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participantes possam ter dado, ou a indicação, em decorrência desta ocasião, de alterações na


proposta de tombamento apresentada.

Na reportagem completa sobre o evento (de 09 de dezembro de 2007) foram, ainda,


lançadas as seguintes manchetes: “A importância da corrida pelo tombamento federal”
(HOLLANDA, 2007, p. 18) e “Levantamento dos Sítios Históricos”, onde consta a poligonal
de tombamento (ver imagem a seguir) e alguns dos prédios mapeados, incluindo o antigo Hotel
Majestic (hoje Memorial da Justiça), o Memorial e a Casa de Câmara Cascudo (HOLLANDA,
2007, p. 19).

Figura 24 - trecho da matéria publicada antes do evento de lançamento pelo IPHAN-RN do livro sobre o Centro
Histórico. Fonte: HOLLANDA, 2007, p. 19, (edição da autora).

Vale fazer uma reflexão sobre a figura anterior. No trecho escuro é marcada a circulação
que conecta vários dos bens que são recorrentes nos projetos de roteiros elaborados para o
corredor cultural: o Teatro Alberto Maranhão (nº 1), o Largo da Igreja do Rosário (nº 2), a Praça
André de Albuquerque (nº 3) e a Igreja do Galo (nº4). Não é sem motivo tal semelhança,
sobretudo considerando que a própria direção da unidade do IPHAN-RN (à época, representada
por Jeanne Nesi), se coadunava com a defesa de implementação de um corredor cultural em
Natal. Com isso, fica muito clara a forte relação entre este projeto e a proposta tombamento
apresentada pela referida unidade ao DEPAM.

E para angariar adeptos dessa proposição, a então Sub-regional do IPHAN-RN também


promoveu, como ação paralela, a realização de exposições permanentes do acervo arqueológico
do estado na sua sede (à época, localizada na Cidade Alta), com o objetivo de mobilizar a
comunidade para o tombamento e, com isso, arrecadar assinaturas para “robustecer a
documentação sobre a necessidade desse tombamento” (HOLLANDA, 2007). O documento

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