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Avaliação do desempenho motor de crianças e adolescentes de 7 a 14 anos de Marechal Cândido Rondon, Paraná

Avaliação do desempenho motor de crianças e adolescentes


de 7 a 14 anos de Marechal Cândido Rondon, Paraná
Evaluation of motor performance of children and adolescents of 7 to the 14 years old from
Marechal Candido Rondon, Parana
Evaluación del desarrollo motor de niños y de adolescentes de 7 a 14 años en Marechal Cândido
Rondon, Paraná
Mestrado em Biodinâmica do Movimento
Humano pela EEFE, USP
Professor Assistente do Curso de Educação Gustavo André Borges
Física, ggaborges@yahoo.com.br
Centro de Ciências Humanas, Educação e Letras (Brasil)
Unioeste – Universidade Estadual do Oeste do
Paraná
Resumo
O objetivo do estudo foi analisar o desempenho motor de 205 escolares do sexo masculino, com idades
entre 7 e 14 anos, da rede pública de ensino de Marechal Cândido Rondon – Paraná, Brasil. Para a caracterização
da amostra, foram obtidas medidas de estatura e peso corporal. Os testes de desempenho motor utilizados foram
teste de abdominal de 1 minuto, flexão e extensão dos braços em suspensão na barra, salto em distância e
corrida de 50 metros. Para análise dos dados, foi utilizada análise de variância (one-way) e para análise post hoc,
foi utilizado o teste Tukey (p<0,05). Os resultados demonstraram que as médias de todos os testes elevaram-se
com o avanço da idade. O teste de abdominal de 1 minuto e o teste de força de membros superiores foram
aqueles que proporcionaram a maior variabilidade nos resultados, devido, em grande parte, a inexperiência na
execução da tarefa. Por outro lado, no salto em distância e na corrida de velocidade, foram obtidos resultados
mais consistentes com relação ao crescimento etário. As diferenças observadas entre os grupos etários não foram
suficientes para caracterizar um padrão geral no comportamento do desempenho motor. Finalmente,
considerando os resultados serem semelhantes a diferentes grupos populacionais para a mesma faixa de idade,
as proposições dos testes deverão observar a experiência anterior na sua execução, pois, caso contrário, a análise
poderá ser afetada quando na comparação com outros estudos.
Unitermos: Desempenho motor. Desenvolvimento motor. Crianças e adolescentes. Avaliação.

Abstract
The purpose of the study was to describe and to analyze the motor performance of 205 boys of public
schools with ages from 7 to 14 years of Marechal Cândido Rondon – Paraná, Brazil. The sample was characterized
by the stature and the body weight measures. The tests of motor performance were curl-up test, pull-up test,
standing long jump test and 50 meter dash test. For analysis of the data, it was used a analysis of variance (one-
way) and for post hoc analysis, was used the Tukey test (p<0,05). The results demonstrated that the averages of
all the motor performance tests elevated to pass it of the years. The curl-up test and pull-up test were the ones
that provided the biggest variability in the results, due largely the inexperience in the execution of the task. On
the other hand, the rest jump tests in distance and of race of speed provided results more consistent with regard
to the human growth. The differences, observed among age groups, were not enough to characterize a general
standard in the behavior of the motor performance for all the tests. Finally, considering the results to be similar
the different population groups for the same band of age, the proposals of the tests will have to observe the
previous experience in its execution, therefore, in case that contrary, the analysis could be affected when in the
comparison with other studies.
Keywords: Motor performance. Motor development. Children and adolescents. Evaluation.

Resumen
El objetivo del estudio es evaluar el desarrollo motor de 205 niños y de adolescentes de la escuela pública,
con edades entre 7 y 14 años del Marechal Cândido Rondon, Paraná, Brasil. Para la caracterización de la muestra,
se tomaron la estatura y el peso corporal. Las pruebas utilizadas para evaluar el desarrollo motor fueron: la
prueba de abdominal de 1 minuto, flexión y extensión de los brazos, salto en distancia y carrera de 50 metros.
Para el análisis de los datos, fue utilizado el análisis de la variación (ANOVA) unidireccional y para el análisis ‘post
hoc’, fue utilizada la prueba de Tukey (p<0,05). Los resultados demostraron que los promedios de todas las
pruebas son superiores con el pasar de los años. La prueba de abdominal de 1 minuto y la prueba de la fuerza de
miembros superiores fueron las que proporcionaron la variabilidad más grande entre todos los resultados, debido

