Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PLANO DE AULA Segundo Ano
PLANO DE AULA Segundo Ano
Malandramente,
A menina inocente
Se envolveu com a gente
Só pra poder curtir
Malandramente,
Fez cara de carente
Envolvida com a tropa
Começou a seduzir
Malandramente,
Meteu o pé pra casa
Diz que a mãe tá ligando
Nós se vê por aí
PLANO DE AULA 01
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: Escola Estadual Doutor Pedro Paulo Neto
HABILIDADE: EM13LP04
OBJETIVOS: - Ler e compreender silenciosamente, em seguida em voz alta, com
autonomia e fluência, textos curtos com nível de textualidade adequado.
interpretar um texto, por que interpretar, qual a importância de ler e escrever bem;
2º Momento: Será entregue aos alunos uma cópia e em seguida será feita a
“Uma geração sem livros, nem leituras” é assim que o professor Geraldo
Rodrigues, com sua experiência de antigo educador, definiu a juventude brasileira atual.
O isolamento da mocidade estudiosa, que raramente lê, desde o livro ao jornal, tem sido
destacado por outros educadores, em tom de advertência. Todos veem a necessidade de
criar-se na escola o hábito da leitura, como forma de acentuar o interesse comunitário e
desenvolver o espírito crítico.
Pesquisas já demonstraram que o universo vocabular do nosso estudante, mesmo
em nível universitário, é pobre. Reduz-se a algumas centenas de palavras. Tão fortes
parecem ser os apelos do mundo, em suas mensagens audiovisuais, que o jovem
absorve informações passivamente, de modo vago e incompleto. Na escola e fora da
escola mostram-lhe gigantesca massa de informações, e capaz de discernir o que é
legítimo, o jovem tende, em geral, à indiferença, ao alheamento.
A realidade brasileira lhe escapa, os acontecimentos do mundo não o instigam a
um esforço mínimo de interpretação. Ele será um homem moderno na medida em que
repete por mímica os conceitos em moda. Deixa de ser moderno, porém, no sentido do
homem bem informado, com a capacidade de se exprimir bem e de formular ideias. Na
sua carência de expressão e percepção, o jovem transforma-se em mero repetidor do
que mal ouve e do que vê de relance.
Vários serão os motivos que concorrem para isto, mas é certo que a raiz dos
males está na incapacidade da escola em ensinar o estudante a pensar. Vê-se que as
apostilas ameaçam substituir o livro. Em lugar do compêndio surge a cultura condensada,
digestiva e quase sempre deformada. O estudante habitua-se a ler apenas o que lhe
parece ser essencial. Não recorre ao livro como fonte de pesquisa, de investigação. Não
complementa no livro a exposição feita na sala de aula. Deixa, em consequência, de
informar-se extensivamente. Limitado nos seus elementos de aferição crítica, seu
universo há de ser pequeno, e por aí medir-se-á fatalmente sua participação na
comunidade.
A tecnologia posta a serviço do ensino introduz por sua vez, o risco de limitar o
livro e o professor, substituindo-os por processos audiovisuais. Desde a escola de ensino
fundamental, sente-se que não há por parte dos mestres e diretores o empenho de gerar
no aluno o hábito da leitura. São poucos os deveres que incluem leituras de livros,
mesmo de livros especialmente resumidos com tais objetivos didáticos.
As provas baseiam-se nos testes de múltipla escolha. Não há mais lugar para a
dissertação que ensina a escrever, que apura o vocabulário, disciplina e amplia os meios
de expressão do estudante. Não admira, pois, que estas condições, somadas a formas
de vida familiares e comunitárias pouco propícias à intimidade e reflexão, façam com que
o jovem dos nossos dias não leia sequer jornais e revistas, tornando-se meio cego e meio
surdo.
Adaptação, J.B. Editorial, 24/12/73.
Data:17/10/2022 à 21/10/2022
DISCIPLINA: Língua Portuguesa
CONTEÚDO: Novo acordo ortográfico da língua portuguesa: alfabeto, emprego do hífen e uso do
trema
HABILIDADE:
Apresentar um breve histórico sobre o acordo ortográfico da língua portuguesa;
Conhecer algumas das novas regras;
Praticar a norma culta
METODOLOGIA:
Aula 01: Início de Conversa – História do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
Breve fundamentação teórica, conteúdo alfabeto, emprego do hífen, uso do trema e ; Apostilha
Novo Acordo Ortográfico de Vinicius Ferroso, publicada em 2020.
Aula 02 - Exercícios para fixação de conteúdo;
Aula 03 e 04 – Dinâmica bingo Ortográfico.
RECURSOS DIDÁTICOS: - Quadro negro;
- Folha impressa;
- Cola e tesoura;
- Feijão;
- Dicionário;
AVALIAÇÃO: Avaliaremos os alunos a partir da participação nas atividades propostas,
observando os seguintes critérios:
- Participação nas atividades;
- E Os alunos serão avaliados, principalmente, em relação à consulta das palavras no dicionário.
