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EEC0012
Caderno de Exercícios
Formulário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1 Introdução 11
1.1 Operações elementares com vectores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Soluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2 Electrostática no vácuo 15
2.1 Carga eléctrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.10 Condensadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Soluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
3 Electrostática na matéria 43
3.1 Materiais dieléctricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Soluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
4 Corrente eléctrica 49
Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Soluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
3
5 Magnetostática no vácuo 53
5.1 Lei de Biot-Savart . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Soluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
6 Magnetismo na matéria 65
Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
Soluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
7 Electrodinâmica 69
7.1 Lei de Faraday . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
Soluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
4
Constantes Físicas (CODATA 2010)
Fonte: P.J. Mohr, B.N. Taylor, and D.B. Newell, "The 2010 CODATA Recommended Values of the Fundamental
Physical Constants"(National Institute of Standards and Technology, Gaithersburg, Maryland, USA, 2011).
http://physics.nist.gov/constants
5
Unidades do Sistema Internacional (SI)
[Comprimento] = m (metro)
[Massa] = kg (kilograma)
[Tempo] = s (segundo)
[Temperatura] = K (Kelvin)
−1
[Frequência] = s = Hz (Hertz)
−1
[Velocidade] = m.s
−2
[Aceleração] = m.s
−2
[Força] = kg.m.s = N (Newton)
−2
[Pressão] = N.m = Pa (Pascal)
[Campo Magnético ~]
B = T (Tesla)
6
Prexos das Potências de 10
1024 Y (Yotta)
1021 Z (Zetta)
1018 E (Exa)
1015 P (Peta)
1012 T (Tera)
109 G (Giga)
106 M (Mega)
103 k (kilo)
102 h (hecto)
101 da (deca)
100 1
10−1 d (deci)
10−2 c (centi)
10−3 m (mili)
10−6 µ (micro)
10−9 n (nano)
10−12 p (pico)
10−15 f (femto)
10−18 a (atto)
10−21 z (zepto)
10−24 y (yocto)
7
ELECTROMAGNETISMO - EEC0012 - FORMULÁRIO - FEUP/DEF
10−9
e = 1.6 × 10−19 (SI) 0 = (SI) dq = λdl = σdS = ρdv
36π
dq 0
Z
1 q1 q2 1
F~2/1 = û~r −~r ~ r) =
E(~ û~r−~r 0
4π0 |~r2 − ~r1 |2 2 1 4π0 Q |~r − ~r 0 |2
I I
∇ ~ = ρ
~ ·E E ~ = Qint
~ · dS ~ ×E
∇ ~ = ~0 ~ =0
~ · dl
E
0 S 0 C
Z B
W = −∆EP = −q∆V ~ = −∇V
E ~ VB − VA = − ~ · d~l
E
A
dq 0
Z
1 ρ σ
V (~r) = ∇2 V = − Et = 0 En =
4π0 Q |~r − ~r 0 | 0 0
~ = 0 E
D ~ + P~ P~ = 0 χe E~ r = 1 + χe ~ = E
D ~
I Z Z
~ ~ ~ = Qlivre,int
~ · dS 1 ~ ~ 1
∇ · D = ρlivre D Ue = E · Ddv = ρlivre V dv
S 2 t.e. 2 v
N N
1 X X
Q = C∆V Ue = Q∆V −1
Ceq = Ci−1 Ceq = Ci
2 i=1 i=1
Z Z
dQ ~ ~ · J~ = − ∂ρ
I= I= J~ · dS ∇ P = ~ · Jdv
E ~ J~ = σe E
~
dt S ∂t v
nq 2 τ
Z
1 dl
σe = = R= ρe ∆V = RI P = I∆V RC =
ρe m S σe
Z
µ0 = 4π × 10−7 (SI) ~ = KdS
I dl ~ ~
= Jdv F~2/1 = ~2×B
I2 dl ~ 2/1
L2
0
Z ~
~ r) = µ0
B(~
I dl
× û~r−~r 0 F~ = q(E
~ + ~v × B)
~
4π L |~r − ~r 0 |2
I I
~ ×B
∇ ~ = µ0 J~ B ~ = µ0 Iint
~ · dl ~ ·B
∇ ~ =0 ~ =0
~ · dS
B
C S
0
Z ~
~ =∇
B ~ ×A
~ ~ = −µ0 J~
∇2 A ~ r) = µ0
A(~
I dl
4π L |~r − ~r 0 |
Z Z
N2 Φ21 ~2
~ 1 · dS 1 ~ 2 dv 1 2
L21 = Φ21 = B Um = |B| Um = LI
I1 S2 2µ0 t.e. 2
8
J~ = J~livre + J~mag ~ =K
K ~ livre + K
~ mag J~mag = ∇
~ ×M
~ ~ mag = M
K ~ × n̂
~ = B/µ
H ~ 0−M
~ ~ = χm H
M ~ µr = 1 + χm ~ = µH
B ~
I Z
~ ×H
~ = J~livre ~ = Iint,livre
~ · dl 1 ~ · Bdv
~
∇ H Um = H
C 2 t.e.
l
B1,n = B2,n H1,t − H2,t = Klivre R= F = NI F = RΦ
µS
~ I Z Z
∇ ~ = − ∂B
~ ×E E ~ =−d
~ · dl ~
~ · dS
B E ≡ Vemf = −
dΦ
Φ= ~
~ · dS
B
∂t C dt S dt S
~ I Z ~
∇ ~ = µ0 J~ + µ0 0 ∂ E
~ ×B B ~ = µ0 Iint + µ0 0 d
~ · dl ~
~ · dS
E ~ − ∂A
~ = −∇V
E
∂t C dt S ∂t
~ I Z
∇ ~ = J~ + ∂ D
~ ×H ~ = Ilivre,int + d
~ · dl
H ~
~ · dS
D
∂t C dt S
(ı̂, ̂, k̂) dv = dxdydz; (ûr , ûφ , k̂) dv = rdrdφdz; (ûr , ûθ , ûφ ) dv = r2 sin θdrdθdφ
z z z
d~l = dxı̂ + dŷ + dz k̂; d~l = drûr + rdφûφ + dz k̂; d~l = drûr + rdθûθ + r sin θdφûφ
~ ·A
~ = ∂Ax ∂Ay ∂Az
∇ + +
∂x ∂y ∂z
1 ∂ 1 ∂Aφ ∂Az
= (rAr ) + +
r ∂r r ∂φ ∂z
1 ∂ 1 ∂(sin θAθ ) 1 ∂Aφ
r 2 Ar +
= +
r2 ∂r r sin θ ∂θ r sin θ ∂φ
∂2f ∂2f ∂2f
∇2 f = 2
+ 2 + 2
∂x ∂y ∂z
1 ∂2f ∂2f
1 ∂ ∂f
= r + 2 2+ 2
r ∂r ∂r r ∂φ ∂z
∂2f
1 ∂ 2 ∂f 1 ∂ ∂f 1
= 2
r + 2
sin θ + 2 2
r ∂r ∂r r sin θ ∂θ ∂θ r sin θ ∂φ2
ı̂ ̂ k̂ ûr rûφ k̂ ûr rûθ r sin θûφ
~ ×A
~ = ∂ ∂ ∂ 1
∂ ∂ ∂ 1
∂ ∂ ∂
∇ = ∂r = 2
∂x ∂y ∂z ∂φ ∂z ∂r ∂θ ∂φ
r r sin θ
Ax Ay Az Ar rAφ Az Ar rAθ r sin θAφ
9
• Apresentam-se aqui algumas dicas para a resolução de problemas, em geral, seguindo Pólya (1888-1985):
- Fazer um esquema.
- O que se pretende?
- Não avance enquanto não compreender bem o problema, devendo investir neste passo o tempo que for necessário.
- Se não conseguir resolver o problema, tente resolver um problema relacionado mais simples.
• Na resolução de um problema é natural que se façam várias tentativas até se obter a sua solução. Por
isso, se um problema "correr mal", o importante é não desistir e arranjar outra estratégia para o resolver.
10
Capítulo 1
Introdução
siano. Determine:
y
à terra. B a
4. Os pontos P1 (1, 2, 3), P2 (−5, 2, 0) e P3 (2, 7, −3), (b) Derive a fórmula dos senos:
num referencial cartesiano, formam um triângulo.
11
d~
r
(a) Calcule
dt ; ~r × 14. Considere o ponto P (−2; 6; 3) e o campo de vec-
(b) sin(x); ~
√ (e) Obtenha o valor do campo de vectores E no
(c) 1 + x; ponto P em coordenadas cilíndricas.
1
(d)
1+x .
(f ) Repita a alínea anterior para coordenadas es-
féricas.
função dos cartesianos. (b) (3; π/2; −1) e (5; 3π/2; 5), os quais estão es-
do anel de raio a representado na gura a outro (c) (10; π/4; 3π/4) e (5; π/6; 7π/4), os quais es-
ponto qualquer no eixo dos zz . Use coordenadas tão escritos em coordenadas esféricas.
cilíndricas.
z
16. Considere os versores do sistema de coordenadas
Rπ
(a)
0
ûr dφ;
a
y Rπ
(b)
0
sin(φ)ûφ dφ;
x R1
(c)
0
ûz dz .
(0;2;-1), onde as coordenadas indicadas estão em rectangulares são (2;6;3). Em coordenadas cilíndri-
unidades SI. O versor do ponto P2 em relação ao cas, as coordenadas do ponto P são dadas por:
ponto P1 é: √
(A) ( 4; arctan(1/3); 3)
√
(A)
−2ı̂+2̂−
√ k̂
(D)
2ı̂−2̂+
√ k̂ (B) ( 40; arctan(3); 3)
2 2 √
ı̂+̂−2k̂ (C) ( 40; arctan(1/3); −7)
(B) √
6
ı̂−̂−2 −ı̂+̂−2 (D) ( 4; arctan(3); −3)
(C) √ k̂ (E) √ k̂
6 6 √
(E) ( 40; arctan(3); 7)
Resposta: Resposta:
12
Soluções
Exercícios:
√ √
1. 2̂ + 4k̂ ; (b) ~rQ,P = −3ı̂ − ̂; (c) 10; d) ± 10(3ı̂ + ̂)
(a)
√ √
2. 6 2ı̂ − 4 2̂ (km/h), ı̂ aponta para E e ̂ para N.
4. 25.7
√
5. (a) 2ı̂ + 12̂ + 4k̂ ; (b) 14; (c) 0.598; (d) ±(5ı̂ + 2̂ − 4k̂)/(3 5); (e) ~
2Q/9
6. (a − x)ı̂ + b̂
7. -.
8. -.
10. (a) 1 − x2 /2 + O(x4 ); (b) x − x3 /3 + O(x5 ); (c) 1 + x/2 + O(x2 ); (d) 1 − x + O(x2 ).
√ x y
+√
ûr = ı̂ ̂
x2 +y 2 x2 +y 2
ûφ = √ −y ı̂ + √ 2x 2 ̂
x2 +y 2 x +y
ûz = k̂
y
√ x z
ûr = ı̂ +√ ̂ +√ k̂
x2 +y 2 +z 2 x2 +y 2 +z 2 x2 +y 2 +z 2 √ 2 2
x +y
√ xz
√ yz
ı̂ + √ √ − √
û
θ = ̂ k̂
x2 +y 2
x +y 2 +z
2 2 x2 +y 2 x +y 2 +z
2 2 2 2 2
x +y +z
−y
√ 2 2 ı̂ + √ 2x 2 ̂
ûφ =
x +y x +y
13. −aûr + z k̂ .
