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Cartas e Revisões de Química Verde

ISSN: (Impresso) (Online) Página inicial do jornal: https://www.tandfonline.com/loi/tgcl20

Síntese verde de nanopartículas de cobre/óxido

de cobre e suas aplicações: uma revisão

Nilanjan Chakraborty, Jishnu Banerjee, Pallab Chakraborty, Anuron

Banerjee, Sumeddha Chanda, Kasturi Ray, Krishnendu Acharya e Joy Sarkar

Para citar este artigo: Nilanjan Chakraborty, Jishnu Banerjee, Pallab Chakraborty, Anuron Banerjee,
Sumeddha Chanda, Kasturi Ray, Krishnendu Acharya & Joy Sarkar (2022) Síntese verde de
nanopartículas de óxido de cobre/cobre e suas aplicações: uma revisão, Green Chemistry Letters e
Comentários, 15:1, 187-215, DOI: 10.1080/17518253.2022.2025916

Para acessar este artigo: https://doi.org/10.1080/17518253.2022.2025916

© 2022 O(s) autor(es). Publicado pela Informa UK Limited, negociada Publicado online: 27 de janeiro de 2022.
como Taylor & Francis Group

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https://www.tandfonline.com/action/journalInformation?journalCode=tgcl20
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CARTAS E REVISÕES DE QUÍMICA VERDE

2022, VOL. 15, Nº. 1, 187–215 https://doi.org/
10.1080/17518253.2022.2025916

REVEJA

Síntese verde de nanopartículas de cobre/óxido de cobre e suas aplicações:

uma revisão
b c
Nilanjan Chakraborty , Jishnu Banerjee
uma

, Pallab Chakraborty , Anuron Banerjee uma

,
d d e, f b
Sumeddha Chanda , Kasturi Ray , Krishnendu Acharya e Joy Sarkar
uma b
Departamento de Botânica, Scottish Church College, Calcutá, Índia; Departamento de Botânica, Dinabandhu Andrews College, Calcutá, Índia;
c d
Departamento de Botânica, Acharya Prafulla Chandra College, Calcutá, Índia; Departamento de Botânica, Lady Brabourne College, Calcutá, Índia;
e
Laboratório de Micologia Molecular e Aplicada e Patologia Vegetal, Centro de Estudos Avançados, Departamento de Botânica, Universidade de Calcutá,
f
Calcutá, Índia; Centro de Pesquisa em Nanociência e Nanotecnologia, Universidade de Calcutá, Calcutá, Índia

RESUMO HISTORIA DO ARTIGO

As nanopartículas de cobre e óxido de cobre têm atraído muita atenção entre as nanopartículas de óxido metálico, Recebido em 21 de setembro de 2021
Aceito em 31 de dezembro de 2021
especialmente por causa de suas muitas características e aplicações em muitas disciplinas, notadamente nanomedicina
e ciências biomédicas. Cobrimos todas as técnicas concebíveis de produção verde de nanopartículas de cobre/óxido de
PALAVRAS-CHAVE
cobre nesta revisão.
Atividade anticancerígena;
Este manuscrito também descreve esquematicamente o mecanismo exato de todas as rotas biossintéticas concebíveis. Actividade antimicrobiana;
Também analisamos as propriedades antibacterianas, antifúngicas, antivirais e anticancerígenas das nanopartículas Nanopartículas de cobre/
biossintetizadas de cobre/óxido de cobre, bem como seus efeitos no crescimento, nutrição e mecanismo de defesa das óxido de cobre; Síntese
plantas. verde; defesa vegetal

Abreviaturas: Cu/CuO NPs: Nanopartículas de Cobre/Óxido de Cobre; DLS: Dispersão Dinâmica de Luz; EDS:
Espectroscopia de Raios X por Dispersão de Energia; EDX: Raio-X dispersivo de energia; FFT: Transformada rápida de
Fourier; FTIR: Espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier; HR-TEM: Microscopia eletrônica de
transmissão de alta resolução, HeLa: Henrietta Lacks; IR: infravermelho; LSV: Voltametria de varredura linear; NTA:
Análise de rastreamento de nanopartículas; EPI: Equipamento de proteção individual; PSA: Analisador de tamanho de
partícula; MEV: Microscópio eletrônico de varredura; SPR: Ressonância de plásmon de superfície; TEM: Microscopia
eletrônica de transmissão; VEGF: Fator de crescimento endotelial vascular; XRD: difração de raios X.

1. Introdução
Na esfera da pesquisa, a nanotecnologia é uma abordagem
relativamente nova. Esta tecnologia é agora amplamente utilizada
(1) em campos diversificados. A menor dimensão do nanômetro
ials, varia de 1 a 100 nanômetros (nm) (1), altera suas propriedades
físico-químicas como forma, tamanho e composição química. No
século XXI, uma investigação mais aprofundada de NPs metálicas
foi realizada por vários pesquisadores (2).
A bionanotecnologia é um campo da nanotecnologia em rápido
crescimento, no qual os bio-organismos são amplamente utilizados.
para sintetizar nanomateriais e os nanomateriais sintetizados são
usados simultaneamente para melhorar a qualidade de vida dos
organismos (2). A síntese biológica usa o princípio biológico de
oxidação e redução por enzimas microbianas ou fitoquímicos
vegetais (3). Nos últimos tempos, métodos físicos e químicos são
usados principalmente para a síntese de NPs inorgânicas (2).
Ambos os métodos físicos e químicos têm algumas desvantagens,
como baixa produtividade, não ecologicamente correto, tóxico e de
capital intensivo. Por essas razões, a síntese biológica está tentando
substituir os métodos químicos de produção de NPs (4-23).

