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TDAH - Transtorno de Déficit de

Atenção/Hiperatividade: informações e orientações

Por:  Simaia Sampaio

O estudo do TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade


(denominação dada na 4ª edição no manual diagnóstico e estatístico de
transtornos mentais – DSM-IV) da Associação Psiquiátrica Americana-APA não é
recente. Estudos científicos sobre o assunto vêm sendo realizados desde o
começo do século XX.

Um dos primeiros autores a escrever sobre o assunto foi Dupré, no período


da Primeira Guerra Mundial, que acreditava tratar-se de uma lesão cerebral
mínima. Mais tarde, em 1962, num simpósio de Oxford, foi oficializado a
expressão Disfunção Cerebral Mínima. Em 1966, um grupo de estudos concluiu
que esta disfunção pode originar-se de variações genéticas, irregularidades
bioquímicas, sofrimento perinatal, moléstias ou traumas sofridos durante os
anos críticos para a maturação do sistema nervoso central.

Esta expressão foi utilizada no meio científico até 1980, quando a Associação
Psiquiátrica Americana propôs uma nova denominação: Síndrome do Déficit de
Atenção. Esta denominação passou a englobar tanto a hiperatividade como as
demais funções que originam da falta de maturação do sistema nervoso central
tais como: incoordenação motora, falta de equilíbrio, distúrbios de fala,
alteração de sensibilidade, distúrbios de comportamento e dificuldades
escolares.

George Frederic Still, em 1902, fez alguns estudos com grupos de crianças
que apresentavam características agitadas, desafiadoras, agressivas,
passionais, com a finalidade de obter delas um comportamento mais aceitável.
Descobriu que, por não existirem maus tratos pelos pais, os problemas
deveriam ser de origem biológica, pois alguns membros da família possuíam
problemas psiquiátricos como depressão, problemas de conduta, alcoolismo,
dentre outros (HALLOWELL, 1994, p. 271).

CAUSAS

 Hoje é sabido que a ocorrência de ADD (do inglês: Attention Déficit


Disorder) está muitas vezes relacionada a problemas durante a gravidez e
parto.

“As chances de uma criança sofrer de hiperatividade e Déficit de Atenção


aumenta se a mãe fumar na gravidez. Médicos da Universidade de Harvard
notaram que 22% dos pacientes estudados eram filhos de fumantes” (VEJA,
1996, p. 18)

Complicações perinatais, ingestão de álcool e utilização de drogas durante a


gravidez, infecção do Sistema Nervoso Central na primeira infância, efeitos
colaterais de certas medicações, predispõem a Déficits de Atenção. Causas
ambientais, tais como, desvantagem social, famílias numerosas e superlotação
também já foram apontadas.

Muitos autores ligam o TDAH ao consumo de alguns alimentos durante a


gestação e também o contato de gestantes com alguns produtos químicos como
ceras, desinfetantes, detergentes, removedores que poderiam causar danos ao

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feto, porém nada foi comprovado. Hipóteses místicas também já foram
apontadas não possuindo, porém, nenhum fundamento científico.

Sua origem é genética e seus portadores apresentam uma taxa menor de


dopamina, um neurotransmissor responsável pelo controle motor e atenção,
tendo como conseqüência a falta de concentração, característica primordial do
hiperativo, e o esquecimento daquilo que lhe é pedido.

A incidência é maior em meninos, chegando a 80% dos casos, do que em


meninas, e por esse motivo pode estar relacionado ao hormônio masculino, a
testosterona. Em alguns casos, meninas com TDAH apresentam gestos
masculinos e fala grossa como conseqüência de um aumento nessa taxa de
hormônio.

Chega a atingir de 3 a 5% da população escolar infantil, provocando baixo


rendimento escolar, baixa auto-estima e dificultando os relacionamentos entre
os colegas (SMITH e STRICK, 2001).