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en gran parte a la inexperiencia en la ejecución de la tarea. Por otra parte, las pruebas de salto en distancia y la
carrera de velocidad proporcionaron valores más constantes con respecto al crecimiento. Las diferencias
observadas entre los grupos de las edades, no fueron suficientes para caracterizar un estándar general en el
desarrollo motor. Finalmente, en vista de los resultados similares en los diversos grupos de las pruebas para la
misma edad, la selección de las pruebas tendrá que tener en cuenta la experiencia anterior en su ejecución, si no,
el análisis será afectado en la comparación con otros estudios.
Palabras clave: Desarrollo motor. Niños y adolescentes. Evaluación.
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - Nº 123 - Agosto de 2008

1/1

Introdução

Durante o desenvolvimento motor na infância, a condição de realizar movimentos simples ou


especializados depende de uma progressão no controle motor, como conseqüência da maturação,
da aprendizagem e especialização do complexo neuromotor. Para Gallahue (1989), o
desenvolvimento motor pode ser compreendido como uma característica ontogenética e ontológica
do ser humano, envolvendo os princípios da universalidade e intransitividade. Contudo, na fase de
estruturação dos movimentos fundamentais, como o correr, o saltar, o arremessar e o equilibrar-se,
o processo pode ser observado e descrito individualmente em forma de estágios fixos (inicial,
elementar e maduro), e a sucessão dos estágios – intransitividade – apenas estaria condicionada ao
processo maturacional que permite alcançar o estágio subseqüente. Ou seja, durante os anos
iniciais do desenvolvimento motor, as crianças seriam comparadas entre si a partir da observação
dos estágios em que se encontram (aspectos qualitativos). Quando o último estágio for alcançado,
as diferenças no desenvolvimento seriam observadas mais adequadamente a partir de teste motor
padronizado (aspectos quantitativos).

Outro aspecto importante a ser considerado, quando se pretende comparar o nível de


desenvolvimento motor de crianças e adolescentes de diferentes regiões ou níveis sociais,
pressupõe de que as tarefas motoras escolhidas sejam aquelas que permitam uma menor influência
cultural e maior esfera biológica ou maturacional, já que a tarefa motora escolhida deve atender o
caráter de universalidade. Estas, como conseqüência, envolveriam predominantemente as
capacidades motoras condicionais, como a força, resistência e a velocidade e, de um modo menos
essencial, também as coordenativas e de estabilidade. Nessa perspectiva, uma criança em qualquer
lugar do mundo passaria a se desenvolver, em termos de maturação motora, de maneira
semelhante, passando pelas mesmas seqüências e numa mesma ordem. A cada ano de
desenvolvimento, todas as mudanças biológicas e culturais estão concorrendo para que uma tarefa
motora simples, como o saltar a distância, se torne cada vez mais coordenada, equilibrada e
extensa (MALINA, 1987).

Para Branta, Haubenstricker e Seefeldt (1984), as mudanças ao longo do crescimento somático


devem ser acompanhadas por progressos similares no desempenho motor. Ou seja, a variabilidade
observada na estatura e peso com o passar dos anos dão origem a uma mesma perspectiva na
análise com relação aos níveis de desempenho motor, pois as crianças que se tornam mais altas

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com o avançar da idade são também mais pesadas e, geralmente, mais fortes. Estabelecer testes
de desempenho motor pode contribuir na avaliação e interpretação do desenvolvimento de crianças
em diferentes grupos sociais e culturais, pois os testes asseguram comparações intra-individuais e
inter-individuais com o passar dos anos. Além disso, esses resultados podem significar quanto do
efeito do crescimento, da cultura ou aprendizagem e do ambiente social de um determinado grupo
populacional está em acordo com o desenvolvimento observado em outros grupos populacionais,
com sua constituição social ou cultural distintas.