CONTATO Joy jsarkar80@gmail.com Departamento de Botânica, Dinabandhu Andrews College, Garia, Kolkata, West Bengal 700084, Índia
Sarkar © 2022 O(s) autor(es). Publicado pela Informa UK Limited, sob o
nome de Taylor & Francis Group que permite o uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que o trabalho original seja
devidamente citado.
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188 N. CHAKRABORTY et al.
Numerosos relatórios e estudos demonstraram que este
processo de síntese verde já produziu um grande número de
nanopartículas de metal/óxido metálico, como prata (Ag), ouro
(Au), selênio (Se), platina (Pt), óxido de zinco (ZnO ) e óxido de
ferro (Fe2O3), óxido de grafeno, etc. (4–22). Além disso, esses
estudos relataram que várias nanopartículas metálicas têm uma
variedade de atividades biológicas e bioquímicas, mas CuNPs
recentemente ganharam atenção. O cobre desempenha uma
variedade de funções nos seres humanos, inclusive servindo
como cofator para inúmeras enzimas envolvidas na produção de
neuropeptídeos, regulação da via de sinalização celular, defesa
antioxidante e função celular imunológica (24, 25). O cobre é
necessário para as plantas para uma variedade de processos
metabólicos e físico-químicos. É um dos oligoelementos mais
cruciais para o crescimento das plantas (26). Está presente tanto
em humanos como em plantas em quantidade muito pequena e
ajuda a regular diferentes atividades metabólicas e biológicas,
pois atua como cofator para diferentes enzimas. É responsável
pelo funcionamento normal de diferentes proteínas/enzimas
essenciais, como amino oxidase, citocromo c oxidase e
plastocianina, uma vez que é um cofator para múltiplas enzimas
(27, 28). O óxido de cobre, por outro lado, possui propriedades
antimicrobianas, antibacterianas, antifúngicas, antimicrobianas,
antifúngicas, de mudança de fase magnética, de detecção de
gases, biocidas, supercondutoras, catalíticas e ópticas (29). CuO
tem um bandgap de 1,7 eV e é um semicondutor do tipo p. A
aplicação de nanopartículas de cobre (CuNPs) sintetizadas
biologicamente mostrou-se um promissor agente bioativo neste
contexto.
Os CuONPs são produzidos por diferentes métodos físico-
químicos, como a técnica sol-gel (30), sonoquímica (31), método
eletroquímico (32), irradiações de micro -ondas (33), método de
reação em estado sólido (34), rota baseada em alcóxido (35) etc.
Da mesma forma, essas nanopartículas também são geradas
pelas rotas de biossíntese de algas, fungos, plantas e outras.
Nesta revisão, focamos em quase todas as rotas biossintéticas
de CuNPs/CuONPs. O mecanismo detalhado de todas as
possíveis rotas biossintéticas é representado esquematicamente
neste manuscrito. Por outro lado, alta reatividade catalítica e
química, grande área de superfície e capacidade de interagir
com células de micróbios são alguns dos atributos de CuNPs/
CuONPs que permitem sua aplicação em diferentes campos
como agricultura, biomedicina, têxtil e setores ambientais ( 36).
Nossa revisão também enfoca as aplicações potenciais de
CuNPs/CuONPs biossintetizados.
2. Síntese verde de nanopartículas
A síntese verde pode ser definida como a derivação de materiais
de recursos verdes ou ecologicamente corretos pelo uso de
solvente, bom agente redutor e inofensivo.
material para estabilização (37). Além disso, esta rota de síntese
é direta, econômica, confiável, sustentável e relativamente
repetível, e resulta em compostos mais estáveis. Assim, os
pesquisadores manifestaram interesse em desenvolver uma
variedade de nanomateriais por meio dessa rota de biossíntese,
incluindo nanopartículas de metal/óxido metálico, materiais
híbridos e materiais bioinspirados. Como resultado, a síntese
verde é amplamente considerada como uma ferramenta
necessária para mitigar as consequências negativas dos métodos
convencionais de síntese de nanopartículas usados em
laboratórios e indústrias (38). Nesse contexto, as técnicas
tradicionais de produção de nanopartículas, como a síntese
química e física, são caras, perigosas e hostis ao meio ambiente
(39). Não apenas a síntese química da nanoprodução pode, em
algum momento, afetar as atividades biológicas por alguns
fatores, como distribuição de tamanho, morfologia, carga de
superfície, química de superfície, agentes de capeamento, etc.
(40, 41).
Para evitar o efeito prejudicial, os pesquisadores descobriram os
caminhos verdes precisos, ou fontes naturais e seus produtos,
que podem ser utilizados para sintetizar nanopartículas, para
resolver esses problemas. Para contornar essas consequências
negativas, os pesquisadores identificaram os caminhos verdes
precisos, ou fontes naturais e seus produtos, que podem ser
empregados para fabricar nanopartículas.
A síntese de nanopartículas pode ser dividida em duas
categorias (Figura 1): (i) método de cima para baixo e (ii) método
de baixo para cima. A rota física da síntese de nanopartículas é
enfatizada no método top down, enquanto os métodos químicos
e biológicos são enfatizados no método bottom up.
A rota de síntese física consiste em ablação por laser
pulsado, descarga de arco, pirólise por spray, moagem de
esferas, fase de vapor e gás, descarga de fio pulsado, litografia etc.
Por outro lado, a rota de síntese química consiste em redução
química, sonoquímica, micoemulsão, fotoquímica, eletroquímica,
pirólise, micro-ondas, solvotérmica, coprecipitação etc.
Além disso, a síntese de nanopartículas verdes pode ser
divididos nas seguintes categorias (Figura 1):
(a) Rotas fito como a utilização de plantas e plantas
extratos
(b) Rotas microbianas, como a utilização de microrganismos,
como fungos, leveduras (eucariotos), bactérias e
actinomicetos (c) Rotas de biomodelos, como a utilização
de membranas, vírus e diatomáceas como modelos
Ambas as abordagens biológicas extracelulares e
intracelulares têm sido empregadas para sintetizar nanopartículas.
Embora o método preciso para a criação de
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Figura 1. Várias rotas de síntese de nanopartículas (Criado
com BioRender.com).
nanopartículas utilizando agentes biológicos ainda não foi
descoberto, sugere-se que biomoléculas distintas estejam envolvidas
na síntese de nanopartículas. Além disso, os métodos para a
formação de nanopartículas intracelulares e extracelulares diferem,
e parece que a parede celular dos microrganismos desempenha um
papel fundamental na síntese de nanopartículas intracelulares,
enquanto as enzimas extracelulares desempenham um papel
fundamental na síntese de nanopartículas extracelulares. A síntese
de nanopartículas extracelulares ultrapassou a síntese de
nanopartículas intracelulares em popularidade devido à sua taxa de
produção mais rápida e procedimento de síntese mais simples (42).
2.1. Provável mecanismo de biossíntese de Cu/
CuO-NPs
Os íons Cu vêm em uma variedade de valores de oxidação, incluindo
Cu(I), Cu(II) e alguns íons Cu(III). Em termos de extrato vegetal,
extrato fúngico, extrato algal, extrato bacteriano, concentração de
precursor, pH e temperatura, a técnica de síntese relatada para
CuO, Cu2O e Cu4O3 é a mesma até o momento. Essas variáveis,
no entanto, têm o maior impacto no tipo de partículas de Cu geradas
durante a síntese verde (43). Durante a síntese verde, as
biomoléculas presentes no extrato da amostra reduzem o íon Cu2+
ao estado Cu0 e simultaneamente o oxidam para formar
nanopartículas de CuO. Certas biomoléculas encontradas
CARTAS E REVISÕES DE QUÍMICA VERDE 189
no extrato da amostra servem como agente de capeamento e
também auxiliam na estabilização das nanopartículas produzidas
(43).
2.2. Síntese verde de Cu/CuO-NPs pela planta
extratos
A ideia de 'química verde' ambientalmente aceita foi aplicada à
biossíntese de nanopartículas para a criação de nanopartículas
limpas e ecológicas, que incorporam bactérias, fungos, plantas,
actinomicetos e outros organismos, e é chamada de 'síntese verde'.
A biossíntese de nanopartículas utilizando os organismos
mencionados acima exemplifica uma alternativa verde para a
criação de nanopartículas com características inéditas. Organismos
unicelulares e multicelulares podem responder nessas sínteses.
As plantas são conhecidas como fábricas químicas da natureza
uma vez que são de baixo custo e baixa manutenção. Como
quantidades extremamente mínimas desses metais pesados são
perigosas mesmo em concentrações muito baixas, as plantas
mostraram um potencial excepcional na desintoxicação de metais
pesados, bem como na acumulação, através da qual os
contaminantes ambientais podem ser superados (44-50 ). A síntese
de nanopartículas usando extrato de planta tem benefícios sobre
outros métodos de síntese biológica, como microorganismos, porque
a taxa de síntese de nanopartículas de metal com a ajuda de extrato
de planta é mais persistente (51), significativamente mais rápida
(52, 53) e extremamente mono -dispersivo (54) em relação a outros
métodos biológicos (55). Os principais desafios para o uso de
microrganismos incluem a toxicidade de certas bactérias, o
procedimento de isolamento de microrganismos e o tedioso
procedimento de incubação que os torna inadequados para muitos
pesquisadores. Os extratos de plantas são, portanto, uma fonte
notável de síntese de nanopartículas de metal e óxido de metal
(55-57). Além disso, a cinética da reação da síntese de nanopartículas
assistida por plantas é muito mais rápida do que outros métodos
biossintéticos comparáveis à produção química de nanopartículas.
Componentes vegetais como frutas, folhas, caules e raízes têm sido
frequentemente empregados para a rota verde de produção de
nanopartículas devido aos fitoquímicos de alta qualidade que geram.
Aqui, pelo motivo mencionado, as nanopartículas de óxido de
cobre foram amplamente sintetizadas usando vários extratos de
plantas (58-60). Neste processo de fabricação à base de plantas, o
sal metálico é misturado com os extratos vegetais e a reação leva
de 1 a 3 horas para ser concluída em temperatura ambiente (Figura
2). Os extratos de plantas incluem uma variedade de metabólitos
bioativos, incluindo flavonoides, fenóis, proteínas, terpenoides e
taninos, que servem como
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190 N. CHAKRABORTY et al.
Figura 2. Representação gráfica da síntese biomediada de nanopartículas de óxido de cobre usando extrato vegetal (Criado com
BioRender.com).
agentes redutores e estabilizadores, transformando íons metálicos
em nanopartículas (38, 44, 61). O extrato da planta produz elétrons,
que causam a redução dos sais de cobre. As nanopartículas de óxido
de cobre são formadas quando fitoquímicos reagem com íons de
cobre, resultando em redução. A Tabela 1 resume as principais
contribuições da síntese biomediada de nanopartículas de óxido de
cobre usando várias plantas.
2.3. Síntese verde de Cu/CuO-NPs usando
bactérias
Bactérias têm sido usadas para fazer uma variedade de
nanopartículas nos últimos anos, incluindo nanopartículas de óxido
de cobre (127). Diferentes materiais com formas fascinantes e
dimensões em nanoescala foram produzidos usando bactérias por
meio de uma rota intracelular ou extracelular
(Figura 3). As bactérias têm um grande potencial para a produção
de nanopartículas. Eles oferecem benefícios como um curto período
de geração, facilidade de cultura, condições experimentais benignas,
excelente estabilidade, síntese de nanopartículas extracelulares e
facilidade de modificação genética (37). Sabe-se que, quando os
microorganismos são mantidos em um ambiente de metal perigoso,
eles desenvolvem um método para viver convertendo íons metálicos
venenosos em formas não tóxicas, como sulfetos/óxidos metálicos.
Tem sido
bem estabelecido que quando as bactérias são introduzidas
um ambiente contendo altos níveis de metais perigosos, eles podem
sobreviver convertendo íons metálicos nocivos em óxidos metálicos
não tóxicos (128–131). Foi demonstrado que as bactérias geram
uma variedade de produtos químicos essenciais contendo tiol em
resposta ao estresse oxidativo. Essas moléculas funcionam como
um agente de capeamento na produção bacteriana de nanopartículas,
impedindo a oxidação das nanopartículas de óxido metálico (128,
132, 133). O mecanismo por trás da mudança em nanoescala não é
totalmente compreendido até o momento. A produção de
nanopartículas também requer parâmetros experimentais moderados,
como pH, temperatura, processamento simples a jusante e um curto
período de criação (134). Algumas das contribuições da síntese
biomediada de nanopartículas de óxido de cobre usando diferentes
bactérias são mostradas na Tabela 2.
2.4. Síntese verde de Cu/CuO-NPs usando
fungos
Várias espécies de fungos têm sido utilizadas para sintetizar óxido
de cobre e outras nanopartículas metálicas nos últimos anos (127).
Os fungos, em comparação com outros micróbios, têm muito potencial
para a produção de nanopartículas. Em comparação com as
bactérias, os fungos toleram agitação, pressão de fluxo e outras
condições no biorreator ou em qualquer
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Tabela 1. Biossíntese de nanopartículas de Cu/CuO por diferentes plantas.