Pestinhas, diabinhos, distraídos, desobedientes, agitados. Estes são alguns


dos adjetivos usados para definir o indivíduo que sofre de ADD, um problema
que atinge, em todo o mundo, cerca de 5% das crianças e adolescentes. Um
dos distúrbios de atenção, muitas vezes confundido com indisciplina, é o
chamado hiperatividade.

HIPERATIVIDADE

Para caracterizar um hiperativo é importante se levar em conta o tempo que


a criança começou a apresentar os sintomas. Segundo o DSM IV (Manual
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) os sintomas deverão ser
ininterruptos e com duração mínima de seis meses sem limitar-se a apenas
uma situação.

A criança não precisa, necessariamente, apresentar todas as características


descritas, mas parte delas. Porém é importante que seja observado com muito
cuidado porque existem crianças que apresentam algumas destas
características, mas não são hiperativas, são crianças agitadas devido a alguma
situação pela qual esteja passando ou mesmo como se chama “mal educadas”.

CARACTERÍSTICAS:

Uma criança ou um adulto hiperativo pode estar em qualquer lugar; batendo


os pés, sentando e levantando a todo o momento, cantando sem parar,
assobiando em horas impróprias, distraindo-se com facilidade, impacientes em
filas, não se mantêm sentado durante as refeições, não se concentra em um
canal de televisão mudando sempre, faz movimentos desnecessários com o
corpo, possui gestos bruscos, tem sono agitado, perde-se no tempo.

Quando bebês, normalmente possuem sono intranqüilo, mexendo-se muito,


ao começar a andar tropeçam e se esbarram mais do que o normal. Podem
apresentar um retardo na fala e troca de letras por um período maior.

Na realidade não podemos dizer que esta criança não presta atenção a
alguma coisa, mas sim a várias coisas ao mesmo tempo e por isso distrai-se
facilmente.

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O hiperativo apresenta certa incoordenação motora. Possui dificuldade para
andar de bicicletas, patins, pular cordas, subir em árvores, abotoar roupas,
amarrar sapatos, fazer recortes com tesoura, arremessar bola etc.

Conforme Golfeto, a criança hiperativa apresenta dificuldade em distinguir


direita de esquerda, alterações de memória visual e auditiva, em orientar-se no
espaço, fazer discriminações auditivas, em elaborar sínteses auditivas, além de
possuir má estruturação do esquema corporal (1992, p. 12).

Em geral, é desorganizada, distraída, esquecida, bagunceira, não gosta de


limites, possui dificuldades em completar tarefas, e nos relacionamentos com
colegas. Estas características ficam mais evidentes e perceptivas no período
escolar cujo nível de concentração deve aumentar para que ocorra a
aprendizagem.

Na escola é a criança problema, respondendo aos professores com agressão,


não respeitando limites, xingando e batendo nos colegas, não se concentrando
e atrapalhando as aulas, o que prejudica seu rendimento escolar.

Geralmente é apontada como desorganizada pelos professores. Quando


começa uma atividade quase sempre não a faz ou deixa pela metade,
interessando-se por outra e depois por outra e assim nunca conclui o que
começou, prejudicando sua aprendizagem. Por não conseguir terminar suas
tarefas, não parar quieto na sala, mexer com todo mundo atrapalhando a aula,
é bombardeada por palavras desagradáveis seja por partes dos professores ou
colegas. Esta atitude tende a baixar sua auto-estima.

Em casa deixa os pais desorientados. Bagunça o quarto, sobe em armários,


não senta à mesa para refeições, não obedece. Os pais devem estar atentos
para quando perceber um comportamento excessivamente agitado e unindo às
queixas escolares, procurar um especialista. É importante que as queixas não
sejam somente em casa, mas que se apresentem em outros lugares também,
assim descarta-se a hipótese de querer aborrecer os pais por algum motivo que
lhe esteja incomodando como o nascimento de um irmão, os pais trabalharem
fora muito tempo e não lhes dar atenção etc.

