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MAPEAMENTO DE PROCESSOS
Mapeamento de Processos.doc 1
OBJETIVO
Mapeamento de Processos.doc 2
SUMÁRIO
OBJETIVO........................................................................................................................................................2
1 CONTEXTO...................................................................................................................................................6
1.1 HISTÓRICO...........................................................................................................................................6
1.2 FERRAMENTAS DO PROGRAMA NETUNO...........................................................................................7
1.3 REDUÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO DA MB.......................................................................................7
1.4 ROTEIRO PARA MAPEAMENTO DE PROCESSOS..................................................................................8
1.5 ORGANIZAÇÃO....................................................................................................................................8
2 CONCEITOS................................................................................................................................................10
2.1 PROCESSO..........................................................................................................................................10
2.2 MACROPROCESSO.............................................................................................................................12
2.3 ATIVIDADE.........................................................................................................................................12
2.4 SUBPROCESSO...................................................................................................................................12
2.5 PARTICIPANTE....................................................................................................................................12
3 MAPEAMENTO DE PROCESSOS.................................................................................................................14
3.1 BENEFÍCIOS DO MAPEAMENTO DE PROCESSOS...............................................................................14
3.2 FASES DO MAPEAMENTO DE PROCESSOS.........................................................................................14
a) Levantamento de informações.......................................................................................................14
b) Desenho do Processo.....................................................................................................................15
c) Validação do desenho.....................................................................................................................17
4 MELHORIA DE PROCESSOS........................................................................................................................18
4.1 GESTÃO DE PROCESSOS.....................................................................................................................18
4.2 PONTOS DE ATENÇÃO.......................................................................................................................18
a) Gargalos..........................................................................................................................................18
b) Riscos..............................................................................................................................................18
c) Handoffs..........................................................................................................................................18
d) Indicadores.....................................................................................................................................19
5 BPMN NO BIZAGI......................................................................................................................................20
5.1 SWINLANES........................................................................................................................................20
a) Processo (Pool)...............................................................................................................................21
b) Raia (Lane ou Pista)........................................................................................................................21
c) Milestone........................................................................................................................................21
5.2 OBJETOS DE FLUXO, CONECTORES E DADOS.....................................................................................23
a) Evento de Início..............................................................................................................................23
b) Conectores......................................................................................................................................24
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c) Atividade.........................................................................................................................................25
e) Objetos de Dados...........................................................................................................................26
f) Gateway...........................................................................................................................................29
g) Evento de Fim.................................................................................................................................30
h) Evento Intermediário......................................................................................................................32
i) Subprocesso.....................................................................................................................................33
5.3 LIMITES DO MAPEAMENTO...............................................................................................................35
5.4 RELACIONAMENTO ENTRE PROCESSOS............................................................................................37
5.5 ERROS MAIS COMUNS.......................................................................................................................38
5.6 IMPRESSÃO DO MAPEAMENTO........................................................................................................38
5.7 SALVAR O MAPEAMENTO EM OUTROS FORMATOS..........................................................................39
6 EXERCÍCIO..................................................................................................................................................41
7 PARTICULARIDADES DO BONITA...............................................................................................................42
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................................................48
FIGURAS
Figure 1: Ferramentas do Programa Netuno.................................................................................................7
Figure 2: Roteiro para Mapeamento de Processos com Foco no Redimensionamento da Força de
Trabalho...........................................................................................................................................8
Figure 3: Principais conceitos do Mapeamento de Processos.....................................................................10
Figure 4: Receita de bolo..............................................................................................................................11
Figure 5: Dimensões de um Processo..........................................................................................................11
