Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PORTUGUEZ-ORIENTAL
ARCHIVO
PORTUGUEZ
ORIENTAL
J.H. DA CUNHA RI VARA
6 FASCICULOS EM 10 PARTES
FASCICULO I EM 2PARTES
FASCICULO 2
FASCICULO
FASCICULO 4
FASCICUI,0 5 EM 3PARTES
FASCICULO 6
FASCICULO 6 SUPPLEMENTOS PRIMEIRO & SEGUNDO
ARCHIVO
PORTUGUEZ-ORIENTAL
6 FASCICULOS EM 10 PARTES
FASCICULO 3
E)
ASIAN EDUCATIONAL SER VICES
NEW DELIR * MADRAS * 1992
OFERTA
2, 9 233
ASIAN EDUCATIONAL SERVICES.
•C-2/15, SOA NEW DELHI-1 10016
•5SRIPURAM FIRST STREET, MADRAS-600014.
OFERTA DA FUNDAÇÃO
CALOUSTE GUEBENICIAN
1.1 S BO A•PORTU A 2
Adlished by.I.Jetley
for ASIAN EDUCATION. SERVICES
C-2/15.S.DA New Dell,' 10016
Processed Isy APID(PUBLIGATION SERVICES
New DelnI-110016
Printed at Gayatri Off set Press.
A.S6, S. No. 2Noida, Distt.Ghayialaad (U.P.)
ARCHIVO
PORTUGUEZ ORIENTA L.
FASCICULO 3.°
QUE CONTER
AS CARTAS E INSTREÇOES
(QUE RESTAM )
no.
REIS DE PORTUGAL
AOS
E TOMBEM
NVW-4.11
IMPRENSA NAtIoNAR.
1861.
ADVERTIENCIA
11. a
OdY
ol
ro '3%7:1 dos 12 sa
'sta r%r
in
a'I
t
sod "m" do Senhor "o-
FAscicuLo
R,gime”lo jeral.
lbeis
oara isso
por falta
se asydeita,
fazervos
como
emcomerndo
do
lousa
vós a comua,
muita que
..poc acc-
(b)'
nsy rnamdeis risco falar aos reis e Senhores dci lu•
gases maendamdolhe tiMer emno eu ano
XXIX.
XXX. Ey por bem ......... ...........
ordenados por nenhum respeito que para ira aia, pelo qual
voa pareça que com rezam e por meu seruiço se deua fa-
zer, tiramdo os cirnquoeinta bombardeiros que atrás ima-
.te Regimento ey por bem que acrescenteis em cada buil
sano, easy mesmo vos matado que nam mamdeis escu-
tar a nenhuil escrauo em soldo. (b)
XXXI. Matado que nenhuil Capitam de não, nem na-
gualee,ou outro de qualquer calidade que rena se nau,
pague de nenhurda fazenda minha que na tal não ou 'm-
ulo troeuer, asy de presas que se façam, como de qual-
quer outra validade de soldo nem doutra nenhoria sorte
que reja, nem de •nenhufia outra pessoa que lho a ele
vleua, nen, .y Mem.° de nenboaa pessoa que com ele na
e.amde na tal não Mi nauio, porque tom gotora que por
modo alguii o posa fazer. E toda a fazemda minha que
receber emtreguará áqueles feitores e olficiace que por
vós meu Capitam m ór e VisoRey e pelo veador de tu-
aba fazemda lhe for mamdado para da maõ dos dictes
elEciaes se dispmnder naquelas colmas que por soras
mamdados ou do Men,verolor da fazernda for ordenado,
e por 010d0 algua nam foram outras despesas, noras fi-
zerem nam lhe seraõ leuadas em conta, mas ey por bem
que pelo .mesmo caso perqua a capitania da tal náo
'maio em que amdar. E para ser' notorio voa inanido que
asy o façáes apreguoar e nottefiquar.
XXXII. Vos lernoro e rilitallfleMd0 MIlit0 e' mando
que nos prouimentos das capitanias da, fortelezas, al.
cardarias mores, capitanias mie naos.'. ......... ........
XXXV ).
XXXVI. Eu Iam certificado que as mercadorias °OS
tine os mercadores de °uneo que trazem os cau tdos
a Guoa tomam paguarnento dos caualos que vendem lhas
fazem tomar por aualieçaCh &que perdem nisso muito, e
lhes he feito agrauo, ede se assy fazer ey opor anal feito,
peito qual vos maredo que loque como embora cheguate-
de. vos itufformeis disso, e achatado que se lhe faz, man-
day que tal se nato faça, asi ao Capita& da fortele. cones
a, me,rn feitores eoffioiaes, eque aa preços das tare mer-
cadorias seta a prazer das partes, e narn por aualieçam,
nem se faça em outra maneira,, e temde cuidado de sa,
her se se guarda asy, para que nam se guardando deis.
por jato aquele castigo a quem achardes culpado come
vos parecer rasam, eque nenhua meu Capital, feitor, cor-
sector, nem e.rivait, sem outro nenhuti meu Officiel, nena
da cidade, se ...entremeta nas compras e lendas den•
tre os mercadores, eliuremente os leixern comprar e 'mol-
des por os pr.ou que arntre eles for eoncertado.sern eles
nisso emtreuirem nem therem que ver, porque asy e cy
por meu seruiço; e asy vos mando que o façaes 'cern—
prir e guardar.
XXXVII. E ast estee mercadores que trazem, os <note.
los aGuiou, que he cousa em que recebo muito seruiço,
.mo quaesquer outros que á dieta cidade' teterxesern
italtieSqUer °Unas mercadorias ; e SOO, atodas as minhas'Ini•
torjas dessas partes, vos enneornesudo muito emarndo•qtte
solam de vós fauoroeidos, easi ordeneis que m Sefism de
todos meus eapitaeis feitores, e edficiaes agenrsaherhas,
bontrados, fattorecidos, ebem tratados, e lhe seia•
umente guardada verdade asy bro-quet toqtrav 4 compra
evemda das mereadorms, como. em toda'oetra mon., e
lhe totó selam feitos agrauoamem sem, raccoe's, econenIS
Cpe alam detone, pos tal epte vernelh gut...reles amthetvi
es,a nmneira folguem de trazer e acudir com tec mer-
E
m coam, ¡lanes • . itij partes
cada mestre sarnento trea partes.. iij panes
E cada marinheiro armado parte e
mela . j parte e' meia
E cada homem durmas huiaa parte e
........... ,.......... ...... parte e «teia
E Cada viduste -boda parto . 'j poise
....a.ment.c, 2. 10
REY.
(Livro 1: 2. 137 )
2.
Conde Visorey, amigue. Eu El Rey voa emiti, muito
saudar. Doto Prenotais° primcipe das Ilhas de Maldiva
me pedir/ que por seu respeito fose seruido fazer merco
a Poro Games e Joa5 Games seus criados, a hado oficio
de eserilialt da feitoria de Coehirn, eao outro de munia—
dor dos orfaii•, amuos mil vida. E por fazer merco ao
prinneipe, ey mar hem vos imformeis destes seus criados,
ékohando terem as validades que se requerem pera estes
sarguos, que pera elles pede, prouereis cada hum por
fres anuas de cada hum dos ditos cargaos na vagantte
dos prouidos soltes da feitura desta carta. E isto na6
remato o carguo de contador da apresentaça2 da cidade,
porque minha temça6 naG he tirar ha cidade as liberda 2.
dos que troce. E sendo da apresentaçaõ da cidade pode-
reis prouer traslado de Dom Prancisco pera que preten-
de o dito ear'guo doutro equivalente aele; o que asy ta.
•resecceto 8:*
(No sobresoripto)
(Livro 2.'8.1)
3.
Viso rey amimeis. Eu EIRey . 1.108 cindo muito enodar
Fernando do Arando que.° ano 'presente vity pera as
partes da folia, hey por beta qUa em quanto nollas ao.
dar, enaii for provido de 011150 00000, aja para •
algdá de sua sus!gut,i9m1; eincoeuta mil reis. de que.lhe
faio merca por jualoare,p,itoS. Polia que vos 0000omen.
doa mando que lhos fanais areenta» ondeMelles aja hora
pagamento. Escrita em Madrid atinas de teriereiro de 084.
.RRY.
(Na sobrexcripto)
(Livro 2.11.0,)
4.
Viro Rey Antigo. Co ElIte7 vesco ,fuid muito- Fundide..
r4ina ridtix do Vak......,.nebt do 11aLn Pedro tio M000 1
(No sobrescripto)
5.
Viso Rey amigo. Eu EiRer vos eludo muito saudar.
Dom Joh.) da. Urus, notado da Soe Apostolica, natu-
ral da Serra de Cochirn, vay este atino para.. ......,
com intento de aprouritar na edeficaçain da christandade
da pommça3 do Earii. Thorné, e dagnolla Serra donde elle
he netural, elhe fiz merco de trezentoserozados cada anuo.
Encominendonns muito vos informeis de conto elle pro-
cede nessa ~ria, e ato escrenaes, eo (auoroçaes no qui»
para este effeit, for necesaarie martriamir...d.e(n, de
que éramprir. para que com seu exemplos. doutrina
na c`iririandatie da Serra daluollas partes, ona connersam
do gentio, o frueto que se pertende. Scritta em Lisboa'
PASCI.. 3. 29
(No sobrescripto)
6.
Eu EiRey faço saber aos que este Ablará virem que eu
sou enformado que sendo defeso que nenhum fidalgo
nem outra alg3a pessoa se possa vir da lndia para estes
Reinos sern Doença do meu Visorey ou Gouernador da-
Tiritas partes, alguils _o naii cumprem asy, e se embarcaiii
som a dita liceu., o.que he muito contra meu seruiço
e muito contra o que conuem ás mesmas pessoas; eque.
retido nisso trotes hey por bem e inundo que daqui em
diante pessoa alguma de qualquer qualidade . e condiça6
que seja que andar em meu serviço nas ditas parjes da
India se sal embarque nem venha delas para estes Rei-
nos sem licença do dito meu Visorey ou Gouernador, que
guiando lha der pastara disso sua proujsaii, per elle assi-
nada, sendo certo que vindosse sem a dita licença assi-
sado pelo dito Visorey ou Gonernador, lhe naõ batia ser
aceitada sua petiçaii, hem se lhe dará despacho sem alie
dar informaça5 de Seus 'aeruiços. E posto que eu tenho
assentado de mandar áIndia os despachos das pessoas que
naquellas partes me servem, e dou agora nova ordem
pera se isso assi poder melhor cornprir daqui em diante
pua as ditas pessoas liar, deixarem de a seruiço,
caseusarem o trabalho de virem cá requerer
algalia pessoas doerem causas bastantes para deuerem
.• as verá e lhe responderá conforme a cilas.
Doteficoo asy ao men Visorey ou Governador das ditas
30 flatuteO PUIrreeeee•ORIenTI.
REY
Miguel de Aloura
(Livro 1: 111)
7.
Viso Rey amigo. Ide EIRey voa ennio Muita *andar.
Dom- Fen.ndo de momroy (que Voos perdoe l,serelo
nessas partes mult. ano. com moira satisfrçaõ doses..
nomes acta meus predeecsoor. (que estoa.tun glorta ), e
hera por parte da fuga Yeaechruo de hluteroy sua irreeü
Pasmem.° 3? 21
s.
TtexKey Amigo. Eis EIRey vos enuiu muito madre.
informado que nas partes da India anda ha moitee
tts,m9
rumos Jercai tua Correu, etent sua molher nesta cidade,
euai; vent fazer vida cora elle como lie obrigado. Bneo•
mendouos que ofaçaei enibiéelit'uits ptimeir,te IILOs que
32 ARCHIVO POSITUOUEZ .0111 eNrAt.
pesa estes Reinos vierem, porque oey assi por meu se.
ruiço. Dorida em Liaboa a24 de Março de 1584.
O CARDEAL.
:Miguel de Moura.
(Na sobrtseriplo).
9.
Viso Rey amigo. Eu EIRey vos caule muito saudar.
O arcebispo Dom Frei Vicernte da Forosela ,nescreueo
que achara era terra em muita neeesidade de ministros e.
olesiastioris, e que fi.falta deites estanaõ Incitas •Igt lar
das fortalezas dese Estado cem Vigarios aS emnfesores,
pedimdome que deste Reyno forem allg5s, epela muita fal-
is que deles lia se nartpode ordenar que Coem''' .nestas Aos,
e at enatainder que com multo trabalho os pmsuadiraR a
hirern em outras allgilas fite escremi que &verei por sernign
de Deus e meu ordenar. b5 SytninarM nora cidade de
Goa, d, que se p.o,.,4", tirar os ministros necesareos ás
'grelas itese tiritado, eque vos peça pesa iso ajuda e fali*
nese:tareis; pala que vos ameornerndo que como a cousa
de sinta emsortaneia, e a que en estos 'Lars obrigado, tra-
balheis par dar toda aordem e remeti ia necesareo pers se
efectuar ,e eminitatuto, pedirei da minha parte aos praia.
dor dos mosteiros dosa cidade que coro. os Religimos..de.
leu acad.; o estas necesidailea de conta obrigaçaft, aos
qunes matmlarsis dar os ordenados que per meu regimes-
,. bar; dover as ministros que residirem sentas igrejas em
quainto uelaa antualmente iESIZIEGUL
3. 33
trar nelas pedem aos Visoreis m13 i1,1, prouisoiis, to.las adiu,
de eene pardeularee yentereses dano dos moradores das
ditas fortalezas. e finalmente emitira o seruiço de Dons e
meu, e it.que silo te justo que pelos plantei,a dos aupl•
Sele. una taes fortalezas fiquit os moradores delas sem ore-
tneileo que Int raini3 que tenha3 resedimilo nelas, e tenni,'
tihrigneáo de as ileferoder, vos 6eomemuo que cota Inana.
entosideraea3 e adverteincia pasci, lues proniso6s, 'eludo
sempre muito respeito ao hen, cominam de meus vasulies
eao que corau3 aiurer,iileoftodeieinhaoallfatiiilegan.
VIII. Manas Dallmquerque Capitai, da fortaleza dornede
tiie esereueo que pomos tias...cintos S0111 lliOS que sul alie.
usados á dita fortaleza serem os mais deles Mutiles que
Idtat &ata cousa tiproueitai3, eque arnila3 ceroto e Anne
31t,eados nas gatiotas que dali guarda hos 'lautos que vali
do Enrole e3 faaerndas á dita fortalcan, fietina mono soo,
eque proeuramilti por estes soldados se recollie)6 demi,"
nela (pera o que lhe marndara de 110110 eolneedur cacau
pera soa viuernda, e lhe ordenara dons parduos e meo Is
teu ',linimento cada nica eseuss,,arseto pagos) os vou
pudera persuadir que se agazalhasè limou° na dita forta•
leva, e f110 pede que itera se isto elfectuar Inani& tine da
grorne darmas que for deste Remo sc prolteta dos soldados
neccsareos que Inemilo que hilgarafi de tesidir nela ruam.
damtloos logo e.hegaindo uc,ao partes, e que desta mas
noa.a ficaria rnilhor prouida a'dita fortalesa, ese atalhnria3
Inuitos inales e desorden , quis coutettem 0, MI111.10,
,
10.
Viso Rey amigo. Eu EIRey vos enojo muito saudar.
Juliana Carualha mulher de Jan.- moldes Camelo que
falecer, pesas partes me &liou dizer que Antonio Mos
ais Barreto gouernamdo esse estado lhe dera licemça
em Men norte, pera se vir pera este Reyno com o dito
seu marido eu, hfia das nãos darmada do ano de 75, nas
quaes lhe marndaua dar gazalliados, pedirndome que
por quito nau ortuera efeito adita liceraça, eodito seu
marido era falecido, ounese por bem que ela se pudese
vir nas unos darmada deste ano presente. E averndo
a voo respeito, ey por bem de lhe dar liemnça peraque
se posa vir nas ditas 'Mos; eaverruln nelas ali& ga.
zalhados per coima de minha fazemda lhe dateis os que
forem comuinientes pera sua pema, e rio os avendo lhe
maindarcis dar cem pardáos de tamgas, de que lhe faço
mercê pera ajuda de os comprar. Escrita de Lisboa ana
de fervereio do mil bclxxxb (1585 ). E eu Diogo Ve-
lho afiz esereuer.
REY. (a )
Miguel de Moura.
Carta pera o Viso Rey. Pera V. Magestade ver toda.
(No sobrescripto )
(No sobrescripto)
Por El Rey.—A Dom Duarte de Meireses do seu Coa.
saibo do Estado, seu Viso Rey das partes da bulia.
2.'
(Livro 3," fl. 118 )
12.
Viso Rey amigo. Eu El-Ra>' vos emuio moita saudar.
Pis, me dada tela oarta do Viso Rey Dom Francisco Mas-
ariranhas cot« os ',enliças do siglas pessoas, aque. doi.
48 ARCIII00 PORTUGUEZ•ORIENSAL
4.' via.
(No sobrescripto)
Por EIRey.—A Dom Duarte de Meneses seu VisuRey
das partes da Judia do seu Conselho do Estado.-4. • cm.
13.
Viso Rey Amigo. Eu elRey vos eludo muito saudar.
As quebras da pimenta vai, erh tanto ereeimento que sati
deixa de se presumir que no peso e carga ha engano,
e parece cousa fora de ordem mia hauer quem a receba
peru se lhe carregar em receita, e dar qua conta della,
pello que esereuo ao Cardeal Arehidoque meu sobri-
nho eirmai3 que mande Mia pessoa de confiança em cada,
náo pura tornar nella que receba a pimenta, ea veja
esgacei. 3. 49
Na N.
mesma 1., ti ai esti outra O. 'lacem data aeoili.defflares.
Earl 33 a,3.. via core amesma data. eilj Se Mares. •
15.
Viso Rey Amigar,. Eu EIRey aros onnio multo ellIdge
Para a contraem nono da pimenta maninha ¡r ~S.
WS,» eabedal peta se fazer aio Muerte, a ~is que pn,
desse ser, carpe be costume, e ponme antes ala parti4
datis naa se podo oonerrilr odito contr.., por se nak"
pehler a ocoasiaõ rio ar fazer apimenta Mandei uer ao
cem ill5tiya podia ntaxdar empregunr célla arnetado dos
edbejós dbs cabedais qae retal ussae partes, que per.
rascrmeo 3. * 51
vais ui:
rechine. 8~0 esta meteria de tanto meu ser.
oiço lenho por certo que sereis deita .a letnbrança ne•
«asaria, e-ceei., emcomendaruoia com mais palauras.
Escrita em •Çaregoça. a 16 de Marco de 585.
(No sobrescripto )
Por ElRey—A Dom Duarte de Meneses seu Visorey
das partes da lati ia do seu Conselho do Estado-2.' via.
(Livro 2.'11.19
4.. via dito fl. 21.
(r17o.oliPeScrtptu ,)
3.. via
fLivro 23)
17.
Ellieny tapei sebes avós men Viso Rev e generna-
dor das fatet ,s da fendi«, e ao Veedor de etioha fanam- -
da em elas da ~vezos das n64, que eu sane por bem
epre.os correraladows ela pimebta .posaõ trazer emprega-
dos em drogas eoutras faseablos a comtia do dinheiro
opte [tesas portes efiuer do erdujo dos cabedoes da dita
pinenta que perterane a fflua Ildgeinde, e«porque enrolo.,
a Too lnerniso se& fientne o optaria esentadas fauéradás
que o -ematentadoves sonveguarent em cada hem,
meto, e ne uo peopeo dinheiro do sernaneeeme rios'
tubeemen ,1410 .eki!. a tina pasts,ou olhe°, eyebor bem e
vos toando que se ordene na feitorya da sidadn tdo Co-
chilo bato linenem opte se registe easentent as fazemdas
que desta eabedal mandarem em sacia bani asno, com
teeforanali tio peno, sandia, e cakidadenlebss, e do custo
édespeaaneine fkkerfee Orei eiesenitembnvendane os azoto'
ar, qne somo dite listo hzerszo EaralinSiandanpelo Voe.,
der da fones:ala de .easrstgaa elas jldao Sone •deites
virá o trenlado ao caderno ela cargos das em geou,' Eme
barnabm tas heel, faze ndas com adita declarava& do peso,
Coloria, eealidade delas, crio casto e despesas que fi-
xeren, até arreie embarcadas' toma dito h, E por este
inanido ao prouedor e oficiou da soei da Tadia que
tanto que as ditas fazendas a ela vierem os lancem. em
horn lio,o separatfo enlatem...zoa eme se &das fez e.,
Judia com a mennott .deelaranab comforme Centintahdo
Venallor da fazenda da canreg,no das usos ,vie elude sl ot
no dito eablerno, pura se eeli todo o lealipd 8dber a ceia.
tia qns re,~01,,,3".3 e,s ditos cosloataildiei lie ~iode
dia sobejo dos onbedaes que pertértme asna parte
poder carregai mais effirdlâ 1.1a que- lhe pertengnet petiz
56 ARCNI VO POICTU.05.•01l1BriTAL
is.
Viso Rey amigo. Eu ElRey vos êado muito saudar.
Posta que lesastes a cargo asy por esi,ito como oe pa-
loura o particular cuidado que vos é"comeruder que li-
llegelS de ymquirir e Ocnder se avia nesas partes ai'
gilas pesoas suspeitosas a meu StitlIÇO <,(> tempo das
allteracoéls pesados, asy Seculares corne Religiosos, rue
partem tornamos a êcomemdar de no00 esta utateria
pela ymportaracia del ,,e pera que nas naus deste ar—
PASeleULO 3.* 57
19.
Vi , oRey, Amigo. Co El Evo vos Crio mnyto mudar:
Veludo enni goomia /.0.1oinu/M.lu norren totioa estes anos
e
58 AFICAM PORTUGUEZ-ORIENTAL
(No sobrescripto)
20.
Visorrey amigo. Vi a carta que me escreuestes sobre
o estado ê que até êtaõ tinheis êtendido que esteua5"
as fortalezas dessas partes, equaes eraõ os capimês que'
nelas reeidiaê, e foy bem feito e comforme avossa o—
brigaes0 avisardesme de tudo como o faseie sempre, ten-
do taõ particular cuidado do que toca á fortificaçait• de
cada bile das ditas fortalezas, como sabeis que conuern,
e vollo tenho taõ êcarregadamente Verunmendado por
minhas ynstruçoês e cartas, e tatibem folgei de rue rtuier.
der êformaçaõ das pessoas de que na mesma carta ma
atues que me remem nessas partes, de que terey lem-
brança ( tornandoma vós milhem a fazer ) como es•
finar Rdespaeho da Judia, que cate ano naõ ha pelo,
respeitos que vos eacteuo per outra carta. E quando
ate asy êuiardes estas emformaçoits virá Juntamente com
elas o vosso' perecer e das pessoas de que vos tenho
easercubo 3. 59
voe parecer men emule° que deue estar, edo casto que
se pode fazer geada hum ano eit o oápilafi e gente de
gorniçaa que nela baile resedir, trabalhando lodo o posi.
fiel por se derrubar a fortaleza de Cunliale 21111 A que
•
Miguel de Moura.
Peta o Visorrey.
Peru Vossa Magestade ver.
(Livro 3.11. 150, 1. via—Livro dito II. 124, 3.. via)
91 .
VisoRey amigo. Eu Elacy vos Poio myyto saudar.
Os moradores da pouoasaõ de Manar rne escreuers0
nas naus da ano passado que por estar tad vizinha do
Ralit yrnigo desse estado, tinha necesidade de se for.
ilib ar eaver neb slgQ nattios de reino, o que na5 pe.
dia suprir orendimento da pescaria, por nad emportar
mays
lendo 112o
ss uanos
se p por que
eess outros NzJ
se que z; e" nada
anoue to)/ hum
pardáos,
ano et,
da
414 0 para sa mil perdoo. E posto que nas cartas do
atem PaSsado vos tenho ficornendado esta pouoaça5, e
outra
que ves
parte
êturmaseis
peita 113 alia
se tem
faltauecesidade
que tg de agoa
de se fazer
caso que
em
62 ARC0IVO 0001010110.•ORIENTAL
(No sob7escripto)
92.
Viso Rey Amigo. Eu EIRey vos enuyo muito secular.
Ayree Felcali fidalgo de minha easa ate mando,: apre-
sentar bile eertidet6 vossa, feita a troe de dezembro de SI,
de como aeeyteue o despacho que lbe foy na liste, ieila
a vimedous de março do ineento ano, da capitania de
Çofela, teta pela dita certidad se lhe passar carta eln
tonna: e porque por falta de quem o requeres., poucob
dias entes da partida dee :mos se epteeentou a certidito
estando coem Vai cepo onde sal hauya ordem de no po-
der fazer a carta: Hey por bern que vos lha paeseye em
meu nome, feyta poliosecremrio desse Estado com o tres-
lede do capitulo da lisita incerto ',cila, eegforme a elle,
a qual ...avirá registada ao Reyna de verbo ali verbnin
no Duro das merece de mimo tempo pera eernpre se mbet
COMO arei Mine por acm. 8 rendo. caso que a alguit
das outra, pessoas CO44.1111110 lia lista do dito anu, e doa
01k11,09, cayba entrar cia cargo de que for prowido verso ice
carta, segitireie aMéithil ordem; e alem de virem eegia•
tadar no lineo das merece, me mi isercie Mexo na carta geral.
Escrita em Almanca adoue dn'snarco de 1586,
REV.
23.
•
ViseRey, Amigo, Eu ElRey voe emulo muito saudar.
rá,screcra. 3.* 67
dese estado.
Tirtstith bom fundamento em naii dat licença
n ('amam de doa que mudam a, este Reyno a pessoa
peta <lar sena pediu e foy bern feito con.firmardeslhe
ém taco 11.0MC ea preubliegim que tem; esicomendouss
'pie ha fauoreuma ou que for ruçar., e as pessoas da
téitternança dçlIaïe ,fail.
garey de ia. avisardes pera que
72 AltCHIVOPORTUOULZ•08180T.
REY.
Miguel de Moura.
Peta ha VisoRey. Pesa 17. Alagestade ver. 2.. via.
(No sobreseripto)
Por EIRey—A Dom Duarte de Meneses do seu Con-
selho do Estado,n .seu Visorey =da Indie. 2.. via.
(Livro.3? fl. 190)
24.
VisoRey, Amiguo. Eu EIRey voe •emuio •mu•Vto sau-
dar. >Por vossa carta de trinta de dezembro de .05 sou-
be como ha nele Saft- Francisco desde aunada que •naquelle
anca perito deste Reynn pesa essas pattes•chegou a •esa
Cidade de •Goa ern•vimte doutubro do mesmo asno, eas
nánas Santo Alberto, e'Sei, Lourenço faseia' ter a Cana.
flor, eha •Cooltim nomes •de nouembro seguinte. E por-
que acausa principal destes nãos chegarem ter, tarde
foy por partlrem leste porto de Lisboa •eom uh' mim
tempo que lhe sobreveio, que'. deteue ha viSta •desta
copla lnuytos dias ;e cumpre muno 'como sabeis •parti-
rem lo cá •e dela a seno tempos •detrislos, merndo -dar
ordem como deste Reynn poetaS quando eomuem; evos
encomendonue as façaes partir desses•pettes'tela'nedo qo
possa,7 bem fazer sua •viagem, e•vir cem hajnda de Doas
a miluamento. E tine contentamento •da Antonio Godi-
abo de Sousa hacollir tombem ha náo'Sento Alberto que
rOe ev ereneisqunesteuemnyto artiscade nos basos de Chil•
lao, e que com sua ajuda im livrou Deos delles, o qm.
lhe mando agradecer por minha carta.
Ponta eille as mecesidades em que achagtes esse es.
80 . PORTUGUEZ•OMENTAL
(No aoOresçr(pto)
Por EIRey—A DO Duarte de Meneses do seu Con-
selho do estado, e ema Visorey da India. 2.` sia.
25.
Viso Rey, amigo, Eu Elliey vos PIXIII0 muito saudais
ror ser informado que as fazendas dos abiotestados, que
retal aplicados para as obras da Ser dessa cidade de
Doa se cal arrecadar'', eo Arcebispo por sua carta me
pede que em recompensa delas lhe foça merce doeres mil
cruzados es cada hum anno pagos na alfanulega deita
pera adita obra, vos encomendo que vos.Unformeie muy-
to particularmente da confia de dinheiro que se tens ar-
recadado peru as ditas obras, roque monta 1103 abin-
restados que estar, arrecadados depois que se aplicarali
PIra enes, e me aviseis. E ey por bem que daquy em
diante se recolhei; as ditas fazendas destes a.biurteetados
per vossa ordem, eodinheiro que se nelas fez», se te-
nha a todo bom recado sem se bulir nelle com fiança
sem sem elle, e o marndeis ente Reyno per letra de
pessoas abonadas pera se entregar ao tisoureiro dos des
forros aqne pertence eoniforrne ao que CO vasa nas Les
acodes dos abimtestados de Guiai.
• II. O Arcebispo,Dom Frey Vicente da Forneeea
esereueo nas nfros dos ermos 'receados que as Igreja,'
dessas partes estaaa2 rnuyto pobres e. Mobila necesidarle
de se prouer na fabrica delias, pedirndotne lhe mesadas»
apllicar peco ysso algftu renula, esuo os feytorce das
fortallezas desse estado fezessem selos ar despessas que
Ihe fosse mandado pelos Prellados eseus visitadome. E
posto que ho armo passado voe manuley eeereuer par.
Imularrnente fezeseie repairar estas igrejas, me lIaturfo
to.arnos de acuo ha encomendar que fazerndosse visi-
meof a coro a con,sideraça2 ene oomaeuo ,as lacere com.
prir, peru que as Igrejas descri Estado "jaú. lemb40,/ Iq•
/lavem-
M.e S.' S?
26.
VisoRey, amigo. Eu Elitcy vos emulo rpuyto saudar.
Receby vasas cartas de 13 de Dezembro de 85, e de
11 de Janeiro do sono panado, e uy o que nelas me es.
ereueis sobre a fortaleza que mandastes fundar em Pav
nane por Rity Gonçalves da Guinara, eordem e moddo
com que o fizestes, que be °cintem° á muita comfiança
que de vós tenho, e nali sendo aynda acabada, o que
erro que estará feito, vos encomendo que façaes yr non,
tinuando na obra deita até se acabar. E asy tine conter,.
sarnento da armada que ordenastes pecu o estreito de que
foy por capitai, trair O meanlo Ray Gonçalves, eOs ynten.
tos cum que a mandastes e esereuestes ao Xa Rey da
Pateia e ao Preste Joati que tudo mine por de muito rara
eeruiço; eespero que nes alas deste elmo me esmoi..
tal boas nonas dos sucésos deita que possa ter deter
REV.
Miguel de Maura.
27.
Visorrey amigo: Eu EIRey vos emulo muito saudar.
Os Religiosos da: Ordem de Soneto Agostinho dessas
partes me imniarad dizer que por serem muito pobres
se nat.", podiad sostentar, pedindome lhes mandase fazer
algaa meter pera ajuda de sua sostentaçad; e porque
antes de lhes mandar respmnder aeste seu requerimen-
to me pareceu amo seruiço ter vota imformaçad, vos
emcomendo vos emformeis das casas que ha nesas partes
desta Ordem, e dos Padres que residem nelas, e se he
bastante o, prouimento que cada haa tem pera soa HOS-
temaça3, ese alem dele será necesario mandarlhe dar
algaa ordinaria ern cada hum ano per conta de minha
fazendo comforme as casas elugares em que estiuerem, e
o que had por comtadela, e porque prouisoès emandados:
iwormandonoa mitzosy do que tem de minas Ordens de
Sad Do.oingmfe Sad Francisco desas partes cadano pesa
sua sosteutaçad; ede tudo me emulareis muito particular
informaçad pera com ela e vosso parecer mandar nesta
meteria o que onuer por bem. E emtretanto prouereis de
minha fazemda esas casas de Soneto Agostinho confor-
me as suas necesidades, eao que vos parecer. Escrita
era Lisboa a ij de Março de MDLaszbij. E do que
lhe asi <lerdes conforme ao que vos por esta escreuo me
avisareis malhem.
REY.
Miguel de Moura.
Pera o Visorrey.—Pera Vossa Magestade ver-2.' via,
(No sobrescripto)
A Dom Duarte de Meneses do seu C.aselho do Es-
tado, e VisoRey das partes da India. 2.' via.
(Livro 3.* fl.278 A. )
28.
Vir .tey amiguo. Eu EIRey voe emuio lnuito saudar.
"AsciceLo 99
e
102 aacmVø pOiCrooln3Z•OanStursfl
29.
Visorrey }migo. Eu EIRey coa emulo muito saudar.
A meteria da matricula dessas partes he htla das contas
PASCICULO 3.• 103
30.
Viso Rey amigo. Eu EIRey vos Sucio milito saudar.
