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ESCRAVO??? RACISMO???

A escravidão no Brasil foi UM PERÍODO desumanO que existiu durante mais de 300
anos e foi responsável pela escravização de milhões de indígenas e africanos.
Zumbi dos Palmares é um dos grandes nomes da história do Brasil. Ele foi um dos líderes
do Quilombo dos Palmares, o maior e mais longO quilombo da história de nosso país. Zumbi
assumiu a liderança do quilombo, em 1678, e resistiu, durante quase 20 anos, contra as
investidas dos portugueses.
Foi morto após ter seu esconderijo denunciado, no dia 20 de novembro de 1695. Zumbi é,
atualmente, um dos grandes símbolos da luta dos negros e dos africanos contra a escravidão
no Brasil. Sua memória também é utilizada, nos dias de hoje, como símbolo de luta dos
negros contra o racismo presente na sociedade brasileira.
O Dia da Consciência Negra ganhou visibilidade pela primeira vez em 1971, quando o grupo pioneiro realizou
um ato evocativo à resistência negra na noite do dia 20 de novembro no clube Marcílio Dias, em Porto Alegre.
O evento valorizava "o herói Zumbi dos Palmares".
ÉH GENTE...
As estatísticas não deixam dúvidas. O Brasil é, sim, um país racista.????? O QUE VCS ACHAM???
As posições subalternas da sociedade são, na maioria, ocupadas por negros e indígenas. Eles são as vítimas
preferenciais da pobreza e da violência. Os brancos, no extremo oposto, dominam o topo da pirâmide social.
Trata-se de uma realidade que começou a ser construída nos primórdios da colonização europeia, quando foram
instituídas a escravidão indígena e a negra. Os indígenas deixariam de ser escravos oficialmente na década de
1750, na Colônia. Os negros, em 1888, no Império. Ambos os grupos conseguiram sair da escravidão, mas não
puderam ingressar na cidadania plena. Libertos do cativeiro, não ganharam terra, trabalho ou educação.
Privados historicamente desses instrumentos básicos de ascensão social, os negros e os indígenas até hoje não
concorrem em condições de igualdade com os brancos.

Será que ainda nos dias de hoje o racismo está presente em nossa sociedade? ME DIGAM
VCS.VCS JÁ PRESENCIARAM ALGUMA CENA DESSE TIPO? E O QUE É O RACISMO
GENTE?
“Racismo consiste no preconceito e na discriminação a partir de percepções sociais baseadas
em diferenças biológicas entre os povos.”
O racista não gosta de outra pessoa simplesmente por conta da cor da pele, tipo de cabelo,
formato de nariz e formato da boca. Situação muito triste!
Ao contrário do que muitos pensam, deixar de falar sobre o racismo não faz com que ele acabe.
O que de fato pode acabar com o racismo???? são as conversas, o diálogo e a mudança de
atitude. Ficar calado não ajudará as pessoas a pensarem a respeito deste e de outros assuntos. É
preciso diálogo.
Você sabia que quando acabou a escravidão no Brasil, a população negra ficou sem emprego,
educação e moradia? Apesar da abolição da escravatura, essa população ainda vivia naquele
contexto e levou um tempo para que pudesse ter acesso aos direitos como cidadão.
Infelizmente, até hoje guardamos marcas desse processo de escravidão em nossa linguagem e
modo de agir. Veja, por exemplo, o dito popular a seguir:

“Até que os leões inventem as suas próprias histórias, os caçadores serão sempre os heróis
das narrativas de caça.”
É importante conhecer e contar as nossas histórias, para repensar práticas, valorizar as pessoas e
suas trajetórias, e valorizar a vida negra. 
Hoje, vamos falar dos povos africanos. Você sabia que eles são muito importantes para nós?
Vamos conhecer mais?
Primeiro vamos saber como eles chegaram ao Brasil. Eles foram trazidos para cá pelos
portugueses, como escravos. Estima-se que 4 milhões de africanos tenham desembarcado no Brasil entre
1550 e 1850, trazidos à força de seu continente, de regiões onde hoje estão Angola, Benin, Congo, Costa do
Marfim, Guiné, Mali e Moçambique. VAMOS PEGAR O GLOBO E DAR UMA OLHADA.
Você sabe o que é “escravo”? São seres humanos que perderam a liberdade. Eles eram
obrigados a trabalhar de graça.
Os povos africanos influenciaram muito a nossa cultura. Você sabia que as palavras “cafuné” e
“dengo” são de origem africana? Cuíca, cachaça, dendê, abadá, macumba, candomblé, axé,
fubá, moleque, caçula...Isso mesmo! E a capoeira… Ela também vem do mesmo berço. Todas
as culturas e povos têm muito a contribuir com seus conhecimentos.
 Vamos ver um vídeo bem legal sobre isso?

