Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Escola Politécnica
Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais
aula 1
módulo de análise de
falhas:
histórico
histórico
histórico - 1540
A primeira descrição do uso da
aparência da fratura para aferir
a qualidade de um processo
metalúrgico foi feita por
Vannocio Biringuccio, no livro
De La Pirotechnia, publicado
em 1540.
histórico – 1574ii
Title Page of Lazarus Ercker's
Treatise on Ores and Assaying 1574
Inspeção visual x
adjetivos x
propriedade final:
Controle de
qualidade e de
processo
• Uma superfície de fratura cinza em lingotes de bronze
é associada à contaminação por Pb, que causa
trincamento durante o processamento do lingote.
• Fratura frágil de lingotes de Ag é associada à
contaminação por Pb and Sn.
PMT 2051 – Módulo 1: análise de falhas Cesar R. F. Azevedo – aula 01
Universidade de São Paulo
Escola Politécnica
Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais
histórico – 1665
Gravura do microscópio usado
por Robert Hook, 1665.
histórico – 1665
Ketton stone: rocha
sedimentar e estratificada,
feita de várias camadas
concêntricas de carbonato
de cálcio, CaCO3, usada em
arquitetura na região de
Stamford, UK.
histórico – 1665
Primeira imagem de
superfície de fratura através
de microscopia.
O aumento do microscópio
variava entre 30 e 90X,
possuía pequena
profundidade de foco e
muitas aberrações.
Imagem ao lado foi
resultado de extenso
trabalho com variações de
foco. É considerada uma
Superfície de fratura da Kettering-stone. aula sobre a exata descrição
Microscópio. Cópia da fig. I, esquema IX, do desconhecido.
do livro Micrographia, Robert Hook, 1665.
in Fractography , Derek Hull, Cambridge Press
histórico – 1665
b
a
b
c
a a
a
b c c
c c
d
b
Comparação da imagem produzida por Hooke, esquema de propagação de fratura e
imagem no modo SEI – MEV. in Fractography , Derek Hull, Cambridge Press.
histórico – 1801/ 68
1801- Abbé René observou que cristais fraturavam por
clivagem em certos planos cristalográficos de rochas.
(cristalografia);
1856 - Mallet relacionou ocorrência de fratura
preferencial em cantos vivos de fundidos. (otimização
de projeto);
1862 - Kirkaldy relacionou alteração no aspecto da
fratura (cristalina versus fibrosa) com tratamento
térmico e taxa de deformação. (otimização
microestrutural x processo);
1868 - D.K. Tschernoff contribuiu para o estudo da
fratura e discutiu o efeito do teor de carbono e do
tratamento térmico no tamanho de grão da fratura. Foi
o primeiro a identificar após fratura intergranular a
forma real de um grão de aço.
histórico – 1878i
Em 1878, Adolf Martens
publicou estudos
examinando superfícies de
fratura e amostras
polidas-atacadas de aço
examinados em
microscópio ótico.
In. P.D. Portella. Adolf Martens and his
contributions to materials engineering.
Palestra. Universidade de Cambridge,
http://www.msm.cam.ac.uk/phase-
trans/2002/Martens.pdf
histórico - 1878iii
In. P.D. Portella. Adolf Martens and his contributions to materials engineering.
Universidade de Cambridge, www.msm.cam.ac.uk/phase-trans/2002/Martens.pdf
histórico – 1885/ 89
1885 - Brinell discute a influência do
tratamento térmico na aparência da superfície
de fratura em aços;
1889 – Fratura taça-cone de ensaio de tração foi
descrita e explicada por B. Kirsh.
histórico – século XX
Trabalho feito em fraturas por Zapfe e colegas mostrando fratura por clivagem
usando microscópio ótico. Esquerda: antimônio; direita: molibdênio. 1948.
ASM Handbook – vol 12. Fractography
histórico – século XX
Zapfe foi ainda o
primeiro investigador
a observar a presença
de estrias de fadiga
em ligas de Al após
ensaio de fadiga de
flexão (1951).
Trabalho feito em fraturas por Zapfe e colegas mostrando fratura por fadiga
usando microscópio ótico. Liga de alumínio. 1951. ASM handbook- v. 12. Fractography
histórico – século XX
• No início da década de 60, o desenvolvimento
da microscopia eletrônica, com uso da
técnica de réplica associada à MET, e
posteriormente com o uso do MEV
(Cambridge University) levaram ao
desenvolvimento da fractografia;
• A fractografia passa a ser usada para entender
os fenômenos de nucleação e crescimento de
trincas;
• Fractografia torna-se uma importante
ferramenta de análise de falha de
componentes de engenharia.
PMT 2051 – Módulo 1: análise de falhas Cesar R. F. Azevedo – aula 01
Universidade de São Paulo
Escola Politécnica
Depto. Eng. Metalúrgica e de Materiais
histórico – século XX
Fratura intergranular em
tungstênio sinterizado – réplica
histórico – século XX
In C. D. Beachen.
The Interpretaion of Electron Microscope
Fractographs. U.S. Naval Research
Laboratory. Washington – January 1966
histórico – século XX
histórico – século XX
histórico – século XX
histórico – século XX
histórico – século XX
http://www.cpx-
solutions.com/Alicona/ClientAccess.html
histórico – século XX
In: http://www.zeiss.com
histórico – século XX
Novos softwares de reconstrução
de 3D com técnicas de polimento
sucessivos permitem visualização
da microestrutura em 3D.
Imagem aço hiper-eutetóide (precipitação
de cementita).
histórico – século XX
histórico – século XX
Softwares de análise de tensões
por elementos finitos permitem a
comprovação de hipóteses da
análise metalúrgica da falha,
dando um aspecto mais
quantitativo à análise e
identificando regiões de
carregamento crítico.
Stent de coronária
http://www.endolab.de/computer/computersimulation_e.htm
Comentários finais
• Qual foi a evolução do papel da fractografia?
• Tendências em técnicas experimentais e
modelamento?
• Para que serve a análise de falhas?
• O que deve ser levado em conta durante uma
análise de falhas?
• Complicações de casos de análise de falhas?
• Quais as possíveis aplicações da análise de
falhas em sua vida?