Você está na página 1de 22

EXAMES COMPLEMENTARES

EXAME CLÍNICO:

INTRODUÇÃO AOS - ANAMNESE


- EXAME FÍSICO
MÉTODOS DE
DIAGNÓSTICO EM
EXAMES
COMPLEMENTARES

ODONTOLOGIA DIAGNÓSTICO
ANTONIONE PINTO
TRATAMENTO

EXAMES COMPLEMENTARES EXAMES COMPLEMENTARES

Os exames complementares constituem de uma


série de provas ou testes que, somados aos dados

EXAMES DE
do Exame Clínico, possibilitam estabelecer o
DIAGNÓSTICO DEFINITIVO.

Exames de Imagem

Exames Laboratoriais IMAGEM


Exames de Consultório

IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

RAIOS - X
 Wilhelm K. Roentgen
8 de novembro de 1895

 Revista Nature (1896)


. IMPACTO

 Início da Radiologia
- método não invasivo.

1
IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

RADIOGRAFIAS CONVENCIONAIS: RADIOGRAFIAS CONVENCIONAIS:


“O exame radiográfico é útil para descobrir,
confirmar, classificar, definir e localizar um lesão”. - Técnicas radiografias intrabucais:
REQUISITOS: Proporcionam imagens de alta definição, porém a
área de estudo é limitada pelo tamanho do filme
- Adequado contraste e densidade;
- Máxima definição e mínima distorção das estruturas;
- Abrangência dos limites da região a ser considerada. - Técnicas radiografias extrabucais:
Proporcionam a observação de áreas mais extensas,
QUALIDADE X INTERPRETAÇÃO embora com menor definição das estruturas adjacentes.

IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

RADIOGRAFIAS CONVENCIONAIS: RADIOGRAFIAS CONVENCIONAIS:


- Técnicas radiografias intrabucais: PERIAPICIAS - Técnicas radiografias intrabucais: INTERPROXIMAIS

Agenesia 2º PMI Cisto residual Normalidade Doença periodontal inicial

IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

RADIOGRAFIAS CONVENCIONAIS: RADIOGRAFIAS CONVENCIONAIS:


- Técnicas radiografias intrabucais: OCLUSAIS - Técnicas radiografias extrabucais: PANORÂMICA

Oclusal da maxila
Sialolitíase
Exibindo dentição mista

2
IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

RADIOGRAFIAS CONVENCIONAIS: RADIOGRAFIAS CONVENCIONAIS:


- Técnicas radiografias extrabucais: PANORÂMICA
- Técnicas radiografias extrabucais: PANORÂMICA

Exibindo ateromas

IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

RADIOGRAFIAS CONVENCIONAIS: RADIOGRAFIAS CONVENCIONAIS:


- TÉCNICAS RADIOGRAFICAS EXTRABUCAIS - Radiografias extrabucais: POSTERO ANTERIORES
Da mandíbula, para exame do ângulo e ramo
Da mandíbula, para exame do corpo
LATERAIS
Da cabeça: tecidos duros e tecidos moles
Cefalométricas (telerradiografias)

PA da mandíbula
PÓSTERO ANTERIORES PA do seio maxilar
(PA) PA do seio frontal

PA de seios da face
AXIAIS Para a base do crânio
PA de mandíbula

IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

RADIOGRAFIAS CONVENCIONAIS: RADIOGRAFIAS DIGITAIS:


- Técnicas radiografias extrabucais: OUTRAS
 Surgida na década de 80.
- Mundo real X Mundo virtual
- Dinâmica na imagem gerada

Imagens radiográficas virtuais constituídas por


uma matriz de pontos dispostos de forma
Seriografia de ATM. ordenada em linhas e colunas (pixels).
SOUZA, P.H.C. (2003)
Telerradiografia

3
IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

RADIOGRAFIAS DIGITAIS: RADIOGRAFIAS DIGITAIS:


 CONCEITUAÇÃO:  CONCEITUAÇÃO:
PIXEL (picture element): unidade de informação RESOLUÇÃO ESPACIAL: é a quantidade de
básica na composição da imagem digital. pontos que a matriz de uma imagem pode possuir.
 quantidade de pixels  melhor o resultado
 quantidade de pixels  pior a qualidade

DPI (dots per inch): ponto por polegada, ou seja,


pixels por polegada.

IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

RADIOGRAFIAS DIGITAIS: RADIOGRAFIAS DIGITAIS:


Qual apresenta melhor resolução ?  CONCEITUAÇÃO:
ALCANCE DINÂMICO: corresponde ao alcance
numérico de tonalidades de cinza que cada pixel
pode representar, gerará o contraste da imagem.

IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

RADIOGRAFIAS DIGITAIS: RADIOGRAFIAS DIGITAIS:


 CONCEITUAÇÃO:
 CLASSIFICAÇÃO
BIT (binary digit): é um código binário, no qual o
computador processa suas informações. . RADIOGRAFIA DIGITALIZADA

Ex: 0  imagem totalmente preta . RADIOGRAFIA DIGITAL INDIRETA

1  imagem totalmente branca  Placas de fósforo fotossensíveis (PSP)


BYTE (binary term): referimo-nos à medida de  Scanner apropriados (luz laser)
referência utilizada para descriminar o tamanho de
um arquivo. . RADIOGRAFIA DIGITAL DIRETA

1 byte = 8 bits  Sensores (dispositivos acoplados de carga)


256 TONS DE CINZA Unidades fotoelétrica ou fotoiodo

4
IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

RADIOGRAFIAS DIGITAIS: RADIOGRAFIAS DIGITAIS:


 APLICAÇÃO DE RECURSOS:  VANTAGENS:
. APRESENTAÇÃO DA IMAGEM . Redução da dose de exposição
. MANIPULAÇÃO DA IMAGEM . Praticidade de uso
. MEDIÇÕES BÁSICAS E AVANÇADAS. . Dinamismo da imagem gerada

 DESVANTAGENS:
. Custos dos sistemas
. Conhecimento de computação (programas)
. Documentação da imagens (adulterações)

IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

SIALOGRAFIA:

É o exame radiográfico das glândulas salivares


maiores após a injeção de substância como
meio de contraste.

 Avaliar o grau de destruição dos ductos e/ou


glândulas salivares como resultados de doenças
obstrutivas, inflamatórias, traumáticas e neoplásicas.
 Restringe-se a glândulas parótidas e
submandibulares

IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

SIALOGRAFIA:
 TÉCNICA: SIALOGRAFIA:
- INJEÇÃO DE MEIO DE CONTRASTE
. alta concentração de Iodo (25% a 40%)

HIDROSSOLÚVEIS ÓLEOS VISCOSOS

. Mais usado . Viscosos


. Pressão ao injetar
. Mais fácil de injetar
. Mais desconforto
. Eliminado facilmente
. Obstrução
. Miscível nas secreções . Reação de corpo estranho

5
IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

SIALOGRAFIA: SIALOGRAFIA:
 FASES:  CONTRA INDICAÇÕES:
1º - FASE DO DUCTO - INFECÇÕES AGUDAS
. Imediatamente após a injeção  visualização dos ductos . Epitélio destruído  extravasamento
2º - FASE ACINAR - SENSIBILIDADE AO IODO
. Parênquima da glândula fica cheio de contraste
- ANTES DE EXAME DA TIREÓIDE
3º - FASE DE EVOLUÇÃO
. Iodo pode ficar retido
. avalia a função secretória
- ALTERAÇÕES METABÓLICAS GRAVES
Retenção acima de 5 minutos é ANORMAL

IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

MEDICINA NUCLEAR:

 Antoine Henri Becquerel (radioatividade natural)


Pierre Curie e Marie Curi (descoberta do polônio)
 G. E. Moore (Iodo 131 – tumores cerebrais)

É uma modalidade de diagnóstico por imagem


que se fundamenta na detecção da distribuição
biológica de isótopos radioativos através da
utilização de uma gama-câmera.
LIMA & TREVISAN (1998)

IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

CINTILOGRAFIA: CINTILOGRAFIA ÓSSEA:

