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Parte I
1. Conceito de Ética
O conjunto de regras que regem o meu comportamento numa área profissional, estamos já no
campo da Deontologia. Exemplo: Um jornalista tem de ser imparcial e não revelar as suas
fontes, só em caso em que o tribunal requerer, ou o facto de o psicólogo, ter de manter o sigilo
quanto ao que o cliente lhe confidenciou.
Segundo o professor antes de sermos cidadãos somos primeiro seres humanos, sendo assim a
cronologia:
Todos os seres Humanos, na Declaração Universal dos Direitos do Homem, não a do Cidadão,
porque como a cronologia explicita somos antes de cidadão, ser Humano, quer dizer assim que a
declaração mencionada refere que independentemente da cor de cada, um somos seres humanos
e com direitos. Sendo assim, existem duas correntes: a do Direito natural e a do Direito positivo.
Um exemplo, em que nós portugueses e muitos outros países temos um sistema jurídico, em que
os pais não podem deserdar os filhos a não ser ao colocar uma ação em tribunal, os pais tem
uma quota disponível, ou seja dos seus bens, podem dispor livremente de uma parte, mas há
uma parte que caso não tenha havido nenhuma ação para deserdar não podem mexer porque é
obrigatório deixar aquela parte dos bens aos filhos.
Os ingleses por sua vez, dizem que o pai tem o dever de educar os filhos até uma determinada
idade, e a partir dai deixa-se os bens, se os pais assim o quiserem. Porque se entenderem deixar
à senhora cabeleireira de baixo ou a quem quiserem, podem porque os bens são seus.
Na Austrália a questão de uma filha e de um pai que tem relações sexuais, atuando como um
casal, e que o caso foi para o Supremo Tribunal, em que estes indivíduos evocaram a liberdade
individual e que o assunto era deles e de mais ninguém.
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Deve ou não haver regras numa sociedade? E o porque dessas regras? Porque as fizeram? Outra
questão importante para entender o que é a ética, é a questão se é certo ou se é um dever nosso?
A questão de um indivíduo hackear a Vodafone, é um excelente profissional, mas um aldrabão
ou o facto de alguém roubar um computador e de virmos quem o fez, denunciamos ou não.
As nossas atitudes na sociedade são avaliadas de acordo com a lei. Ex: alguém é apanhado a
copiar, este ato viola uma regra jurídica que é estabelecida pela instituição de ensino.
Mas o plano ético, é muito antes disso, o que importa neste plano é se a pessoa tem ou não tem
honra, valores, princípios, etc. Aqui estamos a falar do caráter, da honra, avaliando o
comportamento do indivíduo perante a sociedade e não se seguiu ou não a lei.
Outra questão qual o parâmetro é que define um comportamento ético de um não ético? É uma
questão bastante complicada. O caso de hackear a Vodafone ou de um psicólogo utilizar a
manipulação como forma de influência sobre o cliente. Demonstra por um lado bons
profissionais, mas por outro uns crápulas, sem caráter. Outro aspeto importante é a questão que
denota a desconfiança ou confiança da sociedade, sendo a do Norte mais aberta que a do sul.
O caso de deixarmos o carro fechado em vez de aberto, devido a uma necessidade de segurança,
alarmes em casa também revelam isso. Para além disso, o caso de um aluno que foi apanhado a
copiar, porque o professor regressou à sala porque se esqueceu do telemóvel. No Parlamento
europeu em que não precisavam comprovar que tinham viajado para o seu país, porque o PE,
confiava, mas depois mudou isso.
A ética tenta distinguir o bem do mal, ou seja o que nos convém (bem) e o que não nos convém
(mal). Mas, é difícil saber distinguir o bem do mal porque afinal de contas uma coisa pode ser
boa num aspeto e sob outro, ao mesmo tempo, pode ser má.
https://www.significados.com.br/etica/
Por exemplo: O fogo, pode ser-nos útil para nos iluminar num local sem eletricidade, mas se
tocarmos nele pode-nos causar queimaduras muito graves.
Então é a Ética que nos ajuda a saber o que devemos fazer, ou seja, a Ética é uma reflexão
moral sobre o que devemos ou não fazer para que tenhamos uma vida boa (sendo vida boa o que
nós realmente queremos e uma vida partilhada com pessoas do nosso lado e tratando-as como
pessoas que são e não como coisas, ou seja, se eu tratar alguém como uma coisa, então não terei
uma vida boa, visto que estarei supostamente a viver com coisas e por isso estarei sozinha, na
solidão).
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Por todos estes motivos, podemos concluir que a ética é uma das bases de qualquer educação,
porque nos ajuda a tornar uma pessoa e não uma coisa, ou seja, uma pessoa é um fim em si
mesma, não pode ser utilizada como um objeto para chegar a um objetivo, mas as coisas têm um
valor relativo porque dependem geralmente de uma pessoa (no caso da caneta, se uma pessoa
não a utilizar, não terá qualquer valor). Um dos grandes temas de debate da ética é o sentido de
liberdade (o poder que alguém tem de dizer que sim ou que não, e ter a consciência de que
qualquer que seja a nossa decisão, temos de ser responsáveis pelas consequências que essa
escolha possa trazer, portanto, liberdade está relacionada com a responsabilidade).
Moral carateriza-se por preceitos e regras, estabelecidos por uma sociedade, regulam o
comportamento de quem dela faz parte. Ética O objeto de estudo da ética são os princípios que
orientam as ações humanas e a capacidade de avaliar essas ações. A moral se fundamenta na
obediência a normas, costumes ou mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos. Já a ética,
busca fundamentar o modo de viver pelo pensamento humano.
O filósofo inglês Bernard Williams (1929-2003) afirma que o objetivo da ética é responder às
questões: "Como viver?" ou "Qual é o modo de vida que conduz à felicidade?". A moral,
por outro lado, diz respeito aos deveres impostos pela sociedade, como não roubar, não mentir,
não matar etc.
A questão da ética e a moral, em que medida a perceção moral religiosa condiciona ou não um
comportamento correto. A questões poligamia é ou não uma questão moral religiosa. A
definição do comportamento correto não deve estar presa questões da moral religiosa. Sendo
este o primeiro tópico da matéria. O segundo quem primeiro pensou e escreveu sobre o que é o
pensamento ético. O terceiro consideração o que é um mundo e uma sociedade justa em que
circunstancias.
Relativamente às doutrinas, elementos de estudo: os tópicos que o professor vai enviar para os
delegados, o livro da História da ética Allases (está no programa da disciplina).
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Ética e moral duas questões práticas: A china anunciou há anos atrás, que estava em condições
de criar um bebê inteligente, de altos níveis de inteligência. A China através de um cientista
veio-nos dizer que se pode criar o tipo de indivíduo que queremos.
Uma autora francesa veio dizer no seu livro que a sociedade era injusta e que a mulher era
tratada de forma desigual, não a níveis superficiais e que a sociedade só era justa se escolhesse o
tipo de filho que queria ter e a sua constituição, sendo o ponto auge da liberdade da mulher. Não
obstante de a ciência o poder fazer é não ou justo de o poder fazer? Sendo assim o problema da
ética e da Moral. Imaginemos Maria pede à mãe que se engravide por ela, mas é filha de Maria
e da mãe, também acaba por ser mãe de Maria, onde delimita onde começa e acaba a minha
liberdade individual e quais os limites da mesma face a mim.
O 25 de abril de 1974, uma das grandes mudanças foi que não devia continuar a existir filhos de
pai incógnito, porque não se sabia quem era o pai, sendo uma vitória política e cultural. Hoje
imaginemos uma criança que nasce de um doador anónimo, a criança nasce, mas tem no ponto
de vista jurídico um pai, mas não o pai originário.
Temos que saber refletir em função do todo e não na parte, assim sabemos dar uma opinião
fundamentada. Se todos decidirmos que que queremos ter olhos azuis, ou cabelos naturais
contraria o que é natural ao ser humano. Há pessoas que a nível físico não são tão bonitos, mas
que a nível interior é belo, isto é visto do ponto de vista da ética. É ou não correto fazer o que a
ciência pode fazer?
A autora francesa diz que será livre quando não precisar de nenhum homem para acasalar, e
escolher a constituição do filho que quer ter. Exemplo: Um cientista quer ser Deus, controlando
o tempo que podemos viver, imaginemos que a ciencia consegue? Dualidade ética e moral esta
questão. A ciencia esteve limitada por questões da moral religiosa. Quem pode limitar o que a
ciencia pode fazer é o legislador, e quais os valores a que este se condicionará.
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Platão entendia que uma sociedade só é ética, se uma sociedade tiver um comportamento
correto, valorizando a verdade em favor da amizade. Teve a ideia da sociedade ideal e que
realisticamente não acontecerá. Sendo possível alcançar uma sociedade ética se mudássemos as
regras de funcionamento da sociedade, tendo assim outros modelos conceptuais e de educação.