Sl. Tamanho dos Forma / estrutura /
Não. Plantas/extrato vegetal Precursor Peça usada NPs (em nm) morfologia Técnicas de caracterização usadas Referência

1. Carica papaya L. Cloreto de Cobre (CuCl2) Sai 20 (em média) UV-Vis quase esférico e cristalino, XRD, FTIR, SEM e TEM (62)
2. Citrus medica L. Sulfato de Cobre (II) Penta-hidratado (Cu Fruta 20 (em média) Cristalino UV-Vis, NTA e XRD (63)
SO4.5H2O)
3. Euphorbia esula L. Sulfato de Cobre (CuSO4) Sai 20–110 Esférico Espectroscopia UV-Visível, XRD, FTIR (64)
4. Pistácia sp. Cloreto Cúprico Dihidratado Sai 9 (em média) Nanofios cristalizados com 10 XRD, FTIR e SEM (65)
nm de diâmetro
5. Nerium oleander L. Sulfato de Cobre (CuSO4) Sai Esférico UV-Vis e FTIR (66, 67)
6. Syzygium aromaticum (L.) Merr. & Sulfato de Cobre (CuSO4) Flor 21 14–50 Espectroscopia UV-visível de natureza esférica e granular, XRD, TEM e (66, 68)
LMPerry Ocimum sanctum L. QUE
7. Sulfato de Cobre (II) Penta-hidratado Sai 77 (em média) Esférico XRD e FTIR (66)
(CuSO4.5H2O)
8. Ocimum tenuiflorum L. Sulfato de Cobre (II) Penta-hidratado Sai 72 Cristal wurtzita hexagonal Espectroscopia UV-visível, XRD, FTIR, SEM (66)
(CuSO4.5H2O) estrutura e EDAX
9. Citrus limon (L.) Osbeck Cloreto de Cobre (CuCl2) frutas 60–100 Quase esférico UV-Vis, FTIR, XRD, SEM e TEM (69, 70)
10. Malva sylvestris L. Cloreto de Cobre Di-hidratado Sai 14 (em média) Esférico XRD, FTIR e SEM (66)
(CuCl2.2H2O)
11. Albizia lebbeck (L.) Benth. Sulfato de Cobre (CuSO4) Sai 100 (em média) Aproximadamente UV-Vis, SEM, TEM, EDS e XRD (66)
12. Datura metel L. Sulfato de Cobre (II) Penta-hidratado Sai 15–20 esférico Esférico UV-Vis, PSA, TEM, EDX e FTIR (71)
(CuSO4.5H2O)
13. Magnólia kobus DC Sulfato de Cobre (II) Penta-hidratado Sai 37–110 Esférico UV-Vis, ICP, EDS, XPS e HR-TEM (72)
(CuSO4.5H2O)
14. Ginkgo biloba L. Cloreto Cúprico Dihidratado Sai 15–20 Esférico UV-Vis, TEM, EDS e FTIR (73)
(CuCl2.2H2O)
15. Artabotrys odoratissimus R.Br. Sulfato de Cobre (II) Penta-hidratado Sai 135 (em média) Esférico PSA (74)
(CuSO4.5H2O)
16. Capparis zeylanica L. Sulfato de Cobre (CuSO4) Sai 50–100 estrutura cúbica UV-Vis, FTIR, XRD, SEM, EDX e TEM (75)
17. Aloe vera (L.) Burm.f. Cobre (II) Acetato Di-hidratado (Cu flores 40 (em média) Esférico UV-Vis, FE-SEM e FTIR (76)
(CH3COOH).2H2O)

REVISÕES
QUÍMICA
CARTAS
VERDE
DE
E 18. Canela sp.

19.

20.

21.

22.
Inula helenium

Matricaria chamomilla L. (Vernáculo

Nome: Camomila)
Urtica sp.

Glycyrrhiza glabra L.
Sulfato de Cobre (CuSO4)

Sulfato de Cobre (CuSO4)

Sulfato de Cobre (CuSO4)

Sulfato de Cobre (CuSO4)

Sulfato de Cobre (CuSO4)

Folhas, flores e
raízes
Folhas, flores e
raízes
Folhas, flores e
raízes
Folhas, flores e
raízes
Folhas, flores e
raízes
18.17-91.28

32.41

58,77

6.5

28.21
Esférico

Esférico

Esférico

Esférico

Esférico
UV-Vis e DLS

UV-Vis e DLS

UV-Vis e DLS

UV-Vis e DLS

UV-Vis e DLS
(77)

(77)

(77)

(77)

(77)

23. Schizandra chinensis (Turquia) Membros. Sulfato de Cobre (CuSO4) Folhas, flores e 32 Esférico UV-Vis e DLS (77)
raízes
24. eucalipto sp. Sulfato de Cobre (CuSO4) Sai 38,62 (em média) Esférica UV-Vis, FTIR, XRD e SEM UV- (78)
25. Zingiber officinale Roscoe Sulfato de Cobre (CuSO4) Rizoma 25–40 Esférica Vis e XRD UV-Vis, FTIR, PSA, (79)
26. Eupatorium glandulosum Michx. Nitrato Cúprico Sai 55,91 (em média) Esférica TEM e AFM. (66)
27. Psidium guajava L. Cloreto Cúprico Dihidratado (Cu Sai 13,13 ± 0,19 Esférica UV-Vis (66)
Cl2.2H2O)
28. Glycine max (L.) Merr. Sulfato de Cobre (CuSO4) sementes 20 (em média) Esférico UV-Vis, TEM e DLS (66)
29. Bacopa monnieri (L.) Wettst. Sulfato de Cobre (II) Penta-hidratado Sai 20–50 Esférico UV-Vis, FTIR e HR-TEM (80)
(CuSO4.5H2O)
191 (Contínuo)
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Tabela 1. Continuação.

Sl. Tamanho dos NPs Forma / estrutura /

192
CHAKRABORT
al.
N.
et Não.

30. Manjericão L.

31.

32.
Plantas/extrato vegetal

Asparagus adscendens Roxb.

Withania somnifera (L.) Dunal

(CuSO4.5H2O)
Precursor

Sulfato de Cobre (II) Penta-hidratado

Sulfato de Cobre (II) Penta-hidratado

(CuSO4.5H2O)
Sulfato de Cobre (II) Penta-hidratado
(CuSO4.5H2O)
Sai

Sai

Sai
Peça usada

40–60

10–15

50–60
(em nm)

Esférico

Esférico

Esférico
morfologia Técnicas de caracterização usadas

UV-Vis, FTIR e HR-TEM

UV-Vis, FTIR e HR-TEM

UV-Vis, FTIR e HR-TEM

Referência

(80)

(80)

(80)

33. Phyllanthus emblica L. Sulfato de Cobre (CuSO4) frutas 15–30 Esférico UV-Vis, FTIR, XRD, SEM, EDAX
34. Estrume ardente Roxb. (Nome vernacular: Cloreto Cúprico Dihidratado Chiclete 4,8 ± 1,6 Esférico XRD, FTIR, TEM, SEM e XPS (66)
Chiclete
35. Gymnema sylvestre (Retz.) R.Br. ex Sm. 36. Sulfato de Cobre (CuSO4) Sai 65–302 Esférico UV-Vis, FTIR e SEM (81)
Ixora coccinea L. Sulfato de Cobre (CuSO4) Sai 80–110 Esférico XRD, FTIR, SEM, TEM, (82)
37. Moringa oleífera Lam. 38. Sulfato de Cobre (CuSO4) Sai 6–61 Esférico XRD, FTIR, SEM, TEM, (83)
Tridax procumbens (L.) L. 39 Sulfato de Cobre (CuSO4) Sai 16 (em média) Esférico UV-Vis, XRD, FTIR, SEM, TEM (84)
Camellia sinensis (L.) Kuntze 40. Sulfato de Cobre (CuSO4) Sai 50–100 80 Esférico UV-Vis, FTIR, XRD, SEM, (85)
Juglans regia L. 41 Sulfato de Cobre (CuSO4) Sai (em média) Esférico UV-Vis, FTIR, XRD, SEM, (86)
Acalypha indica L. 42. Sulfato de Cobre (CuSO4) Sai 26–30 40 (em Esférico UV-Vis, FTIR, XRD, SEM, EDX e TEM (87)
Púnica granatum L. Acetato de cobre monohidratado [Cu extrato de casca média) Esférico UV-Vis, XRD, FTIR, SEM (88)
(CH3COO)2.H2O]
43. Musa acuminata Colla Solução de Nitrato de Cobre Tri-hidratado (Cu extrato de casca 60 (em média) Esférico XRD, EDX, FE-SEM, FTIR (89)
(NO3)2.3H2O)
44. Cordia sebestena L. Solução de Nitrato Trihidratado de Cobre (II) flores 20–40 Esférico FESEM-EDX, XRD, FTIR, SEM, TEM (90)
(Cu(NO3)2.3H2O)
45. Hibisco rosa-sinensis L. Solução de Acetato de Cobre (Cu flores 26.54 Esférico UV-Vis, XRD, FTIR e SEM (91)
(CH3COO)2.H2O)
46. Caesalpinia pulcherrima (L.) Sw. Nitrato de Cobre (II) (Cu(NO3)2.XH2O) flores 20 (em média) Esférico UV-Vis, FTIR, XRD, EDAX e SEM. (92)
47. Rheum palmatum L. Cloreto de Cobre (CuCl2) Raízes 30 (em média) Esférico UV-Vis, EDX, XRD, FTIR, SEM, TEM (93)
48. Desmodium gangeticus (L.) DC. 49. Sulfato de Cobre (CuSO4) Raízes 12 (em média) Esférico UV-Vis, TGA, XRD, FTIR, TEM e SEM XRD, (94)
Beanolus vulgaris L. Sulfato de Cobre (CuSO4) planta inteira 26,6 (em média) Esférico Raman, FTIR, TEM, XPS, DLS, SEM, SAED e (95)
EDX UV-Vis, FTIR , XRD, SEM FE-SEM,
50. Co ffea arabica L. 51. 52. Sulfato de Cobre (CuSO4) planta inteira 262 (em média) Cristalino XRD, FTIR XRD, SEM, EDX, TEM XRD, SEM, (96)
53. Quercus sp. Sulfato de Cobre (CuSO4) planta inteira 20–30 20–45 quase esférico EDX, TEM (97)
Ziziphus mauritiana Lam. Sulfato de Cobre (CuSO4) planta inteira 44 (em média) Esférico (81)
Ferulago angulata (Schltdl.) Boiss. Acetato de Cobre (II) Monohidratado (Cu planta inteira Esférico (98)
(CH3COO)2.H2O)
54. Gloriosa superba L. Sulfato de Cobre (CuSO4) planta inteira 5–10 Esférico XRD, SEM, EDX, TEM (99)
55. Syzygium alternifolium (Wight) Walp. Sulfato de Cobre (CuSO4) Latido 17,2 (em média) Esférico UV-Vis, XRD, FTIR, DLS, Zeta, TEM (100)
56. Zea mays L. Sulfato de Cobre (CuSO4) casca seca 36–73 Esférico XRD, HR-TEM, EDX, FTIR (101)
57. Caesalpinia bonducella (L.) Fleming Vitis Sulfato de Cobre (CuSO4) sementes 13,07 (em média) Esférico 25– UV-Vis, XRD, FTIR e SEM (102)
58. vinifera L. (Nome vernacular: Sulfato de Cobre (CuSO4) frutas 50 Esférico uniforme UV-Vis, FTIR, XRD e SEM (103)
Erzincan cominho)
59. Cedrus deodara (Roxb. ex D.Don) G.Don Copper Sulfate (CuSO4) extrato aquoso 16 Esférico FTIR, UV-Vis, XRD, TEM (104)
60. Abutilon indicum (L.) Sweet Copper (II) Nitrato Trihidratado (Cu (NO3)2.3H2O) Sai 16,78 Esférico XRD, EDX, UV-Vis, SEM (105)