É o exame realizado por técnicas  Avaliação de doenças que afetam os ossos

de Medicina Nuclear. - Atividade metabólica do esqueleto


 99mTc (Tecnécio)  compostos fosfatados e
FREIRE, et al. (2002)
compostos fosfanados

Cintilografia óssea
ODONTOLOGIA

 GAMA CÂMARA  captam a radiação gama emitida


Pesquisa de Hemangiomas por um elemento radioativo (marcador químico)
Cintilografia para linfomas
Cintilografia para glândulas salivares
Pesquisa de linfonodos metastáticos (Linfocintilografia)

6
IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

CINTILOGRAFIA ÓSSEA: CINTILOGRAFIA ÓSSEA:

IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

CINTILOGRAFIA ÓSSEA: LINFOCINTILOGRAFIA


 APLICAÇÕES:  MARCADOR: Tc99m – Dextran 500

- C.E.C.  Comprometimento ósseo  APLICAÇÃO:


- Estudo de tumores odontogênicos . Verificar as vias de drenagem dos tumores
. Localização e avaliação dos linfonodos.
(ameloblastoma, fibroma ameloblástico)
- Estudos de lesões centrais de células gigantes
- Cistos do complexo maxilo-facial
- Estudo das osteorradionecroses
- Processos infecciosos apicais odontogênicos
- Cementoblastoma benigno

IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

CINTILOGRAFIA DE GLÂNDULAS SALIVARES CINTILOGRAFIA TIREOIDIANA


 MARCADOR: Tc 99m – pertecnetado de sódio  MARCADOR: Iodo 131
- específico nas células dos ductos
- injeção endovenosa (inócua)
 APLICAÇÃO:
. Localização, forma e tamanho das glândulas
. Detecção de tumores
- áreas frias  tumores, cistos e abscessos
- áreas hiperativas  Tumor de Warthin
. Diagnóstico da síndrome de Sjögren
. Diagnóstico de doenças inflamatórias

7
IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

CINTILOGRAFIA E HEMANGIOMAS CINTILOGRAFIA COM 67gálio


- Indicação: ESTADIAMENTO DE LINFOMAS
 MARCADOR: hemácias Tc99m – pirofosfato
RESPOSTA A QUIMIOTERAPIA

 APLICAÇÃO: - IMAGEM: hiperconcentrações focais


. Localização, forma e tamanho do hemangioma
. Planejamento cirúrgico CINTILOGRAFIA COM 131 Iodo - MIBG
MIBG (meta-iodo-benzil-guanidina)  radiotraçador
. Feocromocitomas
. Neuroblastomas
. Carcinóides

IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

 Allan McLeod Comark (1956):


Múltiplos raios projetados sobre o corpo em vários
ângulos mas em um mesmo plano forneceriam imagem
melhor que um raio único.

 Godfrey N. Housfield (1967):


Desenvolveu o primeiro sistema de tomografia
computadorizada para aplicabilidade clínica.

 1º Trabalhos na área bucomaxilofacial  1979/1980


. Aumento de sensibilidade
. Elimina a sobreposição de imagens
. Visão através de uma série de cortes
. Visualização de tecidos moles

IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:


 APLICAÇÕES:
 VANTAGENS:
- Quantificação das estruturas ósseas . Imagens de melhor qualidade e fidelidade
- Análise óssea . Permite a avaliação da altura, espessura, angulação,
contorno, densidade e localização anatômica.
- Avaliação de presença e extensão de tumores
- Determinação de fraturas  DESVANTAGENS:
- Localização de corpos estranhos . Custos dos sistemas
- Localização de dentes inclusos . Custo do exame
. Maior quantidade de radiação
- Avaliação da ATM

8
IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:


Formação de imagem:

Sistema de visualização e
armazenagem dos dados

Sistema de obtenção de dados


Sistema de processamento dos dados

IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:


 ESCALA DE HOUNSFIELD:
 TÉCNICAS:
É uma tabela com ampla gama de matizes que
permite avaliar os diferentes tecidos do corpo.
Tecido Coeficiente
Hounsfield
Ar - 1000 Preto
Pulmão - 900 à - 400
Gordura - 110 à - 65
Água 0
Rim 30
TC CONVENCIONAL TC ESPIRAL OU HELICOIDAL
Músculo 40 a 60
Osso 130 a 250 Branco

IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:


 ESCALA DE HOUNSFIELD:  IMAGENS EM CORTES: variar de 0,5 a 10 mm
LARGURA DE JANELA: odontologia: 1 – 3 mm
Determinada faixa (do coeficiente) que depende
da região do corpo a ser estudada ou o tipo de
tecido a ser realçado.

