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Nome: keila Rodrigues

Núcleo gerador – Saberes fundamentais (DR3)


Competências – Mobilizar o saber formal para o reconhecimento do elemento
como uma unidade estrutural organizativa.
Critérios de evidência (Tecnologia) –Actuar de modo fundamentado e
consistente nos debates públicos sobre questões de carácter tecnológico.
(Ciência) – Actuar tendo em conta o papel da ciência, reconhecendo as suas
potencialidades e limitações, nos debates públicos e face aos diferentes jogos de
poder, criando evidência para essa actuação baseada em modelos matemáticos.

RESÍDUOS

O crescimento das populações, o desenvolvimento tecnológico e o aumento


descontrolado do consumo de recursos naturais nos países desenvolvidos tem como
consequência a produção de uma enorme quantidade de resíduos – materiais que,
desde a sua produção ao consumo, se ase vão deitando fora por, aparentemente
não terem utilidade.

TIPO DE RESÍDUOS

Técnico de Apoio à Gestao


STC – Saberes Fundamentais (DR3)
De acordo com a origem e o tipo de resíduos, estes podem ser classificados em
resíduos urbanos (RSU), industriais e hospitalares. O resíduos perigosos são os que
contêm substâncias que põem em risco o equilíbrio dos ecossistemas e a saúde das
populações. Os resíduos urbanos, industriais e hospitalares contêm quantidades
maiores ou menores de resíduos perigosos, como por exemplo, nos RSU podem
encontrar-se pilhas ou óleos alimentares.

O que são:
Resíduos sólidos urbanos:: resultantes da atividade doméstica e comercial das povoações
Restos de comida, da sua preparação e limpeza...

 Papel e papelão: Jornais, revistas, caixas e embalagens...


 Plásticos: Garrafas, garrafões, frascos, embalagens, boiões, etc.
 Vidro: Garrafas, frascos, copos, etc. Matéria orgânica
 Metais: Latas

Resíduos industriais: é gerado pela indústria, e pode ser altamente prejudicial ao


meio ambiente e à saúde humana.

Resíduos hospitalares:resíduos perigosos produzidos dentro de hospitais como


seringas usadas, aventais, etc.

Refira porque é preferível o uso de sacos de papel ao invés de sacos de


plástico.
O plástico é uma verdadeira praga para o meio ambiente. vi que alguns tipos demoram
até 400 anos para se decompor.Os sacos de papel podem ser reciclados.

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IMPORTÂNCIA DA GESTÂO DOS RSU

A proliferação de resíduos tem constituído um problema importante nas sociedades


actuais. Para minimizar o impacto da acumulação de resíduos, é necessário
proceder à sua recolha e tratamento, de forma a garantir condições de segurança e
melhorar a qualidade de vida das populações.

PREVENIR A PRODUÇÃO DE RSU


A melhor forma de prevenir a produção de RSU é reduzir – evitar o desperdício. A
outra forma é reutilizar – utilizar um produto mais que uma vez ou para outros
fins. Após reduzir e reutilizar, deve-se fazer a separação do lixo comum: papel,
embalagens, pilhas, metal e vidro. Este deve ser colocado no ecoponto ou
ecocentro, para depois serem enviados para reciclagem.

De que forma podemos reduzir ou reutilizar a quantidade de resíduos nas


nossas casas?

O mais importante é Reduzir. Reduzir a quantidade de lixo gerado, reduzir o


desperdício, reduzir o consumo de matérias-primas virgens, reduzir o consumo de

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supérfluos. Longe dessa perspectiva de redução, qualquer ação em busca da
sustentabilidade é paliativa e equivocada.
Para começar podemos diminuir no consumo de garrafas plásticas e utilização
exagerada de sacos plásticos.
È importante utilizarmos as coisas mais que uma vez, como os sacos e as
garrafas.Reutilizando-os.

Para cada ecoponto, indique três exemplos de produtos que lá devem ser
colocados:
Ecoponto amarelo:
Embalagens de cartão, caixas de plástico e garrafas de plástico.

Ecoponto azul:
Cadernos usados, envelopes, jornais.