Em uma perspectiva de avaliação intra e inter-indivíduos no desenvolvimento motor de crianças


e adolescentes, a Aliança Americana para Saúde, Educação Física, Recreação e Dança (AAHPERD,
1980) publica o primeiro manual de testes de aptidão física envolvendo testes de desempenho
motor orientados aos cuidados e ênfase à saúde. Esse manual oferece uma orientação na produção
de padrões normativos de testes para crianças e adolescentes com idades entre 5 a 17 anos em
todo o mundo (AAHPERD, 1980). No Brasil, Barbanti (1983) foi pioneiro em publicar padrões
normativos (dados em percentil) para crianças brasileiras de ambos os sexos, com idades entre 7 e
14 anos. Na esteira de Barbanti (1983), sucederam alguns poucos estudos no Brasil com a intenção
de também se obter dados normativos para diferentes grupos de crianças e adolescentes brasileiros
(ARRUDA, 1990; BÖHME, 1994ab, 1995ab e 1996; DÓREA,1990; GUEDES, 1994; GLANER, 2002).

Ainda utilizando-se de testes de desempenho motor, a AAHPERD em 1988 propôs o Physical Best
como uma nova forma de se avaliar apenas o nível de aptidão física de crianças e de adolescentes,
considerando, a partir daquele momento, uma avaliação referenciada por critérios (AAHPERD,
1988). Nesse novo quesito de avaliação da aptidão física, referenciada por critérios, a preocupação
centra-se na verificação das crianças que alcançavam ou não o critério recomendado para a saúde.
Ou seja, contrariando a idéia inicial de uma avaliação intra e inter-indivíduos ao longo do período
de crescimento e do desenvolvimento – no qual se baseia em valores normativos –, considera-se
apenas o alcance ou não do critério pré-estabelecido para o sexo e idade.

Na perspectiva das avaliações da aptidão física referenciada por critérios, no Brasil a maioria dos
estudos apresentou resultados para grupos de crianças e adolescentes de todas as idades, sexo e
nível social, considerando os critérios propostos pelo Physical Best (BOELHOUWER e BORGES,
2002; BORGES, BARBANTI e DÓREA, 2000; DÓREA e BARBANTI, 1999; GLANER, 2002; GUEDES e
GUEDES, 1995; ROMAN, 2004; STRASSBURGER e BORGES, 2001) e pelo Fitnessgram (HOBOLD,
2003). Para esses estudos, a preocupação central com os resultados não figurava mais no processo
ou produto do desempenho e do desenvolvimento motor, mas apenas o alcance ou não dos
critérios dos testes.

Observando apenas os estudos desenvolvidos no Brasil, que apresentaram uma abordagem


maturacional do crescimento, podemos observar que, em sua maioria, se procurou determinar as
características de desempenho motor de crianças de diferentes regiões, estabelecendo padrões
normativos para comparação do desempenho motor em relação à idade e ao crescimento somático
para os demais grupos populacionais (BARBANTI, 1983; DÓREA, 1990; GUEDES e BARBANTI,

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1995; BÖHME, 1994ab, 1995b; GONÇALVES, 1995; MILIORINI; CORSEUIL e BORGES, 2001). Com
a recente disseminação de estudos sobre a aptidão física relacionada à saúde de crianças e de
adolescentes no Brasil, as comparações do desempenho motor dos diferentes grupos de indivíduos
– considerados neles as suas inequívocas diferenças físicas, culturais e sociais – ficou minimizada.
Isso porque as comparações entre os grupos estudados têm se dado prioritariamente a partir dos
resultados percentuais do alcance dos critérios adotados. Ou seja, as comparações intra e inter-
indivíduos estão reduzidas à comparações dos valores abaixo ou acima dos critérios para todos os
grupos etários e sexo.

Contudo, antes mesmo de avaliar a aptidão física relacionada a saúde, baseado nos testes e
mensurações antropométricas específicas, é preciso entender o desenvolvimento motor das
crianças e dos adolescentes, considerando as suas características físicas e idiossincráticas. Nesse
sentido, embora os estudos do desempenho motor de crianças e de adolescentes tenham sido
desenvolvidos a partir de diferentes motivações, sejam elas na caracterização do crescimento ou da
aptidão física relacionada à saúde, o objetivo do estudo foi descrever o comportamento do
desempenho motor de escolares do sexo masculino de 7 a 14 anos de Marechal Cândido Rondon –
PR.