~
E = (r cos φ sin φ + (r cos φ + z) sin φ)ûr
+ (−r sin2 φ + (r cos φ + z) cos φ)ûφ
13
(d)
~
E = r(sin2 θ cos φ sin φ + (sin θ cos φ + cos θ) sin θ sin φ)ûr
+ r(sin θ cos θ sin φ cos φ + (sin θ cos φ + cos θ) cos θ sin φ)ûθ
+ r(− sin θ sin2 φ + (sin θ cos φ + cos θ) cos φ)ûφ
√
(e)−(6ûr + 38ûφ )/ 40;
√ √
(f ) −((6/7)ûr + (18/7 40))ûθ + (38/ 40)ûφ ).
√ q √ √
15. (a) 29; (b) 10; (c) 5 23/4 + 2(1 − 3)
Escolha múltipla:
1. (E)
2. (B)
14
Capítulo 2
Electrostática no vácuo
da esfera (e.g., uma barra de âmbar friccionada (a) A carga do núcleo de deutério, sabendo que
previamente com uma pele de coelho), verica-se a carga do positrão é a mesma do protão e
que a esfera se desloca em direcção à barra (ver que o neutrino não tem carga.
gura). 3 4
(b) A carga dos núcleos de He e He, sabendo
3
(c) O número de neutrões nos núcleos de He e
4
He.
No caso de a esfera tocar na barra, verica-se que 3. Uma moeda de 50 cêntimos tem uma massa de
passado algum tempo a esfera afasta-se da barra cerca de 8 g e é essencialmente constituída por
moeda.
moeda.
Em ambos os casos, quando a barra é retirada o
pêndulo retorna à sua posição inicial. Explique as (c) Calcule a carga total da moeda.
duas experiências e indique o estado nal de elec- (d) Considere uma carga típica de 1 µC.
trização da esfera, sabendo que esta se encontrava Compare-a com a carga positiva da moeda.
2. No interior do Sol dão-se reacções de fusão nuclear trado no eixo dos zz , com densidade linear de
3
d+p → He + γ 5. Considere um disco de raio R e espessura despre-
3 3 4
He + He → He + p + p, zável, com densidade supercial de carga σ.
15
(a) Calcule a carga total no disco se σ = c e 11. Duas partículas de massa m e carga q estão sus-
7. Num modelo para o átomo de hidrogénio a nu- 16π0 mgl2 sin3 θ = q 2 cos θ
vem electrónica estende-se por todo o espaço e
tem uma densidade volúmica de carga dada por 12. Duas cargas q1 e q2 positivas encontram-se xas
(b) Calcule a carga q quando ρ = crφ cos2 (θ), e (c) Comparando a força da alínea anterior com a
(1, 0) m e (−1, 0) m.
relógio). Cada partícula dista L do centro do po-
lígono.
(a) Qual é a magnitude e direcção da força eléc-
trica sobre uma terceira carga Q3 = +1 nC (a) Qual é a força total numa carga teste Q si-
(b) Em que ponto(s) deve ser colocada esta ter- (b) Suponha agora que uma das cargas é remo-
ceira carga de modo que a força sobre ela seja vida (a carga das 6 horas). Qual é a força
16
sobreposição mas sem fazer grandes cálcu- (b) Se for colocado um alvo a uma distância L
los...) (no eixo dos xx) do ponto de partida, deter-
z
ao longo do eixo dos yy .
+q
(c) Esboce o campo eléctrico no plano xy .
Z
dx x
O
= √ + constante
p L
3
(x2 + a2 ) 2 a2 x2 + a2
-q raio
xy
a e carga total Q.
e centrado na origem.
O anel encontra-se no plano
17
massa m da partícula podem ser combi- 22. Considere o o representado na gura, o qual pos-
nadas numa expressão com as unidades sui distribuição de carga linear dada por λ(φ) =
da frequência: 1/s.) λ0 (1 − cos φ), onde λ0 é uma constante positiva.
r
r
(b) Suponha agora que nesse ponto um pêndulo
18
(c) ~ = A~r N/C, a superfície é um folha esférica
E
de raio R que cobre o primeiro sector (onde
x, y, z > 0).
~ = λ
E ûr
(a) Qual é o sinal da carga da direita e da es- 2π0 r
querda?
Considere as superfícies A e B da gura:
nos vértices de um quadrado de lado a m. A esta (a) A superfície A é um quadrado de lado a as-
através da superfície.
-q a +q
2
(b) A superfície B é um rectângulo de altura a
√
a a e lado a 2 assente em diagonal no quarto
- x
2 2 qua-drante do plano xy conforme ilustrado
a através da superfície.
-
+q 2 -q
29. Considere um paralelepípedo no vácuo denido
por a ≤ x ≤ a + c, 0 ≤ y ≤ a 0 ≤ z ≤ b, no
e
~ 2
qual o campo eléctrico é dado por E = (3 + 2x )ı̂.
coplanar com o plano xz , x, z < 0. (b) Compare com o resultado obtido usando a lei
de Coulomb.
(b) ~ = Az k̂
E N/C, a superfície é uma folha ci-
líndrica de raio a e altura h assente no plano 31. Considere uma casca esférica de raio R e unifor-
19
(a) Mostre que o campo no interior da casca é (b) Desenhe o gráco da intensidade do campo
nulo. em função de r.
(b) Calcule o campo no exterior da casca esfé-
36. Considere duas linhas muito longas carregadas,
rica.
paralelas ao eixo dos zz e de coordenadas (0, 0, z) e
(c) Desenhe o gráco da intensidade do campo (a, 0, z), respectivamente. A linha que passa pela
32. Considere uma esfera com raio R. A distribuição (a) Calcule o campo eléctrico ao longo do eixo
de carga eléctrica é uniforme no volume da esfera, do x. Sugestão: considere cada linha iso-
sendo a carga total Q. ladamente e de seguida use o Princípio da
Sobreposição.
(a) Calcule o campo eléctrico no exterior da es-
fera.
(b) Mostre que para xa o campo tende para
−λa
.
(b) Calcule o campo eléctrico no interior da es- 2πε0 x2
fera. (c) O sistema formado pelas duas linhas é está-
o campo de uma carga pontual e o de uma 37. Considere um cilindro innito de raio R com den-
33. Considere uma esfera maciça, de raio R, cuja den- (a) Usando a Lei de Gauss, calcule o campo eléc-
sidade de carga é dada por ρ(r) = Ar2 , onde A é trico dentro e fora do cilindro.
uma constante real.
(b) Desenhe o gráco da intensidade do campo
ção de r. Onde existe maior concentração de uma linha innita. Qual é a densidade linear
(c) Calcule o campo eléctrico dentro da esfera. (d) Sem fazer grandes cálculos, determine o
(d) Calcule o campo eléctrico fora da esfera. campo para uma casca cilíndrica innita de
(a) Calcule o campo eléctrico em todo o espaço. lindro é igual em módulo mas de sinal oposto (o
em função de z.
(a) Calcule a densidade supercial de carga no
35. Considere uma linha innita, carregada com den- cilindro interior (a) e no cilindro exterior (b).
sidade linear de carga λ, constante. (b) Calcule o campo eléctrico em todo o espaço.
(a) Calcule o campo eléctrico a uma distância r (c) Desenhe o gráco da intensidade do campo
20
39. Considere duas placas quadradas de lado L. As se localizado em ~a em relação ao centro da esfera.
suas densidades superciais de carga são σ e −σ , Suponha que a esfera, excepto na cavidade, se en-
onde σ é uma constante positiva. A separação contra carregada com uma densidade volúmica de
y
R
-s x a
d c
s
(a) Argumente que o campo na proximidade do Determine o vector campo eléctrico:
eixo dos yy e para |y| L pode ser apro-
y.
2.5 Divergência do campo
em função de
s
-d z d x (b) Calcule a carga total da esfera.
dado por,
~ θ) = Qd
(a) Determine o vector campo eléctrico no ponto E(r, (2 cos θûr + sin θûθ )
4π0 r3
P (0, 0, h).
(b) Qual deverá ser a relação entre λ e σ de modo onde Q é o módulo de cada carga e d a sua sepa-
41. Uma esfera de raio R, representada em corte na - 44. Uma esfera de raio R, carregada com carga Q,
gura, possui uma cavidade também esférica. A ca- tem uma densidade volúmica de carga constante.
vidade tem raio c. O centro da cavidade encontra Calcule a divergência do campo em todo o espaço.
21
45. Numa dada região do espaço o campo eléctrico é calcule Z
o potencial em todo o espaço, usando
dado por V =− E ~.
~ · dl
~ = (2y 2 + z)ı̂ + 4xŷ + xk̂ (N/C). (b) A partir do potencial obtido na alínea an-
E
terior calcule o campo eléctrico do plano
V =− E ~.
~ · dl
de B em função de r e φ.
(b) Calcule o gradiente de ambas as funções. (c) Suponha agora que no centro do disco é
47. Considere uma carga pontual q. innito e esse ponto não é nula calcule o
(a) Supondo que o potencial é zero em x=0 e rior calcule o campo eléctrico do o usando
22
51. Considere uma folha cilíndrica oca, innita, de (a) Mostre que o potencial eléctrico a grandes
raio R e com densidade supercial de carga cons- distâncias do dipolo (r L) é dado por:
tante σ.
1 p~ · ûr 1 qL cos θ
V = 2
=
(a) Calcule o campo eléctrico em todo o espaço. 4π0 r 4π0 r2
(b) Sabendo que o potencial eléctrico na super- onde p~ = qLk̂ é o momento dipolar eléctrico,
fície da folha é nulo calcule o
Z potencial em que tem sentido de −q para +q .
todo o espaço usando V =− E ~.
~ · dl
(b) Usando o resultado anterior mostre que o
carga constante de modo a que a carga total da (c) Compare a dependência com r do potencial
esfera seja Q. Concêntrica com a esfera anterior eléctrico e do campo eléctrico obtidos na alí-
encontra-se uma folha esférica com carga −Q e nea anterior com as expressões análogas para
(a) Calcule o campo eléctrico em todo o espaço. 55. Considere duas cargas pontuais iguais q, situadas
em x = −a e x = +a.
(b) Usando o resultado da alínea anterior, cal-
cule o potencial electrostático em todo o es- (a) Calcule o potencial eléctrico ao longo do eixo
(c) A partir do potencial obtido na alínea an- (b) Esboce o potencial em função de x.
terior, calcule o campo eléctrico em todo o (c) Analise e interprete o potencial eléctrico
ordem dos 100 N/C. Num dia de trovoada pode 56. Considere uma carga Q situada na origem.
4 z z
ultrapassar os 10 N/C.
+Q,m
(b) Nas condições da alínea anterior, suponha (a) Suponha que uma partícula de carga Q e
agora que as nuvens se encontram a 1 km massa m é colocada num ponto do eixo dos
de altura. Qual é a diferença de potencial zz , acima da carga. Existe um ponto a uma
entre as nuvens e o chão? altura h em que as forças gravítica (−mg k̂ )
p L O Calcule h.
(b) Um ponto é dito de equilíbrio estável quando
23
(c) Considere agora a situação em que uma carga argumentos energéticos calcule a altura má-
−Q é colocada debaixo da carga Q. Calcule xima atingida pela carga. Despreze a energia
anterior é estável ou instável? Justique si- (c) A grandes distâncias o potencial do anel
camente. é apro-ximadamente o de uma carga pon-
(a) Calcule o potencial electrostático num tro de uma destas linhas, admitindo-a cen-
(b) Uma carga −q (sendo |q| |Q|) é lançada do cial electrostático no eixo do quadrado, i.e.,
24
63. Considere duas folhas esféricas com a mesma (c) Considere o caso limite de uma
res
" 3 #
R
V (r, θ, φ) = −E0 1 − r cos θ
r
64. Considere duas esferas condutoras de raios R1 e 4
I
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
respectivamente. Assuma que a separação entre 2
-2
I
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
-4
-4 -2 0 2 4
Mostre que quando o equilíbrio electrostático é y/R
na gura acima).