Ecoponto verde:
copos de vidro, frascos e garrafas.

VALORIZAÇÃO E TRATAMENTO DOS RSU

O processo de valorização e tratamento dos RSU obedece a uma hierarquia:


prevenção, reciclagem e valorização.
A prevenção diz respeito ao consumidor que pode reduzir, reutilizar e separar e
colocar os RSU nos respectivos ecopontos.
Os resíduos que restam após o processo de reciclagem podem ser valorizados por
incineração. A energia libertada pela combustão de res´íduos é utilizada para
produção de energia eléctrica. Apenas os resíduos que não podem ser reutilizados
ou reciclados devem ser incinerados em segurança. Após reciclagem e valorização,
os resíduos são colocados num aterro.

INCINERAÇÂO

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A incineração é a queima do lixo em fornos próprios. Apresenta a vantagem de
reduzir bastante o volume de resíduos. Alem disso, destrói os microrganismos que
causam doenças, contidos principalmente no lixo hospitalar e industrial.
Depois da queima, resta um material que pode ser encaminhado para aterros
sanitários, ou mesmo reciclados.

Quercus contesta incineradora no centro de Lisboa


A Quercus apresentou publicamente a sua oposição à possibilidade de se licenciar
no centro de Lisboa uma unidade de incineração de resíduos hospitalares perigosos,
assim como sobre a forma ilegal como foi aceite pelo Instituto do Ambiente e
Estudo de Impacte Ambiental (EIA) deste projecto.
A Associação considera que a localização de uma unidade de incineração de
resíduos hospitalares perigosos numa área que inclui instalações de cuidados de
saúde, com uma forte envolvente de habitação, para alem da proximidade de um
infantário, não é certamente uma opção segura do ponto de vista ambiental e de
saúde pública. (...)
Embora esta unidade tenha as melhores condições de funcionamento do que os
antigos incineradores de resíduos hospitalares, o facto ºe que segundo o EIA, em
2004 foram ultrapassados os limites de emissão de poluentes atmosféricos para
partículas, monóxido de carbono, dióxido de enxofre, este último que pode
provocar chuvas ácidas (...) e ainda uma análise de dioxinas que ultrapassou em
cinco vezes o valor-limite de emissão (...).
A Quercus entende (...) uma localização alternativa nomeadamente dentro de um
parque industrial, onde os riscos ambientais e para a saúde pública seriam
substancialmente reduzidos.
Quercus Ambiente, Dezembro de 2005

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Após ler o texto responda às seguintes questões:
1. Quais as partes envolvidas no conflito?

As partes envolvidas no conflito são: A Quercus e o instituto do ambiente e estudo


do impacto Ambiental.

2. Transcreva da notícia dois argumentos que apoiem a posição da


Quercus.
A Associação considera que a localização de uma unidade de incineração de
resíduos hospitalares perigosos numa área que inclui instalações de cuidados de
saúde, com uma forte envolvente de habitação, para alem da proximidade de um
infantário, não é certamente uma opção segura do ponto de vista ambiental e de
saúde pública. (...)
A Quercus entende (...) uma localização alternativa nomeadamente dentro
de um parque industrial, onde os riscos ambientais e para a saúde pública seriam
substancialmente reduzidos.

3. Qual o perigo para os ecossistemas do dióxido de enxofre emitido


pela incineradora?

Foram ultrapassados os limites de emissão de poluentes atmosféricos para


partículas, monóxido de carbono, dióxido de enxofre, este último que pode
provocar chuvas ácidas

4. As dioxinas são poluentes resultantes da incineração que se


acumulam na cadeia alimentar. Em quanto foi ultrapassado o valor
limite?

Foi ultrapassado em : cinco vezes o valor-limite de emissão

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5. Qual a alternativa apresentada pela Quercus?

A alternativa apresentada pela quercus foi: nomeadamente dentro de um parque


industrial, onde os riscos ambientais e para a saúde pública seriam
substancialmente reduzidos.