Procedimentos metodológicos

A amostra foi composta por 204 escolares do sexo masculino, com idades entre 7 e 14 anos,
matriculados em escolas públicas (duas escolas estaduais e uma escola municipal) de Marechal
Cândido Rondon – Paraná. Todos os rapazes foram escolhidos intencionalmente, considerando
apenas aqueles que se interessaram em participar do estudo e que tiveram autorização dos pais ou
responsáveis. A pesquisa e os procedimentos foram aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa
da Unioeste.

Para caracterizar a amostra, medidas antropométricas de estatura (cm) e peso corporal (kg)
foram obtidas. Os testes de desempenho motor utilizados foram: a) teste de abdominal de 1
minuto (repetições); b) flexão e extensão dos braços em suspensão na barra (repetições); c) salto
em distância (cm); d) corrida de 50 metros (m/seg).

Para o tratamento estatístico dos dados, recorreu-se a estatística descritiva, obtendo-se valores
de média e desvio-padrão. Para a comparação do desempenho motor entre as idades, foi utilizada
a análise de variância, do tipo “one-way” (p<0,05). Para localização das diferenças entre as idades,
foi utilizado o teste Tukey, com p<0,05.

Resultados e discussão

Diversos estudos têm demonstrado que durante o período de crescimento físico, a estatura
descreve uma progressão linear a partir das idades mais baixas até a estabilização na idade adulta

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Avaliação do desempenho motor de crianças e adolescentes de 7 a 14 anos de Marechal Cândido Rondon, Paraná
(MALINA e BOUCHARD, 1991).esses resultados foram observados entre os rapazes rondonenses,
pois tanto as médias para estatura como as do peso corporal se apresentaram crescente dos 7 aos
14 anos (tabela 1). Esses resultados têm comportamentos semelhantes àqueles encontrados no
Brasil por Barbanti (1983), Dórea (1990), Gonçalves (1995), Guedes e Guedes (1995) e Böhme
(1995) em amostras para o mesmo grupo etário.

Tabela 01. Caracterização morfológica da amostra (estatura e peso corporal). Valores de média e desvio padrão
(mínimo e máximo) para cada faixa etária.
Idade Estatura (M e DP) Peso (M e DP)
(N) (min – máx) (min – máx)
7 anos 124,3 ± 5,1 25,6 ± 4,8
(35) (111,6 – 132,8) (20,0 – 38,9)
8 anos 129,3 ± 4,9 27,4 ± 4,7
(25) (118,6 – 139,2) (21,7 – 41,6)
9 anos 135,9 ± 5,6 34,1 ± 8,3
(17) (128,2 – 146,8) (26,3 – 58,2)
10 anos 140,3 -± 6,5 34,1 ± 5,7
(27) (125,9 – 155,1) (23,5 – 46,6)
11 anos 144,5 ± 6,6 36,8 ± 6,2
(33) (130,3 – 161,1) (27,2 – 56,4)
12 anos 149,1 ± 6,9 40,6 ± 9,2
(29) (135,3 – 165,1) (28,4 – 65,4)
13 anos 157,3 ± 7,5 45,2 ± 8,8
(19) (145,7 – 175,3) (35,7 – 72,5)
14 anos 163,3 ± 11,4 51,8 ± 13,9
(20) (146,1 – 192,7) (36,6 – 97,9)

Com relação aos testes de desempenho motor, os resultados são apresentados na tabela 2. De

maneira geral, pode-se observar um comportamento crescente nos valores médios do desempenho

motor para todos os testes que envolveram as variantes de força, resistência e velocidade, entre os
rapazes. No entanto, os testes de abdominal e de flexão/extensão dos membros superiores
apresentaram-se com uma maior variabilidade nos resultados individuais entre os executantes nas

diferentes idades.

