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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Geografia de Sergipe – Demografia II��������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Pirâmide Etária de Sergipe�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Gênero e Diferenças na Expectativa de Vida�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
População Total (Homens e Mulheres – 2000-2030)����������������������������������������������������������������������������������������������������3
População Total (Homens e Mulheres – 2000-2030)����������������������������������������������������������������������������������������������������3
Composição Étnica������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Geografia de Sergipe – Demografia II


O conhecimento dos dados demográficos de um estado é fundamental para que ele seja melhor
administrado. Programas de saúde, educação, trabalho, devem ser adequados ao perfil da população
em questão. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realiza diferentes le-
vantamentos que auxiliam os governos na gestão das políticas públicas.
Em termos da estrutura, conforme o Censo do IBGE/2010 a população sergipana constitui-se
de jovens em sua maioria, adultos e idosos. Para demonstrar essa realidade utilizo a pirâmide etária
é um gráfico que mostra a população a partir dos três grupos, já mencionados: a base representa o
grupo jovem (até 19 anos); a área intermediária representa o grupo adulto (entre 20 e 59 anos) e o
topo representa a população idosa (acima de 60 anos). A pirâmide etária de um lugar ou país reflete
as condições de vida da população, e no caso do nosso Estado, esse gráfico se mostra com uma base
larga, elemento que reflete que a população de 0 a 19 anos é muito elevada, resultado da consequente
da taxa de natalidade muito elevada. O grupo intermediário, ainda é mais larga do que o primeiro
grupo, que representa a população com idades de 20 a 59 anos. Esse grupo apresenta uma grande
tendência para o crescimento, em decorrência do envelhecimento desses habitantes. Ressalto que
é nessa faixa etária que está a população ativa, ou seja, o grupo que trabalha e produz. O topo da
pirâmide muito é estreito o que nos permite dizer que mesmo com todos os avanços tecnológicos,
econômicos e sociais ainda registramos baixas expectativas de vida da nossa população.

Pirâmide Etária de Sergipe

Elaboração: Observatório de Sergipe – Superintendência de Estudos e Pesquisas, 2011.


(Fonte: IBGE, Censos 2000 e 2010).

Gênero e Diferenças na Expectativa de Vida


Como pode observar na pirâmide etária, e com base nos dados do Censo, 2010, há uma pequena
predominância de mulheres sobre os homens. A população feminina é maior do que a população
masculina devido à maior expectativa de vida das mulheres. As mulheres respondem por 53,52%
enquanto os homens representam 46,48% do total da população sergipana.
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População Total (Homens e Mulheres – 2000-2030)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou as Tábuas Completas de Morta-


lidade do Brasil de 2015. Os dados colocam Sergipe com uma das maiores diferenças (8,4 anos) entre
a expectativa de vida comparando-se os números de homens e mulheres.
Os dados masculinos também chamam atenção, pois o Estado tem um dos piores números do
país com 67,7 anos. A expectativa das mulheres sergipanas é de 76,1 anos e é a sétima pior do Brasil,
empatada com seu vizinho Alagoas.
Os dados de mortalidade infantil continuam colocando Sergipe entre os estados com piores
números. Sergipe apresenta 17,9 mortes a cada mil nascimentos. Como comparativo, o Espírito
Santo tem o melhor resultado, com 9,19, ainda bastante atrás de países mais desenvolvidos onde esse
número é 2, em média, a cada mil nascimentos. A média do Brasil foi 13,82 em 2015. Apesar do dado
ruim, o estado reduziu essa mortalidade nos últimos anos em cerca de 46%.
Quanto à expectativa de vida geral, Sergipe tem a 2ª melhor do Nordeste, ficando atrás apenas
da Bahia, com 71,9 anos. A expectativa para homens em Sergipe (67,7) fica bastante abaixo da média
brasileira (71,9), uma diferença de 5,4 anos. Já as mulheres no Estado (76,1) ficam um pouco mais
perto da média nacional (79,1), três anos de diferença.

População Total (Homens e Mulheres – 2000-2030)

Composição Étnica
Os indígenas, os negros e os brancos formam os três grupos básicos que compõe a população sergipa-
na. A intensa miscigenação ou mestiçagem originou mulatos, cafuzos e caboclos, que o IBGE resume em
um único grupo, pardos. Os povos e a diversidade caminham de mãos dadas desde o início da formação
do Estado da Sergipe. Heterogeneidade é a palavra que melhor descreve o povo sergipano.
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A formação da população sergipana está diretamente ligada ao processo histórico de ocupação


do território brasileiro. Então, o espaço que hoje constitui o Estado de Sergipe foi povoado por di-
ferentes povos indígenas, que como os demais indígenas do Brasil, tinham maneiras próprias de
explorar a natureza, de falar e de organizar-se em sociedade. Existiram diversas nações indígenas,
como os Tupinambás, Kiriris, Boimé, Karapotó, entre outros.
Dentre os povos indígenas que ocuparam o solo de Sergipano os Tupinambás foram os mais
numerosos, sendo a sua presença registrada em torno de trinta aldeias. Embora distantes umas
das outras, muitas aldeias estavam ligadas por laços de parentesco. Moravam em casas coletivas, as
malocas que eram construídas de paus e palha, dispostos de forma a deixar no centro, um espaço
livre para as festas, aos rituais e às reuniões.
Os indígenas foram os primeiros habitantes desta terra, sendo os primeiros a contribuírem para a
formação da nossa gente sergipana e brasileira. A colonização empreendida pelos portugueses dizimou
muitos índios e ou sofreram profundas modificações nas suas tradições culturais. Hoje em Sergipe resta
apenas os remanescentes da tribo Xocó, localizada na ilha de São Pedro, em Porto da Folha.
De um modo geral a presença do europeu (franceses, espanhóis, holandeses, portugueses) que foi
outro elemento que contribuiu para a formação da nossa gente, resultou num grande choque entre
culturas. Sob o olhar do europeu, os índios eram selvagens, atrasados, promíscuos. Os europeus
tinham interesses econômicos por essas terras porque delas brotavam produtos bastante lucrati-
vos para as suas nações. Os franceses já visitavam as nossas terras, antes dos portugueses pratica-
vam o escambo que era a troca de produtos da Europa (instrumentos de metal, miçangas, espelhos,
entre outros) por pau-brasil, algodão, pimenta da terra e os levavam para a Europa, onde os mesmos
tinham grande valor.
Os espanhóis também deixaram suas marcas no nosso território, nos 60 anos em que dominou
Portugal (1580 a 1640). Essas duas nações com base no Tratado de Tordesilhas que demarcava através
de uma linha imaginária, a parte que cabia a cada país e o Brasil ficou dividido em duas partes: a oci-
dental que pertencia a Espanha e a parte oriental a Portugal, para evitar maiores conflitos nas nego-
ciações dos produtos originários das colônias.
Conforme dados do IBGE, a composição étnica da população sergipana é constituída por pardos
(63%), brancos (30%), negros (5%), índios (1%) e outros (1%), de acordo com o Censo 2010 do IBGE.

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