6. Se tivesse de decidir sobre este assunto, que posição tomaria?


Justifique a sua tomada de decisão.
Eu penso que este tipo de coisas deviam ser feitas em locais longe da população,
para não por em causa a saúde publica. Construir estas incineradoras em locais
populacionais, só irá contribuir para o aumento de doenças cancerigenas.

ATERROS

Os aterros são locais de deposição de resíduos, onde estes vão sendo depositados e
cobertos com o solo em diversas camadas até atingirem a capacidade limite.
Quando chove, a água infiltrada é recolhida por um sistema de drenagem e
encaminhada para uma Estação de Tratamento de Águas Residuais.

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Elabore uma pesquisa sobre a construção e os tipos de materiais utilizados
num aterro.

Estudos Ambientais

Os estudos ambientais consistem numa descrição preliminar dos aspectos ambientais


da área de influência do aterro.

 Meio Físico
A caracterização do meio físico consiste numa avaliação preliminar do local onde será
implantado o aterro sanitário e sua área de influência, sendo que nesta etapa deverão
ser realizados sondagens e ensaios laboratoriais. Os elementos que deverão ser
estudados são:

 Clima: deverá se efetuados o levantamento dos seguintes dados


climáticos:
 temperatura
 umidade relativa do ar
 precipitação

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 evaporação
 insolação
 direção e intensidade dos ventos

 Recursos Hídricos: consiste na definição da bacia hidrográfica onde o


empreendimento será localizado, na descrição do uso da água na bacia e a
determinação da distância até o curso d água mais próximo. Estes itens
deverão ser considerados nos levantamentos a serem efetuados.

7. Pedologia: consistirá na identificação das características e distribuição dos


solos na região, com objetivo de avaliar a ocorrência de tipos de solos mais
apropriados como material de empréstimo.

 Geologia e Geotécnica: consistirá do levantamento da formação geológica, da


espessura do solo, permeabilidade, capacidade de carga, condições de
estabilidade do maciço, processos de dinâmica superficial (erosão,
escorregamento, etc...) e disponibilidade de material de empréstimo, os quais
deverão estar consistentemente explicitados.
 Hidrogeologia: consistirá da determinação de parâmetros que se
relacionam com o comportamento da água subterrânea, tais como:
 a profundidade do lençol freático;
 padrão de fluxo subterrâneo;
 qualidade das águas subterrâneas;
 riscos da contaminação.

 Meio Biótico

A caracterização do meio biótico consistirá do levantamento da fauna e flora (biota)


locais.

 Fauna: consistirá na identificação das espécies existentes na área do aterro


e nas proximidades, às quais deverão ser explicitadas em denominações:
nome científico e nome vulgar;

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 Flora: consistirá na identificação das espécies existentes na área do aterro
e nas proximidades e efeitos da sua supressão se for o caso, às quais
deverão ser explicitadas em denominações: nome científico e nome vulgar.

 Meio Antrópico

A caracterização do meio antrópico consistirá do levantamento de aspectos sociais e


demográficos da população que será atendida pelo aterro, avaliando aspectos como:

 crescimento demográfico

 educação

 saúde

 renda

 saneamento

Também deverá ser avaliada a aceitação do empreendimento pela comunidade.

6.Caracterização Dos Resíduos Sólidos

6.2 Caracterização Física dos Resíduos


6.11 Produção e Composição Gravimétrica dos Resíduos
Sólidos
6.1.2 Metodologia

7) Concepção do Projeto

Neste item deverá ser descrito a concepção básica a ser adotadas no projeto do aterro
sanitário, considerando aspectos como:

 vias e acessos;

 movimento de terra;

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 movimentação de veículos;

 implantação, operação e monitoramento do empreendimento.

8) Indicação da Infra-Estrutura Necessária

Neste item deverá ser indicada a infra-estrutura necessária para a implantação do


aterro, considerando as medidas mitigadoras dos impactos ambientais identificados.