Naturalmente, tenderei a privilegiar os meus interesses em vez dos outros se me for útil, temos
que contrariar a tendência natural do ser humano, cortando a mal pela raiz.
Existe uma ligação entre a mãe e o filho cortando o cordão umbilical, e essa separação física
não elimina a ligação emocional, o que levará a que essa ligação tende a favorecer essa ligação,
tendo assim a tendência de nos protegermos um ao outro, o que é visto como Platão não ético.
Exemplo: se ocultamos em nome da amizade a verdade, então é um comportamento não ético.
Exemplo: se for filha ou sobrinha do professor monteiro, privilegiando a sua relação de
parentesco há uma relação de suspeita ou então um juiz julgar o seu filho. Platão veio dizer para
não haver propriedade privada, defendendo retirar os filhos às mães.
Há uns tempos questionava-se a ética do governo por ter pai e filha no governo, não é ilegal e
ninguém questionou, só questionaram na perspetiva ética. A questão ilegalidade ou não, não é
para aqui chamado, mas sim se o comportamento é certo ou errado. Uma sociedade que tenta
resolver problemas éticos através da legislação é uma sociedade manca, muitas vezes tudo se
resolve através do consenso. A questão da verdade é relevante. A nossa tendência é para falar a
verdade ou para ocultá-la? Esta situação da verdade, não é assim tão transparente, como o
exemplo que recebe um doente em fase terminal, deve dizer ou não a verdade, que este vai
morrer.
O professor passou por isso, em que o médico perguntou se podia dizer que essa pessoa estava
em estado terminal. E quando o paciente perguntou se poderia ser salvo, o médico disse que
iriam trabalhar nisso, sabendo que este iria morrer. De acordo, com Platão era eticamente
errado. A falsidade deturpa os factos, isto é visto, caso sejamos testemunhas em tribunal. Falar a
Verdade não é compatível com a realidade, imaginemos de perguntar a receita especial da Coca
Cola, assim estão a violar o seu sigilo. Aristóteles contraria completamente o que Platão,
A ética é a ciência pratica do bem, e o bem é aquilo que todos querem, esperam e desejam
alcançar, fazendo uma distinção entre comportamento e bem. O bem é o cumprimento da lei e o
respeito pelos costumes. O bem é o respeito pelo aquilo que é natural ao ser humano, dizendo
Platão que é ser natural ao ser humano ser proprietário, e este abomina toda a propriedade,
mesmo de mãe e filho.
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Para Platão, este mundo sensível em que nos movemos é uma cópia, uma participação do
verdadeiro mundo: O mundo das ideias. Do mundo ideal provém o homem, pela sua alma, e a
ele há de voltar utilizando as suas forças: A inteligência, a vontade e o entusiasmo. Comporta-se
bem, moralmente, é dar-se conta de que a autêntica realidade é a ideal: "sou muito amigo de
Sócrates, mas sou mais amigo da Verdade". Atuar eticamente é atuar segundo o logos melhor,
com retidão de consciência. A inteligência, bem utilizada, leva ao Bem, que é "o primeiro
amor". E com o Bem está o Belo e o Justo.
Se não existir verdade existe corrupção, ou seja, existe falta de legislação, falta de regras. Não
podemos esperar que uma sociedade seja justa ou correta, enquanto nós cidadãos sejamos
injustos, falso, e não verdadeiros, de forma a obter apenas e só a sua satisfação pessoal e/ou
profissional. Platão tinha a perspetiva que nunca poderíamos esperar uma sociedade justa e
honesta, se os elementos desta não o fossem.
Mesmo que as pessoas sejam educadas, o valor da amizade acaba sempre a ser mais forte.
Platão tem em vista a harmonia, a felicidade e até mesmo a perfeição dos homens. Platão
idealizava a sociedade perfeita, na qual cada um dos seus elementos, desempenhava uma
especifica tarefa. Esses elementos, enquanto membros de uma classe, integrantes na
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Platão diz que os homens agirão em função do resultado esperado, neste caso da satisfação das
necessidades. Platão também afirma que “se alguém pratica uma ação em vista de um
resultado, é esse resultado que quer e não a ação praticada”. E nesse sentido os homens
procuram alcançar o bem, pelo que é.
É a igualdade nos objetivos e nos fins. A Educação surge aqui como um algo de destaque.
Platão considerava que a educação seria determinante para a implantação do seu modelo e dai
ter fundado uma escola, a Academia.
Tudo isto, porque uma sociedade perfeita, nasce quando o valor da verdade e da objetividade é
correta. Aquilo que é avaliado é a sabedoria do individuo, ou seja, a sua verdade. Para Platão, a
Ética está, em última instância, baseada na aspiração do homem a tender para Deus.
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para isso precisa mover-se em direção à luz do conhecimento mais amplo desse mundo, da vida,
da realidade.
Uma pessoa, um grupo de pessoas, uma grande parte da sociedade, comportam-se como
sombras desinteressadas da luz do conhecimento, contentando-se com o que é dito e mostrado
nos canais de TV que funcionam como sombrias realidades, induzindo-as a aceitar tudo que
mostram como se essa realidade à mostra não pudesse ser diversa, como se as forças sociais por
trás delas, não pudessem agir de outra maneira, segundo outros, novos, paradigmas.
Essa realidade mostrada na TV pode ser vista como a sombra atualizada da caverna de Platão.
As pessoas voltadas para a contemplação dos acontecimentos sombrios se isentam da
responsabilidade de se movimentarem rumo a alteração dessa realidade da sala de jantar
globalizada por interesses que, presume-se, não são os delas. O televisor está cada vez mais
prestigiado, violento, corrompido pelos que tiram proveito dessa corrupção das vontades
(individual e coletiva) enquanto entretenimento sombrio para os observadores passivos dessas
sombras semoventes da realidade do horário nobre da sala de jantar.
Resumo de Platão
Platão foi autor de várias obras, entre elas: “A República”, “A Politeia”, “Leis”,
considerando a sua última e grande obra “O Político”;
Foi identificado por muitos autores como " ... o primeiro defensor das ideias
comunistas" e como aquele que terá dado o pontapé de saída, na idealização do
Estado totalitário. É certo que há quem tenha considerado o totalitarismo de Platão,
como "… puramente racional e construtivo...", um totalitarismo que "…
assentava numa base ética universalista, todo projeção da ideia pura", um
totalitarismo que " pouco tinha de comum com os totalitarismos modernos...",
mas esta posição está longe de ser consensual. Platão só reconhece um só critério
último, o interesse do Estado. Tudo o que o favorece é bom e virtuoso e justo, tudo
o que o ameaça é mau, pernicioso e injusto. As ações que o servem são morais, as
que o põem em perigo, imorais.
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Cidade Ideal- que cada um indivíduo não é autossuficiente então necessita de outro
e assim sucessivamente, ajudam-se dos indivíduos todos vão dar origem a uma
cidade.
- As tarefas da cidade devem ser repartidas pelos habitantes em função das suas
naturais aptidões.
Com Platão nascem novas ideias e novas formas de pensar a Cidade, tendo em vista
os objetivos de harmonia, de felicidade e até de perfeição dos homens. Platão
idealiza a sociedade perfeita, na qual cada um dos seus elementos, desempenhava
uma específica e pré-definida missão.
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Segundo Aristóteles, a Ética é a ciência prática do BEM: O bem é "o que todos desejam", já
que ninguém atua pretendendo o mal. Se escolhe algo que é (para os outros) mau, fá-lo porque o
julga o bem.
O homem é um ser vivo, um animal político, ou seja, é um ser eminentemente social, que
necessita de outros homens para viver. Há que ter em conta a perspetiva não só de
naturalidade como de necessidade, no pensamento de Aristóteles neste domínio. É natural que
os homens queiram viver com outros homens, mas é também necessário que assim seja, pois,
um homem que viva sozinho não é autossuficiente, e desta forma, não conseguirá sobreviver.
Ora o estado de suficiência do Homem, é encontrado na Cidade, na Pólis, local onde tem origem
a política. Sendo assim a Cidade, o ponto em que os homens se encontram e se associam, para
em conjunto viverem, quer a Cidade quer a Política, surgem como algo natural na existência
dos próprios homens.
Para Aristóteles não havia distinção entre sociedade civil e sociedade política, para ele, toda a
sociedade era por natureza uma sociedade política.
O bem de cada coisa está definido na sua natureza e esse bem tem para o agente razão de
objetivo, de algo a alcançar. Atua-se para atingir esse bem, que é a perfeição a que é chamada a
"natureza humana concreta". Do bem depende, portanto, a autorrealização do agente, o seu
prazer, a sua felicidade.
O bem próprio do homem é a inteligência e, portanto, o homem tem de viver segundo a razão.
Seguindo a razão, chega-se às virtudes, à vida virtuosa e a virtude é mais importante é a
sabedoria.
A virtude, diz, que é um hábito que torna bom quem o pratica . A virtude é um
cume; é o que há de mais oposto à mediocridade. Portanto, a sociedade perfeita, é onde
cada um de nós tem um comportamento justo.