Figure 6: Exemplos de Macroprocesso........................................................................................................12
Figure 7: Fases do Mapeamento de Processos............................................................................................14
Figure 8: Ficha de Mapeamento de Processos............................................................................................15
Figure 9: Bonita............................................................................................................................................16
Figure 10: LibreOffice Draw..........................................................................................................................16
Figure 11: Tele inicial do Bizagi....................................................................................................................20
Figure 12: Objetos do BPMN........................................................................................................................20
Figure 13: Swinlanes....................................................................................................................................21
Figure 14: Processo (Pool) x Raia (Lane ou Pista)........................................................................................22
Figure 15: Processo Requerer LAC...............................................................................................................22
Figure 16: Evento de Início...........................................................................................................................23
Figure 17: Salvando o trabalho....................................................................................................................24
Figure 18: Conectores..................................................................................................................................24
Figure 19: Conectores conectados...............................................................................................................25
Figure 20: Validar.........................................................................................................................................25
Figure 21: Atividade x Conectores...............................................................................................................25
Figure 22: Sequência de Atividades.............................................................................................................26
Figure 23: Primeira Atividade.......................................................................................................................26
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Figure 24: Objetos de Dados utilizados corretamente................................................................................27
Figure 25: Objetos de Dados utilizados incorretamente.............................................................................27
Figure 26: Documento ilustrando o Processo..............................................................................................27
Figure 27: Handoff.......................................................................................................................................28
Figure 28: Alinhamento de Objetos.............................................................................................................29
Figure 29: Gateway Exclusivo.......................................................................................................................29
Figure 30: Gateway Paralelo........................................................................................................................30
Figure 31: Sequências distintas de Atividades.............................................................................................30
Figure 32: Evento de Fim..............................................................................................................................31
Figure 33: Reunificando caminhos...............................................................................................................31
Figure 34: Evento Intermediário..................................................................................................................32
Figure 35: Exemplo de Evento Intermediário..............................................................................................32
Figure 36: Exemplo de Gateway Paralelo bifurcando caminhos..................................................................33
Figure 37: Transformando uma Atividade em Subprocesso........................................................................33
Figure 38: Editando um Subprocesso...........................................................................................................34
Figure 39: Desenhando um Subprocesso....................................................................................................34
Figure 40: Expandindo e retraindo um Subprocesso...................................................................................35
Figure 41: Exemplos de Eventos de Fim.......................................................................................................35
Figure 42: Limites do Mapeamento respeitados.........................................................................................36
Figure 43: Limites do Mapeamento desrespeitados....................................................................................37
Figure 44: Informação como Evento de Início.............................................................................................38
Figure 45: Publicar documentação..............................................................................................................39
Figure 46: Opções de impressão..................................................................................................................40
Figure 47: Exportar como imagem...............................................................................................................40
Figure 48: Exercício......................................................................................................................................41
Figure 49: Possível solução do exercício......................................................................................................41
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1 CONTEXTO
1.1 HISTÓRICO
Em 1998, a Emenda Constitucional nº 19 inseriu a eficiência no rol dos princípios para a
administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios (Art. 37 da CF) ao lado dos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade e publicidade.
Com a finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços públicos, em 2005, o
Governo Federal criou o programa Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização
(GesPública).
Em 2007, a Marinha do Brasil (MB) criou o Programa Netuno e aderiu ao GesPública, a fim de
simplificar processos e aprimorar a gestão administrativa das Organizações Militares (OM).
Em 2017, por meio do Decreto nº 9.094, o Governo Federal extinguiu o GesPública, cujas tarefas
foram incorporadas à Plataforma de Cidadania Digital e ao Conselho Nacional para a Desburocratização.
Apesar da extinção do programa federal, a MB não encerrou o Programa Netuno, visto que
permanecem até hoje as razões que levaram à sua criação.
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1.2 FERRAMENTAS DO PROGRAMA NETUNO
Segundo a figura abaixo, disponível no site da Diretoria de Administração da Marinha (DAdM) na
intranet, o Programa Netuno conta com as seguintes ferramentas:
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1.4 ROTEIRO PARA MAPEAMENTO DE PROCESSOS
A DAdM disponibiliza, em seu site na intranet, o Roteiro para Mapeamento de Processos, que
apresenta o redimensionamento da Força de Trabalho da MB de forma simples e objetiva, com um passo
a passo para o mapeamento e melhoria de processos.
