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PHDA

Perturbação de Hiperatividade e défice de Atenção

Docente: Isabel Piscalho


Discentes:
Ana Rita Rosa nº210200234
Inês Gonçalves nº210200102
Margarida Paulo nº210200217
Índice
• O que é a Perturbação de Hiperatividade/Défice de Atenção (PHDA);
• Tipos de Apresentação;
• Etiologia;
• Sinais e Sintomas;
• Neuroanatomia;
• Prevalência
• Diagnóstico;
• Prognóstico;
• Índice de Gravidade;
• Em Sala de Aula;
• Comportamentos em Sala de Aula;
• Mau Rendimento Escolar;
• Relatos;
• Associações;
• Informações Relevantes;
• Referências Bibliográficas
O que é a Perturbação de Hiperatividade/Défice de
Atenção ( PHDA ) ?

O PHDA é atualmente considerado uma «doença da moda», pois tanto


pais como professores e educadores t êm tend ência a considerar este
diagnóstico quando uma criança é mais ativa do que os seus pares ou
se o rendimento escolar não é o esperado para ela. A sua exist ência é
bem antiga, remontando ao século XVIII as primeiras descri ções desta
perturbação. O interesse na PHDA está relacionado com vários fatores:
a controvérsia da terapêutica farmacológica, os pais que querem ver
assegurados os direitos dos seus filhos em termos de educa ção de
qualidade adequada, os problemas comportamentais que existem e a
discriminação das crianças pelos pares e sociedade.
Tipos de apresentação:
● Apresentação combinada que ocorre quando existe desatenção e
hiperatividade-impulsividade;

● Apresentação predominantemente de desatenção que ocorre


quando existe desatenção mas não existe hiperatividade-
impulsividade;

● Apresentação predominantemente de hiperatividade-


impulsividade que ocorre quando existe hiperatividade-
impulsividade mas não existe desatenção
Etiologia
Influência genética, pode adquirir mais Dieta alimentar pobre em
1 facilmente este distúrbio se a mãe ou o 4 vitaminas, nutrientes, ácidos
gordos e proteínas;
pai também o tiverem;

Problemas de ansiedade, depressão,


Fatores genéticos associados a fatores
5
2 ambientais, por exemplo ambientes
agressivos, familiares conflituosos, pais
abuso de substâncias químicas;

negligentes;

Problemas associados à gravidez ou ao parto, Fator pós-natal:

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por exemplo hemorragia pré-parto, consumo de 6 prematuridade e o baixo
tabaco e álcool durante a gravidez, má saúde peso ao nascer.
materna;
Sinais e Sintomas
12-18

8-12 ⮚ Dificuldade em concentrar-se;


⮚ Não estabelecem prioridades;
⮚ Forma impulsa.
3-7 ⮚ Irrequietos;
⮚ Esquecer-se do que leu;
⮚ “Mundo da Lua”.
⮚ Iniciar tarefas;
⮚ Ignorar tarefas;
⮚ Dificuldade em lembrar-se.
Neuroanatomia
Os estudos de ressonância magnética (RM1) revelaram que os rapazes sem PHDA
apresentam uma assimetria dos n úcleos caudados, sendo o lado direito maior do que o
lado esquerdo, enquanto nas crianças com PHDA essa assimetria n ão se verifica. A RM
também evidenciou outras alterações, tais como um menor volume cerebral e do
cerebelo, menor dimensão de certas partes do corpo caloso e um aumento do volume da
substância cinzenta no córtex temporal posterior e parietal inferior. As diferen ças s ão
particularmente notadas nas áreas cerebrais anteriores, incluindo um menor volume do
córtex pré-frontal e frontal.)
Prevalência
PHDA é mais frequente no sexo masculino. Na fase da adolescência esta discrep ância é
moderada, apresentando os dois g éneros preval ências semelhantes. No sexo feminino
predomina a desatenção, enquanto os rapazes s ão mais irrequietos e impulsivos e, por isso,
mais facilmente identificados. Frequentemente surgem sinais de alerta desde muito cedo, na
idade pré-escolar, entre os 3 e 5 anos de idade. Nesta fase, a principal manifesta ção consiste em
irrequietude associada a atividade motora excessiva, sendo dif ícil de distinguir do padr ão
comportamental normal desta faixa et ária, raz ão pela qual o diagn óstico formal se faz na
idade escolar, quando começam as exig ências escolares e sociais.
Diagnóstico
Os sintomas podem manifestar-se antes dos doze anos e podem
durar, pelo menos, seis meses. Um diagn óstico feito por
profissionais é imprescindível para que os sintomas sejam
analisados corretamente. Os sintomas s ão divididos em dois
grandes grupos: falta de atenção e hiperatividade-
impulsividade.
É um processo demorado e que envolve vários questionários,
observação direta do comportamento do doente, e todos os
ambientes em que está inserido serão analisados.
Prognóstico