 JANELA PARA TECIDO DURO


 JANELA PARA TECIDO MOLE
AXIAL CORONAL SAGITAL

TC COM RECONSTRUÇÕES MULTIPLANARES (RMP)

9
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: IMAGENOLOGIA

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:
 RECONSTRUÇÕES ORTORRADIAIS:

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: IMAGENOLOGIA

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:
 APLICAÇÕES CLÍNICAS:
- TC COM RECONSTRUÇÕES 3D

IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA:

Não é substituta absoluta das outras


técnicas radiográficas convencionais. É um
recurso a mais para o radiologista, clínico e
cirurgião usarem no momento certo,
permanecendo imutáveis as indicações das
radiografias convencionais.
Paulo Müller (2003)

10
IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA: RESSONÂNCIA MAGNÉTICA:


Princípios complexos e envolvem conhecimentos:
 Felix Bloch e Edward Mills Purcell (1945)
O momento nuclear magnético. FÍSICA - QUÍMICA - BIOLOGIA
 Richard Ernst (1966)  APLICAÇÃO:
Estudou a modulação de sinais de rádio no sinal da ressonância . Estudo da ATM
magnética nuclear (RMN).
. Estudo dos seios da face
 Damadian e Lauterbur (1973) . Músculos da mastigação
Conseguissem as primeiras imagens por RMN da história.
. Região parafaringeana
. Trajetória do nervo trigêmeo

IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA: RESSONÂNCIA MAGNÉTICA:


 VANTAGENS:  PRINCÍPIOS DA FORMAÇÃO DE IMAGEM:
. Não usa radiação ionizante  SEGURANÇA
. Visualização de tecidos moles com alta definição DEPENDE:
. Não necessita de injeção de meios de contraste - Interação dos núcleos de hidrogênio;
. Tecidos duros não apresentam artefatos
- Campos de alta energia magnética;
 DESVANTAGENS: - Impulsos de radiofrequência.
. Alto custos
. Campos magnéticos de altíssima magnitude
. Pouca definição de imagem de tecidos ósseos normais

IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA: RESSONÂNCIA MAGNÉTICA:


 PRINCÍPIOS DA FORMAÇÃO DE IMAGEM:  PRINCÍPIOS DA FORMAÇÃO DE IMAGEM:
N Onda de radiofreqüência
N
N

Grupos de prótons com


seus spins alinhados ao
acaso.
S
S
20.000 a 30.000X > TERRA
S

11
IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA: RESSONÂNCIA MAGNÉTICA:


 PRINCÍPIOS DA FORMAÇÃO DE IMAGEM:  PRINCÍPIOS DA FORMAÇÃO DE IMAGEM:
Onda de radiofrequência T1
N N N

S
S S
Sinal de Ressonância Magnética Sinal de Ressonância Magnética

IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA: RESSONÂNCIA MAGNÉTICA:


 PRINCÍPIOS DA FORMAÇÃO DE IMAGEM:  PRINCÍPIOS DA FORMAÇÃO DE IMAGEM:

TEMPOS DE RELAXAMENTO: DENSIDADE DE PRÓTONS:

T1 - desvio em 90°  Qtde de prótons  HIPOSINAL


tempo de relaxamento longitudinal. Ex: cartilagem, cortical óssea, espaço aéreos

T2 - 2º pulso de RF  desvio de 180°  Qtde de prótons  HIPERSINAL


tempo de relaxamento transversal. Ex: gordura, medula óssea, água
ISOSINAL  Tons intermediários de cinza
Ex: músculos

IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA: RESSONÂNCIA MAGNÉTICA:


 IMAGENS EM:  IMAGENS:
 T1: POSSUEM MAIS INFORMAÇÕES ANATÔMICAS. Ameloblastoma
 T2: REFLETE UMA RESPOSTA NOS DIFERENTES TECIDOS.
Tecido Imagem em T1 Imagem em T2
Água Escura Muito clara
Gordura Muito clara Clara
Tecido fibroso Escura Escura
Órgãos Intermediária Escura / Intermediária
Tumores Intermediária Clara
Ar Escura Escura
Imagem em RM em T1 Imagem em RM em T2
Osso Escura Escura

12
IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

ULTRA-SONOGRAFIA:
 Utiliza dispositivos que emitem feixes sonoros e
registram os ecos refletidos pela incidência destes
feixes nas interfaces de tecidos de diferentes
densidades.
 Alta freqüência 7-10MHz (não produz alterações)
APLICAÇÃO:
- Visualização dos órgãos internos, rede vascular e fluxo
sanguíneo;
- Nas patologias das glândulas tireóide e paratireóide;
- Glândulas Salivares;
- Massas cervicais.

IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

ULTRA-SONOGRAFIA: ULTRA-SONOGRAFIA:
EMISSOR (TRANSDUTOR)  cerâmica piezo-elétrica  FORMAÇÃO DA IMAGEM:
Emite um ultra-som Depende: freqüência do transdutor
amplificação.
Propagação nos tecidos
Estruturas de conteúdo líquido (cistos)  Anecóicas.
Tumores sólidos  imagens ecogênicas.
Reflexão das onda sonoras nas diversas interfaces.
Estruturas densas  imagens hiperecóicas.
Sombras acústicas  imagens hipoecóicas.
Emissor registra o eco de retorno (RECEPTOR)

IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

ULTRA-SONOGRAFIA: ULTRA-SONOGRAFIA:
 VANTAGENS:
 Gel é aplicado sobre a . Relativamente barata
superfície, para remover o ar e
. Rápida e produz imagens em tempo real
permitir a transmissão de ondas
sonoras. . Velocidade ideal para dirigir certos procedimentos
. Isenta de riscos (faixa adequada)
 O transdutor é movimentado
. Mínimo de desconforto
lentamente ao longo da
superfície aplicando-se uma  DESVANTAGENS:
compressão constante.
. Depende da habilidade do operador do aparelho
. Resolução espacial baixa (TC ou RMN)
. Não se dispõe de bons contrastes.

13
IMAGENOLOGIA IMAGENOLOGIA

ULTRA-SONOGRAFIA: ULTRA-SONOGRAFIA:
 Glândulas Salivares:
01. Sialilitíase
02. Inflamação aguda
03. Inflamação crônica
04. Cistos
05. Doenças neoplásicas das glândulas salivares
- benignas
- malignas

EXAMES COMPLEMENTARES EXAMES LABORATORIAIS

HEMOGRAMA:

EXAMES
Destina-se à avaliação quantitativa e
qualitativa dos elementos figurados do sangue.
Cherubini (2002)
Anemia

LABORATORIAIS
- Eritrograma Eritrocitose / policitemia

Leucopenia
PARTES - Leucograma
Leucocitose
Trombocitemia
- Contagem de Plaquetas
Trombocitose

EXAMES LABORATORIAIS EXAMES LABORATORIAIS

HEMOGRAMA: HEMOGRAMA:
 QUANDO REQUISITAR:  SÉRIE VERMELHA:
- Pré-operatório cirúrgico - HEMATÓCRITO
- Avaliação pós-operatória - VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO (VCM)
- Processos infecciosos agudos ou crônicos - CONCENTRAÇÃO DE HEMOGLOBINA
- Processos alérgicos . Hem. corpuscular média (HCM)
- Suspeita de doenças do aparelho hematopoiético . Concentração hem. Corpuscular média (CHCM)
Leucemias, anemias, etc...
- Doenças parasitárias DEFINIÇÕES DAS ANEMIAS
- Distúrbios nutricionais