Justo é aquilo que é equitativo. Aquilo que é atribuído a cada um consoante o seu
mérito. Pressupõe que é necessário tratar tudo o que é igual por igual e tratar tudo o que
é diferente por diferente – Comportamento Ético.
Ter um comportamento justo é racional? Aquele que é destituído da razão é que não pratica o
bem. Porque é que alguém quer ter mais do que aquilo que merece? Praticas o mal, para quê?
Não há lógica para isso, pois poderás ser descoberto amanhã. Pratica o bem, sê correto, pois traz
benefícios.
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OU SEJA, a Ética aristotélica realiza uma interpretação das ações humanas fundamentadas em
análises de meio e de fim, resultando da definição de determinadas práticas humanas onde o
conteúdo moral estará relacionado à prática de ações específicas. Tais ações devem ser
implementadas não apenas por parecerem corretas aos olhos de quem as pratica, mas porque
através dessas ações o homem estará mais próximo do bem.
Aristóteles, em seu livro “Ética a Nicômaco” (1097 b), afirma que esse bem supremo nada
mais é do que a FELICIDADE. Através das ações positivas, praticadas num contexto ético e
moral, o homem materializa o bem, alcançando a felicidade:
Ora, parece que a felicidade, acima de qualquer outra coisa, é considerada como esse
sumo bem. Ela é procurada sempre por si mesma e nunca no interesse de outra coisa.
Enquanto a honra, o prazer, a razão, e todas as demais virtudes, ainda que as escolhamos por si
mesmas (visto que as escolheríamos mesmo que nada dela resultasse), fazemos isso no interesse
da felicidade, pensando que por meio dela seremos felizes. Mas a felicidade, ninguém a escolhe
tendo em vista alguma outra virtude, nem, de uma forma geral, qualquer coisa além dela
própria.
Resumo de Aristóteles
Foi aluno de Platão, mas, apesar disso, as ideias que mais contribuem para identificar o
seu pensamento são habitualmente apresentadas em oposição às do fundador da
Academia. “Aristóteles não é um idealista como o Platão, mas um realista”, e que
"Aristóteles dedica grande parte do seu tratado a criticar as ideias comunistas de
Platão...". Aristóteles foi, e continua a ser, quanto a nós, um pensador de incontornável
dimensão, que antecipou muito daquilo que habitualmente vemos associado a outros
períodos da história e a outros pensadores.
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A visão que nos transmitiu do Homem e da Cidade, a forma como trouxe até nós o
conceito de Cidadão e como descreveu as modalidades para a aquisição da cidadania, o
modo como antes de todos explicou a importância da existência de Classes Médias, a
relevância que deu à distinção entre a Lei escrita e o costume, a atenção que dedicou à
Separação dos Poderes (nas suas palavras à separação das magistraturas), e até a defesa
de Tribunais diferenciados, são alguns exemplos da sua permanente atualidade. Só o
desconhecimento do pensamento e da obra que nos legou, ou a tentativa de conferir
destaque a certos momentos históricos através do silenciamento de outros, pode
justificar que não se reconheça a Aristóteles o que ele essencialmente, e em primeiro
lugar, pertence.
Aliás, essa tendência para silenciamento do que foi defendido e escrito na "antiga"
Grécia, em geral, e por Aristóteles, em particular, é uma característica hoje presente em
muitos dos que pretendem atribuir apenas às revoluções liberais a defesa de ideias e
princípios, que tiveram origem na antiguidade. É uma característica que não podemos
partilhar e que o conhecimento da História das ideias políticas ajuda a esclarecer.
É certo que muitas dessas ideias e princípios, nomeadamente aquelas a que nas linhas
anteriores nos referimos, sofreram evolução, não podendo ser hoje vistas como simples
decalque do que então foi preconizado, mas daí a ignorarmos a fonte de onde provêm
vai uma distância que não pode ser ignorada.
Para Aristóteles, o Homem “... é por natureza, um ser vivo político", feito para viver em
sociedade, precisamente porque "aquele, que por natureza e não por acaso, não tiver
cidade, será um ser decaído ou sobre-humano..." e " quem for incapaz de se associar ou
que não se sente essa necessidade por causa da sua autossuficiência, não faz parte de
qualquer cidade, e será um bicho ou um deus".
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seus ensinamentos, do regime instituido, uma vez que ..." o homem que é tido por
cidadão numa democracia, muitas vezes não é uma oligarquia".
Cidadão será assim aquele que tem a "… capacidade de participar na administração da
justiça e no governo", ou seja, aquele “... que tem direito de participar nos cargos
deliberativos e judiciais da cidade". O estatuto de cidadãos e a cidadania deve ser
concebida aos naturalizados, e aos filhos e aos descendentes daqueles cidadãos, que já
participavam no exercício das magistraturas.
É elucidativo a este propósito o seu pensamento, quando afirma que “... se cada
cidadão chegasse a ter mil filhos, tais mil filhos não lhe pertenciam exclusivamente,
mas qualquer um seria igualmente filho de outro qualquer; em consequência todos os
pais menosprezariam todos os filhos".
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uma vez que não se limitava a integrar o agregado correspondente às pessoas ligadas
entre si pelos laços de sangue.
Família não correspondia só apenas a essas pessoas, mas também aos escravos de que
ela dispunha e a todos quantos dela dependiam, percecionando-se assim aquilo que hoje
também poderíamos identificar como unidade económica ou, num certo sentido, de
"empresa familiar". Não obstante as diferenças, isso não nos impede de colocar
Aristóteles como um dos primeiros e mais significativos defensores de tão importante
instituição social, contrastando em absoluto com o que tinha sido defendido e
preconizado por Platão, tal como nas páginas anteriores pudemos verificar.
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Já quanto à propriedade privada, Aristóteles considerava que a posse individual não era
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um mal, antes traduzia o que de mais natural pode existir. É curioso constatar como
uma ideia tantas vezes associada, e até por vezes com foros de exclusividade, aos
Comple me nto
A lei deveria ser limitada por preceitos de origem oral, eis a questão. André Jordan ligado
aos investimentos que fugiu com os pais da antiga Uc rania, para Portugal com os seus
pais para fazer os seus negócios. Na entrevista perguntaram -lhe sobre a Ucrania e o
desfecho da guerra, e diz que o mundo evolui de uma forma que o legislador que a
inteligência artificial não se de senvolvesse a um certo nível e que pode ria dar uma
sociedade imoral. S anto Agostinho falava da Guerra Justa, e sabemos que uma guerra
não é ética, como vemos com a Ucrania, e m que só pode sair mulheres e crianças e não
houve ninguém que falasse da igualdade, ficando os homens a lutar.
A ética aristotélica é a ciencia prática do bem e aquilo que cada um de nós que r, porquê ?
porque é isso que corresponde à razão humana, sendo este racionalista naturalista,
porque as pessoas querem o be m e isso é natural. Se e u for agre ste com toda a gente,
a teoria de Aristóteles é que benefícios ganhas com isso? Se tratas mal as pe ssoas,
chegam ao pé de ti bom dia e tu não respondes, ou dão te um abraço e tu das um estalo.
O be m é o que é natural e racional, e u vou me comportar a promover o bem porq ue é
isso que é natural e racional. A tradução prática: se todos cumprem os contratos comigo
porque é que eu não hei de cumprir?
Os adeptos não questionam a idoneidade desde que eles ganhem. A dada altura
questiona-se o que é um homem bom? Quando o se nhor do Face book chegou, ninguém
questionou o seu caráter, só há alguns anos é que se questionou o modelo de ne gócio
deste senhor. Geralmente, ninguém dá nada, sem pedir algo em troca, o caso de
financiarem uma campanha política, quem financia p ode pedir um favor.
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O que deve fazer o homem? O que gosta mais. Ora, o que gosta mais é o que lhe é
agradável: o que lhe dá prazer. Epicuro considera que o homem se compõe de corpo
e alma - que que a alma seja também material uma matéria finíssima; os prazeres da
alma - o gozo - são superiores aos do corpo. A busca do prazer tem de estar regida
pela prudência e a prudência há de encaminhar-se à tranquilidade interior. Para tal,
mais do que desejar muito, é preferível diminuir os desejos. Não se trata, portanto, de
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maior, etc. O prazer como forma de suprimir a dor é um bem absoluto, pois não pode
ser acrescentado a ele nenhum maior ou novo prazer.
Justiça – Deve ser procurada pelos frutos que produz, pois foi estipulada para que
não haja prejuízo entre os homens.
Enfim, todo empenho de Epicuro tinha como meta a felicidade dos homens. não
se restringiu apenas ao sentimento e ao prazer como normas de moralidade, mas foi
muito além de sua própria teoria, sendo o exemplo vivo da doutrina que proferia.
Se tivéssemos que resumir a ideia da Ética de Epicuro, certamente sua célebre frase
se encarregaria disso: “Faze tudo como se alguém te contemplasse”.
