Você está na página 1de 23

Rotulagem de alérgenos em

alimentos no Brasil

Escola de Ciências da Vida


Curso de Medicina Veterinária
Graduanda: Michele Tatiane Razoto
Orientadora: Profª Drª Renata Ernlund Freitas de Macedo
1 INTRODUÇÃO
Inocuidade
Segurança
alimentar Adultos: Crianças:
1-2% 5-8%
Controle físico,
químico,
microbiológico ALERGIA
ALIMENTAR

Controle de Fonte: MILLS et al., 2007


alérgenos
1 INTRODUÇÃO

SUBSTITUIR? OU EVITAR?

Fonte: Google Imagens, 2016 Fonte: MD Saúde, 2016


1 INTRODUÇÃO

OBJETIVOS:

 Base legal
brasileira;

 Principais
alérgenos.

Fonte: ANVISA, 2015


2 ALERGIA ALIMENTAR

 Afeta de 2 a 10% da população geral e a sua prevalência tem aumentado


nos países desenvolvidos (SICHERER, 2011).

 O leite de vaca e o ovo são os alimentos responsáveis pela maioria dos


casos de alergia alimentar na infância, com prevalências que variam
entre 0-2% e 0,5-2,5%, respectivamente, em crianças sensibilizadas e
sintomáticas com os mesmos (RONA et al., 2007).

 Estimativas internacionais indicam que entre 30 a 50% dos casos de


anafilaxia são causados por alimentos, e em crianças, esses números
podem alcançar 80% dos casos (BRASIL, 2016).
2 ALERGIA ALIMENTAR

Fonte: MD Saúde, 2016 Fonte: Werfel & Kapp, 2012


2 ALERGIA ALIMENTAR

Fonte: Si Quiero Transgenicos, 2015


3 REGULAMENTAÇÃO

Problemas anteriores:

 Termos técnicos;

 Termos genéricos;

 Ausência de
informação e

 Legibilidade.
Fonte: Envolverde, 2016
3 REGULAMENTAÇÃO

Fonte: ANVISA, 2015.


3 REGULAMENTAÇÃO

Fonte: Jornal
Oficial da União
Europeia, 2015.
4 APLICAÇÃO DA RDC Nº 26/2015

Ingredientes

Aditivos
alimentares

Coadjuvantes
de tecnologia
5 ALERGÊNICOS RDC Nº 26/2015
1. Trigo, centeio, cevada, aveia e suas estirpes hibridizadas
2. CRUSTÁCEOS
ALÉRGENO PROTEÍNAS ENVOLVIDAS
Ovos Ovomucoide
3. OVOS
Ovoalbumina
4. PEIXES
Ovotransferina
5. Amendoim
Lisozima
6. SOJA Leite Caseína
7. LEITE DE TODAS AS ESPÉCIES DE MAMÍFEROS β-lactoglobulina
8. Amêndoa (Prunus dulcis, sin.: Prunus amygdalus, Amygdalus communis L.) α-lactalbumina
9. Avelãs (Corylus spp.) Albumina sérica Bovina
10. Castanha-de-caju (Anacardium occidentale) Imunoglobulinas bovinas
11. Castanha-do-brasil ou castanha-do-pará (Bertholletia excelsa)
Lactoferrina
Peixes Parvalbumina
12. Macadâmias (Macadamia spp.)
Crustáceos Tropomiosina
13. Nozes (Juglans spp.)
Soja Leguminas
14. Pecãs (Carya spp.)
Vicilinas
15. Pistaches (Pistacia spp.) Profilinas
16. Pinoli (Pinus spp.) PR-10
17. Castanhas (Castanea spp.)
18. Látex natural Fonte: ANVISA, 2015 Fonte: adaptado de COSTA; OLIVEIRA; MAFRA, 2012.
6 DECLARAÇÕES PELA RDC Nº 26/2015

A) ALÉRGICOS: CONTÉM (NOME B) ALÉRGICOS: CONTÉM DERIVADOS DE


COMUM DO ALIMENTO ALERGÊNICO) (NOME COMUM DO ALIMENTO ALERGÊNICO)

Fonte: adaptado de Terra Viva, 2016. Fonte: adaptado de Aurora, 2016.


6 DECLARAÇÕES PELA RDC Nº 26/2015
C) ALÉRGICOS: CONTÉM (NOME COMUM D) ALÉRGICOS: CONTÉM (NOME COMUM DO
DO ALIMENTO ALERGÊNICO) E DERIVADOS ALIMENTO ALERGÊNICO) E DERIVADOS E
DERIVADOS DE (NOME COMUM DO ALIMENTO
ALERGÊNICO)

Fonte: adaptado de Piracanjuba, 2016. Fonte: adaptado de Pescador, 2016.