14
EXAMES LABORATORIAIS EXAMES LABORATORIAIS

HEMOGRAMA: VHS (Velocidade de hemossedimentação):


 SÉRIE BRANCA (LEUCOGRAMA):  APLICAÇÃO:
Desvio para direita
Neutrofilia - EXAME INESPECÍFICO
- Neutrófilos Desvio para esquerda
Neutropenia . Destruição de tecidos por infecção
- Eosinófilos Eosinofilia . Destruição tecidual por infarto
. Traumatismos
- Basófilos Basofilia
. Tumores malignos
Linfocitose
- Linfócitos Linfopenia . Stress fisiológico (gravidez, obesidade)
Monocitose . Pacientes com insuficiência renal
- Monócitos Monocitopenia

EXAMES LABORATORIAIS MECANISMO DE COAGULAÇÃO

AVALIAÇÃO DA HEMOSTASIA: Via Intrínseca Via Extrínseca


Colágeno Tromboplastina Tecidual (III)
Os distúrbios hemorrágicos podem ocorrer devido à
alterações vasculares, plaquetárias ou dos XII
Fator de conversão de
protrombina sérica
mecanismos de coagulação/fibrinólise, podendo ser
congênito ou adquirido. XI VII
D’AMICO (2001)
IXB
O QUE PESQUISAR ?
VIIIA
 Tempo de sangramento Fibrinogênio (I)
 Contagem de plaquetas X
V IV (Cálcio) e Lipídios XIII
 Tempo trombina
 Tempo de protrombina Protrombina (II) Trombina Cálcio

 Tempo tromboplastina parcial ativado FIBRINA


COLEMAN (1996) Vitamina K dependentes

EXAMES LABORATORIAIS EXAMES LABORATORIAIS

CONTAGEM DE PLAQUETAS RESULTADOS E INTERPRETAÇÕES


Resultado e Interpretação: Tempo de Sangramento:
100.000 – 400.000 cel./mm3 = NORMAL
NORMAL = < 10 minutos

 Coagulção normal Tempo de Tromboplastina parcial ativado:


NORMAL = 35 – 50 segundos
Abaixo de 100.000 cel./mm3 = TROMBOCITOPENIA
 Dificuldade na hemostasia
Tempo de Protrombina:
NORMAL = 11 - 15 segundos
 50.000 cel./mm3 = TROMBOCITOPENIA GRAVE
 Hemorragia pode ser esperada Tempo de Trombina:
  25.000 cel./mm3 = Hemorragias espontâneas NORMAL = 18 – 22 segundos

15
EXAMES LABORATORIAIS EXAMES LABORATORIAIS

AVALIAÇÃO DA HEMOSTASIA:
DOSAGEM DE GLICOSE:
Distúrbio Plaquetas TS TP TTPA TT
 GLICEMIA: quantidade de glicose circulante no sangue
Fragilidade
Capilar
Normal  N N N
Def. Fator
VII
Normal
N  N N HIPOGLICEMIA: gravidez e anemias.
Paciente diabético pode desenvolver
Def. Fator
VIII
Normal N N  N
Doença de
Willebrand
Normal  N  N HIPERGLICEMIA: diabete melito
Alteração
Fibrinogênio
Normal V N N 
Alteração
Hepática N ou     

EXAMES LABORATORIAIS EXAMES LABORATORIAIS

EXAMES PARA ALTERAÇÕES ÓSSEAS: EXAMES DE URINA:


 Cálcio: Rotina do complexo pré-operatório
Hipocalcemia: disfunção das paratireóides  AVALIAR:
 Raquitismo, insuf. renal, defic. vitamina D . Densidade  nível de hidratação.
Hipercalcemia: hiperfunção . Cor  pigmentos endógenos ou exógenos.
 mieloma múltiplos, tumores ósseos . Aspecto  turvação (bactérias, hemácias).
. pH  troca de H+ pelo Na+ pelos túbulos renais.
 Fósforo: intensamente ligado ao metabol. cálcio
. Glicosúria  diabete, Doença de Cushing.
 Fosfatase alcalina: produzidos por osteoblastos . Acetonúria  combustão incompleta de carboidratos.
Aumentado: quadros inflamatórios . Hematúria  hemólise.
tumores osteoblásticos . Bilirrubina  doença hepática.