Será por que a gente não estudava a história do povo africano?


ATIVIDADE 1- NO CADERNO
ME CONTE UMA VIVENCIA SUA SOBRE RACISMO, ALGO QUE POSSA TER
ACONTECIDO COM VC OU ALGUÉM PRÓXIMO A VC.
Culinária africana no Brasil | Para falar das comidas de origem africana, bem como dos pratos
de origem africana que foram adaptados e hoje fazem parte da culinária afro-brasileira, é preciso
voltar um pouco no tempo e relembrar um momentos da história do nosso país.
Desde a chegada dos portugueses e principalmente durante o período do Brasil-Colônia, milhares de
negros foram arrancados de suas famílias e de suas culturas, para serem trazidos da África para
trabalhar no Brasil em regime de escravidão.
A escravidão foi a página mais triste da nossa história, e apesar de tantos anos terem se passado
desde que a escravidão foi oficialmente proibida no país, seus efeitos ecoam em nosso país, nas
esferas sociais, políticas e econômicas.
Deixando isso claro, nesse post queremos falar sobre a importância de reconhecermos, respeitarmos
e valorizarmos a força da cultura negra, que está presente em nosso país em muitas formas.
s comidas de origem africana, e também receitas que, depois de chegarem aqui, foram modificadas
em suas técnicas de preparo ou adaptação de ingredientes, dando origem a culinária africana no
Brasil, ou a gastronomia afro-brasileira.
A origem dos pratos africanos que temos no Brasil é pouco conhecida, já que, como grande parte
das tradições africanas, muitas histórias foram apagadas ou ocultadas ao longo dos séculos.
Mas sempre é tempo de fazer esse resgate e conhecer mais sobre as comidas de origem africana que
fazem parte da mesa do brasileiro nos dias de hoje (gastronomia afro-brasileira).
Pra começar, precisamos dizer que a África é um continente imenso, com diversas culturas,
tradições e pratos típicos diversos em cada um de seus países.
Por exemplo: Em alguns lugares do continente africano predomina o uso de temperos e
condimentos, como canela, pimenta, cravo, louro, alecrim e erva-doce.
Em outros, o ponto forte são os grãos e as leguminosas. E, ainda, há os que têm mais tradição no
consumo de carne vermelha e itens mais básicos, como leite e pão.
Com o número enorme de pessoas de diferentes partes do continente africano que foram trazidas ao
Brasil, nosso país recebeu influências de todos eles.
Para citar alguns dos alimentos trazidos da África para o Brasil, temos o café, a banana, o coco, o
gengibre, o quiabo, o amendoim, o azeite-de-dendê, a pimenta malagueta, o jiló, o inhame, entre
muitos outros itens, sempre trazidos pelos mercadores de escravos.
Já os negros, que vinham escravizados, geralmente não traziam nenhum ingrediente típico, pois
eram aprisionados e viajavam em péssimas condições. A solução era improvisar e buscar
substituições.
Com sua imensa bagagem cultural, os negros logo criaram adaptações para preparar os pratos
africanos, reinventando e transformando a arte de cozinhar a comida africana com o que tinham de
disponível por aqui.
Esse movimento da cultura africana, lutando para se manter viva, tentando se adaptar perante as
terríveis condições, funcionava como um vínculo com a ancestralidade e fortalecia reconstrução da
identidade.
Na casa grande e na senzala
A escravidão também explica muito sobre a forma como o preparo da comida africana foi
acontecendo aqui no Brasil. Eram as mulheres negras que ficavam responsáveis por cozinhar para
os senhores.
No entanto, essas mesmas mulheres não podiam usar os ingredientes da “casa grande” na própria
alimentação.
Assim, na hora de comer, se viam obrigadas a adaptar receitas usando os restos, o que sobrava da
casa dos senhores e que eram destinados para as pessoas escravizadas.
Por isso, você vai encontrar na comida africana no Brasil vários pratos com base em caldos e
misturas com farinhas. Era algo barato e fácil de fazer.
Além disso, muitos desses pratos podem ser considerados um marco do sincretismo religioso afro-
brasileiro, pois foram criados primeiro como oferendas nos terreiros, já que no candomblé as
comidas são feitas para serem ofertadas aos santos nos rituais.
Só mais tarde algumas dessas comidas de origem africanas começaram a ser comercializadas, como
uma forma de gerar renda e se popularizaram.
A mistura de tudo isso com as tradições indígenas e também europeias, principalmente portuguesas,
foi que deu origem a diversos pratos da gastronomia afro-brasileira.
Algumas receitas ganharam o país de norte a sul na medida em que as comunidades negras foram se
espalhando pelo Brasil, mas muitas vezes com adaptações no modo de preparo ou até no nome.
Já algumas continuam sendo mais tradicionais na Bahia, primeiro estado do Brasil a ser colonizado,
e também em outros estados da região Nordeste.
12 comidas de origem africana que temos no Brasil
Acarajé
Talvez o acarajé seja a comida africana mais famosa e popular que temos no Brasil.
Um bolinho feito de feijão fradinho, frito no azeite de dendê e recheado com vatapá, caruru,
camarão e molho de pimenta.
Seu nome tem origem na língua iorubá: “acará” (bola de fogo) e “jé” (comer).
Começou a ser vendido em tabuleiros nas ruas de Salvador por negras alforriadas que usavam as
mesmas roupas dos terreiros de candomblé e se tornou o carro-chefe da culinária baiana, que tanto
atrai turistas.
O Acarajé começou a ser vendido em tabuleiros nas ruas de Salvador por negras alforriadas que
usavam as mesmas roupas dos terreiros de candomblé.
Essa comida africana se tornou o carro-chefe da culinária baiana, que tanto atrai turistas.
Em 2004 o acarajé foi tombado como patrimônio nacional pelo Iphan (Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional). E a técnica de feitura do acarajé é reconhecida como patrimônio
cultural imaterial.
Caruru
Nas receitas de comida típica africana, inicialmente o caruru era um refogado feito com uma
mistura de várias ervas socadas no pilão.
Tempo depois, essa comida africana começou a ser misturada com quiabo, camarão seco e dendê,
fazendo um cozido que pode acompanhar peixes, frango, carnes e outros pratos.
É um prato tipicamente baiano e muito usado, também, no recheio do acarajé e do abará.