61. Aloe barbadensis Mill. Sulfato de Cobre (CuSO4) Sai 20 (em média) Esférico UV-Vis, SEM, TEM, XRD, FTIR (106)
62. Ficus religiosa L. Sulfato de Cobre (CuSO4.5H2O) Sai 577 (em média) Esférico FE-SEM, UV-Vis, XRD, FTIR, DLS (107)
63. Phoenix dactilifera L. Sulfato de Cobre (CuSO4) Sai 20–28 5 (em Esférico UV-Vis, FTIR, XRD, SEM e EDAX (108)
64. Centella asiática (L.) Urb. Cloreto de Cobre (CuCl2.2H2O) Sai média) 38 (em Esférico UV-Vis, IR, EDX (109)
65. Azadirachta indica A.Juss. Cloreto de Cobre (CuCl2·2H2O) Sai média) Esférico UV-Vis, FTIR, XRD, SEM, EDX, DLS e (110)
TEM

(Contínuo)
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Tabela 1. Continuação.
Sl. Tamanho dos Forma / estrutura /
Não. Plantas/extrato vegetal Precursor Peça usada NPs (em nm) morfologia Técnicas de caracterização usadas Referência

66. Drypetes sepiaria (Wight & Arn.) Pax & Nitrato de cobre (Cu(NO3)2.3H2O) Sai 298 (em média) Esférico UV-Vis, IR, XRD e TEM, FTIR (111)
K.Hoffm.
67. Enicostemma littorale Blume Sulfato de Cobre (CuSO4) Sai 30 (em Esférico UV-Vis, IR, XRD e TEM, FTIR (112)
68. Cordia myxa L. Sulfato de Cobre (CuSO4.5H2O) Sai média) 20– Esférico XRD, TEM, FTIR (113)
69. Arachis hypogaea L. Acetato de Cobre(II) Monohidratado Sai 106 30–50 Esférico UV-Vis, XRD, FTIR e SEM (114)
70. Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit Acetato de Cobre Monohidratado Sai 10–15 Esférico UV-Vis, XRD, FTIR e SEM, BET (115)
(Cu(CH3COO)2.H2O)
71. Piper betle L. Sulfato de Cobre (CuSO4) Sai 50–100 Esférico XRD, SEM, EDX, TEM (116)
72. Tabernaemontana divaricata (L.) R. Br. ex Sulfato de Cobre (CuSO4) Sai 48 (em média) Esférico UV-Vis, FTIR, XRD, EDAX, TEM e SEM (117)
Roma. & Schult.
73. Ailanthus altissima (Mill.) Swingle Sulfato de Cobre (CuSO4) Sai 20 (em média) Esférico UV-Vis, SEM, TEM, FTIR (118)
74. Saraca indica L. Cloreto de Cobre (Cu Cl2.2H2O) Sai 40–70 Esférico UV-Vis, XRD, EDX, FTIR, XPS, SEM, HR (119)
TEM, TEM e SAED
75. Espinacia oleracea L. Sulfato de Cobre (CuSO4.5H2O) Sai 1–12 Esférico XRD, TEM (120)
76. Eclipta prostrata (L.) L. Acetato de cobre Sai 23–57 Esférico UV-Vis, FTIR, XRD, SEM, HR-TEM, EDS (121)
77. Cássia auriculata L. Sulfato de cobre (CuSO4) Sai 23 (em Esférico FTIR, UV-Vis, XRD, TEM, DLS (122)
78. Tomate Solanum L. Sulfato de Cobre (CuSO4.5H2O) Sai média) 20– Esférico UV-Vis, FTIR, FE-SEM, HR-TEM, XRD, DLS (123)
Sai

REVISÕES
QUÍMICA
CARTAS
VERDE
DE
E 79.

80.
81.
82.

83.
84.

85.
Parede Populus ciliata. Ex Royle

Bauhinia tomentosa L.
Alternanthera sessilis (L.) R.Br. de DC
Citrofortunella microcarpa (Bunge)
Wijnands
Olea europaea L.
Adiantum lunulatum Burm. f.

AIDS aguda Burm.f.

Hexahidrato de nitrato de cobre (Cu
(NO3)3.6H2O)
Sulfato de Cobre (CuSO4)
Sulfato de Cobre (CuSO4)
Sulfato de Cobre (CuSO4)

Sulfato de Cobre (CuSO4)

Sulfato de Cobre (CuSO4)

Sulfato de Cobre (CuSO4)

Sai
Sai
Sai

Sai
Planta Inteira

Sai
40 50–60

22–40
22,6-25,2
54–68

20–50
1–20

50
Esférico

Esférico
Esférico
Esférico

Esférico
quase esférico

Cristalino
FTIR, UV-Vis, EDX, SEM, XRD, TEM

UV-Vis, XRD, TEM, EDX, FTIR

SEM-EDAX, FTIR, XPS
UV-Vis, FTIR, XRD, SEM e EDS

UV-Vis, FTIR, XRD, TEM e SEM

UV-Vis, DLS, Potencial Zeta, FTIR, XRD,
TEM e EDX
SEM,TEM, FTIR,espectroscopia
de feixe único,UV-vis
(124)

(81)
(81)
(125)

(125)
(54)

(126)

193
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194 N. CHAKRABORTY et al.
Figura 3. Representação gráfica da síntese biomediada de nanopartículas de óxido de cobre usando bactérias (Criado com
BioRender.com).
outra câmara de crescimento. Para a produção biogênica de
nanopartículas, extratos livres de células de microorganismos,
funcionam como agentes redutores, catalíticos ou de
capeamento (127). As espécies Tri choderma produzem uma
ampla gama de metabólitos bioativos, incluindo pironas,
policetídeos, terpenos, dicetopiperazina, glicolipídios e um
grande número de enzimas redutoras que auxiliam na
produção não apenas de nanopartículas de CuO, mas
também de nanopartículas de Ag e ZnO (152-154). ). Os
fungos usam rotas internas e externas para criar várias
nanopartículas. O tamanho das nanopartículas produzidas
dentro de espécies fúngicas pode ser menor do que aquelas
produzidas pela via extracelular, com dispersão e dimensões
superiores. (155). A fabricação de nanopartículas pela rota
extracelular oferece várias vantagens. As nanopartículas
criadas podem ser desprovidas de componentes celulares. A
rota extracelular do fungo tem sido usada principalmente
para sintetizar nanopartículas porque os fungos secretam
vários tipos de metabólitos que funcionam como agentes
redutores e estabilizadores para a formação de nanopartículas
(154). Nanopartículas de óxido metálico, particularmente
nanopartículas de óxido de cobre, têm sido sintetizadas usando várias cepas de fungos.
Assim, nessa empreitada, foram estudadas várias
espécies diferentes de fungos e descobriu-se que os fungos
são excelentes candidatos, pois liberam grandes quantidades
de enzimas e são mais fáceis de trabalhar em laboratório.
Penicillium aurantiogriseum, Penicillium citri num e Penicillium
waksmanii produzem CuNPs extracelularmente (156).
Majumder (157) descreveu a produção de CuNPs de
Fusarium oxysporum em
temperatura ambiente, que foi então peneirado para extração
de cobre de circuitos integrados e produzido na forma nano.
A biomassa morta de Hypocrea lixii recuperada da mina de
metal foi usada para fabricar CuNPs esféricos com tamanho
médio de 24,5 nm, e uma investigação por espectroscopia
de infravermelho foi realizada, eles descobriram que os
grupos amida em proteínas eram responsáveis pela
estabilidade dos CuNPs e agentes de capeamento ( 158).
Algumas das contribuições da síntese biomediada de
nanopartículas de óxido de cobre usando diferentes fungos
são mostradas na Tabela 3 (Figura 4).
2.5. Síntese verde de Cu/CuO-NPs usando
algas
Os membros de algas ganharam importância na síntese de
CuONPs quando essas nanopartículas com tamanhos
variando de 5 a 45 e 6 a 7,8 nm foram efetivamente
produzidas utilizando um extrato aquoso fervente das algas
marrons Bifurcaria bifurcata (170) e Cystoseira tri nodis ( 171)
respectivamente. Ramaswamy et ai. (172) também empregou
um extrato aquoso de algas marrons (Sar gassum polycystum)
para produzir CuONPs. Um extrato aquoso autoclavado da
microalga verde Botryococcus braunii gerou CuONPs com
tamanhos variando de 2 a 10 nm (173). Alternativamente,
Bhattacharya et al. (174) usaram uma técnica ligeiramente
diferente, aquecendo o extrato a 50°C em vez de fervê-lo,
para obter um extrato aquoso da microalga, Anabaena
cylindrica e
Machine Translated by Google
CARTAS E REVISÕES DE QUÍMICA VERDE 195

Tabela 2. Biossíntese de nanopartículas de Cu/CuO por bactérias.