II - Elaboração do Projeto Básico

A elaboração do Projeto Básico consistirá na fase onde a proposta apresentada nos


estudos preliminares tem seus elementos descritos dimensionados.

a) Dimensionamento da Estrutura de Apoio

Neste item deverão ser dimensionadas as estruturas de apoio do aterro, a saber:

 cerca perimetral: estrutura que visa evitar o acesso de pessoas e animais na


área do aterro

 cinturão verde: barreira vegetal que visa limitar a visualização do interior do


aterro e melhorar o seu aspecto estético

 guarita: estrutura que visa o controle do acesso ao aterro

 balança rodoviária: equipamento para pesagem dos caminhões de coleta


visando controlar a quantidade de resíduos aterrados

 administração: estrutura para abrigar o setor administrativo do aterro.

 Outros - especificar

b) Dimensionamento da Estrutura do Aterro Sanitário

Consistirá do dimensionamento dos elementos que compõem o aterro sanitário, de


acordo com NBR 8419/92 e a NBR - 13.086/05.

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 movimento de terra – consistirá do dimensionamento do movimento de terra
para implantação do aterro, tendo como meta obter um balanço de terra
positivo, que possibilite a obtenção de terra para a impermeabilização das
células e cobertura do lixo no próprio sítio

 sistema viário – o dimensionamento das vias de acesso interno deverá


considerar os seguintes critérios:

 largura das vias: que permita o tráfego de dois veículos ao mesmo tempo

 declividade: que permita o acesso dos veículos durante todo o ano


independente das condições climáticas, no caso de acesso não pavimentados
(deve-se evitar declividades acima de 7%)

 células de aterramento – as células de aterramento serão as unidades onde o


lixo será disposto (deverá ser evitada a existência de lixo com idades diferentes
na mesma célula), devendo ser dimensionadas para períodos de utilização
inferiores a 2 anos (as células de aterramento devem ser delimitadas pelo
sistema viário)

 sistema de drenagem de águas pluviais – o sistema de drenagem de águas


pluviais tem como objetivo a proteção dos taludes, da cobertura final, do
sistema viário e a redução na geração de chorume (o dimensionamento do
sistema de drenagem de águas pluvial deverá utilizar método adequado para a
determinação das vazões do projeto das canaletas e tubulação)

 sistema de drenagem e tratamento de líquidos percolados – o


dimensionamento do sistema de drenagem e tratamento de líquidos percolados
segue as seguintes etapas:

 determinação da vazão de chorume utilizando o método do balanço das águas

 dimensionamento dos drenos internos e anelares das células, dos poços de


captação e tubulações que escoam o chorume até o tratamento

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 dimensionamento da estação de tratamento de líquidos considerando a vazão
e as características do chorume, com objetivo de adequar o efluente tratado
aos parâmetros da legislação.

 Sistema de Drenagem de Gases – o sistema de drenagem de gases deverá


ser dimensionado em função do volume de gases produzidos no processo de
degradação anaeróbia do lixo. Este sistema deverá ser composto de drenos
verticais e horizontais interligados que tem por objetivo direcionar o fluxo dos
gases para queimadores instalados no topo das células.

c) Planejamento da Ocupação do Aterro Sanitário

Neste item deverá ser efetuado um plano de ocupação do aterro, definindo as etapas
de implantação das células, do sistema viário, sistemas de drenagem de águas
pluviais, chorume e gases.
A concepção do aterro em células possibilita a implantação em etapas proporcionando
a elaboração de um cronograma físico e financeiro compatível com a capacidade do
município.

O planejamento da ocupação das células também é definido neste item,


dimensionando a largura da frente de serviço e do pátio de descarga do lixo.

d) Dimensionamento da Vida Útil do Aterro Sanitário

O dimensionamento da vida útil do aterro é obtido através da estimativa da produção


de lixo no município a cada ano e do cálculo do volume útil de cada célula.
Esta vida útil deverá ser de no mínimo, 15 anos, viabilizando assim o investimento na
implantação do aterro sanitário.

II. Elaboração do Projeto Executivo

O projeto executivo consistirá do detalhamento do projeto básico, com objetivo de


possibilitar a implantação do aterro.