Foto: Adriano
Gadini por Pixabay 
Mungunzá
Feito com grãos de milho branco ou amarelos cozidos com leite e açúcar, essa comida africana
ganhou novos complementos quando chegou às casas dos senhores, passando a levar leite de coco,
canela, entre outros ingredientes.
O mungunzá pode ser feito também na versão salgada, misturando o milho cozido com carnes de
porco. Em alguns estados fora da região Nordeste, a versão doce deste prato é mais conhecida como
canjica.
Vatapá
É um creme feito com pão amanhecido molhado (ou farinha de trigo ou farinha de mandioca) e
muito temperado com pimenta, coentro, gengibre, cravo, cebola, azeite de dendê, entre outros
condimentos.
Tem a consistência semelhante à de um bobó e pode ser servido como acompanhamento de peixes
e/ou de frutos do mar.
Abará
Assim como o acarajé, o abará é um bolinho feito com massa de feijão fradinho, diversos temperos
e até camarões inteiros ou moídos misturados à massa.
E, embora menos famoso, também se tornou um prato típico da culinária baiana.
A principal diferença entre os dois é que o abará não é frito, mas sim envolvido em folhas de
bananeira e cozido em banho-maria. Ele pode ser servido recheado com vatapá ou com caruru.
Foto: Fui Ser
Viajante
Angu
Essa comida africana era originalmente preparada como uma papa feita com inhame – que, no
Brasil, foi substituído pelo fubá misturado com água.
Uma comida africana extremamente simples, que era muito consumida por ser barata e por
sustentar por bastante tempo.
Às vezes serviam com miúdos de porco ou boi, o que ainda hoje caracteriza o “angu à baiana”, que
é mais cremoso.
Levado pelos colonizadores para a Europa, se popularizou no norte da Itália e voltou para as regiões
brasileiras com colonização italiana, onde ficou mais conhecido como polenta.
Pamonha
A pamonha que conhecemos atualmente surgiu como uma variação do chamado acaçá, que era um
bolinho de milho enrolado em folhas verdes de bananeira e servido com vatapá ou caruru.
Há versão de pamonhas salgadas ou doces, feitas à base de milho triturado e leite, enroladas na
palha do próprio milho e cozidas na água fervente até ficarem com a consistência mais firme.
Cuscuz
Feito com farinha de milho ou flocos de milho pré-cozidos, água e sal, o cuscuz geralmente é
servido com manteiga, ovo ou queijo, principalmente no café da manhã.
Mas pode ser servido também em outras refeições, acompanhado de carne ou de legumes e
verduras. Tem, ainda, uma versão doce feita com leite de coco e açúcar.
Cocada
Os coqueiros eram muito abundantes na costa brasileira e, nas grandes fazendas de cana-de-açúcar,
era comum ralar o coco e misturar com uma calda feita de açúcar, dando origem à cocada.
O doce pode ser mais claro ou mais escuro e com a consistência mais seca ou mais cremosa,
dependendo do ponto em que é retirado do fogo.

