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Universidade de São Paulo

Escola Politécnica
Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais

aula 1
módulo de análise de
falhas:
histórico

Exemplo de degradação microestrutural em trocador de calor.


C.R.F. Azevedo, F. Beneduce Neto, S.D. Brandi and A.P. Tschiptschin Cracking of
2.25Cr–1.0Mo steel tube/stationary tube-sheet weldment of a heat-exchanger.
Engineering Failure Analysis, Available online 10 July 2007,

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objetivos da primeira aula


• Criar perspectiva histórica de metodologias
experimentais e dos objetivos.

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Planos de clivagem histórico

Ilustração de ferramentas de pedra dura da pré-história mostrando sucessão de


superfícies de fratura de aspecto conchoidal decorrente do processo de fabricação
(flaking process). Lucile R. Addington, Lithic Illustration, 1986, University of Chicago -
in Fractography , Derek Hull, Cambridge Press.

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histórico

• A aparência das superfícies de fratura de


metais foi usada nos princípios da extração de
metal de minérios (controle de processo) para
determinar a qualidade do material.

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histórico - 1540
A primeira descrição do uso da
aparência da fratura para aferir
a qualidade de um processo
metalúrgico foi feita por
Vannocio Biringuccio, no livro
De La Pirotechnia, publicado
em 1540.

Aparência da fratura para


controle de qualidade de ligas
ferrosas e não ferrosas (Cu, Sn
e Cu-Sn).

De La Pirotechnia, Vannocio Biringuccio, 1540

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Lazarus Ercker em 1574 histórico - 1574i


descreve em seu livro um
procedimento para controle de
qualidade de lingotes de cobre
pela observação da superfície
de ruptura (ensaio de impacto
em amostra entalhada).
Controle de processo por
ensaio de impacto e certificado
de guarantia.
“The fracture surface will show the
quality of the copper and allow future
matching of the two halves of the
ingot. One part is given to the buyer, 'Description of the Principle Mineral
the other to the seller.” Ores and Methods of Mining' by
Lazarus Ercker (1574)

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histórico – 1574ii
Title Page of Lazarus Ercker's
Treatise on Ores and Assaying 1574

Inspeção visual x
adjetivos x
propriedade final:
Controle de
qualidade e de
processo
• Uma superfície de fratura cinza em lingotes de bronze
é associada à contaminação por Pb, que causa
trincamento durante o processamento do lingote.
• Fratura frágil de lingotes de Ag é associada à
contaminação por Pb and Sn.
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Em 1627, Louis Savot histórico - 1627


descreveu em seu livro
“Discours sur les médailles
antiques” o uso do teste de
fratura como método de aferir
a qualidade de sinos fundidos
de liga Cu-Sn-Bi.
Foi a primeira tentativa de
controlar o tamanho de grão
de modo a aumentar a
resistência ao impacto dos
sinos em uso (Lei de Hall
Petch).
otimização microestrutural
http://www.cccbr.org.uk/

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histórico – 1665
Gravura do microscópio usado
por Robert Hook, 1665.

Página de título do livro Micrographia,


Robert Hook, 1665. The Project Gutenberg eBook
www.gutemberg. org "A intensidade da Força elástica (Fel) é diretamente proporcional à deformação (∆l)".

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histórico – 1665
Ketton stone: rocha
sedimentar e estratificada,
feita de várias camadas
concêntricas de carbonato
de cálcio, CaCO3, usada em
arquitetura na região de
Stamford, UK.

Formada por precipitação de calcita


(rombohédrica) em águas oceânicas
-> crescimento estratificado ao longo
do tempo -> tamanho crítico ->
afundam -> acabam consolidadas
Clare College Bridge – 1640 -
Cambridge entre si por precipitação e ação da
pressão nos pontos de contato.

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histórico – 1665
Primeira imagem de
superfície de fratura através
de microscopia.
O aumento do microscópio
variava entre 30 e 90X,
possuía pequena
profundidade de foco e
muitas aberrações.
Imagem ao lado foi
resultado de extenso
trabalho com variações de
foco. É considerada uma
Superfície de fratura da Kettering-stone. aula sobre a exata descrição
Microscópio. Cópia da fig. I, esquema IX, do desconhecido.
do livro Micrographia, Robert Hook, 1665.
in Fractography , Derek Hull, Cambridge Press

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histórico – 1665
b descrição de Hooke
• A pedra é feita de
a inúmeros corpos menores,
b de diferentes tamanhos e
c formas, com morfologia
a a
a predominantemente
b c c globular.
• A interface de união entre
c os grãos é tão forte, que
c
a raramente a fratura ocorre
d por mera decoesão, mas
b
Superfície de fratura da Kettering-stone.
ocorre em diversas
Microscópio. Cópia da fig. I, esquema IX, profundidades de camada (a,
do livro Micrographia, Robert Hook, 1665. b, c, e d).
in Fractography, Derek Hull, Cambridge Press

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histórico – 1665
b

a
b
c
a a
a
b c c

c c

d
b
Comparação da imagem produzida por Hooke, esquema de propagação de fratura e
imagem no modo SEI – MEV. in Fractography , Derek Hull, Cambridge Press.