Este manual, além de trazer modelos, planilhas e desenhos, apresenta dicas que facilitarão esse
trabalho.
Figure 2: Roteiro para Mapeamento de Processos com Foco no Redimensionamento da Força de Trabalho
1.5 ORGANIZAÇÃO
Pode-se entender como organização qualquer grupo de pessoas, que se reúnem para cumprir uma
determinada missão.
Para bem cumpri-la, é preciso que:
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Os Processos da organização sejam eficientes e eficazes.
Quando uma organização tem problemas, podemos inferir que seus processos estão desorganizados,
deixando seus componentes desmotivados.
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2 CONCEITOS
São cinco os principais conceitos do Mapeamento de Processos:
2.1 PROCESSO
Processo pode ser entendido como um verbo que representa um conjunto de Atividades e
Subprocessos. Utilizando recursos de um setor, gera produtos e serviços a um cliente.
Também pode ser definido como uma sequência de tarefas simples, repleta de bifurcações de
caminhos e pausas.
Exemplos:
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Um Processo é semelhante a uma receita de bolo. Vide exemplo:
A Dimensão Eficiência representa a relação produto-insumo. Ser mais eficiente significa elaborar mais
produtos com menos insumos.
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2.2 MACROPROCESSO
Macroprocesso não é um grande processo. É uma grande área de atividades do órgão. É um conjunto
de Processos. Os Macroprocessos não devem ser descritos como verbos.
Normalmente, os macroprocessos correspondem às superintendências ou departamentos da OM.
Os Macroprocessos de uma OM devem constar do seu Planejamento Estratégico Organizacional
(PEO).
Vide abaixo, a título de exemplo, os Macroprocessos do CIANB:
2.3 ATIVIDADE
Atividade é um verbo que representa uma tarefa simples executada em um setor.
Exemplos:
Enviar mensagem;
Publicar Bono; e
Autorizar pagamento.
2.4 SUBPROCESSO
Subprocesso é um verbo que representa um conjunto de Atividades, que fazem parte de um
Processo, ou seja, é um Processo dentro de outro Processo.
Exemplo:
Processo: Comprar; e
Subprocessos: Empenhar, Liquidar e Pagar.
2.5 PARTICIPANTE
Participante é o indivíduo, setor ou organização que executa alguma Atividade no Processo.
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É o sujeito dos verbos que representam as Atividades do Processo.
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3 MAPEAMENTO DE PROCESSOS
Mapeamento de Processos consiste em uma atividade que desenha a forma de trabalhar de um setor,
utilizando gráficos e símbolos padronizados.
Para melhorarmos os serviços de uma OM, é melhor estudar, analisar e aprimorar seus processos
desenhados.
Um processo bem mapeado é aquele onde uma pessoa estranha ao assunto consegue entender a
forma como as pessoas trabalham.
a) Levantamento de informações
Nesta fase, deverão ser relacionadas todas as Atividades (verbos no infinitivo) que são realizadas por
um determinado Participante do Processo (indivíduo/setor/OM) e quando são.
Trata-se de um tarefa semelhante à passagem de função para alguém.
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Nesta fase, não devemos nos preocupar em melhorar os Processos que estão sendo mapeados.
Devemos focar na situação atual dos Processos.
Está é uma Fase de aprendizado, entendimento e documentação, que visa ao mapeamento da
situação atual do processo, do jeito como é, com todos seus problemas, da forma como trabalhamos
hoje. Esse mapeamento é denominado AS-IS.
Podem ser utilizadas as seguintes ferramentas:
b) Desenho do Processo
Para o desenho do Processo, é necessário o domínio de uma linguagem/notação padronizada. A MB
utiliza a linguagem Business Process Model and Notation (BPMN).
Em que pese o desenho poder ser feito a mão, recomenda-se a utilização de um software
especializado em BPMN. O melhor de todos softwares é o Bizagi, que, entretanto, só possui versão para
Windows.
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O download do Bizagi pode ser realizado no site https://www.bizagi.com/pt/plataforma/modeler.
