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Atividade do filme “O escafandro e a borboleta” – Professor Jonas Coelho

Izabelle Alarco – NOTURNO

1- Tema – escolher e justificar

O tema central do filme é a importância da vida. Jean foi um homem que não dava
valor para a ex-mulher e seus filhos, vivia uma vida de luxo e fama, mas mesmo
assim, só pôde refletir melhor e valorizar a importância das coisas mais simples
depois do seu acidente. Assim, devido ao derrame, ficou paralisado e só conseguia
piscar os olhos, o que se tornou uma forma de comunicação. Ele sente-se preso em
seu próprio corpo e começa a pensar que sua vida é uma serie de frustações, pois
houve mulheres que não foi capaz de amar, oportunidades que não soube avaliar e
momentos de felicidade que deixou escapar. Dessa forma, Jean passa a apreciar, em
sua memória, lugares que gostaria de estar e até mesmo alimentos que desejaria
estar consumindo. Isto posto, questiona-se se havia sido cego e surdo todo esse
tempo ou o duro golpe o fez descobrir sua verdadeira natureza.

2- Cena – comentar

A cena escolhida é a que Jean começa a formar palavras com o a ajuda da


fonoaudióloga Henriette e ele a informa que gostaria de estar morto. Essa parte da
obra evidencia, de forma clara e chocante, a frustração que um indivíduo nessa
situação pode encontrar-se. Jean, um homem que, até então, desconhecia o fracasso,
passou a ver-se preso em seu próprio corpo, podendo apenas piscar os olhos para
comunicar-se. A profissional, que estava disposta a ajudar no caso, fica indignada e
sai com fúria da sala, mas após uns instantes retorna, pois compreende que aquela
circunstancia é extremamente delicada e uma forma de vida muito difícil. Após o
acontecimento, Jean decide colaborar e a lutar para melhorar sua situação, sendo um
exemplo de superação.

3- Relacionar com o tema “mente e corpo”

O “Escafandro e a borboleta” traz uma importante reflexão sobre o tema mente e


corpo, pois, o AVC que Jean sofre deixa seu tronco cerebral fora de ação, o que faz
com que o corpo não responda aos comandos da mente. Assim, ele não consegue
movimentar nada além dos olhos, entretanto, sua imaginação e memória
permaneceram ativas, o que possibilitou, com algumas técnicas de piscar, uma
comunicação. Jean pôde, nesse tempo, refletir sobre sua vida e criar um livro, o qual
relata o seu estado e sua história de vida. Dessa forma, é possível observar que a
mente pode permanecer acesa, mesmo que o corpo sirva apenas de um escafandro
para ela, e que é plausível analisar e interpretar o mental desde que ele exista. O
mais importante nesse caso não é a matéria em si, mas as estruturas mantidas por
ela, que possibilitaram toda essa atividade de Jean.

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