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" SERVIÇO PÚBLICO . FEDERAL

DISTRIBUIÇÃO

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Serviço Gráfico do DPF - 35


BR DFANBSB NS.CPR.MUI.LMU, É'Á/V“
632

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SE VIÇO PÓS IGO EEDSNAL Im.“,


MME SS Lá,, .44 .
20_A. * 3/
DEPARTAL;ZNTPC DE i OL,Aii

Ofício no 4896/81-SCDP/SR/RJ 06.03.81 S F 1 C H A D e


Do do Serviço "o Censura do Diversoes fuDilicas sit] -h DCDP
Endereço: Av, Rodrigues Alves - n
Ao Sr. Dircstor da Divisão de Coneura de Di
Ref. Pros. 9 5487/81-SCDP/SR/RI

Sentor Dirstor!

Prra Sine de cxame consório, a


(3) lotra (s) musical (is):
ITULO

ACABOU-SE O QUE ERA DOCE __ RODOLFO DA ROCHA CARVALHO


AS FESTAS DO SEVERINO 4
O BAILE DAS BONECAS "1
MARCHA DE SÃO JOÃO _- !!
- SALVE A MULHER _- Io

Atenciosamente
ferva ssh Gales
MARIA CECILIA M OLIVEIRA COSTA
CHEFE SUBSTITUTA

en

A
( «ua»º/t aio oa

Jos8& vimira MADEIRA


apato e Ros R&B
BR OFANBSB NS.CPR.MULLMU. 6324, Í] >

ILMO. SR. DIRETOR DA DIVISÃO DE CENSURA DE nuvensoes'maums


DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL

A ROCHA CARVALHO _( _R. ROCKA)


Requerente
3RA&TNHEIR
& 2aLK ATOR _- CAHTOR - COMPOSITOR
Nacionalidade ! Profissão

Carteira de Identidade 2,270,023 (IHRSTITUTO FPRLIX PACHECO)


No e Órgão Expedidor
residente e domiciliado à Rue Conde de Bomfim, 155 a3ato 702 - Tijue

, vem,

mui respeitosamente, requerer de V. Sa. que se digne mandar examinar, de conformidade com as normas censórias vigen-

tes, a(s) IETRAaS abaixo relacionada(s)


Espécie
de autoria de:
O QUE ERA DOCE! (Rojão)
Título(s)
AS FPESTS DO SRVYRER THO
TIC (forré)
O BAILE DaS (mareias cornsvaleses)

MARCHA DBE S4O0 JOxRO (_ Marclias junina)


a MULHER! (_Samba)

Nestes termos,

Pede_ deferimento. - 2
Pe ch.
U Local e Deux

Cªntªi) QL: Oif [4o («(/ur


U Requerente
er oransss Ns.cPR.MU
ILMU. (3 LCI 'PL'

1 - EMPRESA OU GRUPO (Se houver)


Nome:
Sede:

Diretor ou Responsável:
DADOS DO AUTOR
Nome: (OU AAS
Pseudônimo: ___Filiação:

Nacionalidade: Naturalidade
Data do Nasc.: Identificação:
__" Estado Civil:

Profissão
Endereço:

PARCERIA
Nome:
Pseudônimo: Filiação:

Nacionalidade: Naturalidade:
Data do Nasc.: Identificação:
Estado Civil:
Profissão:
Endereço:

Nome:
Pseudônimo: Filiação:

Nacionalidade: Naturalidade:
Data do Nasc.: Identificação:
Estado Civil:

Profissão:
Endereço:
CEP:

Declaro que a matéria a ser examinada nunca foi submetida à apreciação des-
sa DCDP (executando os pedidos de renovação de certificado ou de confronto de texto), assumindo, inteira res-
ponsabilidade pelas informações ,aquiªªbrestadas.

DATA:%/ OL & MAJ og [ZL]

Ass.:(QOdªoLÍLo obe 42:30ng ÁWLM'K:

DPF-1085
pem
BR DFANBSB NS.CPR.MUILLMU. (3 7q
1 de
ACAEBOV-ZAOQUEBRADOCE! ...

de sutori; de R. RIDOIFO Da R. CARYA LãO)


Rojão

RETRIBILIO: ACAEBNV-SE O QUE Ra DOCAL!UL |! 9


QUEX CONMEY SR ARREGATOV-SE
QUEM GAKHASSR QUE SE
QUEM QUE sa ..

Riso POBRE É CARETA


RIgO RIco É HVÍOR
SVOR RICO É AROYA
$ YOR POBRE É FEBOR

AVE DE RICO É CAXÁRIO


AYZ 35 PORRBE 1
O RICO TOMA CHAMP4KHE
POBRE SÓ TOMA É PITB, OI

ACABOV-TE O QUE RA BOCE... RTC.

13d

CGIGARRO PE POBRE É © PALHA


RICO 10 FUMA CHARYT0
y
RIcoO É CRHUPRE: SEV P ] ua ÃO
ZE O POBRE É SEUPRE: fREY BRVTO

CAMA DE POBRE É EITEIRA


GAMA DE RICO É BATVTA
RICO É FILHO BL MIR
POBRE É FILHO BA LUTA... 07

aACABOV-SE O QUE RA DOCE, ETC.