É importante ensinar-lhes esse hábito tão importante na redução das dúvidas ortográficas.
- Execução dos exercícios propostos;
- Interação entre os colegas e com o bingo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
http://blog.brasilacademico.com/2008/10/reforma-ortografica-como-sera-daqui-pra.html. Acessado
em 10 de outubro de 2022.
http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/politica-externa/mecanismos-inter-regionais/3676-comunidade-
dos-paises-de-lingua-portuguesa-cplp. Acessado em 10 de outubro de 2022.
ANEXOS: Exercícios de fixação
Sugere-se que os alunos resolvam alguns exercícios para fixação do conteúdo.
1. Tendo em vista a nova grafia, quanto ao uso do hífen, assinale a opção correta.
Justifique a sua escolha.
a. ( ) Co-autor, anti-social e micro-ondas.
b. ( ) Coautor, antissocial e microondas.
c. ( ) Co-autor, antissocial e micro-ondas.
d. ( ) Coautor, anti-social e microondas.
e. (X) Coautor, antissocial e micro-ondas.
Justificativa: Não se faz uso do hífen após o prefixo “co”; dobra-se a letra “s” perto de
vogais; letras iguais são separadas pelo hífen.
a) ( ) II, III, IV e V.
b) ( ) I, II e IV.
c) (X ) II, III e V.
d) I, II e III
e) I, II, III, IV e V
O professor deverá iniciar a aula fazendo um ditado 20 palavras com X e CH. Os alunos
escreverão as palavras no caderno.
Sugestões de palavras:
enxada engraxate
enxergar enxugar
embaixo coxinha
fechadura cochichar
chocalho guincho
puxar xingar
graxa lixo
luxo chave
enchente encher
cheio chinelo
Depois do ditado, o professor deverá deixar o restante da aula para que os alunos confiram se
escreveram corretamente as palavras.
Aula 2
O professor entregará aos alunos as cartelas do bingo:
Eles deverão escolher nove das vinte palavras do ditado e escrevê-las na cartela a caneta. É
importante lembrar aos alunos que eles deverão escrever as palavras corretamente, caso
contrário, mesmo se preencherem toda a cartela, não vencerão. Em seguida o professor
escreverá as 20 palavras em tirinhas de papel para fazer o bingo. Os alunos marcarão as
palavras sorteadas e vencerá aquele que completar toda a cartela, desde que as palavras
estejam escritas corretamente.
Importante: O fato de o aluno só vencer o jogo se escrever as palavras corretamente faz com
que ele verifique com maior vontade as palavras no dicionário. É uma estratégia de criar neles
esse hábito.
file:///C:/Users/thayn/Downloads/ATIVIDADE%20-%20CAN%C3%87%C3%83O
%20DO%20EXILIO%20-%20TUDO%20SALA%20DE%20AULA.pdf. Acessado em12 de
outubro de 2022.
ANEXOS:
Leia o poema abaixo de Gonçalves Dias, natural
de Maranhão, e resolva às questões 1 – 10:
CANÇÃO DO EXÍLIO
Gonçalves Dias
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o Sabiá,
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho, à noite –
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
1. O tema geral do poema está relacionado com:
a) a morte.
b) a saudade.
c) a prisão.
d) a gratidão.
2. A que se referem os advérbios “lá” e “cá” no
poema?
_______________________________________
_______________________________________
3. Que elementos o eu lírico escolheu para
representar a pátria?
_______________________________________
_______________________________________
4. Exílio significa:
a) saída da pessoa do lugar onde vive.
b) prisão de alguém no seu próprio lugar.
c) saudade profunda do lugar de nascimento.
d) ser retirado do país onde cometeu crime.
5. No poema, o eu lírico incorpora um
sentimento:
a) capitalista.
b) ambientalista.
c) nacionalista.
d) socialista.
6. Qual o advérbio de intensidade o eu lírico fez
uso para valorizar o seu lugar de origem em
comparação à terra do exílio?
_______________________________________
_______________________________________
7. É possível identificar a repetição, no poema por
quatro vezes, de três substantivos, responsáveis
em construir o tema do texto. Quais são eles?
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
8. No verso: “Sem que desfrute os primores”, a
palavra destacada sugere:
a) perfeição.
b) jovialidade.
c) divertimento.
d) folia.
9. Alguns versos da Canção do Exílio foram
incluídos na letra do Hino Nacional brasileiro.
Quais são esses versos?
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
10. A expressão “qu’inda” é considerada:
a) um neologismo.
b) um estrangeirismo.
c) um pleonasmo.
d) uma abreviação.
GABARITO
1B / 2. Lá (Brasil), e Cá (Exílio), Observação: Os advérbios expressam a oposição
entre pátria e o exílio. / 3. Elementos da natureza: palmeiras, céu e sabiá. / 4A /
5C / 6. "Mais" / 7. Terra, palmeira e sabiá. / 8A / 9. Nossos bosques têm mais
vida, Nossa vida [em teu seio] mais amores. / 10D
CANTO IV
Da tribo pujante,
Que agora anda errante
Por fado inconstante,
Guerreiros, nasci;
Sou bravo, sou forte,
Sou filho do Norte;
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi.