 BAIXA AUTO-ESTIMA E COMPORTAMENTO DE RISCO

 O hiperativo normalmente é rejeitado pela sociedade. Seu comportamento


inadequado prejudica a concentração dos colegas que passa a excluí-lo. Esta
exclusão pode levar o indivíduo a desenvolver problemas psicológicos podendo
tornar-se introvertido ou agressivo, exibicionista e com baixa auto-estima
acentuadas.

Estas pessoas têm tendência a comportamentos de alto risco tais como


vícios, jogatina, temperamento explosivo e acidentes. Como já foi citado,
anteriormente, elas não possuem exata noção de limites e unindo à sua baixa
auto-estima tentam fugir de seus problemas através destes vícios.

Crianças hiperativas adoram correr riscos, pois não possuem a exata noção
de perigo e limites. Podem se machucar com muita facilidade, sendo
desajeitadas, esbarrando-se em copos, mesas, pessoas, levando os pais a
prejuízos por danos causados a terceiros ou a elas mesmas, como atravessar
uma rua sem olhar para os lados devido a sua impulsividade e falta de
atenção. 

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O ADULTO COM TDAH

 O adulto hiperativo apresenta problemas no trabalho e no relacionamento,


bem como problemas emocionais.

Eis algumas características observadas:

-         É desorganizado;

-         Perde coisas;

-         Chega quase sempre atrasado;

-         Diz o que vêm à mente sem preocupação se o lugar é apropriado;

-         Explode com facilidade;

-         Sente-se inseguro;

-         É inquieto estando sempre mexendo pernas, dedos, joelhos;

-         É impaciente, em filas de banco está sempre reclamando ou acaba


desistindo;

-         Não fica sentado muito tempo saindo de onde estiver com freqüência;

-         Baixa auto-estima;

-         Tem muitos projetos ao mesmo tempo e acaba não terminando


nenhum;

-         Atrapalha-se com horários por causa da desorganização;

-         Sente-se inferior aos outros;

-         Possui dificuldade de concentração;

-         Esquece-se o que estava falando;

-         Sente-se inferior aos outros;

-         Tem sempre a sensação que não vai conseguir alcançar seus
objetivos.

Em decorrência destes fatores, o adulto hiperativo possui dificuldades em se


manter no emprego, ou o abandona por tédio.

A família poderá ajudá-lo não fazendo críticas, libertando-o da culpa que


provavelmente sentirá ao não conseguir manter-se no emprego, concluir tarefas
ou alcançar seus objetivos.

Incentivá-lo a buscar ajuda com um especialista.

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De acordo com a Associação Brasielira do Déficit de Atenção alguns adultos
tiveram TDAH na infância e ainda tem alguns sintomas na vida adulta, porém
em menor quantidade e sem existir muitos problemas causados pelos sintomas
e quando ocorrem eles aparecem apenas em uma única situação, como o
trabalho, por exemplo, mas não em nenhuma outra. 

DIAGNÓSTICO 

Um diagnóstico e tratamento corretos poderão ajudar a criança a diminuir as


repetências, elevar sua concentração por um período maior de tempo, evitar
depressão, superar problemas de relacionamento, ajudá-lo na orientação
vocacional, evitar envolvimento com drogas.

Até pouco tempo acreditava-se que os sintomas de TDAH desapareciam na


adolescência e na vida adulta. Muitos ainda acreditam que só ocorre no período
da infância. Entretanto, recentes pesquisas mostraram que 50% a 75% dos
casos continuam na idade adulta. Há casos que a hiperatividade tende a
diminuir ou desaparecer devido a um amadurecimento do cérebro que acaba
equilibrando a produção de dopamina.

Muitos pais demoram muito de procurar ajuda ou não aceitam um


diagnóstico de hiperativo, por achar que é coisa da idade, que toda criança é
agitada mesmo, que isso irá passar. Porém quando o problema demora a ser
diagnosticado, o hiperativo, a partir da sua puberdade, pode procurar as
drogas, o álcool, praticar agressões sexuais, a fim de tentar superar suas
dificuldades em adaptar-se à vida social, e em alguns casos podem cometer até
o suicídio.