65. Considere um condutor elipsoidal descrito pela
2 2 2
x y z
elipsóide + 2 + 2 = 1. (b) A esfera está carregada homogeneamente?
a2 b c
z Calcule a densidade supercial de carga em
c
função de θ para r = R.
b y
a (c) Esboce as superfícies equipotenciais em
ou fechadas?
É possível mostrar que a sua carga total Q se dis-
tribui na superfície de modo a que a densidade 67. Considere duas placas planas paralelas metálicas
supercial de carga em cada ponto é dada por: muito nas com densidades superciais de carga
1
2 −2 −σ e σ situadas em y = −a e y = +a, respectiva-
x2 y2
Q z
σ(x, y, z) = + + 4 mente. Suponha que as dimensões das placas são
4πabc a4 b4 c
muito maiores do que a sua separação.
(a) Considere o caso limite de uma esfera z z
a = b = c = R. Mostre que a densidade su-
-s s -s s
Q
percial de carga é constante σ= . -a a -a a
4πR2
x y y
(b) Considere o caso limite de um disco
25
(b) Calcule o potencial electrostático em todo o x
espaço assumindo V (+∞) = 0, desenhe o seu
gráco.
Calcule a densidade supercial de carga σ 71. Considere uma coroa esférica condutora de raio
para qualquer ponto na superfície do plano.
interno a e raio externo 2a. A coroa tem uma
(c) Usando o resultado anterior calcule a carga carga total positiva 2Q.
total induzida no plano.
(a) Calcule o potencial em todo o espaço (supo-
26
72. Considere uma esfera metálica de raio a e carga 75. Considere um cabo coaxial que consiste num cilin-
Q. Concêntrica com esta esfera é colocada uma dro (muito comprido) coaxial com o eixo dos zz e
coroa metálica neutra de raios 2a e 3a. Considere de raio a e numa folha cilíndrica (muito comprida)
como referência V (∞) = 0. de raio b>a coaxial com o cilindro. O cilindro e
3a Q 3a Q
duzida em r = 2a e r = 3a.
(b) Calcule o campo electrostático em todo o es-
paço.
(a) Calcule o potencial e o campo eléctrico entre
(c) Calcule o potencial electrostático em todo o o cilindro e a folha.
espaço.
(b) Calcule a densidade supercial de carga in-
73. Considere a conguração da gura. Um plano das que fazem um ângulo α entre si. Uma das
com densidade supercial de carga σ constante placas é mantida a um potencial V0 e a outra li-
encontra-se em z=a e uma placa condutora ini- gada à Terra. Entre as placas não existe carga.
em todo o espaço.
77. Uma esfera condutora de raio R encontra-se li-
(b) Suponha agora que a placa anterior é ligada
gada a uma fonte de tensão que a mantém a um
à Terra. Repita a alínea anterior e discuta as
potencial V0 . Assuma o potencial nulo no innito.
diferenças.
fera.
V0 ?
74. Considere duas placas condutoras paralelas ao
(d) Qual é o valor do potencial e campo elec-
plano xy e innitas. A distância entre as placas
trostático dentro da esfera? Responda sem
é d. A placa (x, y, z = 0) tem potencial nulo e
efectuar cálculos.
a placa (x, y, z = d) tem potencial V0 . Entre as
placas não existe carga. Calcule o potencial e o 78. Considere uma esfera de raio a e uma folha es-
27
entre si. Sabe-se que a esfera se encontra ao po- 81. O potencial eléctrico de um cilindro de raio R é
Vb .
(
um potencial Entre ambas não existe carga.
− 410 a r2 , r≤R
V (r) =
− 210 ln( Rr ) 1
2
aR + 2 , r>R
(a) Calcule o potencial electrostático e o campo
onde a é uma constante. Qual é o valor da densi-
eléctrico entre a esfera e a folha.
dade de carga ρ do cilindro?
(b) Como se relaciona a carga na esfera e folha
79. Considere um canto (0 < β < π) ou vértice todo libertam-se electrões que são acelerados na
(π < β < 2π ) do condutor da gura, que está a diferença de potencial e aterram no ânodo (folha
equação de Laplace.
83. Considere um cátodo (condutor) plano e que é
(c) Calcule a distribuição supercial de carga mantido a alta temperatura e potencial V0 . Do
σ(r) no plano φ = 0. cátodo libertam-se electrões que são acelerados
σ(r) para β = π/4, π/2, π , 3π/2 e 2π . (plano) que se encontra a um potencial muito alto
V0 + ∆V .
80. O potencial electrostático de uma esfera maciça
Nesta situação, faz-se variar de forma sinusoidal
de densidade de carga constante ρ e raio a é dado
a temperatura do cátodo de modo a que às tem-
por
peraturas mais altas se libertem mais electrões do
(
ρa2 /(30 ) + ρ(a2 − r2 )/(60 ), r<a que às temperaturas mais baixas. O resultado -
V = 3
ρa /(30 r), r≥a nal é ilustrado na gura onde ondas de densidade
28
Este problema é relativamente complexo porque é constituída pelas três componentes da -
de potencial ρ = ρ(V ). No entanto, por simplici- (b) A energia electrostática é negativa ou posi-
dade, vamos assumir que ρ(x) = ρ0 (sin(kx) + 1), tiva? Comente.
onde ρ0 é negativa. Usando a equação de Poisson
87. Considere um campo uniforme ~ = E0 k̂ , onde E0
E
calcule o potencial entre o cátodo e o ânodo.
é constante.
+ + =
2a
29
(a) Escreva λ em função da geometria do cabo
co-axial e V0 .
potencial.
91. Considere uma esfera condutora de raio R com rada se a folha interior fosse substituída por
(c) Mostre que a distribuição de cargas livres na duas armaduras esféricas concêntricas de raios R1
superfície da esfera condutora é a que mini- e R2 . O meio entre as armaduras é o vácuo.
(b) Calcule a capacidade eléctrica da esfera e in- cial de carga em cada placa condutora usando
~ sup.condutor = σ
R
terprete o resultado. E 0 n̂; v) Q= Aplaca
σdS . vi) Cal-
se A = L1 L2 então d L1 e d L2 ). Calcule a
97. Associações de condensadores em paralelo e em
série.
capacidade do condensador.
C1 Ci CN
DV
94. Considere um um condensador cilíndrico formado
30
(a) Considere a conguração de N condensado- Neste, dois condensadores são ligados em série e
res em paralelo da gura. Mostre que esta à Terra. A tensão de saída Vout é proporcional à
C1 C2
1. Quantos electrões devem ser transferidos para um (D) Diferente de zero, mas não é possível saber o
corpo neutro para que este que carregado com uma sinal.
oposto.
(A) 1.0 × 10−7 (D) 3.0 × 1011
Resposta:
(B) 1.0 × 10−19
(C) 1.0 × 1012 (E) 1.0 × 109 3. Considere um o nito que se estende desde a ori-
31
(A) Ambas as esferas estão carregadas com carga 8. Duas cargas Q1 e Q2 estão separadas de uma dis-
gem de um sistema de eixos cartesianos. Uma ou- 9. Considere duas cargas com valor Q e 2Q, distan-
tra carga positiva Q é colocada em (a, 0, 0), sendo ciadas uma da outra de uma distância d. A uma
a força eléctrica nesta carga F~ . Se se colocar uma distância r muito longe das duas esferas (r d) a
terceira carga negativa −q em (2a, 0, 0), a força em intensidade do campo eléctrico é aproximadamente:
Q vale agora:
(A) Q/(4π0 d2 )
a
Resposta:
L
7. Suponha que forças não electrostáticas são despre-
paralelamente ao (E) ca em repouso. 11. Num ponto do espaço, a uma distância d de um
32
eléctrico é 100 (N/C). Num outro ponto, a uma dis- 15. Quando uma carga de 2 C se desloca com veloci-
tância 3d do plano, a intensidade do campo é (em dade constante, ao longo de uma trajetória entre
(A) a carga é deslocada do centro da esfera, per- (A) O campo eléctrico em C tem a direcção de
(B) a carga é dividida em dois fragmentos, perma- (B) As linhas de campo são todas paralelas à di-
33
λdx0
RL
(D)
1
4πε0 −L [(x−x0 )2 +y 2 +z 2 ]3/2
21. Considere uma superfície esférica condutora de raio
1
RL λdx b concêntrica com uma esfera condutora de raio a
(E)
4πε0 −L [(x−x0 )2 +y 2 +z 2 ]3/2
(a < b). O campo eléctrico entre elas (a < r < b) é
Resposta:
~ =
E k
dado por
r 2 ûr , com k uma constante (SI). Os
18. Uma esfera de raio a está uniformemente carregada condutores estão em equilíbrio e a superfície esfé-
com uma densidade volumétrica de carga ρ (cons- rica condutora de raio b está ligada à Terra. Qual é
tante). Num ponto situado no exterior da esfera o potencial electrostático da esfera condutora, Va ?
(r > a), o potencial eléctrico é uma função
(A) logarítmica de r;
(B) que varia com o inverso do quadrado da dis-
a
tância do ponto ao centro da esfera;
b
(C) que varia com o inverso da distância do ponto
ao innito;
carga em função da distância ao centro da distribui- 22. O potencial electrostático devido a um cilindro in-
ção. Qual das curvas no gráco (2) (direita) repre- nito de raio a carregado é dado por:
carga no cilindro?
kr
(A) k. (D)
2πa .
(A) 1 (D) 4
k
(B)
πa2 .
(B) 2
(C)
2
πa k . (E) Faltam dados.
(C) 3 (E) 5
Resposta: Resposta:
20. Uma casca esférica condutora tem raio interior a e 23. Na gura, são apresentados quatro cargas com o
raio exterior b (b > a), estando carregada com uma mesmo valor absoluto situadas nos vértices de um
carga 2Q. Se no centro da casca (r = 0) for colo- quadrado.
cada uma carga pontual negativa com valor −2Q, 1 - + 4
a carga nas superfícies interior e exterior da casca, 2 3
respectivamente, vale:
+ +
5
(A) 0 e −2Q. (D) Q e Q.
Suponha que um agente exterior transporta uma
(B) 2Q e −2Q.
carga teste positiva do innito até um dos pontos
(C) 2Q e 0. (E) 2Q e −4Q.
indicados. Para qual dos pontos é o trabalho reali-
34
(A) ponto 1 (D) ponto 4 Resposta:
(B) ponto 2
26. Considere um condensador. Se a diferença de po-
(C) ponto 3 (E) ponto 5
tencial entre as suas placas for duplicada, a capaci-
Resposta: dade do condensador:
vale:
(C) permanece inalterada.
2 Q
Q
(A) (D) (D) aumenta quatro vezes.
8πε0 R 4πε0 R2
Q2
(B) (E) nada se pode concluir.
4πε0 R
Q Q2
(C) (E)
8πε0 R 8πε0 R2 Resposta:
Resposta:
27. A carga em cada condensador de um conjunto de
25. Numa região do espaço livre com a forma de um
condensadores em paralelo
paralelepípedo com aresta a = 1 m, b = 2 m e
(D) a mesma.
(A) (19/6) × 10−12 J. (D) (19/6) × 10−3 J.