Foto: Michael
Hanna via Flickr [Attribution-ShareAlike 2.0 Generic]
Quibebe
É basicamente um purê de abóbora (em alguns lugares chamada de jerimum), mas temperado com
azeite de dendê e condimentos, além de leite de coco para dar o ponto.
É comum ver essa comida africana é comumente servida com carne de sol ou outros
acompanhamentos.
Xinxim
Amendoim, castanha de caju e camarão seco são a base de um molho pastoso no qual é refogada a
galinha.
O resultado é essa comida africana conhecida como xinxim, que pode levar também gengibre, leite
de coco, azeite de dendê e outros temperos.
Pode ser servido com arroz branco ou com outros pratos de origem africana, como vatapá e caruru.
Quindim
O doce, originalmente português, se chamava Brisa-do-Lis e era feito com gemas e açúcar – um
clássico da confeitaria conventual tão tradicional nos doces portugueses – além de amêndoas.
No Brasil, as mulheres africanas não tinham este último ingrediente para prepará-lo para os seus
senhores, então substituíram as amêndoas por coco ralado, que era mais comum.
Assim criaram uma nova receita, que chamaram de quindim e que se tornou muito popular no
Brasil.
Feijoada
Dividindo o estrelato com o acarajé, a feijoada é também uma comida africana que ficou famosa
praticamente por todo o Brasil. No entanto, a origem do prato é um pouco controversa.
Há uma versão muito conhecida que diz que a feijoada surgiu nas senzalas, onde as pessoas
escravizadas aproveitavam os pedaços de porco que os senhores jogavam fora, como pés, orelhas e
rabo, e misturavam no feijão preto.
Foto: Gilmar Koizumi por Pixabay 
Outra versão conta que os portugueses já tinham o hábito de fazer o prato, como um cozido.
Quando os africanos passaram a prepará-lo aqui no Brasil, acrescentaram a farofa e a laranja.
Foi no Rio de Janeiro que a feijoada se popularizou e, aos poucos, passou a ser consumida por
outras classes sociais.
Hoje é praticamente certo encontrar feijoadas sendo servidas às sextas-feiras na maioria dos
restaurantes do Rio de Janeiro.
E um fato curioso é que muitos desses pratos da gastronomia afro-brasileira fizeram o caminho
de volta e passaram a ser consumidos na África da forma como foram recriados / adaptados aqui no
Brasil.
Já provou alguma dessas comidas africanas que temos aqui no Brasil? Conta pra gente nos
comentários qual é a sua comida favorita da culinária afro-brasileira??? O QUE VCS JÁ
COMERAM??? GOSTARAM???

ALGUMAS DANCAS TIPICAS AFRICANAS


11. Capoeira

As expressões culturais africanas tiveram um grande impacto na formação do nosso país e


deixaram muitos frutos no panorama nacional; entre eles se encontram as danças afro-
brasileiras.
A capoeira, que combina elementos de dança, esporte, música e artes-marciais, nasceu no Brasil
durante o século XVII. Seus criadores eram indivíduos da etnia Banto que foram escravizados
e a utilizavam como método de defesa.
Atualmente, a capoeira assume estilos diferentes e é praticada em vários pontos do país e do
mundo. Em 2014, ela foi declarada Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco.
Kuduro
Nascido em Angola, durante a década de 80, o Kuduro começou sendo um tipo de dança e
depois se tornou um estilo musical que conquistou admiradores do mundo todo.
A dança foi criada nas ruas de Luanda por uma juventude periférica que a encarava como um
veículo para expressar sua criatividade.
Com movimentos rápidos, principalmente nos quadris e membros inferiores, o Kuduro é
bastante comum em bailes e festas, podendo ser dançado de forma coletiva ou individual.