Sendo eu informado de algles escusas desses estados em
que eontoinha a meu seruiço que se promese pau a mol•
ta importancia de que má", vos quiz assisar delas por es-
te carta, porque ainda que tenlio por Tony certo, de vossa
prudencia, eda muita vigitanoia ecuidado com que pro-
cedei' em tudo o que toca a vossa obrigaçari, eao bom
gouerno e consernaça6 desse estaria, que tareis premido
nas usais delias ou em todas como vísseis que a necessi-
dade delias o pedia; naõ toe parecer, que deuia deixar
de valias enamore, pera que se doerdes já olado rerneolio
nas que o requeria:á, se vos acrecente o gasto que com
rena3 deiteis ter de terdes pronrenidas todas as informa-
çoen que se me podiam dar, cse por falta de voltas uai',
darem a vós, da por outros impgolionentos a nal Poentes
feita, pronejaes em tudo da melhor forma que vos for
P<""sittel, asma minfio de Vás que o fiareis sempr,
IE. Primeirameute soo informada que todas as fortale•
ias do norte estai) rnuy danificadas, e ema muito pouca
ou nenlifia vigia, egele isto procede dura oito descuido
enegligencia dos Capilairs delias que attendem mais a
agis tratos e mercadorias que ao que colmem a mei%
kfuigo, nem á conseruaçail do fortaleza de que tem [buli;
menagem, e que tom tiranizarem os mercadores que
1elas vem, e vedarem que rienhíiti pessoa trate nem ..tan
106 ARCITIVO PORTUPONS-0111ESTAL
:tx;a uso, tome, eargua a{e. a, sua nao ser carregada; e que
•
1
, 33C1001.0 /07
31.
Visorrey amigo. Eu EIRey vos emulo muito cardar.
Antonio daranio de Carualho que o anuo passado veio
ilesas partes, eora torna pesa elas nas náos deste armo,
me apresentou has apontamentos largos sobre a ylha e
fortaleza de Cofiai", em que aponta aordem em que lhe
parece que será meu seruiço inerte guerra ao Rep. ',
e yrse despondo esta meteria de maneira que se posa
coniquistar aquela yilm; e lembra yontamente que será
de muita ynporiancia fazerse hum forte na ponta de Gots.
le da mesma ylha pela virem demandar todas as nrios
que vem de ljeinguala e das mais partes do sul; os
quaes apontamentos me pareceo meu emale° enviaras.
loa com as vias pesa que os veyaes e ouçaes sobre eles
ao dito Antonio daranyo, e depois de o verdes praticardes
com pessoas de esperiencia daquela fortaleza e com as
Triai que vos parecer se será bastante remedio oque diz
das oyto fustes com os t;Oeentod soldados, cosa que se a—
firma poderse faz." effeito que aponta; e aehamdo que
se pode emnseguir este yntento, dareis pesa isso aordem
que voo parecer. E sobre o forte ile que trata que se deu.
fazer .na ponta de Guete, taôbem vos enfortnareis, edo que
a chardes, e voe parecer mais meu scruiço too avisareys.
Escrita em Lisboa a xxj de Março de AL D. Lxxxvij.
O CARDEAL.
Miguel de Moura.
( No sobrescripto)
Por EIRey.
A Dó' Duarte de Meneses do seu Conselho do estado,
e seu Vieorrey da Iludia. A.' via.
32.
Visorey amigo. Eu EIRey vos envio muito saudar.
He de tanto ymeonueniente peta minha fenemda fase•
tem os Vysoreis desse estado merces em meu nome aos
Capitães mores e Capitnes das nonos que deste Reino ver,
pera essas partes assy do remdimento dele (aveludo tentas
cessas etal- ymportantes pera que Ite necesareo) tomo um
aluitres de que neste Reyno naf.) ayst) de pagar direitos, e
sal em tanto crecimento, que me pareceo mandamos eu.
acenes que naõ hey por meu seruiço que daqui em diante
vén nem vosos sucesores façaes nhtlas encenes aos Capitule
móres eCapita9s das néon como atéqui se fizeral, porque
qando eles chegarem a este Reyno eu mandarey co-
nhecer das readès .que cada hum tiuer quando as alega-
rem pera lhes mandar responder corno ouuer por bem;
pelo que vos emeomendo e mando que asai o competes
egoardeie inteiramente, e que foques registar esta minha
carta no principio do litro das merece, de que sem var.
go oEvc,etaeivs desse estado, e nos liuros dos contos dele
pera os Visorrey e gouernadores que vos sucederem sa-
berem como o assy tenho mandado. Escrita em Lisboa
avinte e hum de Janeiro de mil quinhentos oitenta e
oyto.
REY.
Miguel de Moura.
(No sobrearriplo )
Por EIRey.
to A Dó- Duarte de- AI eneses tio seu Conselho d. E.'
do, e teu Visorrey da India-2.' via.
33.
Visorey amigo°. Eu EIRcyp vos envio Moho • saUdar.
8,ecebi as rosas cartas de dezembro, de tzth pelas nem,
Saothome e Noso Senhora do Corteciettá mie somente
chegarati aeste- reuno da armada em que o mesmo ann,v
foi por capitate mor Dom Jeronimo. Cantinho, e por
cilas entendi o estado em que •ficaood as coimes- de . .
ias partas, nas quaes espero, gale tereis daduo remedio
que 111Bia compitas com a emmidemead, modo, e doli•
gesicio que,a imporianda delas requeri% eutehho por
certo de mesa prodencio e duque tenho entendido da
vosso, bom procedimento,
II. Dae armadas que ou dona senos de 86. eSG furai];
peca essas partes, sonido de Cill.1110 asso. OAd8441, 1,00
cheigassiii a este reynn ,mais que doas els, dfilfhl tuim de,-
les,. eGOr00 a,,principall segurança desta •ingeddepois de
Deos está. era an naus partirem. serlude Cochirm, que be
oousa maito- entendida e •esperamenterla, eaver meyta
pimenta feita, de ii111.110, pera o,podurern• fazer, me pa-
receu por alma de' vos naa poder dizer nisto de soer
ÇOU.c. que .09 adi. seja presente tanto ,pelo que tendes
entendido de- minhas instanciais ecartas, como pelo que
a esperienda vos tem mostrado, encornendairnos que
deis peta isso de- vosso parte todo obom, aviamento como
sou certo que fazeis, etive. contentamento do que déstes
ás mios, do armada, do mormo Doca, Jeronimo, e que
assy oramos sempre, e mandeis, que as nassa venlmii
iam berre apercebidas como. Comilona peca. es' poderem
defendes dos msairos que- as. corneterem;• e porque naii
inporta menos ó, segurança da viagem, das mesmas nado,
naii virem sobre .cdregadas eornforme ao' Regimento que
sobre ysso• br feito,. que uai , mal se cumpro ,ma em•
comendo que muito de preposito troteis de p, fazer
ynteirameate goardar, porque yndo que- iStO, e o que to•
ca á eirrega da pimenta pertença particularmente ao
Verdor da fazenda de Coehimi todsuia semdo estas
causas, tab.'principado, ao meu •Visorey pertencem mais.
rasurem. 3.* 111
de 86, como lie rezai; que o tapes sempre aos que proce-
derem comforrne a suas obrigaço6s.
VIII. Tenho por de muito serniço de Deos e meu
modo em que se procedeu com o Arcebispo damgamale,
quando veyo ao Sinotido de Goa, e de lar enniendado
em sigla abortos corados naquela Crisiandade da Sea-
ra, eassy de marntlardes acodir és afrontas que EIRey
de Paru fez ão Ygreias dela, e aos Padres da Compa•
alija de Jesn, que naquelas partes residem, e vos eme.,
mend,r que trabalheis por sc de todo queilar eqoele Cris.
saudade ' ese pfir em efeito o Siminario daniganiale pelo
lartylo (mito que espero que com ele se faça nesta Creu-
Miguel de Moura.
Para oVisorrey.—Pera V.Magestade ve•r-2.• eia.
1•SCLCULO
(No sobrescriplo)
Por EIRey.
A Dom Duarte de Meneses da seu Conselho do estado>
e seu Visorrey. da Imdia, 2. via.
(Livro 3.• 8.255 ;
34.
Vissorrey amigo. Eu EIRev vos enuin muito saudar.
Os vereadores emais offteiae; da Camara da Cidade
de O« se rue enojarei, queixar que os serafins de pra-
ta que os Viscureys pensados mandareti lautas na moeda
da mesma cidade, eeorrem nela por cinquo tangas cada
hum naõ tendo mais de prata que tres e m ee, e tont e
saca de liga; que era em notauel dano dos moradores
daquela cidade por ser ocasiati de os mercadores gentios
deixarem de trazer mercadorias aela, etraserem antes a
moeda que corre entre elles por na sarratagern dela ga-
nharem acorenta eacincoenta por cerato, peta qual cate-
sa estaua aquele pneu desbaratado e minhas alfandegas
com pouco rendimento, pelo que vos erncomendo
que pratiqueis esta meteria cora letrados eperene que a
bem entendat3, e»entendo com e/les que estes sarar.ae
deuem valer somente oque tem de prata, odeis logo ft
execuçaõ naõ consentindo que se botem, mei , cfutl 11 8.
nem 8.11, ria, e net) vos concordando nisto me avisareis
pera mandar prouer neste caso. como vir que he meu
serviço ebem de meus ensaios, como voto ja mandei es-
erener nas vias do anno de 95 de que naõ tine repost•
vosa, e folgarei de saber oque nisto entaõ fizestes ou
deixastes de fazer, eas causas que peso Isso more.
II. Teobent se queisaõ de aves nesses' partes muita gen-
te da naçait, que he ocasiaõ de se aleuantarem os preços
das drogas emercadorias delas, pedindeme que a man-
do eis pera este Reino, eporque sobre esta materia vos
tenho mandado escretter pelas vias dos asnos passados,
vos encomendo que deis áexecuçaõ oque por ellas vos te-
16
122 Allente0 PORTUOMM-ORMNTAL
;35.
Carta d'EIRcy ao VisoRey de 5 de Fevereiro de 1598,
escrita em Lisboa.
VAI& Ioda corroi,ca e desfeita pela Uma,
, ,1 uacto geral, que era. na frente da Carta, combinado cens
a,guns extra.. á margem dos CapitAiOs ai-se que continha :a-
anime :
CepitOlo 1. Sobre as 110U» da Perna.
( Livro 1 • 12)
37.
VisoRey amigo. Eu Elliey rios enuio muito saudar.
Em outra rasto coe iicrean que parecendo a todos arg
ensinais fidalgos, a que o eomunicardes em conselho, que
a fortaleza de l'anene se uai-3' <lese largar, que suspenda.,
a fabrica da obra della,
. e or.e aaiseis emulando.. os
pareceres dor ditos
- fidalgos assinados por elos per vias.
k: porque podoria ser de in.e.uenicate rol ze ordenar que
o que crtirber 3á feito na dita obra da fortaleza ezbé de.
(encave!, vos quis °serene, por esta que eni coso que
nsy pareça que a dita fortaleza se cal deus largar, moo.
deis correr coro o repairo de faxina que for orcessario
pera ficar com defensa
. sem se lhe fazer nenhutt obra de
peai% ecal, até eu nos escreuer o que niso bourier por
No sobrescripto)
Pai
38.
Visorrey arniguo. Eu EIRey vos emulo muito saudar.
Pelas ovas do autuo passado eureinderyeis a minha ri,
soluçai,' sobre a emiveza do Daebern, e vos mandar este
anuo o que de qua fosso neeessareo peta se ela eonse—
e ynda que naõ ouuera esta taxi ynportante marerya
39.
ViseRey amigo. Eu EIRey vos emuio muito saudar.
Por Elliey de Cochint 5C queixar de lhe nnosee guarda-
do o primeiro contrato que fez 'obre o escrito da alfen-
dega daquela cidade com o Conde Dom Francisco Mas-
earenhas lhe mandei escreuer o que vereys pela copia
da carta que yra vou vyaa deste anuo; e porque faz estes
queixas com polearas yndecentes, e se entende do era
procedimento que tudo resulta em artificio pera suas pre-
Áençoáa, vos mando que deis ordena como este Rey ema
prueerla em seus requerimentos nesta forma, e omandeis
array vinificar a Bento Ferreira seu secretario (a quem
já deveis ter dado o despacho que pera ele vos moa.
dey) pera que entenda EIRey que se se desafiar dogue
cumpre a meu seruiço e quietacará desse estado nas'ma-
terias que com elle tratardes r mandarey entender ao
esmerilo delas como for meu serniçol e eu escreuo a
EiRey de Coabito o que vereis pela copia da dita car-
ta pera ele antes de lha emviardes pera estardes de tudo
adusrtido e saberdes como com ele aveia de proceder.
11. E sobre aver de prouer por hfla ah vez o oficio de
',esmecho 3. 133
III. 'E porgne por huã carta vossa que veio 000 néon
41.
Visorey 'amigo. Eu Eilley 'rios entlIo muito sondar.
'Per outra ktinha certa vereis o que cy por roeu sem.°
que ordeneis 'sobre a defensa° tia costa de Alelinde pollá
vinda dos Turcos a elle. E assyin cornb he razoá' que
Se castiguein os Reis e Senhores aella, que os re-
colheram, assym tombem eonuem que entenda° Os pie
forem de meu seruiço amintentamenro ride tiue do seu
boro e deuido procedimento, elho mande significar cora
demenstracoAs de pahauras eobras. Pelo ryntd mandey es-
creuer aos ires Reis de Melinde, 'e de Pote, ede Quiliv
fe as cartas que utt'° nesta's tilas, e me pareeeo daremse
de minha pune tilgoils °adirias a ElRey de hielintle,
eque deu l ao ser (polia en(ormaça& que se tornOu )ve-
4'2.
VisoRey, amigo. Eu EIRey uns ienuio rnafto saudar.
Por ser infiirmado que nes se estado vai) em pode ore.
cimento os deliciou de mortes, adniterios, e assimilas, e
outros insultos graues, e inintos almumi, e excessos nos
trajes. e gasosos soperffuos introdusisios sumamente con-
tra o que se cosiam:una nos tempos pa.atIOS. Oque todo
resulta em muito prejuizo de meu seruiço, eem dano, e
perda de meus vassales, me paseeeo, que posto que em
outra carta minha das vias deste arruo vos eseseuo goe
deis remedlo a estas desordens, e pudera pesa isso bas -
tas oque della entendereis, uus denia mais particularmen-
te significar por esta o muito desprezes que disso tenho,
Fasc.:no 3.. 143.
43.
ViseRey Amigo. Eu EIRey vos enoje muito saudar.
Recebi a vossa carta em reposta da que vos cscreui por .
Esteuati- da Veiga, e tudo o que asila me dizeis con—
forma bem com a muita eparticular confiança que sern-
pre tios de vós, e com a antigua everdadeira lealdade
de vossos antepassados, e he o que sempre .eaperey de
nossa prudencia, e do amor e zelo qçe sey que tendes a
meu SertliÇO, e confom,q a isso podeis tarribenvestar cer•
to de que vos farey sempre enn todas as occasiotis.m lion•
lar e rnerces que mereceis; e fleti condigo sobre isto mais,
por quanto mais, vos deue obriguar a tudo esta tom grau'
de confiasse que de vós faço. que todallas mames que de
mim podeis pretender, ainda que deoldas a vossas boas
qualidades, e merecimentos.
II. E porque eu tive orá auisos per dimersas Masque
oba selbemb 3gt rbm fectbcob ueslb,( Dom Antonio que
foi Prior do Crato) sendo apouca conta que se faz dei.
le tu nteparites (era 1nglatera) depois mse cc stas fsdkr
ot reseus (welapason de Wenn.), e.•enIondondo o. pouco
confiança que pode •er da seguridade de sua pessoa, e
tas-ibero por sua natural inconstancia e liuiándade es•
,(oreeido em Btle coukumacia, eesquecidç já de todo dee,
exaclano 3.' 145
REY.
•
Para o Viso Rey da India.
( No sobrescriplo)
44.
Viso Rey amigo. Eu EIRey aos enuio mato saudar,.
Vy o que me eserennis sobre a deitasse que mandastes.
tirar dos offieiaes da jtatti9a e fazenda, e tenho por cer-
to de vós que as eausaa e resoês que 11,03 nioneratA a
(ai As palavras ' que nos Capitulo. 111 desta Carta estam
em cifra, nal; se acham alia decifradas te por isso devemos devia-
., oomo chegámos adecifra-las. 31editan.do no contexto do Capitulo
1/, pela leitura do que asile he patenfe, epela data, tivemos logo um
forte presernimentu de que se referia a D. Antonio. Mas infeliz-
mente, nati ha nesta Carta, como ha em outras muitas daquelle
tempo, extracto, ou. trota, que nos illustrasse. Comtudradepois de al-
gum tempo de perplexidade viemos a. deseobrir nas costas da Carta
apalavra Oraras etn.letra contemporânea. Concluimos mie em algum
Capitulo della se devia falia, em, Ormua .ie sorno ara era nos Ca-
pitulo, patentes, claro estava que o era, em, algum dos dons que tent
palavra s em cifra, CO, segurança no Itt, aonde sós, P"d'"
adapta r O non', do urro f,,,u si
e,u,da -judia. Vacu óti por tstito te111-
!.r ee.depois da palavra e,,p,r.”6“ seria possivel ler ue cifra rapa-
nos
de &Holt. de 0,me ;e esta leitura qua.drou tal hem que
'4,/ro tos deu o semido.comiileto deste Capitulo mas nos lavou
achar, toda achave da cifra, que he como se segue:
Leu» da cifra ,—a b a d e f 9
Vale—a1 ckr.a.n. p
Letras da cifra,-n .opqrstax3
Vale—Idgz 1 ae chq
118 ARCRIVOPOILT....111
45.
Viso Rey amigos. Eu EIRey vos i.nuio muito saudar.
A Dona Caterina minha prima tenho feito meros que
possa mandar trazer da judia em cada hum anuo tre-
zentos quintaes de drogues forros de direitos em sua
vida. asaber, cem quintaes de omito, cento de canela,
ccento de nós. E por minhas prouisoens que diz que vos
3a foram apresentadas, tenho mandado que em todos os
asnos se dá embarcaça3 para seus procuradores poderem
embarcar nas 'Mos, que uem pesa este Reino estas dro-
go». E ora me intika dizer que por lhe na3 ser dada-
embareaçaid pera elas, aula alguns annos que lhe ficaua
a.maior parte delas na judia por embarcar. Pelló que
lhe mandei passar outra prouisa3 per que ey por bem que
se goardem as passadas, e se embarquem estas drogues
repartidas pelas naos que em cada hum anno uierem
pesa rate Reino ;e aos encomendo que inteirametre lhe
façaes goardar as ditas prouisoene segundo lormadellan,
bdeis ordem como em Cochim as cumpram os officiaes
132 alternar, emeruanszonuerma
(No Sobreseripto )
Por EIRey—A DO Duarte de Meneses do seu Coo.
anho do estado, e seu Visorey da india. 2? via,
46.
VissoRey amigas», Eu EIRey vos enojo muito saudar..
He de tanta importançia pesa conseruaçaR dacidade de-
Cochim, e quietaçaa delRey de Cochim, eaturadores da.
plena cidade, .e pesa o boro arriamento. da compra da.
pimenta( em que eortsi,td poderem as sinos partir atens
tempos pesa este Reino, e fazerem sna viagem a sabia.
mento) atter na dita cidade capite', der partes que coariam
pesa todos estes bons effeitos, que peita confiança que
tenho de Dom Jeronimo. nascasenhas, que- este armo
torna pesa essas partes, cuim por bem. de Ilie fazer merco
desta capitulou pesa n sentir atee entrar na Dern-fim,, de
que he prouido, como urreis pella pronisati que lhe man,
dei passar, por Dom Jorje de Meneses Baroche ter mui•
ta idade, e na0 se accomodar EIRev de enchia', bera cora
elle sobre que tombem. me escrene.tes s elhe inseriste que
se deixasse ficar neste Reino comintemo de lhe fazer por
esre sespeimas 'nasces que ouner por bem, alem das-que
por seno seruiços lhe tenho feitas.
Persival Machado me pediu lhe fize,se merce da
sernentia do cargo de Juiz- dalfandegua de Coclifin ern
cismamo durasse T> impedimento de Francisco de Frias
que leite estaua prouido, de que lhe mandei passar
pronisa0; eporque depois mandei uer o oonirato que 80
fez ceia EIRey de Coeldul sobre esta alfandegoa, e 00108
pOr rara serulço que elle podesse apresentas por ama
sac. °Lusa pessoa (-como volto já tenho mandado escr..
uer nas viao deste anca )mandei que se recoll.sse a
pmuisa0 que- ;fatio!. mandada, passar ao dito Persirial
Machado, que ey por bera que se lhe nati guarde, nein
elle situa este cargo, por que lhe tilando responder com
outras Tneson.; o atol tendo -elle, culpas nossas partes,
nera deuendu asilas nada a minha fazenda, vos enco-
mendo e mando que o ocupeis em meu sesuiço nos cor.
gane que uagarem e nelle couberem conforme a seu tal;
lento everuiços.
20
154 ARCIHVO PORTUOVE.Z.O.I.SAL
47.
Viio Re; amigo. Eu EIRev nos endro muito saudar.
Pella bort informaça3 que terriço de Dom Mathem Bispo
tio enchirn, eboa conta que teu, dado naquella Prelazia,
epartes que ',elle concorrem de virtude e ICIfaR eoutras,
como tereis sabido, me pareceu seruiço do Deus e meu a•
pmentalo ao h3ancto Padre para o Areebispade de Goa
que está vago, e vrar3 as letras nestas ntlos. Pello. que nos
encomendo rpm fite mamleis logo reeadu e embarcaca3
segura para que se passe de tlochim aGoa. onde lhe
entregareis as ditas letras, rorveeltereiu mon as demos.
traçoris deuidas a₹14,... siionidadv, e ao que he renal que
'dos de vós emenda3, pitritque melhor possa cumprir
,
(No sobi:estripto)
Por Riltev.—A 115 Duarte de Meneses do seu Can.
relho do E;tado, Visorrey da India-2.' via,
(Livro 3.* fl. 285 )
48.
VisoRey amiguo. Eu EiRey soa inalo muito saudar.
Posto que peito que vos mereci os annos atrar sobre
uém aduertirdes nas pessoas culpadas nas alteradoens pus-
sedas pudera escusar tomentos a encomendar isto, mor.
mente na5 se offerecendo de novo cousa partieullar nem
cuidando que a aja, pois Me [MG auizais disso, me IX,
rec.> toolituia sopposto a callidade da meteria, »aí,' deixar
de noite tocar, e sempre semo bem que me escreuais
tudo o que disto entenderdes, ou de lula maneira, ou de
outra, que creo seraa confosme ao que deus esperar de
tais ummallos.
II. Nestas oitos uai embarcado buiu Dom Thome (que
diz ser Arcebispo em Armenta, eque se o em romaria a
Miguel de Moura,
(No sobre,cripfo)
49.
Visnrrey amigo. Na EIRey vos emalo muito saudar.
Nas nãos deste armo vão oito orfaãs das que esiaN reco.
!ilidas por meu n'andado no • tnosteiro das orfails desta
cidade. Encomendounn muito que tanto que as nãos
chegarem; ao facaes logo recolher, e deis ordem como
casem o mais brenernente que puder ter com pescas con-
forme asuas ealidades, eem que bem caibam as olbejon
que lhe derdes ma casamento dagneles que podeis no-
mear pera semelhantes casamento, conforme a conto vido
tenho mandado por minhas caras eproulsoNs, porque alem
de i,nt ser seruiço de noto Seoltor terei eu contentamento
de ovos assy fazerdes, eme escreuereis oque fizerdes.
II. Na N acabey inda de ver ameteria (que ficou já do
ano passado) sobre as prouisoNs que os, Visorreis desse est
tatus (a exemplo e por costume de Imos em outros)
pauta orilinariaineute aos Capitaás das fortalezas quan•
do vai-temi.. nelas, sendo omitaa das ditas prouisoirs em
grande prejuizo da justiça e de minha fasenda, eem mui-
to dano das partes, e contra o boru gouerno de tudo,
peno que vos eincmnendo e mando que conforme ao que
já vos tenho escrito nas vias do anuo passado vós advir-
ta. nesta meteria em quanto vos nai) in ando a resolit•
eali dela, de rit lixeira que a vades emcaminhando e dis-
pondo a naa aver nela tantas desordeno, e relia MC1103
terem eminenda o(gSiaa mais prejudieiaes em que pode
aver muitos escrupolos de eoaoieueiat e pois tenho de-
eencartegado a minha na vossa, bem vedes a obrigaçaN
rui que estsee, e de nouo. vos ponho. Escrita era List
boa, a sabiij. de Março de MDL.s.x.ablij„
O CARDEAL.
Miguel de Moura.
(No sobrescripto )
50.
Visorrey amigo. Eu EIRey vos enojo muyto saudar.
Caterina Leitoa que esmoa recolhida no mosteiro das
orfas desta cidade voy‘ ora per meu mandada nestas
haoe em companhia doutras orfas. Encemendouos que a
façais recolher, evos lembreis de seu emparo eremedeo
botneando•lhe pera seu casamento quando ,casar alga
carrego dos que pera este efeito podeis nomear eoreformo
ao que vos tenho mandado que façais sobre semelhante
°dás. Escrita em Linboa a xxbiij de Merco de mil
bcIxxxbiij. ( 1508 )
O CARDEAL.
Miguel de Moura.
Pera o Visorrey.—Pera VOsa lalagentade ver.
(..2Vo Sobrescripto )
Por EIRey—.A Dom Duarte de Meneses do seu Coa.
telho do Estado, e seu VinoRey da Judia.
(Livro 2.* fl. 41)
51.
Vikorey amigo. Eu EIRey aos enojo muito saudar.
Tine agora auieo (por via de Marrochos ao tempo que
estas naco querem partir) que per haa galeote que de
Argel veo a Tetuao se entendia que eu Constantinopla
se pratica« querer oTurco mandar htIa armada aessas
partes, sendo o seu principal desenho °maus. e que fasta
isto a requerimento do Base de Barrota, e de mouros
dos que reeidem eu diuersas partes desse Errado; e poeto
que este avim, uai) seis tat) certo que se aja de fane, dei ,
.
le muito fundamento, me pareceo todauia enuiaruolo 110
Pasmam> 3.• 163
5.
Eu EIRey faço saber a vos meu VisoRey egonernadot
das partes da India qne ora ROI. e ao diante fordes que
en sa6 enformado que quando os Capitai:is a que tenho
1.6 to meree das capitanias das fortalezas <lesse EAftd0
vng caíras nelas, e t.v entras pessoas erro PC OS cargos,
se lhes passaft pellos •Vissorreis delle algnásoproniso6s
pera poderem tomar per emprestiono certa confia de
dinheiro dttnvmrfuãC das fo onalezas era que batei de cernir
Pina Pes8.,raloP e proneito, egole o nen tornan a entre•
P.i. nem no fim mi* .PII tempo. senai3 COM delf,18(188, 8
d 'M'I8 MOO° trabalho as partes na remoias:mil dento. de
q."°"eetmmte,bIIamar.e mm empam e reineolio dois distaria
"l000n dito dinheiro ho,o e -outros muy perjuiliciat's yns
164 ÁltealVO PORS001782.0a1MÁL
53.
Eu EIRey faço saber a vós meu VisoRey egurruer•
nador das partes da India que ora soes eao diante fordes
que por ser certificado das moitas desordens e'conluvos
que atee aguora rume no neneimento epagnamento dos
soldos da matricula das ditas partés tanto contra oser—
viço de Ocos e moo, e em domou de minha fazenda, e
em perda das pesoas ganas vencem ,como tudo he noto•
tio, e querendo prouer nisso de maneira que se euittern
estas tatu grandes e prejudiciaes desordens, ey por beta
eme praz que tanto que este virdes façaes lagoa orde—
nar netas partes limos nonos em que se esercuam e ma.
tricallem todas as pesoas que oye andam em meu seruiço
nesse estnlo, e as que ao diante entrarem asile, devia-
randose em asas titolos aliem do que ater aguora se
costumou alguns sinaes do rosto, eoutras confrontaço2s
per que -as proprias provas se posa', conhecer sem oito
poder atter engano algum; e que os paguatnentos que
se comerem de fazer pellos dittos Raros se /1,:t; faquir
senart ás mesmas peroas justificando primeiro judicial-
mem.. onde e como seruiram, equanto tempo; eoutrosy
ey por bem e mando que os Furou réditos da ditta ma—
tricula se recolha, em parte onde cotem bem gourdv , '.•
seguros, efechados, éque por elles se faça paguamento
do que for deuido as proprias pesoas que c• requerem
(Ilz), ou a seus herdeiros ator o tempo que se lizerern
os dittos raros nouos, por quanto dahi em diante se ha•
de pagas, por elles 005 que sentirem e esduerem nel-
es ma tricullados;jostificando como eonde seruirao pel-
k maneira asinta declarada, sem per nen111 caso se pa•
guar soldo velho nem nono apesoa alglla qne nad fora
propria que o uenceo, ou a seus herdeiros, e que elreé
narì postró pasat, vender, nem doar a pesos algda, nem
P‘er eamolice, nem vós nem as VisoReis egouerna•
løfi nRelliVO PORTOUEZ ORIENTAL
54.
VisoRey amigue, Eu EIRey vos coe ia moiro Pender..
Per hor) vosa carta de '2S de Nouvinbro de 87. me de.
zeis nt, fbc, sopgad, mcIsd, ftrolorngotord, ftesgbd,rbriltd,
sgmdrrob 31, ohoalbezab. (calhe, :ft, abra, obacalb, to»,
vasmccuo 3.* 167
(No sobreseriptb )
Por EIRey—A D5 Duarte de Meneses do seu Con-
selho da estado, eseu Visorrey da India.-3.^ via.
55.
Visorrey amigo. Eu ElRey vos envio muito eander.
Por bua vosa carta das vias do anuo passado ententlfr
que pelas muitas desordens com que procedeu DO Luis
de Menesses na fortaleza de Damen- os Ires »noz geei
atraio de Capitaõ dela, e por vos serem feitas muitas
queixas dele as, de naii.eornprir as prooisitõs que pene
eiê pecastes, como de °atroa caSSOS exorbittantes que coro,
teu meu serfliço econtra o decoro que se deste a minhas
justiças tinha eumetidos ma:tildastes ao Licenciado Gas—
par de Meneláo desembargador da Relaçâo dessas por.
500 devassar delle e soipeudelo da dita capitania, posto
que loy ya nO fira tios Ires annos que nela avya de re•
cedro, na qual deitasse e resideneia que ee lhe tomoo
sou tailbetn yinformado que comete° muitas desordens
eexcesos contra meu seruiço, eque na deuasa que se ti ,
rua dele se naõ procede° COL. O rigor e debgencia que
Puas culpas mereeião; pello que vos mando que tanto que
virdes iate minha carta Licites logo prender o dito DO
Luis eci prizaõ segura, c o enuieis prezo e a bom re-
cado aeste Revim torn a 41eUassa que dele tirou o dinr
Gaspar de Meneia°, que vos Cuy entrege, e coas os tres•
lados de quaesquer autos ou sentenças que neste caso
e"eyail dadas, e ysto sem etnbergo de ser lá dada sen.
traça ai, caso, o o dito Dona Luis esteja por elle lime
dele, porque asy o ey por uiva seruiço; o que ynteira.,
mente comprireys em todo casso SP114 douida nem erro,
bargo algum, porque asy volít manda expresamente.
11. E ootrosy eji• pot bem e mando que o dito Gas-
par de Meneie° se venha nas mnsmus rráon pera este licy•
no por algfis respeitos de meu seruiço; e ey por beta e le•
22
170 MICIIITO .PORSOGI7E,ORTENTÁL
56.
Visorrey amigo. Es EIRey vos mordo mujo& saudar.
Vy orpm me escreuestes em carta de 28 de.nouembro de
87, sobro o marido em que procedeo Manda Afonso de
licito que Deus perdoe na armada em que o mandastes
por capirad mor a corta de NIelinde por qtrito avemturado
estatno pulo o daquelas partes adar muito trabalho aes.
Se estado; e receby muito contentamento de entender
qutio bem nisto comprio com sua obrigaçad e corno se
mine. coca os Reys e'Senhores daquella costa; e porto
que deixase castigados os reueys e quis furar; contra
meu seruiço, porque pudera acontecer tornaremse a re-
lve'ae por godo vexinhos teia os Turcos que os podem
yncirar a yisso, fos encomendo que trabalheis por saber
sempre os ymensos destes Reys eo modo em' que estaa
e procedem nas cousas de meu seruiço pera acudirdes
o tudo como virdes que coimem. E da morte de Mastim
Afonso de linho me pesou; ede sua molher e filhos de
que me fazeis lembrança a terey pera lhe mandar res.
ponder conforme ao increcimento de smis seruiços,
.1I. De a nas Saluarter yr ter aquela costa de filelinde
estando nella aarmada em que Ida Mardm Alfonso use
por merce de Dem, e por descuido mono grande deixeria
•partir da ladro eetando•tad fraca' e perigossa, sumo sou
'enformado que eStaua, e vindo rad sobre carregada corno
aze outras que 0€ perderad; efoi bem.feito ordenar Joaõ
Gomez da Sylua capital de OrMuz acua aio •m que
PASCICULO 17/
57.
Vissorrey amigo. Eu EIRey vos enuio muyto saudar.
Antre outras cartas vossas que receby pelas rias que
viera3 pelas náus do anno passado a que vos mando res-
ponder por outra, que va3 nestas vias, vy as que me es.
ereuestos em 23 de nouembro de 87, e foi muito acertado
mandardes aeste Reyna pela via de Omitis aMiai) da
Costa com as noites do bom sucesso que Mastim Arome°
de Melo cite Ocos perdoe teor na costa de Melinde crua
a armada de que °encarregastes, e asy do aperto e tra-
balhos da fortalesa de Malaqa, posto que chegou muito
pouco tempo antes da vinda das ridos. E. pelos riscos
que ha nas cartas que vem por terra sempre deuem vir
eilTra as maltesias de segredo, e os particulares dou•
troa, ynda que seyaõ pnbricas, e escusaremse estas via.
gens da terra quando na3 ottuer tempo pesa serem mays
breves que as do mar, por que avendo de Ser saibas
casy no mesmo tempo corno aoora foi com a vind a de
Jalia4 da Costa, 500 fleaõ senil% de muito elfcito.
