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GENES - Fatores de risco Fatores contextuais de Fatores contextuais

distais Risco protetores

1. Forte carga 1. Pobre supervisão 1. Estabilidade nas


hereditária parental, disciplina relações familiares
2. Elevados níveis de punitiva ou errática 2. Práticas parentais
expressão do gene 2. Atitudes parentais afetuosas
MAOA associados marcadas pela
a MENOR risco de frieza/ hostilidade
desenvolver 3. Abuso físico
problemas 4. Conflito parental
antissociais 5. Pais antissociais
3. Uma maior taxa de 6. Disrupção familiar,
criminalidade nos dimensão familiar
pais biológicos que grande, baixos
nos pais adotivos rendimentos,
de indivíduos com comunidades e
antecedentes escolas Nota: Na consulta as
criminais, caracterizadas pela observações diretas
formulando a criminalidade das interações entre
hipótese de uma 7. Redes de pares pais e criança
predisposição delinquentes fornecem informações
biológica para o
comportamento de interesse,
antissocial. incluindo a reação dos
4. A influência pais perante o
genética é mais comportamento da
evidente nos casos criança.
acompanhados de As várias informações
hiperatividade e devem ser
pode ser suplementadas por
responsável pela outras de parentes,
maior professores e
vulnerabilidade do assistentes escolares.
indivíduo aos
eventos de vida e
ao stress.

FENÓTIPOS ENDOFENÓTIPO FENÓTIPO DA


INTERMÉDIOS NEUROBIOLÓGICO PERTURBAÇÃO

Vulnerabilidade proximal Vulnerabilidade proximal 1. Fatores cognitivos


1. Temperamento (p. 1. Perturbação - Problemas na
ex., dificuldades, comportamento função executiva
bem-estar) desafiante - Problemas de
a. Associação robusta - Ritmo cardíaco concentração e
entre perturbações de mais baixo envolvimento nas
conduta e - Baixa atividades
autocontrolo condutância da escolares
b. Controlo dos impulsos pele - Diminuição do
pobre rendimento
c. Hiperatividade 2. Perturbação académico
d. Desatenção comportamento
e. O tipo com início na conduta 2. Regulação
infância é o mais - Ritmo cardíaco emocional
associado a em repouso mais - Dificuldades na
vulnerabilidades baixo regulação
temperamentais - Diferenças emocional são
f. O modo como estruturais e frequentes na PC
cuidadores reagem às funcionais em > níveis de
explosões áreas do cérebro reatividade
comportamentais pode associadas à emocional
afetar a trajetória da regulação e negativa.
PC processamento dos - Insucesso em
g. Com relação às afectos desenvolver um
- Condutância lenta sistema regulatório
crianças pequenas, há,
da pele das emoções
geralmente, o
adequado pode ser
envolvimento de um fator crítico no
funções orgânicas (p. desenvolvimento
ex., alimentação, de PC
excreção e sono)
h. Nas crianças maiores
e adolescentes
predomina o
comprometimento do
comportamento
interpessoal (p. ex.,
nível de atividade,
desobediência,
agressividade).
1. Problemas de
identidade - Um
problema de
comportamento
pode manifestar-se
de forma
inconclusiva,
alarmante e
abrupta, caso de
um incidente único
(p. ex., provocar
incêndio, ou
causar brigas na
escola).
Dirigida a uma maior
frequência, os
problemas
manifestam-se de
forma gradual, e a
identidade envolve
informações
acumuladas o tempo
todo.
O comportamento da
criança é melhor
avaliado no contexto
de do
Desenvolvimento
físico e mental na
saúde geral, com o
apoio assertivo (p.
ex., social, emocional,
financeiro), o cumprir
do papel dos pais e,
relacionamento da
criança com os
demais membros da
família
2. Problema de
interpretação - O
historial de uma
criança pode
incluir fatores que
aumentem a
probabilidade de
causar problemas
de comportamento,
como:
1- Exposição a
toxinas,
complicações
durante a gestação
ou a ocorrência de
doença grave ou
morte na família.
2- problemas que
podem envolver o
relacionamento
pais-filho, que
pode ser
interpretado de
muitas maneiras:
1. Pais têm
expectativas irreais
em relação ao
comportamento de
crianças pequenas,
como esperar que
uma de 2 anos
recolha seus
brinquedos sem
ajuda e interpretar
comportamentos
normais como
objeção
problemática.
2. A má qualidade de
interações pais-
criança: por
exemplo, crianças
de pais menos
atenciosos podem
ter problemas de
comportamento.
3. A super
indulgência dos
pais: as reações
bem-intencionadas
dos pais diante de
um problema
podem piorá-lo (p.
ex., superproteger
uma criança
medrosa ou
pegajosa, cedendo
às manipulações
dela).
4. Algumas crianças
apresentam
comportamentos
viciosos em que a
reação negativa
dos pais leva a
uma resposta
negativa da
criança, resultando
em uma reação
negativa dos pais
novamente.
5. A criança responde
ao stress com
agressividade e
teimosia, os pais
repreendem e a
criança fica mais
agressiva, criando
um ciclo vicioso.
6. A atenção dos pais
ao comportamento
inapropriado
reforça esse
comportamento.
7. Problemas de
comportamento em
adolescentes
podem surgir
quando estes
buscam
independência dos
pais e das suas
regras.
8. É importante
diferenciar esses
problemas de
enganos ocasionais
no julgamento.

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