12. Maracatu
O maracatu é uma tradição criada em Pernambuco, durante o período colonial, que faz parte do
folclore brasileiro. Ele pode assumir várias formas e combina dança, música e religiões de
matriz africana com elementos das culturas indígena e portuguesa.
Os cortejos fazem referência às cortes africanas e apresentam vários personagens como o rei, a
rainha e a baianas.
Popular em regiões como Recife e Nazaré da Mata, o maracatu é o ritmo afro-brasileiro mais
antigo e pode prestar homenagem a alguns orixás do Candomblé.
13. Samba de roda
Relacionado com a capoeira, o samba de roda nasceu no Recôncavo Baiano, durante o século
XVII, e é considerado o precursor do samba como conhecemos hoje.
Normalmente associado às celebrações e ao culto dos orixás, o estilo foi influenciado pelo
semba africano e é considerado Patrimônio Imaterial da Humanidade. A dança coletiva costuma
ser acompanhada por palmas e poesias declamadas; nela, as mulheres assumem um maior
destaque.
14. Congada
Parte do folclore afro-brasileiro, a Congada é uma manifestação de caráter cultural e
religioso que envolve música, teatro, dança e espiritualidade.
Sua origem está relacionada com uma antiga tradição africana na qual se comemorava a
coroação do Rei do Congo e da Rainha Jinga de Angola. Através do sincretismo religioso, a
celebração passou a ser dedicada a São Benedito, Santa Efigênia e Nossa Senhora do Rosário.
Durante a dança os participantes se organizam em fileiras, frente a frente, e realizam
coreografias que simulam um combate ao ritmo da música.

.
Quais são as brincadeiras africanas mais conhecidas?
Algumas das brincadeiras africanas infantis mais conhecidas no Brasil são terra-mar
(Moçambique), mamba (África do Sul), banyoka (Zaire e Zâmbia) e kudoda (Zimbábue).
Além das brincadeiras em grupo, há atividades criativas, como a elaboração de Abayomis,
bonecas de retalhos de panos, barbantes e pedacinhos de barbantes que são parte da tradição
iorubá
O desenho também é parte importante. A criação de máscaras, elementos culturais importantes
de povos do continente, pode motivar pesquisas conjuntas. A elaboração de diferentes
máscaras pode ser feita em cartolina ou papelão pintadas com giz de cera, lápis de cor ou tinta
guache. 
Além disso, o desenho aparece na brincadeira de labirinto, de Moçambique, em que as crianças
se revezam na travessia de um labirinto desenhado no chão.
Quais são as características das brincadeiras africanas?
Como todas as brincadeiras de criança, os jogos infantis africanos são atividades que
estimulam a consciência corporal, a memória e o trabalho em grupo. É uma forma de promover
momentos de aprendizado divertido e de consciência da ancestralidade e dos laços que unem o
Brasil a diversos povos e etnias africanas.
Além disso, as brincadeiras infantis africanas trazem muitos cantos, nomes, comandos e
palavras em suas línguas originais, que ajudam a aproximar as crianças brasileiras das línguas
faladas no continente. 
É importante enfatizar que a África é formada por mais de cinquenta países, e que cada um tem
seus povos, línguas e tradições — e que crianças de todos os lugares gostam de brincar!
:

