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PLANO DE AULA 02

INSTITUIÇÃO DE ENSINO: Escola Estadual Doutor Pedro Paulo Neto

Serie: 2º ano do Ensino Médio TURMAS: 1,2 e 3

Data: 26/09/2022 à 30/09/2022

DISCIPLINA: Língua Portuguesa

PROFESSORA: Thaynara de Castro Silva Ramos

DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 4 aulas de 50 minutos cada

CONTEÚDO: - Variação Linguística


- Diacrônicas;
- Diatópicas;
- Diastráticas;
- Diafásicas;
- Forma culta;
- Forma coloquial.
HABILIDADE: EM13LP10 - Analisar o fenômeno da variação linguística, em seus
diferentes níveis
OBJETIVOS: - Refletir sobre as variações da língua no decorrer do tempo.
- Valorizar as diferenças culturais e linguísticas.
- Usar a linguagem com autonomia e sem preconceitos
METODOLOGIA: Aula 01 – Apresentação do tema aos alunos e Fundamentação
teórica – Apostilha Redação e Gramatica – Venícius Telles
Aula 02 - Aula dialogada (dialógica). Uso do recurso Datashow para
apresentação vídeo e de um slide sobre variações linguísticas. Em seguida O
professor fará a explanação sobre o contexto geral. Pedindo a participação dos
alunos, dando espaço à suas opiniões.
Aula 03 e 04: Atividades: Distribuição de Diversos textos para atividades.
Correção e discussão das atividades propostas.
RECURSOS DIDÁTICOS: - Quadro negro;
- Folha impressa;
- Cola e tesoura;
- Textos diversos;
- Datashow.
AVALIAÇÃO: Avaliaremos os alunos a partir da participação nas atividades
propostas, observando os seguintes critérios:
• Participação nas atividades;
• Interesse em realizar as possibilidades de leituras e textos;
• Interação entre os colegas e com os textos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: - Apostilha Redação & Gramática – Autor
Venicius Telles, Curitiba: Bolsa Nacional do Livro Ltda, 2009. Capitulo 4, páginas
456 à 482.
Links:
- https://www.youtube.com/watch?v=mF7SU56vh9I
-
http://professorjeanrodrigues.blogspot.com. Acesso em 24 de setembro de
2022.

ANEXOS: ATIVIDADE DE PORTUGUÊS SOBRE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

1.    Observe a imagem abaixo retirada do Facebook e responda as perguntas a


seguir:

a)Que variedade linguística o personagem da imagem acima usou para se


expressar: linguagem culta ou coloquial?
b)Observando bem a imagem, diga pelo menos dois motivos que contribuem para
que o personagem fale dessa forma?
c)Esse jeito como o personagem falou dá para o ouvinte/leitor compreender? Por
quê?
d)Essa linguagem usada por ele é considerada “correta” ou “errada”? Por quê?
e)Que efeito de sentido o sinal de pontuação reticências atribui ao texto?

2.       Leia o texto abaixo e responda as questões sugeridas:

A LEI PROTEGE TEMER DE


INVESTIGAÇÃO POR ATOS FORA
DO MANDATO?
Apesar de aparecer em dois pedidos de
inquérito enviados pelo procurador-
geral da República, Rodrigo Janot, ao
Supremo Tribunal Federal (STF), o
presidente Michel Temer não entrou,
pelo menos por ora, na lista de políticos
investigados sob o escrutínio da mais
alta corte do país.
A razão para isso, segundo o próprio
Janot, é que Temer possui uma espécie
de “imunidade temporária” determinada
pela Constituição para quem ocupa o
cargo de Presidente da República.
(Disponível em: http://www.msn.com)

a)   Que gênero textual é esse acima?


b)   Que variedade linguística foi usada para escrever esse texto?
c)   Por que foi usado essa modalidade de linguagem e não outra?

3.    Leia a letra da música abaixo e responda o que se pede:

Malandramente,
A menina inocente
Se envolveu com a gente
Só pra poder curtir
Malandramente,
Fez cara de carente
Envolvida com a tropa
Começou a seduzir
Malandramente,
Meteu o pé pra casa
Diz que a mãe tá ligando
Nós se vê por aí

a)Qual o significado da expressão “Só pra poder curtir”?


b)Que sentido a palavra “malandramente” dá a história contada na música?
c)Que variedade linguística está presente nesta música?
d)Qual o significado da expressão “Nós se vê por aí”, ou seja, onde se refere a
palavra “aí” nesta música?
e)Retire desta música palavras ou expressão consideradas gírias?