Soluções
Exercícios:
h i
1. - 10. a) 3, 2 × 10−3 (ı̂ + 3̂) (N) = 1 × 10−2 ı̂+3̂
√ (N);
10
√
b) x = 3 − 2 2 e y = 0.
2. a) +e; b) +2e para ambos; c)
3
He 1 neutrão,
4
He
2 neutrões. 11. -
35
h
~ φ, z) = = Kq 2
E(r, r
2 3/2 −
20. a)
i (r +(z−L/2) )
r
− (r2 +(z+L/2) 2 )3/2 ûr +
h i σ/(20 ) k̂
z>0
z−L/2 z+L/2
+Kq (r2 +(z−L/2)2 )3/2 − (r2 +(z+L/2) 2 )3/2 ûz . ~
E= ~0 z = 0 N/C
Para obter o campo eléctrico em coordenadas −σ/(20 ) k̂ z<0
cartesianas e esféricas, usar, e.g., na expressão
~ φ, 0) 1 2aλ c) Φ = AπR /2 3 2
Nm /C.
E(r, = √ ûr N/C
4π0 r r2 + a2
27. Φ = Q/0 Nm /C.
2
Dois limites importantes:
~ φ, 0) ≈
E(r, 1 2aλ
→
4π0 r 2 ûr carga pontual (Q =
29. Q = 2abc(2a + c)0 C.
2aλ).
ii. muito perto do o, r a: ~ = Q
30. a) E ûr N/C; b)-.
~ φ, 0) ≈ 1 2λ 4π0 r2
E(r, 4π0 r ûr → o innito carregado.
b) - ; c) - . ~ Q
31. a) -; b)E = ûr N/C; c) -; d) -.
4π0 r2
18. a) λ = Q/(2πa) C/m;
~ = Q
b) 32. a) E ûr N/C;
4π0 r2
~ = Qr ûr N/C;
E
~ = Q
E
z
k̂ N/C
b)
4π0 R3
c) -; d) -.
4π0 (a2 + z 2 ) 32
3
33. 5
a) C/m ; b) -; c) ~ = Ar ûr
E N/C;
50
p
c) -; d) f ∼ Qq/(4π0 ma3 ) Hz. (Nota: a solu- 5
~ = AR ûr
1
p
ção exacta é f =
2π Qq/(4π0 ma3 ); a análise de d) E N/C; e) -.
1
50 r2
unidades não permite encontrar o factor
2π ).
34. a) ~ = ± σ k̂
E N/C, + para z > 0, − para z < 0;
19. a) 20
b) -.
~ = σ
E
z
−√
z
k̂ N/C λ
20 |z| R + z2
2 35. a) ~ =
E ûr N/C; b) -.
2π0 r
Q
onde σ= πR2 é a densidade supercial de carga λ
1 1
36. a) ~
E= − ı̂ N/C; b) -; c) -.
do disco; b) -; c) -. 2π0 x x − a
36
37. a) Cilindro innito de raio R com ρ =constante:
(
ρ ρ xı̂ + ŷ + z k̂
~ = 20 rûr , r≤R ~
c) E = R3 −
E ρR2 1 30 3
r≥R (x2 + y 2 + z 2 ) 2
20 r ûr ,
!
3 (x − a)ı̂ + ŷ + z k̂
b) - ; c) linha innita com λ =constante: −c 3 N/C.
((x − a)2 + y 2 + z 2 ) 2
~ = λ 1 r2
E ûr 42. a) ρ(r) = ρ0 C/m ; b)
3
Q = 4πρ0 R3 /5 C.
2π0 r R2
Equivalência linha-cilindro para r > R: λ = 43. 0.
2
ρπR .
44. Dentro da esfera: ~ ·E
∇ ~ = 3Q/(4πR3 0 ),
d) Equivalência linha-casca para r > R: λ =
Fora da esfera: ~ ·E
∇ ~ = 0;
σ2πR. Casca cilíndrica innita de raio R com
40.
(
0 , r≤R
V (r) = (V )
− σR r
1 λ
σR 2
0 ln R , r≥R
~
a) E = −√ dı̂+
2 2
0 (d + h ) 2π d2 + h2
σR2 c) -.
λ
+ +√ hk̂ N/C
2π d2 + h2 Qr
4π0 a3 ûr r≤a
52. ~ =
E Q
a ≤ r < b V/m;
4π0 r 2 ûr
a)
2πσR2
b) λ= √ C/m.
~
d2 + h2 0 r>b
Q(b−a) Q(a2 −r2 )
4π0 ab + 8π0 a3
r≤a
Q Q
41. Seja ~a = (a, 0, 0) em coordenadas cartesianas. b) V = 4π0 r − 4π0 b a ≤r≤b V;
0 r≥b
a) ~ = ρ~a
E N/C; c) -.
30
53.
! a) 0.18 µC/m2 ; b) 10 MV.
~ = ρ 3 (x − a)ı̂ + ŷ + z k̂
b)E (xı̂ + ŷ + z k̂) − c 3 N/C;
30 ((x − a)2 + y 2 + z 2 ) 54.
2 a)- ; b)-; c)-.
37
55. a) 62. a) Para uma linha centrada no eixo z, tomando a
√ q 1 1
63.
56. a)z = Q/ 4π0 mg ; b) estável; c)z = a) ∆V = 4π0 a − b ; b) d.d.p é igual.
√
−Q/ 4π0 mg ; d) instável.
64. -.
38
As superfícies equipotenciais em torno da carga
Q/(4π0 r2 )ûr r ≥ 3a
~0
+Q são iguais às do dipólo e são fechadas.
~ =
2a < r < 3a
b) E
2
Q/(4π 0 r )û r a < r < 2a
~0
69. a) σ(d, 0, φ) = Q
− 4πa d+a
σ(d, π, φ) =
r<a
(d−a)2 ,
Q d−a
− 4πa (d+a)2 ; b) Qesf era condutora = c) − ad Q;
Q/(4π0 r) r ≥ 3a
Q
σ(a+δ, 0, φ) ≈ − 2πδ2 , a densidade de carga (nega- Q/(4π0 3a) 2a < r < 3a
c) V =
tiva) induzida neste extremo da esfera aumenta à
Q/(4π0 )(1/r − 1/(6a)) a ≤ r ≤ 2a
medida que a carga pontual (positiva) se aproxima
Q/(4π0 )(5/(6a)) r<a
Q
da esfera; σ(a+δ, π, φ) ≈ − 16πa3 δ , a densidade de Q
d)σ(r = 2a) = − , σ(r = 3a) = 0;
carga (negativa) induzida neste extremo da esfera 16πa2
diminui à medida que a carga pontual (positiva) ~0 r > 2a
se aproxima da esfera. Note que quando δ → 0 ~
E= 2
Q/(4π0 r )ûr a < r < 2a
: Qesf era condutora = −Q, σ(a + δ, 0, φ) → −∞ e
~0 r<a
σ(a + δ, π, φ) → 0. Isto é, quando a carga pontual
0 r > 2a
se aproxima até quase tocar na esfera a carga in-
V = Q/(4π0 )(1/r − 1/(2a)) a ≤ r ≤ 2a
duzida vale −Q (carga induzida negativa máxima)
Q/(4π0 )(1/(2a)) r<a
e concentra-se toda no extremo θ = 0. Lembrar
73. a)
dipólo!
σ
20 ~
uz , z>a
70. − σ ~u
a) , −a + b/2 < z < a
~ = 20 z
E
~
0 , −a − b/2 < z < −a + b/2
Q 1
4π0 r 2 ~
ur , r<a
− σ ~u
, z < −a − b/2
20 z
~ φ, θ) =
E(r, ~0 , a<r<b
Q 1
4π0 r 2 ~
ur , r>b V (z = a) = 0.
Potencial de referência:
b)
− 2σ0 (z − a) , z≥a
σ (z − a)
, −a + b/2 ≤ z ≤ a
20
V (z) =
Q 1 1 1
+ − , r≤a σ
, −a − b/2 ≤ z ≤ −a + b/2
4π0 r b a 20 (−2a + b/2)
Q 1
V (r, φ, θ) = , a≤r≤b
4π0 b σ (z − a + b)
, z ≤ −a − b/2
Q 1 20
, r≥b
4π0 r
b)
c) -.
~
0
, z>a
~
E= − σ ~uz , −a + b/2 < z < a
71. a)
( ~ 0
1 Q
, r ≤ 2a 0 , z < −a + b/2
4π0 a
V (r, φ, θ) = 1 Q
2π0 r , r ≥ 2a
Potencial de referência: V (z = +∞) = 0.
b)
0
, z≥a
Q
− 1r 3
+ , r≤a σ
0 (z − a) , −a + b/2 ≤ z ≤ a
4π0 2a V (z) =
Q 1
V (r, φ, θ) = , a ≤ r ≤ 2a
σ
0 (−2a + b/2) , z ≤ −a + b/2
4π0 2a
Q 1
, r ≥ 2a
4π0 r
2a/3. ~
E = V0 /(r ln(b/a))ûr V/m;
2
b) σ(r = a) = 0 V0 /(a ln(b/a))) C/m ,
2
Q Q σ(r = b) = −0 V0 /(b ln(b/a))) C/m .
72. a) σ(r = 2a) = − 2
, σ(r = 3a) = + ;
16πa 36πa2
76. a) V = V0 φ/α V; b) ~ = −V0 /(αr)ûφ
E V/m.
39
77. a) V = V0 R/r ~
V; b)E = V0 R/(r2 )ûr V/m; 87. a) V = −E0 z V; b) -; c) Ue = −qE0 z J.
c) Q = 4π0 V0 R C; d) V = V0 V e E ~ = ~0 V/m.
88. a) Ue = −~ ~
p·E J; b) θmin = 0, θmax = π .
1 1
a − r ~
78. a)V = V0 + ∆V V, E =
1
− 1 4πρ2 R5 3 Q2
a b 89. a) Ue = J; b) idem; c)Ue = J.
∆V ab 150 5 4π0 R
− ûr V/m;
r2 b − a
b) ∆V > 0 : folha +, esfera -;
Ue
90. a) λ = 2π0 V0 / ln(b/a) C/m; b) =
L
∆V < 0 : folha -, esfera +.
π0 V02
J/m; c) idem.
π ln(b/a)
79. σ(φ = 0) = −0 a r(π/β)−1 C/m2 ;
a) -; b) -; c)
β
3
d) β = π/4 : σ ∝ r , β = π/2 : σ ∝ r , 1 Q2
√ 91. a) Ue = J; b) idem; c)-.
β = π : σ = σ0 , β = 3π/2 : σ ∝ 1/ 3 r, 2 4π0 R
√
β = 2π : σ ∝ 1/ r. 92. a) C ∝ 0 R; b) C = 4π0 R (F).
80. a)-; b) -.
93. C = 0 A/d (F).
81. ρ = a C/m .
3
94. a) C = 2π0 L/ ln(R2 /R1 ) (F); b) -.
1 1
2 a − r
82. V
= ∆V + ρa a ln(b/a)/0 1 1 −
a − b 95. a) C = 4π0 R1 R2 /(R2 − R1 ) (F); b) -; c) -.
ρa a2 ln(r/a)/0 V.
96. C = 0 A/d (F).
∆V x ρ0 x
83. V = V0 + + 2 sin(kx) − sin(kd) +
d k 0 d
ρ0 x 97. (a) note que Ceq > Ci (i = 1, ..., N ); (b) supondo
(d − x) V.