5 brincadeiras africanas passo a passo


Existem muitos jogos africanos coletivos e de bastante movimento, que podem ser recriados em
casa ou na escola. Conheça cinco brincadeiras africanas, com exemplos em vídeo.
1. Terra-mar-VAMOS BRINCAR COM ESSA(ATIVIDADE 2)
Com giz, as crianças riscam uma longa reta no chão, definindo que um lado é a terra e o outro
lado é o mar. Inicia com todas as crianças do lado terra. Ao falar "mar", todas saltam ao mesmo
tempo para o lado mar. Ao falar terra, voltam para o lado terra. E assim sucessivamente. Quem
pular para o lado errado, sai da brincadeira. Quem ficar por último, vence.
2. Acompanhe meus pés- VAMOS BRINCAR COM ESSA(ATIVIDADE 2)
O número de participantes na brincadeira é livre. As crianças escolhem um líder para começar e
formam uma roda ao redor dele. Esse líder deve cantar uma música e bater palmas no centro da
roda. Ao parar na frente de uma das crianças, ela deve refazer os movimentos da dança e se
tornar o líder. Caso não consiga, o líder segue e tenta de novo com outra criança da roda.
3. Da Ga (jiboia)
As crianças desenham um retângulo no chão, que será a "casa da cobra". Uma criança é
escolhida para ser a cobra e deve ficar dentro do retângulo. As outras crianças devem todas
ficar próximas ao desenho e a cobra deve tentar encostar nos jogadores. Quando uma criança é
encostada, ela passa para o lado de dentro do retângulo, onde todos devem ficar de mãos dadas,
usando uma mão livre para pegar os outros jogadores. O último a não ser pego pela cobra,
vence.
4. Labirinto
Desenha-se um labirinto com diferentes etapas, com giz, no chão. As crianças começam na
parte de fora do desenho e podem usar uma pedra ou objeto para marcar o lugar de cada
jogador. Os jogadores tiram par ou ímpar e o vencedor de cada rodada avança uma casa. Repete
até chegar ao final. Quem chegar primeiro vence a partida.
5. Banyoka
As crianças podem ser separadas em duplas ou trios. Estabeleça uma linha de partida e outra de
chegada. Cada grupo deve sentar no chão e colocar as mãos nos ombros da criança à sua frente,
formando assim uma "cobra" (significado da palavra banyoka no Zaire e Zâmbia). Cada
"cobra" deve se movimentar sem se soltar até chegar na linha de chegada. quem chegar mais
rápido, vence.
Brincadeiras africanas: respeito na hora de realizar
Crianças aprendem brincando e as brincadeiras africanas, seja em sala de aula ou em casa,
abrem possibilidades das crianças conhecerem mais sobre a cultura africana e afro-
brasileira, entendendo a contribuição desses povos como importante para a herança
cultural brasileira.
Por isso, é essencial que as brincadeiras sejam conduzidas de forma que todas as crianças se
sintam incluídas e participantes, e que em especial as crianças negras vivam essas brincadeiras
como momentos de orgulho de sua ancestralidade e identidade.
Para tanto, é importante evitar a propagação de estereótipos negativos de raça ou expressões
que machucam e ofendem pessoas negras.

NÓS VAMOS AGORA FOCAR NAS MASCARAS:


POVO DAN -ORIGEM- COSTA DO MARFIM- OLHAR GLOBO
A Costa do Marfim, país africano cujo nome oficial é “República de Côte d’ Ivoire”, foi nomeado de tal forma pelos
portugueses em referência à quantidade de elefantes que no período colonial habitavam a região (sendo Marfim, a matéria
que forma o dente do elefante). É um país com um território de 322.462 Km², e tem sua capital política e administrativa
localizada em Yamoussoukro, sendo Abidjan sua capital econômica. A língua oficial é o francês e a moeda é o franco  .
Os primeiros europeus a chegarem à Costa do Marfim foram os navegadores portugueses João de Santarém e Pedro Escobar
por volta de 1470, porém, Portugal não tinha capital suficiente para formar colônia e acabou por ceder espaço para que
posteriormente os franceses o fizessem. Assim, o país se tornou parte da chamada “África Ocidental Francesa”. Porém, com o
ocorrer da Segunda Guerra Mundial, a França foi dominada pela Alemanha e perdeu o domínio de seus territórios.
Com o fim da Guerra, a França não tinha mais condições de administrar as colônias, e foi a brecha para que países como a
Costa do Marfim iniciassem sua luta pela independência. Conquistaram sua Independência em 7 de agosto de 1960, sob a
liderança de Félix Houphouët – Boigny que se tornou o primeiro presidente. Mas, para que não houvesse contestação de seu
mandato criou uma constituição que lhe dava todo o poder, e que proibia partidos políticos de oposição, tornando-se assim, um
regime ditatorial. Apesar disso, ele alavancou a economia, tornando o país o maior produtor de cacau, que segue sendo até os
dias atuais.

Essa independência tardia causou consequências que até hoje são visíveis, como o baixo índice de desenvolvimento. No
relatório de desenvolvimento de 2014, o país ocupava a 172° (centésima septuagésima segunda) posição, com o IDH de 0,462,
(sendo que o índice varia de 0 a 1), alguns dos fatores responsáveis por esse índice baixo são a porcentagem da população que
vive abaixo da linha da pobreza, sendo 46,3% da população, a alta taxa de analfabetismo, sendo 43,1%, a alta taxa de
mortalidade infantil, sendo 57,2 mortes/1000 nascimento, e a baixa expectativa de vida, sendo de 58,7 anos, (sensos de
2015/16).