4.    Leia o texto retirado do Facebook de uma adolescente e responda as


perguntas:
a)A linguagem deste texto é considerada culta ou coloquial?
b)Por que o autor desta mensagem escreveu para o colega usando essa escrita?
c)Essa escrita pode ser usada nos trabalhos escolares? Por quê?
d)Essa escrita atrapalhou o seu entendimento do texto?
e)Reescreva essa mesma mensagem usando a norma culta da língua.
f)Qual a intenção das pessoas ao usarem esse tipo de escrita nas redes sociais?

5. Observe a imagem acima para responder as questões:

a)O anúncio acima segue a norma culta da língua? Por quê?


b)Como deveria ter sido escrita este anúncio?
c)Qual fator você acha que contribui para que o sujeito que escrevesse
inadequadamente este anúncio?
d)A situação permite que este anúncio seja escrito assim? Por quê?

6. Observe a imagem acima para responder as questões por escrito:


a)O anúncio acima segue a norma culta da língua? Por quê?
b)Como deveria ter sido escrita este anúncio (língua culta ou coloquial?
c)Qual fator você acha que contribui para que o sujeito que escrevesse
inadequadamente este anúncio?
d)A situação permite que este anúncio seja escrito assim? Por quê?
e)Reescreva esta mesma propaganda seguindo a língua culta.

7. Observe a imagem ao lado para responder as questões por escrito:

a)O anúncio acima segue a norma culta da língua? Por quê?


b)Como deveria ter sido escrita este anúncio (língua culta ou coloquial?
c)Qual fator você acha que contribui para que o sujeito que escrevesse
inadequadamente este anúncio?
d)A situação permite que este anúncio seja escrito assim? Por quê?
e) Reescreva esta mesma propaganda seguindo a língua culta

PLANO DE AULA 01
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: Escola Estadual Doutor Pedro Paulo Neto

TURMA: 2º ano do Ensino Médio


Data: 23/09/2022 e 26/09/2022

DISCIPLINA: Língua Portuguesa

PROFESSORA: Thaynara de Castro Silva Ramos

DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 1 aulas de 50 minutos

CONTEÚDO: Interpretação do texto: O pequeno mundo de Hermann Hesse

HABILIDADE: EM13LP04
OBJETIVOS: - Ler e compreender silenciosamente, em seguida em voz alta, com
autonomia e fluência, textos curtos com nível de textualidade adequado.

METODOLOGIA: 1º Momento: Apresentação do tema aos alunos: O que é

interpretar um texto, por que interpretar, qual a importância de ler e escrever bem;

2º Momento: Será entregue aos alunos uma cópia e em seguida será feita a

leitura do texto em voz alta, pelo professor e alunos;

3º Momento: Atividades para interpretação do texto.

RECURSOS DIDÁTICOS: - Quadro negro;


- Folha impressa;
- Cola e tesoura;
AVALIAÇÃO: Avaliaremos os alunos a partir da participação nas atividades
propostas, observando os seguintes critérios:
• Participação nas atividades;
• Interesse em realizar as possibilidades de leituras e textos;
• Interação entre os colegas e com os textos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Texto O pequeno mundo de Hermann Hesse -


Tantas Palavras; São Paulo: Companhia Das Letras, 2006. Pg. 318
SALIBA, Marco; Palavra em Ação – Redação e Interpretações de Textos. 2ªed.,
Claranto, 2004.

