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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS Revisão nº:


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Cópia Confidencial: Cópia Controlada: Folha: 1 de 11

Objetivo:
Descrever o plano de manejo de resíduos, compreendendo as ações referentes à
minimização na geração, segregação, acondicionamento, identificação, coleta,
armazenamento e transporte internos e externos, tratamento e disposição final.

Base legal:
- PORTARIA SVS/MS Nº 326, DE 30 DE JULHO DE 1997 - (Itens 4.2, 5.3.13, 5.3.19, 6.4, 6.5);

- PORTARIA Nº 368, DE 04 DE SETEMBRO DE 1997 - (Itens 4.1.3.13, 5.5).

- RESOLUÇÃO - RDC Nº 275, DE 21 DE OUTUBRO DE 2002 - (Itens 4.2.4, 1.18, 1.18.1, 1.18.2,
1.18.3, 1.19, 1.19.1, 5.2.4, 5.2.4.1, 5.2.4.2).

- RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004- (Itens 4.1.5, 4.1.6, 4.2.2, 4.5.1, 5.5.2,
4.5.3).

- DECRETO Nº 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017.

Campo de aplicação:
Aplica-se a todo sistema, ou seja, desde a geração, segregação, acondicionamento, coleta,
transporte, tratamento e destinação final dos resíduos.

Definições:
- Armazenamento: Conjunto de atividades e requisitos para se obter uma correta conservação
de matéria-prima, insumos e produtos acabados.

- Boas Práticas de Fabricação: Procedimentos higiênicos, sanitários e operacionais que devem


ser aplicados em todo o fluxo de produção, desde a obtenção dos ingredientes e matérias-
primas até a distribuição do produto final, com o objetivo de garantir a qualidade dos
alimentos.

- Coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua


constituição ou composição.

- Contaminação: Presença de substâncias ou agentes estranhos de origem biológica, química


ou física que sejam considerados nocivos ou não para saúde dos consumidores.

- Contaminação Cruzada: Contaminação gerada pelo contato indevido de insumo, superfície,


ambiente, pessoas ou produtos contaminados.

- Destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização,


a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras

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destinações admitidas pelos órgãos competentes, entre elas a disposição final, observando
normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à
segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos.

- Limite Crítico: Valor estabelecido que não deva ser excedido no controle do ponto crítico.

- Limite de Segurança (ou operacional): Valor mais estreito ou restrito que o limite crítico e
que é parâmetro utilizado para reduzir o risco.

- Monitoramento: Inspeção com determinada frequência, registro de ocorrências, análise da


eficiência do programa e implementação de ações preventivas e corretivas.

- Não Conformidade: Não atendimento a um requisito (item) do procedimento.

- Proliferação: Multiplicação, aumento do número de microrganismos.

- Resíduos perigosos: são aqueles que apresentam riscos à saúde pública e ao meio ambiente,
exigindo tratamento e disposição especiais em função de suas características de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade.(NBR 10004)

- Resíduos não-inertes: são os resíduos que não apresentam periculosidade, porém não são
inertes; podem ter propriedades tais como: combustibilidade, biodegradabilidade ou
solubilidade em água. São basicamente os resíduos com as características do lixo doméstico.
(NBR 10004)

- Resíduos inertes: são aqueles que, ao serem submetidos aos testes de solubilização, não têm
nenhum de seus constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões de
potabilidade da água. Isto significa que a água permanecerá potável quando em contato com o
resíduo. Muitos destes resíduos são recicláveis. Estes resíduos não se degradam ou não se
decompõem quando dispostos no solo (se degradam muito lentamente). Estão nesta
classificação, por exemplo, os entulhos de demolição, pedras e areias retirados de escavações.
(NBR 10004)

- Resíduos sólidos e semi-sólidos: resultam de atividades de origem industrial, doméstica,


hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição incluindo o lodo proveniente de
sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle
de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu
lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água.

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Etapas do Plano
Etapa 1 – Classificação do lixo (Conhecendo os resíduos)
Obs: Não se pode gerenciar o que não se conhece, portanto fazer um levantamento sobre
quais são os tipos de resíduos gerados pela empresa.

1.1 - Quanto às características físicas


1.1.1 - Seco – papéis, plásticos, metais, vidro, madeira, toalhas de papel, lâmpada, cortiça, etc.

1.1.2 - Molhado – restos de alimentos, aparas de gordura, carnes que caem no piso, cascas de
frutas, legumes, bagaços, alimentos deteriorados etc.

