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CONTROLE DE

ALERGÊNICOS

LINO SEIJI YOSHIZANE - linosy@gmail.com - CPF: 066.362.718-41


TREINAMENTOS
MUNDIALMENTE
R E C O NH E C I D O S

NASCEMOS DO CONHECIMENTO,
adquirido ao longo de mais de 25 anos do Grupo WQS, sendo referência no setor
de alimentos e oferecendo ao mercado brasileiro, treinamentos de alta qualidade
no segmento. Atuamos de forma independente e carregamos em nosso DNA a
inovação e expertise como principais diferenciais.
Com a experiência de seus instrutores, a Train To Comply se destaca pela
excelência em seus cursos, inovando sempre com ferramentas que possibilitam
um melhor aprendizado e experiência do usuário em nossos cursos.
Levamos tudo isso a você por meio de 3 modalidades, sendo elas:

NOSSA EQUIPE MISSÃO


Contamos com um time técnico de Oferecer conhecimento de ponta ao
especialistas nas mais diversas áreas mercado brasileiro através de
do conhecimento, com expertise ferramentas inovadoras e alinhadas
técnica e experiência de campo. às tendências internacionais.
Entendemos que a experiência de
mercado aliada à formação técnica
comprovada é o grande diferencial
para alcançar o sucesso.
A seguir falaremos a
respeito de nossas modalidades
de treinamentos.

LINO SEIJI YOSHIZANE - linosy@gmail.com - CPF: 066.362.718-41


TREINAMENTOS
MODALIDADES
HACCP/APPCC
MUNDIALMENTE
R E C O NH E C I DO S
2.3 DESCRIÇÃO PRODUTO
• Descrição completa de cada produto (composição, características
FQ e MB, tratamento, processamento, embalagem,
armazenamento, validade)
• Uso de referências técnicas
BIBLIOTECA
DE VÍDEOS
2.4 USO PRETENDIDO
com os mais diversos
• Usonas
Treinamentos pretendido e alternativo
principais normas de treinamentos das
segurança dos alimentos com conteúdo 100% Normas de Segurança
online. O aluno tem a possibilidade de obter dos Alimentos, como:
sua qualificação de acordo com sua
disponibilidade de tempo.

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NASCEMOS DO CONHECIMENTO,
adquirido ao longo de mais de 25 anos do Grupo WQS, sendo referência no setor
Treinamentos oficiais edenão oficiais das
alimentos e oferecendo ao mercado brasileiro, treinamentos de alta qualidade
normas GFSI de acordo nocom a necessidade
segmento. Atuamos de forma independente e carregamos em nosso DNA a
das indústrias; inovação e expertise como principais diferenciais.
Com a experiência de seus instrutores, a Train To Comply se destaca pela
excelência em seus cursos, inovando sempre com ferramentas que possibilitam
um melhor aprendizado e experiência do usuário em nossos cursos.
HACCP/APPCC Levamos tudo isso a você por meio de 3 modalidades, sendo elas:

2.5 FLUXOGRAMA
• Todas as etapas, incluindo sequência das mesmas, processos terceirizados
Treinamentos Abertos das normas GFSI
• Retrabalho e Reciclagem
e de assuntos correlatos nas principais
Segregação das áreas de acordo com risco
• brasileiras;
cidades
• Entradas e saídas

2.6 VALIDAÇÃO DO FLUXOGRAMA


NOSSA EQUIPE MISSÃO
• Verificar a precisão dos fluxogramas – auditorias em todos os turnos
• ConsiderarContamos
períodoscom
de safra
um time técnico de Oferecer conhecimento de ponta ao

VAMOS ALÉM!
especialistas nas mais diversas áreas mercado brasileiro através de
do conhecimento, com expertise ferramentas inovadoras e alinhadas
técnica e experiência de campo. às tendências internacionais.
Entendemos
Além dos treinamentos do GFSI eque a experiência
temas de também criamos
já disponíveis,
mercado
conteúdos técnicos de acordoaliada
com aàdemanda
formaçãodetécnica
nossos clientes, tais como:
comprovada é o grande diferencial
Saúde e Segurança dopara alcançar o sucesso. Procedimentos de produção;
Trabalhador;
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A seguir falaremos a
Integração de novos funcionários; Qualidade e outros. respeito de nossas modalidades
de treinamentos.