Complemento
A ética estoica diz que cada membro da sociedade privilegia a razão á emoção.
Imaginemos: Um estudante finalista de X curso tem uma oportunidade extraordinária
de concorrer a um emprego, mas tem uma cadeira para concluir e senão a concluir
não consegue ir para esse emprego. E falha nesse exame e fala com o professor
sobre isso. Numa lógica puramente estoica o estudante não esta a ter um
comportamento ético, uma vez que está a condicionar o comportamento do professor,
como o professor na perspetiva estoica se conduzir a sua classificação por isso, mas
não esta a tomá-la pela razão, mas sim numa logica sentimental.
É impensável numa sala de aula tenha um familiar ou o filho, poderá sempre haver a
situação sentimental de o ajudar. Outra questão: é ético um professor almoçar com os
alunos? Isto divide-se em sim e não, por não o considerar ético. Nós estamos a falar
de princípios e valores do ser humano, antes daquilo que o legislador legisla.
Há muitas pessoas que dizem que uma sociedade justa é a que está regida pela lei,
mas é mais vista como um fator dissuadir de um mau comportamento. O problema da
sociedade não é um problema de comportamento legal, mas sim individual. Voltando
ao comportamento estoico, se nos regemos pela emoção do que pela razão, muitos
regimes políticos vieram dizer que a sua ação pela razão estoico.
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Em, que Portugal se sobrepôs a razão em vez da emoção em que morreram muitos
militares e as suas famílias sofreram. Houve um caso do Bush pai, em que o Iraque
invade o Kuwait, e este diz que ao povo que vamos lá fazer uma intervenção cirúrgica.
Está a dizer que podem matar, mas não vão ser mortos, dando a mensagem para as
famílias dos militares não se preocupem com os seus filhos.
Zenão, seguidor do estoicismo, que acreditava ser a VIRTUDE o grande fim da vida
humana. Segundo essa ética estoicista, a virtude moral é constituída de conhecimento
racional e força suprema, "no mundo acontece apenas o que Deus quer e o sábio
deve aceitar o seu destino". O estoicismo é, portanto, uma forma de viver
conforme a natureza, sendo seu tema fundamental a existência de uma ordem
universal racional.
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lutar contra as paixões, contra as boas e a más, de modo que nada inquiete, nada
perturbe.
A ética estoica não é uma ética de conquista, mas de compreensão. Típico também é
o cosmopolitismo estoico, isto é, a doutrina de que o homem é cidadão não de um
país, mas do mundo. Igualmente característico é o seu sentido da igualdade de todos
os homens, e a sua forte dimensão pessoal.
Complemento
A doutrina epicurista, para eu ter um comportamento ético, correto tenho que acima de
tudo sentir-me bem comigo próprio, se não estiver bem não tenho um comportamento
ético com os outros. Exemplo: uma pessoa de um x curso que não dorme bem e que
trata mal os colegas. A lógica é de estares bem contigo, consegues assim estar bem
com os outros. Tens que fazer aquilo que te faz feliz. Vão ser aqueles que vão permitir
a criação da escola utilitarista que faz aquilo que te dá prazer.
Estas doutrinas dividem: o prazer da alma e do corpo. O último diz que é um prazer
efémero, que foi e vem. A probabilidade de no dia seguinte acordar com dor de cabeça
no dia seguinte é grande, não buscando o verdadeiro prazer, buscando somente uma
euforia, um momento. Em nome de um prazer volátil buscas te a verdadeira felicidade.
Estas doutrinas são baseadas no racionalismo, sabendo em que nos devemos basear
se no prazer ou na razão.
A ética não tem fundamentos científicos nem metafísicos. Considera-se que a ética
kantiana é deontológica, pois defende que o valor moral de uma ação reside em si
mesma, na sua intenção e não nas suas consequências. Ora, o valor moral das ações
depende unicamente da intenção com que são praticadas, pelo que, uma ação pode
não ter valor moral, embora tenha boas ações.
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Neste sentido, quando é que se considera que uma ação tem valor moral? A intenção
é valorativa quando o propósito do agente é cumprir o dever pelo dever. Logo, o
cumprimento do dever é o único motivo em que o valor da ação se baseia.
Exemplificando: Não se deve roubar porque é errado e não porque daí pode advir
consequências, como ser punido (ação conforme ao dever). Assim, não basta,
segundo o filósofo, atuar conforme o dever, há que atuar por dever, ou seja, “sem
segundas intenções”. Atuar por dever é a necessidade de cumprir uma ação por
respeito à lei moral. Então, estabelece a lei moral, enquanto princípio geral, que se
deve cumprir o dever pelo dever.
Contudo, o problema social não está nas penas, mas na formação ética de cada
um. Isto porque, nas sociedades contemporâneas, defende-se que a corrupção deve
ser punida com grandes penas, para servir, àqueles, como castigo e de exemplo aos
restantes governantes. Se cada um de nós, individualmente, não for íntegro, a
sociedade não será íntegra.
Segundo Kant, só somos éticos, não porque a lei determina, mas porque de forma
auto consciente nos impomos limites. A ética autónoma alcança-se pela autorreflexão
e pela própria avaliação do bem e do mal.
Aqui impera uma lógica puramente racional, na qual a vontade deve dominar as
inclinações sensíveis (desejos, interesses), cumprindo o dever de forma pura.
Como tal, Kant é contra todo o prémio. O prémio de uma ação tem de ser a própria
ação. O comportamento correto não pode estar dependente do prémio, pelo que
a conduta humana não deve por este ser conduzida. Supondo que alguém não copia
porque receberá um prémio e não porque condena a conduta, está a agir de forma
contrária à ética.
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1. A fórmula da lei universal, que estipula “Age apenas segundo uma máxima
tal que possas querer ao mesmo tempo que se torne lei universal”.
2. Fórmula da humanidade, onde Kant dispõe “Age de tal maneira que uses a
humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de outrem, sempre e
simultaneamente como fim e nunca apenas como meio”.
Estes princípios, propostos a conduzir a sociedade, não são conselhos, devem ser
seguidos e aceites de forma unânime. Hoje, em nome da liberdade individual (valor
absoluto), que não pode ser violada, introduz-se o conceito de subjetividade. Logo, a
sociedade atual pauta-se por uma subjetividade alargada, onde o princípio da
liberdade individual nos permite interpretar cada coisa à nossa própria maneira, pelo
que o correto e o incorreto são avaliados segundo os princípios de cada um.
Coloca-se, então, a questão: Qual é o limite ao meu eu? Durante muito tempo foi a
religião. Hoje, é a lei. Por exemplo, eu posso conduzir à velocidade que quiser, mas,
depois, se for apanhada, respondo por essa conduta. Logo, a lei é um definidor de
padrão e de comportamento, limitando-nos. E onde termina este padrão?
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Assim, o comportamento ético é a boa conduta individual no meio coletivo. Mas, qual
o comportamento ético de mim para comigo?
Quando a sociedade condena a prostituição, impõe uma regra de mim para comigo.
Todavia, a ética em si, através da doutrina, é essencialmente uma questão de mim
para com os outros (a verdade de Platão – de mim para com os outros – e a tese
estoica – do bem-estar individual para alcançar o coletivo). Portanto, o debate “qual o
limite de mim para comigo” permanece nos dias de hoje.
Perspetiva que parte do prossuposto de que a regra, a lei não é tão importante quanto
o nosso próprio comportamento.
Kant “Não esperes que haja uma lei que diga o podes ou não fazer, não deixes de
agir, tu é que tens de ter um comportamento ético que te leve a perceber que não o
deves fazer senão metes outros em risco”. Vivemos uma altura em que os
pressupostos éticos de Kant são cada vez mais postos em causa.
A perspetiva Kantiana diz que o ser humano não atual face a uma lei que lhe é
exigida, mas sim porque é errado agir de uma determinada maneira e que devo
respeitar terceiros.
O ser humano deve atuar porque quer e sem querer receber algo em troca por isso.
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Complemento
A ideia da paz perpétua de Kant, não há um consenso entre a divisão da palavra ética
e moral, não havendo um consenso em que o que são concretamente. Ou seja, não
há o preto e o branco. Mas apesar de não existir esse canto entre um da moral e da
ética. A ética privilegia o comportamento individual e avalia-o e analisa-o procurando
definir postulados e princípios de um comportamento individual correto. Parte do eu
para o nós. A Moral procura instituir princípios e valores que devem ser prosseguidos
pela sociedade.
Chega á definição de ética a partir da definição de moral. Ora isto vai ter uma
influência determinante do legislador, a regra jurídica, a lei que vai ser feita vai estar
dependente deste pressuposto deste pensamento DOMINANTE na própria sociedade.
É uma questão que se mantém apesar da globalização e liberal.