O diagnóstico de um especialista é importante porque nem sempre aquela


criança agitada é hiperativa.

A hiperatividade poderá ser confundida com outras patologias ou mesmo vir


junto com estas, tais como: autismo, deficiência auditiva, dislexia, deficiência
mental, que pode tornar o diagnóstico difícil, tendo, portanto que ser realizado
por um profissional especializado.

Muitos pais ou adultos hiperativos buscam várias especialidades para fazer


um diagnóstico, e muitas vezes não conseguem chegar a um consenso.

Para fazer o diagnóstico, é indicado um psiquiatra, que deverá fazer uma


anamnese com pais e pessoas de seu convívio como professores, empregadas e
terapeutas se estiver sendo acompanhado por alguém.

De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção


Eletroencefalograma, o Mapeamento Cerebral, a Tomografia Computadorizada,
a Ressonância Magnética e o Potencial Evocado não podem fornecer este
diagnóstico!

Apresentamos abaixo um guia extraído do site da Associação Brasileira do


Déficit de Atenção (http://www.tdah.org.br/diag01.php), extraído do Manual de
Diagnóstico e Estatística - IV Edição (DSM-IV) da Associação Psiquiátrica
Americana. É utilizado por profissionais especializados em TDAH para o
diagnóstico clínico.

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TRATAMENTO 

Segundo a ABDA, a psicoterapia indicada para o tratamento do TDAH


chama-se Terapia Cognitivo Comportamental. Informa ainda que o tratamento
com fonoaudiólogos é recomendado onde existe simultaneamente Transtorno
de Leitura (Dislexia) ou Transtorno da Expressão Escrita (Disortografia).

O TDAH não é um problema de dificuldade de aprendizagem, porém o


comportamento da criança atrapalha muito seu rendimento. O psicopedagogo
poderá ajudá-lo a obter maior concentração através de jogos e outras técnicas.

Para um tratamento adequado é importante um trabalho multidisciplinar


envolvendo pais, professores e terapeutas. Deverá ser traçadas estratégias de
como lidar com esta criança em casa, na escola e na clínica para que não haja
distorções na maneira de lidar com ela. Criar regras, modificar o ambiente
tornando-o mais adequado e menos perigoso, flexibilização no currículo escolar,
adequar o tempo dividindo as atividades em partes, por exemplo, são algumas
das modificações a serem providenciadas.

Em casos mais graves a psicoterapia sozinha não resolve, sendo indicado o


uso de medicamento, porém é totalmente reprovado o uso da automedicação.
O medicamento deverá ser indicado pelo médico, mais provavelmente o
psiquiatra. Muitos possuem efeitos colaterais, por isso é importante o
acompanhamento médico para que ele mude se necessário verificando o mais
adequado e o que melhor o paciente se adapta. 

TERAPIAS ALTERNATIVAS 

Outras terapias alternativas como massagem, Yoga, meditação, Tai-chi-


chuan, Liangong, Florais de Bach podem ser utilizadas com crianças maiores.
Segundo relatos de professores, crianças submetidas a algumas destas terapias
têm-se mostrado, em sala de aula, mais calmas e mais envolvidas nas tarefas.

Uma terapia psicomotricista também é importante para auxiliá-lo no


desenvolvimento da coordenação viso-motora, obter maior noção espaço-
temporal, a ter maior equilíbrio.

Devemos observar, porém, que estas terapias alternativas não poderão


substituir a psicoterapia e o uso de medicamentos se for o caso. 

COMO A ESCOLA PODERÁ AJUDAR 

E o que a escola pode fazer ao se deparar com alunos hiperativos já


diagnosticados? Em primeiro lugar, traçar estratégias para que este aluno não
se sinta entediado e não atrapalhe tanto as aulas.