Para utilização no Ubuntu, sugere-se o Bonita ou o LibreOffice Draw.
Figure 9: Bonita
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c) Validação do desenho
É a aceitação do mapeamento por pessoas que participam do processo.
Caso o Mapeamento não seja validado, voltamos à fase inicial para realização de novo levantamento
e redesenho do Processo.
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4 MELHORIA DE PROCESSOS
a) Gargalos
Gargalos são componentes que limitam o desempenho ou a capacidade de todo um processo.
Um determinado participante de um processo pode não ser, necessariamente, um gargalo naquele
processo. Entretanto, se esse participante fizer parte de muitos processos na organização, ele acabará
limitando o desempenho de todos.
Por isso, é importante que sejas analisadas alternativas que dispensem a participação desses setores
no processo.
b) Riscos
Riscos são ameaças que, caso se concretizem, podem interromper o andamento do processo.
Por exemplo, um setor que só possui uma determinada pessoa com conhecimentos para executar as
atividades de um processo. A organização corre, portanto, o risco de os processos em que ele é
participante serem interrompidos, em caso de sua ausência repentina.
c) Handoffs
Handoff é a transferência do controle do processo para outro participante.
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Quanto menos handoffs um processo tiver, mais eficiente será.
d) Indicadores
Indicadores são medições que servem para indicar problemas no processo.
Exemplos:
Indicador de tempo para execução do processo. Se o tempo estiver mais elevado do que o
razoável para o cliente, é sinal que alguma melhoria deve ser implementada; e
Indicador de qualidade. Se o cliente não estiver satisfeito com o produto/serviço que lhe é
entregue pelo processo, alguma melhoria também deve ser implementada.
Conclui-se, então, que para bem entender um problema que ocorre em um setor é necessário
mapear o processo em que se insere, de modo a termos a visão do todo.
Como fazer para mitigar o problema?
Mapear o processo atual (AS-IS);
Analisar formas de torná-lo mais eficiente;
Desenhar o processo ideal (TO-BE); e
Submeter o TO-BE a quem de direito para aprovar sua implementação a bordo.
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5 BPMN NO BIZAGI
A tela inicial do Bizagi apresenta um Diagrama com uma moldura automaticamente.
O Diagrama é como seu fosse uma folha de papel em branco, onde qualquer coisa pode ser
desenhada.
A moldura é o local onde o processo será desenhado.
5.1 SWINLANES
As Swinlanes são as molduras onde o processo será desenhado.
São três:
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Figure 13: Swinlanes
a) Processo (Pool)
É um retângulo horizontal com uma faixa vertical à esquerda. Nessa faixa, será colocado o
nome do Processo (verbo no infinitivo).
c) Milestone
É um retângulo vertical que será colocado dentro da moldura do Processo, representando suas
fases. É extremamente complicado desenhar o Processo, utilizando os Milestones. Recomenda-se só os
utilizar se for fazer uma grande diferença no entendimento do Processo.
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Figure 14: Processo (Pool) x Raia (Lane ou Pista).
Os demais Objetos serão explicados por meio de um exemplo prático: processo Requerer Licença para
Acompanhar o Cônjuge (LAC), que possui três Participantes: Requerente, Divisão de Pessoal e
Comandante.
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5.2 OBJETOS DE FLUXO, CONECTORES E DADOS
a) Evento de Início
Todo processo tem 1 (e somente 1) início. Esse Objeto sinaliza quando e porque a sequência
de atividades se inicia (Tipos de Evento):
Exemplos:
Para inserir esse primeiro Objeto no Processo, clique nele na paleta de Objetos e arraste-o para a
posição desejada dentro da sua respectiva Raia (Requerente).
Clique em F2 e escreva um texto livre que explique ao leitor quando o Processo começa.
Em seguida, com o botão da direita, insira o ícone correspondente ao Tipo de Evento no Objeto.
Salve seu trabalho periodicamente. O Bizagi lhe induz a salvar no Bizagi Cloud, mas você pode salvá-lo
no seu computador, clicando em ARQUIVO → SALVAR COMO → GRUPO → SALVAR.