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De tal modo assim é, posso ser uma pessoa que tem um comportamento ético
verdadeiro (comportamento individual), mas a sociedade não deixa casar com tres
pessoas. Se for á conservatória não aceita, e dizem que o legislador não autorizou,
mas porquê? Devido a razões morais e princípios de vida, mesmo que não o diga e
não reconheça publicamente e diz que as regras são estas e ponto. Aqui neste
exemplo está em causa a liberdade individual de cada um, a maioria foi conservadora,
conservando aquilo que se considera certo. Existiria implicitamente pressupostos
culturais e morais que nos levaram a dizer o que dissemos, em que o valor
comunitário se sobrepôs.
Kant vem romper com a perspetiva metafísica, a ideia que cada um de nós deve
prosseguir numa sociedade por valores religiosos, a moral que determina o
comportamento humano é a razão de cada um de nós, Aristóteles privilegiou a razão
humana. Kant ao dizer que há uma moral em mim e razões que proveem da razão
humana, este filósofo, veio introduzir no pensamento ético, questões que são atuais.
Veio considerar que o comportamento ético é aquele que é praticado, sem aquele que
pratique esteja á espera do premio. Ele condena o prémio. Exemplo: Maria encontrou
uma carteira e viu que estava cheia de dinheiro, na lógica de Kant deve entregar a
carteira sem ter como intuito um prémio. Todo aquele que se comporta em virtude do
prémio, não tem um comportamento ético.
O tema principal da ética, é antes de regulamentos e leis, Kant diz que ninguém pode
agir na busca da recompensa, uma coisa é o mundo como existe e outra coisa é como
gostaria que existisse, vivendo assim numa perspetiva idealista. Exemplo: em Portugal
discutisse se deve alterar a lei, no sentido em que um gangue faz o que se diz de
colarinho branco, sendo acusado e se o ministério publico acusa de dez crimes e é
acusado e tem uma pena de 20 anos e depois o MP negoceia e diz que se disser
quem esteve envolvido, reduz a pena por oito. Na lógica de Kant jamais poderá
acontecer em que há a delação premiada, o delator, neste caso o criminoso em
questão, deveria na lógica do filósofo, o criminoso não receber uma recompensa e o
MP não recompensar a verdade dita pelo criminoso.
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motorista, e consta-se que disseram ao motorista que estando tramado o melhor era
abrir a boca e em contrapartida acusamos por 3 em vez de 10. O exemplo em que o
meu colega Francisco copiou, mas em contrapartida para sair beneficiado, delata
(conta), quem mais copiou na turma.
Na perspetiva da sociedade, em que imaginemos o MP diz que tem uma denuncia de
lá de dentro, mas que muito difícil saberá quem serão e por isso, tender a aproveitar
essa oportunidade. Deve ou não a lei admitir ser alterada de forma a admitir que um
suspeito de corrupção denuncie todos os que estão envolvidos nessa mesma
situação, delatando, divulgando todos os nomes das pessoas envolvidas e tendo
assim um prémio, nem que seja a redução da pena. Na lógica aristotélica, quando não
temos certeza e fundamento da minha posição, dialogar com uma pessoa que seja
contra. Para Kant, uma sociedade que se baseie numa recompensa, é uma sociedade
doente. O caso de um pai dar aos filhos presentes, para ter o amor dos filhos, nem
que seja de uma forma implícita.
Houve uma autonomização da ética da moral religiosa. O grande debate que se faz a
nível político sobre a eutanásia, e de pessoas do mesmo e de adotarem também. Há
discussão e fricção na sociedade devido a conceções morais que definem o que é
moralmente correta. A questão da liberdade individual, chama-se o livro Liberdade
para ser livre, chamada Hannah Arendt, sendo um livro pequeno. Imaginemos que o
professor seria preso, cumpria a sua pena de prisão e estava livre, mas não sabia o
que fazer com essa liberdade. Primeiro para ser livre temos mesmo que ser livres.
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boa pessoa, para qualificar algo como bom tenho certos principios que definem o que
é uma pessoa boa. Identificando virtudes, em que assento num pressuposto que me
foi transmitido pela família ou sociedade. A Beatriz rouba o caderno do Guilherme é
visto como mau o furto devido ao facto de retirar o que não é meu e logo, assume-se
que a propriedade é boa, se fosse o contrário consideraria correto o comportamento
da Beatriz. A partir do momento que qualifico algo tem que haver subjacente um
argumento /um pressuposto que justifique a minha opção.
Kant, entende que a moral é um imperativo categórico, não é algo subjetivo, comportar
e de alguma forma é algo objetivo. Kant diz que isto não á vontade do freguês. Ele
misturava ética com moral, também dizia que havia duas formas de agir conforme
dever ou por dever. A primeira é atuar é atuar conforme o que está na lei e conforme o
regulamento a outra atuar de acordos com princípios morais sem haver lei ou
regulamentos que nos levem a atuar. Houve uma polémica em Portugal sobre se era
justo ou injusto que um titular de um cargo político, em especial um deputado, que
fizesse um mandato de oito anos, tinha uma reforma até ao fim da sua vida. Houve
quem questionasse a justiça disso, e dizem alguns que a lei prevê e admite essa
situação, não estando a cometer nenhuma ilegalidade, não obstante aos olhos da
opinião pública se essa situação era justa ou injusta.
A maioria não considerava justa porque tinham de trabalhar até aos 60 e tal anos para
ter uma reforma, o que era injusto. Estando os beneficiados a trabalhar conforme o
dever, podendo, contudo, agir por dever em que não era justo, acabando-se com esta
lei. A perspetiva Kantiana o imperativo moral está muito para além do imperativo da
lei.
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1. Uma impressão é perceção que, por ser imediata e atual, é viva e intensa.
2. Uma ideia é uma cópia de uma impressão e, por isso, é uma perceção menos viva e
menos intensa, que consiste na reflexão da mente sobre uma impressão. Esta reflexão
recorre à memória e à imaginação.
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A que impressão corresponde cada uma destas ideias? Esta crítica acaba num
certo tipo de ceticismo, apesar de tudo, um ceticismo “mitigado”, ou “suave”, na
medida em que não deixa de impulsionar o esforço científico da sua época. O valor
histórico do empirismo está justamente nesta sua crítica,que dá origem ao “positivismo
lógico”, mas sobretudo ao desenvolvimento de perspetivas razoáveis deconhecimento
provável, dados os limites do próprio conhecimento. Esta crítica é, no entanto, de
efeitos, também eles, limitados, porque, embora ofereça uma alternativa ao
racionalismo e ao dogmatismo, não consegue verdadeiramente superar nem um nem
outro.
A perspetiva da felicidade foi perspetivada por Stuart Mill que tinha esta ideia de que a
felicidade individual era algo de essencial ao desenvolvimento interior e que uma
pessoa quanto mais feliz fosse melhor interagia com os restantes.
Stuart Mill seguindo aliás Jeremy Bentham que diz que o objetivo da ética é a maior
felicidade para o maior número de pessoas possível, ele visa a ideia de que a ética
não podia apenas ser avaliada numa perspetiva individual, mas em perspetiva de
grupo.
Exemplo: Uma empresa, com muitos trabalhadores dentro desta perspetiva de que
uma fábrica produzirá mais se o grupo estiver bem, é uma questão relevante.
John Stuart Mill desenvolve esta questão. Foi autor em 1863 o “Utilitarismo” e vem
defender as seguintes ideias: Prazer com ausência de sofrimento.
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Mas Stuart Mill considerava que os prazeres morais e intelectuais tinham sempre
presente
Mill diz que prefere um Sócrates (sábio) satisfeito a um imbecil satisfeito, e que
acabada a satisfação ele não terá felicidade nem encontrará……..
A sua visão sobre o que será o utilitarismo e se é útil eu posso ter um comportamento
correto perante os outros. Ele entendia que o utilitarismo não podia ter uma visão
egoísta, considerando que a utilidade não se pode referir só à máxima felicidade de
cada um mas à felicidade geral.
A sua perspetiva é de que interessa pensares que és feliz se à tua volta existe só
miséria uma vez que a tua felicidade deve prossupor a felicidade de quem te rodeia.
E porque é que não somos felizes? Porque até podemos ser ricos, ter imensas coisas
e sermos na mesma ser insatisfeitos, uma vez que vivemos num constante medo de
que nos assaltem, precisamos de proteção etc.
Ou seja, quanto mais pessoas individuais estiverem felizes maior será a felicidade de
um coletivo. Por exemplo, se um grupo de pessoas viver bem e possuir segurança,
mas se o grupo maioritário de uma sociedade, viver inseguro e viver mal, na ótica de
Stuart Mill é uma sociedade doente.
Uma sociedade na ótica dos condomínios fechados, estas pessoas só são felizes na
sua perspetiva desde que estejam dentro do seu condomínio, pois fora encontram
uma corrente humana em que a infelicidade existe. Ora uma cidade em que um grupo
minoritário é feliz e que a imensa maioria de tudo necessita, logo é infeliz, é uma
sociedade onde os valores éticos não são dominantes.