ANEXOS: Texto para debate - Pequeno Mundo


PEQUENO MUNDO

“Uma geração sem livros, nem leituras” é assim que o professor Geraldo
Rodrigues, com sua experiência de antigo educador, definiu a juventude brasileira atual.
O isolamento da mocidade estudiosa, que raramente lê, desde o livro ao jornal, tem sido
destacado por outros educadores, em tom de advertência. Todos veem a necessidade de
criar-se na escola o hábito da leitura, como forma de acentuar o interesse comunitário e
desenvolver o espírito crítico.
Pesquisas já demonstraram que o universo vocabular do nosso estudante, mesmo
em nível universitário, é pobre. Reduz-se a algumas centenas de palavras. Tão fortes
parecem ser os apelos do mundo, em suas mensagens audiovisuais, que o jovem
absorve informações passivamente, de modo vago e incompleto. Na escola e fora da
escola mostram-lhe gigantesca massa de informações, e capaz de discernir o que é
legítimo, o jovem tende, em geral, à indiferença, ao alheamento.
A realidade brasileira lhe escapa, os acontecimentos do mundo não o instigam a
um esforço mínimo de interpretação. Ele será um homem moderno na medida em que
repete por mímica os conceitos em moda. Deixa de ser moderno, porém, no sentido do
homem bem informado, com a capacidade de se exprimir bem e de formular ideias. Na
sua carência de expressão e percepção, o jovem transforma-se em mero repetidor do
que mal ouve e do que vê de relance.
Vários serão os motivos que concorrem para isto, mas é certo que a raiz dos
males está na incapacidade da escola em ensinar o estudante a pensar. Vê-se que as
apostilas ameaçam substituir o livro. Em lugar do compêndio surge a cultura condensada,
digestiva e quase sempre deformada. O estudante habitua-se a ler apenas o que lhe
parece ser essencial. Não recorre ao livro como fonte de pesquisa, de investigação. Não
complementa no livro a exposição feita na sala de aula. Deixa, em consequência, de
informar-se extensivamente. Limitado nos seus elementos de aferição crítica, seu
universo há de ser pequeno, e por aí medir-se-á fatalmente sua participação na
comunidade.
A tecnologia posta a serviço do ensino introduz por sua vez, o risco de limitar o
livro e o professor, substituindo-os por processos audiovisuais. Desde a escola de ensino
fundamental, sente-se que não há por parte dos mestres e diretores o empenho de gerar
no aluno o hábito da leitura. São poucos os deveres que incluem leituras de livros,
mesmo de livros especialmente resumidos com tais objetivos didáticos.
As provas baseiam-se nos testes de múltipla escolha. Não há mais lugar para a
dissertação que ensina a escrever, que apura o vocabulário, disciplina e amplia os meios
de expressão do estudante. Não admira, pois, que estas condições, somadas a formas
de vida familiares e comunitárias pouco propícias à intimidade e reflexão, façam com que
o jovem dos nossos dias não leia sequer jornais e revistas, tornando-se meio cego e meio
surdo.
Adaptação, J.B. Editorial, 24/12/73.

Após a leitura respondam as seguintes questões:


1. O jovem de hoje aceita tudo passivamente? Por quê?
2. Quais os acontecimentos que ocorrem no mundo atual que mais o
preocupam? Por quê?
3. Por que a vida familiar é, hoje pouco propicia a reflexão?
4. Por que o jovem tende à indiferença?
5. A escola é culpada de o jovem ser meio cego e meio surdo? Por quê?
PLANO DE AULA 3
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: Escola Estadual Doutor Pedro Paulo Neto

TURMA: 2º ano do Ensino Médio

Data:17/10/2022 à 21/10/2022
DISCIPLINA: Língua Portuguesa

PROFESSORA: Thaynara de Castro Silva Ramos

DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 4 aulas de 50 minutos cada

CONTEÚDO: Novo acordo ortográfico da língua portuguesa: alfabeto, emprego do hífen e uso do
trema
HABILIDADE:
 Apresentar um breve histórico sobre o acordo ortográfico da língua portuguesa;
 Conhecer algumas das novas regras;
 Praticar a norma culta
METODOLOGIA:
Aula 01: Início de Conversa – História do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
Breve fundamentação teórica, conteúdo alfabeto, emprego do hífen, uso do trema e ; Apostilha
Novo Acordo Ortográfico de Vinicius Ferroso, publicada em 2020.
Aula 02 - Exercícios para fixação de conteúdo;
Aula 03 e 04 – Dinâmica bingo Ortográfico.
RECURSOS DIDÁTICOS: - Quadro negro;
- Folha impressa;
- Cola e tesoura;
- Feijão;
- Dicionário;
AVALIAÇÃO: Avaliaremos os alunos a partir da participação nas atividades propostas,
observando os seguintes critérios:
- Participação nas atividades;
- E Os alunos serão avaliados, principalmente, em relação à consulta das palavras no dicionário.
É importante ensinar-lhes esse hábito tão importante na redução das dúvidas ortográficas.
- Execução dos exercícios propostos;
- Interação entre os colegas e com o bingo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
http://blog.brasilacademico.com/2008/10/reforma-ortografica-como-sera-daqui-pra.html. Acessado
em 10 de outubro de 2022.
http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/politica-externa/mecanismos-inter-regionais/3676-comunidade-
dos-paises-de-lingua-portuguesa-cplp. Acessado em 10 de outubro de 2022.
ANEXOS: Exercícios de fixação
Sugere-se que os alunos resolvam alguns exercícios para fixação do conteúdo.