1.2 - Quanto às características químicas


1.2.1 - Orgânico – resultante de restos ou sobras de alimentos, matérias primas de origem
animal ou vegetal como.

1.2.2 - Inorgânico – resultante material de origem mineral, produtos manufaturados como


plástico, latas, lâmpadas, vidro, espuma, isopor, aparas de metais como alumínio, ferro, cobre
etc.

1.3 - Responder à pergunta:

1.3.1 - Quais são os processos que geram resíduos e o tipo?


(Para identificação percorrer todas as seções, não apenas o setor produtivo, mas também
sanitários, vestiários, oficina, manutenção, setor administrativo etc.)

Etapa 2 - Quantificando os resíduos


2.1 - Descrever a quantidade de resíduo gerado por setor observando a classificação acima. A
quantidade e o tipo de resíduo estão explicitados na planilha de classificação dos resíduos - PL
GR. (Anexo 02)

Observação: a determinação do tipo e quantidade do resíduo gerado será fundamental para a


definição das formas de coleta, transporte e armazenamento interno e externo, destino final.

Etapa 3 - Treinamento básico para envolvidos no manuseio dos


resíduos
3.1 - A empresa possui/ou ministra/ou propicia treinamento básico para os funcionários
envolvidos no manuseio dos resíduos gerados.

3.1.1 - Conteúdo mínimo do treinamento


• Informações quanto às características e riscos inerentes ao manejo de cada resíduo.
• Orientação quanto à forma de executar as tarefas de coleta, transporte,
monitoramento e armazenamento.
• Necessidade e utilização correta de EPIs (equipamentos de proteção individual).
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• Procedimentos de emergência quando no caso ocorrer contato ou contaminação com


resíduo, tanto individual, quanto ambiental.

A realização de treinamentos é documentada através de planilha específica, PL NN – Planilha


treinamento. (Anexo 01)

Etapa 4 – Implantação dos 3 Rs


Para o plano de gerenciamento de resíduos e diminuição dos riscos ligados a eles, a empresa
adotou a teoria dos 3 Rs:

4.1 - R1 - Redução de geração de resíduos na fonte


Implantação de procedimentos que visem a redução em quantidade do resíduo gerado na
fonte.

4.2 - R2 - Reutilização de resíduos


Reutilização sem que haja modificação ou tratamento. Exemplo uso de folhas de papel, frente
e verso.

4.3 - R3 - Reciclagem de resíduos


Separação correta dos resíduos para que os mesmo possam ser reciclados (transformados
posteriormente dentro ou fora da empresa).

Etapa 5 – Definição dos Responsáveis


A empresa define o responsável que pode ser um geral para todos os resíduos ou ainda a
definição de responsáveis dependendo do tipo de resíduo.

A lista dos responsáveis está relacionada na lista de responsáveis do plano de gerenciamento


de resíduos – LT RS. (Anexo 03)

Etapa 6 - Acondicionamento
6.1 – Recipientes para acondicionamento de lixo
• São de uso exclusivo para acondicionamento de lixo;
• Todos os recipientes/coletores de lixo são padronizados, de material lavável (definir o
tipo de material), sem rachaduras ou frestas;
• São providos de tampas, acionamento por pedal ou outro sistema aprovados e
revestidos internamente com sacos plásticos que são trocados por ocasião da coleta
do lixo. Freqüência está definida no tópico referente à coleta (interna e externa).
• São mantidos devidamente fechados e protegidos de forma a não permitir o acesso de
pragas e no caso dos coletores finais ou intermediários são armazenados de forma que
não permitam o acesso de pessoas estranhas e/ou animais.
• Pode-se utilizar coletores sem tampas e sem sacos plásticos em situações devidamente
justificadas e com autorização do órgão de fiscalização correspondente, desde que:

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- Não ofereça risco de contaminação no processo.

- Não for possível a instalação de um modelo de coletor indicado, sendo a condição


acima inegociável.

6.2 - Tipos de coletores de lixo


A empresa adotou três tipos de coletores:

6.2.1 - Coletores internos de lixo


Localizados nas áreas de geração dos resíduos, próximos as bancadas, máquinas e
equipamentos.

6.2.2 - Coletores intermediários


Utilizados na coleta dos resíduos que ficam armazenados nos coletores internos de lixo, para
retirada do ambiente de produção.