20 Cj Ci (i 6= j ) então Ceq ≈ Cj e Cj é o con-
Escolha múltipla:
5. (D)
16. (D)
6. (B)
17. (C)
40
22. (A) 25. (C)
41
42
Capítulo 3
Electrostática na matéria
raio a. Suponha que o átomo é posto na presença 3.2 Condensadores com die-
~
E
léctricos
de um campo eléctrico resultando numa separa-
E
maduras planas paralelas de área A e separação d
a
+q <=> possuindo um dieléctrico entre as armaduras de
d p
-q permitividade relativa εr . Tome as armaduras
como innitas.
(a) Mostre que o momento dipolar for- (a) Calcule a capacidade do condensador. Inter-
mado/induzido é proporcional ao campo prete o resultado comparando-o com o de um
eléctrico aplicado ~ , onde α é a polari-
p~ = αE condensador plano sem dieléctrico.
zabilidade atómica. Obtenha uma expressão
(b) Calcule o vector polarização no dieléctrico
para a polarizabilidade.
quando as armaduras têm carga ±Q.
(b) Sabendo que o "tamanho" de um átomo é da
(c) Calcule densidade supercial e volumétrica
ordem de a ∼ 1Å estime a ordem de magni-
de carga de polarização no dieléctrico.
tude da polarizabilidade atómica.
de permitividade relativa r . Neste meio é colo- vidade relativa r . Considere as armaduras como
(a) Se r é constante (meio homogéneo), mos- (a) Calcule a capacidade do condensador. Inter-
tre que o campo eléctrico é o de uma carga prete o resultado comparando-o com o de um
camente.
(b) Calcule o vector polarização no dieléctrico
(b) Suponha que se quer criar neste meio um quando as armaduras estão a uma diferença
43
(c) Calcule densidade supercial e volumétrica z z
de carga de polarização no dieléctrico. +Q
er condutor d t
5. Considere um condensador esférico formado por -Q
duas armaduras esféricas concêntricas de raios R1
e R2 , sabendo que o meio entre as armaduras é
um dieléctrico de permitividade relativa r . (a) Faça os gráco de D(z), E(z), P (z) e V (z)
na ausência de lâminas e nas outras duas si-
(b) Considere um condensador plano caseiro, dois materiais. Um com elevada rigidez dieléc-
com duas folhas de papel de alumínio (tama- trica e baixa permitividade relativa (por exem-
nho A4), e uma folha de saco do lixo (polies- plo, plexiglass r = 3, 4 e Emax = 40 MV/m),
tereno r = 2.50, espessura 0,2 mm) como di- outro com baixa rigidez dieléctrica e alta permi-
nas folhas de alumínio e no poliestereno se a rial de elevada rigidez dieléctrica perto da esfera
las, com área A e separação d. São inseridas entre trica de carga de polarização.
44
3.3 Energia electrostática em deslocamento eléctrico no dieléctrico; iii) calcu-
Ue = 1
R
~ · Edv
D ~ no dieléctrico.
2 v
trostático na placa interior não deve ultrapassar (b) Calcule a capacidade de um condensador ci-
de ∆V para ∆V 0 = ∆V /r , bem como ener- (d) Calcule a capacidade equivalente do conden-
gia armazenada nas armaduras de Ue para sador supondo que se trata de dois conden-
seu raciocínio.
11. A capacidade de um condensador pode ser calcu-
lada a partir da energia electrostática Ue armaze- (e) Calcule a capacidade do condensador inte-
Q2
C = ,
2Ue 13. Considere um condensador de placas paralelas
onde Qéa carga armazenada em cada uma das com dois dieléctricos conforme ilustrado na gura.
suas armaduras. O procedimento a seguir é: i) Considere ainda que cada metade das armaduras
45
(c) Calcule as densidades superciais e volumé-
y
DV A tricas de carga induzidas no dieléctrico.
resultado.
(a) Calcule ~, E
D ~ e P~ entre as placas do conden- (e) Calcule a capacidade equivalente do conden-
sador. Desenhe o seu gráco. sador supondo que se trata de dois condensa-
P~ = αxı̂ 2
(C/m ). A densidade volumétrica de eléctrica relativa εr , como mostra a gura. Despre-
carga de polarização (em unidades SI) no seu in- zando os efeitos de bordos, a capacidade C deste
Resposta:
(A) 0. (D) 3. 5a
(B) 1.
(C) 2. (E) 4.
Seja σP (r) a densidade de cargas de polarização na
46
(B) |σP (3a)| > |σP (4a)| (A) a intensidade do campo eléctrico no meio
(C) |σP (3a)| < |σP (4a)| mantém-se constante e a diferença de poten-
são muito maiores do que a distância entre elas. (D) a diferença de potencial entre as placas dimi-
Quando cada uma das armaduras está carregada nui de um factor εr e a capacidade mantém-se
mazenada neste condensador é dada por: (E) a diferença de potencial entre as placas dimi-
(D) 2o r Qd S
2
8. Considere um condensador de placas paralelas de
lativa εr , Resposta:
Soluções
Exercícios:
tiva/positiva; ρP = 0 C/m .
3
σP ∓ 7.8 × 10−7 C/m ; c)
2
C = 1.5 × 10−11 F;
∆Vruptura = 44 kV.
4. a) C = 2πr 0 L/ ln(R2 /R1 ) (F);
~ = 0 (r − 1)∆V /[r ln(R2 /R1 )]ûr
b) P (C/m );
2
7. a) - ; b) Carga livre nas armaduras do condensa-
2
c) σP (r = R1 ) = −0 (r −1)∆V /[R1 ln(R2 /R1 )] (C/m ); dor:
47
σlivre = +Q/A. Na lâmina dieléctrica: 11. a) C = r 0 A/d (F);
Na lâmina condutora:
12. a) ~ = −Q/Â ; E(0
D ~ < y < d/2) = −Q/(A2 )̂
σlivre (superior) = −σlivre ,
~
; E(d/2 < y < 0) = −Q/(A1 )̂ ; P~ (0 < y <
σlivre (inf erior) = +σlivre ;
d/2) = −(2 − 0 )Q/(A2 )̂ ; P~ (−d/2 < y <
c) Sem lâminas: C = 0 A/d ;
0) = −(1 − 0 )Q/(A1 )̂ ; b) - ; c) σP (y =
Com lâmina dieléctrica: C = 0 A/[d − t(1 − 1/r )] +
d/2) = −(2 − 0 )Q/(A2 ) ; σP (y = 0 ) = (2 −
;
−
0 )Q/(A2 ) ; σP (y = 0 ) = −(1 − 0 )Q/(A1 ) ;
Com lâmina condutora: C = 0 A/(d − t).
σP (y = −d/2) = (1 − 0 )Q/(A1 ) ; ρP = 0 ; d)
8. a) ~ = Q/(4πr2 )ûr ; E
D ~ = (1 + Kr)/(α0 )D~ Ceq = 21 2 A/[(1 + 2 )d] ; e) C = 21 2 A/[(1 +
; P~ = (α − 1 − Kr)/αD ~ ; b) σP (r = a) = 2 )d].
2
−(α − 1 − Ka)Q/(4παa ) ; σP (r = b) = (α − ~ = −(∆V /d)̂ ; D(x ~ ~ ; D(x
~
13. a) E < 0) = 1 E >
2
1 − Kb)Q/(4παb ) ; ρP (r) = KQ/(4παr2 ) ; c) ~ ; P~ (x < 0) = (1 − 0 )E
~ ; P~ (x > 0) =
0) = 2 E
α = a /0 [1 + (a − b )a/(bb − aa )] ; K = ~ . b) -; c) σP (x < 0, y = d/2) = −(1 −
(2 − 0 )E
(a − b )/(bb − aa ) ; d) C = 4π0 α/[(1/a − 1/b) +
0 )∆V /d ; σP (x < 0, y = −d/2) = (1 − 0 )∆V /d
K ln(b/a)], com α e K dados pela alínea anterior.
; σP (x > 0, y = d/2) = −(2 − 0 )∆V /d ;
9. a) a = 3b/4 ; b)
2
Ue = 27πEmax b3 /128. σP (x > 0, y = −d/2) = (2 − 0 )∆V /d ; ρP = 0 ;
Escolha múltipla:
1. (B) 5. (B)
2. (B) 6. (C)
3. (B) 7. (E)
4. (C) 8. (C)
48
Capítulo 4
Corrente eléctrica
Material Tipo ρe ( Ω m) r
−8
Prata condutor metálico 1,6×10 1
−8
Cobre condutor metálico 1,7×10 1
−8
Ouro condutor metálico 2,4×10 1
−8
Aluminium condutor metálico 2,7×10 1
−8
Tungsténio condutor metálico 5,6×10 1
−8
Ferro condutor metálico 8,9×10 1
Platina condutor metálico 1,1 ×10−7 1
−7
Mercúrio condutor metálico 9,8 ×10 1
−6
Nicrómio (Ni:Cr:Fe) condutor metálico 1,0-1,5 ×10 1
Água do mar condutor 0,2 72
2
Silício semicondutor puro 6,4×10 11,9
Terra seca isolador 10 − 104
2
3-4
5
Água destilada isolador 2,5 ×10 80
9 12
Alumina (Al2 O3 ) isolador cerâmico 10 − 10 8,5
Vidro isolador vidro 109 − 1012 7
Porcelana isolador cerâmico ∼ 1012 5,7
Borracha isolador 1015 2,3-4
Quartzo (SiO4 ) isolador vidro ∼ 1016 4,5
Polistireno isolador plástico 10 − 1019
15
2,6
Teon isolador polimérico 1022 − 1024
Exercícios
49
(a) Calcule a resistência eléctrica do o na direc-
cção longitudinal.
a w
com um dieléctrico de condutibilidade eléctrica
r=a e r = b. mento L;
(c) Qual deve ser a relação entre a, b e ∆φ para (c) esféricas concêntricas de raios a e b.
que as duas resistências calculadas anterior-
8. Considere um o cilíndrico de raio 1 mm e com-
mente sejam iguais?
primento 1 m. Considere três situações para as
semicondutor
potencial de 100 mV.
situações e comente.
(a) Calcule a resistência entre os eléctrodos, su-
pondo que o semicondutor é atravessado por 9. Considere uma região do espaço atravessada por
ρe com a forma de um cone truncado de altura h uma corrente eléctrica estacionária só pode existir
e de raios a e b no topo e na base, respectivamente num circuito fechado. Sugestão: use a equação de
(ver gura). continuidade para a corrente eléctrica.
50
10. Redistribuição de carga livre. Considere um meio (a) Mostre que a capacidade eléctrica C deste
linear, isotrópico e homogéneo caracterizado por dispositivo está ligada à sua resistência R por
uma condutibilidade eléctrica σe e uma permiti-
ε
vidade eléctrica . RC = =τ
σe
(a) Mostre que uma densidade de carga inicial onde τ é o tempo de relaxação (tempo de
ρ0 se redistribui no tempo numa escala de redistribuição) das cargas livres. Para efec-
tempo τ (o tempo de relaxação) como tuar os cálculos assuma que é aplicada uma
primento L.
11. Considere um condensador genérico cujas arma-
terizado por uma permitividade eléctrica ε e uma 1 µF. Calcule a sua resistência de fuga su-
condutibilidade eléctrica σe . O meio é linear, iso- pondo que o dieléctrico é polistireno, porce-
1. Considere uma resistência eléctrica de valor R. Se (D) Qualquer face pois todas têm a mesma resis-
(B) aumenta para o dobro. 3. Um o condutor ligado a uma fonte de tensão cons-
(E) nada se pode concluir. à mesma fonte, podemos armar que a intensidade
Resposta:
do vector densidade de corrente J~:
2 × 4 × 10 3
unidades de comprimento . Quer-se usar (B) diminui para metade do seu valor;
a barra como uma resistência. Para que a sua resis- (C) duplica o seu valor;
(A) As faces
2
2×4 unidades de comprimento . Resposta:
(B) As faces
2
2 × 10 unidades de comprimento .