1. Tendo em vista a nova grafia, quanto ao uso do hífen, assinale a opção correta.
Justifique a sua escolha.
a. ( ) Co-autor, anti-social e micro-ondas.
b. ( ) Coautor, antissocial e microondas.
c. ( ) Co-autor, antissocial e micro-ondas.
d. ( ) Coautor, anti-social e microondas.
e. (X) Coautor, antissocial e micro-ondas.

Justificativa: Não se faz uso do hífen após o prefixo “co”; dobra-se a letra “s” perto de
vogais; letras iguais são separadas pelo hífen.

2. Analise as sentenças a seguir, indicando se estão certas (C) ou erradas (E).

a. ( E ) O quarto de João precisa de uma superreforma urgente.


b. ( E ) Ainda faltam 150 kilômetros para chegarmos ao Rio de Janeiro.
c. ( E ) Ana ficou mega-feliz ao encontrar Ricardo no restaurante.
d. ( C ) Adorei a minissaia que ganhei de aniversário.
e. ( C ) Essa autoestrada não está em boas condições.
f. ( C ) Não aguento mais as piadas do tio Sandro.
g. ( C ) A escola em que matriculei meus filhos tem infraestrutura.
h. ( E ) O vicediretor assumirá o cargo em janeiro.

3 - De acordo com a nova ortografia da língua portuguesa, no trecho “Apoiou ditaduras,


avalizou políticas antipopulares, fingiu não ver os desmandos de aliados (...)" o termo destacado:

I. deveria ter sido grafado com hífen, como em anti-higiênico e anti-inflacionário.


II. está adequadamente grafado, obedecendo à regra em que prefixo terminado em
vogal se
junta com a palavra iniciada por consoante.
III. está adequadamente grafado, assim como em antiaéreo e antiprofissional.
IV. tem como facultativo o emprego do hífen, visto que o novo acordo ortográfico
ainda é
recente.
V. obedece à mesma regra que palavras formadas por prefixos como super-, ultra- e
sub-.

Estão CORRETAS as proposições:

a) ( ) II, III, IV e V.
b) ( ) I, II e IV.
c) (X ) II, III e V.
d) I, II e III
e) I, II, III, IV e V

4 - Segundo as regras da nova ortografia, está incorreto:


a) (X ) anti-social
b) ( ) infraestrutura
c) ( ) superotimismo
d) ( ) verbo-nominal
ANEXOS: BINGO ORTOGRÁFICO

O professor deverá iniciar a aula fazendo um ditado 20 palavras com X e CH. Os alunos
escreverão as palavras no caderno.
Sugestões de palavras:
enxada                engraxate
enxergar            enxugar 
embaixo            coxinha
fechadura          cochichar
chocalho           guincho
puxar                 xingar
graxa                 lixo
luxo                  chave
enchente          encher
cheio                   chinelo

Depois do ditado, o professor deverá deixar o restante da aula para que os alunos confiram se
escreveram corretamente as palavras.
Aula 2
O professor entregará aos alunos as cartelas do bingo:

Eles deverão escolher nove das vinte palavras do ditado e escrevê-las na cartela a caneta. É
importante lembrar aos alunos que eles deverão escrever as palavras corretamente, caso
contrário, mesmo se preencherem toda a cartela, não vencerão. Em seguida o professor
escreverá as 20 palavras em tirinhas de papel para fazer o bingo. Os alunos marcarão as
palavras sorteadas e vencerá aquele que completar toda a cartela, desde que as palavras
estejam escritas corretamente.
Importante: O fato de o aluno só vencer o jogo se escrever as palavras corretamente faz com
que ele verifique com maior vontade as palavras no dicionário. É uma estratégia de criar neles
esse hábito.

Ao final do jogo o professor deverá corrigir as palavras ditadas.