Já vi cruas brigas,
De tribos imigas,
E as duras fadigas
Da guerra provei;
Nas ondas mendaces
Senti pelas faces
Os silvos fugaces
Dos ventos que amei.
E os campos talados,
E os arcos quebrados,
E os piagas coitados
Já sem maracás;
E os meigos cantores,
Servindo a senhores,
Que vinham traidores,
Com mostras de paz.
O velho no entanto
Sofrendo já tanto
De fome e quebranto,
Só qu'ria morrer!
Não mais me contenho,
Nas matas me embrenho,
Das frechas que tenho
Me quero valer.
Então, forasteiro,
Caí prisioneiro
De um troço guerreiro
Com que me encontrei:
O cru dessossego
Do pai fraco e cego,
Enquanto não chego
Qual seja, — dizei!
Ao velho coitado
De penas ralado,
Já cego e quebrado,
Que resta? — Morrer.
Enquanto descreve
O giro tão breve
Da vida que teve,
Deixai-me viver!
No canto IV do poema, o índio tupi narra a trajetória de sua vida e de sua tribo.
a) Como o índio via a si mesmo, até o momento em que foi aprisionado?
O índio se via forte e corajoso, membro de uma grande nação tupi.
b) Qual é a atual condição de sua tribo?
A nação tupi dizimada por tribos inimigas, não existe mais; seus últimos membros andam agora
errantes.
c) Com quem e por que o índio foge?
O índio foge acompanhado do pai, velho e cego, com a finalidade de salvá-lo e dar-lhe proteção.
2) Na 6ª estrofe do canto IV, o prisioneiro faz um pedido aos inimigos: " Deixai-me viver! ".
a) Que motivos alega, na 10ª e na 11ª estrofes, para que o deixem vivo?
Alega ser a única razão de viver e o único meio de sobrevivência do pai.
b) Identifique na última estrofe os versos em que o prisioneiro propõe um acordo. Qual é esse
acordo?
" Serei vosso escravo: / Aqui virei ter " / Promete voltar e se entregar aos timbiras.
4) Qual foi o " crime " maior, cometido pelo jovem, do qual o velho pai o acusa?
De chorar para não morrer, na presença de estranhos.
5) O que significava , para o velho indígena e para a nação Timbira, a atitude do jovem?
Covardia, medo, fraqueza.
PLANO DE AULA 05
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: Escola Estadual Dos Doutor Pedro Paulo Neto
HABILIDADES: EM13LGG102
OBJETIVOS: Promover a reflexão e resgate da identidade negra; Reconhecer alimentos,
receitas, e objetos de origem africana; Construir conhecimentos, sobre as tradições,
crenças e maneiras de vestir-se; Estimular os alunos a usarem as novas mídias na
elaboração de trabalhos.
METODOLOGIA: Aula 1 e 2
Inicie a aula escrevendo no quadro “Consciência negra”. Em seguida, pergunte aos
estudantes o que lhes vem à cabeça ao ler essas duas palavras.
Em seguida, fale sobre o período escravocrata. Nesse momento, aborde desde o tráfico
negreiro até a abolição da escravidão.
Diga como o transporte dos povos africanos para o Brasil era feito e depois reproduza
alguma imagem para que eles consigam refletir sobre o assunto. Segue o exemplo:
Navio negreiro
Fale de modo breve como ocorriam os trabalhos nas lavouras, como os povos
escravizados se alimentavam e como dormiam.
Em seguida, fale sobre o processo da criação das leis abolicionistas até chegar à Lei
Áurea. Feito isso, explique por que o dia 20 de novembro foi escolhido como o Dia da
Consciência Negra.
Aula 3 e 4
Na segunda aula, imprima a letra da música Olhos Coloridos, interpretada por Sandra de
Sá. Depois de entregar uma cópia da letra da canção para cada estudante, convide-os a
ouvi-la.
Depois de ouvirem a música, leia a letra junto com a turma. Peça para que cada
estudante leia uma frase, pois assim, todos participarão. Em seguida, analisem cada
parágrafo.
Feito isso, faça as seguintes perguntas:
Por que vocês acham que o compositor dessa canção, o músico Macau, a escreveu?
Vocês acham que hoje em dia ainda existe racismo no Brasil? Por quê?
O que podemos fazer para combater o racismo?
Nesse momento, chame a atenção para o fato da injúria racial e do racismo serem crimes
no Brasil. E não se esqueça de procurar informações especializadas para instruir os
estudantes a como agir diante de um episódio ou comentário racista.
Em seguida, peça para que a turma se divida em grupos de quatro e solicite que eles
façam uma paródia da música cantada por Sandra de Sá, voltada para o combate ao
racismo.
Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=ETsUXX5g5wQ.
https://www.youtube.com/watch?v=X2tb8YVfOqI.
Sarará crioulo
Sarará crioulo
Sarará crioulo
Sarará crioulo