ITI

TRATO COM RICO É NEGOCIO


TRATO COM PORBRE É BARGAKHA
DE RICO É MADAME
MVUULHM BE POBRE É BISOJ;HA

RICO FALANTE É LETRADO


POBRE FALAKXTE É XERETA
RICO NASCE Ba CEGOJIHA
POBRE ECPIRE Aa BA PROVETE, 07

O QuE EMA DOCE, ETC

Iv

CaZA PE RICO É PALACGIO


POBRE VIVE ExXCAIXOTADO
RICO COM PIXNTA É CXaRZOSO
PORRE COPITA É PIRADO

POBRE TEM SAIBA R FIAMEKGO


E COM O Qua TuX Vil VIVENDO
RICO COM TOBO DINHEIRO
RTA SEMPRE SE 0I

ACABOU-5E O QUE MRA BOCE... RTC.

a (o
ooo daseo

(Real;)? dez, PO gal/ww“


BR DFANBSB NS.CPR.MUI.LMU. (6329 T4 6

CUMPABRR SEVIRTHO

REPAROY Aa COHSOABA

TINHA COUPRABO BR TCBO

N MESA BTTAVA ATUPETADBA

KA MORA DS COMIBAS

ELE GRITAVs CORTEXRTE:

TAO CTÍÍÉEÇ,

V,A$7-x CY—É Gini—IE.

DON BACALHAV

FRUTA XATALINA

AVELK, CASTANHA, PASSA

E OUTRAS GRAXFINA

R O CWMPADRE JA DE FOGO

GRITTAVA EXROLAXDO A VOZ:

- AGAYOU A RARBANADA, MEU POVO?

TaIO CTMB, HOZER, CKEXTE

TIO CWUR HOZE, OXEXTE

Tio CWB

(Recuº/1a oe Rash, Closedo


BR DFAnNBSB NS.CPR.MUILMU. (32 4 (p 7

O BAILE DAL ! pet

MARCHA DE AUTORIA DE R. ROCHA Gasºl)?“dd Rochas Carvs lho)


* MS RUA lvl 7 ;_; (J LJ

!
Da MINHA FRENTE
IAI, SAI

' ea - %
o BoCHICHO AR
Qus

TUBO MUDOU

€a 'E Va BARBVDO E CABELUDO

MAS RO XATITIE Di% RBOHECAS


T4 TaLRiho Tubo, o o é o

O SALÃO CHEIO

TOBO MVUNBO COLOCADO

REMHXE;:BO!

HUM BARATO DECLARABO

É VM B434DB0!

INOCREEA;TAÃBDBO!
MHA€Z HO R

QUB!UNão É FICA VISABO. 6 9 o 6

Brasíliawlg P 2

IZB GH?3 77W


eins" cp Blusa
prog 2 _
BR DFANBSB NS.CPR.MUILMU, 63 341,75
MARCHA DE SHO JOKO_
Marcas josnins de sutori; de R., Rocha
(RPÃipX b CiRÍVirxO)

31, ai, SÃO JOãO


SAUDADE QUEIMAR MEV RALO
1, ai, Sx0 JO%O
VDABE QUEIMAR MEV
Laia "%

ETE RAZZO RU SOTTET


GHEY
RadO DE MAGOAS TRM FIM
XO TLUGAR BO PAPEL FIO RV COLETI
AS CARTAT QUER VOCE MANDOU PRa MIM, AI, AI, AZ,
II?
S5%0 JO%O ETTK DORKXTHDO
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PCR ISSO RY CHORA;;DO TIMPIONRBI
II;HAS PRECIR HãO OUVIU, AI,
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Técnica de Censua

% C#. cá /M Á. R$ d
BR DFANBSBNS.GPR.MUILLMU,
/
63 Lºhrrª
SALVE A "T'Tux. o e_ e e

Yam; de sutori; de R. Rocas; RODOIFO Da ROCHA

E; Ubu—ÉU'

PODW QUE PM.;SAR

DEIXA FPATAR QUMNTM QUIZMR

MAS QUE TIRTA DESE MVU:BDO

fa HãO HOVVESTE 4

INURA OW MOREJA

MULATA OU EECURINHEA

PODE SER GRANDE OU PEQUENA

IRTRUICENTE OV BURRT;iXA

QUE O HOMEM, BTEJA QuDE RBITIVIR

t ª'? 3
EIQUECE TUDO PRA var) PASSAR a uu MER , A

(3 o4Ma

s
Teresa €ristina ads Marra -
Técnica de Censura
Mat. 2.415.821
BR DFANB
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA SB NS.CPR.MULLMU, (7323 1p 10
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL
DIVISÃO DE CENSURA DE DIVERSOES PÚBLICAS

PARECER No 4356 ,

TÍTULO: LETRA_MUSICAL

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA:

cal: AS FESTAS

da Rocha Carv

de conotaçao grosseira

f , . - a
asilia,li4 de abril

Teresa Étic
zfm (Reis
TéCui' de Pon.
-Ensura
Ma
©415.821

DPF-742
BR BFANBBB NS.G
PR.IMUILLMU. (3
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA 29
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL
DIVISÃO DE CENSURA DE DIVERSÓES PÚBLICAS

PARECER No 41% ; &

TÍTULO: LETRA _MUSILAL

riA: __Nao liberaçao


CLASSIFICAÇÃO ETÁ
novas
autor RODOLFO DA ROCHA CARVALHO

Deixo d

musical: ACABOU-SE O

da Rocha Carvalho, por conter

mo podera ensejar entendimento

14

DPF-742
JUSTI%E DFANBSB NS.CPR.MUILLMU, 6323
MINISTÉRIO DA |2
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL [F
DIVISÃO DE CENSURA DE DIVERSOES PÚBLICAS

TÍTULO:

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA:

a a letra mu-

sical: 0 38AILEÉ DAS a autoria de Rodolfo da Rocha

Carvalho, por conter em seu ultimo verso ppalavra de cono-

ao duvidosa.

abril do 12981

p)e-
V i W orra
(Reis ©
Teresa Gristina a
Técnica de Censur
Mat 2. 41 5. 82 1

DPF -742
BR DFANBSB NS.CPR.MUI.LMU.