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a) Memorial Descritivo – o memorial descritivo consiste num documento aonde são
descritos os elementos que compõem o projeto e as atividades que deverão ser
executadas para a implantação do projeto.

b) Memorial de Cálculo – neste documento são apresentados os parâmetros


adotados e os procedimentos de cálculo utilizados no dimensionamento das estruturas
e sistemas que compõem o aterro.

c) Especificações Técnicas – neste item são apresentadas as especificações


técnicas dos materiais de construções que serão utilizados na operação do aterro.

d) Orçamento – neste item é apresentada a orçamentação dos elementos que


compõem o projeto, a composição do custo de operação do aterro e um cronograma
físico-financeiro para a implantação da obra.

e) Plano de Operação – o plano de operação consiste na apresentação dos


procedimentos que deverão ser adotados durante a operação do aterro sanitário. No
plano de operação devem ser destacadas as medidas mitigadoras previstas no Estudo
de Impacto Ambiental – EIA quando for o caso, a ser obrigatoriamente elaborado e os
procedimentos de manutenção das estruturas do aterro.

f) Plano de Monitoramento – o plano de monitoramento consiste na descrição das


estruturas e procedimentos que serão adotados no monitoramento do aterro. O
objetivo é estabelecer as diretrizes gerais e uma sistemática para o desenvolvimento
do monitoramento. O monitoramento do aterro deverá ser dividido da seguinte forma:

 Monitoramento de recursos naturais – que visa o acompanhamento da


evolução das condições naturais da área, servindo para avaliar a eficiência das
medidas mitigadoras.

 Monitoramento do processo de operação – consistirá na avaliação constante


dos padrões
de eficiência do tratamento dos resíduos .O Projeto Executivo deverá incluir a
elaboração de plantas da área de cada aterro, mostrando a construção inicial e
gradual das células de disposição de resíduos sólidos e as plantas da terraplanagem
final para o encerramento. Também deverão ser apresentados cortes da área

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mostrando esses vários estágios da vida do aterro. As plantas e cortes serão
elaborados para diversas finalidades, tais como:

auxiliar a equipe de projeto a elaborar a solução ótima para a construção, operação e


encerramento das instalações de disposição de resíduos sólidos na área de cada
aterro;

revisar o método recomendado para as obras na área, através de uma comissão


técnica de acompanhamento;

instruir o pessoal administrativo e operacional sobre a seqüência da operação de cada


aterro.

Essas plantas e cortes mostrarão as condições da área antes do início das obras, as
etapas das obras, mostrando a seqüência de construção e encerramento das células
de resíduos sólidos e os gradientes finais por ocasião do término e encerramento da
área.

g). Plano de Encerramento do Aterro Sanitário

A elaboração dos projetos executivos dos aterros deverá incluir o Projeto do Sistema
de Encerramento do Aterro e a elaboração dos desenhos, especificações técnicas e
instruções contidas em um Manual de Operação, necessários para o encerramento da
área. Uma vez que a área será operada durante um razoável período de tempo, será
elaborado um sistema de encerramento por etapas, semelhante ao programa em
etapas para a construção das células de disposição de resíduos sólidos.

h). Manual de Operação do Aterro Sanitário

Devem incluir uma seção sobre o encerramento do aterro. Esta seção deve descrever
o encerramento por etapas de cada aterro, incluindo informações sobre processos de
construção, especificação de materiais e cronograma previsto para encerramento.
Além disso, essa seção deverá incluir informações sobre a manutenção de partes
encerradas da área, incluindo corte rotineiro da vegetação para evitar o
estabelecimento de pequenas árvores que possam danificar a cobertura final. O

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Manual de Operação também deverá incluir os requisitos de inspeção e
procedimentos de reparos para manter a integridade da cobertura final do aterro, como
o conserto de áreas atingidas pela erosão e o restabelecimento da vegetação em
locais que assim necessitem.

O Manual de Operação também deverá incluir especificações técnicas dos vários tipos
de materiais necessários para o encerramento do aterro, incluindo os materiais para a
cobertura final, sistema de controle da água de superfície e outros.

Serão exigidas Sondagens tipo SPT e ensaios de permeabilidade do solo, na área


onde for se implantar o empreendimento, após o estudo locacional, que selecione a
área conforme as restrições legais, os condicionantes ambientais e os condicionantes
tecnológicos, de acordo com a legislação vigente.

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