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Operação
Mistério de Cascais
A Turma do Posto 4
Volume 31
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Operação
Mistério de Cascais
A Turma do Posto 4
Volume 31
Luiz de Santiago
(Hélio do Soveral)
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S235o Santiago, Luiz de. (1918-2001)
CDD 808.899282
Copyright © 2022
Ediouro
Impresso no Brasil
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ÍNDICE
Capítulo IV – Lisboa................................................................... 27
Epílogo...........................................................................................103
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PRIMEIRA PARTE
Operação Mistério de Cascais – Luiz de Santiago
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Operação Mistério de Cascais – Luiz de Santiago
Capítulo I – A Herança
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Operação Mistério de Cascais – Luiz de Santiago
– Eu sei que custa. Por isso é que meu velho não pode
me levar. Mas, se a herança de vovô for tão grande quanto eu
imagino, depois meus pai paga a despesa ao seu pai e fica tudo
legal... É ou não é?
– Hum... sim... talvez... Já pensei nisso. É um bom
pretexto para enrolar o velho... Mas não sei se cola... No
entanto...
– No entanto, o quê? Fala, Príncipe! Temos alguma
chance?
– Ter, temos. É o seguinte: meu velho me prometeu um
presente daqueles, se eu obtivesse boas notas nas provas
parciais. Ora, eu fui o primeiro da sala. Logo, tenho o direito de
escolher o maior presente da paróquia. Daí, em vez de uma
motoca, posso escolher esse.
– Esse, qual?
– A viagem a Portugal, ué! Mas, aí, teria que ser mais de
uma viagem, ou seja: meu velho teria que pagar as passagens
e a estada de toda a Turma do Posto Quatro! É dose pra leão,
Lula! Confesse que é!
– Confesso. Só o meu velho é que não daria despesa,
porque ele paga a passagem dele. Mas nós cinco somos uns
duros... quero dizer, eu, Cidinha, Carlão e Pavio somos uns
duros, porque você não é... Mas se seu pai só pagar a sua
passagem, não vai adiantar nada. O que é que você e o meu
velho vão fazer sozinhos, em Portugal? Para ser tudo legal,
tinha que ir a turma toda!
– Lógico – concordou ele, pensativamente. – Aliás, a
época é muito boa, porque é inverno no Brasil, mas é verão na
Europa. E o verão, em Portugal, é tão quente quanto o inverno
no Rio...
– Como é que você sabe? Você já esteve lá?
– Nunca estive, mas sei. No verão, em Lisboa, os
termômetros chegam a marcar quarenta graus! Mas as noites
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Capítulo IV – Lisboa
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Capítulo V – O Mistério
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SEGUNDA PARTE
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Capítulo I – Os Retornados
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– Ai! – gemi.
– Ui! – gemeu o negro, estendendo as mãos.
Não esperei por mais nada. Antes que o homem me
agarrasse, disparei para a janela, pulei o parapeito e caí, de
gatinhas, na terra fofa, do lado de fora. Depois, sem olhar para
trás, corri para a frente do pardieiro. Cidinha foi ao meu
encontro, com o olhão azul arregalado e os cabelos amarelos
em pé, feito porco-espinho.
– E então? – perguntou ela. – Encontrou alguma coisa?
– Encontrei o retornado! – gaguejei, quase sem fôlego. –
Ele queria me pegar! Vamos dar o fora daqui!
Ouvimos gritos de alarma, que vinham da janela do
quarto do crioulo alto e magro. As luzes das outras janelas se
acenderam, dando a entender que todos os retornados
estavam acordando e se preparando para a briga. Diante disso,
agarrei na mão de Cidinha e disparei pela rua afora. Corremos
que não foi vida! Mas, ao passar diante da sentinela da Guarda
Republicana, que também se acordara e se pusera de pé, em
frente ao portão do nº 21, ainda tivemos tempo de acenar para
ele, num cumprimento rápido e gentil. Não sei o que foi que ele
pensou, mas estava tão espantado que nos deixou passar, sem
correr atrás de nós.
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– Não sei aonde você quer chegar, Lula. Você acha que o
agressor tomou a moca da vítima e deu com ela na cabeça
dela?
– Não, não é isso. O mistério é mais complicado, Príncipe!
Mas eu vou resolvê-lo! Puxa vida! Macacos me mordam se eu
não estiver na pista certa! Amanhã, de manhã, vamos fazer
outra visita à senhora Mabuto! E, desta vez, ela vai ter que
confessar tudo o que sabe!
Príncipe ainda me apertou, querendo conhecer a minha
teoria, mas eu me fechei em copas. Afinal, o gordo se cansou
de falar sozinho e deitou-se na cama dela. Eu também me
deitei na minha cama, e adormeci logo, pensando na solução
do mistério. Só podia ser aquilo!
Às oito horas da manhã, já estávamos tomando café, na
sala. Meu pai, Mr. Mattews, a Srª. Mattews e o Sr. Sardinha
continuavam dormindo, pois tinham chegado em casa de
madrugada.
– Se vocês quiserem – disse a governanta bigoduda –
podem ir até à praia. Mas nada de nadar para longe, ouviram?
Posso confiar em vocês, miúdos?
– Claro – disse Cidinha, com um sorriso meigo. – Somos
de inteira confiança! Eu só quero tomar um pouco de sol...
– Tomar sol? Ai, meu Jesus! O sol não se toma, apanha-
se!
Vestimos nossas roupas de banho e nos mandamos do
solar.
– Operação Mistério de Cascais – anunciei, ao chegarmos
à calçada da avenida. – Vamos, outra vez, à casa velha dos
Mabuto! Já combinei tudo com Príncipe. Quero que a senhora
Mabuto confesse a verdade! Pode ser que ela não saiba quem
foi que agrediu o senhor José António, mas eu sei! Ou, pelo
menos, tenho uma teoria muito bacana, que esclarece todo o
mistério! Vamos?
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Capítulo V - Coimbra
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Epílogo
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