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Figure 17: Salvando o trabalho
b) Conectores
Conectores são as setas que ligam os Objetos. São três:
Fluxo de Sequência: conectam Objetos de Fluxo dentro de um mesmo processo.
Associação: conectam Atividades a um Objeto de Dados.
Fluxo de Mensagem: conectam Objetos de Fluxo de processos diferentes.
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Cuidado com os Conectores. Verifique se estão realmente conectados. Mova os objetos para ter
certeza.
c) Atividade
No BPMN, o desenho abaixo significa que as Atividades devem ser executadas exatamente na ordem
sequencial em que se encontram. Ou seja, a Atividade 2 só será executada após o término da Atividade 1
e assim por diante.
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Figure 22: Sequência de Atividades
No nosso caso prático, a primeira Atividade será executada pelo Requerente. A melhor forma de
inserir esse Objeto no Processo é clicando no Objeto anterior. Miniaturas de Objetos surgirão orbitando
em volta dele. Clique em um desse Objetos e arraste-o para sua posição no mapeamento. O Bizagi se
encarregará automaticamente dos conectores, conforme abaixo:
e) Objetos de Dados
Objetos de Dados servem para enriquecer visualmente o desenho do Processo. São Objetos de uso
opcional.
São dois:
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Figure 24: Objetos de Dados utilizados corretamente
No nosso caso prático, a Atividade “Emitir requerimento LAC” pode envolver, por exemplo, um
modelo de requerimento padrão estabelecido no Anexo X das Normas WYZ. O Processo poderia ser
desenhado da seguinte forma:
As próximas serão ações executadas nesse Processo pelo Requerente e pela Divisão de Pessoal,
ocorrendo, dessa forma, o primeiro Handoff.
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Figure 27: Handoff
Para dar uma ideia do movimento do requerimento sendo entregue pelo Requerente na Divisão de
Pessoal, é possível conectar o Objeto de Dados do tipo Documento com a primeira Atividade daquela
Divisão (Conector do tipo Associação), lembrando que este é um procedimento opcional de caráter
meramente ilustrativo. Note que a última Atividade neste ponto do Processo executada pelo Requerente
já deixa claro esse movimento.
Aqui vale a pena comentar que algumas Atividades, por serem muito óbvias, podem ser omitidas do
desenho. Na verdade, a primeira Atividade da Divisão de Pessoal seria “Receber requerimento”, mas sua
omissão não faz falta ao entendimento do Processo. Fica a critério de cada mapeador, decidir em que
nível de detalhes desenhará seu Processo. Quanto mais Atividades forem desenhadas, mesmo as mais
óbvias, maior será a clareza da leitura do mapeamento por pessoas estranhas ao Processo.
O Bizagi possui um recurso muito útil para a organização do desenho, que é o alinhamento de
Objetos.
Para utilizar esse recurso, clique nos Objetos a serem alinhados horizontal ou verticalmente com a
tecla Ctrl pressionada. Em seguida, acione o comando FORMATAR → ALINHAR
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Figure 28: Alinhamento de Objetos
f) Gateway
O Gateway é uma bifurcação na sequência de Atividades. Indica que o processo seguirá diferentes
caminhos a partir daquele ponto.
Há dois tipos de Gateway:
Exclusivo → onde o processo segue por um caminho OU outro a partir daquele ponto; e
Paralelo, onde o processo segue por vários caminhos ao mesmo tempo. Este Gateway
serve também para unificar caminhos que foram bifurcados.
No BPMN, o desenho abaixo significa que somente a Atividade 2 ou 3 ou 4 será executada assim que
terminar a Atividade 1, conforme a condição atendida (A, B ou C). Atividade 5 só será executada após o
término da Atividade 2 ou 3 ou 4.
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Já o desenho abaixo significa que as Atividades 2, 3 e 4 serão executadas e em qualquer ordem
sequencial assim que terminar a Atividade 1. Atividade 5, entretanto, só será executada após o término
dessas 3 Atividades.