A educação seria um ponto crucial para o desenvolvimento do país, porém, segundo dados de 2014, a Costa do Marfim tinha
um investimento em educação de apenas 4,6% do PIB (o PIB de 2014 era de 35,37 bilhões USD), o que não chega perto do
investimento de um país desenvolvido, como por exemplo, a Noruega (PIB de 499,3 bilhões), que tem um gasto com a
educação pública de 7,7% do PIB, e que atualmente é o país que tem o maior IDH. É fato que um país europeu, desde sempre,
já tinha uma base educacional, diferente dos países da África, que foram invadidos e explorados, e é visível como as marcas
deixada pelo passado sombrio em que viveu a África, ainda traz consequências até os dias atuais.
A saúde também é um fator muito importante, pois se um país não tem um acesso a saúde de qualidade, ele não terá um bom
desenvolvimento, já que a tendência é sua população ter uma saúde vulnerável. O que é o caso da Costa do Marfim, já que a
mortalidade infantil tem um índice alto e também uma expectativa de vida baixa. Isso é um reflexo do pouco investimento que
há na saúde pública, pois apenas 5,4% do PIB foi investido em saúde em 2015, sendo pouco mais da metade do que é investido
em países desenvolvidos.

Sendo a diversidade cultural um dos pontos principais desses países africanos, temos diversos exemplos de tradições culturais
desses povos, já que apenas na Costa do Marfim há em torno de 60 grupos étnicos, cada um com sua cultura e costumes. Um
exemplo de tradições de alguns desses grupos é a escarificação, que são as marcas feitas na pele e que geralmente servem para
identificar os grupos étnicos, a família, religião entre outros, segundo um trabalho de pesquisa realizado pela fotografa
marfinesa Joana Choumali nomeado de “Haabre”, que busca não só entender o significado dessas marcas, mas também mostra
como na atualidade esses costumes têm sido perdidos. Um outro exemplo da cultura desses grupos étnicos é o uso das
máscaras.

AS MÁSCARAS MARFINESAS
De modo geral, as máscaras cumprem para os povos africanos funções como representar a natureza, divindades e os espíritos de
seus mortos. São usadas em comemorações e rituais onde tradicionalmente acreditam que ao estabelecer o contato entre sua
superfície é o rosto, o indivíduo recebe em seu corpo a alma que a máscara contém. Por isso, apenas pessoas específicas podem
usá-las quando a máscara se refere a uma divindade ou à alma de um familiar ou membro da tribo.

A Costa do Marfim é um território onde cerca de 60 etnias originalmente distintas, mas que acabaram se relacionando após o
período de colonização, sustém suas crenças e sua cultura através de máscaras diversas. Alguns moradores comercializam
máscaras artesanais

O povo Dan. Localizados na região Norte do país, os Dan têm máscaras usadas para fins religiosos e de entretenimento. No que
se refere às suas crenças, as máscaras representam os mais fortes dos espíritos, a quem se atribui o nome Gle; sua função é
manter a ordem na vida coletiva e cada um tem uma característica específica.
DENUNCIAR ESTE ANÚNCIO

Os Dan acreditam que o mundo é dividido entre o reino dos humanos, constituído pelos vilarejos e seus habitantes, e o reino
espiritual da floresta Bon, onde os espíritos dividem espaço com os animais. Para viajar entre ambos, é necessário o uso de ao
menos um objeto pertencente a cada um e a realização de algumas preces. Ao usar a máscara, o indivíduo entra numa espécie
de hipnose e recebe mensagens de sabedoria dos espíritos que, quase incompreensíveis, são interpretadas por um sábio que
acompanha o ritual. Abaixo há uma das máscaras usadas e rituais parecidos, cujas características marcantes como boca larga,
olhos cerrados e rosto em formato semelhante a uma lágrima de cabeça para baixo indicam a beleza sutil e forte da natureza,
representando o espírito feminino dafloresta.
á a próxima imagem exibe uma máscara que segundo o blog coração africano, é usada em danças apenas para diversão. A
máscara Gegon do povo Dan em questão faz alusão aos pássaros, e é usada em danças de festivais. O dançarino que a veste

imita gestos da ave, como o bater das asas e o ciscar.

As máscaras Dan são usadas apenas por homens. Esculpidas em madeira, contemplam todos os elementos da sociedade-
educação dos jovens, competições atléticas e preparativo de guerra além de rituais de fé e outras finalidades. Cada uma delas
possui um nome é traje específico.

Conclui-se sobre as máscaras africanas que seu principal papel possui forte vínculo com o imaginário coletivo e, portanto,
exerce grande papel social. Seu maior significado não está nos detalhes estéticos, mas no ato de usá-las nos rituais das
comunidades.