II. Do moldo em que procedestes e acodistes ao sesgo
eaperto de Malatia com a armada de que foi por ca•
pito.,a eller Dom Paulo de Lima estando ta3 ympossi-
billitado esse estado do necesareo peru eito como diseis,
etendo antes disto feitas as duas armadas em que foi
23
.01 micolv0 SOISTAarMS,ORtIMTAL
RE-Y.
Miguel de Moura.
Pero o Vieorrey.—Pera Vossa Magestade• ver-1.' via.
(Na sobrescripto)
Por EIRey—A DO Duarte de Meneses do seu Come.
lho do Errado, e seu Visorrey da judia—O.' via.
(Livro Il.' fl. 322-3.' via, fl. 390 )
58.
Vissorrey amigo. Eu EIRey vos ennio muyto saudar.
Vy o que me escrenestes em carta de 20 de dezembro d•
87 sobre a &tutela que se moueo entre Diogo Rodrigues,
que elRey de Cochim tinha apresentado por escrivaõ
dalfandega de Cochim era vida, comforme ao contrato
que se cor), elle fez da dita alfandega, e a pessoa que
o mesmo anuo foi provido por mim do dito cargo por
tempo de troa anime,* pelo que vos mandey eecreues Dee
vias do anuo de 89 que os officios daquella alfandega e•
seruisem de ires em ires annoe, vos parecia meu senliçO
nal) seruir odito Diogo Rodrigues mays que os tece an-
noe somente; e porque minha tençaõ he guardasse o con-
trato que se fez com elite), de Cochim, e elle podia no-
mear tina pessoa que seruisse de escrivaõ em vida, naõ
se entendia neste aquela limittaçaõ de tempo senaõ nos
mays cargos que se na metam alfandega aviais de
prouer, ou depois de vagar o dito oficio prouido érn
da por neta vez, pelo que vos encomendo que deiseli
'esmouco 3.* 188
ssy toda a madeira quere dela poder tirar, ese assam, drli
todo; e posto que oSamorim vos ofereça outro algum lut
gar roais conuiniente pera ella, nad ey por men se ruim,
que se faça fortaleza no dito Panane, porque nai remirá.
4e mais que de se lhe dar hum penhor pesa se lhe sofre,
certa muitas cousas, ese lhe deixar naitegar pimenta pura
Mega, que cada 114 destas he de tanta yinpatancia que
seria afortaleza pesa fortitficalhe com ella seus yatentos i•
e, depois de aterdes extemgida erecolhidas as ditas ci.
nar, ey por bem e vos mando que tragacs armada naquela
çosta conto ate qui andou pera se castigarem os casa.
que uma andarem, e si yrnpedir que nad nauegem
naos eoutros nanios de esporaR pera Metia eoutras par.
tifo sem cartazes, que he conforme. ás coarliçoén dar, nuas
Igss. pazes. É porque se teto entendido que o que sobra
tudo conuenn a meu serviço he desfazerse eextemgiran
de todo a fortaleza de Cunhale, vos encomendo e alan-
do que orou toda a brenidade posslue, deys ordem cano
ao .faca, pois vedes qtte vay oreoearlo ora poder estsoon-
serio e molesrando esse estado, e que. <planto mas
se dilatar o remedai disto, reta mota diffieultom poder.
adite dar, ealem de tudo pato se deuer logo efeituar por
ser ria tanto meu seruiço, o averey pa muito grande repor
taçah' desse estado.
III. O Licenciado Simnd Pereira que ora ser., da
Sitie dos meus feitos nessas partes me ~elmo que com-
ia., ao Regimento da RelacaR deltas se lhe cai dá, per.
tidespaoho dos ditos feitos maga que hum dia em cada.
somana; e que por serem muitas as partes. que larga!,
n.agoelo juizo recebem moira. perda, na dillacad de aro
despacho; e pera que as partes o primai', ter mira a bre-
airado que comum,. voa .encomendo que fanais das.
dito Juiz dos feitos os dias que lhe mais (mera roecAsof
reos pesa o despadro delles.
Pelas vias do rosno passado voo maniley esereonn
o, desprazer que tinha de aves difamei. antro Dora J
ge de Meus... Aitereo mor e .Nono Velho Pereira pelas
59.
Vissorrey amigo. Eu EllRey vos emnio muito mudar.
Pelle, zinque DíOS que o coso passado de Sb vieza3 dm.
nas partes diz India recebi vossas cartas, epor cilas vy o que
tendes feito em meu amaino, e que procoraes de proceder
nelle conforme a vossa obrigaçaó, e á muito particular
confiança que de vós tenho, que he tudo conforme ao
que de vós espero. eao que até qui tendes feito, de que
receby tanto contentamento como he rezaii que tenha de
laes seruiços corno saí) os vossos, epor mai certo ,tenho
que tereis acresentados a cites outros, e co prosig,ireir
sempre de tal matreira que orereçaes por cites faseou',
as roerem" de que terey sempre muita lembrança.
II. De se proceder com onous Regimento da casa da
Relaçati dessas partes na forma em que o tenho mando.
do, eo» desembargadores deito cumprirem com soas abrir
gaçoós como me esereneis, riue moiro contentamento, edo
bom modo que nisto tiuestes, e vos enleomendo muito
que assy na guarda deite como em todas as mais coai
Iras qne voa parecerem necessarias pera boa admenistraçail
da justiça tenhaea 11111110 particular cuidado de as fazer
cumprir e guardar trabalhando que 3.3' aja falia nela,
conforme ao que por miro voa he mincomendado era todos
os .00,3 por ser cousa tanto da minha obrigaçaõ ;ecom
fio que assy ofareis.
III. De a náo Reliquias soçobrar no porto de Cochim
em dando a vela pera este Reino, ese ir ao fundo cora
toda a arrelharia e fazenda que tinha, troe muito dee.
míntenturnento, por ser desastre notada acontecido, ecau-
sado <hl muito descuido que se teus em a Jejuarem s..
bre carregar de tal maneira que se pjrdese, âobre ogo
mandei fazer alguós diligencias pera nesie caso mandar
prouer como a importaneia deite o requere, de que voz
avisarey por outra :carta orinha;•e vos carcomendo que
deis ordem como na carrega destas náos se tenha avign
lancia necessaria pera que na3 ventra3 sobre carregada.
como vieraii todas as dos »nos atras, que foi causa peie
FASCICOLO 3.. 193
(a) O moramo ámargem declara que tt.9 aldoas sai att de Cocai..
tircreelt0 195
XXXVIII Foi ' euei ,de saber por vossa carta como na3
fazeis
eu mentes em Irmo nome de bázes ferros, por volta .
may mutilar no Irmgirnento. que coastes, e •nos eme.
multam. assy o Caçoes daqui em diante.
XXXIX. Importa tanto ami.de delRey de Pega pera
a conseruaç a3.da fortaleza de NIalaca que tenho por
muito- acertado emulardes De com minha carta o pele.
trate que na vossa duns, cuon emcornendo que com
cit e ienhaes toda a boa conrespondeneia, e se euitem
todas as °casto& que o puderem desviar darnisade des•
se. estado.
XL, 13u mo da corn qu e procedestes divrn embaita.
dores do Idalcuõ, Nizbroaluco, e•Cotatuabico, Rue Coa..
tentauteuto, ê NO8 enicluneudo que sempre trabalhei', por
204 acervo ,p0a7Vetrer;ORIENTAL
REY.
Miguel de Moura.
(No. sobrescrip(o )
Por EIRey.
A Dom Duarte de Merecer do seu Coneelho do catado,
e esta VisoRey da India,-;-3.' via.
(Livro 3.* 334)
raciono 3.• 205
60.
VisoRey amiguo. Eu EIRey vos emuyo muito saudar.
Pelo que me escreuestes lelas vyas do anno passado se-
ore d'escer manada,. outro Visorrey a eesas partes que
vos sucedesse na gouernança delas) e licença pera vos
virdes embora, e por me parecer vá tempo de virdes des—
semear, eentemderdes que tenho lenbrança de lios nian•
uns vyr sem ser necesareo fazerseenne por vossa parte
somo velo marilley dizer antes que partireis (quando na3
nuns por meu seruiço limitamos tempo) ,e volo escretry
depois, q lacra este anuo enuyar VisoRey, o que .5:po-
de ser pelo tempo se yr gastamdo com outras ocupaçuSs
que foraõ lambem cansa de este armo uai) yren) mais
0fne, gemte, e.moniçoés, posto que nas ciroquo desta ar-
mada (por serem grandes) tenho mandado que va3 doas
md homens durmas; mas pera o anuo que vem, prazem•
do a nosso Senhor, vos mandarey sucesor e liconça pera
vos byrdes embora, e som esta esperança certa pode-
reys militor parar até contar) os trabalhos desse gouerno,
nue naa podem deixar de ser tal) gramdes corno me
smificaes em vossas cartas, de que, tenho muita lem-
brança, eaterey pera noto vossa boa uirnda me resoluer
nas merces que ouuer por bem de vos fazer, crendo que
ent oo tereys acresemado a vossos seruinos outros more.
cimentos pera eu folgar mais de volve fazer como he rs-
alô. Escrita em Lisboa a quinze .de feuereiro de 5rP.
REV.
Miguel de Meara.
Para oVisorrey.—Pera Vossa Magestade ver-3. , Via.
(No sobrescripto)
Por EIRey.
A Dó Duarte de Meneses do seu Conselho do Esta
de, e seu Visorrey da India-2.• via.
(Liara 2.• fl. 58)
20 ARCIIIVO IOZT.6.6.0511ENRAL
61.
Visorrey amiqt. filt EIRsy vos sacio muito saudar.
Na mataria dalfantlega de Chaul e de se deter orde-
nar naquela cidade vos tenho mandado eSCYCI., pelas
armadas dos ermos passados, e porque em Ima vossa
carta das nãos do anuo passado de 83 me dizeis que
pera cc effetuar esta alfantlega cumpre a meu sere iço
mandaruolo expresamente por minha oronisaô, antes de
me nisto resolver mandey tomar alguns, ernformaçOès
e ouuy sobre ,yeso alguns pessoas de oxpiriencia dessas
partes, e porque naG ha rexofis pera deixar de rever
alfanden' a em Chaul, pois as ha em todas as mais for.
entrose delias, e as atecesidades desse estado sad tara
grandes como me esc.ueis, nag" se deue de regular es-
ta meteria somente pelo respeito particular daquela ai.
dado e de pessoas ynteresadas fletia, se naô ?eito que
eonuem ao bem geral desse estado que está tafi falto
necesitho como eabeys; e tafibern sou enformado que
nos Capitolos das pazes que se fizeraô com o Yzatna-
luqo quando troe cergada aquela ',idade se declarou que
oque tocaua a esta alfandega ficaria ao que omeu VS-
eorrey dessas partes ordenasse, pelo que ey por meu
seruiço que 'Isenteis a dita alfaudega peites tailbores,
mais snaueys, e conninientes modos gás vos parecer pera
ar fazer com satisfaçaa daquela cidade e sem escandallo,
duoida, nern alteraçaô, à qual escr.o sobre esta mate-
ria a carta que vay nestas vyas gire lhe darnys pare-
cendouos asy meg seruiço, ou asospendereys se virdes
que ntayá contem, e pera se pôr a dita allandega man-
dey passar a pronisalt que vay nestas vyas, aaesennçV
da qual taLbem sobrestareys se vos parecer que etmfi
asy a meu serniço, qtente guietacts3 desse estado, .4
estando as coesas dele &suestes pera se poder ynieg.
tar ysto até me avisardes particularmente de tudo. £1.
ett Watts g lb ele fierreseinside>89e
Miguel de M OUT4.
',somam°. 3. 207
(No Sobrescriplo )
Por ElRey.
A DO Duarte de Meneses do seu Conselho do Es•
Indo, e seu VisoRey da judia.
(Livro 2.* fl. 64 1. via,—e fl. 46 3.* via)
62.
Viro Rey amigou Eu EIRey vos errai° muito saudar.
Per haa carta de ,IRey de Coshirt, que recebi nas via.
do armo passado rue diz que tem particular cuidado de
favorecer eayudar a connersaii da chriatandade em seus
Reinos; e porque nau vossas evrtae -das mesinas vias me
certeficoes quanto ao contrario disto procede nesta:me-
teria, ealie se queixa de os ministros que andara nell,
procederem de maneira em que elle recebe eseandallo
eperda de sua fazenda, vos encomendo que se vá des-
pondo este Rey de maneira que uai) impida esta obra
ria eoaoerroq, eu pratiqueis com o Bispo de Conhine e
Com o Pronincial da Companhia de Jetm, aos quac.
mando moreuer sobre esta matrona pera que em tudo o-
deva maes conueniente ordem que for pos,duel per que
modos e meios poderá ater para que consegnindose
ellhito principal que sempre deu° preceder a tudo e•.
Batisfaça e quiete EIRey de Cochina, pois -jato tombem
colmem peso. O meemo effeito.
O mesmo Rey me escreue que sempre procede° em
meu seruiço com 5 uerdade e limpeza que ha obrigado
mostrando que seus Reinos estai) a minha obediencit.
dizendo em reeoluçaõ que numqua de seus portou su-
birem e0sealre e a roubar nem naue,quam pera Mequa,
Dachem, eCeillart, como fazem os Reis uezinhos com
que os meus VisoReis tern amizade, ea que mandará
presentes; eem vonclusa3 ale pede que lhe mande .pon-
mas a...cromas em que me. desserue lesa se ordenarem
mdoe muno, colmam a/flaell/SertraMV. E men que de coe
OS ÁltenVO PORTUattaL•Oalatersl.
mosteiros
guora as .17
écasas
trouZeram,
de RellichMos
f
'azendose
destes
com Reinos,
estas ortlinerias
ate a a.
Ria mui grande desposa em minha fazenda por se cota-
no drogues pera o pagnamento della, peitos 1150.
ços que uallem neste Reino, que se poderia esenzar aia.
tio dessas partes como vollo lenho nandado d"acreuer ;
Palio que vos encomendo eme ndo goe dos rendimentos
delfandegna de C'ochim façaea oro cada hum armo com-
prar etitmatitlede de (Imunes eyncenso que por léfla cer-
tideá do Planet]or e olliniaes da casa da Intlia (que aos
será dada pai vias )constar que som necessaries pera
pagnamento das 27ttas.tordinarias que ynuiareis reptam
lideM pellas natos de cada"ada ias ditas armadas e entre-
gues aturtiestrettdellas que se obriguaram a mandarem co-
nhechnento s en forme dos thesonreiros da especiaria pera
oofficio.] sobre que forem eacreguedas, e se fará dedos
Taça?). lig> °idem das dittao nátts das que uierem en cada
h. dell..
VI. Jul.?'" da Costa que dessas partes veio por terra
me apresentou Mia petiçeó de Isaque Judeu morador cru
Babi lon ia na qual me pede que auendo respeito nas
mon00 anixo% em que tem servido epode seruir lhe faça
tnerce que elle se possa tornar á fortalleza de Ounva dor.•
de dantai viola, e dos dereitos da settima parte de sua
fkuzen.ka que despachar naquella olfandegna, e qne depois
ler gagno adila a demitas da entratia esaida os Ca.
27
210 Mien.° ernertnal.e•Oluenied.
REY.
Miguel de n000fo
ensaiem° 3.. 215
63.
Viesorey amigo. Eu ,EIRey vos emulo muito saudar.
Comaem tanto ás grande. a continuadas despesas que
a :
:
te he o docu men t
o a que se refere oCap. V da paria ao.
0
,
216 gnoma° PonTOOU6z-ornarcraL
'doe.og porto.? tia ditta Ilha que na6 possa entrar nem-sair
mania-ia embarcaçaft delles, eisto com tanta confino:moí'',
./g1lancla, ecuidado, que se fique consigindo todos estes
afeitos que re :pretende; e posto que pareça: que éom
esta atinada ge fura Ka despesa continua, fleti pode.ser
mota que muito maiores despesas. se cal faça6 com as
grandes atinada gen de necessidade se rnuia6 de sea
corro 111,/i8 dos arma a deseerquar avena fortaleza,
e (termine tudo isto se faça milhar e mais inteiramente
e. as eapitatIg daquella fortaleza inottidas de algalia per.
tença6z-tsitas que naõ .lie de mer kin° tenham, mas he bem
que se atalhem, a na0 desuieto do que connem, brypor
bens (une a :pe,s,t,a que emearregardes de capitar, mó,
desta armada vos doe a menagem delia, e fique fora da
jardiaa6 tio Cattitaõ da ditatfil8aleza, nem penda o proui•
Mento nem ailmenistraea6 da dita _armada seoa6 da-Ca-
Pitai.
;mor delia, e VOs sSia 'Pin tudo ernediato, pera o que
ordenareis ai. dita Capita:6 mor o Regimento eardem de
como hadeitroceder na merina armada, e de tal manetra q ue
aia anue rue e6 Capino, tia fortaleza toda a conformidade
nas coasse de meu seruiço, pera o que dateis aarribo. a
ynsotcut.o 3. • 217
64.
Viso Rey amigue,. Eu EIRey vos cosia muito saudar.
Os vereadores e rnaes officiaes da Camara de Goa se
aggratiam do controlo do asai que neste Reino se fez
per manta de minha (atearia dizendo que recebem nise
perda e dam. em suas fazendas, sobre que tambern
me vbsesorenestes nas aias do treno passado; e porem°
as drogues dessas partes sempre foram reseruadas ?r,
minha fazenda para as poder mandar contratar corno qm•
arem, e do annil Tini yti feito .ntrato por mandado do
senhor.Rey Dom Sebastiaõ meu sobrinho que Deos tem)
no anno de 74, afora outros mais antiguos, e na5 tem
TCZBa de se egrauarern, lho mando escrener que manda.
rei ver ajustiça qne flue rem neste caso para lha man•
alar leiter inteiramente, e vcs encomendo que de sair04
PASOICULO 3.• 239
65.
VisoRey zuniam Eu EIRey vos eram °muito saudar.
Por nossas cartas do anuo passado me dizeis que cora
as cousas da Saneio Officio deesas partes e menistros
deltas tendes aconta que he reza6, 0us ffi0useueis era
acue pagamentos; e posto que na carta geral que vos
meadei esereuer vos eigni6ao ocontentamento que tiue
de nasal fazerdes, me parebbo deueruos tornar a enco-
mendar que assi o façais sempre, eque auendose de Ca-
ari . 130ba dilligencies nas fortallezas e terras deve es-
lado pedi°. Inquieidores on outros quaesqner menistros
do Sanara Officio os fanoreçaas eajudeis em tudo oque
por alks vos for requerido para bem das dilligencias
que outrerem de fazerem, porque em sai o fazerdes me
averei por bem mrilido de vós. Escrilta ena Lisboa a
nem de Março de MDLxxx eSove.
REY.
Pere oViso Rey da India-3. via.
.N sobrescripto )
Por EIRey..
A Dom Duarte de Meneses do seu Conselho do Estes
010ieseu Visorrey de India.-3. • via.
(Livro 2: fl. 54)
224 WItCRIVO POR,UGUEZ•ORIENTAL
66.
VisoRey amigo. Ida EIRey nos emalo muito ...udu
Por ter estendido que por outras vias poderia chegar
aessas partes a arrua do snecesso que tear a armada
cora que roahio o Duque de Medina Cidonia o anuo
passado de 98. contra Inglaterra differentemente do que
passou, me parecer> enuittruos a Itelaça9 particular disso
qUe yrá com esta para a verdes e terdes entendida a
verdade do caso, e conforme aella o dizerdes quando e
corno vos parecer, oque confio de vás que fareis perla
modo mais acertado econueniente a meu seruiço. Rh
adia no Pardo a 20 de Março de 89. (a)
REV.
Peru o Viso Rey da India.-4.' via.
(No sobrescripla)
Por EIRey.
Ao VisoRey da India-4.' via.
(Livro 2.' fl. 60
67.
VisoRey amigue. Eu May voa anulo , muito sendal.
Jorge de Camara filho de Rui Gonçalves de Camaro 40
Deras perdoe are inuiou dizer que nessa partes ficara
1a•fanenda do ditto seu pay entregue aalgutia pesoasri"
.
temia que se naõ padese arrecadagdelles sem, interUi r
nire vasa a..juda e favor, pedindame vos mandase ese.rei
ner lho descia a seus' procuradores para se par a duta
fazenda era arreeadaçail; ...mandouor que tanto que
vos esta for dada os fauoreçaes em tudo o que case ,
lugar para que a dítta fazenda se arrecade -doa' dera.
68.
Eu EIRey faço saber aos que este aluara vyrem que eu
mamtley ora ordenar MIM Regimento sobre a ordem que
daqui elo diante ey por bem que se tenha no negocio dos
contos das partes da judia, e por quanto na5 hey por rneu
seruiço que os Contadores eoficiaes dos ditos contos ayaõ
ar mostro queaté ora avya5 pelas contas que tomana5
aos tisoureyros, feitores, eaoutros oficiara das ditas par.
ter, etemdo aysso respeito, e por outros que me apeso
mouem, Hey por bem eme pran que do dia que crie for
apresentado na cassa dos contos da cidade de Coa em
diante os ofieiaes dos ditos contos ayaõ eng ceda hum an•
mi oaeresentamento seginte alem tio mantimento que tem
por Regimento, asaber, avera o Proueder dos contos edas
ementas vynte mil reis ducresentamento em cada hum
anno, eoermecutor de minhas diuidas averá outros vyn-
is mil reis dammentamento por anuo, eaos contadores
mera cada hum deles de acreserntamento por anuo vynte
mil reis, eos escrivaes dos ditos contos der mil reis alem
do mantimento que.tem com os ditos carregos ,elhes se.
19
226- ARellfv0 PORIVOIMIL•elilENTAt
69.
VisoRey amigue. Brit BIRey vos estrio meito saudar.
Antre as petiçoas mie me fora& apresentadas este anuo
de pessoas que me seroem amas partes viertro algra$
xlee estantes nelas a que mamdey porora sospeader a
reposta por ase parecer nenesario ter primbiro vossa Ire-
fermaeaS, pela que , Vo9 enT,Colném'd0 e mamilo vos irré
fórmets de Agostrnha Antunes ede seus seruiços, eco1*
forme ao que achardOt deites o provereis no que ~ler
lugar é vos parecer rezaa; e est tomareb informaçaõ de
Migel Dura5s de Barbuda e de seus serorços, ehachamdo
que teto sumido depois que foy prouido cum ocarrego
dê esertua5 da feitoria dd Goa I.e que merece o ca5.
rego de feitor de Pio lho declarareis, o qual seruira por
tempo de três armou na vagaste doi presides antes do 15
de feuereiro deste anos; também tonrareis imformsÇOb
dos seruiços de Domingos d'Olineira de Lemos, ede
Antonio Coelho, ede Manoel Estenez Morador em Co.
chies, ê da ealidade deles e de suas pessoa, ie trd este
YASCICITLO 2. • 227
70.
VisoRey amiguo. Era EIRey vos enuio muito saudar.
Nas Mios desta armada vai" para essas partes por meu
mandado oito orfris das que estai; recolhidas no mostei-
ro daleaçoua desta cidade, encomendouos que as faça.,
recolher, evos lembreis de seu empam e remedio no-
meandolhe pare seu casamento quando casarem alguns
das carguos que para este efeito podeis nomear con-
forme ao que vos tenho mandado escreuer os asnos pa.
"das que faças, sobre semelhantes orfãs; eestas se cha..
.7.3 Dona Bernarda Pereira, Dona iScas detaide, que
'Iet•tea partes tem seu pay Dom Joaa detaide (,a),
caricia Rebella. Dona Meei& Pereira, Dona Maria de Me-
Migue/ de Aloura.
Parà o VisoRey sobre as orfle-2. via.
( No sobreeeriplo)
Per EIRey.
A Dom Duarte de àIeneses do seu Conselho do esta.
do, eseu Visorrey da Itudia.-2.' via
(Livro 2." fl. 52.
71.
Dom Phelipe per graça de Déos Rey de Portugal e
dos Algarues daquem e delem mar em Africa. reator
de Guiné e da conquista, namegaçaii, comercio Ia Dfhi.
agia, Arabia, Persia, e da India é.' Faço saber a vós
meu Vissorey e gouernador das partes da India que
ora soes e ao diante fordes que sendo eu imformado das
desordens e injustiças o modos ilicitm que alguém capo
thés das fortalezas das ditas partes, esquecidos de ias
olmiguaçarn cometem no temo° que seroem a; ditas me
pitaniss, edos colorias inconueeientes e encandeies que
disso se seguem muito contra o seruiço de Deus e meu,
e em grande perjuizo de suas comiencias, e nótauel
danno de meus ensaios, e 00.9idereette eu aobrigas.
çaé mie tenho de lhes mandar fazer justiça, e quanto
colmem peta bem chi tudo mandar prouer nisso demd
maneira que se evitte estas ta2 grandes desordene, MAC
dei ver ocaso e fazer primeiro todas as diligencias que
pera verifieaçai: délle cumpriaé, e sendo,ae de tudo
dado inteira Mforrnaçaé se erntendeo que os ditos Capi•
rUE's naô dautté suas residencias das coaras per que de ,-
uitta ser particularmente perguntados nelas, t oinsírjds
e
outras diferentes, eeu certo modo alheie as aWL'ab.A.
raseicuLo 3.• 299 s
2.
. It. Se venderaa oram: aos Jaos, ou lho deixtraa
oomprar na lera podendolhe impedir.
79.
Visolley amigun. Eli RIRev voe amolo muito .11d9r.
VPIldt, P11 a mastreie dos i.rrnuisrfs que os ViiriBeys
dessas parteo ordinarfatimott cuatumain )lasear• aos Ca.
7APCMULO 3. 237
73.
VisoRey amigara Et, EIRey vos emito muito anue. s.
Vy nque me eseveuestes en carta de 23. de noueálbro.
de. 87 robreo fertifieaçalt de Cochila i e as. pooderaçoals
que nobre esta morreria fazeis que- iodas sai.; de muita
evinsideraça6, porque. por IniA. parco me lembraes o mui-
to 'r;sco any que estam- todas as fazendas que- do. Sal
vala aquella cidade que detodo está aberta e cera neo.
liud delfençad, e polia outra se vos offereee que esturre
da farteRice0A della e ordenar de se- fazer huit doo
elegeu.. da China que lhe concede. o Senhor Rev Dora
Oeba.sliaA. ateu sobrinha, (que Ocos tem) pera est; elfei-
to, porá El Rey. de Coehirn em termos de desconfiança
SUa cpre obrigue a se romper de todo corn..elle, que por
'lanham caro connern; - e- ponto que cocneçar,e• a forrefi-
ear pello campo de- Som Joati. are ^
nem da pinieviia srrá segando sou, ynformado de meta
effeho, em que eonuelb para segurança delia, Inc de
crer que o «tomará EIRey • COCI1110, cuidando que par
ertscicubo 3." 239
O CARDEAL.
Miguel. de bisara.
(No sobreseripto )
Por EIRey.
A Bom Duarte de Meneees cio seu Conselho do estado,
e adro Vmorrey da India.-1: via.
(Livro 2.* fl. 66 )
74.
Eu EIRey faço saber nos que es's aluara virem que
Eu ey por bem e me praz que lesmado nosso senhor a
ratsa,oentoho panes da Iniba as cinco oitos que coro a
essa ajuda oro pera lua hm) de partir, se lhea dá a carga
quando das 'ditas partes uierern ',era este Reino pela
ordem seguinte: a náts Madre de Dem eapitaina ema
a primeira em carga, e a 000 Sorrio Alberto a segunda,
eo afio Sair Bernardo a terceira, a não tártnfo Antonio
a quarta, eanáo Nagare a derradcira em carga. Notefi•
eou assy ao men Vto,, Rey ou (ouernador nas ditas
Folales, e ao Veedor de minha fazenda em elos que ele
tender sso negocio da carga e deaearga das ditas rolo»,
ea todo, o, officiaes e pessoas a que o conhecimento
disto pertencer, e mandolhes,que eurnpra0 e goardem, e
façaS3 cumprir egoardar eme meu aluará assy e da tolo.
neira que se nelle contens posto que nas, pa,se pela Citou.
calaria. edo theor ee pasmsraa Mormo pera hirern por
dueo l Ouse, dg que este he a primeira, aueutio KM rifei so
75.
Vire Rey amigo. Eu El Bey nos eco n
o mo i,. sa udar.
Por Elltcy.
349.
1.591.
PRIMEIRA SERIE.
xolv;ko:w 1\ mo.
76.
Viso Rey amiguo. Eis RIRcy ver enuio muito saudar
Posto que o anno passad o vos mandei per minhas Id.
truço3s: que foral,- tanta s e iam largas ( como por anu
meter aniez de vossa partida, que pera isso voltas mandei
1° Ru° entaa moatrar )o que me pareceo que tonsidu
a meu seruiço, eespero que q.e •nn. P's
gente ha3 nir dessas partes me escreuaes o <meta.
doa feito nas meterias que nellas vos encomende coa
tom boas nonas de tudo corno seei que procurareis 'e fol.
guarde de mas mandar, vos tornarei atratar de algras
delias e responder a outras sobre que me moerem° o
Gouernador Manoel de Soma Continbo nas quatro nloo
que tuera3 dessas partes o 111.1110 anno, e tenho muito
confiança que no comprimento de todas as de vosa Obri.
guaçaõ comprimis inteiramente sempre com vila.
Il. O ditto' Governador me escreueo como na3
para acedas partes a coo Santo Antonio derme foi pus
Capita3 Dom Joa3 da Cunha, que be hila das cinco da eu
amada em,que foi Bernaldlm Ribeiro por Capitar, mó',
que p,onifirá Dona que inuernaria em Mee'ambiqád,
a trará a sabramento .a este Reino, e que na ordem do
cargua das reáos que lhe tinha parficullarrnenm encac
regado mandaria fazer as diligencias necessarim, •qae
se comprimem os regimentos que sobre esta meteria agá
¡menduí, oque tarbbem encarreguara a Manoel xle 4,44 '
deiros Vedor da fazenda da cargas d. 11..M.
E ppato que nas lupt•oço3s que lenestes vos enearzeguo
tanto esta Malária por ser da importunem que sabem, mo
parece° tornaruolla aencomendar muyto encerecidamen to
para que trabalheis por se expedirem as nem tent cedo,
que possam fazer rua alegern citam aoegurança que coimem
polua experienda tem moirtrotdo -que'corno de la partem
cedo permitir nosso Senhor que nenhab bem nauagads.
ASeicnto 2. 243
lia
nrtneque
deueis
offerece
aceitar
paraose
reufazer
Oferecimento
qutha em !aguar
insto por
de '
autho.
e
)as,,s
,.; 7
1,:s
hkiaii:tea palavras deste Capitulo saa poaias depois,
250 AsSume PORPOOOLZ•ORIZXTAL
dos L.
deffuntes
E asi me
tornasse
diz q u
aorta
e or d
dos rendimentos
enava que o Prouedor
e despe-
mor
2da
5n dos cnintearados e mace aluitres aplicados pers aobra
Se. da Cidade de Coa, e mandaria entreguar esse
414 ". .0 dita° Prezadas pesa correr coar ao despesas
2132 Alteasse rORTUOVEZ.ORIENTAL
24
266 "recurve rOrreGuEL-OareeTefl
REY.
Miguel de Mouro,
Para o VisoRey via.
( No sobrescriplo)
Por EIRey.
A Mathias d'Albuquerque do seu conselho, e Visolloy
ela India— quarta v'a.
(Livro 3.' fl. 406)
77.
VisoRey amigoo. Eu EIRey vos emale muito saudar.
Posto que per outra carta (que he a primeira e mais COM•
peida das que va3 nestas vias) vos escreuo largo sobre as
rnaterias que por ela vereys, amima para esta carta ou-
tras de meu seruiço de que o Gouernador ,Manoel de
Sousa nte dá conta per suas cartas que Sambem elevai. ;
na armada do anuo passado.
Il. Sobre a meteria de dor que he da importancia que
tereis entendido aio dis o dito Gouernador que depois de
ficar arrassado pela armada em que fora3 Dom Paulo de
Lima e Dom Antonio de Noronha, mandara o Rayale
pedir pazes a Dom Diogo Lobo capital; de Malaea,
que noa deferira per entemder que se hia fortificando
em ha sitio muito forte pelo ryo dentro quatro legoas
domde for, a primeira pouoaça.7, e que mandara a Fruo'
cisco de Soussa Pereira eapitaa mór daquele mar e a
Dom Amrique Bemdará, e a Antonio d'Amdria eaaaado
'asma. 3.* 275
78.
VisoRey amigo. Eu EIRey vos envio, muito saudar.
Sou informado que Dioguo Lobo de Sousa capitaõ de
Bardes nart procede bem em seu carguo nem Muda,.
obriguaçaõ de sua pessoa, fazendo naquellas terras que
estaõ a seu carguo muitas uezaçoits aos moradores chias ,
taris e gentios que nellaa vigem, eque o Gouernador
Manoel de Sousa lhe tem dado nos rentlimentos das mes-
mas terras (que tenho .nandado applicar ao pagamento
da Seu e eler.ia do Arcebispado de (laca> ma. de
nscreubo 287
79.