4. Suponha que liga dois aquecedores iguais em série a
(C) As faces
2
4 × 10 unidades de comprimento . uma fonte de tensão constante. Se mais tarde ligar
51
(A)
P P
os mesmos aquecedores em paralelo, à mesma fonte, i εi = i Ri Ii , onde εi são as fontes de força
(B) ~ =P E
E ~ ~
i i , onde Ei é o vector campo eléctrico
(A) é a mesma (D) é o quádruplo em cada ramo.
(B) é o dobro P ~
(C) i Ji = 0, onde J~i é o vector densidade de
(C) é metade (E) é um quarto corrente em cada ramo.
(D)
P
i Ri Ii = 0, onde Ri são as resistências e Ii
Resposta:
as correntes eléctricas em cada ramo.
(E)
P
5. A conservação de carga eléctrica em qualquer ponto i Ii = 0, onde Ii são as correntes eléctricas
Soluções
Exercícios:
ln(b/a)
1. J~ = (104 /π)û 2
(A/m ), onde û é o versor longitu- 7. (a) R= d
σe A (Ω); (b) R= σe 2πL (Ω);
b−a
dinal do o com a direcção e o sentido da corrente (c) R= σe 4πab (Ω).
eléctrica.
8. Quartzo (isolador): (a) 3.2 × 1021 Ω , (b) 3.1 ×
−24
2. (a) 2.7 × 10−14 s (Cu), 2.3 × 10−15 s (Fe) ; (b) 10 W ; Silício (semiconductor puro): (a) 2.0 ×
8 −11
7.36 × 10 −5
m/s = 26.5 cm/h (Cu), 3.67 × 10 −5 10 Ω , (b) 4.9 × 10 W ; Cobre (conductor): (a)
m/s = 13.2 cm/h (Fe). 5.4 × 10−3 Ω , (b) 1.9 × 100 W ; (c) - .
L 9. -.
3. (a) R= σe A (Ω); (b) R = 5, 4 Ω; (c) 496 dias.
∆φ ln(b/a)
10. (a) - ; (b) 1.5 × 10−19 s ; 1.8 × 10−4 s ; ∼ 50 dias.
4. (a) R= σe ln(b/a)w (Ω); (b) R= σe w∆φ (Ω);
(c) b = a exp(∆φ). 11. (a) - ;
d ln(b/a)
(b): (i) R= σe A (Ω); (ii) R= σe 2πL (Ω);
5. (a) R = ln(b/a)/(σe 2πh) (Ω); (b) -. b−a
(iii) R= σe 4πab (Ω);
h
6. (a) R = ρe πab (Ω) ; (b) Para a = b: R = (c) Polistireno: aproximadamente entre 2 × 1010
h
ρe πa 2 (Ω), o que corresponde à resistência eléc- Ω e 2 × 1014 Ω. Porcelana: ∼ 5 × 1010 Ω. Água
Escolha múltipla:
1. (A) 4. (D)
2. (C)
3. (B) 5. (E)
52
Capítulo 5
Magnetostática no vácuo
(A/m) e ~
Jdv para um volume percorrido por uma qualquer ponto do plano xy .
~ (A/m2 ).
densidade de corrente J Considere um o (b) Calcule o campo de indução magnética no
os casos.
(a) Supondo que a corrente está distribuída ho-
mogeneamente no volume do cilindro, calcule 4. Espira quadrada. Considere uma espira quadrada
centro do polígono.
cial de carga constante σ (chamado disco de 6. Espira circular. Uma espira circular de raio a é
Rowland) rodando com velocidade angular percorrida por uma corrente constante I no sen-
ω
~ = ω k̂ . tido antihorário. A espira encontra-se no plano
métrica de carga ρ constante, rodando com (a) Calcule o campo de indução magnética em
velocidade angular ω
~ = ω k̂ . qualquer ponto do eixo da espira.
53
(b) Esboce a intensidade do campo em função I que está enrolada em n espiras por unidade de
tica no seu centro? Como se compara com o limite em que o solenóide é innito.
raio a, com N espiras, de comprimento desprezá- (d) Considere uma bobina de comprimento
vel, coaxiais com o eixo dos zz e com separação h. 10 cm, atravessada por uma corrente de 1 A
Usando uma separação óptima é possível criar um e com 1000 espiras. Qual é a intensidade do
campo magnético aproximadamente constante na campo de indução magnética no seu centro?
região entre as bobinas, campo esse que varia mais Como se compara com o campo magnético
suavemente que o de um solenóide com a vanta- terrestre?
gem adicional de fácil acesso à região de campo
eixo dos zz .
dBz
(b) Mostre que na origem
dz = 0.
2
d Bz
(c) Quando
dz 2 = 0 na origem, o campo de
Determine o vector campo de indução magnética
indução magnética é praticamente uniforme ~
B no ponto P (o centro dos dois arcos de circun-
na região entre as espiras. Que relação deve
ferência). Sugestão: use o princípio da sobreposi-
existir entre a e h (separação óptima) de
ção.
modo a que tal aconteça?
x3 dx 2a2 + x2
Z
= √
(x2 + a2 )3/2 a2 + x2 (a) Qual espera ser a contribuição das semi-
xial ao eixo dos zz . É percorrido por uma corrente o campo de indução magnética no ponto P.
54
(b) O ponto Q encontra-se situado a uma altura 14. Considere um cilindro innito, de raio a, coaxial
h acima do centro do semi-circunferência. com o eixo dos zz atravessado por uma corrente
12. Calcule a circulação dos seguintes campos vecto- portando uma potência de a 60 MW a uma
riais ao longo do caminho e sentido ilustrados na tensão de 110 kV. Calcule o campo de indu-
0 2 b e raio exterior c.
-1 1
-2
c) 0
d) -I
-2 -1 0 1 2 -2 -1 0 1 2
r/a r/a b a
c +I
zz atravessado por uma corrente estacionária I. 8,5 Ω/km. Estime o campo magnético má-
55
(c) Considere uma bobina com 1000 espiras, de um solenóide innito com uma densidade de
raio 5 cm, comprimento 30 cm, transpor- espiras n e percorrido por uma corrente eléc-
tando uma corrente de 1 A. Calcule o campo trica estacionária I e aplique o princípio da
de indução magnética no seu eixo. Como se sobreposição.
compara com o de um o innito? (b) Calcule o campo de indução magnética entre
os dois solenóides.
17. Considere uma bobine toroidal, cujo o toróide tem
um raio interior a e um raio exterior b. A bobine (c) Obtenha valores numéricos para as alíneas
possui N espiras e transporta uma corrente esta- anteriores tomando I1 = 0.1 A, R1 = 1 dm,
−4
cionária I. n1 = 25 voltas/cm e B0 = 5.3 × 10 T.
nulo?
18. Cilindro com cavidade. Considere um cilindro de magnética em todo o espaço foi calculado anteri-
raio a atravessado por uma densidade de corrente ormente usando a Lei de Ampère na forma inte-
J~ constante. O cilindro tem uma cavidade ci- gral. Calcule o rotacional deste campo de indução
líndrica de raio b, localizada cujo centro relati- magnética em qualquer ponto do espaço e veri-
vamente ao centro do primeiro cilindro é ~s. que a lei de Ampère na forma diferencial.
b
a s
5.3 Força magnética
J
ras de igual secção recta e possuindo raios (dis- Considere uma partícula de carga +q e massa m,
tância das espiras ao eixo longitudinal) de R1 e na ausência de campo eléctrico e na presença de
R2 = 2R1 . As espiras são percorridas por corren- campo de indução magnética uniforme ~ = B k̂
B
tes eléctricas estacionárias com o mesmo sentido (gura da esquerda). A partícula tem uma velo-
(a) Determine a densidade n2 de espiras no sole- que espiralam em torno das linhas de campo
nóide exterior. Sugestão: comece por calcu- magnético terrestre. Calcule o raio da órbita
lar o campo de indução magnética gerado por de um protão (m = 1.7 × 10−27 kg, q = +e)
56
em torno de uma linha de campo magnético campo magnético B tem a intensidade de
terrestre, que no pólo Norte magnético tem 0.1 T. Calcule as posições x dos iões na placa
um valor de cerca B⊕ = 60 µT. fotográca. As massas atómicas do azoto e
22. O espectrómetro de massa. Um espectrómetro de sitivas np (número de cargas positivas por uni-
massa é um dispositivo que usando um campo dade de volume). O condutor encontra-se ligado
magnético uniforme selecciona átomos em função a uma diferença de potencial V0 , sendo atraves-
da sua massa. Antes de entrarem na câmara (re- sado por uma corrente I0 com a direcção positiva
gião onde existe um campo magnético uniforme) do eixo dos xx. É-lhe aplicado um campo de in-
B
(a) Calcule a força inicialmente sentida pelas
R
cargas quando se movem no condutor.
placa fotográfica
57
velocidade v efectuam um movimento rectilíneo, 26. Motor de propulsão magnetohidrodinâmico.
conseguindo sair da câmara. Como a água do mar é condutora, é possível
cionamento do motor.
(a) Calcule a velocidade necessária a uma par-
fluxo de água
tícula para efectuar uma trajectória rectilí-
do mar DV
h B
nea. O resultado depende da massa e/ou da w
carga da partícula? Obtenha um valor numé-
rico tomando E ∼ 100 N/C e B ∼ 0.5 gauss O canal do centro está mergulhado na água. Este
−5
= 5×10 T (ordens de grandeza dos campos canal tem altura h, largura w e comprimento L.
eléctrico e magnético à superfície terrestre). Espiras de os supercondutores, arrefecidos com
◦
(b) Suponha agora que o campo magnético tem hélio líquido a -269 C, criam um campo magné-
uma intensidade de 100 gauss e que se pre- tico B fortíssimo. As paredes verticiais do "ca-
tende seleccionar partículas com uma veloci- nal" são mantidas a uma diferença de potencial
25. Força magnética sobre uma barra deslizante per- direcção indicada na gura?
e separados por uma distância L constante. Os (c) Calcule a resistência eléctrica da água entre
trilhos encontram-se ligados a uma fonte ideal de as paredes verticais mantidas à diferença de
(c) Caso a corrente eléctrica mudasse de sentido, um campo magnético uniforme ~ = B̂.
B O eixo
58
z questão para alimentar uma bobina (com N enro-
z
> b y lamentos de área A) no interior do galvanómetro.
>
m nético ~
B criado por um íman. O binário mag-
> d
nético sobre a bobina, quando esta é percorrida
x y
pela corrente I do ramo em causa, tende a ali-
pira.
(a) Obtenha uma expressão para a corrente eléc-
ii. Calcule a força total resultante nestes la- do ponteiro no visor, I(θ).
dos.
(b) Suponha que o campo do íman é de 1 mT, a
iii. Calcule o binário destas forças em rela- bobina tem uma secção transversal de área
ção ao eixo de rotação da espira. de 1 cm
2
e possui 1000 enrolamentos. A sen-
corrente eléctrica num ramo de um circuito. O ria J~ uniformemente distribuída. Mostre que a
59
31. Considere um o rectilíneo innito percorrido por (c) Supondo que se trata de um cabo RG-214,
cule o campo de indução magnética. Veri- 34. Considere uma linha de transmissão consistindo
que o resultado com o obtido pela Lei de em dois os condutores paralelos de raio a e sepa-
Ampère. ração d a.
lenóide pelo método do uxo de ligação. 35. Considere uma bobine toroidal. O toróide tem
a=5 mm, calcule o valor numérico do coe- 36. Considere dois solenóides coaxiais de raios R1 e R2
ciente de auto-indução. e número de espiras N1 e N2 , respectivamente.