Tamanho de Forma /
Grama Modo de NPs (em Estrutura / Técnicas de
Sim. Não. Cultura bacteriana Natureza Precursor Síntese nm) Morfologia caracterização usadas Referência

1. Escherichia coli (Migula) Gram Sulfato de cobre Extracelular 100– Quasi-spherical TEM, SEM, XRD, FTIR (135–137)
Castellani e Chalmers negativo (CuSO4) 150
2. Mycobacterium psychrotolerans Gram Sulfato de cobre Extracelular 15–20 Cúbico quase SPR, FFT, UV-Vis, XPS, (138)
Trujillo e Morganella morganii negativo (CuSO4) esférico HR-TEM, LSV
RP42 Winslow Pseudomonas
fluorescens Migula Pseudomonas
3. stutzeri (Lehmann e Neumann) Gram Sulfato de cobre Extracelular 20-80 Esférico e TEM, SEM, EDS, UV-Vis, (139)
negativo (CuSO4) hexagonal SPR
4. Gram Sulfato de cobre Extracelular 8–15 FCC, esférico TEM, SEM, EDS, UV-Vis, (140)
negativo (CuSO4) SPR
Sijderius
5. Pseudomonas stutzeri Gram Sulfato de cobre Extracelular 50-150 FCC, cúbico TEM, SEM, EDS, UV-Vis, (141)
(Lehmann e Neumann) negativo (CuSO4) SPR
Sijderius
6. Serratia sp. Gram Sulfato de cobre Extracelular 10–30 Polidisperso TEM, SEM, EDS, UV-Vis, (142)
negativo (CuSO4) SPR, análise EDX
7. Streptomyces sp. Gram Sulfato de cobre Extracelular 100– Esférico TEM, SEM, EDS, UV-Vis, (143)
negativo (CuSO4) 150 SPR, análise EDX
8. Streptomyces cyaneus Gram Sulfato de cobre (II) extracelular 29,8 Esférico UV-Vis, DLS, FTIR, TEM, (136, 144)
(Krassilnikov) Waksman positivo penta-hidratado XRD
(CuSO4 ·5H2O)
9. Shewanella loihica PV-4 Gram Cloreto de cobre (II) di- Extracelular 6–20 FCC, cúbico TEM, EDX, XRD, XPS (145)
negativo hidratado (CuCl2
2H2O)
10. Salmonella typhimurium Gram Sulfato de cobre (II) Extracelular 49 Esférico UV-Vis, DLS, SEM (146)
negativo penta-hidratado
(CuSO4 ·5H2O)
11. Bacillus cereus Gram Sulfato de cobre (II) Extracelular 11-33 Esférico UV-Vis, DLS, Zeta, FTIR, (147)
positivo penta-hidratado EDX, SEM, TEM, AFM,
(CuSO4 ·5H2O) XRD
12. Streptomyces sp. MHM38 Gram Sulfato de cobre (II) extracelular 1.72– Esférico UV-Vis, EDX, TEM, XRD (148)
positivo penta-hidratado 13h49
(CuSO4 ·5H2O)
13. Lactobacillus casei subsp. queijo Gram Sulfato de cobre (II) Extracelular 30-75 Esférico FTIR, XRD, FESEM, TEM (149)
positivo penta-hidratado
(CuSO4 ·5H2O)
14. Morganela sp. Gram Sulfato de cobre (II) Extracelular 15-20 Esférico UV-Vis, TEM, HR-TEM, (150)
negativo penta-hidratado XPS
(CuSO4 ·5H2O)
15. Actinomicetos micélio Sulfato de cobre (II) extracelular 61,7 Esférico UV-Vis, DLS, Zeta, FTIR, (151)
Gram penta-hidratado EDX, SEM, TEM, XRD
positivo (CuSO4 ·5H2O)

efetivamente capaz de gerar CuONPs a partir desse extrato com
um tamanho de partícula de 3,6 nm.
Assim, os numerosos membros de algas responsáveis pelo
processo de redução e estabilização usando o cobre como
promotor, bem como seus diversos componentes orgânicos, ainda
não foram identificados em detalhes (Figura 5). Como resultado, é
vital focar a pesquisa no uso de biomoléculas em síntese verde
em CuONPs para expandir suas aplicações biológicas. Eles estão
listados na Tabela 4.
usando microscopia eletrônica de varredura, microscopia
eletrônica de transmissão, dispersão dinâmica de luz, analisadores
de partículas e microscopia eletrônica de varredura de emissão de
campo, enquanto espectroscopia UV-visível, difração de raios X,
espectroscopia infravermelha por transformada de Fourier,
ressonância plasmônica de superfície e energia dispersiva A
espectroscopia de raios X foi usada para analisar as composições
químicas elementares de Cu/CuONPs (Figura 6) (178).

4. Aplicações de nanopartículas de cobre (CUNPs)

3. Caracterização de CU/CUONPs

Para estabelecer a demanda pela geração de nanopartículas, o
pesquisador deve passar por uma série de caracterizações. Após
a síntese das NPs, a estrutura cristalina e a composição química
são a etapa inicial do processo de caracterização (177). O tamanho
e a morfologia dos Cu/CuONPs foram investigados
CuNPs têm diversas aplicações científicas. Eles são muito eficazes
contra diferentes micróbios patogênicos. Uma alta concentração
de CuNPs gera espécies reativas de oxigênio em células
bacterianas que eventualmente causam lise celular. Além disso,
CuNPs exibiram atividades anticancerígenas e antifúngicas.
Devido à sua atividade antimicrobiana,
Machine Translated by Google
196 N. CHAKRABORTY et al.

Tabela 3. Biossíntese de nanopartículas de Cu/CuO por fungos.

Tamanho de

Sl. Modo de NPs (em Forma / Estrutura / Técnicas de

Não. Cultura fúngica Precursor Síntese nm) Morfologia caracterização usadas Referência

1. Extracelular 93-115 –
Fusarium oxysporum cobre metálico TEM, SEM, UV- Vis (157)
Schltdl.
2. A hipocrisia de Pat. cobre metálico extracelular 24,5 (em Esférico TEM, SEM, UV-Vis (158)
média)
3. (a) Penicillium 89–250 Esférico TEM, SEM, DLS, UV-Vis, (156, 159)
aurantiogriseum Dierckx FTIR, AFM
(b) Penicillium citrinum Thom Sulfato de Cobre (CuSO4) Extracelular 85–295 Esférico
(c) Penicillium waksmanii
KW Zaleski 79–179 Esférico

4. Stereus shaggy (Willd.) Sais de cobre (CuSO4, extracelular 4–5 monodisperso, TEM, FTIR, XRD e Zeta (160)
Pers. CuCl2) esférico Potencial
5. Rhodotorula mucilaginosa (A. CuCl2 extracelular 10,5 (em Esférico (158)
Jörg.) FC Harrison Aspergillus média)
6. niger Tiegh. Sulfato de Cobre (CuSO4) Extracelular 5–100 Esférico TEM, SEM, DLS, UV-Vis, (161)
FTIR
7. Trichoderma harzianum Sulfato de cobre (II) Extracelular 5–18 Aglomerado denso e TEM, SEM, DLS, UV-Vis, (154)
Rifai penta -hidratado esférico XRD
(CuSO4·5H2O)
8. Link do Aspergillus flavus Sulfato de cobre (II) extracelular 20 (em Esférico TEM, UV-Vis, XRD, FTIR, (162)
penta -hidratado média) NÃO
(CuSO4·5H2O)
9. Trichoderma asperellum Nitrato de cobre (Cu(NO3) extracelular 110 (em Esférico FETEM, HR SEM (163)
Samuels, Lieckf. & 2,3H2O ) média)
Nirenberg Aspergillus
10. fumigatus Fresen. Nitrato de cobre (Cu(NO3) Extracelular 8 (em média) Esférico UV-Vis, HRTEM, Zeta, (164)
2,3H2O ) 10–20 FTIR, XRD, EDX
11. Neurospora crassa Shear & BO Cloreto de cobre(II) extracelular Esférico TEM, SEM, FTIR, EDX, XRD (165)
Dodge Pestalotiopsis sp. (CuCl2)
12. Cloreto de cobre(II) extracelular 10–20 Esférico TEM, SEM, FTIR, EDX, XRD (165)
(CuCl2)
13. Myrothecium gramineum Lib. Cloreto de cobre(II) extracelular 10–20 Esférico TEM, SEM, FTIR, EDX, XRD (165)
(CuCl2)
14. Alternaria alternata (Fr.) Sulfato de cobre (II) Extracelular 60-80 Esférico TEM, EDX, XRF, SDD (166)
Keissl. penta -hidratado
(CuSO4·5H2O)
15. Botrytis cinerea Pers. Sulfato de cobre (II) Extracelular 60-80 Esférico TEM, EDX, XRF, SDD (166)
penta -hidratado
(CuSO4·5H2O)
16. Aspergillus oryzae (Ahlb.) Sulfato de cobre (II) extracelular 55 Esférico UV–Vis., TEM, DLS, XRD, (81)
Cohn penta -hidratado EDX, SEM e FT-IR
(CuSO4·5H2O)
17. Aspergillus terreus (Ahlb.) Sulfato de cobre (II) extracelular 15.75 Esférico UV-Vis, FT-IR, XRD, TEM e (167)
Cohn penta -hidratado SEM
(CuSO4·5H2O)
eu.
Penicillium chrysogenum Sulfato de cobre (II) extracelular 9,70 Esférico UV–Vis., XRD, FTIR, DLS, (168)
Thom penta -hidratado EDX TEM, SEM
(CuSO4·5H2O)
ii. Pleurotus ostreatus Nitrato de cobre (Cu(NO3) extracelular 10–190 Esférico UV-Vis, TEM, DLS, XRD, (169)
(Kalchbr.) Pilat 2,3H2O ) XRD e FT-IR