6 DECLARAÇÕES PELA RDC Nº 26/2015

CONTAMINAÇÃO
CRUSTÁCEOS
CRUZADA

a) ALÉRGICOS: CONTÉM CRUSTÁCEOS ALÉRGICOS: PODE CONTER (NOME COMUM DO


ALIMENTO ALERGÊNICO)
(NOMES COMUNS DAS ESPÉCIES);

b) ALÉRGICOS: CONTÉM DERIVADOS DE


CRUSTÁCEOS (NOMES COMUNS DAS
ESPÉCIES);

c) ALÉRGICOS: CONTÉM CRUSTÁCEOS E


DERIVADOS (NOMES COMUNS DAS ESPÉCIES).
Fonte: a autora, 2016.
6 DECLARAÇÕES FORA DO BRASIL

Fonte: Web MD, 2014. Fonte: Uloop, 2015.

Fonte: De La Sarten Al Plato, 2014.


7 PROGRAMA DE CONTROLE DE ALERGÊNICOS

 Contaminação cruzada

 BPF e APPCC

 Prevenção

 Implantação: 10 passos

Fonte: ANVISA, 2016.


7 PROGRAMA DE CONTROLE DE ALERGÊNICOS

1. Formar equipe multidisciplinar competente;


2. Identificar as potenciais fontes de alergênicos;
3. Definir e gerenciar os produtos acabados que apresentam substâncias alergênicas
ou derivados;
4. Documentar as potenciais fontes de alergênicos e conduzir uma avaliação de risco;
5. Identificar medidas de controle que a empresa adota ou pode adotar;
6. Elaborar POPs e materiais de orientação;
7. Estabelecer e implementar rotinas de monitoramento do PCAL;
8. Estabelecer e implementar rotinas de reavaliação do PCAL;
9. Estabelecer e implementar validação do PCAL;
10. Definir e gerenciar produtos acabados que potencialmente podem conter
substâncias alergênicas ou derivados.

Fonte: adaptado de Food Safety Brazil, 2016.


8 CONCLUSÃO

 Alergia alimentar: saúde pública

 ANVISA: rotulagem – RDC Nº 26/2015

 Programa de Controle de Alergênicos

 Gestão eficiente
RELATÓRIO DE ESTÁGIO - A

• FRIGORÍFICO BIZINELLI

• 01/08/16 À 14/10/16 Fonte: Frigorífico Bizinelli, 2016.

• Programas de Autocontrole;
• Acompanhamento higiênico-sanitário das linhas de produção
de processamento de carnes suínas;
• Controle de colaboradores, instalações e equipamentos.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO - B

Fonte: Portal Sebrae, 2016.


• SEBRAE

• 04/07 à 30/11/16

• Apoio ao empreendedor;
Diagnóstico da situação atual; Fonte: a autora, 2016.
Proposta de soluções;
Elaboração de Manual de BPF.

Fonte: a autora, 2016.


REFERÊNCIAS
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Guia sobre Programa de Controle de Alergênicos, Brasília/DF 2016. Disponível em
<http://portal.anvisa.gov.br/noticias?p_p_id=101_INSTANCE_FXrpx9qY7FbU&p_p_col_id=column2&p_p_col_pos=1&p_p_col_count=2&_101_INSTANCE_FXrpx9qY7F
bU_groupId=219201&_101_INSTANCE_FXrpx9qY7FbU_urlTitle=anvisa-publica-guia-sobre-programa-de-controle-de-
alergenicos&_101_INSTANCE_FXrpx9qY7FbU_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_INSTANCE_FXrpx9qY7FbU_assetEntryId=2645165&_101_
INSTANCE_FXrpx9qY7FbU_type=content> Acesso em: 25 out. 2016.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Perguntas e Respostas sobre Rotulagem de Alimentos Alergênicos, Brasília/DF 2016. Disponível em
<http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/2810640/Rotulagem+de+Alerg%C3%AAnicos/612b819e-4052-4ed6-b822-a3d6e5c25c80> Acesso em: 25 out. 2016.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC Nº 26, de 2 de julho de 2015. Requisitos para rotulagem obrigatória dos principais alimentos que
causam alergias alimentares. Diário Oficial da União, Brasília, DF; 2015. Disponível em
<http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/RDC_26_2015.pdf/2515984c-910e-4141-9217-ba546a62a63b> Acesso em: 22 out. 2016.

COSTA, J., OLIVEIRA, M.B.P.P., MAFRA, I. Alergénios alimentares: o que são, o que provocam e como detetá-los?. Química, Porto, v. 127, p. 33–38, 2012.

MILLS, E.N.C. et al. The prevalence, cost and basis of food allergy across Europe. Allergy: European Journal of Allergy and Clinical Immunology, UK, v. 62, n. 7,
p. 717–722, 2007.

RONA, R.J., KEIL, T., SUMMERS, C., et al. The prevalence of food allergy: A meta-analysis. The Journal of Allergy and Clinical Immunology, London, v. 120, n. 3,
p. 638-646, 2007.

SICHERER, S.H. Food allergy. Mount Sinai Journal of Medicine, New York, v. 78, p. 683-696, 2011.
AGRADECIMENTOS

 Frigorífico Bizinelli

 Sebrae

 Profª Renata Macedo

 PUCPR

Você também pode gostar