Recursos Complementares
O professor poderá aplicar a mesma atividade com outras dúvidas ortográficas.
PLANO DE AULA 04
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: Escola Estadual Dos Doutor Pedro Paulo Neto

TURMA: 2º ano do Ensino Médio

Data: 24/10/2022 à 28/10/2022

DISCIPLINA: Língua Portuguesa

PROFESSORA: Thaynara de Castro Silva Ramos

DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 4 aulas de 50 minutos.

CONTEÚDO: Literatura: Romantismo no Brasil


- Gerações Românticas
 Primeira geração
 Trabalhando com os poemas; Canção do exilio e I Juca Pirama de Gonçalves
Dias.
HABILIDADES: EM13LP49
OBJETIVOS: O contexto histórico, social e
cultural do Romantismo
- A linguagem do Romantismo
Romantismo no Brasil
- Primeira geração romântica: o
Indianismo ou geração
nacionalista
METODOLOGIA:
Aula 01: Momento do contexto história um breve resumo sobre o romantismo e a primeira
fase será passado no quadro negro.
Aula 02: Aula Dialogada – Será exibido no Datashow um slide referente o conteúdo, aula
destinada conversação, revendo um pouco dos conceitos pré-existentes de nossos
alunos.
Aula 03: Estudo dos poemas; Canção do Exilio e I Juca Pirama de Gonçalves Dias. Os
alunos receberão uma cópia impressa dos poemas, em seguida será exibido um vídeo
sobre os mesmos - Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=qv-u8x7H05 .
Aula 04: Exercícios e correção.

RECURSOS DIDÁTICOS: - Quadro negro;


- Folha impressa;
- Cola e tesoura;
- Textos diversos;
- Datashow.
AVALIAÇÃO: Avaliaremos os alunos a partir da participação nas atividades propostas,
observando os seguintes critérios:
• Participação nas atividades;
• Interesse em realizar as possibilidades de leituras e textos;
• Interação entre os colegas e com os textos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
http://tapeteliterario.blogspot.com/2017/03/exercicios-sobre-os-cantos-iv-e-viii-
de.html. Acessado em 12 de outubro de 2022.

file:///C:/Users/thayn/Downloads/ATIVIDADE%20-%20CAN%C3%87%C3%83O
%20DO%20EXILIO%20-%20TUDO%20SALA%20DE%20AULA.pdf. Acessado em12 de
outubro de 2022.
ANEXOS:
Leia o poema abaixo de Gonçalves Dias, natural
de Maranhão, e resolva às questões 1 – 10:
CANÇÃO DO EXÍLIO
Gonçalves Dias
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o Sabiá,
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho, à noite –
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
1. O tema geral do poema está relacionado com:
a) a morte.
b) a saudade.
c) a prisão.
d) a gratidão.
2. A que se referem os advérbios “lá” e “cá” no
poema?
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3. Que elementos o eu lírico escolheu para
representar a pátria?
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4. Exílio significa:
a) saída da pessoa do lugar onde vive.
b) prisão de alguém no seu próprio lugar.
c) saudade profunda do lugar de nascimento.
d) ser retirado do país onde cometeu crime.
5. No poema, o eu lírico incorpora um
sentimento:
a) capitalista.
b) ambientalista.
c) nacionalista.
d) socialista.
6. Qual o advérbio de intensidade o eu lírico fez
uso para valorizar o seu lugar de origem em
comparação à terra do exílio?
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7. É possível identificar a repetição, no poema por
quatro vezes, de três substantivos, responsáveis
em construir o tema do texto. Quais são eles?
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8. No verso: “Sem que desfrute os primores”, a
palavra destacada sugere:
a) perfeição.
b) jovialidade.
c) divertimento.
d) folia.
9. Alguns versos da Canção do Exílio foram
incluídos na letra do Hino Nacional brasileiro.
Quais são esses versos?
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10. A expressão “qu’inda” é considerada:
a) um neologismo.
b) um estrangeirismo.
c) um pleonasmo.
d) uma abreviação.
GABARITO
1B / 2. Lá (Brasil), e Cá (Exílio), Observação: Os advérbios expressam a oposição
entre pátria e o exílio. / 3. Elementos da natureza: palmeiras, céu e sabiá. / 4A /
5C / 6. "Mais" / 7. Terra, palmeira e sabiá. / 8A / 9. Nossos bosques têm mais
vida, Nossa vida [em teu seio] mais amores. / 10D
CANTO IV

Meu canto de morte


Guerreiros, ouvi:
Sou filho das selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo
Da tribo tupi.