As bifurcações são os pontos mais interessantes do mapeamento. Eles representam o famoso “se
acontecer isso, o que faço?”. Quanto mais nos aprofundamos nas atividades do setor, mais bifurcações
iremos encontrar.
Exemplo: Após o CIANB abrir inscrições para um curso, o quê fazer se não houver um quantitativo
mínimo de interessados?
No nosso caso prático, quando a Divisão de Pessoal analisar o requerimento, pode concluir que está
tudo certo ou há algo que deva ser corrigido pelo Requerente. Dependendo da situação, o Processo
seguirá sequências distintas de Atividades.
g) Evento de Fim
Todo processo tem 1 ou mais fins, dependendo de suas bifurcações. Esse Objeto é o “Ponto final” de
uma ramificação do processo. Não precisa de texto.
Mapeamento de Processos.doc 30
Figure 32: Evento de Fim
No nosso caso prático, se o Processo precise ser corrigido pelo Requerente, ele precisará entregá-lo
novamente na Divisão de Pessoal. Não há necessidade de essa sequência de Atividades ser desenhada
novamente. A sequência já desenhada será reutilizada com a reunificação de caminhos com um Gateway
Paralelo, conforme abaixo.
Cabe ressaltar que, por padrão, o Bizagi inseri um Gateway Exclusivo no Processo. É necessário alterar
o Tipo de Gateway, clicando com o botão da direita do mouse e selecionando Tipo de Gateway →
Paralelo.
Mapeamento de Processos.doc 31
h) Evento Intermediário
Evento Intermediário indica uma pausa na sequência de Atividades até que algo aconteça. Funciona
como se fosse uma Atividade começando com “Aguardar …”.
Esse Objeto deve indicar quando o Processo reiniciará:
O Evento Intermediário fica posicionado entre duas Atividades. No exemplo abaixo, enquanto algo
não acontecer, a Atividade 3 não será executada.
No nosso caso prático, após o envio do Requerimento pela OM à Diretoria de Pessoal Militar da
Marinha (DPMM), órgão responsável pelo seu deferimento, o Processo ficará pausado na Divisão de
Pessoal até que ocorra o recebimento da resposta daquela Diretoria.
Cabe ressaltar que, por padrão, o Bizagi inseri um Evento Intermediário em branco no Processo. É
necessário alterar o Tipo de Evento, clicando com o botão da direita do mouse e selecionando Tipo de
Evento → Intermediário.
Mapeamento de Processos.doc 32
Após o recebimento da reposta da DPMM, no nosso caso prático, o Processo seguirá dois caminhos
distintos, não importando a ordem, conforme indica o Gateway Paralelo abaixo:
i) Subprocesso
Nesse ponto do Processo, será demonstrada a diferença entre uma Atividade e um Subprocesso.
Suponha que “Comunicar reposta da DPMM ao Requerente” tenha sido considerada uma ação simples
e, por isso, foi mapeada como uma Atividade. Posteriormente, porém, chegou-se à conclusão que se
trata de um conjunto de ações. Ou seja, uma Atividade deve ser desmembrada em várias outras.
Nesse tipo de situação, a Atividade é transformada em um Subprocesso. Para isso, clique com o botão
da direita sobre a Atividade e depois em “Transformar em Subprocesso”.
Mapeamento de Processos.doc 33
Note que o Bizagi alterou o Objeto de Atividade para Subprocesso . Em seguida,
clique novamente com o botão da direita sobre a Atividade e depois em “Editar Subprocesso”.
O Bizagi abrirá um novo Diagrama (folha em branco) onde as Atividades decorrentes da Atividade
original serão desenhadas com se fizessem parte de um Processo independente.
Retornando ao primeiro Diagrama, clique novamente com o botão da direita sobre a Atividade e
depois em “Expandir”, para ver as Atividades do Subprocesso dentro do Processo. Clique em “Retrair”,
para escondê-las.