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Outro estudo muito histórico – 1722i


significativo foi publicado
em 1722 no livro de De
Réaumur , The Art of
Converting Wrought Iron
to Steel and the Art of
Softening Cast Iron, que
ilustra a aparência macro
e microscópica de várias
classes de ferro e aço.
Eles mostrou 7 classes de
fraturas e as relacionava
às propriedades destes
R.A.F. de Réaumur, The Art of Converting
materiais. Wrought Iron to Steel and the Art of
controle de qualidade Softening Cast Iron. 1722. In ASM
Handbook . Fractography – vol. 12

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R.A.F. de Réaumur, The Art of Converting Wrought Iron to Steel
and the Art of Softening Cast Iron), Michael Brunet, 1722; histórico - 1722ii

Type I fracture: Large, irregularly Type II fracture: More regular distribution


arranged, mirrorlike facets, indicating and smaller facets, indicating a slightly
inferior metal (a-b) improved metal (c-d)

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R.A.F. de Réaumur, The Art of Converting Wrought Iron to Steel
and the Art of Softening Cast Iron), Michael Brunet, 1722; histórico - 1722iii

Type V fracture: Framelike area Type VII fracture: Characterized by a


surrounding an entirely fibrous center (k- woody appearance (Fig. r)
m)

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Neste mesmo livro, ele histórico - 1722iv


associou a aparência das
fraturas com estágios de
conversão de ferro em
aço pelo processo de
cementação.
É interessante a
influência do gradiente
de microestrutura do
metal sobre topografia
de fratura.

R.A.F. de Réaumur, The Art of Converting


Wrought Iron to Steel and the Art of
Softening Cast Iron. 1722;

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R.A.F. de Réaumur, The Art of Converting Wrought Iron to Steel
and the Art of Softening Cast Iron), Michael Brunet, 1722; histórico – 1722v

Alteração superficial devido á conversão


Condição inicial do ferro (a) para aço da superfície para o centro (d).

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histórico – 1801/ 68
1801- Abbé René observou que cristais fraturavam por
clivagem em certos planos cristalográficos de rochas.
(cristalografia);
1856 - Mallet relacionou ocorrência de fratura
preferencial em cantos vivos de fundidos. (otimização
de projeto);
1862 - Kirkaldy relacionou alteração no aspecto da
fratura (cristalina versus fibrosa) com tratamento
térmico e taxa de deformação. (otimização
microestrutural x processo);
1868 - D.K. Tschernoff contribuiu para o estudo da
fratura e discutiu o efeito do teor de carbono e do
tratamento térmico no tamanho de grão da fratura. Foi
o primeiro a identificar após fratura intergranular a
forma real de um grão de aço.

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histórico – 1878i
Em 1878, Adolf Martens
publicou estudos
examinando superfícies de
fratura e amostras
polidas-atacadas de aço
examinados em
microscópio ótico.
In. P.D. Portella. Adolf Martens and his
contributions to materials engineering.
Palestra. Universidade de Cambridge,
http://www.msm.cam.ac.uk/phase-
trans/2002/Martens.pdf

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As superfícies de fratura histórico - 1878ii


eram obtidas após
ensaios de tração,
torção, flexão e fadiga.

In. P.D. Portella. Adolf Martens and


his contributions to materials
engineering. Palestra. Universidade
de Cambridge,
http://www.msm.cam.ac.uk/phase-
trans/2002/Martens.pdf

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histórico - 1878iii

In. P.D. Portella. Adolf Martens and his contributions to materials engineering.
Universidade de Cambridge, www.msm.cam.ac.uk/phase-trans/2002/Martens.pdf

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histórico – 1885/ 89
1885 - Brinell discute a influência do
tratamento térmico na aparência da superfície
de fratura em aços;
1889 – Fratura taça-cone de ensaio de tração foi
descrita e explicada por B. Kirsh.

In ASM Handbook. Fractography. Vol 12.

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histórico – 1863 - 1940


Com o surgimento da
metalografia microscópica (Henry
Sorby, 1863), o interesse dos
estudos de fratura diminuiram
bastante.

Nas décadas de 40 e 50 do sec.