também é usado para preservação de alimentos e campo 4.1. Actividade antimicrobiana

agrícola para obter proteção contra diferentes fungos e
Nas últimas décadas, nanopartículas de metais e óxidos
bactérias patogênicas (179). Nano fertilizantes e
metálicos estão sendo usadas para tratar diferentes doenças
nanoinseticidas à base de cobre promovem crescimento e
bacterianas e virais. Antibióticos à base de nanopartículas e
nutrientes nas plantas cultivadas. A biorremediação à base
outras drogas ganharam uma atração especial por serem
de cobre desempenha um papel fundamental no tratamento
menos tóxicos, ecologicamente corretos e exibirem potencial
de águas residuais e na remoção de metais pesados do
atividade curativa de doenças. Vários relatórios demonstraram
solo. O cobre é um bom condutor de eletricidade, portanto,
que Cu e CuONPs têm tremendas atividades antimicrobianas
é usado como um supercondutor e tem uma contribuição
contra diferentes micróbios patogênicos. Altas concentrações
significativa para o campo eletrônico moderno (180). Na
de CuNPs são tóxicas para as diferentes bactérias
Figura 7, resumimos as diferentes aplicações de CuNPs e
patógenos de humanos e plantas (181). CuNP tem
também elaboramos sua principal aplicação no contexto a seguir.
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Figura 4. Representação gráfica da síntese biomediada de nanopartículas de óxido de cobre usando diferentes fungos (Criado com
BioRender.com).
algumas características únicas como tamanho pequeno, alta
área de superfície, biocompatibilidade, alta reatividade
biológica e química que ajuda a matar as células bacterianas
de forma eficiente. Os CuNPs biofabricados possuem
atividade antimicrobiana contra cepas de bactérias
patogênicas gram-positivas e gram-negativas (182). Cu e
CuONPs sintetizados em verde exibiram potencial atividade
antibacteriana contra Pseudo monas aeruginosa, Clostridium
difficile, Staphylococcus aureus e Escherichia coli (36, 81).
A fabricação de CuNPs usando extrato de folha de Gloriosa
superba mostrou inibição contra bactérias gram-positivas
Staphylococcus aureus e bactérias gram-negativas Klebsiella
aerogenes (179). O CuONP sintetizado verde usando
extratos de folhas de Sida acuta pode ser usado
comercialmente na indústria têxtil como um potencial agente
antimicrobiano. Verificou-se que os CuONPs revestidos com
S. acuta podem inibir bactérias Gram positivas e Gram
negativas quando aplicados em tecidos de algodão (126).
Além da atividade antibacteriana, a atividade antiviral do
CuNP sintetizado verde também foi confirmada. CuNPs
sintetizados em verde usando extrato de cravo podem inibir o vírus
(183). Na tabela a seguir, listamos a aplicação de CuNPs
como um agente antimicrobiano contra diferentes micróbios
(Tabela 5).
CARTAS E REVISÕES DE QUÍMICA VERDE 197
Quando as células bacterianas entram em contato com
CuNPs, desenvolve toxicidade dentro da célula bacteriana
que leva a várias avarias e, finalmente, mata as células.
Devido ao pequeno tamanho de partícula dos CuNPs, eles
podem facilmente entrar na célula bacteriana através da
membrana celular. O grupo carboxílico e aminas presentes
na membrana celular bacteriana ajudam a atrair os íons Cu
de forma eficiente. A toxicidade dos CuNPs varia muito com
o tamanho e a forma das partículas. (192). CuNPs acumula
espécies reativas de oxigênio que podem romper a
membrana celular e fornecer toxicidade celular direta (185).
O cobre tem um grande potencial redox que pode atuar
como doador ou aceptor de elétrons, produzindo íons Cu.
Esses íons são muito tóxicos para as células bacterianas e
acumulam superóxidos e radicais hidroxila levando ao
estresse oxidativo. A geração dessas ROS pode interferir
no processo celular das bactérias, como replicação do DNA,
divisão celular e metabolismo (36). A toxicidade mediada
por CuNP em células bacterianas promove a degradação
de mitocôndrias, ribossomos e diferentes canais de proteínas
presentes
na de
da doença membrana celular bacteriana. O mecanismo exato da ação an
Newcastle
atividade ainda está em estudo. Um provável mecanismo
antimicrobiano de CuNPs é apresentado no diagrama a
seguir (Figura 8).
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198 N. CHAKRABORTY et al.

Figura 5. (a) Representação gráfica da preparação do extrato de proteína de algas para a síntese de nanopartículas de óxido de cobre usando
diferentes algas (Criado com BioRender.com) (b) Representação gráfica da síntese biomediada de nanopartículas de óxido de cobre usando
diferentes proteínas de algas extrato (criado com BioRender.com).

4.2. Atividade antifúngica e proteção de cultivos sintetizado usando quitosana exibiu atividade antifúngica
contra patógenos de plantas de tomate A. solani e F.
No setor médico atual, a doença fúngica tornou-se uma
oxysporum (195). CuNPs sintetizados quimicamente são
grave ameaça à saúde e muitos pacientes morrem todos os
altamente eficazes contra Candida albicans (CP Robin)
anos, especialmente aqueles com sistema imunológico
Berkhout e Aspergillus flavus Link (196). Em outro relatório,
deficiente. Embora existam vários medicamentos antifúngicos
os CuNPs exibiram atividade antifúngica contra alguns
disponíveis no mercado, o desenvolvimento de resistência
patógenos destrutivos de culturas, como Alternaria alter
aos medicamentos é uma ameaça grave. Vários estudos revelaram
nata (Fr.) Keissl., Curvularia lunara (Wakker) Boedijn e
que CuNPs podem ser usados como um agente antifúngico,
Phoma destructiva Plowr. (197). Green sintetizado CuNPs
uma vez que podem inibir vários fungos patogênicos em
usando Syzygium alternifolium (Wight) Walp. são conhecidos
humanos e plantas (193). No entanto, mais estudos são
por terem atividade antifúngica contra alguns patógenos de
necessários para garantir os mecanismos antifúngicos
plantas. CuNPs podem ser usados na formulação de
exatos de CuNPs e seu uso futuro como agente antifúngico.
nanofungicidas. Em um estudo de campo, descobriu-se que
Green sintetizado CuNPs pode controlar várias cepas de
os fungicidas à base de Cu são mais eficazes do que outros
fungos patogênicos como Fusarium oxysporum Schltdl.,
agroquímicos contra o patógeno do tomateiro Phytophthora
Alternaria solani (Ellis & G. Martin) LR Jones, Aspergillus
infes tans (Mont.) de Bary (198). Como o CuNP tem
niger Tiegh., e Penicillium citrinum Thom (194). CuNPs
potenciais propriedades antimicrobianas e antifúngicas, pode ser

Tabela 4. Biossíntese de nanopartículas de Cu/CuO por algas.

Tamanho dos Forma/ Estrutura / Técnicas de caracterização usadas
Sim. Não. extrato de algas Precursor NPs (em nm) Morfologia Referência

eu. Bifurcaria bifurcata R. Ross Solução de sulfato de cobre 5–45 Cristalite UV-Vis, TEM, FTIR, XRD (170)
(CuSO4.5H2O)
ii. Cystoseira trinodis (Forsskål) Sulfato de Cobre (CuSO4) 6–7.8 Cristalite TEM, SEM, XRD, FTIR, EDX, (171)
C. Agardh Raman, UV-Vis UV-Vis, FTIR,
iii. Botryococcus braunii Kützing Copper Acetato Cu (CH3COO)2 10–70 Cúbica e Esférica SEM, Difração de Raios-X. (173)
Solução de sulfato
4. Anabaena cilíndrica de cobre (CuSO4.5H2O) 3,6 (em média) Cristalite XRD, XPS, EDX (174)
Lemmermann
no. Macrocystis pyrifera (L.) C.Ag. Sulfato de Cobre (CuSO4) 2–50 Esférico DLS, Potencial Zeta, FTIR, TEM, (175)
EDS
nós. Sargassum polycystum C. cobre aquoso – Esférico TEM, SEM, XRD, FTIR, EDX, (176)
Agardh UV-Vis
Machine Translated by Google
CARTAS E REVISÕES DE QUÍMICA VERDE 199

Figura 6. Caracterização de nanopartículas de óxido de cobre sintetizadas (CuONPs) (a) Imagens TEM de CuONPs (b) Análise XRD de
CuONPs (c) Análise espectroscópica UV-Visível de CuONPs (d) Análise FTIR de CuONPs (e) Análise EDX de CuONPs .

usado na preservação de alimentos e embalagens de alimentos também.
Altas concentrações de cobre fornecem toxicidade direta a vários
micróbios e fungos de deterioração de alimentos (81). Algumas aplicações
antifúngicas de CuNPs estão listadas abaixo (Tabela 6).
estudos ainda estão em andamento para descobrir um fármaco biológico
alternativo não tóxico. Nesse sentido, constatou-se que o surgimento da
nanotecnologia auxilia no tratamento eficiente de diversos tipos de
câncer. As nanopartículas de Cu e CuO sintetizadas biologicamente
exibiram resultados promissores quando testadas contra algumas
linhagens celulares de câncer humano (Tabela 7) (201–207).

