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Caracterização do transtorno������������������������������������������������������������������������������� 5
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS���������������������������������������������������������������������������25
/4/ OBJETIVOS DO CURSO
OBJETIVOS DO CURSO:
ABORDAR O DIAGNÓSTICO, ASSIM COMO O PROCESSO DE REA-
BILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA DO TRANSTORNO DE DÉFI-
CIT DE ATENÇÃO E HIPERTIVIDADE (TDAH) EM CRIANÇAS E
ADOLESCENTES:
CARACTERIZAÇÃO DO
TRANSTORNO
O TDAH conforme denominado na quinta edição do Manual
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM V) da
Associação Psiquiátrica Americana (APA) tem como caracte-
rística essencial um padrão persistente de impulsividade, de-
satenção e hiperatividade. Os sintomas do transtorno surgem
na infância e frequentemente persistem na adolescência e na
vida adulta, embora a natureza dos sintomas possa mudar,
assim como o indivíduo, que passa por estágios de desenvol-
vimento (Efron, Hazell & Anderson, 2010).
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS E
APRESENTAÇÕES – DSM V
O diagnóstico do TDAH é eminentemente clínico, baseado em
critérios diagnósticos do Manual Diagnóstico e Estatístico
dos Transtornos Mentais (DSM –V). Este é usado tanto em si-
tuações clínicas (ambulatórios, hospitais, clínicas e atenção
básica), assim como em amostras populacionais. O DSM V foi
lançado em maio de 2013 e trouxe algumas atualizações, ba-
seadas em estudos científicos publicados nos últimos anos.
Para que um indivíduo seja diagnosticado com TDAH, seus
sintomas tem que atender aos seguintes critérios:
/7/ CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS E APRESENTAÇÕES – DSM V
CRITÉRIO A
1. DESATENÇÃO:
2. HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE:
CRITÉRIO B
CRITÉRIO C
CRITÉRIO D
CRITÉRIO E
CARACTERÍSTICAS
NEUROPSICOLÓGICAS DO TDAH
– O PAPEL DA AVALIAÇÃO
NEUROPSICOLÓGICA NO
DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO
DO TRATAMENTO
Como dito anteriormente, o diagnóstico do TDAH é eminen-
temente clínico, baseado nos critérios do DSM V. Este diag-
nóstico é feito por um médico. Então a avaliação neuropsi-
cológica não é um instrumento diagnóstico? Na realidade,
a avaliação pode ser utilizada como auxiliar no diagnósti-
co, mas não é obrigatoriamente incluída com este propósito.
Aqui faz-se extremamente importante enfatizar quais podem
CARACTERÍSTICASNEUROPSICOLÓGICASDOTDAH–OPAPELDAAVALIAÇÃONEUROPSICOLÓGICANODIAGNÓSTICOEPLANEJAMENTODOTRATAMENTO
TRATAMENTO DO TDAH
– DIRETRIZES GERAIS
Considerando os prejuízos funcionais, assim como um prog-
nóstico desfavorável sem tratamento, revisões estabelecem
recomendações práticas (practice guidelines) para o trata-
mento do TDAH, os quais variam na recomendação para os
tratamentos comportamentais, mas de forma geral, estabe-
lecem que o tratamento pode incluir farmacoterapia, psicoe-
ducação, terapia comportamental, intervenção na escola ou
/ 14 / TRATAMENTO DO TDAH – DIRETRIZES GERAIS
TREINAMENTO DE PROCESSOS
COGNITIVOS ESPECÍFICOS –
ALGUNS INSTRUMENTOS
Entre os vários métodos e instrumentos de intervenção que
podem ser utilizadas no processo de reabilitação cognitiva
estão os programas de “treinamento” de processos especí-
ficos, nos quais os vários componentes cognitivos são vis-
tos como capacidades que podem ser melhoradas através
de treinamento (Tamm et al., 2012) e que segundo Miotto,
Serrão, Guerra, Lucia e Scaf (2008), também auxiliam o indi-
víduo a utilizar efetivamente estratégias compensatórias,
generalizando o aprendizado para tarefas da vida diária é
uma intervenção.
PAY ATTENTION!
COGMED
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO EM
AUTORREGULAÇÃO E FUNÇÕES
EXECUTIVAS – PIAFEX
A TERAPIA COGNITIVO-
COMPORTAMENTAL (TCC)
NO TRATAMENTO DOS
SINTOMAS DO TDAH
A TCC é citada na literatura internacional como a principal
modalidade de intervenção não medicamentosa para o trata-
mento do TDAH, aliada ao trabalho de orientação aos pais, pois
atuaria nos principais déficits comportamentais da criança,
como o déficit do comportamento inibitório, de autorregula-
ção da motivação e emoção, do limiar para ação dirigida a um
objetivo, entre outros (Reeves & Anthony, 2009; Swanson et al.,
MTA Cooperative Group 2008a, 2008b; Wigal, 2009).
• Parada de pensamento;
• “Role play”
• Desenho/colagem dicotômica;
• Automonitoramento e autoinstrução.
A TERAPIA COGNITIVA
COMPORTAMENTAL EM
GRUPO PARA CRIANÇAS E
ADOLESCENTES COM TDAH
– A INCLUSÃO DOS PAIS NO
PROCESSO DE REABILITAÇÃO.
*Créditos à amiga e parceira de criação, Dra Luzia Flávia Coe-
lho com a qual desenvolvi um lindo trabalho com grupos de
crianças com TDAH. O protocolo criado para a intervenção foi
desenvolvido e testado no âmbito do projeto de doutorado
dela, que sem dúvida nenhuma é a cabeça número 1 neste ne-
gócio todo. Esperamos que em breve esse material esteja dis-
ponível para uso por profissionais de reabilitação no TDAH.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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and treatment of children, adolescents, and adults
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of the American Academy of Child and Adolescent Psy-
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Psychiatry, 38(8), 592-601.
Fisher, M., Barkley, R., Smallish, L., & Fletcher, K. (2005). Execu-
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Purdie, N., Hattie, J., & Carroll, A. (2002). A review of the resear-
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/ 30 / REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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terpretation, and Qualification from Multiple Reports of
Long-Term Outcomes in the Multimodal Treatment Study
of Children with ADHD (MTA): Part I: Executive Summary.
Journal of Attention Disorders, 12(1), 04-14.
Swanson, J., Arnold, L. E., Kraemer, H., Hechtman, L., Molina, B.,
Hinshaw, S., … MTA Cooperative Group. (2008b). Evidence, In-
terpretation, and Qualification from Multiple Reports of
Long-Term Outcomes in the Multimodal Treatment Study
of Children with ADHD (MTA): Part II: Supporting Details.
Journal of Attention Disorders, 12(1), 15-43.
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