19 de maios de 1991

1,112/81-5E/0CO0P

Letras musicais

Proc: 5,914/81-9R/RI3, vinte (20) letras

Proc: 5,487/81-5R/RI, duas (2) letras

Proc: 5,007/81-9R/R3, seis (6) letras

Informo que as letras musicais CANÇÃO DE

ACORDAR, ACABOU-SE O QUE ERA G0CE , AS FESTAS DO SEVERINO, O Bªl

LE DAS BONECAS e MAZENDO A CABEÇA foram vetadas por goentrariarem


as normas censórias,
Aproveito a oportunidade para renovar a V e

Se, protestos de estima e consideração.

510 TEÉXE IRA PEIXOTO


Chefe do SC/DCOP,
BR DFANBSB NS.
S.CPR.MUILLMU. (,3 quf ”f

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL %


F1é H A D o
Ofício no 720/81-SCDP/SR/RJ En 18.05.81 .... DCDP

G de Censura de Diversões Públicas


Do Chefe do Serviço
Endereço Av Rodrigues Alvos no 1 - 3a andar
+ « . 9 * e # M
Ao Sr, Diretor da Divisão de Censura de Diversões Publicas
Assunto: SOIICÍtnçãO (fC'JZ)

Senhor Diretor:

Em adondo ao ofício no 426/81-SCDP/SR/RJ de

corrente, solicito de V.9a informação a respci-


06 de março do

exame das letras musicais, encami -


to da docisão proferida no

de RODOLFO DA ROCHA CARVALHO ,


nhadas a essa DCDP, de autoria

cujo protocólo tem como número 5487/81,

toengiosamante

ÚUERRERO
SCDP/SR/RJ

rRae taem na
2 -r
L Ormaçao-an
Y

$ a - e /#e 1 nm
tocolado sob no 3705/91-DCDF
28 19 Zs : 006065
Serviço PÚBLICO reDERRECEBIOO POR____,_(ÉÃ,.-.I

Ofício nao 774/81-SCDP/SR/RJ Em 25.05.81 1009


3 a v n 3399
Do Chefe do Serviço de Censura de Diversões Públicas
Endereço Av .Rodrigues Alves no 1 - 3o andar
Ao Sr.Dircetor da Divisão de Censura de Diversões Públicas
Assunto: Encaminhamento (faz)
Ref.Prot., 7583/81-SCDP/SR/RJ.

Senhor Director:

Encaninho a V.Sa as letras musicais intituladas


"'ACABOU-SE O QUE ERA DOCE; ,,", "AS FESTAS DO SEVERINO" e "O BAI
LE DAS BONECAS"; de autoria de RODOLFO DA ROCHA CARVALHO, veota-
das por essa DCDP junto com o requerimento do mesmo, solicitando
+ ee em grau
revisao # de recurso.,

psamcnto

SCDP/SR/RJ

VIDE VERSO
+

BR DFANBSB NS.CPR.MUILMU.
654 32% '1g 16

= er

Informação-ARQUIVO/DCDP

Os processos de' nos 3705/81-DCDP,


e5487/81-SR/RJ, foram enc. à SCTC em
09,04,391, pela suia no 562/01: -
0 de no 5522/81-DCDP, que solici-
ta informação sobre as letras musicais
em referência, foi encaminhado à SCTC
em 30.05.31, pela guia no 772/81.
BSB, 29E05.81'
63“
BR DFANBSB NS.CPR.MUILLMU.

DIRETOR DA DIVICIO DE CRJCURA BE B'VÍBF'QEP .

CIFO Ba ROGKA CARVALHO (em srte


leiro, casado, residente 4 rua Conde de Bonfim,
Tijuca - Rio de Janeiro, tendo como documentos:
dade no 2.,270,023 do Inst., Felix cartão do GPF sob» o numero
O46.247.937/49, na qualidade de ator, autor, cantor e compositor,
vem por-meio deste solicitar a V.5, que se digne a promover a revisão
letras das musicas: O QUE ERA DOCE, forró. AS FIXTM&
DO TEVERINO, rojão e O BAILE DAS-BONECAS , cornavalesca, que,
sem uma justific&ção plausivel, receseram da censuras de Brasilia o
carimbo de VETABA
Pedindo mil desculpas a V.,, por roubar slguns momentos
do seu precioso tempo, p o £ 1 relatar os motivos que mo
levar1 a enviar as roferi 1 S serem sulkmetidas a uma nova
apreciação dos membros deste
Hão entendi o
lisaram a minha obra, pára VETAR, uma vez que, o que
o não tem nada de agravante, são versos sem pslavrões,
políticas, sem protestos, sem agressões, puras brincadeiras, diante

das coisas que se ouve diariamente no


Huma épocas em qe o governo enuncia um
gusndo qualquer pessôã ro dizer e fazer o que

tiver vontaãe, desd r Claro, que não vonhs a for

nem a ofender quem d , depois do que a

do em quasleuer horsrio, por exemplo: nas novelas

Se exibe conas d AR - USAF


Cenas de sexo, como mocinho

MEC - FENAME
NS.CPR.MUI.LMU
BRDFANBSB
tirando a roupa, aos Beijos lascivos e ara,»frenét1crs, demons tran

ão claramente o que vão fazer ali naquele momento, isso sem se falar

nos programas humoristicos tão ao gosto ds garotada, onde se escuta

diálogos desse tino:

MUNLRXIR - Bu estou apenas querendo um marido...

GAR£OJ; - Simples ou com dois ovos?