33. Considere um cabo coaxial consistindo em duas (a) Calcule o coeciente de indutância mútua
energia. piras.
1, a força magnética, por unidade de comprimento, a direcção para fora da folha () como mostra a
60
(A) ↑ ; (D) ↓ ;
(C)
µ0 J0 2
r (r − a2 ) ûz
B) ←
µ0 J0 2
(D) − a2 ) ûφ
( ; (E) nenhum dos anteri- 2r (r
C) →
µ0 J0
(E)
2
( ; ores. r (a − r2 ) ûφ
Resposta:
Resposta:
6. Considere um solenoide innito com n espiras por
3. Dois os transportando corrente encontram-se nas unidade de comprimento, percorrido por uma cor-
arestas de um cubo, conforme ilustrado na gura. rente estacionária I. Nestas condições a intensidade
do campo magnético ~
B no exterior do solenoide é:
(A) 0
(B) nµ0 I 2
nµ0 I
(C)
2πr
(D) nµ0 I
nµ0 I
(E)
Qual é o vector que representa o campo de indução 2π
Resposta:
magnética no vértice do cubo?
~
(C) 3 (E) ~5 no ponto P o campo B ~ tem componentes
Fy Fx
(A) (Bx , By , Bz ) = ,− , qualquer .
Resposta: qv qvz
z
Fx Fy
4. Um o condutor muito comprido, transportando (B) (Bx , By , Bz ) = − , ,0 .
qvz qvz
corrente I, encontra-se no do plano xz , paralelo ao
qvz qvz
(C) (Bx , By , Bz ) = − , ,0 .
eixo dos zz , conforme ilustrado na gura. Qual dos Fx Fy
vectores representa a direcção/sentido do campo de
Fx Fy
(D) (Bx , By , Bz ) = − , qualquer, .
indução magnética na origem? qvz qvz
Fy Fx
(E) (Bx , By , Bz ) = qualquer, ,− .
qvz qvz
Resposta:
(B) ~2
~
B
~
(C) 3 (E) ~5
y
Resposta: a
I z
5. Considere um cilindro oco, muito comprido, de raio x
I
interior a e raio exterior b. O cilindro é feito de um
61
(C) 2aIB0 ̂ (D) 0.
(D) −πaIB0 ̂ µ0 Ia 2L
(E) ln .
2π a
(E) −2aIB0 ̂
Resposta:
Resposta:
11. Uma esfera de raio R é colocada perto de um o
9. Considere dois os rectilíneos paralelos de compri-
rectilíneo muito comprido, o qual transporta uma
mento l percorridos por correntes com intensidades
corrente elétrica estacionária I. O uxo magnético
I1 e I2 , com o mesmo sentido, e separados por uma
total que atravessa a esfera é:
distancia d. Considere que l d, pelo que os os
Resposta:
(A) N 2 lµ0 πa2 . (D) N 2 l2 µ0 πa2 .
10. Um o rectilíneo muito comprido transporta uma N2 N
(B) µ0 πa2 . (E) µ0 πa2 .
corrente eléctrica estacionária I. Uma superfície
l l
µ0 N 2
rectangular de área aL encontra-se colocada a uma (C) .
πa2 l2
distância a do o como mostrado na gura. O mó-
perfície é:
13. Um solenóide é sicamente alterado duplicando o
ente de auto-indução:
L
(A) mantém-se. (D) quadruplica.
(A) µ0 IaL. (B) duplica. (E) reduz-se a um
µ0 IL
(B) ln 2. (C) reduz-se a metade. quarto.
2π
µ0 IL 2a
(C) ln . Resposta:
2π L
Soluções
Exercícios:
1. Coordenadas cilíndricas: (a) J~ = I/(πa2 )ûz para 2. (a) I~ = λ~v ; (b) ~ = σ~v ,
K coordenadas cilíndricas:
(A/m). ~
J(r) = ρωr sin θûφ dentro da esfera e J~ = ~0 fora
62
µ0 I
da esfera.
2πa2 rûφ r≤a
3. ~ φ, 0) =
B(r, µ0 I √ a
2πr r 2 +a2 ûφ (T);
µ0 I 1
(a) a≤r≤b
2π r ûφ
~ φ, z) = µ0 I 15. (a) ~ =
B (T) ; (b) - ;
(b) B(r, ûφ (T); (c) -.
2πr µ0 I c2 −r 2
2πr c2 −b2 ûφ b≤r≤c
2
~ 0, z) = 2 √ µ0 I a
4. B(0, k̂ (T).
~
π z2 + 2a2 z 2 + a2 0 r≥c
(c) Bmax ' 1.16 T.
~ 0, 0) = N tan π µ0 I k̂
5. (a) B(0, (T) ;
2π N a 16. (a) ~ = µ0 nI k̂ (T) dentro do solenóide, B
B ~ = ~0 (T)
(b) Tomar o limite N → ∞.
fora ; (b) - ; (c) 4.19 mT , Bf io inf inito (r =
6. (a) ~ 0, z) =
B(0, 1 √ µ0 I a2
k̂ (T); (b) -;
5 cm) = 4µT.
2 z 2 +a2 z 2 +a2
(c) 12.6 µT ∼ 1/4 Bsuperf icie da T erra ~ = µ0 N I ~ = ~0 (T)
17. (a) B 2πr ûφ (T) dentro da bobina, B
(Bsuperf icie da T erra ∼ 50 µT).
fora.
2
7. ~ = µ0 N Ia
B
1
+ ~ =
18. B µ0 ~
2 J ×~
a) s (T) na cavidade.
2 2
(a + 2 3/2
(z + h/2) )
1
+ 2 k̂ (T); b) -; c) h = a. 19. (a) n2 = B0
− ~ entre = B
B n1
; ~2 =
(b)
(a + (z − h/2)2 )3/2 2µ0 I1 2
~2 =
(B0 − µ0 n1 I1 )k̂ ; (c) n2 = 859 espiras/m , B
~ = σ~v , ~ −4 0 n2
8. (a) K K(r)
coordenadas cilíndricas: = 2.16×10 k̂ (T) ; (d) I1 = − n1 I2 = −68.7 mA (si-
σωrûφ na superfície do disco ~ ~ nal negativo signica que o sentido de I1 é oposto
2 e K2 = 0 forado disco
~ 0, z) = µ0 ωσ √ z + a /2 ao de I2 no solenoide exterior).
; (b) B(0, − |z| k̂ (T).
z 2 + a2
µ0 I
πa2 k̂ ,r < a
L/2 − z ~ ×B
20. ∇ ~ = = µ0 J~ (T/m).
9. (a) ~ = µ0 nI
B p +
2 ~
a + (z − L/2)2
2 0 ,r > a
!
L/2 + z ~ = µ0 nI k̂ (T);
+p k̂ (T); (b) B 21. (a) - ; (b) A partícula possui movimento circu-
a + (z + L/2)2
2
~ = − µ0 I k̂ (T); (b) B
11. (a) B ~ = µ0 I (d) -.
4a 2π
1 a ha 2q∆V
q q
− + √ − 2 ̂− 22. (a) v= ; (b) R =
mv
qB ; (c) x = 2 2m∆V
h h a2 +h2 (a + h2 )3/2 m B q
+ +
πa2 ; (d) x(N2 ) ' 17.5 cm, x(O2 ) ' 20.0 cm,
− k̂ (T).
2(a + h2 )3/2
2 x(NO+ ) ' 18.8 cm.
25.
µ0 I
r≤a (a) A força que actua na barra é F = BIL para a
2πa2 rûφ
14. (a) ~ =
B (T) ; (b) - ; direita. Como parte do repouso, a barra desloca-
M dv
µ0 I 1
2π r ûφ r≥a se para a direita. (b)
dt = BIL ; (c) Para a
(c) 1.1 µT (Bsuperf icie da T erra ∼ 50 µT). direita.
63
26. (a) Direcção e sentido da parede vertical a poten- 31. (a) ~ φ, z) = − µ0 I ln
A(r, r
(T.m), onde r0 é
2π r0
cial mais alto para a parede vertical a potencial ~ φ, z) = µ0 I
uma distância arbitrária; (b) B(r, 2πr ûφ
1 w
mais baixo ; (b) F = ∆V σhLB ; (c) R = σ hL (T); (c) - .
; (d) P = (∆V )2 σ hL
w ; (e) Pmec /P = wvB
∆V ;
2
(f ) F = 4 × 103 N, R = 0.125 Ω, P = 8 MW, 32. (a)(b) L = µ0 N 2 πal ; (c) 0.99 mH .
espira).
2T0
28. (a) I(θ) = πN AB θ (A) ; (b) T0 = 9 × 10−6 (N.m)
πR12
. 36. (a) (b) L12 = L21 = µ0 N1 N2 l , onde l é o com-
29. -.
primento dos solenóides (l R1 , R2 ).
2 2
30. - . 37. L12 = L21 = N1 N2 µ0 2d
πa b
3
Escolha múltipla:
1. (A) 8. (E)
2. (A)
9. (A)
3. (B)
10. (B)
4. (A)
11. (C)
5. (D)
6. (A)
12. (B)
64
Capítulo 6
Magnetismo na matéria
Exercícios
portando uma corrente I. Esta espira é um di- solenóide antes e depois da barra ser inserida.
polo magnético. A espira é caracterizada pelo mo- Comente as diferenças.
para pontos muito afastados da espira (r (c) Calcule a energia magnética no solenóide
energias.
~ × ûr
~ r) = µ0 m
A(~
4π r2
3. Um íman permanente possui um campo mag-
onde ûr é o versor radial esférico e r a coor- nético conforme ilustrado na gura, contudo o
(r a).
barra cilíndrica feita de um material magnético Considere um íman permanente com uma forma
simples (linear, isotrópico e homogéneo) de sus- cilíndrica de raio a e comprimento l. Tome a di-
ceptibilidade magnética χm > 0. A barra é in- recção do eixo dos zz como coincidente com o eixo
serida no interior do solenóide ajustando-se per- longitudinal do íman e que este se encontra cen-
feitamente a este conforme a gura. Assuma a trado. O íman é caracterizado por uma magne-
"aproximação innita" para os diversos campos. tização permanente ~ = M k̂
M (constante) dentro
65
(b) Escreva a lei de Ampère para o campo mag- 5. Considere o circuito magnético da gura. As sec-
nético ~
B produzido pelo íman e mostre que ções dos ramos exterior e central são S1 e S2 , res-
o campo magnético ~
B do íman é idêntico ao pectivamente.
ção do campo ~
H é nula. Mostre que o campo
(a) Determine as relutâncias e forças magneto-
~
H dentro do íman possui sentido oposto ao
motrizes do circuito.
dos campos ~
B e ~.
M Comente.
(b) Desenhe o circuito equivalente.
(d) Calcule o campo magnético ~
H ao longo do
eixo longitudinal do íman dentro e fora deste. (c) Calcule o uxo magnético em cada ramo.
magnetização ~
M ao longo do eixo longitudi-
magnetização ~m
K nas várias faces da barra. que representar.