Tabela 02. Valores de média e do desvio-padrão dos resultados dos testes motores de escolares de 7 a 14 anos de
Marechal Cândido Rondon – Pr.
Abdominal Força de Salto em Corrida
Idade
de 1 min Braços Distância de 50m
(anos)
(min – máx) (min – máx) (min – máx) (min – máx)
23 ± 5,9 4 ± 2,5 115,1 ± 20,0 5,0 ± 0,3
7
(8 – 32) (1 – 10) (81,0 – 153,5) (4,7 – 5,5)

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29 ± 8,9 8 ± 4,1 123,3 ± 15,7 5,1 ± 0,4


8
(1 – 42) (1 - 15) (87,6 – 149,0) (4,5 – 6,2)
31 ± 5,1 9 ± 6,1 131,5 ± 18,9 5,6 ± 0,5
9
(25 – 40) (1 – 22) (95,0 – 166,0) (4,4 – 6,7)
31 ± 5,8 8 ± 4,7 138,6 ± 19,9 5,5 ± 0,5
10
(20 – 44) (2 – 18) (96,5 – 175,5) (4,8 – 6,5)
34 ± 6,8 9 ± 4,1 149,2 ± 17,1 5,8 ± 0,6
11
(19 – 48) (1 – 18) (114,0 – 174,0) (4,6 – 6,9)
33 ± 7,3 12 ± 5,9 164,8 ± 22,9 6,0 ± 0,5
12
(19 – 49) (1 – 28) (106,2 – 204,0) (5,0 – 7,2)
37 ± 7,2 11 ± 6,7 168,9 ± 20,3 6,1 ± 0,5
13
(27 – 50) (2 – 30) (114,0 – 196,5) (5,2 – 6,7)
37 ± 8,7 15 ± 6,6 187,8 ± 23,8 6,4 ± 0,4
14
(24 – 53) (6 – 30) (137,0 – 220,0) (5,4 – 7,1)

Com relação aos resultados observados para o teste abdominal (Figura 1), os valores médios se
apresentaram crescentes dos sete aos 14 anos. Para Malina e Bouchard (1991), os resultados de
testes que envolvem força de resistência, como aqueles observados nos testes que preconizam um
maior número de repetições por um tempo fixo, são dependentes das alterações bioquímicas,
morfológicas e fisiológicas durante o crescimento físico. Ou seja, os testes que representam a
interação força e resistência muscular, deverão ter seus valores médios por período etário
invariavelmente elevados com o passar dos anos. Por outro lado, o que deve ser observado – no
caso de uma análise das influências ambientais no grupo – é a magnitude do aumento médio com
o passar dos anos, uma vez que eles podem refletir as características socioculturais e de prática de
atividade física observada em cada grupo.

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Figura 1. Comportamento dos valores do teste abdominal de 1 minutos (rep) para meninos de 7 a 14 anos de MCR.

Böhme (1994) ao avaliar o desempenho da força e resistência abdominal em escolares de 7 a 17

anos de Viçosa (MG), observou um comportamento semelhante ao do presente estudo, entre os

meninos até os 14 anos. Ou seja, mesmo que o teste realizado entre os escolares de Viçosa tenha

sido diferente (30 segundos), os resultados apresentam uma tendência semelhante ao do presente
estudo. Gonçalves (1995) e Guedes e Barbanti (1995) observaram um aumento linear nos níveis de

desempenho abdominal nos escolares de escolas particulares e públicas de Londrina (PR),


respectivamente até os 14 anos em escola particular e 15 anos na rede pública, período no qual foi
observada uma estabilização nos resultados.

Nesse sentido, Guedes e Barbanti (1995) lembram que os testes com as características de

repetições máximas em um tempo fixo podem apresentar um “teto”, ou seja, um fator limitante do
desempenho. Este “teto” poderia parcialmente explicar um possível nivelamento dos resultados a
partir de uma determinada idade. Nesse sentido, as crianças ou adolescentes atingem um limite

semelhante na capacidade de executar mais repetições durante o teste, essencialmente em um

prazo de 60 segundos, impedindo, neste caso, que as possíveis diferenças na força e resistência

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sejam interpretadas como diferenças nos níveis de desempenho.