- e frases tais como estas: VAMOS PRA OUTRA FIKTA PCRQUE EV ESTOU

ACHANDO ISSO AQUI UMA BABAQUICE... cou então: VAMOS DEIXAR PDE SAGA

HAGEBM, PO! O ane élpô? É o diminutivo de uma pDbealavre super conhe-

cidade todo o povo. Isso sem se falar cm Titiea, cocê, piranhuda

e por shi vão e euo até já são considerasd=ss demodéo nos

Existe no Rio de Janeiro uma estação

soZtas feiràs exibe uma pornechanchads diferente onde são

das fartamente seios e trazeiros, mulheres tomando banho,

se falar nos improperios que não se ckcuta borque tiram o

ROYa exats da pronuncia da palavra, e que são a distração

tadas que se diverte comentando o Gue não ouviu, mas, percebeu pelo

movimento labial do

As bBanc=es de jornsis exikbem manchotos do tino: VEILXI;NHA SENTOV

NHA TROLHA B BHTUPIU O BUM BUM... ou então: PIÇO A GRANEL NA EX'ETQÃÁ

Bo FI u sinds: © t BRECA Da MVNMER BALEOY O MARI

com fotos de mulheres seminuas e

imaginaveis.

likerou pars sorem gresvedas o

consumo musica 3 po MAR NM BAIXO...


cina, onde ela descreve o corpo do amante, d:

ia beijando le respond: MATE RM BATXO, Lu;


BAIXO e quando pass igs pafa o joelho a resvrosts delo

MNS HM CIMA, MEW BRM, É MaIs IMA... até que ela chrhegs no
desejado e dig: PRGOY... Muito femil: 338 musicas...
tarde dessas em estavs assistindo ao programa Silvio £ antos ,

composto quase em sua tota


C -
BR BFANBSB NS.CPR.MUILLMU. 6724 p 47)

noras, sem se.conter o grende do au-

iiencia que tem nos lares, isto ás três horas da a mesma Maria

Alcina cantou a musica da BACORINHA, utilisando gestos e inflorões

onde demonstrays perfeitamente que a Bacorinhaa não ecra uma porquinha

recenascida e cuja letrs diz: Mamãe maes ano cslor

na bBbacoriinha

A senhora não

e segue

Eu. tenho bacorirnha

e me $ijnto muito bem

Mas a minhas bBacorinha

eu não dou pars ninguem...

O cantor DICRO,.oBtove autorização bara Praver o semba das rima, onde

ele dizias o verso e deixava a ultima palawrs em suspense para que o

publico complotasse a tima: GALINNA QUANDO BEBE AGUA

OLHA PARRA 0 CÉU AZUL

PLDYIN;DO QUE CEHXOVA MI7KO

PORQUE TÁ CANTADA DE BÍ...

Agora está sendo.toôc8do um samba que se clama: Da BOM DIA PA EV...

cuja intenção não devo ser dass mãis puras porque no seu decorfer o

cantor diz: VOCR NAN DÁ BOM .DIa Pa RU, Mas EU CEI QUE VOCE DÍí BOM BI

-RA Thªn Limªo. e e

PERFUME gr-vação da Rita Loe, e que stá sendo a

che da juventude, tem um letra que fo roveds pola censuras, onde

se couve: Vem cá, meu bem, me d la um csrinho. &óé socego com

beijinho. Vê se mo dá o prazer do ter prazcr comigo. Me aqueça, mo

de
vira de podta cabeça, mo faz de ge-to e sapato, me deixa do quatro no

de
ato, me enche doe amor... Es nuslica não em mald

O ROEIRTO CARIDS , idolo ds juventade, 50% do repertorio dele

é malicios
34ALC1OS0, a |k e
Citar a s 33 <
a musica ue dig: Nos colchões mascios, amantes

B
ejoqe) u9a (spy 5 /) ousops5 op 0de194
e opueadãoso a opuezapuo:
oumou! op ompeei1) "now
w.. 08 SMQQHÃECUÉH e
sorse op oquetp "vucou
*orutowetas;rp worodos os o sosozãoun
sordwmoxo so onbaod " oduor cºas. onb o "ae) :o ey10p
Ogàe(os mo esse os 0. cpna ap oruogiro9guco cuo
ouco no enhb op etoousd emonbold eum 9 opna oqsy
sepeutuloror op sordope soe onb o Teqgou1
soduco eunu "etuared epiizonbhb essou ep oumou
ed O9 meu oao3 ogu "nmozaogir onb szosuas q
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33593 WA X 105 KA 7
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Esso q "sole r ;uis no oxos uo u
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ep ourirop a sestea o op 3Aoruso
nos ogu oquemus tio gu; ouo9 *o
eoirsauw eu o euoupo ou *"0ox)e8973 ou
eis rage nos ouõo "no o ojinu op
-sp e1:nu op oaod ( *sopo) exquoo e opna
eaqnoo opuerçoõoaoa os "orumoue)inrea3 os
"opugáeu as sim sop esneo aod eseo op
ates op opoum wuoo "sogssoise op eupro umu
opuoata onb coaçd ossou op oauou e
op "aetaunuesop op "ar)iOoATp op ODGDTTBUTI
e wa onh *enmo3ur oquod oj10o 916 "eo ta stawunYy
eo;snu eu q
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etou wma) onh
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© op pod uwos "og$coríidxo vos
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sodsoa oumoo 0409921 onh o
pouprue ou onb 9 oss; opni op
"seaorrsoduco "so3;u
BR DFANBSB NS.CPR.MUILLMU, 6 316! | PLL,

de divertida e de ingenta No seu decorrer. Ela conta

a Aistoria de uma consoada numas vespors de natal na

icia de uma familia modesta, mas, gente. Mavia

tudo na mesa, mil conv

e a mesa já vosta isposição ninguem se lembrava.

de começar ea consoar. Em dado momento e done da casa .


num rompante, querendo ver todo mundo satisfeito e

a noite passar, chegou no meio da sala e gritou: Hess;

meia noite e a mesa sinda esta cheia de comida?

não! Vamo comer, gente! Vamo comer, gente. Af

mundo avªnçou inas iguarias e dentro de pouco


tempo a mesa já mostrava outro aspectos. Pratos vazios,
n havia
Copos vazios e como a noite ainds não tormina-
do e só soe via no meio da mesa ums costa de vime

vhoia de nozes, nozes que foram poupadass pelos con- -


vivas porque dão trakalho de quebrer e descesear.
O dono da casas «ue já tinãa tomado uns Copos de vinho

a Mais, vendo que ninguem mais tinha o que comer,


Dara sor sosiavel, começou a falar alto: Ninguem tá +
comento nada? AM! vocês mão querem tor nem
Pra Comer. Oia quanta noz ahi. Acabou a rabkbanada?