XX, Zapfe retomar fractografia
para estudar a correlação entre
orientação cristalográfica,
estrutura e características da
fratura frágil (clivagem e fratura
intergranular) usando técnicas de
microscopia ótica (baixa
Henry Sorby
profundidade de foco).
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histórico – século XX

Trabalho feito em fraturas por Zapfe e colegas mostrando fratura por clivagem
usando microscópio ótico. Esquerda: antimônio; direita: molibdênio. 1948.
ASM Handbook – vol 12. Fractography

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histórico – século XX
Zapfe foi ainda o
primeiro investigador
a observar a presença
de estrias de fadiga
em ligas de Al após
ensaio de fadiga de
flexão (1951).

Trabalho feito em fraturas por Zapfe e colegas mostrando fratura por fadiga
usando microscópio ótico. Liga de alumínio. 1951. ASM handbook- v. 12. Fractography

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histórico – século XX
• No início da década de 60, o desenvolvimento
da microscopia eletrônica, com uso da
técnica de réplica associada à MET, e
posteriormente com o uso do MEV
(Cambridge University) levaram ao
desenvolvimento da fractografia;
• A fractografia passa a ser usada para entender
os fenômenos de nucleação e crescimento de
trincas;
• Fractografia torna-se uma importante
ferramenta de análise de falha de
componentes de engenharia.
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histórico – século XX

Fratura intergranular em
tungstênio sinterizado – réplica

In C. D. Beachen. The Interpretaion of


Electron Microscope Fractographs
U.S. Naval Research Laboratory.
Washington – January 1966

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histórico – século XX

Fratura por alvéolos em aço


maraging – réplica

In C. D. Beachen.
The Interpretaion of Electron Microscope
Fractographs. U.S. Naval Research
Laboratory. Washington – January 1966

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histórico – século XX

Fratura por fadiga na matriz e


frágil no precipitado – liga de Al –
réplica

In C. D. Beachen and R. M. N. Pelloux.


Electron Fractography – A Tool for the
Study of the Micromechanism of
Fracturing Process. STP 381 – ASTM. 1965

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histórico – século XX

Técnica de fractografia associada com


metalografia adjacente ao ponto de início
da fratura de modo a determinar ponto
de início de fratura na microestrutura.
Aço temperado e revenido ensaio de
propagação de trinca a partir de pré-trinca de
fadiga, transição dúctil-frágil.
Fractography – Derek Hull – Cambridge
University Press

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histórico – século XX

• Há uma tendência iniciada para uso de


ferramentas de reconstrução tridimensional de
superfícies de fratura obtidas por microscopia
ótica e microscopia eletrônica de varredura;
• Estes resultados podem ser cruzados com
imagens de metalografia tridimensional.

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histórico – século XX

Uso do MeX software para reconstrução 3D de topografias de fratura, com


determinação de variáveis quantitativas a partir de pares estéreo feitos em MEV.
Canimpex. http://www.cpx-solutions.com/Alicona/ClientAccess.html

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histórico – século XX

Uso do MeX software para


reconstrução 3D de topografias
de fratura, com determinação
de variáveis quantitativas a a
partir de pares estéreo feitos
em MEV.
Canimpex.

http://www.cpx-
solutions.com/Alicona/ClientAccess.html

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histórico – século XX

Novos softwares associados a


mais potentes estéreo-
microscópios com eixo
motorizado permitem a
reconstrução da vista de topo de
um topografia irregular com
profundidade bem superior á
distância focal do equipamento
pela soma de imagens de vários
planos.

In: http://www.zeiss.com

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histórico – século XX
Novos softwares de reconstrução
de 3D com técnicas de polimento
sucessivos permitem visualização
da microestrutura em 3D.
Imagem aço hiper-eutetóide (precipitação
de cementita).

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histórico – século XX

Novos softwares de reconstrução


de 3D com técnicas de polimento
sucessivos permitem visualização
da microestrutura em 3D.

Imagem aço hiper-eutetóide (precipitação


de cementita) e de aço hipo-eutetóide
(precipitação de ferrita)

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histórico – século XX
Softwares de análise de tensões
por elementos finitos permitem a
comprovação de hipóteses da
análise metalúrgica da falha,
dando um aspecto mais
quantitativo à análise e
identificando regiões de
carregamento crítico.

Stent de coronária

http://www.endolab.de/computer/computersimulation_e.htm

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Comentários finais
• Qual foi a evolução do papel da fractografia?
• Tendências em técnicas experimentais e
modelamento?
• Para que serve a análise de falhas?
• O que deve ser levado em conta durante uma
análise de falhas?
• Complicações de casos de análise de falhas?
• Quais as possíveis aplicações da análise de
falhas em sua vida?

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