No presente estudo, este efeito pode ser parcialmente observado a partir dos 11 anos, pois
gradativamente as diferenças entre os valores médios máximos observados diminuem

consideravelmente, variando de 48 a 50 repetições dos 11 aos 13 anos, respectivamente. Contudo,


vale ressaltar que os resultados observados no teste de abdominal não se constituem em tarefas ou

atividades motoras curriculares realizadas pelos garotos durante as aulas de educação física,
portanto consiste-se em uma tarefa pouco comum e executada durante essas aulas,
comprometendo uma análise mais adequada dos resultados.

Com relação aos resultados observados para a força dos membros superiores, os valores médios

também se apresentaram crescentes com o passar dos anos, embora nas idades de 10 e 11 anos, e

aos 13 anos, as médias tenham sido mais baixas (Figura 2). Em um estudo sobre força muscular de

membros superiores de escolares de 7 a 18 anos de São Caetano do Sul (SP), França, Soares e
Matsudo (1985) analisaram o comportamento da força mediante a execução de dois testes de

barra, um dinâmico e outro estático. Para ambos os testes, os autores observaram um aumento

gradual com relação à idade, sendo que no teste estático por suspensão em uma barra fixa, os

valores aumentaram mais acentuadamente a partir dos 11 anos de idade, quando comparando com

o teste dinâmico de barra (flexões dos braços na barra fixa). Isto pode demonstrar que as

diferenças entre os dois os testes privilegiaram aquele que tem maior aceitação entre os

executantes daquele que se tem menos aprendizado ou aceitação na execução.

Com testes semelhantes ao do presente estudo, Guedes e Barbanti (1995) observaram nas
crianças e adolescentes de Londrina (PR) um comportamento também linear dos 7 aos 17 anos,

com um aumento exponencial a partir dos 11 até os 17 anos. Este fenômeno pode também explicar
que o efeito “teto” deixa de existir quando se dá ao avaliado a possibilidade de realizar o maior

número de repetições possíveis, causando, provavelmente, o efeito observado. No estudo de


Gonçalves (1995), com crianças de 7 a 14 anos, os resultados observados foram semelhantes aos

do presente estudo, havendo apenas alguns valores médios mais baixos em algumas idades, porém
sem deixar de se perceber um aumento linear com o passar dos anos. O efeito teto não pode ser
observado com tanta facilidade em relação ao teste de abdominal, em que o tempo foi fixado em 1

minuto para todas as idades; mas, considerando que o maior número de repetições deveria ser

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obtido sem limite de tempo, nas idades de 13 e 14 anos pareceu haver uma estabilização no grupo
estudado, pois os valores mais elevados em ambos os grupos etários não foi superior a 30

repetições.

Figura 2. Comportamento dos valores do teste de força de membros superiores (rep) para meninos de 7 a 14 anos de
MCR.

Embora seja de simples execução, este teste também tem uma grande influência do aprendizado

e da experiência pessoal durante as aulas de educação física nos resultados. Nesse sentido,
observa-se que entre as idades de 7 a 12 anos, o valor mínimo para cada idade foi inferior ou igual

a duas repetições, demonstrando a grande dificuldade em realizar várias repetições em uma tarefa
que exigia um nível de aprendizado ainda mais elevado. Ou seja, nem todas as crianças estavam

acostumadas a realizar um teste com essas características e, dessa forma, não conseguiram
apresentar o seu melhor desempenho. Outro aspecto observado é que, diferentemente do teste

abdominal, este teste tem como característica obter o maior número de repetições
independentemente da fixação do tempo limite. Nesse sentido, o ritmo de movimento, muitas vezes
inadequado, pode ter sido responsável por um maior ou menor número de repetições.

Outro aspecto observado este teste envolveu um grupamento muscular relativamente pequeno –

braços e costas – para levantar uma massa corporal relativamente grande. Nesse sentido, essa

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desproporção entre massa muscular envolvida na execução do teste comparativamente com a


massa corporal total do sujeito pode levar o avaliado a uma inadequação no desempenho,

demonstrando valores do teste relativamente baixos, como observados anteriormente, para o


esperado para a idade.