Vamo comê noz... fem comê é que não

ss8as. O eensor vetou, jo


VAMO GOMB NOZ, mes ele não se deu so
senão ele veria que

amoral em nenhuma das duas frases primeira ele interpretou: VAMO


CNMB, GENTE, como se eu estivesse dizendo: VAMOS DEGNLUTIR o
SEMENLXANTE ou VAMOS POSSUIR SEXVUALMEITE aS PISSOAS, mas acontece
que
a minha frase musical e: VAMO Col, VÍRGULA, GENTE!... e a outra fraze:
VAMO .COMB FOZ, o censor deve ter interpretado como se fosse o mesmo

sentido sé que com referencis a nossa pessas,


mas acontece due a
+
BalaVra NHOZ é com Z e não com € e não tem o acento aguro no
pode signific=sr o sentido perjoretiwvo que lhe foi atrikuido.

, depois de ter sido aprovada uma musica que tem na sua letra

a frase: DÁ BOMDIA PA EV, ao invéz de DE BOJí DIA PRA MIM que é o

correto, eu não mi.o.quento o portuguez significa no critério d

funcionário ao censurar uma melodia. Peço desculpas pela observação.

3a musics) - O RAILE DAS BONECAS! Eu gostaris de saber, depois

de MARIA SAPATHO, CABELEIRA.DO ZEZÉ, MARCHA DO

BARALHO .e outras similares, o que é que tem de

mais s Minas marcha vara o carimbo de

VETABDO? Ce em Maria

das lesbicas e as Se em CABELEIEA

ZEZE se faz aluzão a um determinado .cidadão que

usa cabelo logo, insinuando que ele é homosexual.

em 1930, C-rmen Miranda a marchin

Bu BDBi! Em que no seu decorrer munca dizia o

que deu, deixando o julgamento a cargo do p

que maldade pode tcr em 1981, uma marchãa como a

.minha que não cita ninguem, não. aponta ninguem,

. Não avacalha com ninguem, Apenas faz uma critÃkca

do que se vê no interior dos recintos onde se

reslizsm (com sutorização da censura), os

sos Bailes dos antonimos das

do têrmés de giria

como: É um barsto!

iizcr todo mundo cer j uisque, BOCHI-

CMO, que n EM d . dize uiito novo. R .ter-

necas quem não é

requebrasndo com quem é, fica

pe&so8s que cstão spreciando

om umas barbas enormes e

de copo na mão em trejeitos

pouco recomendaveis, reforêa o velho adaçio: Quem

não quer ser 1080, não lhe vista a


Dolei...
a musica, em 1981, bsirando 1982 que ninguem sabe
o que está
BR DFANBSB NS.CPR.MULLMU. é 329 43
BR DFANBSB NS.CPR.MUILLMU. 63
Zª] É
Ser apresentado 4 censura para “rº“íwn Y'naval,

PecebBou o carimbo do VETABDO, como se a sua loira fosse um acinte a uma


A
clásse lakoriosa de trabalhadores,«a uá equipe briosa de militares,

ontumá àgressão Viéléntâ a uma irmanda religiosa.,

Francamente eu não entendo.

que eu era ai stre descolihecido na minha carreira,,

Les, sem identificação com o grande

parecer no meio, forgando uma Barra, para no

edade, eu compreenderis o VETO, Sim,


permitir due uma pessôs que não tem noção do que está fazendo,
comege a metor os pés pelas mãos, mas eu? Ater, cantor, humo

musicists, cmprezario, director, com 47 anos de cerreir

conhecido no paíiz ihnteiro atravez de minhas stuaãoes no


Televisões, discos e saãows varisdos? Quem não conhece o CARYALHIHHO?
(desculpe a imodést Mas 3 essa altura ela so faz necessária us vez
que o meu h substimado e VETADO) - V.&. mesmo já deve ter me -
assistido mu: 3 zes e divertido com o meu trabalho

personagem ALBIRO ds comédias A GAIOLA DAS


ficou em certsz durahte três anos, e posso $firmar nunca fui

a comparecer á2 censura Dara auaslauncf admoestação.


Então
com os menus
1a

me 'conformo e por
Material e tenho a ccorteza de au lo termina Rem li po ETraver
o meu disco e receber o meu carnet do IT.H.P.8, you m posentar este
ano), sendo o dono de um sucesso de meio de ano.

Acredito due na revisão e lendo o que eu expliquei

censores chegor a de que tudo o que eu poss


nãas o s snsado de ser di to, divulgado
intenção é simplesmente
tir e não chocsr, Eu acho que tambem mereço ter o meu lugar so sol

lado de Gil Vicente, Chico Buarque, lielson Rodgigues3, Juca Ghsves e

Preço do Caderno (c/ 5 fis.) ver tabela


BROFANBSS NS.CPR.MU
LLMU. 63 24 , p25

tantos e onsiderados gênios e que em tudo que f-zem apresentam

sempre bô8s dósoe dé malicia e duplu sentido.

