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AMBIENTAL EM
PORTUGAL E A
POLÍTICA AMBIENTAL
COMUNITÁRIA
Índice
Com a entrada em vigor do Tratado de Amesterdão, em Maio de 1999, o processo de codecisão foi
simplificado e alargado. O Parlamento passou então a ter o direito de aprovar o Presidente da
Comissão.
A nível dos objetivos, foi dada particular atenção ao desenvolvimento equilibrado e sustentável e a
um elevado nível de emprego. Foi criado um mecanismo de coordenação das políticas de emprego
dos Estados-Membros, bem como a possibilidade de implementação de determinadas medidas
comunitárias neste domínio.
O Tratado instituiu o Comité Económico e Social e o Comité das Regiões, que exercem funções
consultivas. Nos termos do Tratado, foram instituídos o Sistema Europeu de Bancos Centrais e o
Banco Central Europeu, além das instituições financeiras existentes no grupo BEI, nomeadamente o
Banco Europeu de Investimento e o Fundo Europeu de Investimento.
PAPEL DO PARLAMENTO EUROPEU
Os seis objetivos temáticos prioritários do 8.º PAA dizem respeito à redução das emissões
de gases com efeito de estufa, à adaptação às alterações climáticas, a um modelo de
crescimento que restitua ao planeta mais do que lhe retira, a uma ambição de poluição
zero, à proteção e restauração da biodiversidade e à redução das principais pressões
ambientais e climáticas relacionadas com a produção e o consumo.
A proposta para um 8.º PAA apela a um empenhamento mais ativo por parte dos
intervenientes a todos os níveis da governação a fim de garantir que a legislação em
matéria de clima e ambiente seja devidamente aplicada. A proposta serve de base para as
ações levadas a cabo pela UE para realizar a Agenda das Nações Unidas para 2030 e
cumprir os respetivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
AMBIENTE, SAÚDE
E QUALIDADE DE
VIDA
A poluição ambiental e os seus reflexos na
saúde e na qualidade de vida da poluição
A poluição ambiental, nas suas múltiplas vertentes, tem reflexos na saúde e na
qualidade de vida. A prova lo está o aumento de doenças do aparelho respiratório, de
alergias, de cancros, de problemas dos sistemas endócrino e reprodutivo, etc.
Na globalidade, o relatório de avaliação da Agência Europeia do Ambiente – SOER
2010- confirma que a política ambiental na UE e nos países vizinhos conduziu a uma
melhoria no ambiente. É cada vez mais evidente que o capital natural dos ecossistemas é
essencial para nossa saúde, bem-estar e prosperidade. A poluição atmosférica e da água
diminuíram. A qualidade do ar ambiente e da água continua a ser insuficiente e os impactos
sobre a saúde de generalizaram se. As exposições a partículas atmosféricas do ozono
continuam a ser graves problemas de saúde. Associam-se-lhes a diminuição da esperança
media de vida.
A poluição ambiental e os seus reflexos na
saúde e na qualidade de vida da poluição
Segundo um estudo divulgado pela Organização Mundial de Saúde, no dia 25 de março de 2014,
a poluição atmosférica levou quase sete milhões de pessoas a óbito em 2012. Dentre as
principais causas das mortes em decorrência da poluição atmosférica, podemos destacar os
acidentes vasculares cerebrais, doenças cardíacas e doenças respiratórias. Além disso, os dados
publicados mostram uma íntima relação entre a poluição do ar e as mortes em consequência do
câncer de pulmão.
Outros problemas podem ser desencadeados a curto prazo pela poluição do ar, entre eles, a
irritação das mucosas, da garganta e bronquite. Apesar de não serem alvo do estudo, merecem
destaque por causarem desconforto em pessoas submetidas à alta concentração de poluentes.
.
Alguns processos naturais são responsáveis pela liberação de gases
poluentes na atmosfera:
Atividade de vulcões
Liberação de metano por animais durante o processo de digestão
Poeiras de desertos
Decomposição
Industrialização
Queimas
Veículos e queima de combustíveis fosseis
Mineração
Uso de aerossóis
Produção de energia elétrica
Principais poluentes
A política comunitária, em matéria de ambiente e saúde, assenta sobre uma definição de saúde
como um estado de bem estar físico, mental e social completo e sobre uma conceção global e
interligada dos principais problemas e respetivas causas.
