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Queridos Pai e Elizabeth,

Após uma longa conversa com o Clerval, apercebi-me que devia escrever esta carta. Somos
família e como tal sinto que não nos podemos afastar. Apesar da distância, quero tentar manter
contacto convosco. Tenho tido muito trabalho. Digam lá, já tinham saudades minhas!

A verdade é que tenho estado bastante ocupado e cheio de trabalho. Ando a estudar toda a
base da ciência através de uma investigação detalhada e pormenorizada. Quero saber mais,
quero aprender. Durante estes anos aprendi diversas de nições e z imensas experiências que
me permitiram chegar a certas teorias. Em destaque, a Teoria Celular, que envolve todo um
estudo em volta da unidade básica de vida, a célula. A célula, juntamente com os órgãos e os
tecidos estão na base da minha invenção, que consiste em transformar os mesmos, em novas
formas de vida. Estas componentes pertencem a seres vivos que morreram recentemente, para
que os mesmo ainda não tenham sofrido a ação dos seres decompositores, classi cados como
seres consumidores de célula eucariótica , pertencentes ao reino Animalia. Estes seres
também pertencem á nossa comunidade, apesar de não serem da nossa espécie. Estes seres
também não pertencem á nossa população e não se encontram diretamente ligado á nossa
cadeia alimentar. Resumindo: trabalho, trabalho e mais trabalho.

Querem saber o melhor? Consegui, a minha invenção resultou e consegui após varias
tentativas criar um novo ser, um monstro, O Frankenstein . Fiquei com bastante medo ao início,
confesso, e isso fez-me perdê-lo. Quem diria, a maior invenção dos últimos dias, ta por mim, é
perdida passado tão pouco tempo. O que mais me assusta é eu não saber do que ele é capaz.
Não sei o que fazer, sinto-me exausto, e perdido.

Para piorar estou cheio de saudades vossas. Quando nos encontramos? Acho que preciso de
umas férias!

Um forte abraço, Frankenstein


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