Sem mais, esperando páder conter com a V. benevolencia, com

a vossa complascencia, com a vossa inteligencia, subscrevo-me,

atenciosamente, sgradecendo antecipadamente qualauer resolução de

V.

Sem mais

Be V,5.

Grdo ., Atos. e O3rzo.

Cafª—“Qm MP (ºnda Qºá/J—MÁQL/xg


Rodolfo da Rocha Carvalho (R. Rocha)

OVarente couvida e
grato
O mesmo.

Rio de Janeiro, 25 de Maio


X
]

BR DFANBSBNS.CPR.MULLMU., 6329, p 2%

28 de julho de 1981

2,052/81-5E/0CDP

Letras musicais

5.4807/81-5R/R3, duas (2) letras musi-


Proc:

cais;
Proc: 7.601/81-SR/RI, dezesete (17) letras

musicais;
Proc: 10,089/81-5R/R3, doze (12) letras mu

sicais.,
que as letras musicais ACAGOU-SE O
Informo

SEVERINO, O BAILE DAS BONECAS e SEMEN-


QuE ERA 00CE , AS FESTAS DO

vetadas por contrariarem as normas censórias.


TE foram
Aproveito a oportunidade para renovar a Ve

Sa., protestos de estima e consideração,

DE SOUSA

Chefe do SC/DCDP.,
936911129“
BR DFANBSB NS.CPR.MUILLMU,

S]RG. MEMBROS DD COJSEILHO SUPERIOR DE CESCIRA

RODAIFO Da ROCHA CARVAIHO (CARVALHTNHO) , vem por meia deste, soli


citar a V.; S. a censura por parte deste des letras de sua
ator FROSTAS DO SEVERINO", ACABOU-CE O QUE ERA DOCE" e
BA3 4", que, lamentavelmente já fore:
Dara serem consuradss e volteream com o carimbo de VETADAS , v
com o redido de ums revisão e as devidas pondersções
novemente VETADAS. Agors estou apelando bars a complacência deste
COJERTLHO SUPERIOR e scredito que as minhas leotress terão melhor sórte
vindo sem este tenebroso cerimbo VETADAS, e por conseguinte a espe
rada autorigação de serem grevedaos.
O que me causa espécie, é que as múusicess voltam com o carimbo de
sem nenhuma plicação do porque, levando-se em conta 6 tipo
sendo divulgad2ss pelas cstações do

RITA LBE gravou uma musica chamada LANÇA PERFUME, que fsla
tem dircito,. WANDERULEIA ac-ba de grover uma
to Carlos que termina dizendo: " E COM ACABNTECE QUAI;DO
EN DA RAIVA E aACABO NA CAMA , , .,"
ums musics chamada: CILICONE, SOUTTI onde em determinada parte
ia letra diz: " ... ANDA PELA RUA DESLTOPTRADA CREM NIIH;GUEM PFa COMR!1
O CHAGCETI;;HA ulgou chseguiu sucesso no ce-ri 1 deste ano com a
musice= MAFIA TãO, un polo o lesbianismo q censu
MARIA ANLOCIKA gravou este
wW BACORTII;HA !
e eu terias uma centena
ter, porque ociuço muito resdio e loko jornais toêãos os
não me conformei com este VETO dos meus amigos
ss minhas letre-s, que nads mais são do qr istantes de humor,
fala sobre Clero, forças srmades, nem sol r nosso palz, nem tem
nem mensagens subversives, on o portuguez é correto, apli-
1 Xatoo, Porque somente eu haveria de ser votado
Época em que o SY, Presidente da Repbublics nos dá ums
os jornais publicam as manchetes que desejem e conde todo mundo
BR DFANBSB NS.CPR.MULLM
U, 63 29, p 28

eu fosse um ilustre desconhecido, talvez estivesse me conforma

%%)
n or profissiên com 47 snos de csarrci-

ricos, .com grendes sucessos

que -me encontram nas russ.

favorewel com respeito ss minhas

minha

Enos membros deste conselho

composto de gente inteligente e que não vê

indecente des cof sentido e

Ao

atenciosamente

De Vs. S.,.

ÇQMÉQE dk,Gle« ZÚMMÃÃLVQ


rali?» da Rocha C=rvealho (CARVAT HTI;;HO)

A R
1? ig 9€& & A), € M
.qu f..
2A A ”O C AdH A CHKLV )“ H o
R 000
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CALVALCLH/WWHO , fl.-!!.
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p 2 a .! #$1.
GAs3. à i 3a: -? ' C.. $

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BR DFANBSB NS.CPR.MULLM
U. 6329 | (7 4

O BATTLE DIS RBORECAS!

Marcasha carnavelescsas de sutoria de

RODONIFO DA ROCHA CARVALHO ( CARVATLHTNHO)

SAY, SAY DA MINHA FRENT

QUE O BOCHICHO É DIFERENTE

TUDO MUDOU

só © VM BARBUDO E CABELUDO

MAS NO BAYIIE DAS BONECAS

T4 VATENDO TUDO

A A A A

O S4TLXO CHEIO

TUDO MUNDO COTOCADO

REMEXENDO, REMEXENDO

NUM BARATO

É UI! BABADO!

TNOREMBJITADO!

MAS NO BATTLE DaS BONECAS

QUEM NãO É, FICA VICSADO

e o 9 o

COM
X ,.3, 4/4 o
CK e tei
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TAB A Ms Aleta beca f.