Da tribo pujante,
Que agora anda errante
Por fado inconstante,
Guerreiros, nasci;
Sou bravo, sou forte,
Sou filho do Norte;
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi.

Já vi cruas brigas,
De tribos imigas,
E as duras fadigas
Da guerra provei;
Nas ondas mendaces
Senti pelas faces
Os silvos fugaces
Dos ventos que amei.

Andei longes terras


Lidei cruas guerras,
Vaguei pelas serras
Dos vis Aimorés;
Vi lutas de bravos,
Vi fortes — escravos!
De estranhos ignavos
Calcados aos pés.

E os campos talados,
E os arcos quebrados,
E os piagas coitados
Já sem maracás;
E os meigos cantores,
Servindo a senhores,
Que vinham traidores,
Com mostras de paz.

Aos golpes do inimigo,


Meu último amigo,
Sem lar, sem abrigo
Caiu junto a mim!
Com plácido rosto,
Sereno e composto,
O acerbo desgosto
Comigo sofri.
Meu pai a meu lado
Já cego e quebrado,
De penas ralado,
Firmava-se em mi:
Nós ambos, mesquinhos,
Por ínvios caminhos,
Cobertos d'espinhos
Chegamos aqui!

O velho no entanto
Sofrendo já tanto
De fome e quebranto,
Só qu'ria morrer!
Não mais me contenho,
Nas matas me embrenho,
Das frechas que tenho
Me quero valer.

Então, forasteiro,
Caí prisioneiro
De um troço guerreiro
Com que me encontrei:
O cru dessossego
Do pai fraco e cego,
Enquanto não chego
Qual seja, — dizei!

Eu era o seu guia


Na noite sombria,
A só alegria
Que Deus lhe deixou:
Em mim se apoiava,
Em mim se firmava,
Em mim descansava,
Que filho lhe sou.

Ao velho coitado
De penas ralado,
Já cego e quebrado,
Que resta? — Morrer.
Enquanto descreve
O giro tão breve
Da vida que teve,
Deixai-me viver!

Não vil, não ignavo,


Mas forte, mas bravo,
Serei vosso escravo:
Aqui virei ter.
Guerreiros, não coro
Do pranto que choro:
Se a vida deploro,
Também sei morrer.
(Poemas de Gonçalves Dias. Seleção de Péricles Eugênio da Silva Ramos. Rio de Janeiro: Ediouro, s.d. p. 119-122.)
          

No canto IV do poema, o índio tupi narra a trajetória de sua vida e de sua tribo.
a) Como o índio via a si mesmo, até o momento em que foi aprisionado?
     O índio se via forte e corajoso, membro de uma grande nação tupi.
b) Qual é a atual condição de sua tribo?
     A nação tupi dizimada por tribos inimigas, não existe mais; seus últimos membros andam agora
errantes.
c) Com quem e por que o índio foge?
    O índio foge acompanhado do pai, velho e cego, com a finalidade de salvá-lo e dar-lhe proteção.

2) Na 6ª estrofe do canto IV, o prisioneiro faz um pedido aos inimigos: " Deixai-me viver! ".
a) Que motivos alega, na 10ª e na 11ª estrofes, para que o deixem vivo?
    Alega ser a única razão de viver e o único meio de sobrevivência do pai.
b) Identifique na última estrofe os versos em que o prisioneiro propõe um acordo. Qual é esse
acordo?
    " Serei vosso escravo: / Aqui virei ter " / Promete voltar e se entregar aos timbiras.

3) Seguindo os modelos do Romantismo europeu e a atração pelo medievalismo, nossos


escritores encontraram no índio brasileiro o representante mais direto de nosso passado medieval
- único habitante nestas terras antes do Descobrimento. Além disso, vivendo distante da
civilização, nosso índio correspondia plenamente à concepção idealizada do " bom selvagem ",
defendida por Rousseau. Observe o comportamento do índio tupi e indique:
a) uma característica dele que se assemelhe às do cavaleiro medieval;
    Certos valores do índio - honra, bondade, fidelidade ou amor filial, coragem - assemelham-se
aos do cavaleiro medieval.
b) uma atitude dele que reforce o mito do " bom selvagem".
    Sua bondade filial e seu apego às tradições culturais primitivas de sua raça.