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INTRODUÇÃO
Dados sobre alergias alimentares
HACCP/APPCC
2.11 AÇÃO CORRETIVA
Brasil: Estima-se que a alergia alimentar afete entre 6% e 8% das crianças
• Ação a ser tomada quando monitoramento evidenciar um
com menos
desvio de
do três
limiteanos de idade, e de 2 a 3% da população adulta (fonte:
crítico
http://www4.planalto.gov.br/consea/publicacoes/seguranca-alimentar-e-nutricional/cartilha-da-alergia-alimentar/9-cartilha-da-alergia-alimentar.pdf,
acesso em 13/02/2018.

2.12 VERIFICAÇÃO
EUA: Um estudo realizado no estado de Illinois, nos Estados Unidos, pela
Universidade Northwestern,
• Procedimento mostrouque
para demonstrar que,o num período de écinco anos, o
monitoramento
númeroadequado (auditorias,
de internações revisão de
e consultas registros, reclamações,
hospitalares decorrentes deetc.)
crises
alérgicas causadas por alimentos aumentou cerca de 30% ao ano. A
pesquisa analisou dados de 1.893 ocorrências em prontos socorros de 200
hospitais do referido estado americano, de 2008 a 2012 (fonte:
http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Saude/noticia/2015/07/alergia-alimentar-casos-aumentam-quase-30-ao-ano-aponta-estudo-americano.html,
acesso em 14/02/2018).

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INTRODUÇÃO
No Brasil

HACCP/APPCC
Existem diversos tipos de alergias e cerca de 30% dos brasileiros são afetados por elas (fonte:
http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/conheca-os-dados-das-alergias-no-brasil/2776/#, acessado em 19/02/2018).
2.13 DOCUMENTAÇÃO E REGISTRO
• Manutenção de registros do HACCP e dos pré-requisitos

2.14 REVISÃO HACCP


• Revisão pela equipe HACCP
• Avaliar quaisquer alterações que possam afetar a segurança
dos alimentos

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INTRODUÇÃO
Perguntas e Respostas

Fonte: http://www.asbai.org.br/secao.asp?s=81&id=306, acessado em 25/02/2018.


A Alergia Alimentar:
• Reação Adversa a determinado alimento.
• Sintomas podem surgir na pele, no sistema gastrintestinal e respiratório.
• Resposta exagerada do organismo a determinada substância presente nos alimentos.

O que é Reação Adversa a Alimentos?


• Tóxicas e não-tóxicas.
• Não-tóxicas podem ser de Intolerância ou Hipersensibilidade.
• Exemplo: reações por ingestão de alimentos contaminados por microorganismos, com febre, vômitos,
diarréia e geralmente acometem várias pessoas .

A Intolerância à Lactose é uma reação alérgica?


• Desordem metabólica onde a ausência da enzima lactase no intestino determina uma incapacidade na
digestão de lactose (açúcar do leite).
• Sintomas como distensão abdominal e diarréia.
• É dose dependente: indivíduo pode tolerar pequenos volumes de leite por dia ou se beneficiar dos
leites industrializados com baixos teores de lactose.
• Não é uma Alergia Alimentar.
• Intolerância à lactose: é possível ingerir pequenas quantidades de leite X Alergia às proteínas do leite: a
alimentação não deve conter leite ou derivados.

INTRODUÇÃO
Perguntas e Respostas
Qual a prevalência da Alergia Alimentar?
• 6-8% das crianças com menos de 3 anos de idade e 2-3% dos adultos.

Os indivíduos com outras doenças alérgicas apresentam maior incidência de Alergia Alimentar?
• Pacientes com doenças alérgicas apresentam uma maior incidência de Alergia Alimentar: 38% das
crianças com Dermatite Atópica e em 5% das crianças com quadro de asma.

Quais os fatores envolvidos na Alergia Alimentar?