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BR DFANBSB NS.CPR.;MUILMU. % 3

DS

Mercaha carnavsloesca do sutoris do

RODDILFO Da ROCHA CARVALHO ( CGARVALHINHO)

SAI, SAI DA MINHA FRENTE

QUE O 3OCHICHO É DIFERENTE

TUDO MUDOU

80 ©E VE BARBUDO E CABELUDO

MAS NO BAILE DAC BONECAS

TA VALENDO TUDO

e a a a

II

o SARRO CHEIO

TUDO MUNDO COLOCADO

REMIXENDO, REMEXENDO

NUM BARATO DECUARADO

É UM BABADO!

INCR EMENTADO!

MAS NO BAILE DAS BONECAS

QUEM NO É, FICA VICADO

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Mercaha csrnsveloscs de sutoris do

DA ROCHA CARVAL ( CARTAÚÚRHO)

CAI, LAT DA FRENTE

quae - É DIFIAEAIT

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sÓ E VE BARBUDO E CABELUSO

MAS NO BallE DMC FlirCaS

TA VaILExDO TUDO

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TUDO) MUNBO COTACAM

RRMCXNMDO, RRMXENDO

HUM BARATO DROCLARADO

A UM BABADO

INCF EMENTADOl

Mao NO BAILE DaS BONRCAM

QUEM RNã9 A, Flca VIC ADS

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ªl,/4 A Met & [47]


es, Recta Baulhe,
(d. 0 A)
M-
lima,. . MR
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g Te -e e:
O QUE ERA DOC]
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de RODOIFO Da R 9CHA CARVARHO ( CARYVALHINHO


Roj480 de sutoris

AGABOU-CE O QUE ERA DOCE


QUEM COMEU SE ARREGAMDU-CE - BTC
QUEM GANHAS IE QUE CEB RICCGE
QUEM PERDESE QUE CE TFOCSE

RE9 DE POBRE É CARETA


RIE9 DE RICO R HUMR
SUNR PE RICO É AROMA
CUR DE POBRE A FEDOR
AVE DE RICO É CANARIO
AVE DE POM: É URUBO
O RICO TOMA CHAMRAXNHE
Sa TOMA É PIT, 01...

GIGAFRO DE PORMRE É PALHA


RIco Só FUMA CHARUTO
RICO E;CEMPRE CEU FULANO
R O POBRE R CEMPRE: SEU BRUTO
CaMA DE POBRE É
CAMA DE RICO É BATUTA
RTOo É FILHO DA MXE
POBRE É FILHO DA LUTA, OI

TRATO COM RICO É NEGÓCIO


TRATO COM POBRE É BARGARHA
MULHIR DE RICO É MADAME
MULHER DE POBRE É BISONHA
RIGO FALANTE É LETRADO
POBRE FALANTE É XERBTA
RICO NASCE DA CEGONHA
POBRE ESPIRRA DA PROVETA, 9I

Cata RE RIOS É PALACIO


POBRE VIVE ENCAIXOTADO
RTIE) COM PINTA, R
É PIRADO
POBRE COM PINTÁ
POBRE TEM SAMBA E FLAMENGO
R COM O QUE TEM VAI VIVENEO
RIco coM Topo O DINHEIRO
ROTÁ SEMPRE CER PERDENDO, OI

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BR OFANBSB NS.CPR.MUILL
MU. 6329 ff; $

RECURSO : RODOLFO CARVALHO, O CARVALHINHO


RELATOR: RICARDO CRAVO ALBIN

Trata-se de recurso interposto pelo ator, cantor, comediô


grafo e compositor, além de poeta popular, Carvalhinho, que é certamen-
te uma tradição do teatro, nesses seus quase 50 anos de atividades artis
ticas, as quais, como ele próprio observa, em sua defesa pessoal, tem
ponto culminante nas 1.300 representações sucessivas do "Vandeville", '
"Gaiola das Loucas", montagem brasileira. A verdade é que o nosso simpé
tico Carvalhinho é autor - ele mesmo - de três músicas (e letras) que
foram sumariamente vetadas pela DCDP. 0 veto, puro e simples, exasperou
os brios do nosso artista, que, indignadamente, promoveu, ele próprio ,
sua defesa junto a este CSC, lamuriando-se sobretudo do fato de que"ele,
um artista honrado, tenha tido a vergonha e a humilhação de ser vetado!
pela Censura" (SIC).
Antes de mais nada, um reparo ao Carvalhinho: o de não le
var tão â sério, como ponto de honra pessoal, ter merecido um veto do a
parelho censor. Afinal, a história da humanidade está cheia de gênios '
censurados, desde Sófocles, passando por Shakespeare, até gente nossa de
hoje e agora como Nelson Rodrigues, Plinio Marcos, Chico Buarque, Gonza
guinha e Tutti Quantti. Quanto as músicas, propriamente ditas e objetos
do processo em causa, são três e se intitulam: "O baile das Bonecas", "
As festas do Severino" e "Acabou-se o que era doce".
A primeira é uma marchinha de carnaval, cuja estrutura de
ingenuidade é elemento comun a ligá-la as duas demais, e cuja letrinha'
se refere a um tema tão permanente nos carnavais , de sempre, desde a
mais remota antiguidade dos festejos de Momo: a troca de identidade se-
xual, o homem que se veste de mulher.
A malícia, junto a uma forte dose de ingenuidade, ambas t%
picas tanto do poeta do povo quanto da música feita para o carnaval ,estã
levada a seu ponto mais agudo nos versos finais: "mas no "Baile das bone
cas", quem não é, fica visado! " Está claro que as batérias censórias se
assestaram contra a expressão verbal "fica visado". Cujo "double sens "po
deria ser fica viado". Não hã, contudo, porque se interditar o "double
sens" no carnaval, ja que o duplo sentido sempre foi usado nas músicas '
de Mômo, músicas quase de mei sec. atraz,quando a moral e os costumes
ram outros, infinitamente mais ortodoxos que os de hoje (vide "A cabe
leira do Zezê ", anos 50, com o seu grito tanto provocativo quanto con
clusivo. "Será que ele é" , será que ele é? "E de mais, a mais, está lá
escrito e cantado pelo interprete. "Quem não é, fica visado; não haven-
do porque se tolerar uma malíciazinha tão velha, que chega a ser quase '
caduca nos trepidantes dias de hoje.
A 2o música de Carvalhinho, o forró "As festas do Severi-
no", insere-se ao meu ver no ciclo das músicas malíciosas do forró ", '
um gênero de há muito empregado e consumido por larga (e hoje apetitoda
) fatia do mercado, as áreas rurais e as amplas áreas urbanas ocupadas '
pelos antigos lavradores do campo ou das pequenas cidades do interior.
BrRDFaNBSBNS.CPR.MULLMU. 632970 34