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Para Stuart Mill a ideia ética vai pressupor uma componente ética de felicidade, a ideia
de que eu transmito felicidade estando interiormente bem, esta ideia não deve ser
confundida com o individualismo egoísta de apenas querer saber de mim e do meu
bem-estar, desprezando o bem-estar das pessoas que vivem comigo em sociedade:
Não é ético que um acionista esteja apenas preocupado com o seu bem-estar e
apenas com o máximo proveito da empresa que lhe permita beneficiar no sendo de
recursos, se a esmagadora maioria dos seus trabalhadores tiver salários muito baixos.
A ideia nesta ótica é de esta situação é uma ideia contrária a uma ação ética.
A perspetiva de que pouco vale que me sinta bem e estou feliz se à minha volta reina
apenas e só a infelicidade dos restantes.
Exemplo: A discussão do Salário Mínimo - Há quem entenda que não deve existir
salário mínimo, em que a liberdade contratual de cada pessoa que se oferece para
trabalhar numa empresa deve ter a liberdade de estipular um número pelo qual vá
trabalhar.
Complemento
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O pensamento de John Stuart Mill nasceu no século XVIII e morreu no século XIX,
relacionou-se com a economia, mas nunca deixou de refletir sobre a ética do mercado
e dos elementos que a compõem. A perspetiva maquiavélica teve influência no
processo economico, no sentido de que o que conta é o sucesso. Por exemplo, no pós
II GM, foi transmitido uma especie de nova cultura, transmitindo uma ideia central de
que tu és bom se tiveres bens e posses materiais, em que as pessoas passaram a
relevar o ter, do que o ser. Sendo assim, uma sociedade virada para o culto da
aparência, tendo se a ideia de que vou ser mais valorizada pelas pessoas por aquilo
que tenho do que realmente sou.
A ideia final é que o que interessa é teres sucesso, independente do meio que o
utilizas para o atingir, sendo ideias de Maquiavel. O QUE INTERESSA É GANHAR. É
uma situação que tentou separar a situação economica e da ética. Pensadores do
século XVIII e XIX, nunca deixaram de refletir sobre a doutrina ética do mercado. Não
quer dizer, que não devemos alcançar o sucesso e ficar na medianidade e alcançar
mais do que aquilo que tem, em que o caminho a realizar seja feito de forma honesta e
integra. Economia e Ética estão de mãos dadas. Stuart Mill e Adam Smith
questionavam-se se o mercado conseguia funcionar sem a ética. Stuart Mill vem no
seguimento, e há um livro em que há um debate entre a esquerda e a direita e com
Thomas paine e Edmund Burk: O Grande debate. A perspetiva que se colocava entre
os dois homens é que quando nasço entra num mundo já existente, devo respeita as
regras de mundo já existente ou se inicio tudo de novo. Paine dizia que se nascia com
páginas em branco e Burk dizia que se devia respeitar as regras do mundo existente.
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Claro que a facilidade envolve satisfação, mas há que dizer para o que se vem. Como
o exemplo do professor, diz-se para o que se vem que no exemplo é almoçar. Mill diz
que na relação que se estabelece há que haver a felicidade individual, mas na sua
pura satisfação, não sendo egoísta e narcisista, pensando na sua felicidade, mas
também potenciar a do outro. A minha felicidade também potencia a do outro. Não se
cingi só há minha felicidade e não posso ser feliz á custa das dos outros. Imaginemos
para colocar comida na mesa, foi á custa da infelicidade dos outros, é algo abominável
para Mill. Havendo a necessidade de se preocupar com a necessidade do outro, não a
ignorando, pois MILL abomina isso.
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Professor de religião e moral e achava que o comércio livre deveria de ser justo. A
ideia de que se a riqueza de uma nação depende da liberdade comercial, a
possibilidade de haver mercado e o vendo em função da procura. Adam Smith achava
determinante a livre oferta e a livre procura que pressupõe que eu viva numa
sociedade em que o Estado não mete barreiras à liberdade económica.
Apesar de Adam Smith ter considerado que uma sociedade justa é uma sociedade em
que as pessoas procuram incessantemente a riqueza, no entanto, para ele mesmo
nesta corrida as regras devem ser respeitadas.
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Se vou para essa “corrida” para vencê-la e prego uma rasteira ao meu adversário, não
respeito as regras deste “jogo” e por isso
Adam Smith tem a perspetiva de que a concorrência económica era um bem, defendia
a liberdade económica, mas que só poderia haver concorrência se as regras forem
respeitadas por todos.
Exemplo: Melhor nota no teste tem um prémio: Competição justa é importante para o
crescimento individual e crescimento das nações.
Adam Smith parte da ideia de que a conduta deve ser apropriada e não apenas útil.
Adam Smith admite que a conduta não deve ser apenas útil, mas sim ter uma boa
conduta.
Exemplo: Um empresário pode vender um produto que passou do prazo, mas não
estou a ter uma conduta apropriada.
Posso ter uma conduta útil em termos financeiros favorável, mas não eticamente
apropriada, nomeadamente no mercado económico.
Por outro lado, Adam Smith vem dizer que quem é focado apenas e só na riqueza não
se pode esquecer que isso pode ser a grande causa da corrupção dos nossos
sentimentos. Quem visa exclusivamente ganhar lucro, está a contribuir para degradar
a sociedade e na corrupção dos nossos próprios sentimentos. A corrupção da
sociedade só existe se os nossos sentimentos estiverem corrompidos.
Prudência
Justiça rigorosa
Correta Benevolência.
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No seguimento destas ideias, Adam Smith vem dizer que nas sociedades para avaliar
se um comportamento é ético ou não, deve existir sempre aquilo que este designa
sempre de observador honrado – Um Juiz.
Não é apenas ações que devem ser honradas, mas a própria imagem. Ou seja, o
observador honrado e imparcial mais do que algo exterior é algo que é interior em
casa um de nós, e tanto mais quanto o seu juízo é função da nossa própria
experiência: Como simpatizantes, juízos, espectadores das ações dos outros.
Assim se explica o psicologismo de Adam Smith que o leva a construir o seu sistema
em volta das simpatias triangulares. Só assim nos podemos converter no espectador
imparcial da nossa própria conduta e do nosso caráter, o que implica o desejo de
ganhar o respeito dos outros, mas também de nós próprios.
Para Adam Smith um bom comportamento é um fim em sim mesmo e não visa
qualquer tipo de ação a partir da conduta. O homem não atua com vista a obter a
utilidade.
Para Smith são estas regras de conduta e de comportamento que tornam possível
uma vida em sociedade e a cooperação. A debilidade da natureza humano não
resistiria a uma existência isolada. O Homem necessita de se integrar num grupo para
a sua sobrevivência e o seu desenvolvimento. Por esta razão, a própria natureza
dotou o homem de aptidões e qualidades que o induzem à vida em sociedade que
movem no sentido de procurar a aprovação dos outros.
No entanto há que reconhecer que até mesmo os espectadores cometem erros uma
vez que, a curto prazo, os seus juízos podem ser afetados por emoções e
entusiasmos do momento e que os juízos fiáveis são os serenos e retrospetivos e que
são estes que nos dão as bases das regras gerais para uma boa conduta.
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Adam Smith vem considerar que a simpatia é fundamental para fundamentar a própria
moral. Uma pessoa que tem uma atitude simpático para quem o rodeia tem uma
condição favorável a convidar os outros a ter uma atitude correta e moral.
Adam Smith fica também marcado por um elemento muito importante: A Ideia de que
as regras de conduta são fundamentais para eu poder esperar um comportamento
correto dos outros. Há um aspeto muito relevante sobretudo no mundo da
globalização.
A ideia de que sou rico e não me importo que os outros sejam pobres, isto conduz a
considerar que a concorrência (comércio livre sem barreiras) tem de pressupor o
comércio justo) – Free Trade, Fair Trade.
Complemento
Adam Smith, na sua perspetiva conduz-nos á tentativa de refletir sobre: Maria é uma
boa pessoa ou pessoa boa, significará o mesmo ou não? Quando falamos em boa
pessoa estamos a falar das caraterísticas da pessoa como ser trabalhador, simpático,
etc. Enquanto a pessoa boa, tem haver com o modo da pessoa ser face aos outros.
Ex: preocupar-se com os outros, ser bondoso. Aristóteles na sua Ética a Nicómaco
quando falava das virtudes e agora com Adam Smith, em que não se nasce do vazio,
havendo uma continuidade. Os exemplos do design podem inovar, mas há sempre um
histórico, sabendo onde nasceu a nossa arte e que técnicas usamos baseadas em
outras.
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Imaginemos o caso de numa turma haver só uma positiva e o resto só negativa, sendo
que a positiva era do filho do professor. A perspetiva do Hume prudente que conduziu
da gíria dos tempos atuais que devemos pensar antes de agir, sendo uma condição
essencial para a ação. O proverbio árabe em que o Homem é o senhor da palavra
guardada e escravo da palavra dada, a partir que está dito, mesmo que peçamos
desculpa está dito. A justiça rigorosa, há que ser rigoroso na aplicação do direito, há
de supor que a atuação de cada um de nós na vida deve ser conduzida por valores de
equidade, no sentido de não previligia quem não merece e não prejudicar aquele que
não deve ser prejudicado, e não ser benevolente.