Mapeamento de Processos.doc 34
Figure 40: Expandindo e retraindo um Subprocesso
Mapeamento de Processos.doc 35
Se temos esse poder, podemos mapear o AS-IS e propor um TO-BE para eles. Se não temos esse poder,
nosso processo não deve mapeá-lo.
Observe as maneiras correta e incorreta de tratar esse assunto.
Mapeamento de Processos.doc 36
Figure 43: Limites do Mapeamento desrespeitados
Mapeamento de Processos.doc 37
Figure 44: Informação como Evento de Início
Inserir um participante no diagrama com se fosse um Processo (Pool) ao invés de uma Raia
(Pista/Lane);
Atividades de um Participante invadindo a Raia do outro;
Não conectar os Conectores aos Objetos;
Atividades sem continuidade (outra Atividade ou Evento de Fim);
Mapear Atividades fora dos limites do seu controle; e
Mais de um Conector entrando ou saindo de um Atividade.
Caso não haja o interesse em imprimir o mapeamento em papel, existem duas formas básicas para
facilitar o ajuste dos Objetos nas páginas quando visualizar impressão:
Mapeamento de Processos.doc 39
Optar pelo maior tamanho de página disponível no seu computador, que, provavelmente, será o A0;
ou
Mapeamento de Processos.doc 40
6 EXERCÍCIO
Mapeie o seguinte Processo:
Possível solução:
Mapeamento de Processos.doc 41
7 PARTICULARIDADES DO BONITA
Um Projeto do Bonita pode conter um ou mais Diagramas. Cada Diagrama pode mapear um ou mais
Processos.
Para iniciar um novo Projeto, clique em NOVO PROJETO.
Mapeamento de Processos.doc 42
Preencha as informações sobre o Projeto e clique em CRIAR.
Mapeamento de Processos.doc 43
A tela seguinte à criação apresentará uma visão geral do Projeto. Sempre que precisar voltar para
essa tela, clique no ícone VISÃO GERAL.
Para iniciar um mapeamento de processo, clique em + CRIAR na janela DIAGRAMA DE PROCESSO.
Mapeamento de Processos.doc 44
O Bonita abrirá várias janelas, que podem ser minimizadas ou maximizadas. O mapeamento será
realizado na janela “MyDiagram (1.0)”. Esse nome pode ser alterado, caso desejado. Nessa janela, o
sistema já coloca a moldura de um processo (pool) e uma raia de participante (lane), com o início e uma
atividade.
Para inserir qualquer objeto do BPMN no processo, clique nele na paleta e arraste-o para dentro da
moldura. No exemplo abaixo, foi inserida mais uma raia de participante.
Mapeamento de Processos.doc 45
Neste exemplo, vamos mapear o processo REQUERER LAC com três participantes: Requerente,
Divisão de Pessoal e Titular da OM.
Primeiro, será editado o nome do processo. Clique em uma raia qualquer; em POOL na janela
GENÉRICO; em EDITAR; altere o nome; e clique em APLICAR. A alteração só aparecerá no diagrama
quando clicar novamente no objeto alterado.
Para alterar os nomes das raias do participantes, o processo é semelhante, clicando em LANE. Nessa
edição, entretanto, não há os botões de EDITAR e APLICAR. A simples digitação já promove a alteração. A
alteração também só aparecerá no diagrama quando o objeto for clicado.
Mapeamento de Processos.doc 46
Figura 7: Alterando nome da raia do participante
O menu superior também pode ser minimizado, aumentando o espaço dedicado ao diagrama.
Com os botões + e -, é possível aumentar ou diminuir as dimensões das raias dos participantes.
Mapeamento de Processos.doc 47
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
No site da DAdM na intranet http://netuno.dadm.mb/?q=node/83, há várias informações úteis para
auxiliar o pessoal envolvido com Mapeamento de Processos.
Sugere-se que seja visitado o site da PAPEM na intranet www.papem.mb, acessando INSTITUCIONAL
→ MACROPROCESSOS DA PAPEM, a fim de conhecer, a título de exemplo, diversos Processos já
mapeados por aquela OM.
Mapeamento de Processos.doc 48