4.3. Atividade anticancerígena

Atualmente, o câncer é a doença mais perigosa e comum que aumenta
a taxa de mortalidade em todo o mundo.
Até agora, nenhum medicamento promissor está disponível no mercado
para tratar o câncer. A radioterapia e a quimioterapia mais comumente
usadas têm efeitos colaterais tremendos e também são processos caros.
De várias
Green sintetizado CuNPs usando feijão preto seco pode inibir o
crescimento do carcinoma cervical humano e também mostrou
citotoxicidade contra a linhagem de células HeLa pela produção de ROS
(204). O mecanismo da atividade anticancerígena mediada por CuNP
inclui estresse oxidativo, acúmulo de ROS, aberração cromossômica,
fragmentação de material genético, produção de caspases, aumento de
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200 N. CHAKRABORTY et al.

Figura 7. Aplicações de nanopartículas de cobre (Criado com BioRender.com).

vias apoptóticas intrínsecas e extrínsecas (Figura 9) (192). células de controle normais representadas por uma estrutura
mitocondrial normal, enquanto as células cancerígenas tratadas são de caráter

Em um estudo, descobriu-se que CuONPs sintetizados em verde
podem inibir o crescimento de células epiteliais alveolares humanas
adenocarcinômicas A549. Uma alta concentração de CuONPs promove
toxicidade celular e dano ao DNA nas células pulmonares A549 (208).
Além disso, também foi descoberto que o nanocompósito de quitosana/
óxido de cobre sintetizado biologicamente usando uma rutina
bioflavonóide também exibiu eficiência antiproliferativa quando foi
testado contra a linha celular de câncer de pulmão humano A549 (209).
A atividade anticancerígena mediada por CuNP foi observada em
células de câncer de cólon humano CaCO-2, células de câncer de
mama Mcf-7, células de câncer hepático HepG-2 e células HeLa (210).
Em um estudo, descobriu-se que, quando as células HeLa são tratadas
com nanopartículas de óxido de cobre, elas apresentam degradação
mitocondrial mediada pelo estresse oxidativo. o
izada por uma estrutura aglomerada condensada de mitocôndrias que
leva à apoptose das células cancerígenas (83). Quando o estudo
semelhante foi feito com a linhagem celular de câncer hepático HepG-2,
ela exibiu apoptose aumentada pela regulação positiva do gene
supressor de tumor e regulação negativa do gene antiapoptótico bcl-2
(211).
Para explicar esse achado, é importante observar que vários
fatores, incluindo distribuição de tamanho, forma e química de
superfície de nanopartículas biogênicas, podem influenciar sua
citotoxicidade. Diferentes respostas de citotoxicidade podem resultar
de alterações em vários parâmetros. Além disso, as biomoléculas são
responsáveis pela biorredução de íons metálicos às suas nanoformas
no
método biossintético. Essas biomoléculas estão ligadas à superfície
de nanopartículas biossintetizadas e atuam

Tabela 5. Aplicações de CuNPs sintetizados a verde como agente antimicrobiano.

Sl. Químico
Não. fonte biológica usado Aplicação Antimicrobiana Referência

1. Eucalyptus globulus Labill. CuSO4 Acumula ROS dentro das células bacterianas que levam à destruição celular. (137)
2. Zea mays L. Com É eficaz contra algumas bactérias patogênicas como Bacillus lichiniformis e Pseudomonas (184)
(CH3COO)2 aeruginosa.
3. Citrus medica L. CuSO4 Pode inibir vários patógenos de culturas e também inibir o crescimento de Propionibacterium acnes e Klebsiella (63)
pneumoniae.
4. Camellia sinensis (L.) Kuntze Cu(NO3)2 Bacillus Pode inibir o crescimento de Vibrio cholerae e Klebsiella pneumonia. (185)
5. cereus Frankland CuSO4 Pode controlar o crescimento de bactérias patogênicas como P. aeruginosa, Staphylococcus aureus, (186)
e Frankland E. coli e Bacillus subtilis.
6. Nerium oleander L. CuSO4 Atividade antibacteriana contra Salmonella typhi, E. coli, Bacillus subtilis e Staphylococcus (187)
aureus.
7. AIDS aguda Burm.f. CuSO4 Exibiu uma tremenda atividade antimicrobiana contra alguns patógenos humanos e também (126, 188)
eficaz contra a contaminação bacteriana nas indústrias têxteis.
8. Púnica granatum L. CuSO4 Exibiu atividade antimicrobiana contra Micrococcus luteus, Salmonella enteric e Enterobacter aerogenes. (189)

9. Pseudomonas fluorescens CuSO4 Inibir o crescimento de Bacillus e E. coli. (134)

Migula
10. Quitosana derivada da CuSO4 Eficaz contra Salmonella paratyphi. (190)
parede celular fúngica 11.
Ocimum sanctum L . CuSO4 Atividade antimicrobiana contra micróbios patogênicos humanos. (191)
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CARTAS E REVISÕES DE QUÍMICA VERDE 201

4.4. Crescimento de plantas, nutrientes e reforço de defesa

As plantas precisam absorver diferentes minerais e elementos

nutrientes para seu crescimento e desenvolvimento adequados.
Os nutrientes das plantas são divididos em duas classes macronutri
nutrientes e micronutrientes. Os macronutrientes são geralmente
requeridos em altas concentrações e os micronutrientes são
requeridos comparativamente em baixas concentrações. Esses
macro e micronutrientes são essenciais para manter a integridade
estrutural e o crescimento normal das plantas. Sua deficiência causa
doença e morte de diferentes partes da planta (81, 216). Nas plantas,
o cobre é requerido em concentrações muito baixas, pois é um
micronutriente. Uma alta concentração de Cu promove toxicidade e
dificulta o crescimento das plantas. O cloroplasto vegetal contém um
número máximo de Cu, pois ajuda na síntese do cloroplasto e de
outros pigmentos. A deficiência de Cu leva a várias condições
anormais, como distorção de folhas jovens, necrose, dobra do caule,
afeta o crescimento vegetativo e reduz a qualidade do grão nas
plantas cultivadas (217). As respostas de crescimento de plantas
mediadas por CuNP dependem de vários fatores como concentração,
tamanho, espécie de planta e estrutura das partículas. Em um estudo,
descobriu-se que CuNPs podem estimular o crescimento de raízes e
brotos em Pha seolus radiates e Triticum aestivum. A resposta de
crescimento normalmente varia com diferentes concentrações de
CuNPs. Quando as plantas de trigo foram tratadas com concentrações
de 20, 25, 30 e 35 ppm de CuNPs, apresentaram melhor crescimento
e rendimento. Concentrações acima de 1000 ppm reduziram o
crescimento do trigo, seguido por uma diminuição nos rendimentos
(218). Quando CuNPs foram aplicados em Allium cepa com
Figura 8. Provável mecanismo antimicrobiano de Cu/CuONPs (criado
com BioRender.com). concentrações de 20 µg/ml, aumentaram o crescimento e o índice
mitótico. O índice mitótico diminuiu com o aumento das concentrações
de CuNPs (219). Aplicações de CuONPs aumentaram o crescimento
como estabilizador, evitando que as nanopartículas se agreguem.
da parte aérea e da raiz em Zea mays (220). A aplicação de CuONPs
Essas biomoléculas aderidas à superfície das nanopartículas têm o
em plantas transgênicas de algodão aumentou a expressão de genes
potencial de alterar a química de superfície de várias nanopartículas
exógenos que codificam toxinas Bt nas folhas (221). Pelo contrário, a
e interferir em sua capacidade de responder ao seu ambiente
alta concentração de CuNPs tem um efeito negativo
biológico. Como resultado, as fontes biológicas usadas para fazer
nanopartículas podem ter um impacto em sua resposta de
citotoxicidade (212-215).

Tabela 6. Atividade antifúngica de diferentes CuNPs sintetizados em verde.

Sl. Químico
Não. fonte biológica usado Aplicação de Antifúngico Referência

1. Cissus quadrangularis L. Com Inibir o crescimento dos fungos patogênicos Aspergillus flavus Link e A. niger Tiegh. (81)
(CH3COO)2
2. Brassica juncea (L.) Czern. CuSO4 Inibe o crescimento de Alternaria alternata, Phoma destructiva e Curvularia lunarata (Wakker) Boedijn. (81)

3. Citrus medica L. CuSO4 Eficaz contra fungos patogênicos Fusarium graminearum Schwabe, F. oxysporum (63)
Schltdl. e F. culmorum (Wm.G. Sm.) Sacc.
4. Oxalis corniculata L. CuSO4 Inibir o crescimento de A. alternata, Pythium ultimum Trow e A. niger Tiegh. (199)
5. Syzygium alternifolium (Wight) Cu(NO3)2 Eficaz contra Trichoderma harzianum Rifai (183)
Walp.
6. Penicillium chrysogenum Thom CuSO4 Atividade antifúngica contra A. solani (Ellis & G. Martin) LR Jones, A. niger Tiegh. e (194)
F. oxysporum Schltdl.
7. Syzygium aromaticum (L.) Merr. & LM Perry CuSO4 Exibiu atividade antifúngica contra fungos patogênicos A. niger Tiegh. e A. flavus (200)
Ligação.
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202 N. CHAKRABORTY et al.