• A predisposição genética,
• Potência antigênica de alguns alimentos,
• Alterações a nível do intestino .
• Estudos: de 50 a 70% dos pacientes com Alergia Alimentar possuem história familiar de alergia. Se o
pai e a mãe apresentam alergia➔ probabilidade de filhos alérgicos é de 75%.

Quais os alimentos mais frequentemente envolvidos na Alergia Alimentar?


• Qualquer alimento.
• Leite de vaca, ovo, soja, trigo, peixe e crustáceos➔mais envolvidos.
• O amendoim, os crustáceos, o leite de vaca e as nozes➔os alimentos que com maior frequência
provocam reações graves (anafiláticas).
• Os alimentos podem provocar reações cruzadas, ou seja, alimentos diferentes podem induzir
respostas alérgicas semelhantes no mesmo individuo:
O paciente alérgico ao camarão pode não tolerar outros crustáceos. Da mesma forma, pacientes alérgicos ao
amendoim podem também apresentar reação ao ingerir a soja, ervilha ou outros feijões.

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INTRODUÇÃO
Perguntas e Respostas

E quanto aos corantes e aditivos alimentares?


• As reações adversas aos conservantes, corantes e aditivos: raras, mas não devem ser menosprezadas.
• Corante artificial tartrazina (FD&C amarelo#5), sulfitos e glutamato monossódico: causadores de reações.
• A tartrazina: sucos artificiais, gelatinas e balas coloridas.
• Glutamato monossódico: temperos (caldos de carne ou galinha).
• Os sulfitos: usados como preservativos em alimentos (frutas desidratadas, vinhos, sucos industrializados).
• Medicamentos: relacionados a crises de asma em indivíduos sensíveis.

Quais as principais manifestações clínicas da Alergia Alimentar?


• Pele (urticária, inchaço, coceira, eczema).
• Aparelho gastrintestinal (diarréia, dor abdominal, vômitos).
• Sistema respiratório, como tosse, rouquidão e chiado no peito.
• Manifestações mais intensas➔ vários órgãos simultaneamente (Reação Anafilática) - podem ocorrer.
Crianças pequenas: pode ocorrer perda de sangue nas fezes➔anemia e retardo no crescimento.

O que é Reação Anafilática?


• Súbita, grave➔socorro imediato (potencialmente fatal).
• A Reação Anafilática pode ser provocada por medicamentos, venenos de insetos e alimentos.
• Alimento induz a liberação maciça de substâncias químicas➔quadro grave de resposta sistêmica associado
à coceira generalizada, inchaços, tosse, rouquidão, diarréia, dor na barriga, vômitos, aperto no peito com queda da
pressão arterial, arritmias cardíacas e colapso vascular ("choque anafilático").

INTRODUÇÃO
Perguntas e Respostas

O que é Síndrome de Alergia Oral?


• Ocorre após contato de determinados alimentos com a mucosa oral.
• Manifestações imediatas após contato do alimento com a mucosa da boca, ocasionando coceira e inchaço
nos lábios, palato e faringe.
• O edema de glote não é frequente.
• Principalmente pacientes com alergia aos polens e os alimentos mais frequentemente envolvidos são:
melão, melancia, banana, maçã, pêssego, cereja, batata, cenoura, ameixa, amêndoa, avelã e aipo.

Como o médico pode fazer o diagnóstico de Alergia Alimentar?


• História clínica minuciosa + dados de exame físico + testes alérgicos.
• História clínica: paciente ou os pais forneçam detalhes sobre os alimentos ingeridos rotineiramente ou
eventuais.
• Algumas situações: possível correlacionar➔ surgimento dos sintomas com ingestão determinado
alimento.
• A Alergia Alimentar: mais em crianças pequenas➔leite de vaca e o ovo.
• Chocolate raramente causa alergia (pesquisar alergia às proteínas do leite de vaca ou da soja, usadas em
sua fabricação). Nos adultos: camarão➔queixa frequente.

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INTRODUÇÃO
Perguntas e Respostas

Qual a importância da Alergia Alimentar na Dermatite Atópica?