Vicerrey amigo°. Eu EIRey vos emnin runiio saudar .
fiar custraçoaa que betastes e em hal carta aninha que
ms esereuo nestas via 5 vos trata rimito perticularmente
dar TfitlittIS deserdeoa com que procedem os Capitaiis
dez fortalezas desse estado tante contra o semi. de Deus
emeu eem dano tio bern comum de meus vasales egrande
perynisodesnas conciencias ehorrtrras, sobre que inandey
Pazser alt(nIts pronisoe's em que particularmente dei...do
que os me. VisoRevs eGouernadores lhe .3 conceitua
elitu que eneontrem as <musas aobreditas e rico...lendas
delas, sobre que cera rnilhor ordem e declaraçaõ de tudo
mareley fezer ale;:ts aremta.nentos pera por eles lime serem
tomad as suas re. sidencias, de que 8« pesou outra minita
proniss.31 e porque será do pouno efeito telas passadas
,En ambas es aia que restam dems Carta ssti eia teaneu
300 Anesnvo .poleroorese-.ons
0
302 ÁRCHIVO POLTUODUZ•elt1111,61,
(No sobresofipto )
Pot E/Rey.-'-A Mathias de Albuquerque do seu Con-
seu Visorrey da judia.
(2.. ria Livro 2.• 98--4? via fl. 102).
304 acesso pORTtnruee-OKIENTAL
80.
Visorrey arrliguo. Eu EIRey vos anulo muito sendas.
Venda e considerando a grande quantidade de merece
do cunhe roque os VisoReia e Guouernadores desse esta.
tio fazem em meu nome de pomos annos acala parte no
tempo de urus gouernos com desordenada largueza afi-
dalgo, e a outras pessoas que anda0 atuas partes aliem
dos uinte mil cruzados que pefa citas lhe tenho concedido
e limitado cada anca, excedendo niso o modo de tal ma-
neira que passal') todos os limites da rezati e do bom
galerno, de que se seguem grandea danos e inconueni.
entes a meti seruiço e ao bem do mesmo estado, e fi•
ca minha fazenda limai imposaibilitada peta poder a.
curtir á, armadas necesarias pera conseruaçati e deffen-
çati deite .
,e se toma a de mesa uasallos por causa desta
lati perjudicial desordem pera prouirnento da, dittas ar.
martas e marras colfsaa de meu aeruiço, porqne (segundo
tenho sabido )he bastante o rendimento do estado tratan.
doer emn ordefs de se beneficiar, arrecadar, e despen-
der como deue ser, ouse por meta eeruiço por todos es.
les respeitos e pellos maes que deites se podem inferir,
mandar pasmar Mn). prouisati relha geai ey por bera e
mando que da ebegnada destas sim aessas partes em
diante nenhum VisoRey nem Gosernador defiaa possa
de,pender nas dittas tnerçes de dinheiro que fizer em
Men noras per qualquer via e modo que seja mata que
trinta mil cruzados rine lhe hora concedo e limito cada
anno posto que aja poucos anima que lhe ameseent0
oito mil cruzados aliem dos doze que até entati smsea.
te lhe eraticoncedidm, elato pesa os dittos vinte mil cru-
zado, entrarem na contia dos trinta que lhe hora Rotim
(lima os nati exeederem eto cada hum antro per nenhum
cano que seja como ditto bem sob pena de st auer peita
fazenda do tal Visorrey e Gonernador tudo aquillo que
Maca despender nas tara [seroes aliem dos diaas trinta
mil cruzados, como tudo largamente he declarado na
eflua primiesti que uay nestas vias, e uai/ ha mandei
resomemo 3, 305
I'. S.
Inda que arco de vós que sem vos escreuer sobre
esta mataria naa deixareis de comprir nalla com cmsa
obrigam«, em meu SerlliÇO, me pareceu tOdallia 8(11. ,
tiruos della encornendandouos que cosesses com Elle,'
de Ormuz no modo que coimem, esquecendouoa de
couces passada, de guando senuestes por Capica5 ca.
rasercesto 3? 307
82.
Honrado Visorrey arniguo. Ieda que depois que de
cá partisses me desse muito cuidado a coage narrei- jun.-
çaa, mormente sendo arribadas as quatro sãos das cin-
co de uosa armada (como volto escreuy peitos cantos que
foraa no instem° ) todauia entendendo que a causa da
arribada foi mace culpa. dos Capitaas e officiaes das
'leoa (com os quees se procede° como conninha ) que
outra cousa, bem entendi que naa podia auer esta falta
na aos* Irá° indo vós nella, e bem se confirmou isto de-,
pois com as nonas que deu da cosa boa naneguaçaõ hum
nauio do Brasil que foy era cosa companhia até aquella
costa onde vos deixou ao mar delia a temoo e de ma.
mira que prazendo a Deo, fadeis tem .boa Mugem
como nelle espero, e o mesmo me tinha tombem já pa-
reMdo com o que da linha me esereuestes que folguei
muito de nes, eem quanto Ima tenho outras cartas cos-
es , que quererá Pene que sejaa de cosa boa cheguada
st essas partes com tad bom prirncipio nas cousas de
coesa obrigtmeaa como dezeio ) naa se offereee mace
que aignifientuon este men, e temeterme ás vias destas
308 All01111. ••IIIMITÁL
83.
Viso Rey amiguo. Eu EIRey vos enojo muito saudar.
Sou enformado que depois de ter mandado nas aias
do asno de 89 que na Rellaçoel de Gnon se detre•
minasse aduuida que sitia entre o meu procurador e os
foreiros de Boçaim sobre os cinco !afins que lhe man•
iauai pugnar conforme as sentenças que neste caso es-
lana," dadas em fauor de minha fazenda, eque se guar•
dosem as que eraõ posadas em cousa julgando, e que
pedindose jiello dito meu procurador que judicialmente
re resoluese este negocio se concertou com alies o Gouer-
andor Manoel de Sousa peraque pugnarem quatro larins
e oro, o que oditto procurador reLlitmou ( protestando
attlì consentir no ditto conserto ) que me pareceo bem,
pello que voe encomendo ernando que uejoes esta mo-
teria em Relaçaõ ou com alguns desembargadores delta,
e façoes rasto oque vos parecer justiça ouuindo no caso
ditto meu procurador.
...mento 3.' 309
40
S14 ARCNITO TOOTV•VansORILS11,1.
(a) Assim vate; maa sem dorida dere ler-see= agrau& WS,-
rena=
Tamen.° 2.. 215
84.
VisoRey amiguo. Eu EIRey vos emulo muito saudar.
Pelas caos que o ano passado Viera?, dessas partes me
escreueo o Gouernador Manoel de Sousa Coutinho como
tios nati soer em minha fazenda doze mil pardáos que
316 naemvO ,01i14.7.•ORIE}ITAL
85.
Visorrey amigo. Eu EIRey vos sacio mapa saudar.
Tine á ¡mucos dias aviso que era Ymglaterra se fazie3
prestes algas nauios com fundamento de yr á. ylba de
Santa Viena esperar as nríos que dessas partes vem pera
este Rei.; eporem materia de tanta consideram() como
vedes, e em que se representai)" muitas ilifieuldade« e
yoconuinientes asy em tomarem as nãos esta ylha pelo
risco que podem correr em caso que achem aqueles m-
aios seita, como peito dano que receheriaõ cru a na0
tomar, lie necessareo resoluça3 no que porosa for de ~-
aos yaconuiniènte que segundo tenho entendido (pela
prariea desta materia, discurso, e comfereincca dos avi.
ees della )será mandar que estas náos naõ tornem Santa
'Hena, e ordenardes como oco tal sai, bem prouidas de
agoa que o possa3 escusar seio a falta que tens na nána
que anair tom.. E por ser cousa.ern que conuern tersa
muito segredo, me pareceo que nari conuinha mandallo
declarar aqui ao Capitai', más e capitula desta armada,
nem famrse ...Aça nas instruçoês particulares que je:
inibi que trai ad do modo era que vir. demandar aquell,a
ylha, eque seria milho.; deolarardeslhe vos o que Mato
agora ordeno, e.dardeslhe est. as cartas que lhe man-
do escreuer q. va3 com cala, pelo que vos enconien•
da que tanto que 1,08 fui dada façais logo coar elles es.
318 ARCHIVO PORROODEZ•ORIENTAL
O CARDEAL.
Peca oVisoRey.
(No Sobreseripto}
Por EIRey.
A Matbias dei Albuquerque do seu,conselho, eseu,Vi-
sorrey da lndia.
(2.• via. Livro 2r: fl. 74-4. • via Livro dito f1. 76
—5.• via Livro dito 100)
86.
Visorreit amiguo. Ra EIRey vos erunio ,muito saudar.
Sou imfo r - mado que os capitaãs da fortaleza de Chaul
com muita deuasidaA mandaõ embarcar pubricammd.
pera a costa de Melirnde muito grande eantidade de
ferro e aço que Asia se atada a mouros e negros irai.
nar.1CUIA 3.' 319
87.
VisoRey amigue. Es EiRey vos emulo muito saudar
As desordens com que procedeu Manoel de Sousa Con-
tinha oc gotternodesse estado, ea exceciva larguesa com
lue despende° minha fazemda taa necesares pera as
arrnada9 eaMdentes do mesmo estado farsa tamanhas
e de °alidade que comuem a meu seruiço procederse
contra ele precedendo adeuassa que sobre este casso e
outros dele naando tirar, esmo vos emformará o Lima.
ciado Francisco Alares Sanhudo, Chanceler da Relaçaa
de O., entrem subte esta mataria mando oque hei pnr
meu seruiço que faça nela, e pera o milhar poder cum-
prir vos onmornendo lhe deis todo o fattor e ajuda ar-
320 ARCIIIVO PORTIMUE,ORIETTAL
Por EIRey
A Mathias de Albuquerque do seu conselho, e seu
Visorrey da India-4. via.
(Livro 2.. fl. 96 )
88.
Viesomy amiguo. Eu EIRey vos enuin muito saudar.
Remas ~ide que my por capita6 rnfir FernaZi de Men-
donça vau per conta de minha fazenda quarenta equatro
mil cruzados eaniso dos contratanores da pimenta pera
sena procuradores que tem 11.8aa parleis entreguarenc os
sobejos dos cabedaes dos amos passados que emprestai7
Ádista rainha fazenda pera com os quorenta •e quatro
mil cruzados se fazer a pimenta de inuerno depois da
parti ias erras mios pera o Reino, porque pera a compM
da que nelim bade uir anO nellas caberiam bastantes,
de que me pareceu auisartros pecamn mandeis logo tios
brar 02 44 mil cruzados, esai os ditos sobedos alua ta.
»emano 821
1501.
SEGLINI,A NERIK
h.1.1».A'S DO "MEM
89.
Metidas d'AIbuquerque &c. Foço saber aos que este
Cinera virem que eu sou ynformado que o, mui& dt
remo que vem do norte e do sal e• tomai eeta barra se
vai) rnetter dentro no rio de Bardes aonde &mem.
regam ecarregam frtzendna defecas eoutra, furtadas me
direitos; e outros pera o mesmo efeito Immo terra nas.
bebias detras de Nome. Senhora do Cabo, e na ponta
da mesma Senhora do Cabo athé a ponta do teimar de
Ignarto Monteiro, o que hei em muito perynizodommiço
de Sua Magestade e perda de sua fazenda e querendo
a imo proner ey por bem é mando que da publicaeaa
deste em diante nenhum &Mo tome tetra nas ditas bebias,
nem entre mr rio de Bardes, nern tome a dita praia, e
dereitamente venhaõ surgir á franquia de Pangirn bonde
poderao entrar se quiserem com seus naaios e Immo
das pera fazerem seus despachos, e querendo Mirrara
Sair despacharaõ os ditos morim pelo capitao ealfandegar
eas fazendm, os quem despachos deitas, e do, muros
apresentaraU no poroso de Pangrm ao. &beim. deite
soutorsne ao Regimento > sob gessa que quem oeyoassrae•
istratenticettrit otrittgarfordtr,mit ditosbnanios Tient a
,jbd,,,¿tàe tinar4lageegsdar e,,ipegsun quinhentos paul.«
90.
7:4.1
.,,, Y•tip lAdia.k. 4..c1.• rine Ferstairetfmeett*
detfaedqnos .44 ,44e 0..4k.a Of 'tele seri tire t io-
r..te4,.rqus, :444-penca lancus por puiu
ollasiea ugrii nats„aarebt]kles della ilrade 134,,Ighuy tipo
"PuristiFisisaoh peita que todo anuelle que for achado
struaula„Qa,aritgoAàgwjes paupnamiles ers nuta agudo
294 ÁlteNle• 01~11111124el
91.
Mathias d'Albuquerque, do Conselho de Soa Mago ,
tecle, VisoRey da Ilidia &c. faço saber aos qne este
meu aluará de defesa virem que por justos respeitos que
rue a isso manem do seruico de Deus e,delRey men Se-
nhor, ebem econceruaceti, deste amado, ey por bunt
me polar, epor este toando em anote do dito Senhor 40
aenhtia. pe.., de qualquer calidade eoondicati que «O
ande efli paiallqUile nem Wiltile ("presa ['Menta e." °
eqUeliee que jia...trem de acetoso ifebOS quer primeira e
instilicaral. penam o Ouoidos geral do crime Ilefee1,101
11 adR111.0 325
92. (a)
Mathias d'Albuqueigne dee. Foco saber ao que este
meu aluará uirena que por justos respeitos que meadaes
maneta do sernico do Desta e delReyriteu Sarilhos, ebera
eeonsernaçaddeste estado, hey por bento merpraz, epor
este manda em nome do dito ti-cantor gata nenkoa pessoa
de qualquer calidade e oondiçari que seja ande enapa-
dia./laias coes minha espreita licença salino aquellee que
passarem do garanta nonos gue primeiro o justifioaraar
meseta dos ditos rosaram asnos pesa oima param.. o Ourr
o/dar gozai do crime, sob pena rqm querendo o coa.
brarle fazer pagar triata prosadora, hum terçorpera o toey•
rinha e os dona pera a fábrica de Nossa Senho. de
Coarteirtaõ, e os palanquim com nos fato amai,- perdidos
pela dita maneira, eos bois ou M.or que lesarem..
tais pai:languias serao degradados peta as galês de Sua
Magestade [tos loura sono.
Il. E, outomsy defendo emando que. nenhak pessoa de
qualquer calidade e condissad guie triçJa opsalgeo soes
gualldtapa salino. prelados clerigoa sob palma de
Alimenta da casailsadura peta. casa da palitara aohono
dosa. com adita goalldrapa.
III E assy mande por assy compelir ao searaiSa d°
dito Senhor que nenIttlá das ditas pessoas traga diaer
te de ey nela doma reais pre dosa sloCos da capa
J.T,:xia.:41wM,,41.7
• v.)
2tS atonto 1••••••••ametairreir.
93.
Metidas d'A Ibuque.rque, do Conselho de Sua Magemade,
VisoRey da Judia &c. A quentes eale meu aluará vie
rem faço saber que por justos respeitos que pie aisso
ciciem de seruiço Ole Sua Magestaile e bem geral, ey
pie bem e Inc praz de perdoar lioremente toda a perna
• toda a peseoa que tiuer vendido dividas velhas que lhe
Soa álagostade deuer, com deciaraçaõ que em terjno de
qatnee tuias tiraS ter som ii.Prouedor mó? doe Contos de
obrar as 4n:das que venderaõ, e acontia delias, toque
por isso reeeberaü eas pessoas que lhas compraraô, e
eri3o insioino dito tempo lhe miá', valerá este perdaô, 'e
iam' se entendera nos que furem ',reemites nesta cidade,
',org.or para os inscritos mandará o Prouedor mór- doe
Contos o. treálado deste aluara a todas as fortalezas para
qui. no tneemn tempo taçai3 a ftnesnia declaraça3 diante
dos feitores, os gimes as erniaraô femas á mera dos
Contoa corri breoidade. Notificou ase), ao Ouvidor geral
do crime, e atodas as mais justiças, officiaes, e peeeoas
a que pertencer, e lhes mando que aeey ocumprari e
miardem, einteiramente (aorta comprir eguardar' da ma-
neira que se ne,[e contato sem duuida nem embargo 'A , .
guio. E pe./ que a todos seja Jogado ceie ablua man-
so, que seja apregoado nos lugares pinlicoe e acostu•
soo dos demo colada, e nas mais fortalezas onde b Prime-
94.
EIA ii3ori a iij de agarro de 591 se gaseou alvará eer
que mandou ao capitai; de Malaqua mn nome de Sua
Magreerade que aaO nonsiata q... 9 dito porto et era-
ssessouso 3.• 329
95.
Mathias d'Albuguerque, do Conselho de Sua Magos.
'Ude, rieoRey da Ilidia &c. Face saber aos que este al-
uara virem que o dito Senhor há muitos anime que tem
mandada por seu degirnento e defende que os VisoReys
e Gtmernarlores deste estado nafi dom apessoa nenhuma
de qualquer calidade•e coudiçaii que eeja licenças de
bares de Cr.10 forros por asity ser seu :terraço, e pelo
wandc destrmuiáro que bode sua fazenda, e a mim muy
Pytterdçrmente me encon4enda geie fizesse conaprir
'" ,2 2,finentit, equerendo eu cumprir oque Sua. Muges.
42
330 AneltlY0 PORTHIlltt•IIRIVOIAL
96.
Mande. A'Albuquerque, do Conselho de Sua Mages—
tade, ViaoRey da Judia 3ze. Faço saber aos, gire este
meu aluará virem quota sou informado que na, cidades
e fortalc,i,¥ de Chaul. Bitgaiin, Daneffi, e No, e nas
panem do norte per folgas presunçoils e taful-maça*
332 allentv0 PORTueUtriOaraalial.
98.
alatlitas d'Albuqnerque Faço saber aos que este
aluará virem que stru informado que os Capita3s da for—
taleza de Bareclior contra forma rio regimento e de
bUti. proulsatt que rr fSovernador que foy Manoel de Soa'
33O AROISSVO PORTUOUSS•OSIENAL
99.
(th thias d•Albuquerque,. do Conselho. de Sua Magas-
tade ,&c. Faço saber aos que este afama virem que por
justos roupeiros que me aisso Munem do seruiço delRey
meu senhor, ey por bem a rue praz que nenhaa pessoa
de qualquer °alidade e condiça5 que -seja Compre Ila for-
taleza de Barcelor senha arroz enfardellado senaõ 08
que tiuerern tantas maás quantas Unhar( no tempo ami-
go; oque se saberá per ,exanie que o Capitai)" dellaánan-
dará fazer per pessoas entendidas esem respeita a que
dará juramento na forma ordinaria sob pensa de todo
o que comprar arroz em fardes que naõ sejall da dita
copia o perder pera a fazenda de Sua Itlagesiade;n
mando ao Capitati ria dita fortaleza eao feitor do dito
Senhor em elle façali apregoar esta minha. defesa nos
setas lugares publicou, e notificar aos chatins de Barcelor
de sima, para que saibail oquê assy mando, e nal- ,aleguern
inorancia; ede h8a cousa eoutra cousa se fará assento
nu costas -deste, e tafibern se registará no Livro dos re•
gistos da dita feitoria. Notificou assy ao Capitall e feitor
da dita fortaleza e a todas as mais justiças, officiaes. e
pessoas a que pertencer, que ora safí e ao diante forem;
elhes mando que assy o~preá e guardem, e fuçar.
comprir e guardar como se neste contem sem &tolda
nem embargo algum, e este valerá como carta sem em-
bargo da Ordenaoali de Livro 2.• em oontrarie. Antro
aio da Cunha o fez em Goa a zbiij de Outubro de SOL
Luis da Gama o fez esereuer-0 VisoRey.
(Livro 1: de Alvarás fl. 28 v.)
100.
Dom Filipe &e. A quantos esta minha carta de ley-
virem eoconhecimento dela nein direito pertencer que
sendo eu 'alarmado dos VisoReys e Gemernaderes que
foral)" no estado da India, e por carta dos offieian. da
Satura da cidade de Goa das graudes enotaucie.perdas
42
338 ÁnCitue psuy nsaa.nrae,ns.
101.
Mathlas d'Albugnergoe. do Conselho de Sua nageste.
de &e. Faço saber aos que este virem que sertilt. Sua
Magestade itiformado que nas fortalezas deste estado
falta muita artilharia groça emeuda por ou eapitaPar.
tomarem e meterem em suas abas onde se perdia, e os
feitores ealmoxarifes aemprestarem e ee ndererni eper.as
respeito naõ temia peca as armadas, efieaumn as ditas for-
talezas arriscadas por falta della, equerendo odito senhor
prouer nesta .13 grande desordem Mandou -per sua ?mui.
saõ que nenhaõ artelharia se tirasse das ...fortalezas e
almaaens, nem se emprestasse, e aquella que se de.
sete opaganoem as parteso vinte mil tela oquintal pesa
da dita valia •se fazer outra tutela cem que se soptise
a falta da perdida, esabendo que contra forma da dita
prouisaõ eseus regimentos . ditos Capitaga eos feitores,
eos chnocarifes a vendia& eempresta.11, o do.gne
a deuer ue lhes fazia quita ou mercê, ou apagauaõ era
diuidas e outros descontos, querendo que se remed.se
taõ grande falta no armo de *ponta oyto as lastra-
çaõ que veia ao Visortey Dom Duarte,. Men.es mandou
hum Capitulb, de que ho treslede, he o seguinte.=
Aqui vai treslede.. Capeulo IV, do h,..4d -deote raseivelej
E corno ointento 'de Sua Magestade he atalhe:1*a des-
ordem que até agora outon me mandou; rine peou.n
de modo que daqui em diante se naa tirasse nenhuil are,
lhana das suas fortalezas ealm.ons em 1~ do dita
senhor, eque nenhum capitai-a' das fortalezas deste es-
tado daquy em diante per nenhuns .so tire deltas nidia
artilharia graça nem meada nem tome emprestada sem
prouisaõ e licença dos VisoReys e Gonerrahhires sob
pena de mil, cruzadoe•pera a, ribeira das genda senho.
micaõ epagarem oque ficarem devendo a. trilha Miimi%
rascréttee
102.
Maihias d'Albquuerque &c. Fano,caber aos que. este
aluará virem que eu sou informado que os pagueis que
vem do Maianas ao porto de Chaul trazem pimenta e le-
mon muita ertelharia quo es faz em Chaul de riba por
terem pera isso os apparefisos necessarios, eemendo res-
peito no muito que importa a este estado ca3 se nauega-
rem coasse tac3 prejudiciaes ao serviço de De08 e Çte Sua
filagestade ebem de seu, sassallos, ey por bem e me pras
que tanto que ao dito porto chegar paguei de qualquer
pe,soa que seja o na3 deixe bis pera Cbaul de riba sem
. alcmde do marco eseriuttel da feitoria irem aelle bu,-
cacem, e na.3 achaado nejile cousa defesa oo das sobre-
ditas o deicara3 ir Liureracate,. e pela mesma maneira
«mó visios antes de unirem para fora, e aelladoos cora
as ditas fazendas oa com outras algaas defesas serafi
PaaCICULO 3. 3411
103.
Mathias d'Alhuquerctue &e. Faço saber aos que este
aluará virem que por justos respeitos ey por bem e me
craz de dar liCenÇa a todo o nauio e embarcaça3
Portugueses, °Mista:3s da terra, momos, e gentios que
qui,er hir emregar fazendas a Majmira11 .o posa fazer
mit 'coando nem trazendo cousa algufi defesa, e pagam
do ar direitos na fortaleza de Mangalor de que trara3
certidaft, sob pensa de todo o navio eembarcaçaff que for
unhado com fazendas defesas, e que net; pagou os direi.
tos em Mangalor pena primeira vez perder a embarca-
ça3 com toda a fazenda que celta for acharia, e pele.
segunda alem do sobredito será degradado por eiroquct
annos per,. Ceyllafio dono do imolo, eestará á mais pe-
na que me parecer, e este será apregoado nos luganes
publicos desta cidade, eonde mais comprie peca atodos
rser notorio, de que se fará areento pura se saber rama
oassy ouue por bem Sua Senhoria, e valerá COMO Cera.
44
346 ARMOVO sOgrUoUggv01,1»,..
1592.
PRIMEIRA SERIE.
NB.
104.
Capitulo de alma Corto de S-111. ao rigoiley da
Adia de 18 de Jatieiro de 1692.
1592.
SEIiE%I)t SiEELIE.
Al.at ann'S DO DCX.V.I.
105.
Medeias d'ialbuquerque do conselho de Sua Mages-
Sede, Visorrey da Judia &c. Faço saber .aos que este
meu aluará virem que pela experiencia e informaçai
que tenho das coimas deste estado sey que os mais dos
moradotes das fortaleces delle Corai de parecer e coo.
sentimento que se desse nellas hum por cento pera afa-
brica efortificaçai dellás sem se poder despender cou—
sa alguma do dinheiro que rio dito hum por cento se co•
brasas em outra aipi despesa por necessaria que fosse,
esendo quaijusto [te que se °minorai as condiçoôs de
semelhantes contratos .assy an seraiço de Deus, ede Sua
Magestade, como á defenssai e forteficaçai , e laern co-
mum de seus vassallos. ey por bem emando em nome
do dito Senhor que em Damai se uai faça obra algui
do dito dinheiro em quanto liai forem acabadas as obras
da forteficaçai delia, posto que aja prouisoôs ersa contra-
rio, eque modal achegues de pedra, churnarnbo, eoutras
quaesquer que ouuer que puderem sernir pera a dita
obra que sejai aladas ou vierem á dita fortaleza por
conta da Sé, da Camaro, e do colegio dos Patifes da
Companhia, ou do mosteiro de Sai Donningps, ou do tron•
se, se guaste e despenda assy na forteScaçai do dito
DamaZ, na qual trabalharei todos os pedreiros que aly
forem moradoreo ou residirem, enas aldeas anexas obri•
gaas an dito ' Damaô, sem se ocuparem em outra algas
obra se sai for retelhar casa., porque depois de aoabada
aforteficaçi que tanto cumpre a todos, tempo acera
pera.as obras particulares, pelo que mando que todoo
pedreiro que se ocupar em outra alguô obra depois da
publicacai de,ste seja degradado pera as galés por cita-
m. annos, posto que seja captiuo. Noteficoo .sy ao eu«
jatai da dita fortaleza, aos Padree administradores da
345 A000100 PORTUGUEZ.ORIENTAL
106.
Dom Felipe &e. aquantos esta carta de ley virem faço
caber que «lendo eu respeito ao grande e notauel dom
no e perjuizo que se segoe ás minhas alfandegas e ao
bem comum do estado da.India de se 'mirem Realles
para aterra de infieis por os mercadores que os vero bub•
cor uai, trazerem outras faeendae. mais q. Pagodes com
que ou troquei,- dando por eles excecinos preços, «3
querendo ffs tais mercadores asi naturaes como estran-
geiros pella mós pane mitab noutras mercadorias, eauen•
do eu a is« respeito, e querendo a tudo proner por se
euitarern as ditas desordens ' conformando,. com °pa-
recer dos desembargadores da Relaçaii que pera isso tos
mey, ey por bem eme praz e por esta..mando edefen.
PASCICOLO 3. 249
107.
Dom Felipe &c. a quantos esta rainha carta de
virem faço saber que eu sou informado que 01911093 pes-
soas que nas partes da India recebem pesa me sertureP.
IsSátftrL0 3. 251
108.
Dom Felipe &c. a quantos esta minha carta de ley
virem faço caber que eu sou informado que no estado
da India se cometem alg5s delitos graues nos quaes
por as pessoas ofendidas nati- querelarem se deixa dS
prticeder pelas minhas justiças -por conforme as minhas
Ordenaçoôs neltes a lustiça ima haver lugar na?, anelo
do querella por outrossy naô serem os ditos casos de
&massa, entre os quaes huin dos principaes eque' mais
comornente acontece he dos que tiraô com pistoletes,
pelo que ey por bem e mando que da feytura desta sei
diante as ditas justiças deuasern tanto que ásna noticia
vier de toda a pessoa ou pessoas que com pistoleie ti•
rar, quer aja ferimento quero na?, aja, epelas ditou de-
nteias procedaô ornes-os culpados gne encorreraô nas
penta3 da extrauagante 4.' Capitulo; Tis. 2, Ley XI,
sem embargo de qualquer ley ais Ordenaçaô em contra-
rio; eassji ey por bem emando que toda a pessoa -que
tirar com espingarda socorra nas penas em tine. escoes
recta os que tirita com bésta contendas na Ordenaçaa
em 5.* Tit. X. §II, assy e da maneira, e com as disiin.
çoh e declaraçoôs cia dita Ordenaçaô, de que outrossI
te deuassará posto que os casos que acontecerem de
deuae,a nati sejati. Noteficoo assy ao meu Onnidor (e.
rei do escudo do india, e mais Onuirfores, Jtri.es,ps .
officiaes, e pessoas arine pertencer que ora saô e
as diante forem, e lhes mando gim ossy a cumpraó
goardr,50, einteirainonte faça?, cumprir e guardar como se
nessa contem serudouida nem embargo algum, earresta-
do dessa exalará o Chanceler deste estado atodas as oi.
<lides e fortalezas delle por elle asinadb- pera atodos Se.r
notorio o. que asna ordeno e mando. Dada na minha ci-
dade de (o,x eui, meu sello das amas reaes da Coroa
de Portnial adez de faiança. E1Rey nosso senhor o man-
rfou teor NTathins d'A Ibuquerque 'conselho de Sua Ma'
gestade. e neta Vieuaey da 'Juba &e.. Laia GonçaNes
TAICICOLO 3.' 353
109.
Dom Felfppe &c. a quantos esta minha carta de ley
tinem faço saber que acendo em respeito as naos que da
China, e Melena partem pera a Judia uirem emnumente
muito arriscadas por delias se desembarcarem os mero
redores portuguezen e mais gente que nenen vem antes
de chegnanson e surgiam- a na borra da cidade de Co.
viam eda de Goa deicandoas coram; Intuito gente que
058 bastar, pera as defender de qualqueg perigo ecou .
Oraste que lhes possa acontecer. como do tudo foy infor-
mado o meu VisoRay que ora ha da India -e a espero..
carta o tem d'enaostrado, equerendo es raiam premer peia
que se evitem G31,19 desordens taa perludiciaes que te.
foro °une corara o serniço de Deres e meu, edo he na
comum dos meus 'ressaibos, ec pior bem epor esta man-
do e,lefendo que da publica...3 deita em diante nenhué
pessoa de qualquer calidade e condiçasit que seja qne
vier nas ditas naus da China no nalaca se desernbar•
que deitas thé na3 surgirem na borra da dito cidade de
Coa mi na de Cochina quando por algurn caso fortuito.
na° podezeoa. passar a Dos, sob penna de todo oque
ocontrário fizor e fer contra oque mando eordeno nel,
ta defesa set preso the minha merco ou do dito ateu
VitioRey riaIadia, eda prisaiii pagar quatrocentos cru-
zados, ametade para o resgate doe calinos, e esacra a.
metade para ao despesa, da minha ribeira, nos qhatea
sem, etecurados sena remiseaN. e por quanto os ditat
Ia
neos
tomai,
- •Ceila3,
que do Chinaee
daly
Matara
e de vem,
elidam
eoutras
trazem
de Bengala
milhe.
,esaoas sem 'kerma dos Cogotaée daquellas fortalezas,
epor rasa causa ficarem ritos sempre quasi serie gente
'lIteudo de guerra, e tendo deita tanta necessidade per*
46
354. ARCHIVO P.011,001,82.0111ENTAL
110.
Dom Felipe .- ke. a quantos esta minha cana de ley
perpetua virem faço saber que os Vreadores e offleiaes
da -Camara da minha cidade de Goa rue fizerad a ia.
bem por rua petiçad era nome de todo o poio que os
meados e moradores dela recebied ponde perda e °Orn-
ear, das capiiads fluíres da China e- destras partes quan-
do séeede falecei' algaa pessoa por quem elles, rnabdad
era dinheiro de que os ,ditos capitablslançaia mad corno
Frouedores doi defuntos, noa lhes valendo serem seus
procuradores na terra, e hir o dito dinheiro com seis sl•
nal emarca eletreiro dizendo que had os taes procura.
dores dapreeentar os proprios conhecimentos dos de-
funtos, os quaes nadt se custamo ó- mandar ás ditas partes
-
— por ficarem em poder do nono do tal dinheiro pera sua
111.
Dom Felipe Exc. a quantoa esta ley e defesa virem
faço saber que os Vreadores e mais offlciaes da Camara
da cidade de Goa me enviara6 a dizer por sua petiçaii
que muitos momos e gentios da dita cidade e da de
Chau), edoutras das partes da bulia mandauaii muita
copia de dipheiro e fazendas a Malaca e á China per
mita dos Portuguezes, no que a minha fazenda recebia
notauel perda, ese seguia muito prejuizo n meus vav•
sallôs e ao bem comum dos pneus delias, porque alem
de se alterarem os preços das fazendas na China pelo,
sctttyte cabedal •ffie a ella vay, perde minha fazenda ox
direitos das saidas delias que os mouros e.gentios aotua
Teeletelt10 3. 357
112.