4) Qual foi o " crime " maior, cometido pelo jovem, do qual o velho pai o acusa?
    De chorar para não morrer, na presença de estranhos.

5) O que significava , para o velho indígena e para a nação Timbira, a atitude do jovem?
    Covardia, medo, fraqueza.
PLANO DE AULA 05
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: Escola Estadual Dos Doutor Pedro Paulo Neto

TURMA: 2º ano do Ensino Médio

Data: 14/11/2022 à 18/11/2022

DISCIPLINA: Língua Portuguesa

PROFESSORA: Thaynara de Castro Silva Ramos

DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 2 aulas de 50 minutos.

CONTEÚDO: Consciência negra

HABILIDADES: EM13LGG102
OBJETIVOS: Promover a reflexão e resgate da identidade negra; Reconhecer alimentos,
receitas, e objetos de origem africana; Construir conhecimentos, sobre as tradições,
crenças e maneiras de vestir-se; Estimular os alunos a usarem as novas mídias na
elaboração de trabalhos.
METODOLOGIA: Aula 1 e 2
Inicie a aula escrevendo no quadro “Consciência negra”. Em seguida, pergunte aos
estudantes o que lhes vem à cabeça ao ler essas duas palavras.
Em seguida, fale sobre o período escravocrata. Nesse momento, aborde desde o tráfico
negreiro até a abolição da escravidão.
Diga como o transporte dos povos africanos para o Brasil era feito e depois reproduza
alguma imagem para que eles consigam refletir sobre o assunto. Segue o exemplo:
Navio negreiro
Fale de modo breve como ocorriam os trabalhos nas lavouras, como os povos
escravizados se alimentavam e como dormiam.
Em seguida, fale sobre o processo da criação das leis abolicionistas até chegar à Lei
Áurea. Feito isso, explique por que o dia 20 de novembro foi escolhido como o Dia da
Consciência Negra.
Aula 3 e 4
Na segunda aula, imprima a letra da música Olhos Coloridos, interpretada por Sandra de
Sá. Depois de entregar uma cópia da letra da canção para cada estudante, convide-os a
ouvi-la.
Depois de ouvirem a música, leia a letra junto com a turma. Peça para que cada
estudante leia uma frase, pois assim, todos participarão. Em seguida, analisem cada
parágrafo.
Feito isso, faça as seguintes perguntas:
Por que vocês acham que o compositor dessa canção, o músico Macau, a escreveu?
Vocês acham que hoje em dia ainda existe racismo no Brasil? Por quê?
O que podemos fazer para combater o racismo?
Nesse momento, chame a atenção para o fato da injúria racial e do racismo serem crimes
no Brasil. E não se esqueça de procurar informações especializadas para instruir os
estudantes a como agir diante de um episódio ou comentário racista.

Em seguida, peça para que a turma se divida em grupos de quatro e solicite que eles
façam uma paródia da música cantada por Sandra de Sá, voltada para o combate ao
racismo.
Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=ETsUXX5g5wQ.
https://www.youtube.com/watch?v=X2tb8YVfOqI.

RECURSOS DIDÁTICOS: - Imagens e música;


-Para reproduzir as imagens e a música: aparelho de som, caixas de som, TV, -
computador, projetor de vídeo, notebook;
-Folha branca;
-Lápis de escrever.

AVALIAÇÃO: Avaliaremos os alunos a partir da participação nas atividades propostas,


observando os seguintes critérios:
• Participação nas atividades;
• Interesse em realizar as possibilidades de leituras e textos;
• Interação entre os colegas e com os textos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: https://escolaeducacao.com.br/plano-de-aula-


consciencia-negra-ensino-fundamental/.
ANEXOS: Olhos Coloridos
Sandra de Sá
Os meus olhos coloridos
Me fazem refletir
Eu estou sempre na minha
E não posso mais fugir

Meu cabelo enrolado


Todos querem imitar
Eles estão baratinados
Também querem enrolar

Você ri da minha roupa


Você ri do meu cabelo
Você ri da minha pele
Você ri do meu sorriso

A verdade é que você


(Todo brasileiro tem!)
Tem sangue crioulo
Tem cabelo duro
Sarará crioulo

Sarará crioulo
Sarará crioulo
Sarará crioulo
Sarará crioulo

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