• Segundo alguns autores: alergia Alimentar presente em 38% das crianças com Dermatite Atópica moderada/grave.
• Dermatite Atópica: coceira (moderada a grave), irritabilidade, escoriações por coçar, ressecamento generalizado (pele) e
vários tipos de lesões de pele nas dobras dos cotovelos e joelhos, pescoço, face e superfície extensora dos braços e pernas.
• Leite de vaca, ovo, soja, trigo.

O que é o teste alérgico?


• Diagnóstico seguro, indolor.
• Médico após história clínica e exame físico➔ quais substâncias deverão ser avaliadas. O desconforto pode ocorrer pela
coceira na área do teste (se reação +).
• Realizado no antebraço.
• Resultado em 15 a 20 minutos.
• Reação positiva: pápula vermelha (“picada de mosquito”)➔indica presença de IgE específica ao alimento testado.
• Algumas vezes: teste com o próprio alimento in natura .
• Em algumas situações: teste cutâneo substituído pela dosagem de IgE específica no sangue. São elas: necessidade de uso
diário de anti-histamínicos (antialérgicos), não disponibilidade de material para teste, presença de eczema severo ou história
sugestiva de reação intensa (reação anafilática) a determinado alimento.
• Muitas vezes: realiza as duas formas de avaliação➔ maior segurança diagnóstico.

INTRODUÇÃO
Perguntas e Respostas

Como tratar a Alergia Alimentar?


• Não existe um medicamento específico para prevenir a Alergia Alimentar.
• Tratamento dos sintomas (crise).
• Evitar novos contatos com o alimento desencadeante.
• Verificar o rótulo➔identificar nomes relacionados ao alimento que lhe desencadeou a alergia.
• Exemplo: presença de manteiga, soro, lactoalbumina ou caseinato apontam para a presença de leite de vaca.

O que fazer caso venha ocorrer a ingestão acidental do alimento?


• A exclusão de um determinado alimento não é tarefa fácil➔exposição acidental ocorre com certa frequência.
• Os indivíduos com Alergia Alimentar grave (alto risco reação anafilática): braceletes ou cartões que os identifiquem.
• Reações leves➔desaparecem espontaneamente ou respondem aos anti-histamínicos (antialérgicos).
• Pacientes com história de reações graves: portar medicamentos específicos (adrenalina), mas: obrigatório avaliação
(emergência para tratamento/observação). Em alguns casos➔pode ocorrer segunda reação, horas após.

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INTRODUÇÃO
Perguntas e Respostas

O paciente que apresenta reação a determinado alimento poderá um dia voltar a ingeri-lo?
• Aproximadamente 85% das crianças perdem a sensibilidade à maioria dos alimentos (ovos, leite de vaca, trigo e soja) que
lhes provoca alergia alimentar entre os 3-5 anos de idade.
• O teste cutâneo permanece positivo apesar do aparecimento da tolerância ao alimento.
• A sensibilidade ao amendoim, nozes, peixe e camarão raramente desaparece.
• Alguns casos: exclusão rigorosa alimento parece promover a diminuição da alergia.
• Permanecer suspenso por aproximadamente 6 meses.
• Reintrodução do alimento e observar os sintomas.
Se assintomático e conseguir ingerir o alimento➔pode ser liberado.
• Caso qualquer sintoma➔dieta de eliminação deve ser mantida.
Reação alérgica grave (ex.: anafilaxia ao amendoim)➔contra-indica esta reintrodução.

Existe algum meio de prevenir a Alergia Alimentar?


• Algumas orientações devem ser dadas em relação aos recém-nascidos de pais ou irmãos atópicos.
• O estímulo ao aleitamento materno no primeiro ano de vida é fundamental.
• Introdução tardia alimentos sólidos potencialmente provocadores alergia (após o 6º mês):
-o leite de vaca após 1 ano,
-ovos aos 2 anos,
-amendoim, nozes e peixe, somente após o 3º ano de vida.

INTRODUÇÃO
Choque Anafilático

Fonte:
https://www.uai.com.br/app/noticia/saude/20
14/11/06/noticias-saude,191254/choque-
anafilatico-entenda-por-que-o-socorro-precisa-
ser-imediato.shtml, acessado em 19/02/2018.

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Reações alérgicas

REAÇÕES ALÉRGICAS

Angioedema e urticária
Fonte: https://www.mdsaude.com/2011/08/alergia-
alimentar.html, acessado em 19/02/2018.

