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Atividade do filme “O sexto dia” – Professor Jonas Coelho

Izabelle Alarcon – NOTURNO

1- Tema – escolher e justificar

O tema central do filme é o preço da imortalidade. No mundo futurístico da obra é


possível clonar, apesar de ilegal, seres humanos. Assim, quando uma pessoa morre,
ela consegue viver em uma cópia do seu corpo, com suas memórias embutidas. Com
isso, independente de quantas vezes o indivíduo morra, é sempre possível uma nova
criação e não há, portanto, uma valorização da vida para alguns personagens, porque
sabem que caso algo aconteça eles irão retornar. Dessa forma, a obra oferece uma
reflexão acerca da imortalidade e do quanto a existência passa a ser fútil com ela. O
que torna a vida valiosa é saber que ela chega ao fim em algum momento, pois segue
o ciclo natural, logo, ultrapassar a Lei do Sexto Dia provoca um abalo no sentido real
de viver.

2- Cena – escolher e comentar

A cena escolhida é a que a esposa do Dr. Weir, Katherine, está no hospital, muito
doente e prestes a morrer. A mulher, nesse momento, começa a refletir sobre a vida e
é exposto que ela é um clone da verdadeira Katherine. Assim, a personagem se recusa
a ser levada pelo médico à sua clínica, pois ela não quer ser clonada mais uma vez e
deseja ter a chance de morrer, uma vez que afirma que seu tempo já passou. Além
disso, o clone afirma que os sentimentos não pertencem à ele, mas sim à Katherine
verdadeira, causando uma reflexão sobre a vida dessas cópias. A clonagem importa
todas as emoções dos reais indivíduos, fazendo com que os clones pareçam o máximo
possível com os originais. Entretanto, mesmo sendo uma cópia, o clone mostra que
consegue tomar decisões por si mesmo e decide entregar-se ao ciclo natural da vida.

3- Relacionar com o tema mente e corpo

No filme é possível observar que mente e corpo são formados de uma mesma
essência, uma vez que não há uma separação deles. Assim, é possível escanear o
cérebro de um indivíduo e colocar suas informações em um tipo de aparelho chamado
“sincorde”, e logo em seguida, transportar esses dados para o clone. Dessa forma, esse
conceito vai contra o que os Dualistas Cartesianos defendem, de que alma e corpo
seriam coisas distintas formadas por coisas distintas, contudo, assemelha-se ao
Materialismo e ao monismo do Dualismo de Propriedade que acredita na existência de
apenas uma substância: a matéria. Ao mesmo tempo, na obra, é possível constatar
que a imortalidade é concebível, pois, mesmo que o corpo morra, os pensamentos e
memórias são escaneados e mantidos no sincorde para permanecer em um novo
corpo e isso pode ser feito infinitas vezes.

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