EXAMES LABORATORIAIS EXAMES COMPLEMENTARES

EXAMES SOROLÓGICOS:
 HEPATITE: Anti-HBs
 HIV:
ELISA, Imunofluorescência indireta, Western Blot CITOLOGIA
 Sífilis:

ESFOLIATIVA
VDRL (Veneral Disease Research Laboratory)
FTA-ABS (Fluorescente Treponema pallidum absorption test)
TPHA (Treponema pallidum haemoglutination assay)
 PCM: Anticorpos para blastomicose
 LEISHMANIOSE: Reação de Montenegro
 TUBERCULOSE: Reação de Mantoux

16
CITOLOGIA ESFOLIATIVA CITOLOGIA ESFOLIATIVA

A citologia esfoliativa corresponde ao estudo da  INDICAÇÕES:


morfologia das células da mucosa bucal, principalmente • Revisão de pacientes de alto risco e lesões cancerizáveis;
suprabasais, através de um microscópio de luz.
Analisam-se as mudanças morfológicas e morfométricas • Interpretação de áreas anormais sem indicação clara de biópsia;
das células presentes no esfregaço. • Para acompanhar a evolução de uma lesão extensa na mucosa;
(MACLUSKEY e OGDEN, 2000). • Quando a biópsia está contra-indicada por problemas médicos;
 PAPANICOLAOU & TRAUTT (1943) • Em pacientes com fobias;
• Lesões brancas removíveis, com fundo eritematoso;
 SILVERMAN, et al. (1958)
• Lesões vermelhas ou eritematosas;
. Este método ajudaria no diagnóstico das lesões intrabucais
• Doenças de etiologia viral;
 Décadas 60 e 70: Posição de destaque • Doenças dermatológicas;
 DECLÍNIO: Supervalorização SUGERMAN e SAVAGE (1996); JONES et al. (1995);
KAUGARS et al. (1998); BIRMAN e SUGAYA (1999).

CITOLOGIA ESFOLIATIVA CITOLOGIA ESFOLIATIVA

 LIMITAÇÕES DA TÉCNICA:  VANTAGENS:


- São observadas somente células individuais,
- Indolor;
. Não há características patognomônicas;
- Não cruenta;
- Somente células epiteliais são obtidas;
- Não há um estudo em relação ao tecido; - Inócuo;
- Resultados falso-positivos / falso-negativos - Baixo custo;
. devido a erros na coleta - Segura e

. distorções celulares e nucleares. - Simples.


BIRMAN e SUGAYA (1999) e OGDEN et al.,(1996)
KAHN (2001)

CITOLOGIA ESFOLIATIVA CITOLOGIA ESFOLIATIVA

 Classes de Papanicolaou:  TÉCNICA:


- CLASSE 0
- CLASSE I
- CLASSE II
- CLASSE III
- CLASSE IV
- CLASSE V
SILVA (1997); ROMANINI (1999); ROCHA (2000)

17
CITOLOGIA ESFOLIATIVA CITOLOGIA ESFOLIATIVA

 Falhas da citologia convencional: A citologia em base líquida é um esforço


• Falta de representatividade celular no esfregaço, para produzir um preparo mais representativo
• Artefatos ou distorções morfológicas para análise citológica, para tanto as células são
• Distribuição não randomizada das células no esfregaço; coletadas e preservadas em um líquido específico
e as lâminas são preparadas utilizando aparelhos
• Presença de aglomerados celulares,
próprios, com isso há uma diminuição no número
• Grande quantidade de células sangüíneas e debris; de artefatos.
• Células importantes na avaliação da malignidade que
HUTCHINSON et al. (1999)
podem não ter sido transferidas para a lâmina,
permanecendo no instrumento de coleta.
MERLIN (2002)

CITOLOGIA EM BASE LÍQUIDA CITOLOGIA EM BASE LÍQUIDA

Kit da Citologia em base líquida:  RESULTADOS

Fonte: DIGENE (2002)