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REAÇÕES ALÉRGICAS

Pele: urticária, angioedema (inchaço), coceira, eczema

Sistema gastrointestinal: diarreia, dor abdominal, refluxo, vômito

Sistema respiratório: rinoconjuntivite, tosse, rouquidão, chiado no peito

Reação anafilática: comprometimento de vários órgãos

Nos casos mais graves, os sintomas aparecem pouco tempo após o contato com o alérgeno; em
outros, podem levar até dias para surgir.

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CONCEITOS E DEFINIÇÕES
O que é alergia alimentar?

Segundo a RESOLUÇÃO - RDC Nº 26, DE 2 DE JULHO DE


2015, alergias alimentares são: “reações adversas
reprodutíveis mediadas por mecanismos imunológicos
específicos que ocorrem em indivíduos sensíveis após o
consumo de determinado alimento.”

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CONCEITOS E DEFINIÇÕES
A intolerância à Lactose é uma alergia alimentar?

Não. Embora frequentemente confundida com alergia alimentar ao leite, a


intolerância à lactose é uma reação adversa que não envolve o sistema imunológico
e ocorre devido à deficiência da enzima lactase, sendo classificada como uma
intolerância alimentar.
O diagnóstico correto é essencial, pois pessoas com alergia ao leite podem
desenvolver complicações graves (ex. choque anafilático) ao consumirem pequenas
quantidades de leite, enquanto indivíduos com intolerância a lactose suportam
quantidades bem maiores desse alimento.

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CONCEITOS E DEFINIÇÕES
O que é alérgeno alimentar?

Segundo a RESOLUÇÃO - RDC Nº 26, DE 2 DE JULHO DE


2015, alérgeno alimentar é: “qualquer proteína, incluindo
proteínas modificadas e frações proteicas, derivada dos
principais alimentos que causam alergias alimentares.”

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ADVERSAS?

O QUE SÃO REAÇÕES ADVERSAS?

Qualquer resposta clinicamente anormal induzida por um


alimento ou aditivo alimentar

Reações Tóxicas Reações Não Tóxicas


▪ Dependem do próprio alimento; ▪ Dependem da sensibilidade do
▪ Pode ocorrer em qualquer pessoa individuo;
que consumir o alimento ▪ Podem ser classificadas em:
▪ Não dependem da suscetibilidade
do individuo;
▪ Podem ser causadas por Alergias Intolerância
contaminações nos alimentos –
toxinas fungos / bactérias. Alimentares Alimentar
▪ Imuno-imediatas ▪ Não imuno-imediatas

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O QUE SABEMOS SOBRE


Alergias alimentares?

➢ São causadas por proteínas, proteínas modificadas ou frações proteicas,


derivadas de alimentos alergênicos;

➢ Estas substâncias NORMALMENTE INOFENSIVAS são o “GATILHO” que


desencadeiam uma reação alérgica em indivíduos sensíveis;

➢ Iniciam em qualquer idade, mas geralmente surgem na infância;

➢ Rápido CRESCIMENTO na incidência de ALERGIAS ALIMENTARES nos últimos


30 anos, principalmente no mundo ocidental;

Fonte: Allergen Bureau - informing the food industry – janeiro/2016

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O QUE SABEMOS SOBRE


Alergias alimentares?

➢ A SENSIBILIDADE (reação) é diferente entre indivíduos e depende de:


▪ Genética;
▪ Tipo de alimento;
▪ Quantidade ingerida;
▪ Outras atividades no momento da ingestão.

➢ O PROCESSAMENTO não elimina o risco de reação alérgica;

➢ Impactam na QUALIDADE DE VIDA das famílias afetadas:


▪ Atualmente não existe nenhuma cura;
▪ Pessoas com alergias alimentares não sabem quando a próxima reação
alérgica ocorrerá e quão grave será;
▪ Limitações: alimentação; vida social.

Fonte: Allergen Bureau - informing the food industry – janeiro/2016

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O QUE SABEMOS SOBRE


Alergias alimentares?