Algumas dicas como estas poderão ajudá-lo:

 -         Substituir aulas monótonas ou cansativas por aulas mais


estimulantes que prendam sua atenção (o professor deverá ter muito preparo e
ser bastante flexível com seu planejamento, mas ter cuidado para que o
hiperativo não se empolgue demais);

-         Estes alunos adoram novidades, lance mão destes recursos não
habituais para prender sua atenção. Peça ajuda ao professor de artes para

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trabalhar de forma interdisciplinar. Estas crianças são muito criativas e se
identificam muito com tarefas como criar, construir, explorar. Os adultos
hiperativos poderão ter mais sucesso em carreiras ligadas a designers,
publicidade, artes plásticas.

-         Organize as carteiras em círculo, em forma de U, ao invés de fileiras a


fim de visualizar melhor toda a classe e seu movimento;

-         Coloque esta criança próxima a outras mais concentradas e calmas,


assim ele não encontrará seguidores para sua agitação;

-         Traga esta criança para perto de você, assim poderá ver se ela está
conseguindo acompanhar seu ritmo, ou se você precisa desacelerar um pouco.
Isto o ajudará também a dispersar-se menos.

-         Coloque sempre no quadro as atividades do dia para que este aluno
perceba que há regras pré-definidas e previamente organizadas e que todos
devem cumpri-las sem exceção de ninguém.

-         As tarefas não poderão ser longas. Deverão ter conclusão rápida para
que ele consiga concluir a tarefa e não pare pela metade, o que é muito
comum. As tarefas maiores deverão ser divididas em partes para que ele
perceba que elas podem ser terminadas.

-         Evite cores muito fortes na sala e na farda como amarelo e vermelho.
Cores fortes tendem a deixá-los ainda mais agitados, excitados e menos
atentos. Procure colocar tons mais neutros e suaves. Compare com o quarto de
um bebê; agora pense: porque ninguém usa cores fortes nele? Estímulo demais
não é bom para ninguém.

-         Permita que o aluno saia algumas vezes da sala para levar bilhetes,
pegar giz em outra sala, ir ao banheiro. Estes alunos não gostam de ficar
parados por muito tempo e desta forma estará evitando que ele fuja da sala por
conta própria.

-         Peça que o aluno faça três riscos no quadro. Isto será o número de
vezes que ele poderá sair. Cada vez que ele sair deverá apagar um risco no
quadro. Isto funciona como um limite e tende a dar certo porque a criança se
controla mais antes de pensar em sair da sala.

-         Elogie seu bom comportamento, incentive os colegas a elogiar suas


produções, desta forma a turma estará ajudando este aluno a elevar sua auto-
estima.

-         Uma agenda de comunicação entre pais e escola é muito importante.


Isto evita que as conversas se dêem apenas em reuniões.

-         As aulas de educação física são um ótimo auxílio para estas crianças
que parecem ter energia triplicada. A ginástica ajuda a liberar mais esta energia
que parece ser inesgotável, ajuda na concentração através de exercícios
específicos, ajuda a estimular hormônios e neurônios, a distinguir direita de
esquerda já que possuem problemas de lateralidade que prejudicam muito sua
aprendizagem.

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Talvez o maior problema que haja em relação ao TDAH está no fato de que
ainda haja pouco conhecimento sobre este assunto no âmbito escolar e entre os
pais. Muitos indivíduos que sofrem deste problema podem passar a vida toda
sendo acusados injustamente de mal-educados, preguiçosos, desastrados,
desequilibrados, justamente porque não foi diagnosticado e tratado a tempo.

Portanto, se depois que leu este artigo reconheceu alguém próximo, informe
aos pais e oriente-os a procurar ajuda. Peça que deixe de lado os preconceitos e
pense somente no bem estar de seus filhos.

BIBLIOGRAFIA 

ABDA – Associação Brasileira do Déficit de Atenção – Como diagnosticar


crianças e adolescentes - http://www.tdah.org.br/diag01.php 

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