplos de tradições culturais
desses povos, já que apenas na Costa do Marfim há em torno de 60 grupos étnicos, cada um com sua cultura e costumes. Um
exemplo de tradições de alguns desses grupos é a escarificação, que são as marcas feitas na pele e que geralmente servem para
identificar os grupos étnicos, a família, religião entre outros, segundo um trabalho de pesquisa realizado pela fotografa
marfinesa Joana Choumali nomeado de “Haabre”, que busca não só entender o significado dessas marcas, mas também mostra
como na atualidade esses costumes têm sido perdidos. Um outro exemplo da cultura desses grupos étnicos é o uso das
máscaras.
AS MÁSCARAS MARFINESAS
De modo geral, as máscaras cumprem para os povos africanos funções como representar a natureza, divindades e os espíritos de
seus mortos. São usadas em comemorações e rituais onde tradicionalmente acreditam que ao estabelecer o contato entre sua
superfície é o rosto, o indivíduo recebe em seu corpo a alma que a máscara contém. Por isso, apenas pessoas específicas podem
usá-las quando a máscara se refere a uma divindade ou à alma de um familiar ou membro da tribo.
A Costa do Marfim é um território onde cerca de 60 etnias originalmente distintas, mas que acabaram se relacionando após o
período de colonização, sustém suas crenças e sua cultura através de máscaras diversas. Alguns moradores comercializam
máscaras artesanais
O povo Dan. Localizados na região Norte do país, os Dan têm máscaras usadas para fins religiosos e de entretenimento. No que
se refere às suas crenças, as máscaras representam os mais fortes dos espíritos, a quem se atribui o nome Gle; sua função é
manter a ordem na vida coletiva e cada um tem uma característica específica.
DENUNCIAR ESTE ANÚNCIO
Os Dan acreditam que o mundo é dividido entre o reino dos humanos, constituído pelos vilarejos e seus habitantes, e o reino
espiritual da floresta Bon, onde os espíritos dividem espaço com os animais. Para viajar entre ambos, é necessário o uso de ao
menos um objeto pertencente a cada um e a realização de algumas preces. Ao usar a máscara, o indivíduo entra numa espécie
de hipnose e recebe mensagens de sabedoria dos espíritos que, quase incompreensíveis, são interpretadas por um sábio que
acompanha o ritual. Abaixo há uma das máscaras usadas e rituais parecidos, cujas características marcantes como boca larga,
olhos cerrados e rosto em formato semelhante a uma lágrima de cabeça para baixo indicam a beleza sutil e forte da natureza,
representando o espírito feminino dafloresta.
á a próxima imagem exibe uma máscara que segundo o blog coração africano, é usada em danças apenas para diversão. A
máscara Gegon do povo Dan em questão faz alusão aos pássaros, e é usada em danças de festivais. O dançarino que a veste
As máscaras Dan são usadas apenas por homens. Esculpidas em madeira, contemplam todos os elementos da sociedade-
educação dos jovens, competições atléticas e preparativo de guerra além de rituais de fé e outras finalidades. Cada uma delas
possui um nome é traje específico.
Conclui-se sobre as máscaras africanas que seu principal papel possui forte vínculo com o imaginário coletivo e, portanto,
exerce grande papel social. Seu maior significado não está nos detalhes estéticos, mas no ato de usá-las nos rituais das
comunidades.
A Costa do Marfim é um dos países africanos com maior destaque em relação à produção e ao comércio de máscaras
tradicionais. Após a invasão europeia e a colonização do território, uma das hipóteses fomentadas pelo grupo é a de que os
objetos comuns aos nativos como máscaras, estatuetas e outros adquiriram papel econômico a partir de sua comercialização
para o turismo para que sirvam de renda além de cumprir suas funções originais em cada grupo étnico.
Mascaras Dan – Libéria(INGLES)e Costa do
Marfim(FRANCES)
As mascaras Dan são usadas nas sociedades masculinas para rituais, educação, controle
social e entretenimento.
Os Dan acreditam que essas mascaras personificam a mais forte de todas as forças
espirituais, chamada Gle.
Cada Gle tem sua característica própria. Trazem ordem e controlam a vida social da
comunidade.
Essas mascaras são especialmente entalhadas por iniciados da sociedade masculina
Poro.
São usadas para proteger os iniciados ate entrarem para a vida espiritual.
Os Dan classificam seu mundo em dois reinos, o vilarejo com seus habitantes (reino
humano) e a floresta Bon (mundo espiritual) onde reinam espíritos e os animais
selvagens vivem em liberdade.
Para cruzar os limites entre os dois reinos da floresta sagrada, é preciso usar materiais
de ambos os mundos e fazer preces.
Quando o dançarino usa a mascara ele entra num transe, e recebe um espirito, trazendo
mensagens de sabedoria de seu guia.
As mensagens são quase inaudíveis, sendo interpretadas por um sábio que acompanha
o ritual e traduz.
Essas mensagens são frequentemente palavras de grande sabedoria, prescrevendo um
modo de vida que levara a longevidade, saúde e prosperidade.
Os búzios não representam apenas um elemento decorativo, mas também indicam que
o espirito abençoou o jovem iniciado com saúde e riqueza. No passado, os búzios eram
usados como moeda.
As penas significam beleza e habilidade para "voar" quando o perigo é eminente. É
interessante notar que as mascaras não tem orelhas.
A cerimonia de iniciação
Os jovens entram na tenra idade para serem treinados e ficam vivendo durante anos
nesses campos até serem iniciados como adultos dentro da comunidade.
Uma parte desse treinamento consiste no aprendizado dos principais valores e da moral
desta tradição tribal. Os espíritos que desejam incorporar esses jovens aparecem nos
seus sonhos.
A partir desse momento os jovens tem que dar vida aos espíritos, na forma de
máscaras.
Antes de começar a entalhar o escultor se purifica, e em seguida parte para a floresta
para encontrar um pedaço de madeira apropriado.
Quando volta ao local de iniciação ele começa a entalhar. Enquanto trabalha, [não
permitido] planejando qual a cantiga, a musica e a dança que irá entoar durante a
cerimonia de iniciação.
Concluída a cerimonia, volta para casa e a partir desse momento esta preparado para
relacionar-se com uma jovem a quem provavelmente ira se casar.
A mascara ficara guardada com a família e a comunidade durante anos, e será herdada
pelas futuras gerações.
A historia do povo Dan da Libéria
POVO DAN