➢ Alguns consumidores extremamente sensíveis podem reagir a níveis MUITO


BAIXOS (abaixo de microgramas);

➢ Estão sendo estudados os níveis limiares (threshold – VITAL 2.0) que podem
causar reações alérgicas, porém não ainda há um acordo entre as partes
interessadas sobre como interpretar ou utilizar esta informação em termos
de saúde pública.

Fonte: Allergen Bureau - informing the food industry – janeiro/2016

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DINÂMICA

Quantos alimentos alergênicos você conhece?

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IMPORTÂNCIA DOS ALERGÊNICOS

• Alergias requerem cuidados delicados: https://globoplay.globo.com/v/2821853/

• Reações alérgicas comprometem a saúde e qualidade de vida do indivíduo

• Atenção à presença em pequenas quantidades (traços)

• Limite de desencadeamento de reações (quanto?)

• Mascarados pelos alimentos principais (ex.: embutidos podem conter leite em sua composição)

• Centenas de alimentos são relacionados com algum caso de alergia

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ALERGÊNICOS
A literatura internacional indica que cerca de 90% dos casos de alergia alimentar são ocasionados por apenas oito alimentos: ovos,
leite, peixe, crustáceos, castanhas, amendoim, trigo e soja. Esses alimentos são reconhecidos como alergênicos de relevância para a
saúde pública pelo Codex Alimentarius, organismo da FAO e da OMS responsável pela harmonização internacional de regras para
alimentos, e por diversos países
(fonte: Perguntas e Respostas, Rotulagem de Alimentos Alergênicos, ANVISA, Gerência Geral de Alimentos, Gerência de Registro de Alimentos, 5ª edição, de 5 de junho de 2017).

8 alimentos são responsáveis por 90% das alergias

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ALERGÊNICOS:
Alimentos, ingredientes e derivados

Anexo da RESOLUÇÃO - RDC Nº 26, DE 2 DE JULHO DE 2015

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ALERGÊNICOS:
Alimentos, ingredientes e derivados

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ALERGÊNICOS E A INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

O gerenciamento de alergênicos é primordial e OBRIGATÓRIO e faz parte


da segurança dos alimentos, tendo como objetivo principal a proteção
dos consumidores. Além disso, a rotulagem adequada e clara é parte
essencial no produto final.
O controle de alergênicos nas indústrias de alimentos contempla medidas
preventivas visando evitar/eliminar a contaminação cruzada no
processo. Ele deve considerar linhas compartilhadas e medidas de
controle validadas, ou seja, realmente eficientes.

25

FDA:
Dados de Recall envolvendo Alergênicos nos EUA:

Fonte: https://www.fda.gov/Safety/Recalls/default.htm,
acessada em 25/02/2018.

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FDA:

FDA – Dados do “THE REPORTABLE FOOD REGISTRY: A FIVE YEAR OVERVIEW


OF TARGETING INSPECTION RESOURCES AND IDENTIFYING PATTERNS OF
ADULTERATION September 8, 2009 – September 7, 2014.”

Fonte: https://www.fda.gov/downloads/food/complianceenforcement/rfr/ucm502117.pdf, acessada em 25/02/2018.

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FDA:

FDA – Dados do “THE REPORTABLE FOOD REGISTRY: A FIVE YEAR


OVERVIEW OF TARGETING INSPECTION RESOURCES AND IDENTIFYING
PATTERNS OF ADULTERATION September 8, 2009 – September 7, 2014.”

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FDA:

FDA – Dados do “THE


REPORTABLE FOOD
REGISTRY: A FIVE YEAR
OVERVIEW OF TARGETING
INSPECTION RESOURCES
AND IDENTIFYING PATTERNS
OF ADULTERATION
September 8, 2009 –
September 7, 2014.”