6.2.3 - Coletores definitivos


Localizado (definir o ponto da empresa onde o mesmo está localizado), onde são depositados
os resíduos provenientes dos coletores intermediários, aguardando o transporte pelo serviço
público de coleta ou o destino final definido pela empresa.

6.3 - Padronização de cores


A empresa adotou a padronização de cores para segregação de resíduos definidos pela
Resolução nº 275/01/CONAMA

CORES MATERIAL
AMARELO METAL
AZUL PAPEL/PAPELÃO
BRANCO RESÍDUOS AMBULATORIAIS
CINZA RESÍDUOS GERAIS - Não recicláveis ou misturados
LARANJA RESÍDUOS PERIGOSOS
MARRON RESÍDUOS ORGÂNICOS
PRETO MADEIRA
VERDE VIDRO
VERMELHO PLÁSTICO

Etapa 7 - Manuseio
O manuseio e o acondicionamento corretos possibilitarão a maximização das oportunidades
de reutilização ou reciclagem.

A separação correta dos resíduos permite um tratamento diferenciado dos mesmos.

A separação é realizada no local de origem do resíduo.

Deve ser evitada a mistura de resíduos de diferentes classes.


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Os coletores são utilizados até que 2/3 de sua capacidade total esteja completa.

7.1 - Coleta interna


A freqüência da coleta dos coletores internos está definida no POP XX – Procedimento
operacional padronizado de coleta interna de resíduos. (Anexo 04)

A freqüência acima foi definida observando-se o tempo médio em que estes coletores têm 2/3
de sua capacidade utilizada, ou no mínimo 1 vez ao dia caso não se complete a condição
anterior.

O lixo gerado é coletado de forma diferenciada, ou seja, não são misturados os resíduos da
produção, da área administrativa e dos sanitários.

7.2 - Fluxograma de manuseio


7.2.1 - o lixo gerado é depositado diretamente nos coletores internos respeitando-se a
procedência, tipo, classificação.

7.2.2 - Retirada do lixo da área onde o mesmo é gerado, em coletores chamados


intermediários, por vias distintas.

Nota: Caso não seja possível um rota específica para retirada do lixo deve ser efetuado fora do
horário de produção (final ou em intervalos programados), sempre com a anuência do serviço
oficial de inspeção que deve aprovar o procedimento.

7.2.3 - Os meios de transportes utilizados e os coletores intermediários são distintos para cada
área, ou seja, não são permitidos que circulem em diferentes áreas como de produção, área
limpa e área suja, administração e vestiários e sanitários.

7.2.4 - No armazenamento final podem ser misturados os resíduos das diferentes áreas, claro
que observando as suas categorias, para não misturar tipos diferentes de resíduos.

7.2.5 - Fazer uma descrição do sistema de proteção e segurança adotado pela empresa para o
armazenamento externo do lixo a ser coletado pelo sistema público ou removido para
tratamento final, para evitar o acesso de pessoas estranhas, pragas e animais.

7.2.6 - os coletores são higienização de acordo com o PPHO XXL – Procedimento padrão de
higiene operacional dos coletores de lixo ou lixeiras. (Anexo 05)

NOTA: Deve ser previsto a higienização dos locais de armazenamento dos coletores finais de
resíduos.

7.2.7 - A área de armazenamento dos coletores finais está localizada a uma distância de .......
metros da área de produção, pois constituem fonte de contaminação ao processo de produção
e ao ambiente, servindo também como atrativo de pragas.

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7.2.8 - Imediatamente depois da remoção dos lixos, os recipientes utilizados para o seu
armazenamento e todos os equipamentos que tenham entrado em contato com os lixos são
limpos e desinfetados.

NOTA: O estabelecimento dispõe de meios para armazenamento de lixos e materiais não


comestíveis, antes da sua eliminação, do estabelecimento, de modo a impedir o ingresso de
pragas e evitar a contaminação das matérias-primas, do alimento, da água potável, do
equipamento e dos edifícios ou vias de acesso aos locais.

7.3 - Manejo de resíduos dos sanitários


Papéis higiênicos e absorventes femininos são coletados em recipiente com tampa e de
acionamento por pedal.

Caso o papel higiênico seja descartado diretamente no vaso sanitário, relatar o fato.

Os papéis toalhas são descartados em coletores de acionamento não manual, localizado


próximo aos lavatórios.

7.4 - Manejo dos resíduos líquidos


Os resíduos líquidos são escoados diretamente para a rede de esgotamento sanitário público
de acordo com projeto aprovado pelo órgão oficial de inspeção.