CITOLOGIA EM BASE LÍQUIDA CITOLOGIA EM BASE LÍQUIDA

 RESULTADOS  RESULTADOS

18
CITOLOGIA EM BASE LÍQUIDA CITOLOGIA EM BASE LÍQUIDA

 RESULTADOS  RESULTADOS

EXAMES COMPLEMENTARES BIÓ PSIA

É um procedimento cirúrgico, simples e seguro, em


que parte da lesão ou toda a lesão de tecido mole ou
ósseo é removido, para estudo de suas características

BIÓPSIA
microscópicas.
 INDICAÇÕES:
• Lesões que não puderam ser diagnosticadas
• Determinar o tipo de tumor
• Lesões suspeitas de câncer
• Úlceras que não cicatrizam
• Nódulos
• Lesões negras, brancas e vermelhas
• Lesões intra-ósseas

BIÓ PSIA BIÓ PSIA

 TIPOS DE BIÓPSIA:  TIPOS DE BIÓPSIA:

BIÓPSIA EXCISIONAL
BIÓPSIA INCISIONAL

19
BIÓ PSIA BIÓ PSIA

 TIPOS DE BIÓPSIA:  CAUSAS DE ERRO E FALHAS:


• Uso de substância anti-séptica corante
• Introdução de agente anestésico sobre a lesão
• Falta de representatividade do material colhido.
• Manipulação inadequada da peça
• Fixação inadequada
• Informação deficiente
• Troca de material pelo clínico
• Troca de material no laboratório

BIÓ PSIA BIÓ PSIA

 TIPOS DE BIÓPSIA:  PUNÇÃO:


EXAME DE CONGELAÇÃO

• Natureza da lesão
• Margens de ressecção

BIÓ PSIA EXAMES COMPLEMENTARES

 PUNÇÃO:
LÍQUIDO:

PUNÇÃO ASPIRATIVA
- CÍSTICO:
. citrino, marrom, transparente, turvo

POR AGULHA FINA


- SANGUE:
. Hemangioma, lesão muito vascularizada
- SALIVA:
. Mucocele, rânula
- PUS:

20
PA F F PA F F

 DEFINIÇÃO:  VANTAGENS:
• Taxa de complicações extremamente baixa;
A PAAF é um procedimento pouco invasivo, realizado
• Excelente aceitação pelos pacientes;
com uma agulha fina, a qual é introduzida no
interior da lesão e através de movimentos rápidos é • Não produz cicatrizes;
feita a coleta de material.
• Não necessita de anestesia;
A agulha é acoplada a uma seringa onde se aplicou
• Pode ser repetida no caso de haver necessidade
vácuo.
de mais células para estudos complementares

PA F F PA F F

 MATERIAIS NECESSÁRIOS:  MATERIAIS NECESSÁRIOS:


• AGULHAS:
Agulhas de 23 a 27-gauge (0,64 mm à 0,41 mm)
Agulhas de 25G  são mais usadas
Agulha 20G (0,89 mm)  tumores muito fibroso

• SERINGAS: plásticas descartáveis de 10 ou 20ml


• PORTA-SERINGAS OU CITOASPIRADOR
• LÂMINAS
• FIXAÇÃO: etanol 70 ou 90% (Glutaraldeído e formalina)

PA F F PA F F

 MATERIAIS NECESSÁRIOS:  TÉCNICA:


• Preparo do Paciente
• Desinfeção
• Anestesia
• Procedimento de
Biópsia
• Preparo do Aspirado

21
PA F F PA F F

 TÉCNICA:
 TÉCNICA:

PA F F PA F F

 RESULTADO:  PRINCIPAIS FALHAS:


• Amostras insatisfatórias;
• Agulha inserida tangencialmente a lesão;
• Área central necrótica, hemorrágica ou cística;
• Pequena lesão maligna adjacente a uma lesão
benigna;
• Lesões fibroelásticas pobre em células.

Normal salivary gland acini Pleomorphic adenoma

EXAMES COMPLEMENTARES

22

Você também pode gostar