Dom Felipe &c. a quantos esta minha carta de Iy
virem faca saber que acendo eu reapeito ao grande
355 ARC11100 PORTUOU62,0121.TAL
113.
Dom Felipe &e. a quantos esta carta de ley virem
(ao saber que os Vreadores eolficiaes.da Camára da
cidade de Goa pela erra petioa0 atrás ymuiaró dizer
aMetias d'Albuquerque do meu min:telho, e Visolley que
ora he das partes da índia, que Dm. Pedro Mascaras
Silas sendo outrogiy VisoRey deltas fizera ley de rias
se usara té opresente pela qual taxara. alugueys das
casas que na dita cidade se alugana5 a reanti de ires
tangas por mes daluger por cada cem ',arit.., de ao,
lia, eista em tempo que vali.) todos os meteria., a
aabor, madeira, pedra, chunambo, e•.y os feitios mais
baratos aro,, por meo .do que ao,presente valem,tpelo gula
is na0. podia usar de tal ley e• taxat• pedindo mandac.
faz.. outra nona no que parecesse. justo conforme mo
'tempo. presente e ao . erecimentri da dos materiais, •
eque dglain ad gog asem, mais q ue os so ldados que as.
tottlinepte,pud asgm,em meu shrsflieu,i aqual pede./ cum
oi reqnerimento •tiquy junto:desnato oipoun.'da dita el.
dado foi cisto •pelo ditoi.VilextReyinn ditai cursada Re-
legai"; presente :os :desernbargadorerdella, é mandou que
adita eidade.elegesemduas pessoas de eorifianea esem
sospeita. p.a que nouimente taxasein segundo Deus e
suas coneiencias os ates ,alugueres 'conforme rt. tem-
10 e.valia das- casas, e que depois de feita adita deli-
gencia 101118S. ,á me.sa pesa nola se lhe dar o despaoho
que conveniente fosse, e visto como a-ditaicidade elege0.:
peia odito efeito a Gaspar Barbusan a DiogU•Rodrigues,
Froos °ideal.. emurati.es della, os ganas Q'Maa.Á jus.
360 POitTIMU.Z.01[18112zfl
114.
Dom Felipe &o. a <mantos esta minha carta de ley
Itrent.faço saber que os Gancares. daldea de Moromby
o,pequeao ave euviarati a diger por soa petiçaft (atras
",VPic.) que alies na8 tinbaB mino. reinadio para. sutis.
faaerern o foro que rosdeniaft se naft das vavgeae salga-
das estando alias seguras e fortes doe valados, o 9..1
remedio lhes tisauad oa Mundacares e pessoas que si-
u'm nos palmares doa fidalgoa e Portugueses podem--
48
ÁlteSIVO PORPUGIIIWIORIENTAL
115.
Dom Felipe 4ce. a geamos esta minha carta de ley
virem faço saber que por justos respeitos que me aisto
moam, epor se euitarem muyttie deeordens que' es tem
cometidas e«o diante podem cometer na fortaleza de Cre ,
menor eera porto em prejuízo do BettliÇe de Dern, emeh
eem defraude de minha fazenda, e por esy o parece (
aoe Desembargadores da Relaça3 das partes da judia'
atrás asinadas, ey por bem e mando e defende que da
publicaça3 desta carta de ley em diante que Múl as-
'nomearem ,•3.' SPia
116.
Dotn Felipe &e. a. <mantos esta miaha carta virotes
fiico saber que auendo eu respeito aver multas pessoas
que em nauios ligeiros seus, ede baniaues, mouros, e
gentios navegald .ipélo mar da costa da bulia e peta os
nossos porto , elagares do norte e eu' trazendo os ines
mini. soldados emarinheiros nanarias e tainbonaz de•
sesqüipando as minhas armadas dell., e ateia disso taá
desaforadamente trataa em pimenta contra tom', das
minhas defesas, que resgatai:lie compra?, com outras fasen•
<las em Batequala, Rio da pedra, Çarnate, Ilheos de
Santa álaria, Bacanor, Magicirafi, Curtibio (eis f, Ças
nharoio, Meliahirad, Marabia, Baleapatail, 'Rrlinapatinfii
?dairo, oliio do Sal, Chalé, eTenor, e outros portos e
ingeres do Canazi e Malnuar donde nad lia fortalezas
mins.. Rolando a .elles mantimentos eoutras fazen-
das de . que os seus moradores tem necessidade sela
do humo e outra cousa.- me pagarem direitos nenhuns
pélas usurparem ás midhas, alfand.egas, e. recebendo
nos ditos portos os POrtuguezes e vassallos ateus
pie a elles vai," fazer á tal resgate. 'doe seus mora-
dores muitas afrontas .e avezonoéls qup ileSirtual.Stá
pelos grandes interesse5 .qua .iam em tratar nos dica por'
tos em pimenta e outras "fazendas que leuaii, a Cata'
baya e orais lugares do norte donde as embarcad pema.
estreito de Mequa e portos, dç linigims •do meu - estado.
da India sem pagarem direitos -delias nas minhas al—
fanciegas, sendo muitas vezes tomados dos Mail.lis-fss f
d'outres inaniges emir que enriquecem e. se .filaern mais
poderosos, como de tudo Cop. infOrmarlo a ateu ,V10.01. ieY
que ora he da Iniba, ea experiencm de muitos .asnos °
tem .mostrado, e querendo. nisto prouer.da roanciraiia.a
se editem estas desurdeaa taniperjudinia.çs a. meu perall,
ao diante podiau acontecer, ey por bem eMe
e por esta mando e defendo ride da publiciteuo della
eua dianth acabam .nanio ligeird aey d'esperafi como
WAROICVLO 3. , 365
117.
Visorrey amigos. Eu ElRey vos emalo rnnito saudar.
De vosso procedimento no gouerno desse estado espero
tqr sempre tais, aulas atal,' boa eaormagab que raspou--
'ItaelliOtA.0 3.. 361'
REY.
Miguel de Moura.
Pára o Visorrey-2. via.
Viseleuio 3.. 385
( No sobrescripto )
Por EIRey.
118.
Visorrey amigo. Eu EIRey vos enfio muito saudar.
Peitas vias dos sumos passados vos tenho encomendado
muito particularmente fauoreçaes os menistros do Santo
()Seio nas materias de sua obriguaçaõ pera que possui
proceder imitas ta3 inteiramente como °efluem. E por
ser enformado que os Visórreis e Gouernadores desse
estado costumauaa a lhes faltar e enterceder por algud's
pessoas dos culpados e prezes ( materia muito peri-
gosa, ede que podia3 resultar muitos inconuenientes )
voe mandei esereuer que vãs nem nossos sobcessores
nesse gouerno fallaseis em causa de pessoa algud- de
que ouuesse culpas aos ditos Inquisidcres, evos encomen•
dei que os respeitasseis como lhes , he deuido.por ma.
oleiros de tai menisterio, e que ordenasseis como fos-
sem muito bem pagues de seus ordenados, o que tudo
de nono vos torno aencomendar mui encareeidamente.
E porque possait ficar mais liares na administraçaii de
ma obrigo/total', ey por bem que daqui em diante lhe
inçais assentar e °ensinar os ordenados que por minhas
Prouisods hait de atter de minha fazenda- em 1.4 das
rendas da cidade de Guoa, e'do que em tudo isto fizer.
des me auisareis particularmente. Escrita em Lisboa
a lã de feuereiro de 593.
REY.
Miguel de Moura.
( No sobrescripto
Por El Rey.
A MAthias d'Albuquerque do seu Conselho, e seu
Visorrey da India-2. via.
(Livro 2. fl. 217-3. via fl. 123-5.` via fl. 208)
119.
Vieorrey amigo. Eu EIRey'voa enojo muito saudar.
Dispo de Cochim Dona Frei André de *Banta Maria me
ennion ;luva apontamentos de algoôs comas tocantes a'See
disquei]a cidade, e primeiramente se queixa de lhe naiô cor
feito pagamento de teu ordenado, nein dos que de minha
fazenda ha75 de :m.otina ',moleiros daquella Se6; e pom0
que elle pretende lhe seiaô pagnos na renda do Pene
tomo esereite eme ot miam atras se nella paguauct0, es.
tendo que naiô pode ser, porque sou eaformado.que esta
renda está aplicada aos pagamentos da Relaça0.de Gera,
pello que me pareceu encomendamos que ordeneis que
na alfandegoa de Cochim ania6 os ordenadot -do. dito
"Bispo eCabido tal bem mrguos que anal chegue:mais a
mim esta quebca, nem seria hIla causa dé o dito Bispo
mesclar sua procuraçaiô a este Reino pera renonelat o
.
REY.
Miguel de Moura
(No Sobreuripto )
Por ElRey.
120.
Visorrey. antiga° Eu FIRey aos estalo muito saudar.
O Papa Gregorio XIV de gloriosa mernoria, é depois
delle o nosso mui Santo Padre Clemente VIII hora
Presidente na Igreja de Dons concedco o minha instam
eia a Bailá da Santa Cruzada por tempo de tres anuas
cosa muitas graças a indulgencias aos que derem
suas esmolas pera stmtentaçad edeffensafi dos Jaguares
das partes de Africa, enomeou por Commismario ge-
ral deito a Dom Antonio Matos de Noronha, Bispo de
Eluas, do mm n conselho, eda Inquisiçad geral, o qual
a tem já feito publicar nestes Reinos, e pera que tem-
bem possa correr nessas partes subdelegou no matun4
officio ao Arcebispo de Guoa, e pera este efeito lhe
Ideada as. Bulias que pareeeraff necessarias; peito que
vos encomendo lhe deis sodas fauor eajuda neguei'us
causas q ue vos requerer pera que a dita Salte se dee
-
a soa druida execuçad, e se 1,0E508 pés em boa arre-
«Atiçai, as esmolas delias, e o dinheiro que se cobrar
das ditas Bulias sé nad despenderá em cousa algUft in-
da que seja de muito meu seruiço, por quanto por or-
dem do Arcebispo se bale estalar por letras ao Bispo
Comisario geral, e sendo necesarias alguits prouiso:és
nossas pera efeito desse negocio ter melhor expediens
lie, as tareis logo passar na fortim que o Arcebispo uollas
requerer, e de o'asi fazerdes terei muito contentamento.
Escrita um Lisbtia a 14 de álarço de 593,
O CARDEAL.
Peta e VISOrley--2.. via.
(No Sobrescripte )
Por EIRey.
A Mathias de AIbuquerquado seu conselho, e seu VI.
sorrey da Judia—O.' via
(Livro 2: fl. 230-5: via fl. 212)
PASeleOLO 3.* 399
121.
Capitulo de uma Cnrke de S. M. ao VisoRei da
leria de 14 ris ..1far0
. de 1593.
Tarebem Me cerroua, que fora cousa muito necessaria
snandarlbe que te Bee,e1 lusos nouos da matricolla, e
que eallfOtnle a prouisait go° inundei no anuo de 89 tinha
ordenado que se procedesse neste negocio que por ser
de tiara importancia como tereis entendido e sinto 1301-
lu encomendei partimillarmente nas Instrudoês que !as
liastes, e porque sou informado que na3 fie feito nesta
maIoria conota algua, sendo de tanta consideraea3 darse
remedio a ella pelos muitos danos que minha fazenda
receie de se proceder nos pagamentos desta matriciilla
como atéqui se fez, alem de outros maiores das coo.
delicias dos que nisto ee deecuidaí1, que espero haja do
correr ele eXeetleati o que Hiato por talaas e bons reepei•
te tenho mandado.
(Livro 2. R. 271)
122.
Vissorrey amigo. Eu ElRey vos estilo muito saudar.
Pelas náos dos anos de 91 e 92 vos mandey escreuer
que por ter avisou que em Inglaterra se fazia3 prestes
algás nauios com fundamento de yr á Ilha de Saneia
Ilena esperar as páos que dessas partes vem pera este
Reyna, ordenasseis como nati tomassem a dita Ilha. E
porque sou irnformado que inda tem o mesmo intento
eisto he materia de tanta consideraea3 como vedes, e
em que se representai)" muitas 'dificuldades einconveniens
tes assy em tomarem as aios esta Ilha pelo risco que
podem correr em caso que achem aqueles nauios nela, como
pelo dano que receberiaõ em a na3 tomar, he neces.
surto resoluça3 no que porora for de menos inconues
Mente, que segundo tenho entendido (pela pratica des.
materia, discursso, ecomferencia dos acirro, dela )
390 AREM'. SPRISISIISS.ORIENTAL
REY.
Miguel de Moura.
No sobrescript0)
Por EIRay
Mathlas de klbuquerque dd seu conselho, e teu
Visorrey da India.-2.' via.
(Livro 2.• fl. 223-3.' via 9. 148-5.' via fl. 214 )
123.
Visorrey amigo. Eu EIRey vos enulo muito saudar.
Vendo como nas fortalezas de Çofalla e Moçambique
se naõ guarlaraõ atégora meus regimentos, e que sal
somente cal tinha minha fazenda nesse estado nenhum
rendimenio dos resguates daquelas fortalezas, antes
era nocessurio que ã custa da mesma fazenda se pa•
guassein as despezas que com elas se fazem, si etra-
tei esta meteria muito particularmente com ezi do meu
conselho e outras pessoas de experieneia, e me pareceo
deuer. dar ordem eforma de como se procedesse com
na resguates das ditas fortalezas, e que tiuessem os ca•
pitaés delas e meus uassallos dessas partes comercio
geral nellas de que recebesem utilidade e proueito z
minha fazenda algum rendimento pera as obriguaçoés
edespezas das mesmas fortallezas, eos capitaés delias
ficassem com parte bastante pesa tirerenl e fazerem irei-
Ias seus proneites, pello que asentei de mandar passar
aprouisaõ que uai nestas vias per que ey por bem que
da publieaçaõ della nessas partes em diante se abraõ"
loguo mu resguates do ouro da fortaleza de Çofala, Rios,
e portos donde atéqui se resgatou pera que torlas as
pessoas de qualquer qualidade e coudiçaõ que metal o
possaõ ir resgatar paguando de todo o ouro ou prata
que resguatarem o quinto a minha fazenda, e péla que
505 capital, daquellas fortalezas possa,' ficar alguIs con-
tas de que receba() proueito e utilidade, ey por bem
que chies somente pomaõ resgatar todo o marfim, aMbarr,
breu, e cairo daquellas partes liuremente sem destas
causas paguarem a minha fazenda dereito algum, e que
•
124.
Eu EIRey face>. saber a: oda meti , Vi ,
-sorrer e GlImer.•
125.
Humrrado Vissorrey, amigo inda que por uai", virem
vias vossas oanuo sassado asa aja maiorias de reposta,
uai,' faltai cilas nesse estado peta se tratar do comediu
delias, easy vos manda .preuer EIRey meu Senhor so•
399 ÁRC81•0.1WATUGUEZ.ORIENTAL,
126.
Vi .
eniteje uevigrrv. EU.E1Rey vos envio mu y ttr saudar.
As Mormo uno, de armada de anuo presente que noeao'
Senhor limará aealnarnenm aessas partes, da boba saio
prestai:ah- neste Reino e vair per conta de minha: (nuear
da.; ar gimes lhe he neneveaetoc concerto, auebrili nnrias
menteee lhes coco- ima fás,: e baÈ3 mhter nessas paries
peraitoroa. Muge. acata Keyno,. qpv seggnao
Pasmou, 3.' 399
O CARDEAL.
O Conde.
(No Sobrescripto )
Por EIRey.
A Mathias d'álbuquerque do seu conselho, eVisoRey
da India.-2. via.
(Livro 2.• fl. 219)
127..c.)
Visorrey amigo, Es EIRey vos cnute muito saudar.
Lois Fernandes Duarte que está na corte delRey Xas
rifle me escremo como em Marrocos catana hum logres
mercador de credito naquellas partes que fallaua nas
contas desse estado corno quem tem alguti experiencia
delle posto quqr lá nal)" tem ido, eisto com intento de
Orn $arnatra eem PegA que saí,- partes remotan desse
estado eem que naô ha fortallesas minhas escutarem fei•
torias e terem comercio com os moradores delias, e pesa
este efeito procura de lesar estromentos autentico0 doi
dito Xariffe de COMO OS Ingreses stffit imiguos capitaes
dos Hespanhoes e grandes anti7,uos dos Momos, eonde
os achar; os tratat) como companheiros, e aos Moutos que
achai-, cariovu os resguataô e lettaft aos portos de
Berberia e lhe dati' liberdade, pesa com estas justift•
caçoès se ir a Inglaterra .pôr em execilçaô esta magros
que detremina de faies do Cabo de Boa Esperança por
Rua e na& por Moçambique, pera o que tem feito roreiro
de que o dito Luis Fernandes me enojou a copia, e
porque esta meteria he da' comideraçaa que tereis
entendido inda que no que este Sagres intenta ha nun•
tas diffiesuldades pesa poder ais a atreito, mas he de crer
que no que for possffiel procuraraõ os Ingreses tudo ode
que lhes resultar algum proveito posto que seia em par.
sus ,remotas peita falta que sestas tem de comercio, me
1593.
SEGIJND,k
128.
,Dom Felipe &c. A quanto:, esta minha certa rir ev
turma faço saber que por justos respeitos que. me e leio,
01
402 ARellIVO PORIVOU13.-ORIE,NTAL
129.
Dom Felpa &c. A quantos esta minha carta de ley
bisem faço aaber que por justos respeitos que me a isto
mouern do serviço de Ocos e meu ey por bem e me praz
epor esta mando e defendo que de publicaçafi delia em
diante nenhum nauio de qualquer parte que seja de Por-
tuguezes nem de outros vassallos meus vai- ,com (suceda»
emantimentos aCambaya nem a nenhum tios portos da.
quelle Acamo, nerti passem da fertaleza de Diu pera a-
amue sena minha especial licença ou do rara VisoRey
que ora lie da Ilidia, hob pesas de todo oque o con-
trario fizer e for achado em cada buiu dos ditos portas
sem atal licença ou te lhe pensar que sem elle nane-
garai:i e foraZ a eiles ser perdido com as fazendas e
mantimentos que nelle se acharem ou se justificar que
1...1 ou sua iraste valia, e pagar o capital" e dono
do tal nauio quinhentos pardaos ealem disso ser degra-
dado por cimquo asnos per. CeillaG, e os lialinhiros
serem C21i1103 pera as minhas galés doestado da India pera
sempre, ai quaes penas acima conthendas que por esta im-
ponho semi executadas sem remissab-nos culpados erenais,
.luelade pesa ',resgate dos captitios das ditar partes da In•
dIS, eaoutraametade pera quem os acusar. Notei:Moo assy
. Ounidor geral do oriotogio estado da índia, ea todos
08 eapitaés mores, capitaès das fortalezas deile, onuido•
res e justiças, mais olliciaes e pessoas a que pertencer,
que ora sai-)e ao diante forem, e lhes mando em geral
a.nada hütn em especial que cumpraild e guardem, e
imerramente façaõ cumprir e guardar esta minha carta
130.
Dom Felipe Scc. faço saber aos que esta minha carta de
ley virem que eu soo inforrnadoque algunoeapi a3s que va3
fizer as uiagens de Japari eáquecidos de sua Obri guaça3
e do hem comum por seus intereces particulares depois
de se verem no dito Jap.) se deixa3 lá ficar internam
do, o que he causa de os prouidos das ditas uiagens as
mui poderem ir fazer no tempo que lhes cabe entrar no
que ficati perdendo muito pelos grandes gastos edespesa
que fica3 fazendo na China alem do grane perjuito do
pono que,fica perdendo os intereees de seu dinheiro,
querendo eu nisso prouer, ey par bem e me praa que da
feytura desta minha ley em diante nenhum capital das
ditas viagens ynuerne no dito Japaí3, e que tanto qtte
for reonçar3 peru a China se tornern logo como sempre for
costume, posto que na3 tenlia:d vendido todas suas fasem
rzsmonzo 405
Postilla.
131.
filathias d'Albuquerque do conselho de Sua Magestai
de, VisoRey da ladra &c. Faço saber aos que este ali
verá urrem que áuendo eu respeito áfalta que nesta ci..
dade áde bazarucos, eos officiaes da Camara della me
pedirem prouesse muito como fosse mais proueito dos
moradores e pouo da dita cidade, ey por bem e me praz,
e por este mando e defendo em nome de Sua Muges<
rode que nenhutl pessoa de qualquer eallidade econde
çai3 que seja leite daqui pera fora pela barra nhfis baza.
raros sem licença da cidade sob penna de serem perdidos
ametade para a pessoa que os tomar, eaoutra ametade
para os eaplinos, e ey outrossy por bem sob adita penna
que na?, saytió pelos passos desta Ilha sem os Tenadares
e capitaós delles buscarem eexaminarem com muita
ligoncia as embarcaçon's e pessoas que per elles Onnereal
de passar, deixando leuar eomtudo aos gallinheiros hum
punido em bacarucos somente a cada hum, e aos rega<
toès de fruta ruce pardáo em bazarucos, eachandoos
em quaesquer embarcacoka fora do registo dos ditos eu<
pitaiis eTenadares seraff perdidos pela dita maneira, aos
quaes encomendo tenható muita uigia que nenhuti pessoal
trag a da terra firme bacarucos por euitár que se naó
talssifi quem s.aluo aos moradores de Salssete eBardes,'
eisto eoal ileença e exame das <liton ter.
ras que será ir que pada hum onner a mercadoria
que aella uier buscar, eseraó os que se agora lanraii por
ordem da cidade que saii de ley de vinte e oyto par.
<Ihs xerafins o quintal, sob pena de todos os que forem
achados fora desta ordem serem perdidos, eos que .05
trouxerem presos edegradados por dous annos para as
gallés, e este será apregoado nesta cidade para atodos
ser notorio, e registado nos passos pellos eserituffis deb
ler. Noteficoo assy atodas as justiças de Soa' Magestadei
capitaiis, eTenadares dos passos desta Ilha e cidade,
mais alheieeu epessoas a que pertencer, e lhes mondo
nesemeho 407
13 9
Mathms d'Albuquerque &c. Mando que nen/rul pes-
soa de qualquer °alidade e condivaõ que seja aa3 tire
fogetes de rabo, nem cota bombas, nem tragues, nein
faça outro algum genes,» de fogo com poluora por esta ci-
dade nem pellos arrebaldes delia desde Bangarsy thé
Santa Luzia, sob pena que todo aquelle que for achado
tirando os ditos fogetes, ou com elles na ma3, sendo ca-
lino ser degradado pera as gallés e alem disso pagnar
seu senhor ulule pardáos arnetade pera quem os acusar
e a outra ametade para os captiuos, e sendo forro ser
preso para as ditas gallés, e sendo Portugues ser preso
no ironouo ré aminha merce, eeste será apregoado nesta
dita cidade e nos arrebaldes delia, e pelos lagoas«
publicar eacostumados, de que se fará termo nas costas
delle. Neteficoo assy. ao °traidor geral do crinre, eás
mais justiças e pessoas aque pertencer, eIlms mando que
assy o cumpraõ eguardem, e inteiramente facas compris
eguardar da maneira que se neste coutem sem dauida
nem embargo algum, evalerá posto que na." passe pela
Chancelaria. Luis Gonçalues ofes em Goa 'a xxij, deJn.
nho de 1593. Luis da Gansa o fes escreuer.-0 VisoRey.
Postilla do Senhor Conde Almirante.
A. xj de Junho de 97 ouue campeasse do dito na.
nhor Conde, per que manda que se cumpra esta provieaõ
aqui re¥istada da maneira como se adia coutem.
(Livro 1.' de Alvarás 11. 37 )
499 ARCHIVO PORTUOUEZ-ORIENTAL
133.
Dom Felipe &e. a quantos esta minha carta virem
faço saber que era foy enformado que no porto peque:
no de Bengalla eseus limites andaG moitas omieiarlos
com perigo de suas almas e vidas cometendo muitas
deirordens em perjuieo do seraiço de Deo, e meu
nem se quererem vir pera as minhas fortalezas por se se.
onerem serem presos pelos delytos coe tem cometidos,
vquerendo eu nisto proner; ey por liem e me praz de
dar seguro real catita de fevro por esta dou a todos os
dito, homieiados que naquellas parte, de Frugal:a an-
darem por quaesques ensoe que tiuerern entendido,
.pera que seguramente se possa?, vir deilas pera o Judia
cem serem presar pelas nainbas justiças das minhas fariale•
ene e lugares delias por onde posarem ou vierem ter
era tempo de quatro anu00 que lhes dou
- e limito pera
se poderem liurar, e aves perdnd de seus delytos,
com deciaracaG q. os 01111Z1.10•S que asy vierem se vaG
primeiro Matrienllar perante oOunidor rio .dito porto de
liengalla, que lire passará disso sua eeriidaõ com, otr.-
1;ula deste seguro para que se sayba como vem delia, e
Inc °mie:iodo, e mando a todas as minhas justiças que
apresentandolhes os ditos moieiados a tal certidai, e o
treitiado desta minha carta de segar' naG entendaft com
elle, item nos preudaG pelos ditos • delytos que asy tis
uerein cometidos, antes os deixem bine c seguramente
andar negaceando seus 'juramentos e peritoO'n no dito
tempo de quatro asnos, que lhes pera beato limito corno
dito lie. Noteficeo assy ao (bordos geral do crime, e ao
eapiterG mós e ounislor rio dito porto de Bengalla, ea rodos
os ruam capidtès, °unidos., justiças eofficiaes aque per-
tencer, que ara sai/ e ao diaute forem, e lhes mando que
asy o comprai. ;eguardem, e inteirai:1.de faça?, cornerir
e guardai da maneira que se nesta contem sem dounia
nem embargo algum, a qual sera apregoondo no dito
porto de 13eugalla eseau tintim 1 • registada ao cartono.
reser.. 3.' 409
134.
Mathias d'Albuguerque do e.ouselho de Sua Mageotade,.
VlsoRey ria India &e. faço saber aos que sele aluará
for apresentado, eoconlieoirnento delle mon direito per-
tencer, corno por may justos respeitos do eernizo de Doou
ede Sua álagestade o dito Senhor inunda q.. se .fapies3
liaras irouoo dt,rnatricula, pelo que mando que toda pessoa
de qualquer quallidade e coarlica9 que for que arsdar coa
estiam' ocupailo nestas partes era seruiço.. ...... sse re
um a aesta fortaleza amtricalar...... até a ainda das nárrs
que eme anuo esperamos que nosso senhor traga a: salsa.
mento r por que nada dia da somana á tarde das ditas oras
kré anoite ocupara9 os ofseiaesda matricula perante mim
no o Vedor da fazenda neste novo assensarnriato, sendo
certo que a pessoa que se .9 uier assentar no. ditre
ternno ficará sem titulo no Duro da matricula deste esusilo,
epera que venha ánoticia de todos inaado que se a-,
preguoe nesta cidade cterras de sura jurisdiets9 pelas pre-
f. elugares publ.ao cLellas, e da publietwará se passará
aertida0aa., cos tas desta. Luis da Gama o feta ata Goa a
135.
Dom Felipe &c. a quentes esta minha carta de ley
nirem faço saber que acendo eu respeito aos muitos de•
betou que na minha cidade de GOa se cometem contra o
seruiço de Ocos e meu, e querendo eu nisso prouer, ey
por bem e me praz que toda a pessoa de qualquer qua-
lidade e coa/liça/á que seja que for achado de nnute
pellas ruas da dita cidade eseus arrebaldes com molhe/
sol/eira publica pague cimquo pardaon e a dita mulher
outros cimquo todos para o meyrinho que os achar; eou.
trossy ey por bem que toda a pessoa que vender algum
falo ou qualquer outra cousa no pellourinho velho, ou no
bazar, ou na rua dos da dita cidade, ou fizer a•
juntamento nos ditos lugares, ou for achado no taltajon•
aumento perqua tudo o que assy vender ou estiuer
vendendo pera quem o acusar naõ aparecendoto dono do
fato que se vender, e mil reis mais para o mevrinho que
o tomar nos ditos luguares, e sendo captiuo a pessoa que
assy for tomada, e naõ querendo seu senhor paguar adi-
ta penou, lhe seraõ dados ao pé do pellourinho vinte
açoutes, a qual execuçaõ mandaraõ fazer o Ouuidor ge•
rol do crime da Dulia, ou o Ouuidor da dita cidade ver-
balmente sem appellaçail nem aggrauo; e todo o moço
catiuo que for achado jogando qualquer jogo nas ruas
da mesma cidade averá de penna uinte açoutes que lhe
seraõ dados ao pé do pellourinho, enaõ querendo seti
senhor que lhos dem pagará quinhentos reis peru o rney-
rinho que o tomar jugend°, que nimbem lhe seraõ 301.
guados uerbalmente pela maneira acima. E outrossy ey
pot bem que toda a pessoa que tirar com panella 00q051
quer outra vasilha de ouçidade aqualquer pessoa, sendo
que assy tirar captiuo, lhe seja decepada huã maã
açoutado publicamente coro baraço epregaõ, esendo lince
e da terra será degradado por cimquo annos para a, gel ,
lés do estado da India, e sendo Portuguez nos mes-
mos cinquo annoe de degredo para Ceylait,. epag raõ a
PA3.1617. 3.* 411
136.
Mathias d'Albuquerque do Conselho de Sua Ma-
gestade, seu Vi•oRey da India &c. faço saber aos que
este aluará virem que por jus tos respeitos que me a Isto
137 .
Dom Felipe &c:A quentes esta minha carta de ley
virem face saber que acudo eu os maytos ineonuenientes
que se causai, das ntolheres publicas solteiras viuerein
entre os catados, equerendoos <mitoe de modo que seja
nosso senhor seruido, eos moradores da minba cidade
de Goa vivati quietos, cy por bem e'me praz que er tais
mulheres de qualquer idade, calidede, e coutliçati one
sejati »ai> sisal era ruas publicas, e os Vreadores eolh-
eines da Camara da publigaçati desta minha ley em di—
ante adez dias primeiros seguintes lhes nomeem ruas,
Intyrros apartados em fine edan cintai; o toda amolhe/
destas solteiras viairad noites enaõ em alguti outra par—
PAselcoLO 3.' «13
138.
Dom Felipe ére. a quanto', esta minha carta virem
faça saber que Emendo eu respetto á muita opeftwelaG que
as mgoceantes da minha cidade de Goa recebem por
os officiaes viuerem longe e apartados é a terra ser grau.
de, e querendo penam eordenar nisto de maneira que
414 kReFIIVO POR1116.9•0111ENTAL
1594.
PRIMEM.% SERIE.
Ii.0%Cs
/0 1.0
139.
Visolley amigo, Eu EIRey soa amaino MOVI°, rondar.
He de tanto incónueniente págarensse nome et:tatlo tanta
quantidade de diuidas uelhas ás pessoas a que se nart
deueni, havendo tanta falta' de dinheiro para as armadas
eaccideutes que sobreue,a nelle, como uollo pá remede/
escr.« une aias dos tomos pas4ados, que tiue contenta.
1,9ClcaL0 3.* 415
140.
Viaorrey amiguo. Eis EIRey vos anulo muito ' Iludir;
,
einuais pera que miei possa3 faltar sias ti nosso- que sem-
pre deito ter de...estado, corno uollo tenho mandado"-
atesai polias- nãos- do asno passado, e por -que• cuidada,
que já disso estaueis-aduertido me espontedvir
12 antalliarl 9.14 ViaL.
420 ARCIIIVO rOaxeCena•OMENTAI.
que sal deste Reino pera essas partes oro que mandarei
prouer como cones por mais meu eeruiço e aimportancia
desta meteria o pede.
XXXV. Posto que o intento com que me et...erreis
que será seruiço de Ocos emeu ordenarsse na cidade de
Garoa hum mosteiro de Relligiosas he de Inuuar, toda-
Sia por ser esta meteria rje quallidade que traz comsigo
muitos isconscnientes, e que em are de se ordenar trem
recolhimento das donzeilas desse estado será por tremura
seasial do contrair° pella osallidade da terra e liberda-
de de que usai,-os soldados, ene pareceo que nal corroem
falarme este ~tete/so como sorno já mandei escreuer nas
viascroe asnos 4a/rasada., e«rnaterria fie praticada de mui-.
to tempo e que sempre ee entendeu que na3 conuinbe
432 snerneõ f•ORTUeUeZ•ORILIITAL
( ). Fo.ba á.rgem,
seSea trçagestade per Aluar:Caiai cci Lieboau a de Félierei-
to de.I597 soes por bem qu.e rata viagem , da. China se. fizeom
Main, de ardor os imundos deliu, sane embareo delem, rimei .
etio tarjais., que podem alegar cpie dies,; r,..ebe.o.; e por 0.
•Ine Aleari regneeer ciii ver'bc a pkre. Ehl asa audérradkiro dee .
Ae.ele d. e 11199. E o Prepriu Aluará ffesu eira puder diz Senhor
tusda Almitaqte ViseRey—Imi. Oarna.=.
434 arcaico PORTIOnfaZ.ORIENTAL
Miguel de Moura.
(No' Sobrescripto )
Por EIRey.
141.
VisnRey, amiga. Eu Elfley tios enojo muito saudar.
Posto que por outra carta que he a primeira das q.ue vad
nestas Irias (a)vos mando °serenes largo sobre as mate•
rias que tior cilas vereis, ficaram pera esta outras de ama
seruiço de que sambem trie .daes conta per roscas Cartas
que viemos nas náos do sano passado.