As tubulações são específicas, não havendo possibilidade de cruzamento com as tubulações de


água, corretamente dimensionadas, comportando todo o volume gerado e estão mantidas de
acordo com aprovado em projeto inicial aprovado pelo órgão oficial de inspeção, evitando
assim o refluxo e como conseqüência a contaminação da área de elaboração de produtos.

As caixas de gorduras ficam localizadas (definir) e são corretamente dimensionadas,


comportando todo o fluxo.

7.4.1 - Higienização das caixas de gordura


As caixas de gordura são higienizadas de acordo com o PPHO CG – Procedimento padrão de
higiene operacional das caixa de gordura. (Anexo 06)

Onde também estão especificadas as freqüências do procedimento.

7.5 - Manejo de águas residuárias (resultantes procedimentos de higienização)


As águas residuárias de cada setor, geradas pelos procedimentos de higienização, são escoadas
para a rede de coleta própria do setor, não sendo carreadas para setores adjacentes.

As águas residuais são recolhidas e direcionadas à central de tratamento utilizando tubulação


própria, perfeitamente identificada de forma a evitar cruzamentos de fluxo ou contaminação
da água de abastecimento.

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A rede de escoamento é própria em não tem cruzamentos com a rede de distribuição de água
potável.

O estabelecimento dispõe de um sistema eficaz de eliminação de efluentes e águas residuais, o


qual deve é mantido em bom estado de funcionamento.

Todos os tubos de escoamento (incluídos o sistema de esgoto) são suficientes e


dimensionados para suportar cargas máximas e foram construídos de modo a evitar a
contaminação do abastecimento de água potável.

Quando presentes, os ralos são sifonados que impedem a presença de resíduos sólidos e o
refluxo de gases. e as grelhas possuem dispositivo que permitam seu fechamento.

O estabelecimento possui um adequado sistema de drenagem dos pisos, especialmente em


locais de descarga de água e outros líquidos residuais.

O sistema de escoamento não permite que as águas entrem em contato com equipamentos,
móveis e utensílios.

Águas residuárias quando descarregadas diretamente no piso seguem em contra-fluxo com a


área de produção.

7.6 - Manejo dos resíduos gasosos


Os gases considerados inertes são lançados no meio ambiente, de acordo com aprovação do
projeto inicial pelo órgão de fiscalização oficial.

Quando for o caso onde o lançamento depende de um tratamento (descrever o tipo de


tratamento utilizado, os parâmetros de monitoramento e a aprovação do projeto pelo órgão
oficial)

As atividades relacionadas no tratamento dos resíduos gasosos devem ser monitoradas,


aprovadas e registradas, sendo que estes documentos devem fazer parte da relação de
documentação que encontra-se neste plano.

Etapa 8 - Manuseio
O destino ou sistema de tratamento utilizado na empresa depende do tipo de resíduo e esta
definido na Planilha PLNN – Planilha de destino de resíduos. (Anexo 07)

As variáveis utilizadas para definição do destino final são:

• Tipo de resíduo;
• Classificação do resíduo;
• Quantidade;
• Disponibilidade de método de tratamento ou disposição;

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• Resultados a longo prazo dos métodos de tratamento ou disposição;


• Custo.

Etapa 9 – Manuseio dos subprodutos


Os subprodutos gerados são coletados e armazenados exclusivamente em recipientes
identificados e específicos para este fim.

São condicionados em sacos plásticos, podendo ser sob aprovação e autorização do órgão
oficial de inspeção liberados do uso do saco plástico.

São retirados e transportados da área onde são produzidos no menor tempo possível para
preservação de sua qualidade, assegurando-se condições adequadas de armazenamento e
transporte (por exemplo, controle de temperatura quando necessário).

9.1 - Estação de tratamento de subprodutos


Para o caso da própria empresa possuir uma unidade de tratamento de subprodutos, sendo
assim descrever esta condição, especificando localização, tipo de subprodutos tratados,
utilização posterior, capacidade instalada etc.

Etapa 10 - Elaboração de relatórios


10.1 - Elaboração de relatórios mensais
A partir dos resultados das observações, análises e verificação de planilhas e cronogramas a
empresa elabora o relatório mensal das condições de controle e segurança do plano de
gerenciamento de resíduos, de acordo com o Relatório RL OOX( Relatório Mensal do plano de
gerenciamento de resíduos - Anexo 08), o que permite uma visão geral do resultado obtido.