Com relação aos resultados observados para o teste de salto em distância (Figura 3), os valores

médios foram aumentando progressivamente com o passar dos anos. Esses achados sugerem que
o fator idade, ou maturação, pode ter exercido uma grande influência nos resultados da força entre
os rapazes rondonenses, diferentemente daquele observado no teste de resistência e força

abdominal, que tem como fator limitante o tempo fixo, a resistência local e a aprendizagem na
realização das repetições.

Outro aspecto importante sobre este teste é que a sua realização depende de uma contração

muscular vigorosa para impulsionar toda a massa corporal do indivíduo a uma maior distância
possível. Além disso, este teste exige uma ação coordenada que acontece durante alguns décimos

de segundo e finaliza a tarefa completa por volta de 1 segundo (impulsão, vôo e queda). Isso

permite perceber a importância da maturação neuromuscular, estabelecendo uma forte influência

neste tipo de teste, favorecendo sempre as crianças mais velhas.

Em estudo com crianças e adolescentes de uma escola particular de Londrina (PR), Gonçalves

(1995) utilizou o mesmo teste de força de membros inferiores e obteve o mesmo comportamento
linear observado no presente estudo. O autor conclui que os resultados do teste estabeleceram um

comportamento semelhante aos demais testes de força entre os meninos, evidenciando o


fenômeno maturação como um importante fator no desenvolvimento da força.

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Figura 3. Comportamento dos valores do teste de salto em distância (cm) para meninos de 7 a 14 anos de MCR.

Para Malina e Bouchard (1991), dos seis até os 13 anos de idade, a força sempre deve aumentar

linearmente nos rapazes, onde a partir de 14 anos ocorre uma aceleração nos seus valores médios

decorrente do período de estirão do crescimento. Nesse sentido, Guedes e Barbanti (1995) ao

analisarem os resultados do teste de força de membros inferiores, mediante a utilização do teste de


salto em distância, em crianças e adolescentes de 7 a 17 anos, observaram um comportamento dos

resultados para força de membros inferior semelhante ao presente estudo, até os 14 anos. A partir
dos 15 anos, para os rapazes de Londrina, apresentou-se um incremento mais acentuado até os 17

anos, conforme descrito por Malina e Bouchard (1991). Em outro estudo com rapazes brasileiros de

7 a 17 anos, Böhme (1994b) observou o mesmo comportamento linear até os 10 ou 11 anos,

quando os valores médios se elevam acentuadamente até os 17 anos de idade.

Segundo Malina e Bouchard (1991), a prática de exercícios com características anaeróbicas, tais
como as corridas velozes e brincadeiras que envolvem força muscular, é fundamental para o

crescimento e desenvolvimento motor da criança e devem ser estimuladas nesse período. Essas

atividades são mais freqüentes até mesmo do que atividades menos intensas e de longa duração,
tais como corrida de longas distâncias.

Embora não se conheça muito sobre esse tema, sabe-se que a principal estrutura responsável

pelo bom desenvolvimento muscular, observado no desempenho dos testes, é a variação na fibra

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muscular, como tipo e tamanho, que se encontram em fase de crescimento e de especialização


(MALINA e BOUCHARD, 1991). Assim, as variações fisiológicas e morfológicas, decorrentes do

período do crescimento somático dos rapazes, podem também ser responsáveis pela variação nos
resultados de algumas tarefas ou testes motores.

Com relação aos resultados observados para o teste de corrida de 50 metros em velocidade,

pode-se observar um comportamento crescente dos valores médios com o passar dos anos. A
média mais elevada aos 9 anos de idade pode ser explicada pelo menor número de indivíduos que
participaram da amostra, apresentando, neste caso, um possível comportamento tendencioso, mas

que não implica em alteração importante no comportamento geral observado em todas as idades
(Figura 4).

Figura 4. Comportamento dos valores do teste de corrida de 50mts (m/s) para meninos de 7 a 14 anos de MCR.