II Depois de vos ter mandado escreuer que 'mil era qua
cliegmla renunciaead do Arcebispo de (iva se apresen.
loa som cartas suas, mas foi tad tarde que re nad pode
fazer por ella obra antes da partida destas ridos, e posto
que vos te11110 mandado respooder ao particular do Sinai
do de que me destes conta, me pareces adnertirans no
que toca ás duuidas que ouse entre os Bisims de Mai
laca e Cachim sobre apresedencia naquelle Sitiado que
daqui em diante nestes casos precederá os Bispos que
primeiro forem sagrarias, como he costume.
III. E quanto ao 'que dizeis que o armo atrás ons ti.
»beis remetido as cartas de Peso Lopes de Sousa cupt.
tad de Malaca, e que assi o fazieis nus que um enuimeis
pella armada do armo passada sobre oestado em que os•
tad as cousas daquelia formleza, por que estes castas nad
vierom nestas duas armadas posto que o dito Poro Lopes
me doida dar de tudo muito larga inforinaçad, todaida
sempre nestas materiaa a deueis tomar muitrf partigular
de mais que de liuà pessoa, e inuiardessna caiu cartas
que me eserenerdes.
IV. Tambem me dais costa que pellos inconnenientes
que em vossa carta apontais se nad ordenou afortaleza
mie tenho mandado que se fizesse na ponta de Gaspar
Piar pesa defensad da barra de Gim, erpm assentareis
com parecer de muitas pessoas desse Estado de cercar
oquella cidade, pesa o que se corneçaitad os alicerces, e
tirando pedra para esta obra de que me enniadmis atraça,
142..
VIPPOTei amigo. Eu Ellley vos *mui° enoito sondar.
Licentlado 4Iuore de Mamem I'muêsloy mór dor der-
Ilf•HHe ertarlo ioe eserettert que por oner mrrrrel
tutano que (Luc rente, eerrai' neilve,, é COM 1111H180
poeiçosit; me pedia lhe fizesse mastros de lhe. dar licença
',monto 3: 443
peta se pode vir pera este Reino dar remerlio asuas filhas,
e lhe mandasse fazer pagamento de tres mil pardáos que
lho crer,' deuidos de sens ordenados, evendo 'o que sobre
isto rija e por lhe fazer mercIii Ire}, Por bem de lhe dar
licença pesa que se venha nestas naos onde lhe manda-
reis dar gaZalhado conueniente come se costuma, e fa-
zer pagamento do rine lhe for deuido de sens ordenados.
Il. O Arcebispo de Goa Dons Frei Mateus ine escr.
ueo que os Relligiossos <lese estado continua ual'i ein te-
rem prirmé', particulares e meirinho., e castigarem de
sua autoridade os ohristaBs da terra, e lhe tomarem sm4
innliçali, e muitas urres entrarem !relia minha; e por
que vos tenho mandado crome are polias elas dos almas
passados vos informasseis muito particularmente deste
abuso tanto contra oseruiuo de Deus e inea, e me sei-
»aseis, nollth torno de nono a encomendar pera que se
osai. ;tendes feihi pellas lidos que este anno se «pena
o façais peitas primeiras dando ordena pena que se salte
este tal procedimento.
O Bispo de Coehim Dom Frei André me ennion
dizer por Frei Manoel. Piedade sen procurador que
santa doas etres asnos vai visitar aquelle Bivpado em que
gano mais de veia mezee, e fazendo nisso muita despe-
m, ecom muito risco de sua pessoa por causa dos cos.
saims que andai; no toar, pedindome lhe inundasse dar
liuà fusta com marinheiros esoldadou necesmríos áins-
ta de minha fazenda; encomendonosque nos informeis da
modo em que se precede° nestas utsitaçoe's coai os Bispos
se. antecessores, eeonstandouos que se lhe danai- ,errcletrs
caça& egente pera o acompanhar acosta de minha fazen-
da se proceda asa y com elle pesa que nafi aia falta nas
etsitaeoLts que <moer de fazer, e se nafi pmlierein esensar.
IV. E assy me pede o dito 'liais° mande acudir..
brevidade aquelia B. de Coeltim antes que se oculta, ao
chafi de multo velha; e por ser enformado que- foi hnits"
das primeiras /grelas que se fizerafi nessas partes depois
do descobrimento deltas, eque está tari trolha e daniii-
tecla que se lhe mia- acudirem se uire de todo ao &mil,
be.
412 arcam PORTUGUaa•ORIENTAL
143.
VisoRey amigo. Eu EIRey nos envie muito. saudar.
A falta que ha de naos no Reyno pera a carreira da Ju-
dia he muito grande somo deiteis ter sabido por. te-
cem perdido muitas, e irem fartando as madeiras por,
ellas.; e porque sou infotmado que nessas partes se p.
dem fozes muitas unos que sa3 melhores emaes 5050e
cientes peru esta carreira que as que se furem no Reytt 6
encomendouae que procureis (como ja vos tenho erecto
outros vezes ) por hauer alguns nnoe que este>, feiras
de particulares, nonas, e boas, que possa3 serutr sesta
viagem, eordeneis que se•stit'à faaenifo em todas, eaPnr
delias consignareis em alguns rendas minitau dessas po•
yotekewriaa. 449
REY
( .115, sobrescriptcr)
Per Elkey
('.rdirrço 2: R. 9-76 )
144.
Visorreiasçstgo. Eu EIRey une eludo muito ealolar.
57
00
, 01.171 reit *****
Miguel de Moam
Pesa oViaorrey da India.--3.*
(No Sobrescripto )
Por EIRey
A Metidae d'Albuquerque do seu Conselho, e telt
Visarrey .da India-3.• via.
145.
ViS0Ify amigo. Eu EIRey VOS emulo muito s au dar .
Perta que t ere i
s emtendialo de quanta impostancia he nas
se despenderem os cahedaes que deste Reyna vati pera
a compra da pimenta em MIM outra cousa por mui im-
portante que seja 'MIS as compra della,d que asa vias
dos turnos pastados solo tenha assy mandado( •por ser
indomado que nesta se procede de maneira que se pai.
55 arrecear que ou despemdt este cabedal em outras cau-
sas, eque os contretadorm da trazida da pimenta ou mus
proenredores nesse estado tratem mais de sem Mu-fiorde.
Pro interesse, que da compre.della; me pareceu denernos
emeentendar muito emearecidameole, como o .feco, que
„llei s Ordem como todo o dinh ei ro 47, cabedal rpm deete
*alie
tenhotentadontras
de SM que valado
perdarper
omuito
quebras
que
corno
nitteinzportea
se tem vista,
loca
452 inteiro leTterueozaolimeraf,
REI",
Miguel de Moura.
Seca o Visorrey-2. via
(No .Sobrescripto
Por EIRey.
A Mathiss de Albuquerque do seu conseLlio, e seu Vis
aorrey da Judia-3. eia (mc).
(Livro 2: fl. 267)
146.
Eu EIRey como gouernador e perpetuo administrador
que sou das Ordens-e cavalaria dos ineetrados c1 ,louso
Senhor Jesu Chrisim Santiago, e Avis, faço saber'aos que
este aluará virem que pela confiança que tenho de
Frei (a)
Caualeiro prof.:toda Ordem de Nosso Sentio, Jesti Chrio
to, do meu desembargo, desembargador da Relaçad da
Cidade de Goa nas pártes da Judia, que no oficio de Solo
das dit. °odean me sentirá com a lumireza, verdade, e
deligeucia que cumpre a meu sermeo ebem da justiça,
ey cor bem e me praz de lhe fazer merca do dito oficio
de Sitia das dims Ordens militares nas ditas partes da
judia pera que conheça dar causas dos Caualeiros delis,
que naquellas partes andarem na forma e maneira ou ,
lhe mandei ordenar por hum Regifnento feito por meu
mandado na Mesa da Conciencia e Ordens Militares que
este -aluará Pie será entregue; n mando ao meu Vi-
Sorrey nas ditas partes que Iás dê aposee do dito Oficio,
elho deizeiseruir, edele Usar, eaver os ordenados, proes.
e percalços que lhe dereitainente pertencerem selo tn,so
REY.
Gene. Epis. P.
Aluará peta Vossa Magestade ver.
( Livro 1: A. 44 )
147.
Eu EIRey faço saber aos que este meu Morra virem
que por muitos respeitos de seruiço de Deos e mon e
bem de meus cassallos de ambas as Coroas de Portugal
eCamelia mandey prohibir a nattegaort5 e comercio da
India oriental e partes delias pertencentes á Coroa de
Portugal Dera as judias occidentaes da ('orou de Cantei-
la emoa- partes a cilas pertencentes, e delias peca as o-
rientaea, corno tudo mais largamente he declarado nas
prouisoás da dita defeza passada, por ambas as ditas
Coroas; evende hora quanto importa ameu seruiço guar-
floreasse as ditas prouisoFs, hey por bem de as confirmar
e corroborar de nono; e mando que inteiramente se cum•
ptazi, eque de todo cesse este comercio, e que o na5
haja de nenhuti. das partes que estai3 sob o gouerno e
REY.
148.
%corei amigo. Su.F.iltey nos emlio mui» render.
Vendo de qanta impottancia he í eqzaeruts,pad desasev -
tado (peca nolle se poder bem fazer o sertrieo de Ocos
emeu, que recaiu molhem em benefficio geral e parti-
ellar de moas •aesalloe) nal' se uitem logo pera este
Reino os eapimès das folvalems depois de celtas acaba.
esse de servir, pefis entali 604 cem majs experiencia e
fazenda pera acudir aos acidentes que nunqa deixa de
met em pataca tal remotas e tal cerqadas, einuejadas dos
imigee do meemoestado, rne pareceu meteria de muita
coneideracal .prouer nisto por medo que eu fique bem
eeruido eos.fidalgoa com a eatisfacal que he rezal, pois
allem.dee.ene ~Mos já feitos desejai; e procuraô tanto
aemeontat AWIt10#,..q« sempre a isto tem mais Tespeito
que« tudo gemo ao sou maior e mais particullar iate-
reme ;e confiando delies que o que lhes eu nisto man-
dar astral qese.he oque lhes mais coimem para eu folgue
de files fazer 414.19, 1;13,CFCCS, ll0E encomendo que alem
do que esfixorfienado do tempo em que os ditos eapitai:rs
sal obrigados a reaidir na India depois de acabados
oe tret anuo& .de suaa„fortalezas, lhes digais de minha
jratte.qae az nafi venbal sem recado meu, ehos eenes
the esereueteis as.eaussas que cada hum finer pera se
dever,vil rnajecedo,, mas cal despensareie PellaS cem
lefive4a, 440 Visporey oh Gouernadoi que aos
moedeeentreg.areie esta carta que cumprirá como ee pera
elk exa ,partiquilar fora—deregida, e aos ditos fidalgos
encomerndo ..ing4tp que folgem tanto de me setuir nisto
«mo eu delke confio a espero. Escrita em Lisboa a 9
ols Março de 94.
REY-
( No sdbveseripto)
Por EIRey.
A Metidas de Albuquerque do seu conselho, eseu \ri-
sorrey da Judia —3.' via •
(Livro 1.' fl. 40 1
149.
Visorey amigo. Eu EIRey vos enuino muito saudai..
Por minhas cartas das aias dos annos passados tereis
entendido a resoluça3 que tomey que as aios gere vime te
deras partes pera este Reino na3 tomarem à ilha de
Ponta Plena como dantes faviaiti, por ter entaõ cairo que
alguns amieiros apertemdia3 demandar pesa nela agoar-
darem as ditas néon aveludo que as tornatia3 de ',unias
edesapercebidas, mas otógora na3 se tem sabido que ele*
pos.sern em efeito este seu intento, e he der crer que sim-
da que o tiuesem e forem alguã vez áquela ilha naõ ror-
meeiro a fazer viagem som trabalhosa, nineerta, e irnfru-
sauna, mormente terndose visto que mandey todos erres
fumos mudar aderrota das nítos e que uiesein da India
iam bem proutdas dagoa ede tudo que esensii,m tomar
porto algum no caminho, e quando lhes fore•foreado, foi
nem a Arogolai e porque nas tostrueoês particulares que
leueti os eapimens destas tires céus lhes mando (corno
par ellás verei, 1 que á torna viajem pera este Reino
aiíred' a ordem que lhe derdes per iristrococris loárárdar
por vós enulas peça3 de minha parte, vos encomendo qua
sei aor capitamna das ditas fteS aios (que sa3 o Capo
taft niór Ayres de Miranda, Sebastiatt eitonealver d'Arvelos,
e Laia do Souto 100010a qualquer outro capitai. ;ou cap1
tufo dar diais náos que ordenardes que venhaO Ppl.eorn -
panhia..dest. nes com carga, deis instrunoens perde0.
lares era segredo atinadas par vós e eseritas da letra do
Secretairo dese vstedo, cerradas, e selados, com ordem
por orcritO nas costas que cada capitai/abra a sua pe.r.a-
150.
ViisOrly amigo. Eu EIRey vos emulo muito satndar.
riaey ris ellà11)10 rue ~ie.,' sobre os Relligi6ssos da
C .'”/Mulda de Jeasutt que residerh em 1101 IgreIb de
Saltem André que está nas terras delRey de Mnrie,ercgis
legoa s aio Coehim se queixarem de bom. soa rege-For 450
spgranara a huns christaRe que no dito rdino_viainai
egne uencre <janto lhe cri tinha encomendado acristas,-
dtMle de seus reinos, poeto que a culpa net) era tab graus
estes Relligiossos afaaiaü, lhe dera toda a Mi!
68
458 acervo l'ORTO4062•MileliTAL
façaõ que nelle fora, eisto perante 11119 pessoa que o Cio
pitai,- aio Coelsim a isso mandou: e prossopondo que assy
seria, pois nio elle appressenta soe seruiço, lhe respondo
com os aggradeciinentos do que nisto fez; encomensfinvoi
que aos informeis do que neste negocio se passem, e me
avizeis.
Il. Nestas náos nalli pode ser irem Vedores da fazeis,
da pesa Cochilo e Goa, posso que peito que me cause.
nestes se procuroti que fosse sucessor ande Um, roas pesa
o anuo, Peou querendo, mandarei dar ordem pesa que e04
estes cargos prouidos.
151.
VisoRey amigo. Eu EIRey rios emirjo muito saudar.
bleuendoeee o Turco contra o Reynã de Ungria e pro•
unidas deite sujemos oo: &operador meti Sobrinho, 80
hounerown contra elle alguls durorias grandes, ede muita
importando, e toes que se doirem rim por cilas a Nd,
muitas graças, e por, ser., estas vos qi.113 enuiar a Re•
tolasdeitas ( que ijd nestas vias j pesa que a vejaes,
eporsaes comunicar ao Arcebispo de Gos, e aos Cupi.
toes e fidalgos que vos bem parecer lacra que o solhar;
todos e se alegrem com istro corno he rezai.; pollo bem
da Cluistandade, e em particular daquellas mudadas.
(a). Escrita em Madrid .15 de Março 1504.
REY.
Peruo VisoRey do India.--5: via.
(No sobreseripto )
Por EIRey
A M0thil8 de Albuquerque do seu conselho, e Visor.
rei da India-3: ria.
152.
Viso Rey amigo. Eu EIRey vos emulo muito -saudar.
AI Dom Nal:aluares Pereira mandey prender em che-
gando por vós In° esereuerdes que na5 quizera sernir
no que lhes ordenastes, eque se embarcara pera o Reyno
estando preso sobre sua menagem selo licença vossa, e
sendo" cosido se deu no caso a sentença de que se vos
enniara o treslado com esta pera acordes eentenderdes
os fandatnestos com que os Juizes oabsoluerom, e do
que sobre eller< vos parecer me avisareis. E quanjome
esmeuerdes sobre semelhantes comas me enuiareisos
papeis eautos que deitas houser e prousramis que, venlia5
bem autenticados e muito no certo pera que se possa qua
migar por cites, e na5 re achem coatrarios aos papeis que
as partes trazem peru suas descargas. Escrita em Madrid
a11 de março 1594.
REY.
Pera o Virálley da India.-3.' via.
( No sobrescripto )
Por EIRey.
A Nímias de Albuquerque do seu conselho, e Vissorrey
da India-3,' via
(Livro 2:1 fl. 270)
153.
Treslado do Regimento dos Memposteires da Readieaa
dos Captiaos, de que se manda assar no Estado da Judia.
NB.
Paraste desnecessario pár sqtti odito Regimento, por *e recort-
ar na legislaça6 geral do Reino.
Veio, ao qua parece, acompanhado de uma Provista, da Riesz
da Ceemciencia eOrdens, cujo preambulo falta, est) se acha oalises-
'amém° no fim do treslado do Regimento, nestes termos'.
154.
bom Phelippe &c. A quanto, ema minha carta virem
faço saber que -por justos --respeitos que rue aisto Mimem ey
por bem erne praz, e por este mando que nenliná pessoa
de qualquer ou lidado e eondiçad que seja, morador
eestante da cidade de Cochilo tracua pedra para as
abras da dita cidade e dos moradores dello, nem a
cumpre se 000 as que forem da marca antigua de
quatorze Mireis de cumprido e .. de larguo
oes de altura, peio dano eperjoizo que disso se segue,
hátena de cem cruzados edons annos de degredo ma
"mil, cos cruzados amolado para quem os acusar
cd
e a outra arnemde para as despesas da ribeira desta
asy a pessoa que a comprar 00010 a que
Itoexer fóra da dita marca anima declarada, e for
basear á pedreird,..sentifi aquelas pessoas que a cidade
'fll eillitt eo oficial pedreiro que trabalhar com pedra
£.cildts-us ditit ítiarea seca preso e degradado por deste aro
461 AlOUres POIT0.16.0111ENTAL
155.
Dom Pheliope &o. acianatos esta minha carta de ley
virem faço sabor mie acendo eu respeito a Metidas el'
isibeiquerqiee do meu conselho. meu Vi.,Rey TIO ara
he da India, pôr aro padecer doa desembargar/orce ela
negaceei deito o pouqo serviço que era de ticos emeti
ir nenhum homem da naçaIr, áChina, NIalagna,
nenunla, e qualquer outra fortaleza do sul, aos ditos de•
itern6argurlores assy eassentarem, ey por beta eme pois.
e•por ente mando eordeno rine da pablicaçait desta mi-
nha ley cio diante neulinin honrem da nanar) vá ás pArle0
acima nomeadas edeclarad is nesta carta pelo grande
pyrjuiso que disso se segue ao eeruiço de Caos e meu,
O por cimos milhos ej1.13Ior respeites rine me a 18t0 mo.
ueni, er,l, pena de perdimento de todos seus bens e eer
degradado para Ccilai3 por seis .11110" eey outrosy pai
bditi sue os capitaiis, ounidores, emais ilIFVilp9 das par•
lel do sul, rine ora saA oao dianie forem, obriguem sob
as mesmas penas aos rine lá estiuerem ase embarcarem
para a minha cidade de C.a, epor esta minha ceda da
iel reuogo e ey por renegada toda e qualquer ou" -
proulea6 que CIO sontrariu estiuer passada, eey por 1i~
".41teteet.o., 3.* 465
luiN ode nenhum 'rigor, esO esta qnero qne -valha ete-
nha força, eoutra alguitionait. R esta se apregoará na
minha cidade de G'ioa para a todos ser notaria, e se re-
gistará na Camara xlello, de que se fará asaeeto canga.
tas desta, oo Chatmalcr do estado mandará passar pena
treslados ás fortalecos do Sal. Noteticitoo asy ao (Miúdor
geral: do crime do estado da Imlia, e'a todas as mais
jusLieas, officiaes, e pessoas a qtle perteucer das pacta.
do Sul, e lhes mando que asy o coniprap.egoardem,
e façaB conaMir e guardar da soneira que se nesta
contem item duaida nem n'embargo algum. Dada no mi.
Mia cidade de Goa sob meti slIu visa rainhas armas Re.
ter da Coroa de Portugat a xbiij de Mamo. hIlBey 1.09.
.9 Senhor o Mandou por álathias d"Albomartme do cota
consalhe, seu ViaolIey da India .áic. Antonio da Cunha
aféte asno de Si D Isziazitii. Loià da Gátiiit %fez ea-
eteuer.-0 VisoRey.
(Livro L' de, Alvarás fl 44 )
156.
Dera Felippe &c. A quanto, esta minha carta de
ley virem eo conhgeirreento delia cosa direito perteneer
limusaber•gue por janota respeitos de roeu seruiço, hena
egotista das fqrtnteors de Chau', Baoayin, DatnaA, e8d11.1
terr.a:, ey por beto e me proa <me tola a pestma que fhe
morador ein Chau!, Stionim, Dartcat"h esuas terra., ou ti.
ner aldeai, .1a pubticaeaõ desta ma diante se vá haver.
tar eresidir nas ditna Cortaleetts, cidades easa. terras,
o na6 em entra parte algug. sob penatde doar aortas de
degredo peca CeilaCh ede ficarem devoluta, para minha
fazenda as aldeaa que ave finarem, 'e
esta ."eidade de CIoa, eo Chanceler do eyt,ido massará
traslados viela autégicus para ser ameguatla nas' dito.
fortalehaic eseita Ite'rras para' a lodos ser noturio; e nal;
te poder alegar igaeraecia,' de' que se faCai assento na,
"4 esto. Noteficho aso' ata, te ao. justiças,
'1.‘.. inana°
1 d rme o munprall o.guardel!1,z!e
,
59
46 .
6 AtCRIVO }OZTVII.L.ORIZRTAL
157.
Dom Felipe &e. A quantos esta minha carta de ley
virem faço saber que por justos respeitos que me a isto
rnnuem ey por bem e mando que da ptildleayab desta
minha ley ria diante nenhuá pessoa de qualquer cali-
Jade e candiçafi que rejo nesta cidade de Goa e seus
arrabaldes miá' jogue os -galos sob pena do que for acha-
do jugaado, ou lhe for prouado que jogou, sendo ca.
tiro ser degradado tres aniles para as galés do estado,
e sendo forro cimqo para Ceilafi, e perderem todo odi-
nheiro ou qualquer outra cousa que juaarem para os mei.
vinhos; eapessoa era anjo ehalle or. -casa se jogarem os
ditos gallos será degradado quatro audos para Danma
e pagará cincoentacruzados, metade para o meirinho e
outra annetade para o °adues sem remissa5 e esta minha
ley se apregoará nesta cidade e seus arrabaldes para a
todos ser Motorio e fingirem poder alegar Morancia, e'se
fará asento nas costas desta de como se apregoou. No.
leficoo assy ao Onuidor geral do crime mais jus-
tiças, offieiaes, apessoas a que pertencer e lhes mandu
que cumpram e guardem, e inteiramente façam nutrir'
e' guardar esta minha carta de lev como ao seita coutem
s'ern duuida nem embarga algum. Dada na minha eido,
de de (loa sob o relho das minhas armas Reaes da •Co -
ma de Portugal a zblij de Mayo. EIRey nosso Senhor o
maadou por Matias d'Albuquerque do seu Conselho, ara
VisoRey da India éte. Antonio da Cunha o fez uns
aasmeut.0 3. 467
158.
•Mathias d'Albuquerque &e. Faço saber aos que este
aluará virem que eu sou informado que alguns fidalgos
esoldados que esta9 asentados na matricula gerai destas
partes da Irolia recebem nas arruadas e nas fortalezas
maiores quarteis do que vencem por' seus titules, epor
esta causa deuem dinheiro . áfazenda de Sua Magesta•
de, pelo que na9 tratar; de sua •jtist‘ificaçaõ como tenho
ordenado que (açaí; nos Optes novos da matricula que
ordeney fazer por manaacro de •Sua Magestade que han•
tir correr deste anua dc 94 em Mantes .h.se dar fim
aesta 'desordem ao seruico de Sua Mau,-
tade e:bem .. ... ey por bepa e, mando ao escrivaa
da matricula geral enau contadores elella que.ora sal e
ao diante forem nar4,façai, pagamento apessoa alguma
pe qualquer qualidade que for nos livros velhos nem nos
nonos the razercut coma ao titulo, de cada 'huã pessoa
em particular do .,,ne cem vencido e,recebido conforme
aos .pagamentos, ordinarios e cadernos que vem das for•
tareias eo re g ime.nto .nçona da 'dita matricula, e feita a
dita ',unta na verdade se a tal pessoa ficai devendo algum
159.
Malhas d'Albuquerque &c. faço saber aos que este
meu amará virem que eu sou informado que muitos sol-
dados nestas partes esquecidos de sua obrigaçal se tirai. ;
do serniço delRey meu Senhor por andareni em nanios
de chatins ficandolhes seus tirulos correntes para a todo
tempo poderem requerer satifaçari de sega serniços e sol-
dos, epor enitar esta desordern tal peziodicial a seu sere
uiço e fazenda, ey por bem e maneio que nhuh' flúo r
/maio, nem outra alguá ernbarcaçari de Chatins se deixe
partir do porto e narra desta cidade sem apresentar cer.
tidal ...... matricula de como no dos .....
soldados cmados ou outras estai) assen-
tados nella, persente nas, ditas ernbareae.&..
...... será posta verba em seus titulou pare......
receberem em nhu'à fortaleza neta arrearia de Sua Mar
metade sem lhe ser alenantana, sob pena de quem o
contrario fizer o Capital tia náo pagar pela primeira YeZ
cincoent• pardáos, e pela segunda cato, e pela terceira
quinhentos pardáos,' as duas parte. pera os can., ,ea
outra pera o hospital dos pobres, desta Cidade, e outra
peca °riem o acusar, eo capitar') ou senhorio do rani'', ou
outras guacari°so embattaço6s pagar pela :primeira vez
rsectowto'3.' 469
160.
Bom Felipe &c. faço sabex• a quantas ema nimbo
carta de ley virem que sendo eu informado do grande
excesso que tégora ouue nas partes da urdia ,medula
liO aluidramento do serviço ;Tos alguns homens (.pagelia,
O fficiers macanicos, e outros nitri maernicos, ,ASiCOS, .. esi.
ridgiods pediad por €1 tu das.(teso'as, a que
edos muitos ineonuenientéé que disso tecteelli l dern
grande perjuizo de meus vassallos, eoutrosi cansideran.
do como a exeriencia na Sadia tem claramente moétrado
..........mente fazem os pagues uaõ' -
3tts possa ser demandado em ... ' ... ....ria componssa-
470 - lnewr. 1.101L1115~,Inge,TILL
161.
Matleirre d'Allingnerque do Conselho de Stra.Magesta.
de, VisoRev da judia &c. faço saber aos que sare meu
aluará uireM que Emendo eu respeito á desordem que ha
naearga das caixas forras, escratios, gingibre, e outras
eurnias que se carregati nas flúor titie vsb- peta o Reyno,
onkney eete regimento em forma de kv no modo se-
guinte.
Mando ao esermaii da fazenda de Cochim, que ora
he eao diante for, net despache para o Reino callidade
alguma de caixao forras, emecsos, gingibre, e outras
musas que se carregati, aesy dos que vati para o Reino
tom licença niittlia como doa que as podem carregar
por regimentos e aluarás cada anno srespassandoas ou
mmlencloas a moma pessoae que nati forem as proprias
que as tem vencido, sern lhe mostrarem escrito da venda
ou proso/açaí) publica ou rasa assinada pelo proprio
suta duas testemunhas.
E. aserivati da fazenda da earganae sãos lançará no
Limo do não em que earmgarcin adita liberdade como
tego ra se foz com toda amataria, deelaraçaet necessa-
ria, edeclarará rnaia O anno em que avenceo, e corno a
sal pessoa a carregou pela comprar ela como seu prima-
ndo, bastante isoinet aio da procuraçati ou venda
rasa feita em tal dia, ene; e asno per (*.ali, tas
"'Ilhó, de que foras teStensillnhaS toai), e isto indo era
'!,til'a no dito limo, e nati per conta nem na margem d.
&ia liberdade, sob pena de naó* ter:vigor, e o ascii...y.5.
472 ARCHIVO P.ORTUQP.F.2•ORIENTAL
1505.
PRIMEIRA SERIE.
X01W),0
162.
Visorrey ami g uo. Eu EIRey vos cinjo muito saudar.
Pela náo Sal Felipe que o anno passado chegou a
vus Reyno dessas partes receby a primeira via de vos-
sas cartas que nela me esercuestes 'ea náo Sal Pedro
de su a couserua foi dar á costa no Branil janto áeapi•
tanta de Pernambugno, e naársem culpa do capita3epfi•
tiara della..Falta anáo Sa3Christoualli de que se naõ
premitirá Datis que emticroaria em Moottábique. e
atrará a saluamento aseu tempo; eque .será chegunda
aessas partes a náo Sai Bertolatneu, oque virá coleas-
se com a náo Sa3 Francisco que ficou nesse estado
cor eornpanhia das tres da armada ,do cano passado.
Vy o, ,que fizester as fortaleza de ,Mituaálijque
(matado chegastes aela, eassy nas mais fitavas õnstuel-
' .“'"oldusane axe dnes conta, qne 1udo.ruc pareces
enoito acertada C Confortasa nit{ita CogfianÇa que do Vós
60
474 ARCHIVO YORT1700132,111ENTILL
prazos
erad mostras
coro esse
sosnertro
estado,
perro
ese-poder
que- isto
por enatemderdes
ornear do. nove
mie ario
mandareis tanto que se abricad, as barras algumas. festas-
e outras embureanofie, de que fora por copiei& már Diogis
de Miranda pera. de monte , De ty até- ocosta do. Capará
impedirem nad se- prouer de. ntanti,nténtos, bac. por mui-
to acertado por ser intformado que mdr guerra que
desse. estado ,se lhe-pode fazer, e- por ter entendido. que
Diogo de Miranda tem. indo }muque idade -peru carg. de
tamta impertancia„ >ateres- deitemos adue-tilo-que 04
capitafis merco de minhas. armadas naCi. deitem cor de to0.
pouqua idade- pera poderem dar - delas tad boa- cotim
com COrnuenl.
XV. E no que- umeis que- ElEey de-Citehint teueguers
ra com o Sanarias erra que- ounerompimento-de batalhas ,
tom- morte de moita gente de- parte- e- parta e que- osteS ,.
Reys vos ntandarad. pedir alguas cousa, peta a meansse
guerra que entendeia que ceimesaradde acuo, mo pareceis
deueruos avissar que a EIRey de Coabita. acodeme em
mente- oomfornie ao toe. ene—rodadO• soder dar ilei47
Migerel/LOS: 479
(No Sobrescripto )
Por EIRey.
A Mathias de Alboquèrque do seu conselho, e seu Vi•
sorrey da India.-3. via
(Livro 3.fl. 529-4.. eia Lies, 5.•fl. 579-5' via Livro 3.
337 )
163.
Vissorey amigo, Eu EIRey voa entro muito saudar.
Vy o, que me escreuestes em carta de 20 de dezembro de
93 sobre ,seheguada aessas partes das quatro ',aos que
deste Reyno fora& aquele anuo, e ordem que d<rle. Pe'a
O comoerto e carregue delas, de que tire eontertanierto,• <
vos emeomemdo que assy procedaes sempre com todas
pela grande imporiancia de que stril.
II. E granito so que me lembrais que vad nas limos
muitos meninos asemtados em soldo coro que se faz
muita despem enag serrem nesse estado sena0 de pa-
ges de fidalgos que nele arnelaó, que fie mameis a que
com rezall se deus procurar remedio, e posto que tenho
mandado que na Cassa da Iudia sç nati assentem estes
moços, sou indomado gro te asentaí; homes rrt seus
"l9 es, enos atordoo aparecem os mesmos moços, que
lie ensaco00 que se nal', pode acabar de atalhar e reme•
mes procurarssen por todos os modos possireis por
es tirar este abeiro tanto contra o que comisera a meu
...rira e í comservaça3 desse estado.
111. -E assy rrte•dizeis que á instancia da Cidade de
Por EIRey.
o 'Emitias de Albuquerque do seu conselho, e Visor.
rei da Indit--3.• via.
(Livro 5: fl. 545—t-4.' via II. 549-1: via ti. 513 )
164.
Ru. ElRey faço saber aos que este meu aluará rirem
9). eu ma,mdey ver o Regimento que por meu manda-
do: fez na burila o Viserey Alathias d'Aibugnerque DOI
dezoito de dezembro de quinhentos nonemte e tres sobre
vrustrieola Magoei» parles, e por estar comforme 430 gila
~arta a mau aesoiço, ey por bem e 'ossudo que se
".8 Pot e goarde inteiramenie com as deelaraçoe's se.
tclates. Primeiramente se treeladará D43 imtroito.do
t"R '811Msauto .a Proviu:4;i que aobri erra •materia mata.
4E8 arcellIvo sreuTUOUIrireerFuererAL
165.
Viasurrey amigo. Eu ulite7 rol ',mujo meou sabd•r.
Por vossas variar vy o que nelas ao dizeis sobre me-
terias de iniclia• fazenda dessa• partes, e dpsolinistres
• oficiaes que nela "ao oecupail, modariça que
tez dos cassas dos mintas e mobricola pera ofortulezr
mode rendem os..Vissereys pero.eunr máis diligencie
se correr no despacfio delas, oque fico por acenada, •e
0)0 ey por seru id o da mudan9a que 6aest. destes ¡fi-
lai..., por se ecoccoler .qaO será . isto domei» etill•
dade assy. pira a boa arrecadaça5 dp miou» ramuda
cume peru odespacho das pane..