Portugal, tem se aproximado das metas comunitárias, aumentando a proteção ambiental e da
saúde, com medidas como:
A monitorização da qualidade do ar e da água para consumo
O alargamento dos sistemas de drenagem e tratamento das águas residuais e de recolha e
tratamento de resíduos;
A aplicação de normas ambientais no ambientais no âmbito da política comunitária dos
transportes, da agricultura, energia, etc.;
Definição de estratégias de proteção ambiental e da saúde humana.
.
Curiosidades
Intervir ao nível dos fatores ambientais para promover a saúde do indivíduo e das comunidades a
eles expostos;
Sensibilizar, educar e formar os profissionais e a população em geral, por forma a minimizar os
riscos para a saúde associados a fatores ambientais;
Promover a adequação de políticas e a comunicação do risco;
Construir uma rede de informação que reforce o conhecimento das inter-relações Ambiente e
Saúde
Domínios prioritários do PNAAS
Os domínios prioritários são, a água, o ar, o solo e sedimentos, químicos, alimentos; o ruído, alguns
espaços construídos, as radiações e fenómenos meteorológicos. Para cada domínio estão previstas
Ações Programáticas, consubstanciadas em 36 Fichas de Projeto.
O princípio poluidor-
pagador
1. O princípio do poluidor-pagador é um dos princípios
fundamentais em que assenta a política ambiental da União
Europeia (UE). A sua aplicação significa que os poluidores
suportam os custos da poluição que causaram, incluindo os das
medidas tomadas para prevenir, controlar e reparar os danos da
poluição, bem como os custos que impõem à sociedade. Ao
aplicar o princípio, os poluidores são incentivados a evitar
provocar danos ambientais e são responsabilizados pela poluição
a que dão origem. É também o poluidor, e não o contribuinte,
quem suporta os custos da recuperação. I O presente relatório
visa determinar se o princípio foi bem aplicado em quatro
domínios da política ambiental da UE: poluição industrial,
resíduos, água e solo. Ao aplicá-lo, os poluidores são
2. Origem do princípio poluidor: A Organização de Cooperação e de incentivados a evitar provocar
Desenvolvimento Económicos (OCDE) introduziu pela primeira vez danos ambientais e são
o princípio do poluidor-pagador (PPP) em 1926. Declarou que o responsabilizados pela
poluidor deveria suportar as despesas decorrentes da aplicação poluição a que dão origem. É
das medidas de prevenção e de controlo da poluição instituídas também o poluidor, e não o
pelas autoridades públicas, a fim de garantir que o ambiente se contribuinte, quem suporta os
encontra num estado aceitável. custos criados pela poluição.
Em termos económicos, trata-se da “ internalização” de “ externalidades
ambientais negativas”. Quando os custos da poluição são imputados ao
poluidor, o preço dos bens e serviços aumenta de modo a incluir esses
custos. A preferência dos consumidores por preços mais baixos
constituirá, assim, um incentivo para os produtores comercializarem
produtos menos poluentes.
O objetivo é fomentar e incentivar a criação de uma floresta com altos índices de biodiversidade e de
produção de serviços ecológicos, fazendo chegar os conhecimentos e as árvores às pessoas e
instituições que possuem vontade e condições para intervir. Pretende-se, assim, envolver a
comunidade e potenciar a criação de estruturas e redes locais de recuperação da floresta autóctone
portuguesa.
Totalizando este projeto já foram plantadas 1.189.053 árvores e 98.414.732 rolhas recolhidas
Implementado desde 2008, o Green Cork é o projeto da Quercus de recolha de rolhas de cortiça para
reciclagem. É desenvolvido em parceria com a Amorim, o Continente, o Dolce Vita, escolas, escuteiros,
municípios, empresas de recolha de resíduos, adegas, produtores de vinho e outras entidades que
localmente tornam este projeto um sucesso. Tem por objetivos principais recolher rolhas e financiar a
plantação de árvores autóctones através do Floresta Comum. O Green Cork é um projeto que funciona
em ciclo, da árvore vem a cortiça, a reciclagem dá novos usos à cortiça que antes estava na rolha, e
ainda permite que se plantem novas árvores. O que vem da natureza volta à natureza. Através das
verbas que a Quercus recebeu pela entrega para reciclagem de cerca de 295 toneladas de rolhas de
cortiça, já foram plantadas cerca de 476 mil árvores (dados de 2016).
Este projeto já angariou 98.414.732 rolhas recolhidas e já plantou um total de 1.223.811 árvores
Trabalho realizado por:
Débora Cantadeiro n8
Gabriel Ferreira n13
Mariana Nunes n19
Mónica Monteiro n23