A Costa do Marfim é um dos países africanos com maior destaque em relação à produção e ao comércio de máscaras
tradicionais. Após a invasão europeia e a colonização do território, uma das hipóteses fomentadas pelo grupo é a de que os
objetos comuns aos nativos como máscaras, estatuetas e outros adquiriram papel econômico a partir de sua comercialização
para o turismo para que sirvam de renda além de cumprir suas funções originais em cada grupo étnico.
Mascaras Dan – Libéria(INGLES)e Costa do
Marfim(FRANCES)

As mascaras Dan são usadas nas sociedades masculinas para rituais, educação, controle
social e entretenimento.
Os Dan acreditam que essas mascaras personificam a mais forte de todas as forças
espirituais, chamada Gle.
Cada Gle tem sua característica própria. Trazem ordem e controlam a vida social da
comunidade.
Essas mascaras são especialmente entalhadas por iniciados da sociedade masculina
Poro.
São usadas para proteger os iniciados ate entrarem para a vida espiritual.
Os Dan classificam seu mundo em dois reinos, o vilarejo com seus habitantes (reino
humano) e a floresta Bon (mundo espiritual) onde reinam espíritos e os animais
selvagens vivem em liberdade.
Para cruzar os limites entre os dois reinos da floresta sagrada, é preciso usar materiais
de ambos os mundos e fazer preces.
Quando o dançarino usa a mascara ele entra num transe, e recebe um espirito, trazendo
mensagens de sabedoria de seu guia.
As mensagens são quase inaudíveis, sendo interpretadas por um sábio que acompanha
o ritual e traduz.
Essas mensagens são frequentemente palavras de grande sabedoria, prescrevendo um
modo de vida que levara a longevidade, saúde e prosperidade.
Os búzios não representam apenas um elemento decorativo, mas também indicam que
o espirito abençoou o jovem iniciado com saúde e riqueza. No passado, os búzios eram
usados como moeda.
As penas significam beleza e habilidade para "voar" quando o perigo é eminente. É
interessante notar que as mascaras não tem orelhas.

A cerimonia de iniciação

Os jovens entram na tenra idade para serem treinados e ficam vivendo durante anos
nesses campos até serem iniciados como adultos dentro da comunidade.
Uma parte desse treinamento consiste no aprendizado dos principais valores e da moral
desta tradição tribal. Os espíritos que desejam incorporar esses jovens aparecem nos
seus sonhos.
A partir desse momento os jovens tem que dar vida aos espíritos, na forma de
máscaras.
Antes de começar a entalhar o escultor se purifica, e em seguida parte para a floresta
para encontrar um pedaço de madeira apropriado.
Quando volta ao local de iniciação ele começa a entalhar. Enquanto trabalha, [não
permitido] planejando qual a cantiga, a musica e a dança que irá entoar durante a
cerimonia de iniciação.
Concluída a cerimonia, volta para casa e a partir desse momento esta preparado para
relacionar-se com uma jovem a quem provavelmente ira se casar.
A mascara ficara guardada com a família e a comunidade durante anos, e será herdada
pelas futuras gerações.
A historia do povo Dan da Libéria

Durante séculos de brutal opressão e exploração, os escravos foram finalmente


emancipados nos Estados Unidos. Alguns deles sonhavam com o retorno para seu pais
de origem. Seus desejos foram realizados.
Ao chegar lá, descobriram que foram relocados para uma terra livre conhecida
atualmente por Libéria.
Apesar de serem negros livres e ainda praticassem algumas de suas tradições, eram um
grupo misto de pessoas com diferentes costumes.
As tribos vizinhas principalmente as da Costa do Marfim, influenciaram esses libertos e
assim a tribo Dan dominante se enraizou na Libéria.
Por isso existem muitas diferenças e tipos entre as mascaras Dan.
PARA SABADO LETIVO MASCARAS AFRICANAS

POVO DAN

História (EF03HI03) Identificar e comparar pontos de vista em relação a eventos significa


condições sociais e à presença de diferentes grupos sociais e culturais, com especi
migrantes.

(EF04HI02-B) Perceber os conflitos, lutas e resistências dos povos indígenas com a


escravizados, no Brasil e em Goiás, bem como, por seus descendentes no passado e

Língua (EF12LP04-E) Representar, por meio da linguagem não v


Portuguesa
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vid
rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecen
os produziu e a

(EF15LP10-C) Desenvolver o senso crítico, após escuta atenta, sobre assunt


comunicativas.

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