.• 11..E• asty amo di.elS que .16i., uth geginieet. 10
Visorrey Duro Anta3, e o que .fez e SeeieleTO Diop
Velho scrodb Veedor . da fazenda acere estado por Pro.
uisaaO delRey 'Dum riebuoiiai que Deo': tem, cobro o
recatieob- de minha .fazemda deesas panes, pelos qpnes
ordenastes que se fiZeS,e °UI., de coou, e por cal vi-
que
ram se
cum
já os
a. nee
N7_as
. doerdes
do amor
coou pas.ado,
juro pCiavos
21
. naus gim eme
0,00000)0000
166..
Eis Easy Sag.° saber a vós meu VissuRey eGoussna•
dor das partes da limita quo eis sou imformado que
Diogo do Comi, morador na Cidade de Goa everene
/Morda da lindia, eque pesa poder'ir morniunaindo e pro9•
seguindo lhe mó- necessarios alguns papeis que estná
em poder do Secretario dessas pbrtes,.pello que vos mamdo•
que torto que este uird'es, sem dillaça3 algtift lhe fsçarp
entregar todas as cartas e. papeis que pedir, e lhe foro na
necessarios pesa ordenar a dita inona eir com ella avan-
te, eporque enrimem a meu cera co e autrientaça7 deve
estado arar nele Ima cava que sirna de torre do rombo,
vos Mando outrosi tine aordeneis logo .dentro nas casas
de roso. aboessento na parte mais corninoda que voe pa—
recer, na qual se recolliera4 e lanmara4 todos os papeis,
cartas, pioitisoìm, e regimentos das vias doa senhores-
Reis meus predecessores e m i nhss , es entoadas poma«.
das fortalleaaa regimentos dalles, contralbs de 'pausa r
Parias, vasalagons, eettleli'Ieda., e regisiov da °ha nmellas
ria dessas partes, ehalos os meia ilepeie que ,reatem Me
Ines.o estado. emu moi« ey •troe hem que o•di.ve Diog,o d.e
coolo seja goartht desta casa da torre do tmilbo sobre
9,, em se carregama era receita tOdsre ira dilee papeis peito
modo eordene que se min nutorre do malho thmta cinto—
te, op.' cargo seruira em quanto ho en °unes por bem,
eriaff maruim- o contrario, e averá em toda Imin anuo
que O sentir trezentos pardaor do ordenado, que começos&
aamimei da-ri ia que lhe. for dada a posse da dita caso e
ailirega doa 'ditos papeis em. 'flaute; oa qUaes me:muito,
pardios lb° sera3 pagos na feil<reia de <Voa 00.5 quarteje
etnia ceraida3 vossa omd° V0.809 subeessores ole como ser.
ue odito earget, eera tudo-se cominará est° roeu doar&
inteiramente muno,se nele e0114ene,. que quero que valha,.
tenha, força e. nigor nom.., fosse carta feita ern mem
"me, por mim aeinada, ,e passada pela elmineelarbt,
s ealo que por cil a na 3 pisoe som einbaw da- OrUennçaX
"2, Lium, Titulo al,.q.ue ooorárario dispoem, o qual'
til
498 eaentv6 cotifindies.ommerec
REV.
Pru•toen trines )
167.
Eu F.IRey faço saber aos que este aluará virem que
eis soa ir/domando tine nas partes da Imdia ha muitas
orfa3,filhas de homens nobres que morreraft em meu
seruiço .taa desemparadae epobres que he justo darselhe
remedio pera seu amparo, e querernilo aiess. pauses pel.
los ditos respeitos e par munis que me a issa mosalm, ti
por bem e rue praz que Alarpsy. em diante os VissoReie e
Goueroadares da surssa5 casar e dotar ás ilip;s'z
orfa3s na forma r,sna,seirsem qtle e,sut...3 e dotana3
que Idas:: deste Reino camfonne a lia is meu aluirá que
sobre elle, suainsley passar eus vinte equatro de noveme
bra de 593, mim Sai declaraçaa que as arfa3s que assi ca-
sarem e datarem sere5 fillsas de sX'S.S.1, OrOrrad,” o no-
bres que morrereb em meu serniço na. ditas partes e nab
outras, eque sas uai,' possuí; casar cosa pessoas da .naçuti
por estirpe masculina, ames amos:rangi sie as casar Cela
tetk• que andarem
1, ••- mea se ru iço e benesneri tos nele.
pesa que assi fiquem tilas bein casadas eoz cargos pr.
lados eia pessoas diasoa deles, e nas cartas e prouieseFs
que the oe dna? Viesofieis eGnsmernaslores passarem. das
casgos e °libelos que lhe derem eia done ccasamento,
es tresladará adito alisará e assi esta abris., proa leraS
.qoe ern todo se cumprira ineeinuriente munisse nella
coreletk • qual se regimerú noa liorco da &Sm da
dia e nos dos contos das ditas partes pera se a todo tem:
po saber que ho Ouse 3231 por bem, e quero que valha,
tenha força e vigor, como se tosse caca feita era meu
nome,. por mim asinada, e pesada pela channeellaria
poeta que por ella na5 passe sem embargo da Ordena.
asii do 2: Livro, titulo xx, qne o contralto dispoon.
Ambrosio d'Aguillar o fez em Lisboa a viste e 3inlyuo
do feuereiro de mil quinhentos noventa e shuquo. E eu
o Secretario Diogo Velho o fia escrutar.
REY.
• eannin miarmo ria dito. lostra, tu dila raso de tom., ein qiie
t sdheen an romilltêmó Iodem ~elaes doa Iddr. 811 da liba ri« (lar
soou.e das eirennoiesitilms, ê das torras de Ralaste e !lordes, 1101i10
333. e,ioj33 mo poder doo Vigarios.de suas frogoesias, por que .3
ey por mea . arfai. uno PRIYiab fora do minha jordiraó, e nab os
qdieroodovr ,l,iva Viguiang morei:ar, mando ao .rrebispo ai. Csi
co abrigne rias,, mim inao e sensuras, 'ienes dims papeis estarem
nada segor.. ilita vaso,, nue em mitra parto, e isblieni pite se
!miarmo inemmenientes de seroiço 'Ir Dem e moo, e se Cor
ocg.rattrttteat er,rsrerr ai, diiii Diogo do Como pelo modo deisra-
do 33 dica prouisaó. E oiiirooy ay por hera quo iodas ao botas doi
elea:mrh.a que os Senhores lieys 11,•113 predóre000res.11ikaa,{ eo-
.so imtado aia:Jiim •ontregnem to, dita Cagar do lombo, e a, que
damni mo dia. formo se regiotarab nolla es, hm. limo Reparado
9. ey . por limo um, aja pesa sO s e,,,,, derlameab AA rertidoN
qer as portei, pedirem delira do se.' deoposima se lhe r,aO p3 30-
ale ornai, por ordem do Serretariu dessas portes nos euotaO da .pe-
liçab que nada Imã doa psomatote flotor poro mondardes pomar
• N1 çertidob, por quanto naó ey por men oeriiiço qas oguarda da
aba ram sliasoe;tomento Arndt, odito rogism per. as dims pessoas
*alterem ól3P moi ali oseu deopacho e VOA requerorem remida', 11,11.
▪ ery ey por bem gim 1,1..14 signa' pemoa for àcliià essa do tom-
bo r000mer o treolado lie sigo. registos dos Mio, linros da Cila.
«asilaria, e los dit. mmhos, ou de mitros papeio imo n.5 formo dor
oiro, o dito guarda lha rire pastara somo eaperial mandmlii
nado por rim como os costuma mime Reitio,o pamendollia jóia des-
ta ordem. Toe non'ersi,, oy por bem une ae .b guardo nen, molho,
• fb areiliio algo., edar amima' Doónie. 40 aias se 5;03 3....
aeriiilab a pe.ma algema ioda que lhe/00911r, por .i.o oor
.8 serrei de .egiedo. e alô saltem arem coutouicadas #####
wascietri.o 3.* 501
168.
Visse Rey amigo. Eu EIRey vos'emmo muito saudar.
Vi vossa carta de Goa de 13 dabrib do anuo pa.ssarlo
que me emuiastes por terra, e posto que das rnaes das
couotte : que por nula me tines conta o temeieu feito na
primeira via dás cartas que trouxe o capitaS mór Dota
Luis CoMinho, vos tenho maindado esereuer o que ey
por meu seruiço que se polias faça; vos resporoderei por
esta ao que por ella soe doeu couta.
Srrtrrottoa .1u que eu 110 se Irrrrr lea delia. Pele que ren
do que em tudo cumprem, e guardei,. ente rslr,hu prouisuó e a
que nella vai trealadada, eafaçam cottiOrir e guardar.inteiramen.
le com o se orla coutem, a qUal se regi...4 na dita casa fe
'umbu pura s saber atudo o tempo qoe ouue axi por hes.,
que quero que valha, tenha fure. evigor, couro se foxee certo feita
!In non.e, por Mim *atinada epas•ada pela chancellaria; -peitIO
que por elle een pe. sem embargo dá Ordeuaçaõ do 2.° Livre,
lrrim r na, eia, ocaut.rio diapuro. Joab de Torre, afax cem Lidem a
feuereire de odl beiscent. e doura E eu oSOCtelalti• Diugo
Velho • fii escreuer.
REY.
Premisab sobre acansa do tombo que Voe. Ildagestabe na por nem
nanai, mo Go, e que te recolhaa selha nulo,' era papeie ,liame da
4 .“.11laria, etombe, dai, nideus de que faz teenç:.ü pela ...el.,
!cima declarada. E que valha COMO carta, eata paras péla obtendo
Voata Magegladdlier.-11..
(Livre 80 O. 1341
Z02 .C11,0 PORTIME2.01RIENTAI.
REY..
Pera oVissorey-3.•
No sobre.riper
rA
Por EIRey.
A Mathi. de Albuquerque doura oonselho, e reli krik•
sorrey da Iniba —il. via .
(Livro 5. flt 565k--4.• eia fl 560-5.• ria 9, 559 )
169.
Visorrey amigais, Eu EkRey voe ensaio ,muito saudar.
Diogo Lopes, Coutinho Capita& de Ormoz me esc,euem
lite guandu fora entrar naquella fottaleza a achara
falta de soklados, emuitos deites velhos edoentes, e •ifue
por alguns rigores que se ossauaticom eles natittiailientuer•
IIikt aelle, como solda, Eu lhe mando escrener que de
indo isto aos d.e conta, e uos. eueorneudo que pella.iin-
Doriancia de q. esta fortaleza he procureis que lhe ntti
false agente de saa obrigaoati ea que ouves de tezidir
cella seja ta lque a possa defender eatcottir aos accidente.
quelha sobreuierern•
64
506 lacetes POIMOVEZ•061ENTAL
170.
VissoRey amigo. Eu EIRey vos emulo muito saudar.
Sou informado que boa bombardeiros egente domar que
seroe nas armadas dessas partes se tirai; de meu seruioc
eets embarcai"; em nanios de mercadores cootros per
causa de se lhe liai; pagarem mais que dous iinarteis
cada anuo de sena ordenados• e soldos com que se ne5
podem remedear, e porque he rezar> que toda esta gens
te seja betu -paga pera que folguem de me sentir, vos
etneolnefinlo deva ordem como sejaõ pagos per inteiro
de seus soldos e ordenados pesa comisso ruál poder ares
feios nas armadas.
II. ElRey de Cochint me esereuen que avia muitos
tomos que se lhe sai"; pagaste,' as copas que em cada
hem anuo se lhe dauan• de minha fazenda, e porque lie
rese5 que se lhe faça deltas bom pagamento, vos ern•
comemlo que todos os, armou se lhe paguem e asel
que lhe forem denidas; e porque me dia tambeni que
as afitai., da rumara da cidade de Cochirn tolhiaa a
seus vasallos irem busuar em suas embarcaçoés manti-
mentos pesa a lucarna cidade e pesa aquele Reino, por
ser matteria anua rue pareceu tal lhe dever respoinder
esuissarves pesa que soque entemderdes que tem justiça
neste partieullar lha faoms,
DL 'faulhei,' me pedio quissese mandar ao Bispo de
Coehitu Dom Frei Arndré de Sucata Maria dése a Bento
Ferreira que sente de seu secretario algum letratbs ou
Outra pessoa que etn seta lugar seja Juisumo feito que
te trata de divorsio antre ele esua molhes, que por ser
trota de hum frade de Sal Francisco fica sendo raspeis
lPoque erncorneindoms faliria nesta meteria ao dito
emeomemdarridolhe de minha parte lhe faça com-
primento de justiça fieste caso.
tn1,1 .E porqu e me manduri pedir Decima pesa poder
euiar .te Reino o dit o Bento Ferreira, a qual Dm
co ncedo na carta« que ramudo escreuet nestas vias, o dei—
REY.
(No sobrescripto)
Por EIRey.
171.
Eu Meg faço saber aos rine este aluará virem que
eu sou enformado que he ordem e estillo mui antigo
.5 se pagarertidireittoe aiguns das omissas que se com-
prai,'" pera meu sertliço.e apercebimento de minhas armadas,
eelite os rendeiras econtractadores de minhas rendas das
partes da Ilidia requerem se lhe abata do preço por
que lhe fora& arrendadas ecoatratadas o que se monta
nos soes demittos contra a ditta .ordein e estilo eque—
rendo nisso prouer, ey por bem e me praz que de todas
gs cutiasas que se CUrnprarern nas /fluas •partes pera meu
',enliço e apercebimento de minhas armadas se nalli pa—
nem direitos alguns, nem os distas rendeiros econtracta•
•ares as.passaii requerer, nem sejaõ nisso auuidas, pos•
tu que nos ba. •arrendamentos e contraem. se mia faça
«ta deelaraçaii, por quanta dagara peca sempre oey por
expree0 edeclarado neles, e mando ao Vissoni e Gatier•
nadar da India, que ora he e ao diante for, e no Vedor
de minha fazenda esi elle que cumpeaR e guardem es.
te meu aluará, eo (açulei comprir o guardar inteiramente
corno se nele contem sem duuida nein cantradicali algtn
porque assy o ey por meu seruiço, o qual quero que ua•
lha, tenha Coroa e vigar,`como se fosse carta feita era meu
nome, por mim nminmla, pssada pella ehancellariai
poeto que por ella na.5 passe sem embargo da Ordenaca 5
dó 2. borro, titulo ao, que o'contrario dispueni, ese re-
gistara nu filtro dos iegistos das contos de Goa pema Se
saber a todo o tempo que a ouas assy por bem, e ao5
Duros da fazenda della. André Pereira o fez em Lisboa
a vyntoito de feuereira -de quinhenta*r nouenta esing..
E eu oSecretario Diogo Velho o fie esmeuer.
REYs
Ha vossa Magestade por hem que de todas as cons!int
que se comprarem nas partes da judia pera a seruiço
de Vossa Magestade eapercebimento.de suas armadas
se .5 paguem direitos alguns, acua os rendeiros econ.
rissem,. 3.• 519
172.
Eu EIRey faço saber aos que este aliara virem que eu soa
imformado que as minhas justiças da Iludia obrignso a se
pagar avarias das faxerodas que se carregão nas ditas partes
em galeoès enaus minhas, 'como se ussa ecostuma pagar asa
sãos enauios de mercadores, que he contra a ordem e noa.
lume amtigo que nisso avya, e quereuido nisso prouer ey
por bem eme praz que daqui em diante se natt paguem as
tatu avarias das fazemdas que se earreguarem em ria.
idos enáos minhas, è marndo ás ditas minhas justiças
que miei conheçaê deste casso, nem se processem autos,
nem se dê sentença nele, porque assy o ey por meu ser.
alço, ecumpraõ e goardeni este aluará imieirainente conto
se nele comiam seda douida nem embargo algum, o
qual se trasladará na Relaçai1 de Goa e na cassa dos
centos, dela pera se saber a todo o tempo que o «me
por bem, e quero que valha, tenha força e vigor,
como se fosse carta feita em meu nome por mini assinada
e passada pela Chancelaria, posto que por alia naê pul-
se sem embargo da Ordenaeaa do 2: Liuro, [isolo tu,
que o contrario dispoem. Manuel de Torres o fez em
Lisboa ao derradeiro de feuereiro de 595.E suo Secretario
Diogo Velho o fiz escreuer.
EEY.
1í3.
Viseorrey amigo. Eu EIRey vos emulo muito saudar.
Por ler alguds emformaçoès de pessoas de experiencia
dessas partes dos imcomuenientes que resultaid ao bem
dos resgates de Çofala e Rios de estame, e á comser—
Uaçaid dos mesmos resgates, mcreinse abertos eserem e0r1113
•todos, por ser meteria de muita consideraçaid me pa..
rasca dever acudir aela com e remedio que pede, e vendo
examinando as causas que me moireraó- pesa mandar
abrir estes resgates, eas que de nono me fome', apresem',
latias pesa se mandar cerrar e correrem como dantes,
mandey passar a prouissad que vay nestas vias, pela qual
ey por bem e mando que se cerrem, ese contratem os
ditos resgates com os capitai...Is prouidos das fortalezas
de Çofala e MoçaMbique pagando eles á sua custa as
ordinarias daquelas fortalezas, e dando mais a minha
faxenda Ilud contia certa tle dinheiro que parecer justo;
de que me ',assaco darvos na mesma prouissad cornissad
pera o poderdes assy fazer e contratar com os capitada
que forem entrar nestas fortalezas pelo preço que nos
parecer justo, couto mais largamente vereis pela dita
protrissaG, pela qual ouve por -beta de renegar a que se
passou em oderradeiro de março de 93 sobre se abrirem
osditosresguates, pelo que vos orncomendo e mando qua
façaos guardar imteiramente à dita prodisaõ na forma
que se asila colmem. Escrita em Lisboa a 7de Março
de 595.
REY.
'era o Vissorey.
(No sobrescripro)
Por EIRey.
174.
Eu fano saber a vá, meu Vissorroy e (Innen.
lindos dos partes da fedia, tion ore soes- é ans -mie ao
dionie ferom gon ea lu utility pisoar lila ',ninho moi..
sor. folia nesta ei Itlo ion o derradeiro de marno do
nmenm ires. por .ino aia por bufo 1%100 •la”uilaS e
eluAls nela 11.telast 1:e une se abri...algozo o. resgani...
do ouro .1 lortii-oodn (,f.ifala e poross dom lo Rol adt
se resmunna, e foemin corMIS á iodo .
, e 'moine sim orz
imfarmado que rala ordem 'era em grande dano domi:
faxontla e ,rinha, is ditos resgates, e querendo.
Moo primes minto etionein ao bem de tudo, ey por !Min
e ale praz que da pubrieenail desta pr•uissaff nessas
partos em filante ee tomem cerrar eonl efeito o
logo a
sens dilaena algua os ditos 'esgoeles omura 0 trato
comercio deles nn forma e lindo elo que dantes sorria,
eno comratorn com os capital& prunidus das forlalenas
de .çufal,s e ,11.oça3bique pagando. tilas í sue mista as
ordiaarias das ditas furtalenas, e Mundo mais a minha
toxemia Imã gemia certa de dinheiro que parecer jos.,
e gne ee na') roce mais da dia pronissaff, e a ey por
seringaria e de nlium siem"; pelo que ens. mando quer
fllrede logo cessar os ditos resgnaies, e que naii
meio comi'Lo a aalea, e OS contratou • qua0 os dito. Capi-
Ioda dito. hé, o ournprae, e façam inneiramenie
C01110
g011aar esta prouissa3 coleo se nela somem, aqual se
registará. nos Muros de minha fazetnda e anum: dessas
Ponce, e co pubReará nos iugures ¡miolo], de (toa, e te
66
122 ARCIIIVO PORTUOUEZ•ORIENTAL
175. (a)
Vissorey amigo. Eu EIRey vos emalo muito saudar.
Vi oque me escrevestes sobre a cristandade dessas par-
tes, que como he meteria tanto de minha obrigaça5
foi e lie a primeira que mais encarecidamente vos tenho
encomendado, e tiue contentamentii de me dizerdee troe
Doara carta que uay em muito crecirnenio; eque se pe.
de dizer que está esta sementeira madura, e que se pode
esperar que em pouco tempo se naja recolhida nos ce—
leiros da Saneia Madre Igreia, e me dizeis que nesta
obra temo primeiro lugar os Relleglosos da Companhia,
e or. mais lugares os de Saõ Francisco, e outras Ordens,
aos quaes deueis agradecer de minha parte ocuidado com
que procedem nisto, e animallos pera que ua5 coniinua6.
do nesta obra tanto do seruipo de Deus e de minha obri.
( /V° Svbreseripto )
Por El Rey.
76.
Viso Rey amigo. Eu EiRey voe °moio muito adar.
Doni Aultniío ae Matos, Bispo d'Olatte, Conunieeario ge.
eu- riu Buiu da Santa Unte:ida.. Ine amolou dizer que
querendo Frei Francisco de Faria,. Vigario geral da Or-
ou etat3 Domingos dessas partes, e rornissaria das
Bolse nel., arrecadar ão pena, ec1,1,iie, do ar.
evbispado line, que pela ineznie Bola estai-3 a).'ea .
ene pera. a ansIentaoné e ilefensidi dos lugares d'Africa,
Bispo de Cochilo Doto Frei André de Saneia. Metia que
administre o- dito arcebispado. lho (ora á mai) e lhaenna
spliseera ileiaar cobrar e potque isto he etn prejalaa da
duo halo a contra o que enfeitam a meu sereia°, o" ,
uneareender favoreçaer ao dito Frei Frear:dite° na .1111.-
RU.
Pesa oVisorrey.
(No Sobreseripto )
Por EIRey.
A Mathias d'Albuquerque do seu conselho, Visorrey
da India-3.• ria.
(Livro 2. ff. 321.—.4.' ria fl. 323 )
177.
Eu EIRey Pago saber aos que este meu atuará virem
que por justos respeitos de meu seruiço que me a i2150
MOUerll e proueito dos moradores da cidade de Goa, hey
Por betu e mando que as eleiçoe's dos officios e cargos
que a eamara da dita cidade pode prouer fIe qualquer
qualidade que•forern se façai) daqui eiT diante' por todos'
officiaes da dita Gamara e pessoas tille nas tzle ehli•
Coès se costumai', achar, e que se prouejaii nus pessoas
que mais votos leuarem, eque em caso que au trate de
se tornar aeleger outra vez as ditas pessoas pera coa.
lis
530 ARCIIIVO PORTUGUEZ•ORIENTAL
178.
Vissorrey antigo. Eu EIRey vos emalo muito saudar.
Por parte de Diogo de Pá capitai) da fortaleza de Chau!,
ore lei apresentada buil petiça3 em gris me pede lhe faça
merce de outros tres asnos daquella fortaleza aveindo
respeito ás perdas que tem por respeito da fortaleza do
hlorro e cerqo que o Meliqe tem .posto áde Chau!,
antes de lhe mandar responder me parecer> que desta
ter ernformaçai) vossa do dano que por este respeito re'
ceberi; pelo que vos erncomemdo que sobre esta meteria
a tomeis muito particularmeute, ema emuieys pera com
VASCICULO 53t
Por EIRey.
A Matias d'Albuquerque do seu conselho, Vissorrey
da Imdia--6.'
119.
Vissorrey amigo. Eu ElRey vos emulo muito saudar.
Por.rosaas cartas emtemdy como ocupasies no cargo de
'Mflla6 mór do Malauar a Doas Jeronimo d'Azeuedoi
532 ARCRIVO P0.1/0176.-ORIENTAL
180.
VisoRey amigo. Eu EIRey vos emulo muyto saudar.
A Manoel de Medeiros que sentia de Veedor de minha
fazenda de Cochirn, tendo respeito aseus seruiços eaos
anuoi que ha que nessas partes está, mando licença pera
se vir para o Reyno nestas náos que 'era vaõ, e ncllas
emuio ao Licenciado Francisco de Frias, do meu de•
sembargo da Casa da Supplicaçaõ, para me .seruir !no dito
cargo em quanto o eu houver por bem e' net, mandar o
contrario, conforme a prouisaõ minha que para isso leoa.
E resoluirue em fazer esta eleiçaõ pena muita experien•
eia e conhecimento que o dito Francisco de Frias tem
«dee ;casear dessas partes e dos negocio. de minha fa—
zenda, e pella muita amizade que tem coro ElRey dá
Cochim que poderá ser uno pera o fazer correr nas cousa 5
de meu seruiço no modo que colmem; econfio deite que
PASCICULO 3.* 533
(No sobrescrip(o)
Por EIRey.
A Mathias de Albuquerque do seu conselho, Visorrey
da India.-3.^ via
181.
VisoR ey amigo. Eu EIRey tios enuio muito saudar.
A Cidade de Cochim enuiou a mim a Manoel de Faria
Por seu procurador com hnã carta ecom o tentado dos
autos esentença que contra cila se deu em fauor da
cidad e de Goa sobre o direito do hum por cento, o qual
me deu esta carta e papeis n tempo que o naf.i houue
Pare Se poderem me com o exame e ponderaçad que a
qualidade do caso pede, e mandey dizer ao dito Ida-
anel de Faria que o asno que vem mandaria responder
neste particular, e glie entretanto. ournpra a dna Cidade
534 APC11140 PORTOGUEZ•0111ENTAL
1.82.
Senhor.—Em hu1 das cartas que V. S. escreueo aSua
Magesmde o atino passado diz que por aleuõs desordens
com que corriaõ os desembarguedures da Relecaa de
Goa ordenara V. S. de tirar hu4- devassa deites que
traria qqi.qiqq nriaffido sicose Net, este Reyuo, q que
coro esta ocassyeil fizera V. Ei • embarcar pera ele oLi-
cenciado Simaõ Pereira que Sua Magestade tinha pra*
nide de 'Chanceler de dita Relaçalit, E porque tentdo
PASC,CIR.0 3.. 533
1$3.(.)
VisoRey amigo, Eu ElRey aos canis muito saudar.
A. Cidade de Cochim enojou a mim a Manoel de Faria
por seu procurador com Ima carta ecom o treelado dos
autos eeentença que contra ella se deu em fauor do ci-
d.ic de Doa sobre o direito do hum por conto, o qual
Is) Esta earta he em parte ides tina cum ado o.' 151.
536 ARCHIVO- P011rlreelre•ORIEXTÀ1.
1505.
SEGUNDA SERIE.
il.NAllk'SliSlite.M.1.
184.
Dom Felippe &e. A quantos esta carta de ley virem
faço saber que soendo eu respeito sei., Chins na tornes
e maradeses nos recuou e portos da China se queixarem
muito dos Portugueses vassalo, meus que residem em n ála•
cao enas fortalezas e cidadeside estada da India compra•
min e furtarem es rays Chins, e os eativarem e traze-
rem para suas casas, ese seruirem delles, e venderemnos
para outras partes, ecom isso se arriscar o comercio que
es ditos meus vassallos tem de monos antros a esta parte
1109 ditos reynos eportos da Cid,ro coro tanta quietaçaá
efamiliaridade, de que min resultado grandes prouei.
tos assy ás minhas alfarrdegas como aos dito, meus vas•
selos, corno se tem visto por experieneia, e foy yrnfor.
medo allathias d'Alboquerque do men consselbo e Viso-
Re), que hora he da índia, e querendo eu nisto prouer
pelo que cumpre ao serniço de Deos e meu, e para que
odito comercio permaneça O vá avante com a mesma
rioietaçail e reta escandalo dos ditos Chies, e por assy
o assentarem os desembargadores da Relaçaa da fedia:
em mesa perante a dito meu VisoRey, ey por bem e
me pra, e por esta mando e defendo que da publica•
eaá dela erre diante nItuã pessoa de qualquer entidade
ecoodiçaiit que seja traga da China nem compre nein
por ouila algtel via aja a seu poder Chiai alc,urn assy
homem como Inollse!., nem o COAUCIII nem tragaR em suas
en lharouVoès sob pena de tudo o que o contrario fizer
perde r mil mimados, hum terço para quem a acusar, e
as dom terços para as depenas da dita Relaçael da índia,
ealem disso seradi presou e degradados por doas annas
pera ofortaleza de DamaR, as q.naes penas se executa-
aos culpados muito inteiramente. Nmeficoo assy ao
538 ARCUIVO PORTUOU..ORIENTAL
185.
Dom Felipe &c. aguantes esta carta de ley virem faço
saber que imana° eu respeito 005 grandes gastos que os
meus vassallos que residem nas partes da India assy fi•
dalgos caualei)os. criados meus, soldados, casados e
daele5s fazem com os pagens portugueses que traaem
mais para aparato e faust o goe por terem delias neeessit
dado para seu seruiço,de maneira eme por osisusfentardm
aexemplo ecompeteneia doutros se endiuidaõ e na5 po—
dem comprir muitas veres com outras oltrigaçoês de rnais
aerniço de Deos e meu,. como se tent visto por esparto ti
cia dalguns atinoa aesta, parte, e querendo eu nisto pr.'
uer itera que os ditos metia vassalles com 'menos custo
se aubstentent eombreei' eomodidadh pera outras obras
mui* pias, O por outros platau respeitos, e por o assy
assentarem na mana da &laçai, das ditas pano
asscicuho 3. 639
Is6.
Dom.Relipe &e. a quantos esta minha carta de ley
virem faço saber que auendo eu respeito ao grande per.
(sito e danno que se tem seguido aos moradores das
cidades e fortalezas das partes da Intlia e seus tratos por
as mais das fazendas para silos necessarlas correrem por
maris de Baneanes e infieis, e tratarem nelas para outros.
rejinos especialmente para Portugal, Moçadobique, conta
de Melinde, e para o Sul, pelos muitos interesses que
lhes disso resulte5, e por essa cauta os ditos morador
res as na3 poderem aver para seu uso e trato em preços
acomodados, e receberem nisso nolauel perda como de
tudo foy imformado Mathias d'Albuquerque do meu
e) Verba, ímugem
=Acordith em Relaça3 que esta ley ne8 aja efeito, mais Mel
nos euldados que nas poderan trazer papes portugueses sob ad
penas relia declaradas. Frn fielaçai) Gr de março de 95—de Alou-
- Paes— (11whada—Mora
'Outra sesta :
..Ev por eeruiço de Sus Megestade que sem embargo do der-
trecho 'de Iteleçáo acima se cumpre esta certa de ley inueirednente
em tudo oque celta se contem, e que o Chanraler usem peia
cliançalatia. Eia Goa •ali de 1/terço de 98-0 nsoltry=
= e tatu mando ias, per Sua Mageetade mo inundar ecarcomem .
-
Au por suar Inetruçoas eregimento—O Pim
FAselcouo 3.' MI
187.
Malhias d'Alb.oquerque &e. foço saber aos que este meu
ninará virem que Pondes Chatim, rendeiro da moeda do
ouro .desta cidade de Coa me enuiou dizer por sua pe.
tiçad atras eseri,m que a elle fora arrematada adita ren•
da porpreço e comia de sete rnil partlaus aflua quirMen•
ltls que ...MG os ordenados dos officiam, aqual elle a-
coplara com.as condiçode de seu contrato, e porqtte ela
ora mandara passar prouisad elançar pregai) que os Sm
Thornés douro /rad corremern por baia de oito tamplé
e meia vob groses ,perias, o que hera eia grande perda e
perjuizo delle rendeiro, o sor eanea ba.tatue do se 01°
perder cora adita renda por as pemons que teto adro °
noS nuer.reut honrar na moeda em Sai> Thmnés P OIS 0
nad podiad vender como sempre vonderali a 911 a avenço
e de quem lhos cumpri...AR pelo que me pedia mandara
no pasme prouisad per que todas as pessoas que tineeeem
pagem/n.0 3.• 543
188.
Dom Felipe &c. a quantas esta mirtha carta de lry
virem faço saber que amado eur respeito aos Reynm de
Pear estarem de guerra eaver .11. grandes deuisobs,
e por essa causa estar anue% rrauegiaçair impedida, e as
Mos que della alerta este sano presente SiTPla sem car•
gua como de tudo foy informadaMathias d'Albuquerque
do meu corselfro e meu VisoRey que ora he da Ilidia, e
a experiencia o tern mostrado, e cumpre ao Serilia0 de
Duos e meu, e bens de mem vassallos estinguirse por ora
a tal moega-cair, por todos os ditos respeitos eoutros justos
que nte a isto- morrem e par assy parecer sus descaiba ,
dores da mesa da Refaça& das ditas prures da bali,'
Vy por bem e use praz, e por esta manda e defendo q.e
ria publicaçabt drila em cliente renhiu pessoa dequalquer
nulidade e condiçai que seja vá a nenhum dos portos de
Pega nem nacregue para Mies em endro:maçai, suas on
alhear sob pena de todo a que o contrario fizer perder
as tais ernbarcaçor's e fazenda, que relias forem, eOS
189.