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FDA: Guia para Inspeção de Estabelecimentos


que Processam Alimentos com Alergênicos

Fonte:
https://wayback.archiveit.org/7993/20180125092433/https://ww
w.fda.gov/ICECI/Inspections/InspectionGuides/ucm074944.htm

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ALERGÊNICOS E A INDÚSTRIA DE ALIMENTOS:


DANOS

• Morte
• Custo do Recall

• Barreiras comerciais

• Impacto negativo na marca perante consumidores

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ALERGÊNICOS E A INDÚSTRIA DE ALIMENTOS:


Principais causas não declaração e/ou contaminação cruzada

• Identificação

• Utensílios de uso comum

• Equipamentos de produção compartilhados

• Fracionamento

• Manipulação dos alimentos

• Armazenamento

• Alergênicos não declarados

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CONTROLE DE ALERGÊNICOS: Implementação

• Mapeamento

• Prevenção da contaminação

• Identificação e rotulagem

• Capacitação

• Validação da higienização

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CONTROLE DE ALERGÊNICOS: Mapeamento

• Identificação das potenciais fontes de alergênicos que podem resultar


na contaminação do produto ao longo de toda a cadeia produtiva

• Condução de análise de risco

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DINÂMICA: Análise de Risco

Controle de alergênicos:
Prevenção da Contaminação Cruzada

a) Gerenciamento de insumos: condições de transporte, isolamento/locais de estoque


específicos, controle durante o armazenamento, operação de esvaziamento de embalagens;

b) Controle de fornecedores: coleta de informação de alergênicos, controle de mudança/plano


de consequências, rotulagem adequada;

c) Controle de produção: sequenciamento de produção (não-alergênicos antes de alergênicos),


cuidado no manuseio de alergênicos, validação de limpeza, controle de utensílios, controle
de meios de processo (ex.: água/óleo), desenho sanitário dos equipamentos;

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Controle de alergênicos:
Prevenção da Contaminação Cruzada

d) Controle de processo: isolamento e identificação de materiais alergênicos, grupo de


alergênicos – matriz de retrabalho que considere os alergênicos;

e) Controle da higienização: validação contínua (deve ocorrer sempre no pior caso),


eficácia da limpeza úmida x limpeza seca (Flushing), uso de utensílios dedicados e
higienizados, manutenção de registros;

f) Controle de novos produtos e alterações: consideração sobre alergênicos em novos


ingredientes e processos, manutenção de documentação relacionada, cuidados
durante testes em fábrica (medidas contra contaminação cruzada);

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Controle de alergênicos:
Prevenção da Contaminação Cruzada

g) Controle no refeitório: cuidados devem ser tomados com alimentos líquidos,


granulados, em pó e que podem ser transportados. Ex.: pão, paçoca, etc.;

h) Controle de pessoal: realização de treinamento de acordo com a função, definição de


regras higiene pessoal, existência de guia para visitantes, roupas dedicadas para
manipulação de alergênicos, controle do consumo de alimentos dentro (o que fazer
quando cai acidentalmente no uniforme) e fora do refeitório➔ NÃO PERMITIR.

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Controle de alergênicos:
Identificação e Rotulagem

a) Por meio de especificações técnicas, laudos, declarações, cardápios, website e SAC;

b) Identificar os produtos alergênicos em todas as etapas do processo (recebimento,


armazenagem, fracionamento, produção);

c) Identificar alergênicos na rotulagem do produto acabado;

d) Informar ao consumidor possíveis contaminações do produto – “Alérgicos: Pode


conter (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares)”.

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Controle de alergênicos:
Capacitação

a) Esclarecer para os colaboradores o que são, quais os riscos relacionados a


alimentos que contém alergênicos e, principalmente, consequências (alergias
severas e até MORTE);

b) Informar sobre os procedimentos adotados para o controle de alergênicos;

c) Informar sobre os monitoramentos a serem realizados/ações em caso de desvios.

Avaliação da
eficácia do
treinamento

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Controle de alergênicos:
Validação da Higienização

Após a formulação e implementação do Programa de Controle de Alergênicos, avaliar


se as medidas de controles são suficientes
Validação ➔ demonstrar não consegue evitar/eliminar alergênicos no produto ou
comprovar efetividade medidas de controle.

Há diferentes métodos para análise de alimentos alergênicos:

• métodos físico-químicos para análise das proteínas (ex. cromatografia líquida de


alta eficiência, eletroforese capilar, espectrometria de massa);
• métodos imunológicos (ex. ELISA, immunoblotting) e
• métodos de análise de DNA (ex. end-point PCR, real time PCR).