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Significado de benevolencia:
Qualidade do que é benévolo ou benevolente.
2. Disposição do ânimo que deseja bem aos outros. = BENIGNIDADE, BONDADE, MA
GNANIMIDADE
3. Manifestação de amizade ou amor. = AFECTO, CARINHO
4. Vontade de fazer bem.
5. Flexibilidade de carácter que se acomoda ao gosto e à vontade de outros. = COMP
LACÊNCIA, CONDESCENDÊNCIA, CONTEMPORIZAÇÃO, TRANSIGÊNCIA
António roubou para comer, fez um crime, tendo de ser responsabilizado, contudo, não
pode lhe dar uma pena menos severa. A aplicação da pena deve segundo o professor
tem em conta as circunstâncias em que o ato foi praticado. Imaginemos em vez de ser
preso, faz trabalho comunitário, pois um crime tem diversos fatores que devem ser
levados em conta. O cocktail de AS, não deve ser analisado de forma individual e
vertical, tendo as tres ligações entre si, virtudes essas que devem ser analisadas na
ótica do observador imparcial. O conceito de justo e justiça depois da Páscoa. Existe
um livro do professor que tem a justiça de Aquino, agostinho, Aristóteles.
Conceito de Justiça:
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empresas, dos partidos, dos políticos e das instituições em função desse meu ideal de
justiça.
Num segundo momento, dentro deste tópico, vamos procurar entender. De um modo
geral nós na nossa sociedade (continental) associamos quase sempre aquilo que
consideramos como justo apenas o que é definido pela lei: A lei determina o que é
justo.
Ora, se eu entender que Justo é apenas aquilo que a lei define eu tenho um quadro de
pensamento: Justo é o que a lei diz. Mas se eu entender que há um critério de justiça
independente da lei e que deve se encontrado antes da própria lei existir eu tenho
outro pensamento sobre esta questão.
Exemplo: Houve uma época em que um titular de um cargo político tinha direito só no
exercício da sua atividade a uma reforma.
Existem trabalhadores que trabalham por exemplo x anos para atingir uma
determinada reforma. Houve quem comparasse esta situação e considerasse injusta a
situação. É injusto que a maioria das pessoas tenha de trabalhar até aos 65 anos para
ter uma reforma e que alguém por exercer uma atividade durante 8 anos tenha a
possibilidade de obter só por si só de uma reforma. Sendo o argumento de que a lei
permite esta determinada circunstância exista ou uma determinada situação se
manifeste que critério é esse de dizermos que é uma situação injusta – Dicotomia
Total.
O que é que é efetivamente para nós correto quando vamos ao encontro do que é
justo. Se cada um de nós ponderar o que é que para cada um de nós é uma
sociedade justa. É uma questão importante porque uma sociedade justa é aquela em
que não existe pobreza é aquela onde nós vamos na rua e não vemos sem abrigos.
A sociedade ideal que mais se aproxima de uma sociedade justa é não haver sem
abrigo ou que não existam pessoas que passem fome, onde os idosos e os mais
frágeis têm condições para poder comprar os medicamentos que necessitam, ou para
serem atendidos num Centro de Saúde ou Hospital, como alguém que é rico ou
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conhecido. Uma sociedade ideal ou justa é aquela em que as pessoas não são
discriminadas em função do seu nome, do seu estatuto social ou económico e que as
pessoas só são diferenciadas consoante o seu mérito. Há quem considere, como
Platão de que a sociedade justa é onde não existe propriedade privada.
Sociedade Justa é onde existe um mínimo de condições financeiras para uma pessoa
não ter de passar fome. Aquilo que chamamos de rendimento de RSI (Rendimento
Social de Inserção) é algo que no plano dos valores e das ideias já existe à muito
tempo.
Como é que alcançamos esse objetivo? Como é que fazemos para contribuir para que
não exista fome, miséria, sem abrigo.
Exemplo:
Quando tropeçamos neste ideal de justiça devemos debruçar-nos sobre aquilo que
está subjacente a este conceito para podermos avaliar se o nosso comportamento
individual ou coletivo é justo ou injusto.
Aristoteles foi talvez das primeiras pessoas, que mais conciliou a prática com o
pensamento. Encontramos pessoas no mundo da ciencia eruditas no mundo do
pensamento, mas não se preocuparam em colocar em prática aquilo que faziam e
outros não pensavam naquilo que estavam a fazer. Aristóteles tinha a uma ideia,
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Numa perspetiva humanista nega isto e diz que quando nascemos, nascemos com
direitos e, portanto, o legislador tem que respeitar sempre os mesmos direitos e
outros dizem que nasço vazio e tenho os direitos que a sociedade atribui, e quem
decide são os governantes eleitos pelo povo. A primeira perspetiva dá a noção de
que o governante tem que respeitar os direitos que já tenho, sendo assim modelos
de vida e de sociedade diferentes.
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O que importa ter presente é que Aristóteles define justiça da seguinte forma: A justiça
é aquela disposição do carater a partir da qual os homens agem justamente e é
também o fundamento das ações justas e o que os faz ansiar pelo que é justo.
Mais à frente ele vem-nos dizer que justo é aquilo que produz e salvaguarda a
felicidade (ligação entre ideal de justiça e felicidade) bem como as suas partes
componentes para si e para toda a sua comunidade. Fico feliz quando sinto que há
minha volta à um ambiente justo. Considerando que essa ideia de felicidade engloba
não apenas o eu individual, mas também toda a comunidade. Nesta lógica, a
felicidade não pode ser analisada apenas do ponto de vista individual, mas a nível
coletivo.
A ideia de que não me importo com o se passa à minha volta, afasta-se da situação
relativamente à justiça.
Exemplo: O patrão foi injusto com o trabalhador, ao qualificar a ação do patrão estou
a avaliar o comportamento dele relativamente a outrem.
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Estes pressupostos daquilo que me leva a considerar uma ação justa ou injusta são
pressupostos que preocupavam Aristóteles que nos devem preocupar a nós para
chegar a uma conclusão sobre o que consideramos justo ou mais injusto.
Aristóteles faz uma das primeiras qualificações sobre tipos de justiça que são
classificações ainda hoje relevantes sobre esta matéria, no domínio da análise ética:
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Exemplo: Um teste em branco, temos todos zero antes de o fazer. O professor vai
distribuir a riqueza (as notas) e esta distribuição deve ser feita consoante o mérito do
aluno.
Um juiz quando aplica uma sentença deve ser imparcial e não consoante as relações
afetivas que tem ou a simpatia que tem com alguém – Violação da igualdade.
Justiça Natural: Falamos dos princípios que são inerentes ao próprio homem,
ao ser humano. E se são inerentes ao homem são comuns e devem vigorar em
toda a parte sem qualquer tipo de discriminação.
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Esta justiça para vigorar tem de ser igual para todo o Homem independentemente de
todas as situações que nos distingue.
Se cada Estado até prove o contrário, o mundo está organizado em Estados, cada
povo ou cada conjunto de pessoas num determinado território faz parte de um Estado,
e cada Estado tem leis.
No caso português, um pai ou uma mãe, em casos extremos não pode deserdar um
filho. Já no caso inglês, os bens que foram ganhos pelos pais, os pais têm direito de
deixar os bens a quem quiserem.
Se é verdade que existe um limite, a Alemanha não tem em certas estradas não impõe
um limite de velocidade – Cada povo, cada Estado terá uma justificação para defender
ambas as situações. Quem estará certo?
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O EUA por exemplo admite a lógica da pena de morte, de que “eu faço justiça,
condenando-te aquilo que fizeste”.
Esta é uma lógica muito atual. Cada Estado continua a ter uma margem de liberdade
para definir regras de funcionamento dentro da sociedade, regras estas em nome da
justiça.
Enquanto para ele o que é justiça vem da razoabilidade humana, uma vez que
achava que o Homem justo é o que pratica o bem. A ideia de que é a justiça natural é
apenas aquilo que consideramos como correto.
Já o pensamento cristão vem dizer que o que nos leva a racionalmente a aceitar o que
é racionalmente justo, é Deus que nos conduziu ao caminho do bem e por isso
aderimos a estes conceitos do que é justo naturalmente porque Deus a isso nos
conduziu.
Complemento
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Vamos analisar o contrato de pensamento, entre duas pessoas, em que uma das
pessoas comete adultério, violando o contrato, aristoteles na sua perspetiva está
se a violar do compromisso, e Aquino diz que ao violares o contrato do casamento
estás a violar as leis de deus, indo para além da razão. Pra os católicos o
casamento é um sacramento. Aristoteles racionalista em que uma violação de um
contrato viola algo natural ao ser humano e irracional, para quino para alem de se
violar a razão viola se também uma lei de deus.
