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CENTRO EDUCACIONAL E CULTURAL HENRIQUES FERNANDES

Rua Ambaitinga, nº 3 - Praia da Bandeira


Fone: (21) 2467-0411
e-mail: secretaria@henriquesefernandes.com
Aluno (a): 4º Bim

Professor (a): Turno: NOTA

Prova de Filosofia Data: / /

Trabalho Teste Prova Média Final


(máximo 10 pontos) (máximo 10 pontos) (máximo 10 pontos) (máximo 10 pontos)

Instruções para realização da avaliação:


 Preencha o cabeçalho da sua avaliação.
 O aluno não poderá estar portando aparelho celular ou qualquer objeto eletrônico.
 Todo o material escolar deverá ser colocado debaixo da carteira.
 A avaliação deverá ser feita com caneta esferográfica azul ou preta.
 Não será aceito rasura nas questões objetivas.
 Não peça material emprestado durante a avaliação.
 Ao escrever, observe se sua letra está legível.
 Faça as questões com calma, pensando bem antes de responder.

1. O princípio que fundamenta o utilitarismo é:

a. Buscamos a maximização dos prazeres e a diminuição da dor.


b. É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã.
c. O homem é o lobo do homem.
d. Age de tal maneira que a tua vontade possa encarar a si mesma, ao mesmo tempo como
um legislador universal através de máximas.

2. Explique a afirmação que você escolheu na questão 1.

3. Imagine que você é um condutor de um bonde desgovernado que, a 100 Km/h, não
consegue ativar os freios e por isso não pode mais pará-lo. Mais à frente, você avista cinco
funcionários nos trilhos e terá certeza que os mesmos serão atropelados e morrerão se você
não conseguir parar o bonde. De repente, você percebe um desvio para a direita. Ocorre que
há um funcionário neste caminho, mas apenas um. Daí você nota que pode desviar o bonde
e matar esse único trabalhador, poupando, em contrapartida, os outros cinco funcionários. O
que você faz? Desviar o bonde seria a coisa certa a fazer? Como um utilitarista responderia
essa questão? Explique sua resposta.  
4. Quais são os problemas que o utilitarismo pode apresentar?

5. (UNESP)
Jamie Whitaker mal nasceu e já se tornou celebridade. Jamie é o que já está sendo chamado
de “irmão salvador” pelos tabloides (jornais populares) do Reino Unido, uma criança gerada
para fornecer tecidos vivos para tentar salvar a vida de outro filho de seus pais. O irmão de
Jamie se chama Charlie e sofre de uma forma rara de anemia causada por anomalia genética
(...) Como foi concebido por técnicas de fertilização in vitro (...) Jamie pôde ter suas células
testadas no útero, uma forma de confirmar sua compatibilidade com as de Charlie.
LEITE, M. “Ciência em dia”. Folha de S. Paulo. MAIS! 29 jun. 2003.

Em relação ao texto, podemos afirmar que:


(A) ao fazer referência à técnica de fertilização in vitro e de escolha de genótipos de seres
humanos, o texto nos coloca diante de situações concretas de biotecnologia e de bioética.
(b) não se trata de uma questão que envolva biotecnologia e bioética, pois as técnicas de
fertilização in vitro já são de total domínio e amplamente utilizadas pelos especialistas na
área de reprodução humana.
(c) o caso relatado não envolve problemas de bioética, uma vez que, na concepção de
Jamie, foram empregadas técnicas de fertilização in vitro.
(d) não se pode associar a fertilização in vitro a biotecnologia ou bioética, uma vez que o
embrião, depois de selecionado, é implantado no útero materno, no qual, de fato, se dá o
desenvolvimento do feto.

6. Como você definiria a relação entre ética e biologia?

7. (ENEM)
O brasileiro tem noção clara dos comportamentos éticos e morais adequados, mas vive sob o
espectro da corrupção, revela pesquisa. Se o país fosse resultado dos padrões morais que
as pessoas dizem aprovar, pareceria mais com a Escandinávia do que com Bruzundanga
(corrompida nação fictícia de Lima Barreto).
FRAGA, P. “Ninguém é inocente”. Folha de S. Paulo. 4 out. 2009 (adaptado).

O distanciamento entre “reconhecer” e “cumprir” efetivamente o que é moral constitui uma


ambiguidade inerente ao humano, porque as normas morais são:

(A) decorrentes da vontade divina e, por esse motivo, utópicas.


(B) parâmetros idealizados, cujo cumprimento é destituído de obrigação.
(C) amplas e vão além da capacidade de o indivíduo conseguir cumpri-las integralmente.
(D) criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei à qual deve se submeter.
8. Você já utilizou a ética utilitarista para resolver alguma questão ética da sua vida? Se sim,
apresente a questão; se não, crie uma hipótese.

9. (ENEM)
A ética precisa ser compreendida como um empreendi- mento coletivo a ser
constantemente retomado e rediscutido, porque é produto da relação interpessoal e social.
A ética supõe ainda que cada grupo social se organize sentindo-se responsável por todos e
que crie condições para o exercício de um pensar e agir autônomos. A relação entre ética e
política é também uma questão de educação e luta pela soberania dos povos.
É necessária uma ética renovada, que se construa a partir da natureza dos valores sociais
para organizar também uma nova prática política.
CORDI et al. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 2007 (adaptado).

O século XX teve de repensar a ética para enfrentar novos problemas oriundos de diferentes
crises sociais, conflitos ideológicos e contradições da realidade. Sob esse enfoque e a partir
do texto, a ética pode ser compreendida como:

(A) instrumento de garantia da cidadania, porque por meio dela os cidadãos passam a
pensar e agir de acordo com valores coletivos.
(b) meio para resolver os conflitos sociais no cenário da globalização, pois, a partir do
entendimento de o que é efetivamente a ética, a política internacional se realiza.
(c) parâmetro para assegurar o exercício político primando pelos interesses e ação privada
dos cidadãos.
(d) aceitação de valores universais implícitos em uma sociedade que busca dimensionar sua
vinculação a outras sociedades.

10. todas as orientações da ação, sejam elas naturais, autoevidentes, institucionalizadas ou


ancoradas em motivos por meio de padrões de socialização. No momento em que uma
alternativa de ação e seu pano de fundo normativo são expostos ao olhar crítico dessa moral,
entra em cena a problematização. A moral da razão é especializada em questões de justiça e
aborda em princípio tudo à luz forte e restrita da universalidade.
Direito e democracia: entre facticidade e validade, Jürgen Habermas.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a moral, é correto afirmar que:

(A) a formação racional de normas de ação ocorre independentemente da efetivação de


discursos e da autonomia pública.
(B) o discurso moral se estende a todas as normas de ações passíveis de serem justificadas
sob o ponto de vista da razão.
(C) a validade universal das normas pauta-se no conteúdo dos valores, costumes e tradições
praticados no interior das comunidades locais.
(D) a positivação da lei contida nos códigos, mesmo sem o consentimento da participação
popular, garante a solução moral de conflitos de ação.

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