Um prognóstico da PHDA depende da gravidade dos sintomas e do


momento e dos contextos familiares, escolares e sociais em que a pessoa
está inserida. Segundo vários autores o insucesso académico, associado à
adaptação social, causa sofrimento e baixa autoestima, o que contribui
para um maior risco.
Índice de Gravidade
Consoante o grau de interferência no funcionamento e quotidiano das
crianças, a PHDA pode ser classificada como ligeira, moderada ou grave.
Estas manifestações podem aparecer com níveis de disfun ção diferentes nos
variados contextos, tendo tendência a ocorrer com mais frequ ência e mais
gravidade em lugares públicos, quando há visitas em casa, em situa ções de
grupo e ainda na sala de aula, particularmente se existir uma exig ência
demasiado rígida e muitas atividades aborrecidas com pouca recompensa.
Em Sala de Aula
⮚ Manter a disciplina e os limites;
⮚ O professor deve elogiar sempre que o aluno tenha
comportamentos adequados;
⮚ Os alunos com PHDA devem ficar perto do professor ou de
colegas que possam ser um exemplo para ele;
⮚ O professor deve solicitar a sua participa ção como faria com
outro aluno;
⮚ Divisão de tarefas, sendo que ele fica com uma parte mais
pequena.
Comportamentos em sala de aula
Atualmente, a ideia de que as manifesta ções de PHDA (tal como outras perturba ções do
comportamento) têm início nos anos pr é-escolares é mais aceite. V ários autores defendem que
alguns comportamentos sugestivos de PHDA surgem por volta dos 3, 4 anos, embora o diagn óstico
só deva ser realizado na idade escolar. As atitudes que na idade pré-escolar podem ser
consideradas como imaturidade passam a ser comportamentos desajustados na idade escolar,
por serem já socialmente inadequados.
Na realidade, o início do 1.° Ciclo de escolaridade é exigente e requer das crian ças grande
capacidade de adaptação. No caso das crianças com PHDA, estes desafios s ão maiores, uma vez
que:
• Têm dificuldade em estar sentadas durante muito tempo;
• Os tempos de atenção e de concentração são curtos;
• Têm dificuldades na organização do material;
• Apresentam dificuldades em seguir instruções e cumprir tarefas at é ao fim;
• Têm dificuldades no planeamento das atividades;
• São mais irrequietas e agitadas do que a maioria das crian ças da sala, distraindo-as.
Mau rendimento escolar
O mau rendimento escolar, principalmente em matem ática, tende a estar mais relacionado
com o défice de atenção, enquanto a rejeição pelos companheiros e as les ões acidentais s ão
mais comuns nos subtipos marcados pela hiperatividade-impulsividade, por atuarem sem
ponderação face aos perigos existentes e sendo incapazes de controlar as suas a ções e
refletir nas possíveis consequências.

Em qualquer das situações, uma consequência habitual e preocupante é a baixa


autoestima, resultante da reação negativa dos pais, professores e colegas, a qual pode
levar à desmotivação para a escola e ao isolamento na rela ção com os pares.
Relatos
“Deve sempre realizar-se uma história clínica completa, incluindo antecedentes familiares e
pessoais (gravidez, parto e doen ças anteriores), que podem ser significativos para o diagn óstico
e orientarem para uma eventual causa da perturba ção. É relevante tamb ém a hist ória do
desenvolvimento psicomotor e social da crian ça, que pode dar ind ícios para o momento em que
os sintomas apareceram pela primeira vez, em que situa ção e em que grau. (…)

(…) Resumindo, caracteristicamente a crian ça destaca-se pelo seu comportamento desadequado


e falta de atenção. Muitos pais e professores interpretam estes comportamentos como
voluntários, recorrendo a castigos, cujos resultados não são os esperados. Antes de julgar é
necessário compreender a situação, para se conseguir ajudar estas crianças.”

Sandra Afonso
Associações
Informação relevante
E-books
● file:///C:/Users/marga/Downloads/ECOG-Obesity-eBook-Perturbacao-de-hiperactividade-e-defice-d
e-atencao-e-obesidade-na-crianca.pdf
● file:///C:/Users/marga/Downloads/10548-Texto%20do%20Artigo-751-10464-10-20130725.pdf
● https://recil.ensinolusofona.pt/bitstream/10437/5210/1/RUI%20%20REININHO%20-%20disserta ção%20PHDA
.pdf
● http://repositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1318/1/PG-EE_2013BebianaRibeiro.pdf

Entrevistas
● https://life.dn.pt/nuno-lobo-antunes-dizer-que-hiperatividade-resulta-de-ma-educacao-e-um-insulto-te
rrivel-pais/saude/350262/

● https://www.facebook.com/watch/?v=376656227225496
Referências Bibliográficas
https://hff.min-saude.pt/perturbacao-hiperatividade-defice-atencao/
https://dislexia.pt/hiperactividade-defice-atencao/
file:///C:/Users/user/Downloads/04.pdf
https://www.centrosei.pt/blog/os-principais-sinais-de-alerta-para-phda-de-acordo-c
om-diferentes-idades
http://www.escolasbarquinha.pt/images/EscolaDMariaII/SPO/PHDA%20em%20sala%2
0de%20aula.pdf
Obrigada!

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