(c) Na situação anterior calcule o campo de in- (b) Obtenha uma expressão para o uxo magné-
~
dução magnética B ao longo do eixo longitu- tico no entre-ferro em função dos parâmetros
66
1. Se ~ = (2ı̂−5̂+4k̂) (mT), num material linear, ho-
B 3. Uma dada substância é colocada numa região onde
mogéneo e isotrópico para o qual µr = 4, o vector existe um campo de indução magnética. Observa-se
magnetização e a densidade de energia magnética que a substância é atraída pelo campo, mas apenas
são dados em unidades SI, respectivamente, por: ligeiramente, uma vez que a agitação térmica dos
10−3
5 25 450 (C) permamangética (E) antimagnética
(D) ı̂ − ̂ + 5k̂ e .
µ0 2 4 32π
10−3
3 15 450 Resposta:
(E) ı̂ − ̂ + 3k̂ e .
µ0 2 4 32π
Resposta: 4. Num material diamagnético linear, isotrópico e ho-
Preenche-se o seu interior com uma barra cilín- (A) Uma grandeza dimensional com um valor ab-
drica, pois pretende-se que o seu coeciente de auto- soluto muito pequeno, quando expressa no sis-
Soluções
Exercícios:
~ r) = ∇
~ ×A
~ = ~ r )ûr −m
µ0 3(m.û ~
1. (a) - ; (b) B(~ 4π r3 para balho realizado pela fonte exterior para criar uma
, ~m = M
K ~ × n̂ = M
~ × ûr = nI ûφ (A/m) ; (c) campo ~
B possui sempre o sentido +k̂ , o mesmo
sem barra:
2 2 2
Um,0 = (1/2)µ0 n I πR L , com barra: da magnetização ~
M do íman. O campo ~
H no
2 2 2
Um = (1/2)µn I πR L = µr Um,0 > Um,0 ; O tra- exterior possui o sentido +k̂ , mas no interior do
67
íman possui sentido −k̂ , oposto ao da magneti- chho para circuitos magnéticos:
uxos nos três ramos: Φ1 com sentido horário, entre-ferro. Φ1 = [(R2 + R3 )F1 + R3 F2 ]/D,
Φ2 com sentido anti-horário, Φ3 com sentido de Φ2 = [−(R1 + R3 )F2 − R3 F1 ]/D, Φ3 = (R2 F1 −
cima para baixo. Escrever as equações de Kir- R1 F2 )/D onde D = R1 R2 + R2 R3 + R3 R1 .
Escolha múltipla:
1. (E) 3. (B)
2. (D) 4. (B)
68
Capítulo 7
Electrodinâmica
pira.
> ds > ds
mútua.
dl dl
4. Considere uma bobine rectangular de dimensões
Determine o sentido da corrente induzida na es- a e b, com N espiras, cujos terminais estão li-
anéis colectores.
2. Considere uma espira circular de raio a atraves-
B0 sin(ωt)k̂ . Assuma que a espira está colocada duzida na espira. Justique usando argu-
perpendicularmente a ~.
B mentos de uxo magnético e de força mag-
nética.
(a) Calcule a força electromotriz Vfem induzida
(c) Considere que N = 1000 espiras, a = 1.0 cm,
na espira.
b = 2.0 cm e B=2 T. Com que frequência
(b) Qual é o sentido da corrente no instante angular deve a bobine girar para gerar uma
69
(d) Qual a frequência da d.d.p. de saída nos ter- com o tempo.
(a) Calcule a força electromotriz induzida na es- (d) Mostre que a potência dissipada na resistên-
6. Numa região do espaço existe um campo de indu- rior com a alteração de que não existe qualquer
ção magnética ~.
B Suponha agora que uma barra força exterior para manter a velocidade da parte
condutora se move com velocidade ~v nessa região móvel do circuito constante. No instante inicial
circuito.
a uma bateria com uma força electromotriz entre (c) Obtenha a velocidade da parte móvel em fun-
as suas extremidades a e b dada por ção do tempo, esboce o seu gráco e verique
(a) Calcule a força electromotriz induzida no cir- (a) Aplicando a Segunda Lei de Newton, escreva
cuito, notando que o uxo através deste varia a equação de movimento da barra.
70
(b) Mostre que a velocidade da barra tende para
a velocidade limite?
pel. A espira, que tem uma resistência eléctrica (b) Considere que se coloca uma espira circular
R, desloca-se para a direita com uma velocidade de raio a<R concêntrica com a região cilín-
constante v. drica. Calcule a força electromotriz induzida
na espira.
duzida na espira.
nado numa região cilíndrica de comprimento in- por uma corrente eléctrica I e no qual se encontra
71
comprimento L. A separação das esferas é muito
~
∂D campo de indução magnética num ponto si-
J~ =
∂t tuado a uma distância r do meio do o é
dado por
(b) Mostre que a corrente I no o é igual em va-
~ = µ0 p IL
B ûφ .
lor à taxa de variação temporal do uxo do 4π r (L/2)2 + r2
vector deslocamento eléctrico entre as placas
(b) Usando a expressão para o campo eléctrico
do condensador:
deduzida a partir da lei de Coulomb, mos-
ZZ
∂ ~
~ · dS tre que o vector campo eléctrico num ponto
I= D
∂t S2 situado a uma distância r do meio do o é
dado por
(c) Interprete os resultados anteriores. 1 QL
~ =
E k̂ .
4πε0 [(L/2)2 + r2 ]3/2
15. Considere a situação em que não existem corren-
(c) Se for aplicada a lei de Ampère o campo de
tes eléctricas, i.e., em que a densidade de corrente
indução magnética num ponto situado a uma
eléctrica é nula J~ = ~0.
distância r do meio do o é dado por
16. Considere um campo eléctrico uniforme no espaço a carga nas esferas varia no tempo Q(t) e
~ = E(t)ûz
mas dependente do tempo E e connado portanto também a corrente no o varia no
numa região cilíndrica de comprimento innito e tempo I(t). Deve por isso ser usada a lei de
campo eléctrico.
7.3 Equações de Maxwell e
(b) Desenhe o gráco da intensidade do campo ondas electromagnéticas
magnético ~ em função da coordenada radial
B
cilíndrica r. 18. Escreva as equações de Maxwell e explique o sig-
72
(b) na presença de meios dieléctricos e magnéti- (c) Determine a velocidade da onda na corda v
cos. e o seu sentido.
(c) na presença de meios dieléctricos e magnéti- (d) Tratando-se de uma onda harmónica escreva
cos simples. a respectiva função de onda.
19. A equação de onda é uma equação diferencial que (e) Calcule a velocidade do ponto da origem em
descreve a propagação de ondas. Todas as funções função do tempo. Discuta a sua relação com
(a) Determine o comprimento de onda (λ) e o (a) Mostre que este campo eléctrico é solução da
número de onda (k ). Qual é o signicado respectiva equação de onda, obtida no exer-
físico destas quantidades? cício anterior. (Relembre que a frequência
73
(b) Calcule o campo magnético associado a esta porta uma corrente eléctrica constante de densi-
onde ~c é o vector velocidade da onda. Inter- carga acelerada emite ondas electromagnéticas,
ue .
(c) Calcule o vector de Poynting associado a esta
onda.
24. Um o condutor rectilíneo cilíndrico muito longo, Mostre que a potência emitida é proporcio-
de raio a e de condutividade eléctrica σe , trans- nal a f4 e discuta porque razão é o céu azul.
74
Questões de escolha múltipla
1. Um o rectilíneo muito comprido transporta uma (A) só quando o campo magnético é alterado.
corrente eléctrica estacionária I. O campo magné- (B) apenas quando se altera simultaneamente o
tico devido à corrente eléctrica no o é ~.
B Uma campo magnético e a posição do percurso fe-
espira rectangular encontra-se colocada perto do o chado.
e possui uma velocidade tal que se dirige para o o
(C) só quando se altera a posição do percurso fe-
como mostrado na gura. Considerando esta situa-
chado.
ção, podemos armar que:
(D) quando o uxo magnético que atravessa o per-
Resposta:
campo ~.
B
(C) não surge qualquer força electromotriz na es-
Resposta: Resposta:
2. Um espira circular com raio a (em metros) e re- 5. Numa região do espaço livre com a forma
sistência eléctrica R (em ohm) está colocada num de um cubo com aresta a = 2 m, o ve-
campo magnético uniforme que aumenta no tempo tor campo de indução magnética é dado por
√
~ 2 ~ = √π × 10−3 (3ı̂ + 2̂ +
B 5k̂) em coordenadas
de acordo com a expressão: B(t) = αt k̂ (T), sendo
α uma constante com as unidades SI apropriadas. cartesianas e unidades SI. A energia magnética
A espira está orientada de forma que a sua normal nessa região vale:
(A) 0. απa2
√ (D) √ . Resposta:
3απa2 2 3R
(B) .
2R 6. O termo associado à corrente de deslocamento de
αa2 απa2 Maxwell diz-nos que:
(C) √ . (E) .
2π 3R 2R
(A) um campo eléctrico variável no tempo gera um
Resposta:
campo magnético.
3. A indução electromagnética num percurso fechado (B) o campo magnético estático é gerado por cor-
75
(C) um campo magnético variável no tempo gera (A) no vácuo com velocidade inferior à da luz.
um campo eléctrico.
(B) com uma frequência muito baixa.
(A) Bx = C x ,
By = C y ,
E0 k
Bz = ω cos(ky − ωt) + Cz .
E0 k
(B) Bx = cos(ky − ωt) + Cx ,
ω
Soluções
Exercícios:
B 2 S 2 ω2
1. - . (b) P (t) = R sin2 (ωt).
76
dE(t) r
limite, i.e., a procurar uma solução estacio-
µ0 ε0 dt 2 ûφ
,r ≤ R
nária para o problema, obtemos vlimite = 0. 16. (a) ~ r, t) =
B(~ (T) ;
R2
µ0 ε0 dE(t)
2 2
v(t) = v0 e−αt , onde α = B L
dt 2r ûφ ,r ≥ R
(c)
mR .
R∞ (b) -.
(d) s = 0 v(t)dt = vB02mRL2
12. (a) ~ r, t) =
E(~ (V/m) ; T =1 s , f = 1/T = 1 Hz , ω = 2π/T = 2π rad/s
2
− dB R
dt 2r ûφ r ≥ R ~v = −vı̂
; (c) onde v = ω/k = λ/T = 0.25 m/s ;
(b) (dB/dt)πa ; (c) (dB/dt)πR2 .
2
Note que a (d) y(x, t) = A sin(kx + ωt), amplitude A=2 cm
espira adquire uma força electromotriz induzida ; (e) vponto (x = 0, t) = Aω cos(ωt) cm/s.
mesmo quando colocada numa região onde não
1
13. um = 2 2 3
8 µ0 J s (J/m ) 22. (a) - ; (b) ~ =
B E0
cos (kz − ωt) ̂ ; (c) +k̂ ; (d) -.
c
14. -. ~ E0
23. (a) B cos (kz − ωt) ̂ ; (b) -
= c ; (c)
~ ×B
~ = ~ ~
15. (a) Forma diferencial: ∇ µ0 ε0 ∂∂tE . (b) Um S = ε0 cE0 cos (kz − ωt) k̂ (W/m2 ); (d)
2 2
- ; (e)
1 2 2
campo eléctrico variável no tempo produz, por si Intensidade=
2 ε0 cE0 (W/m ); (f ) E0 = 3.9 × 102
−6
só, um campo magnético em todos os pontos do V/m , B0 = 1.3 × 10 T, Uem = 3.7 × 10−5 J.
77
Escolha múltipla:
1. (E) 6. (A)
2. (B)
7. (D)
3. (D)
8. (C)
4. (B)
5. (C) 9. (B)
78