Art 7° Nos casos em que não for possível garantir a ausência de contaminação cruzada por alérgenos
alimentares, deve constar no rótulo a declaração

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Controle de alergênicos:
Validação da Higienização

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Controle de alergênicos:
Validação da Higienização

ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) ou ensaio de imunoabsorção enzimática é um


teste imunoenzimático que permite a detecção de anticorpos específicos. O complexo que
contém o anticorpo é visualizado pelo acoplamento da enzima ao anticorpo. A adição de
substrato ao complexo enzima-anticorpo-antígeno resulta num produto colorido, que é lido
por um equipamento específico.

Vantagens: permite detectar o alergênico de forma específica; considerado o método mais


rápido; protocolo de análise simples; alto rendimento; é empregado quando há necessidade
de resultados quantitativos.

Desvantagens: possui poucas validações AOAC; um kit por alergênico; especificidades e


sensibilidades diferentes (depende do fabricante).

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Controle de alergênicos:
Validação da Higienização

A espectrometria de massa é uma técnica analítica física para detectar e identificar moléculas de
interesse por meio da medição da sua massa e da caracterização de sua estrutura química.

Vantagens: permite detectar múltiplos alergênicos em um único ensaio (considerado uma triagem
screening); permite detectar proteínas que tiveram suas estruturas alteradas pelo processamento
industrial.

Desvantagens: necessidade de mão de obra especializada; necessidade de validação para cada tipo
de matriz; elevado custo do equipamento.

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Controle de alergênicos:
Validação da Higienização

Reação em cadeia da polimerase (Polymerase Chain Reaction - PCR) é um método de


amplificação (de criação de múltiplas cópias) de DNA sem o uso de um organismo vivo.

Vantagens: técnica de biologia molecular (BM) com alta sensibilidade; ótima substituição
para análises de alguns alergênicos que não são analisados por Elisa (e.: aipo e salsão); por se
tratar de uma técnica de BM pode-se desenhar primers específicos; técnica muitas vezes
automatizada e fácil manipulação.

Desvantagens: a detecção de alérgeno é controversa, pois não detecta a substância em si, e


sim o DNA marcador (isso não caracteriza a presença do alérgeno no alimento); não é
confiável para algumas matrizes como ovos e leite em pó; instabilidade do DNA em meios
ácidos (ex.: molho de tomate); necessidade de uma área isolada no laboratório para análises
de BM.

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Controle de alergênicos:
Validação da Higienização

Swab: teste colorimétrico para proteínas baseado na redução do cobre Cu+2 para Cu+1 por
pontes entre aminoácidos na cadeia protéica.

Vantagens: menor custo; resultados rápidos.

Desvantagens: semi-quantitativo; teste para proteína total (não específico).

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Controle de alergênicos:
Glúten

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Controle de alergênicos:
Legislação ANVISA

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Controle de alergênicos:
Lactose

São duas resoluções da Anvisa, a primeira é a RDC 135/2017 que inclui


os alimentos para dietas com restrição de lactose no regulamento de
alimentos para fins especiais. A segunda é a resolução RDC
136/2017 que define como as informações de lactose devem ser
colocadas no rótulo, independentemente do tipo de alimento.

Como devem ficar os rótulos:

Rótulos devem ser adequados até 2019!

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DINÂMICA:
Como seria declaração de alergênicos na indústria?

IMPORTANTE!!!
• A empresa que industrializa alimentos deve dispor de uma política formal (PCAL) que
oriente a gestão de substâncias alergênicas nos seus produtos.

• Essa política deve garantir a investigação da presença, eliminação (quando possível) ou a


declaração de forma adequada nos rótulos da eventual presença de substâncias
consideradas alergênicas.

• A empresa deve garantir a aplicação de procedimentos, alinhados por essa política, que
assegurem a ausência de substâncias não declaradas na lista de ingredientes.

• Todos os ingredientes utilizados na preparação de um alimento deverão estar descritos


no rótulo. A empresa deve garantir a ausência de ingrediente considerado alergênico,
que não esteja declarado na lista de ingredientes, mesmo que em quantidades residuais
ou por contato cruzado.

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