10.2 - Elaboração de relatório anual


A partir dos relatórios mensais a empresa elabora o relatório anual, de acordo com o RL 00XX
(Relatório Anual do programa de gerenciamento de resíduos – Anexo 09).

Observação: algumas empresas adotam somente o relatório anual, sendo que as planilhas de
registro dos procedimentos são utilizadas para a verificação mensal e posteriormente
condensadas no relatório anual.

Etapa 11 - Procedimentos de monitoramento


A empresa realiza os seguintes procedimentos de verificação para assegurar que a plano de
gerenciamento de resíduos está sendo cumprido e que o mesmo é suficiente, eficiente e
eficaz.

11.1 - Controle diário


Monitoramento “in loco” das condições gerais do plano de gerenciamento de resíduos (PGR)
através da utilização do CL XX – Check list das condições gerais de atendimento ao PGR. ( Anexo
10)
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São considerados entre outros:

• Estado de conservação da estrutura;


• Possibilidades de contaminação cruzada;
• Cumprimento das ações previstas no plano de gerenciamento de resíduos.

11.2 - Verificação documental - Quinzenal (ou outra periodicidade determinada pela


empresa em conformidade com o serviço oficial de fiscalização)

A verificação documental deve ser realizada quinzenalmente e consiste da revisão dos


registros do estabelecimento para comparação com achados da verificação no local (diária)
realizada pela empresa.

Os documentos a serem verificados pela empresa são os que se encontram relacionados no


item documentação deste plano.

Etapa 12 - Ações corretivas


12.1 - Quando no monitoramento forem observadas não conformidades, como por
exemplo:
Estrutura de escoamento apresentar indícios de mau dimensionamento, vazamentos,
condições higiênico sanitárias insatisfatórias, o responsável pelo setor deverá tomar as ações
corretivas cabíveis e previstas nos POPs ou PPHOs.

12.2 - Não conformidades nos registros


12.2.1 - Quando durante a verificação dos registros forem detectadas não conformidades
como:

• Registros rasurados;
• Falta de registros ou incompletos;
• Procedimentos executados de maneira diferente do previsto;

Procede-se a verificação junto ao responsável pelo preenchimento sobre as causas que


levaram ao preenchimento incorreto e avalia-se a necessidade de novos treinamentos e
conscientização dos funcionários envolvidos para que os procedimentos e/ou registros sejam
efetuados corretamente.

Observação: Todas as ações corretivas são devidamente registradas em planilhas específicas


onde são relatados a não conformidade, quem observou, quando e as medidas adotadas. PL
XXX – Planilhas de ações corretivas. (Anexo 11)

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Etapa 13 - Tratamento de produtos em ocorrência de não


conformidades
Quando da ocorrência de não conformidades envolvendo o gerenciamento de resíduos
(sólidos, líquidos ou gasosos), durante a produção e que possam comprometer a inocuidade e
segurança dos mesmos, o responsável deve decidir sobre:

• A continuidade ou interrupção do processo de produção;


• Reprocessamento dos alimentos produzidos durante a ocorrência da não
conformidade;
• Desvio de linha ou descarte dos produtos;
• Outros destinos autorizados pelo serviço de inspeção oficial.

Etapa 14 - Documentação
Relacionar todos os documentos (POPs, planilhas, relatórios, formulários, cronogramas) que
forem relacionados ao plano.

ANEXO CÓDIGO NOME Link


ANEXO 01 PL NN Planilha treinamento de gerenciamento de resíduos. Link 01
ANEXO 02 PL GR Planilha de classificação dos resíduos. Link 02
ANEXO 03 LT RS Lista de responsáveis do plano de gerenciamento de resíduos. Link 03
ANEXO 04 POP XX Procedimento operacional padronizado de coleta interna de Link 04
resíduos.
ANEXO 05 PPHO Procedimento padrão de higiene operacional dos coletores de Link 05
XXL lixo ou lixeiras.
ANEXO 06 PPHO CG Procedimento padrão de higiene operacional das caixas de Link 06
gordura.
ANEXO 07 PL NNX Planilha de destino de resíduos Link 07
ANEXO 08 RL OOX Relatório Mensal do plano de gerenciamento de resíduos. Link 08
ANEXO 09 RL 00XX Relatório Anual do programa de gerenciamento de resíduos. Link 09
ANEXO 10 CL XX Check list das condições gerais de atendimento ao PGR. Link 10
ANEXO 11 PL XXX Planilhas de ações corretivas do PGR. Link 11

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