Em outros estudos com crianças e adolescentes brasileiros, utilizando-se do mesmo teste,


comportamentos semelhantes ao do presente estudo foram obtidos. Por exemplo, Guedes e

Barbanti (1995) analisaram os resultados para o teste de velocidade de crianças e adolescentes


londrinenses e observaram que o crescimento era linear dos 7 aos 17 anos. Em sua revisão, Malina

e Bouchard (1991) também descreveram um comportamento linear para a velocidade de corrida

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até os 17 anos, indicando que há uma clara influência da idade nos resultados desse teste, para
diferentes grupos populacionais.

Tabela 3. Diferenças entre os grupos etários para os testes de desempenho motor de rapazes de 7 a 14 anos de
Marechal Cândido Rondon – Pr.

Variáveis Idades

Abdominal 7 8 9 10 11 12 13 14

Força de Braços 7 8 9 10 11 12 13 14

Salto em Distância 7 8 9 10 11 12 13 14

Corrida de 50 m 7 8 9 10 11 12 13 14

As idades sublinhadas e interligados pela mesma linha NÃO diferem estatisticamente (p < 0,05).

As diferenças entre as idades para todos os testes de desempenho motor são apresentadas na

tabela 3. Apesar de haver, com o passar dos anos, um aumento progressivo no comportamento dos

resultados médios para todos os testes motores, os resultados não foram semelhantes, com relação

diferenças nas idades. Ou seja, as diferenças intergrupos etários não apresentaram um padrão à
medida que os anos se passam.

Nos testes motores em que ficou evidenciada a grande variabilidade nos resultados, sendo cinco
grupos etários que apresentaram resultados médios estatisticamente iguais no teste de abdominal,

enquanto praticamente não se observou diferenças estatisticamente significante entre todos estes
grupos para o teste de força de membros superiores. Neste caso, resultados semelhantes também

podem ser observados entre os testes de salto em distância e corrida de velocidade,


respectivamente.

Esses resultados demonstram que não parece haver apenas um grupo etário com diferenças
mais significantes dentre os demais grupos, mas que as diferenças observadas entre os grupos

estudados até os 14 anos não são distintos. Isso se deveu, muito provavelmente, tanto ao fator
“aprendizado ou experiência” das tarefas, bem como do período pré-pubertário que supostamente
se encontravam a maioria desses rapazes.

Embora o nível de execução da tarefa tenha sido mais exigente para os testes de força

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abdominal e para os membros superiores, devido tanto pela fixação de tempo como ao número de
repetições máximas, todos os resultados demonstraram comportamentos diferentes no que diz ao

as médias intra-grupos. O mesmo também pôde ser observado nos outros testes, considerados
aqui de mais fácil execução. Nesse caso, em nenhum dos testes analisados no presente estudo, o

fator experiência pode ter sido o determinante dos resultados, tão pouco com relação a maturação
somática. Portanto, no presente estudo, mesmo que tenha havido um crescimento nos valores

médios inter-grupos etários para cada um dos testes ao longo do crescimento somático, não se
pode observar um padrão de diferenças inter-grupos no comportamento no desempenho motor,
como àquelas observadas entre outros estudos.

Considerações finais

Embora vários rapazes realizassem todos os testes, aqueles estabelecidos para a força

abdominal e de membros superiores representavam um esforço exaustivo para a maioria deles,

provavelmente por não estarem habituados a realizá-los no seu dia-a-dia. A pouca adaptação, por

parte da maioria dos rapazes, para realizarem estes dois testes, demonstra que devem ser

repensados e adequados às características socioculturais em que os sujeitos estão inseridos. Caso


contrário, revelar-se-ão imprecisos e inválidos, desqualificando parte dos resultados obtidos para

uma amostra que contenha não apenas a faixa etária observada, como outras faixas de idade e

também ao sexo.

Finalmente, espera-se que este estudo possa contribuir na avaliação e análise do desempenho
motor de jovens em idade escolar; que os resultados aqui apresentados também sirvam de
discussão na utilização de testes motores em crianças e adolescentes, como referência para

avaliações somática e motora, em ambos os sexos; também na expectativa de que se ampliem o


número de estudos sobre avaliação do desempenho motor, e os mesmos se tornem freqüentes

para a compreensão, orientação e planejamento dos programas de educação física escolar no


período etário estudado.

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revista digital · Año 13 · N° 123 | Buenos Aires, Agosto de 2008
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