Na perspetiva de Aquino alguns estados não aceitavam o divorcio. Ainda hoje para
a igreja é um sacramento e de acordo com o canónico, é natural crescer e
multiplicar se e o casamento pressupõem a reprodução. Demonstra a dificuldade
de alguns paises sendo posições ancestrais.
Aquino tinha uma perspetiva reveladora, e a sua invenção foi a justiça distributiva,
em que uma sociedade em função do mérito e da dignidade social, enquanto para
aristoteles é o mérito. Uma sociedade que diz que se deve alcançar as mesmas
oportunidades que os outros a nivel de riqueza, em que a lei as da, mas deve se
ao individuo as conseguir, muito semelhante nos EUA a nivel de saude, em que
quem tem seguro de saude tem acesso aos cuidados de saude, senão tem lixa-se.
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Estamos a discutir qual é o conceito de uma sociedade justa e a forma como nos
comportamos de forma justa, sendo ético e o que é ético. Aquino diz que a riqueza
para ser distribuída depende de todos nós, atraves de impostos, havendo um
dever moral de paga los, porque não podemos atuar riqueza por aqueles que tem
necessidade sem os impostos.
Santo Agostinho:
Ele dizia que a justiça é a virtude pela qual se dá a cada um o que é seu.
Há quem entenda que uma sociedade justa é uma sociedade onde não há riqueza
excessiva, em que as pessoas são educadas para ter uma vida mais moderada e mais
prudente e que devemos dar a cada um consoante as suas necessidades.
Quando S. Agostinho diz que dá a cada um que é seu, a questão está em saber como
interpretamos o que “é seu”, porque na sua ótica a perspetiva da riqueza e distribuição
de bens tem que ser feita em valores cristãos que levavam a que a propriedade
tivesse uma função social.
Exemplo: Imaginemos que eu crio uma empresa e defino um salário para cada um dos
trabalhadores, não obrigando ninguém a lá estar, todas as pessoas estão a ganhar
acima do salário mínimo e a minha empresa tem imensos lucros e eu pego nesses
lucros e vou comprar um avião ou um jato privado. Alguém pode dizer que estando a
trabalhar há 10 anos que não são aumentados e em vez do proprietário usar os lucros
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para aumentar os trabalhadores não o faz. O proprietário pode dizer que o lucro é seu
porque a empresa foi por este criada e que gasta o dinheiro como quer.
A delta por exemplo é solidária com todos aqueles que ali trabalham, mas como é que
imponho este modelo de justiça? Deve haver uma lei que acima de determinado
montante o empresário, acionista ou patrão deve distribuir x% sobre aqueles que lá
trabalham, ou vou apenas esperar e aguardar pela educação e formação que ele
possa vir um dia a fazer.
Como é trabalhamos para uma sociedade justa para que a situação acima descrita
para que quem trabalha numa empresa seja uma parte ativa nos lucros da empresa.
S. Tomás de Aquino:
Tal qual consta nos textos enviados ele diz que a justiça é a constante e perpetua
vontade de dar a cada um o que é seu por direito. Esta ideia de que só é justo que
tenhamos o que é nosso por Direito, por de trás desta afirmação está algo muito
relevante, não será justo que eu tenho o que não é meu por direito. Isto permite que
uma série de normas e regras viessem a ser estabelecidas seja no Direito da Família,
sucessões ou propriedade.
Direito Sucessório: Uma pessoa mente para obter bens em herança que não lhe
pertencem, isso não é justo, porque estou a tentar obter aquilo que não me pertence.
Imaginando-se uma situação em que um pai e uma mãe em vida, têm dois filhos e dão
um carro a um dos filhos a outro deram apenas uma mota e o carro tinha um valor de
20mil euros e a mota de 10mil euros. Há morte dos pais, na herança, o filho que
recebeu a mota tem o direito de pedir que na avaliação dos bens que ficam repartidos
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se conte com o valor superior do carro. Tendo os pais deixado 30 mil euros, devem ser
somados os 10 mil da diferença entre os bens, ficando 40 mil euros de herança e o
justo seria ambos receberem 20 mil euros.
Exemplo: Vou na rua e encontro uma carteira cheia de dinheiro eu posso ter duas
atitudes: Fico com a carteira para mim, ou não ficar com ela porque ela não é minha
por direito.
A ideia de justiça tem um alcance muito vasto. Temos falado de justiça e da sua
aplicação prática na ótima de S. Tomás de Aquino e não precisamos de falar em
Tribunais como um motor de justiça (através de penas e sanções) – que não tem
haver com S. Tomás de Aquino que protege os princípios de justiça.
•Justiça Particular: Ele faz uma distinção da justiça comutativa e distributiva. É própria
das relações entre particulares. As relações entre particulares quando um contrato
seja violado deveria haver uma ação para corrigir a situação alterada.
Isto lembra-nos da justiça corretiva de que falava Aristóteles. Por outro lado, o
conceito de justiça comutativa abrange muito mais situações. Ou seja, enquanto na
perspetiva aristotélica a justiça corretiva corrigia deturpações à normalidade das
relações (contrato). Há neste tipo a justiça é que isto evolva não só e apenas a
correção, mas também das relações humanas. Podemos incluir o âmbito da justiça
comutativa a perspetiva da obrigação de alimentos.
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•Justiça Geral ou Social: São Tomás de Aquino diz que estamos a abordar o
comportamento de cada um de nós, individualmente, perante a sociedade. Para se
chegar à conclusão de que, de acordo com o autor, só existirá uma relação de justiça
geral ou social se cada um de nós individualmente respeitar, cumprir regras de
comportamento social que permitam que a sociedade viva em harmonia.
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Importa ter presente algo que é relevante, a obrigação de pagar imposto decorre do
simples facto de vivermos em sociedade. O simples facto de vivermos em sociedade
pressupõe uma obrigação.
Na perspetiva ética de São Tomás de Aquino esta obrigação não é apenas jurídica, é
também uma obrigação Humana.
Exemplo: Há quem entenda de uma forma puramente liberal que se pago impostos
não tenho de me preocupar se alguém tem fome, porque o que eu tenho de me
preocupar é saber se esse alguém teve as condições mínimas para poder não ter
fome – Igualdade de oportunidades perante a Lei.
1º Perspetiva: Somos todos iguais perante a Lei? Se temos todos direito ao ensino
público, temos todos direito a ir para uma universidade pública ou privada. A partir do
momento em que são dadas iguais oportunidades têm de arcar com as consequências
e se faço a minha parte e parte da sociedade e dentro das obrigações jurídicas estão
essas prestações jurídicas de iguais oportunidades, uma vez que os meus impostos
financiam essas coisas.
Na lógica da justiça social ou geral ele inclui esta vertente, além daquele que governa
ter uma responsabilidade de incorrer aos mais fracos, necessita de ter meios, que
cada um dos meios da coletividade pague impostos, mas para além desta relação e
obrigação não estou desvinculado de dar outro tipo de prestação à sociedade – Um
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dever moral e social de me preocupar com quem me rodeia se essa pessoa estiver a
ter uma situação de vida muito difícil.
Não nos desobrigamos porque pagamos impostos ou porque alguém faz isto por nós,
continuamos a ter um dever de apoiar terceiros.
A palavra lei não é que é feita pelos legisladores e governantes na assembleia, mas
sim a democracia direta. O que é justo? O conceito de são tomas de Aquino e
aristoteles que ensinam o que é justo e como chegar lá. As bases essenciais do que é
o rendimento mínimo teve início em são tomas de Aquino em idade media, os
primeiros a inventar subsídios para órfãos e de perda homens mortos em combate,
quanto às viúvas, muitos séculos antes de Cristo os subsídios já existiam e
consideravam que era justo a cidade cuidar dessas pessoas, uma vez que essas
pessoas serviram a cidade, sendo a causa a sociedade.
Uma sociedade seria injusta se não cuidasse de quem precisa desses cuidados. Estes
dois tinham esta perspetiva de cidade justa, mas uma diferença abissal, em que A
dizia que a ética era a ciencia pratica do bem, e os seres racionais que possuem, e o
que os seres racionais desejam alcançar. Só não pratica o bem que o está a fazer sem
querer ou então porque não sou possuidor da razão são as únicas coisas que
Aristóteles justifica. Porque fazer o mal se se pode prejudicar, o que ganhas com isto?
Nada, foste burro e estúpido.
Pode se desculpar a prática do mal se o fiz sem querer, fiz o mal de forma negligente.
Nós agimos para praticar o bem, enquanto outros autores discordam, mas Aristoteles
não nega, mas que o ser humano assim é burro. A perspetiva que o autor tem indicia á
perspetiva de que a prática do bem, conduz a uma sociedade justa.
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Esta questão foi muito relevante entre a ciência e a religião, e o tema atual de escolher
o tipo de criança que queremos leva a debater entre as duas fações. A questão que se
coloca é apesar de ser possível a nível científico, mas deve no ponto de vista moral
deve ou não fazer.
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