» São apenas situações de duplo sentido, muito ingênuas em

sua malícia e que não acrescentam nada de mais ou de estraordinário que

não seja perfeitamente absorvido pela miral pública, sobretudo a dos '

consumidores habituais desse tipo de música, que precisam até como "te

rapia de lazer" desse tipo de produto cultural. A ingenuidade malício

sa, ou malícia ingênua dos versos finais censurados ("E o compadre ja"

de fogo / gritava enrolando a voz / acabou a rabanada meu povo? / Vamo

comê noz, oxente vamo comê noz") dá apenas sequência às comidas dos fes

tejos natalino do Severino, que antes se refere a "melão, castanhas pas

sas e outras coisas granfinas".

A 39 música de Carvalhinho, o rojão "Acabou-se o que era

doce", merece iqualmente liberação. E com uma recomendação: liberação

imediata, até porque se constitui numa grata surpresa, a partir do mo-

mento em que tanto na estrutura musical surpreendente bom nível, dei -

xando muito claro o talento e a sensibilidade do autor Carvalhinho.

AÍ estão, em anexo alguns dos versos:

Acabou-se o que era doce


Quem comeu se arregalou-se
Quem ganhasse que se risse
Quem perdesse que se fosse ...
I
Riso de pobre é careta
Riso de rico é humor
Suor de rico é aroma
Suor de pobre é fedor
Ave de rico é canário
Ave de pobre e urubi
O rico toma champanhe
Pobre só toma é pit, oi

Acabou-se o que era doce.. .ETC.

II

Cigarro de pobre é palha


Rico fuma charuto
Rico é sempre: seu fulano
E o pobre é sempre:seu bruto
Cama de pobre é esteira
Cama de rico é batuta
Rico é filho da mãe
Pobre é filho da luta, oi

Acabou-se o que era doce.. .ETC.

TIT

Trato com rico é negócio


Trato com pobre é barganha
Mulher de Rico é madame
Mulher de pobre é bisonha
Rico falante é letrado
Pobre falente é xereta
Rico nasce da cegonha
Pobre espirra da proveta, oi

Acabou-se o que era doce.. .ETC.

IV

Casa de rico é palácio


Pobre veve encaixotado
Rico com pinta é charmoso
Pobre com pinta é pirado
| a a G 1
ar oranese ns.cPr.mulLmu. (3 14, P 4 o

Pobre tem samba e flamengo


E com o que tem vai vivendo
Rico com todo o dinheiro
Está sempre se perdendo, oi

Acabou-se o que era doce.. .ETC.

Eu acho que duplo sentido final, além de não me parecer


de nenhuma maneira chocante em música de forró, é perfeitamente rasoavel

na necessaria malícia e há muitas outras peças de igual propostas, já li

beradas pela mesma turma censória, como o célebre susesso "Olha a rima, '

do Diclô. E mais: considero um verdadeiro achado poético êsse "rico é fi

lho da mãe, poble é filho da luta", achado poético dotado de singularis-

mo força expressional de imagem, levando em conta o claro e nunca negar

do sentido duplo da palavra luta.

Portanto, pela liberação das três peças do nosso Carvalhi

nho, artista que luta há quase meio século - e modestamente - dentro das

hostes da chamada arte brasileira periférica, que o povo consome ama e

precisa.

RICARDO CRAVO ALBIN

RELATOR
BR DFANBSB NS.CPR.MU
ILLMU. / + lºl,?!”

CONSELHO SUPERIOR DE CENSURA

DECISÃO No 193/€1
Libera as músicas "Acabou-se
o que era doce", "As festas'
do Severino" e "O baile das
bonecas".

O Conselho Superior de Censura, usando da atribui -


ção que lhe confere o artigo 59, Inciso I, do Decreto no 83.973, ãe 13
de setembro de 1979, e em face de deliberação adotada na reunião de
17 de setembro,

R E S O L V E prover, por unanimidade, o recurso a-


presentado por Rodolfo da Rocha Carvalho, referente às músicas "Aca-
bou-se o que era doce", "As festas do Severino" e "O baile das bone -
cas", para o fim de considerá-las LIBERADAS.

Brasília, 21 de setembro de 19€1.

EUCLIDES PEREIRA DE MENDONÇA RICARDO CRAVO ALBIN


PRESIDENTE RELATOR
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PREPAROU a COJSOADA

TINHA COMPRADO DE TU

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R OUIRAS GRANFINA

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" ACABOU A RABANADA, MEU POVO? ...

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A MECA TAVA ATUPETADA

Na HRA DAS COMIDAS

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vaXO CUMB, GENTE!

II

R DEPDIS DO BACALHAU

VIERO 18 FRUTAS NATALINA


AVELE, CASTANHA, PASS AS

R COISAS GRANFINA
E O CUMPADR JA DE PAGO

GRITAVA, ENROLANDO A FOZ:

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Va) COMB NOZ, IKENTE

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