Tabela 7. Diferentes propriedades anticâncer de CuNPs.

Sl. Linhas celulares

Não. fonte biológica testadas Atividade anticancerígena Referência

1. Camellia sinensis (L.) Kuntze Bacillus MCF-7 Promove citotoxicidade significativa contra células de câncer de mama. (174)
2. cereus Frankland e Frankland A549 Inibir o crescimento da linha celular cancerígena testada. (153)
CaCO-2
HCT 116
3. Ficus religiosa L. A459 Inibe as células de câncer de pulmão induzindo a apoptose mediada por ROS. (175)
4. Beanolus vulgaris L. Todo Inibir o crescimento de células de câncer cervical humano que inclui apoptose mediada por ROS e mau (171)
funcionamento mitocondrial.
5. Syzygium alternifolium (Wight) MCF-7 Inibe o crescimento de células de câncer de mama promovendo a citotoxicidade direta. (150)
Walp.
6. Cordia myxa L. AMJ-13 Inibir o crescimento de células de câncer de mama. (176)
MCF-7
7. Calotropis procera (Aiton) BHK 21 Promove a destruição apoptótica das linhagens de células cancerígenas testadas. (177)
Dryand. Todo
A549
8. Lactobacillus casei AGS Inibir o crescimento de células de câncer gástrico humano e células de câncer colorretal, promovendo (178)
HT-29 citotoxicidade e apoptose.

impacto no crescimento da planta. CuNPs com diferentes 4.5. Cicatrização de feridas

concentrações variando de 200 a 1000 mg/l exibiram um
Vários estudos ao longo dos últimos anos garantiram que as
impacto negativo no crescimento de Raphanus sativus,
CuNPs podem ser usadas como agentes de cicatrização de
Triticum aestivum, Lolium perenne e Phaseolus radiates
feridas, fornecendo proteção contra infecções. Feridas e
(222). A aplicação de CuONPs em maior concentração em
cortes na superfície do corpo são a via mais comum pela
mudas de Arabidopsis thaliana inibiu o crescimento da raiz e
qual diferentes microorganismos infecciosos entram no corpo.
da parte aérea e também diminuiu o conteúdo de clorofila
Para prevenir a infecção, é muito necessário remover os
(223). Recentemente, mostramos que o tratamento de
micróbios do local da ferida. Conforme discutido
CuONPs aumenta significativamente as enzimas de defesa,
anteriormente, CuNPs tem potencial atividade antimicrobiana
fenol total e outros parâmetros de defesa, juntamente com o
e antifúngica, de modo que pode ser usado para fins de
vigor da planta em Lens culinaris através da via de sinalização
cicatrização de feridas (225). No local da ferida, o Cu estimula
do óxido nítrico (224). O possível mecanismo foi ilustrado na
a formação de novos vasos sanguíneos, o que leva à
Figura 10.
angiogênese. Além disso, os CuNPs também estimulam a expressão

Figura 9. Provável mecanismo anti-câncer de Cu/CuONPs (criado com BioRender.com).

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Figura 10. Representação esquemática da indução de defesa e promoção do crescimento vegetal por Cu/CuONPs (criado com BioRender.com).
do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) que facilita
o transporte de diversos nutrientes e a formação do colágeno
necessário para a reparação da ferida (Figura 11). A aplicação
de Cu pode interromper queimaduras severas de fósforo pelo
processo de remodelação do tecido. No local da ferida, o Cu
ajuda a manter a estabilidade do fibrinogênio e acumula a
enzima lisil oxidase (210).
CuNPs sintetizados em verde usando extratos de folhas de
Falcaria vulgaris exibiram atividade potencial de cicatrização de
feridas cutâneas (226). Em um estudo, um corte de 500 mm foi
feito em um animal anestesiado. Três configurações foram
feitas pela aplicação de gel CuNP sintetizado biologicamente,
CuNP sintetizado não biologicamente e controle. Após alguns
dias, verificou-se que os CuNPs sintetizados biologicamente
foram capazes de reduzir 92% da ferida. Além disso, promove
proliferação celular, migração celular e inibe a enzima
ciclooxigenase-2 no local da ferida (186, 227).
4.6. Outras aplicações
Os CuNPs agora são usados na indústria têxtil para fazer
equipamentos de proteção individual (EPI) antimicrobianos. No
polímero do tecido são incorporados nanocobres para a
confecção de tecidos antimicrobianos. CuNPs incorporados em
fibras de algodão exibiram atividades antimicrobianas contra
CARTAS E REVISÕES DE QUÍMICA VERDE 203
vários micróbios patogênicos (210). Os CuNPs podem ser
usados para tratar águas poluídas em diferentes áreas industriais.
Vários relatórios descreveram que os CuNPs são usados no
descarte de resíduos e efluentes industriais. Além da atividade
de biorremediação, CuNPs tem uma atividade biocatalítica
potencial que pode reduzir e degradar corantes xantenos,
vermelho congo, rodamina-B e azul de metileno (70). Devido
às propriedades de supressão de fluorescência, os CuNPs
podem ser usados como biossensores e agentes de
biomarcação (228). Uma vez que CuNPs tem um tamanho
muito pequeno, ele pode interagir com diferentes biomoléculas
de forma eficiente e pode ser usado como sistema de entrega
de drogas (179). Os CuNPs sintetizados em verde exibiram
atividades larvicidas contra Aedes aegypti, fornecendo proteção
contra dengue, zika e chikungunya (229).
5. Perspectivas futuras
Nesta era da nanotecnologia, notáveis avanços estão
ocorrendo dia a dia no campo da síntese de nanopartículas e
suas aplicações sofisticadas na vasta arena da ciência e
tecnologia. Além de outros, os CuONPs/CuNPs têm aplicações
amplamente difundidas, especialmente em sistemas biológicos.
No entanto, alguns nanossistemas precisam de mais sofisticação
e
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204 N. CHAKRABORTY et al.
Figura 11. Provável mecanismo de cicatrização de Cu/CuONPs (criado com BioRender.com).
eles ainda estão na fase da infância. Pesquisas mais amplas
ainda são necessárias para definir os parâmetros. Novas
ferramentas econômicas devem ser desenvolvidas. A busca
por novas aplicações de CuONPs/CuNPs deve ser levada
em consideração. A aplicação de CuONPs/CuNPs no campo
de pesquisa de nano-sensores em embalagens de alimentos,
detecção de microorganismos e substâncias tóxicas para
verificar a qualidade dos alimentos, etc., dará direções futuras.
No entanto, os desafios e aspectos de segurança podem
ser considerados uma preocupação séria. Os resultados
desta revisão expandem as perspectivas para a síntese
verde de CuONPs/CuNPs e seu uso em uma variedade de
domínios biológicos e biotecnológicos.
6. Conclusão
Nesta situação atual de poluição global e consciência
ambiental, é extremamente importante reduzir
o uso de compostos perigosos em vários campos técnicos
de pesquisa baseada em aplicações. Neste contexto, é
evidente a utilização de CuONPs/CuNPs como um composto
livre de riscos, em vários setores importantes de pesquisa,
como sistema de administração de drogas, na resolução de
vários problemas de saúde, reforço de defesa vegetal,
indústria têxtil, etc. muito importante, pois substâncias
nocivas são usadas em métodos físicos e químicos de
produção de CuONPs/CuNPs. A técnica biológica, por outro
lado, é ecologicamente correta, econômica, confiável,
estável, usa pouca energia e é um procedimento simples.
Neste estudo, uma ideia abrangente foi dada sobre os prós
e contras da síntese de base biológica e sua caracterização,
incluindo todas as suas aplicações possíveis. No entanto,
para avançar nas aplicações biomédicas dos CuONPs,
pesquisas adicionais devem ser realizadas sobre maneiras
de reduzir a toxicidade dos CuONPs, preservando e
aumentando sua eficiência biológica.
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Reconhecimentos
Não temos nenhum apoio financeiro de nenhum nível organizacional
ou institucional. Os autores reconhecem a imensa ajuda recebida
dos estudiosos cujos artigos são citados e incluídos nas referências
deste manuscrito. Os autores também agradecem aos autores/
editores/publicadores de todos os artigos, periódicos e livros de
onde a literatura para este artigo foi revisada e discutida.
Contribuição do autor
JS, NC: conceituação; JS, NC, JB, PC: metodologia;
JS, NC, JB, AB: análise formal e investigação; JS,
NC, JB, AB, SC, KR: redação–preparação do rascunho
original; PC, JS, JB, NC: Preparação de imagens; JS,
NC: Redação – revisão e edição; KAJS, NC: supervisão.
declaração de divulgação
Nenhum potencial conflito de interesse foi relatado pelo(s) autor(es).
Financiamento
Não temos nenhum apoio financeiro de nenhum nível organizacional
ou institucional.
ORCID
Nilanjan Chakraborty http://orcid.org/0000-0001-7351-3200 Jishnu
Banerjee http://orcid.org/0000-0002-5377-0848 Pallab Chakraborty
http://orcid.org/0000-0002-0484-1304 Anuron Banerjee http://
orcid.org/0000-0001-8521-9084 Sumeddha Chanda http://orcid.org/
0000-0002-6208-505X Kasturi Ray http://orcid.org/
0000-0002-5217-899X Krishnendu Acharya http://orcid.org/
0000-0003-1193-1823 Joy Sarkar http://orcid.org/0000-0002-6404-7428
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