Dom Felipe &e, aos que esta minha carta de ley
virem faço saber que auendo eu respeito ao asento que
perante o meu VisoRey da Iodia se tomou pelica de-
sembargadores da mesa da Rela9a5 e por justos respei-
tos do bem comum dos moradores da cidade do Nome
de Deoç Aas partes da China, por esta minha ler man-
do edefendo que da publicaçaii deita em diante nhu5
pessoa de qualquer sorte e eondiçaii que eeja na5 leue
nem mande aJappai5 ceda alguitfóta do- contrátoque se
fizer na dita cidade, pelo grande perjuiz o que os mora-
dores deita disso recebem, eob penna de ser perdida toda
a ceda que for achada fóra do ditis. contrato, e mudo
outrosy ao Ouuidor de Macháo que todos os ermos tire
Particular deuassa das pessoas culpadas nesta minha de-
fesa, eproceda contra rifas até final sentença, dando a-
pellacazi aagmuo em toda aconfia que passar de vieste.
cruzados que 86 neste caso mime lhe dou alçada, eaceda
que constar pela deu-acta ser perdida aplicará toda para
a minha ribeira da cidade de Goa, e cemstarafolbe per
d enunciaçaif fóra da dita demissa aplicará o temo para
fia cariam, e o terço para adita minha ribeira, eo outro-
R
terco para adita cidade de filacháo e para o acusador.
esta minha carta de ley se apregoará nos lugares pus
hlicos <1.8. dita cidade Madio pema todo. se'rautoria,
da une se lará as.uo, ese registará nos limos da Ca.
mura, Noteficooessy ao dito Guisidor, mais justices, offici-
aes, e pessoas. a rine pertencer, e lhes mando que o.
romprael eguardem, e Caçaú- ilateiramerire cumprir edar
ruida .ecuyaa como nela Ire contenda sem diluiria
semerobargo algum. Onda na minha Mude de Goa
69
546 ARCAIVO PORTIMEZ.ORIENTA4
190.
Dom Felipe &e, a quantas esta minha carta de ley
virem faço saber que por justos respeitos que soe . ysto
munem de meu soro iço e bem comum da fostalem de
Maluquo, g por assy o assentarem os desembgrgadores
de minha Relacaci perante omeu VisoRey que ora he da
Sadia, ey por beto eme prae que todos os nonos se ele-
na dita fortaleza de NIaluquo pelo pouu deita Minguo
homens casados em piesença do (Moldar êo Padre Rec•
ror da Companhia de Jesus pera os ditos eleytoe bisem
fases crauo e mantimentos nas ilhas que náô estinerem
de gnerra per conta de iodo o povo, e por elle se repas.
tis a respeito •do familia e ealidade de cada hum per
ordem ao diio Gualdo,. e Rectos, e os ditos eleitos se
renexasaõ em .cada hum atino para que »aí,- sejart sempre
eleytus as mesmas pessoas, eedito eram, e maittimen•
sus podereis' hir buscar como dito he os dites eleynts
todas as Ilhas posto que estejair de treggás excepto a.
Manilha onde [MCI poderá hir ninguein por altura casei
eo capittuô da dita fortaleza de Maluca, que ora he
pelle tétano em cliente for, naô poderá intgedit aos ditos
eleitos co, cada hum nono hirem fazer o dito amua o
mantimentos, sob pena de pagar mil cruzados para as des.
pecas da Relaçai3, eatter o dito porto por elle as perdoo
edanos que receber, e se lhe dar em culpa em sua se•
sidencia; e para que atodo tempo se saiba o que P" r
esta minha ley mando eordeno será apregoada em Me,
loco, e registada na feytoria da dita tortaJesa, eno car•
mio do juism da Onuidoria derla, de tine os oificiset
/ACOIMA 3.. 547
191.
Prouisar> em forma de Regimento
para oHospital de Goa.
Mathias d'Albuquerque, do conselho de Sua Magesta.
de, Visortey da lndia &c. aos pie esta minha pronisa5
em forma do Regimento Virem faço saber que eu fuy
informad o do rrptvtos inconnenientes e perjuicrm que
se seguia5 ao sert;iço de Deos e de Sua Magestade das
tisitaeolIs que se tazia5 aos doentes do hospital per pra.
.I:ts que com cilas ti nhab" razari de parentesco ou de C.
',linde CM dano dos mesmos doentes por lhes !murem e
mandarem colmas que lhe elles pédia5 de seu apetite
ed'esejo contrA ordem do fini000uoircargir5 edo mor;
dorna, com inquietaça5 dos mais officisea por sobirern
114 9 edecerein outras todos os dias pella menháa ea
t!rriár, e entre ribas as cerra alguris pessoas Com perpo-
,Ilo de vinganea como já aconteces leuando armas 3,
.j. .S, e querendo
e em tudo prouer com bastante reme-
'O, .me pareceo deuer ordenar este Regimento para as
guardar sem dooi,la .nará contradiçaõ algul juntamente
° soe se guarda no dito hospital ore tienetiluio
.03mesmos doentes.
Neehul pessoa de .qualquer quallidade e ~1;9.5
MS ARCIIIVO rOIRTC•11.••RI6NTAL
mferrneiro
'ria
e nlOihCr mór,
os de
efilie
sua dar
may,
licença
sem para
primeiro
os poder
o lesar
entregar
ata
coifem., porque vai,- nelle escritas algillas coesas que
perlar:. meienconicar einquietar, eas lhe acrescentar
5,50 A.FITVO YORTUOUEE-061.TAL
19'2.
Metidas d'Alboquerque &c. aos que este meu aluará
virem faço saber que eu fuy innformado per alguns Ir.
maZis desta Casa da Santa Misericordia zelosos do bem
della que molda nas eleições passadas destes esmos
atrás desordens perjudidaes ao seruiço de Duos e de
Soa Magestade e ao creditou reputaçaõ da irman-
dado. della acerqua dos vetos que se dausiô para os
eleitores que auia5 de eleger os oficiaes e innaôs da
mesa da dita Casa, que sa5 doze em numero para ser.
uirem nella hum anno, como be costume, cada hum
no oficio para que foy eleito, e querendo :atalhar as
ditas demsdens de que anue escandalo no pano com nes
Ç6SSElit0 TeffiediO para as na5 soer mais dtmey em diante
sabre os ditos votos que os loussõs em geral da nobre e
somenos condiça5 da5 para na conformidade delles se
eleger os OfiCia.81, e mais tonai', da dita mesa, peneis
geei minas cem pessoas amues, ecom seu 'parecer as.
matei passar este aluorá coma proteitor da dita irman-
dade nestas partes em nome de Sua Magestade, pelo
qual andesse e asando que no dia que ora vem da Vis
"44 da Virgem Nossa Senhora a Samsa Isabel, eem
'tido.. Saio -dias coe pelo tempo em diante se seguirem
em que. onnerens de fazer as ditas eleiçoõs, se naõ deus
`diios acalmas para deitares aos off:miam e mais irmaas
da dita atices que mutualmente seruiraõ este »110 ré
dita dia da Visitaçaõ sem nos que serairaõ anilo o aos
50 prexinto passado, porque votemdosse para eleitores
uns muros Infletis fique ma eleiçaõ, e aque elles flue.
ceia depois de eleitas para oficiaes e irma5s da dita mesa
do anuo seguinte, semdo mais canoniquas e puras sem
se .emsensder nem ver nellas afeiçaõ nem odio a despei•
193.
.11Iathias d'Alboquerque &e. faço saber aos que e.10
aluara. de ley rirem que por justos respeitos que ma ah*,
mauenx.ruiço de Eua. A1ageztade, bem de mias ar-
'nadas que neste estado traz para guarda e dofernçaõ
OIlO,ey tear bem e me praz, e por este marido odefein•
do ma aen .nome que da publimmert delia em diante
»Min to navio de qualquer serie que saia e de qualquer
Paasea, ealidmle, eenedieaõ »ar, navegae nesta costa da
lenha 01,01 marinheiros Canarins e Tambonas, sob pena
de amotinar em ...Umente do dito naei'ti t amolado pára
quem
eaptiops
oacusar,
para ar e
galés
a intra
do estada,
arnetade
eopara
donosedocomprarem
dito -tareio
94.
Mathias d'Alboquerque &e. faço saber aos que este
meu aluará virem que avelado eu respeita aos (armes
que semeia de alimpar e pernmar os eaualios dos fidal-
gos, oficiaes delRey meu senhor, e dos eidadõis desta
cidade, edoutras pessoas que aelle vem dê fóra e acraY
residem, naõ quererem seruir nem primeiro lhe pagarem
dantemaõ tres pardáos que de rillattO antros a er,13 parte
onsturnauaõ letras de rua bata e murara. naõ sendo este
o milito e premo amtigo, mas conforme aelle anotem os
bazaruquos de sua bata cada dia para comerem, e aca•
bade o meu buiu pardáo douro, o que he causa de gas•
tarem a tal manara amtes de a verneerem em mus vi-
elas e custaram desordenados, e de naõ sentirem berno
muitos (agirem com elle, como de lado fuy imformado,
e a experiencia o teta mostrado ;e querendo eu nisto pro..
cr er pelo que cumpre tfirseruiço de Sua Mageitade eao
b eto comum de seus, vassallos, e dos moradores desta dita
195.
Mathios.d'Alborgmrque &c. face ?ober aos que este
meu abam. virem.como San Oingestn4e moi P"Heglar'
556 aacuivOlatOrerOGUEZ•Onimerat.
196.
%UM« d'Alboquerque &e. aos que este meu aluará
virem laço saber que auentdo eu respeito aser da obri•
gagaZi dos feitores das fortalezaa deste estado marrale•
rem á casa da fazernda dos Contos cadernne ,dos paga.
mentos dos soldados para se lhes dar despacho ede:mon-
tarem na matricula, o que alguns nart fazem, nem cum-
prem neste parte particular o Regimento de Sua Ma.
«estado, de que resulta nral se poder com tempo atalhar
muitas desordens que lia efazem nos tais pagamentos,
117 cru se pagar mais gemte da que he ordenada acada
fortaleza como em matriculas de pessoas que neta resi•
riem nelas, o que he em muito prejuizo da fazenda de
Sua Mageatade e perda della ' pelo que em seu nome
'9 undo a todos os feito res de dito aehtror era geral ea
558 flOetltVO PORTIAIIEZ•ORIENT/L
doe Cheios que te pagou por cites mais confia rin que
Mima de quartel. ou que alguern sal hiba vemeimento
para se descomter flIrá logo carregar em receite sobre
oexecutor o dobro do que receberei"; para o arrecadar
pela fazernda dos ditos mpiteáe. Notefiquoo my ao dito
Vedor da fazemde, Promdor miar doe contos, leitores,
mais olliciees e pessoas a que pertencer e lhes mamilo
que ocumpra"; e guardem, einteiramente feçaõ cumprir
e guardar como se neste contem sem dunida nem em-
belgo elgurn, e se registará na cena da fazenda dos
motor para ,quando vierem os cadernos a elle dos d9os
leitores se fazer o nelle declarado; e valerá poeto mie na6
passe pela Olianceleda por ser do seruiço de Sita Nleges.
tado, e o eleito deite aja de durar mais de hum sono
~embargo das Ordenaçofis em contrario Esmoa'", Nu-
nes ofez em Coa .xxb de Outubro de 1595. Luis da
Otime afez escreuer.-0 VisoRey.
(Livro 1.' de Alvarás O. 69 >
197.
hlaihies d'Alboquerque &c, faço saber am ue este
Meu aluará Mr.a que amoldo eu respeito aos morado-
res da cidade de Chau' na6coneentitem na alfamdega que
está eolenememte amormado por mandado de Sua Ma.
gestede, armes permuerarem em motins, leoantamentos,
edeemdena de gramde,scamelello e desseruiço do dito
Senhor, e aamornes que sobre este particular te tomou
pelos desembargadores da mesa da Relaça6, ey Por bem
eme praz por virtude dodimessemto que todas as fazem.
das que mirem de Chau' para qualquer fortaleza deste es-
tado ou pare qualmmroutra. parte que nua 'coarcto nor.
" 4 feita pelo eserium3 dalfandega ou feitoria treinada
P.. sue. a podo. ferrar da Chard para eer valioea de
560 ARCIIIVO POtrliffMn.PIENTAL
198.
11,1rildas d'Alboquerque , do conselho de Sua Mag..
trete, Visorrey de Ilidia &c. aos que esta certidaõ virem
faço saber que em Imã carta •que EIRey men Senhor
me recresce este ano presente de tumente e einquo feita
em Madrid a treze de março (?) do dito ano está hum
°estiolo que trata das filhas de Franeisquo Velho que
foi capital) de Mascate, de que o treslede he o seguinte:
asy relo dizeis que estando Francisquo Velho por
capitaõ da fortaleza de Mascate falecera mui pobre
tel.]a muitos seruiços, e lhe ficara hum filho e duas
£lhas taa desernparadas que rnouido de piedade hum
rezado de Ormuz lhe recolhera as filhas em sua ca., e
que por eu ter feito merco a seu pay. do oficio de corre.
rue mós daquela fortaleza que ....devia fazer mero°
delle ahua de suas filhas para seu cazamento, eáoutra de
outro oficb; equittalente para seu casamento, e senado o
que sobre isto me escreueis, ey por bem de lhes fazer
as duas 'seroes, enomeareis ásegunda o cargo de que
lhe deu., fazer merco, de que a ambas passareis certidaõ
Para ...... aeste Reyno requerer suas prouisões, eestas
mtrces que lhe asy faço averare efeito casando com pec..
1.14 suptas.--.
71
303 sacmso noterbounziumag,r,
199.
Mathias d'Alboquerque &e façoSabet noâ'que Oto srtau
aluará vitera qpi acendo eu respgito• itr millo que mt.:
porta á defienasia&da cidade de Chaul ea sua forlitioaça °
%irarem afastadas do mujo della as cacos que se fisere'.
Wire da dita cidade, eg parirem e tilando EM nome d .o
Sua iblag,estade que 1111,11 casa se Sãos Tóra da dita el.
dade Mbradada, eas 'termas que se fizerem sejari 55 p
, ...•
redes•fracas afaStadas Setenta até oitenta
1.5, ao <111Ufldb menos as que a 'lzes1tey Doai Duarte
.
200.
Mathier d'Alboquerque &c. faço saber aos que esto
meu aluará virem rine cru soo Informado que o mar que
bale na praya da cidade de Coehim a vay compor% de
maneira ~chegam • áforialea e•á- casa da alfandeo
"liar polo que es por bem • mundo eAs•- Veremlores• a•
procurador do.conselim da ditacidado qne- do dinheiro
do hum por cento concertem ocaso eenullie-o. e fertefie
'Poio aludia banda da praya, efacail nella leda a obra
<rociar necessaria paroque a dita'fortaleaa, alfamlega, e
simarone fiquem seguros, e 04 se alarei,' e arranhem
,
201.
Mathias d'Alboquerque do Conselho de San Mages-
tade, Visorey da Ilidia &c. faço saber ao Juiz eofficiaes
dalfandega da fortaleza de DM e atodos os mais officiaes
e pessoas aque este for apresentado e o conhecimento
delle com direito pertencer que sendo eu informado que
na dita alfandega se faziaô despachos dos direitos das
fazendas. ouro, e prata que a alia uinhaei contra ordem do
Regimento da dita alfandega que os officiaes della noa
queriaô comprir nem guardar, e corriaõ com os ditos des-
pachos a seu aluedrio fundados em seus proprios Mures.
ses. de que se segoiaô grandes inconueniéntes contra o
seruico de Dects ede Sua Magestade e perda de sua fro
ceada, eos moradores eraii anexados pelas ditas deter'
deus em que consentia," os contratadores por nesse mo-
do receberem proueito deixando de vir á receita toda
a renda que a dita alfandega rendia, pelo que mande)'
em nouembro de 92 ás fortalezas do Norte Francisco
Paes, Pronedor ui& doe contos com poderes ele Vedo ,
da fazenda, dandolhe por instruça8 que fosse ádita for -
taleza de Diu, eachando que se naô guardaua ho Regi«
mento da alfandega, e se cometlaS excessos nos despa-
chos que se nela dana,' se fizesse o despacho de modo
que em toda se com p -lisse o seruiço de Sua MageoladO
"armou 3' 665
202.
Mathias d'Alboritierque &o taça saber 8PS que este
meu aluará rirem que eu fuy imformado que na, rifais&
Reyno que desta cidade partem para na costa do Caneta.
Gochirn, e Goulart tomarem acarga que amde leuar de
pimenta para o Reyno leualt nos payoes e gasalhadá
delias drogas e outras fazendas de pessoas particulares
em. tanta eautidade que cem trabalho podem tomai. rua
carga de pimenta. ealem diste muita da dita fazenda
zraS he nista. em Cochirn para se. poder saber se trarya•
goe os dbreitos que deue nas alfândegas de Sua Mages-
%de, pelo que ey por bem e mando que daqui em dian-
te nas odor do Reino que ferem deste cidade fazer car-
ga á costa do Genere, Gochim, Goulart equalquer <>atm
parte nall belress fareibla afeud na corpo das ditas na.
ou em °art.° algum lugar mais que nos gasalhadôs dos
it'lliciaes e marinlMiros deTias Mit, _pena de todo
a fazenda de q;uatquer eaUdade- esorte titte for que se o.
oh -
ar nas ditas náô$ Sim dos. ditos gasálhados.ser
da ametade para a faierala de Sua Magestade e aoutro
metade para oacusado. e afarenda que per esta rn.•
Deixa for mos Nara trahalltarlos
,
s será tirada em terra ent
Cottliirn paras., ulsta se saber se tem pagos os direA,
tos sob as ditas pena. NOtefiCOp ry ar, Vedo, da
renda da mima das aárs. ápitap mós, e capitalts. dz!
ditos naos;. eaos das forMtezas de Sua Magestade, .trtalo
dem«ss epessoas qtte perte neer. eInes mando Rue em.'
pratia guardem, e InteiMmente !acari coroprin e „guardar
somo se Costa contem sem datlida nem embarga algo5°
será apregoado nesta gidade, e nas Más fortalezn,s dr:0'VA,
cara e eldáde de Gochlot, enas mata aonde eumnril, °
&atem eednet earea seta emaer&o daOrtfenaoari do ido°
t
,,,,so4oLo 4.• 567
203.
Metidas d'Alboquerque do conselho de lha IN-agastado,
Visolley da Indis &c, faço saber aos que este men aluará
virem que mando eu respeito aSua Mágestadezer reler.
nado para sua fazendo o trato da pimenta dessas par—
tes e defendido Mb graues penas que. mit possa comss
orar sena6 os contratadores delia para por este respeito
se-poder auer mais barata, e ora o Vedou da fazendi
»sueis. de Frias me informar dos grandes ineoniraidetis
teu que auya de hirem Portugueses pela serra destro da
costa do Canalé fazer adita pimenta per conta dos ditos
contratadmes sem nesta sua ida fe intereçar cousa algat
para afazenda de Sua Magestade, antes com ella se dar
oeasiaô aos moradores daquellas parteu se atreverem afazer
afrontas aos Purra„a,nnes cipe commumente andana5 aorta
negoeiacaõ emeneo, pelo que se concertara com Saritopli o
'grande morador nesta eller'. e Mango Svnay que se o.
brigara6 dar cada anuo ao peso me fortalezas ".
Magestade que estai, na costa do Canal'. Ires mil canais
de prazeria; pedindonte mandasse passar proeiºuõ para
serem conhecidos perceves, eelles eruas feymres ajuda—
dos' efanorecidos dos cepite5s das ditas fortalems emais
d1,
4ciaes de Sua Magestade ,e visto per myrn meu pedir c
dizer are justo, pez este ey por bem e mando que als4
909 AReaTVO PORSUOUZZ•OlibeleTeb
204.
Eu EIRey ra o
ç saber amós Conde da Vidigeira,
mirante da lndia. do leell eOnseibo, que ora °moio é.
nuelas partes por meu Visorrey delas, que por esta In,
trieçaff (que he huê das que bines )vos maudarey decla•
rar o que ey por meu mruiço nas materlas de que o
Visurey Mathias d'Albuquerque lar deu conta por muna
eseountisa.2.. 569'
REY.
Miguel de Maura.
562 Anum» rionl,tretmz.Oársrer.rd.
205.
Eu Eiltéy. faço saber aos que esta provisma •virmn
4u,'eu marroley ,fazer na Ilha de Mornbaça da costa de
bIelinde híra foriaNia -,por asei coniprir a meu seruiço
peru Seg.:Mau:9a' .daquela vossa, q dos •nariicre de meus
vosalos que poéela nauegaiii, e eVernder eu'respeito ás
Muitas de - goeses que tiara felbas e eomuern que sempre se
façari na dita fortaleza peia-co-rnserurreed dela, e ás muy
grandes econtinuas do eStarlo ,da 1mdia pera que naa
basta o reindirriento dele, onue por más rieruiço que se
áseentas1e logo alfarrolega na dila 'fortaleza de IVIontbar
rça como -a na em -outras (Odeie m : e ela Intdra,..pera do
206.
Conde Almirante, VissoRey,. amigo. Mathias d'Albut
quere). me eacretteo que per cartas de Dom Pedro de
Bousa.capitati das fortalezas de Mala e Moçalibique sou .
bera como ele estaua no rio de Cuama cora perto cie 80
soldados tios que levara comsigei pera larnçar por força
dequeleaterras hum negro eine perturbana o comercio
delas, pelo que vos emcomendo que <trincado passardes
por aquela formatura de Mogarrhique caibam s ho estaells
em <poesia esta viveres edeiséis nisto a ordem do que
sei deue fazer, enati tornando Vós Meça-Abique ordeneis
uisto tento que chegardes á Imdia'n que girded que mais
dia dele, efalda que nab aja de fazer tanto como apre•
Zoa, muito menos disto poderá dar granida trabalho á
ee
d d
lh iniVet dita Dno
e ju tm Jn
'me et
rOnvint
osoiem meu Sed r
oziP
Z:
por. ser imformado que tem continuado 'sele com muita
'''!' .ft'Sad, e de tudo me avisgireis e ireis procedes".
flut ele comforme ao que achardes, sepáramdo mote•
ris da justiça da chuta do meremmento'proprio; dando
•592 Bxcnive gonvesunesomxtersb
a cada amassa olugar que eu. lhe deste -sem hei per;.
dicar ha outra.
XXIII. Tombem me estirene que tem.emearnemtiado
ao capital de Ornmiz que sern escatudalo defecada que
nal passem áInadia Venmearms, Arnienios, eoutra gen—
te estrangeira, corno lho tinha mar-orlado, de que me
otme por bem seruido, evoe. emcomemdo que nesta for-
ma prmedaes nesta materia.
XXIV. E assi me rito que eu lhe mamdey qeo semdo
costume: derme ao Bispo de Cochim hei fuma armada
á custa de minha -fazenda pera nella mais seguramente
poder ir fazer as vieitaçois de seu bispado se cal dera
ao Bispo Dom Frey André porque lá entali nad fora
costume, nias mmente o mompanhaual alguns moias
da armada 'grumado us arria pera outro efeito, e posto
que rua que uai deno•imnouar nisto -mossa algui do
costumado, toe pareceo devemos mandar-que todas as
vexei que os.Bistrus dese estado. ..rem de ir viátar
aras bispadas lhe deis segura ernbarcaçad pera ese efeito.
XXV. Trombem me escreue que trairia com theologos
eoutras F..oas Jactas cobre •tiver ou cair misq.uitaa As
mouras eritos gentiliquos na fortaleza de Dio totbre o
que lhe pedir seus pareceres, eque-gemo aele lhe pà•
creia que Be naõ dettia imo.. cesta meteria coem
nigul arca aquela gente por &anãs revoe', que cobre teSo
aponta, eque utt partioulat .rir cotarem- na meerna eido,
tle roisq,uttus eigreja., nat'i imbui nium eulpa Og•
e gentios pelas rezais que tombem •mbre:ism dai •
por cada ser de rouba e,omsrleraçail, vos emearrenge
trairia todas estas meterias mui partieubarmente corri.
Arcebispo Doar FreIo Moino de Aleneses tontarodo•aarbos
as inlormarais necessariaásobre o que nelas mais cone
virá á quietaçad das terras, conmerumed do eramorcim'e
prinicipalinente ao seruigo de-Berre e meu, e do que •
ambas parecer façam hei rel..- por arabor mercada
mie rue enviareis por vias pera lia cv maradar
inundar cause ser o que ottuer par ,1Bear que sobrenin. se
ItaSCICatto 3.* 393
lento
niontudoa
eresguardo
com hosem
Arcebispo
se entemder
de Goa,
que ha
e depois
irnquiris,
de coma
ambos
aInstardes, com ter uolicia do <11.1e nela passa. em que 014
tombem por sua pane fará deligencia, chamareis o Pro-
vincial da Companhia seindo ha Arcebispo sambem par.
sente, e lhe referireis mque neste Capitolo vos digo, ou lho
lereis, eque eu comfio dele que ele dará tal ordem -4
qme mda ecassiguo deste taa descuidadO éimprudente ca-
so, que naal aja mais esta culpa se nele a assue, e seus
subditos tratem soomense do minisserio que essá á sua
conta, e naa te intermesati em outros diferentes em que
aaái comumn que eles entemdaó', nem como Rolegiosos
nem corno prudentes; e na carta que mando escreuer 80
dito Provincial lhe toque algua coussa disto remetem.
dome a vós; e bom será que ho advirmes na ~Ne ..10
TASefeWL0 a.. 595
207.
Conde Almirante, Viasorrey, antigo. Pensa aia. que
vimad da •judia o anuo !multi, cie 95 ersierdi por o:v.i.-
,. do Viirorrey Manos d'Allanquerquer e por (mirras "
algarts pessoas particollares. o estado da -conquista ths
estilai; que untes da MOTle de Peso Lopes. de Sonda
2tie aela emulou odito heissorrev eu lido em eguido
de que se e,peratta que se acabasse com isso os gran-
des trabalhos e naft 'menores despesas que ha tantos
anaos que esta hapset. tora • dado ao estadó dd [ilidia,
ePosto que com a morre do dito Pero -Lopez e doe
•, ,sigus e soldados que elle foral mortos e cavos,"
. "lour adita haures. StE(.1.5, -se que com •o sés
eerio que lhe tinha mandado. o Visorrey com Dom Je-
me 9llno •d'Azene,b, se'melhorasse -como se pretendi.,
enrolem termas ficau,fi partida das náos, e deprria•tittO
tartss do dito Visoreey felina em fsoeseiro -que uleraõ
Por terra bom muito milhares nuetas daq.ullima,,, cola
'ei beresças'beni fundadas 4e no somente se rest.itair o
596 Ãiit15tV0 aORSUOVEa•ORIENT...
208.
Conde Almirante, Vyssorey, amigo. A empreendo
Dachem se Imã das mais importantes eoussas do es-
tado da latina, eque mós cuidado; tem dado melte de.
polo que aquele imigo começou a crecer em poder tias
partes do sul, e sempre se trato), de como esta conquista
se poderia fazer, e com este intento ordenou oSenhor
Rey Dom Sebastian', meu sobrinho, que Deos tem, de
separar ogouerno da bilha com doas Gonernadores,
hum em Goa e outro em Maloca; coasse que se - princi-
piou enal; ouee efeito, nem vollo digo senalã pera en-
careciment o do casso prese te, cujo efeito parece que
depende mai, de boas occassioès, que na3 (aludi- quando
se na;; &dz., passar, que de apercebimentos grandes
que se acabadl de fazer tarde, e[toa são nunca com tanto
.segredo que se nal) aperceba primeiro oirnigo que ,delles
o pode temer. lato que nos tempos passados nal) pode
lut parece que nos ,presentes sé vay facilitando segun do
as 'm oas que per cartas do Vissorey Matiaede Alba-
asy as que vierat3 nas néon do anuo passado
remo depois por terda, nue do DaChem por rpm se eus
1,,e_lltiv•stuam disposta está aquella terra pere -
ee ., empina-
oqUe tanto ha que' se deseja e priucurti, eque tinha
O pazes com Melada, e-se mostrautt amifto do este-
ãa, aque deu bom principio a intellgenme saa coes
keue Pero Lopez de Sousa acudi, capiteo de Mal.
208 ARCIIIVO'PORTOPIREE•ORIENTAL
il,7,e,drepiserdeonuninz
a e iwoque for necessario, sabersis ‘del—
eo p.d er milhosconaegváhaótv sue-
600 ARCAlv0PORTUOUZZ•ORIENTAL
0
75
VOt saem., rorrústres•Mosterat
a z'ne MtlIkçq.
vu,..eacntsi em emeo mewrfothas
apy[è 4o. "pe de ceda leoa roa Miguel
de Moura, me4, 1 eseauaõ" çfa ppr.mâUê;, aó''Men. :tt?e,-
3e4.'"•44.e44k‘k.,19.4P4,',19s.G914.:natforee d4o0fl Renlow.
easeiengoRe 605
209.
Conde Adedgantee.Visoltesy amigo. Por ser huf.orraa.
do , trrede tinira niorado muita dneolla, de Xarafins na
Cidade:de ((oh. comeng0 ta. liga, nurndey nas - vias -dos
ermos passarlos vpred,nnadi.iartrasse mais, se:ultimamente
ao -Vio3tt6 Marido, ,ate, 'Ailsnergne que ordenasse o
filem een nenièree-tneepTio pudesse bane,- pexit da todo
se êtrineuirenges,es ,Naraii»,• a hora inc °serene avieles
de•-•dis (doe qtre ,per se entender que se cient.:Zincarei,as
tering poreeonta ,Se-seginha (arrede e feltrar, caos alia. a
perdnvenevnelles -1,0tinesse •re aa5 aeabara•dle.temiir.as.
sento nesta maieries • e urre- pio conaern .feedrese., com a
greisideetkete5 rine elie?fiede, vos enoornendefqurer velado
ile'ther0i qige Ine.pera na5.fiquar sina,Péigirisiverrielnis
nhalhehtida, e-assionouidas as da Cidathirdoureisereeo•
lunar; hegfge neggobio, e- per •nenharir oas- d eanknoraerdque-
gelatige'inaes estaugoedapeero quo de todo ne...Segniega,
edirteifilit ,righisinde,,e geraIrriegite toda apensos O-que »ire
to atrivi de' 'nono- aos , ['Pando- pene eNandelb e perda
conerng"hile tnea a godos:
FSEY
210.
Conde Almirante, VissoRey, amigo., Por ter alguês
informaçoês de pemas de experiemcia dá Imdia dos i,tn-
comuertientes que resultaua5 ao bem dos resgates de
Çofela e Rios de Cuama, eá comseruaça& dos mesmos
resgates de se terem abertos e serem comuns cesso. o
eu tinha mamdado no anuo de 93, eser meteria de mei.
Ia comsideraça3, me pareceo ho amo passado de 05
mamdar acudir a elle com o comedi', que pedia, evorá*
dome emaminamdosse as C81.188. que 1119 mmere6 peta
marnder abrir estes resgates, e as que de nono me fo•
raS apresentadas pera. os tornar a mamdar cerrar, ecor.
serem como dantes, mamdey passar boa provisse& feita
a 7 de março do dito anuo per que derroguey outra feda
ao ultirm de março de 93, ernamdey que se cerrasse.),
e contratassem os ditos resgates com os capitaês proa,-
dos das fortalezas de Çofala e Maçaithique pagamdo eles
á sua custa as ordinarias daqueles fortalezas, e dama.
mais aminha fazenda buã comia certa de dinheiro que
parecese justo ao meu'VissoRey, pera oque rne pareces
darlhe na mesma proniSatil comissad que o pudese ass.1
fazer e ntratar com os capita& que fossem entrar ass•
tas fortalezas peito preço que lhe parecesse justo, como
mais largamente vereis peita dita provissari, ecomo por
elle ouse per bem remgar a que tinha passado P"'
se abrirem os ditos resgates; pelo que vos entcornerndo
e marodo que façam, inteiramente comprir adeque nes.
te Capitulo vos trato feita a 7 de Março do anuo p.S:
sarle.de 95, e me moremez o que boa ditos capitaês deo
cada asno pera minha fazenda, ese vos parem quê -
ti este negocio bem ressoluto nesta forma, com P "",
..joe meta remetia se voe oferecer.
treeeletfLO 3. 6.11.
direitos,
sultana outro
porqueptoueito
de auersenaõ
flertareisos
ha perda
particullares
de !miaremnaõurde-
Siadas 'gboYcleg; pelo que ey por meu seruiço que os fel.
terü'elfika juntamente de Xizoureiros deste meyo e hora
ljér estiare em casso que estes officies ajaõ de ser pro-
eidos' pelas Cidadets, tareis advertir aos da guouernamça
deltté ,pera que hes officiaes em que os prouerem sejaõ
seer quaes colmem, e o milhar seria persuadirdes os
das Cismaras aque -veubaõ nisto pelas rezado que peca
isso ha
REV.
Miguel
- de Moura.
Ilud das Inatroçods mie Vosaa Magetrradè inanida
dar ao Cornde da Vidigueira VissoRey da.
Yossa M agastado ver,-2.•
211.
EIRey laço saber aos "que esta proaissai3 virem
que por algas MSpeitao de meu 'saraivo ei por trifin e Ille
15(a7,qüé ilaintry em diante nalli aja nas fortalezas de Or.
rire., enchia', e NI alaga, nem eia algléo outra do estaria
da baba alMozari res. 'separados da artilharia e mohipola
das trios fortalezas como ate agolora odor, . eque e tu
toreS das 'feitorias delas siruaa juntamente estes cassn.let.e.
almexailfes: eque niata. com eles cada anno OS c inanira
-
Xeiguel ,- de MOura,
2120
Conde Almirante, Vissorrey, antigo. fluA das impor.
tantes consoas da nauegaçai3 da 'adia para as náos d•
carreira que nela arndaft poderem com ajuda de Deca
chegar a saluantrnto a este Repto fie aordem mie se de-
ue dar para ner3 virem sobrecarregadaá, caso taft perju-
dica' ede teri manifesto perigo corno no tem experimens
lado nas muitas afio, que soo perdidas por se naó- gomo
darem on regimentos e com.eês que sobre a carga del-
tas safi feitas com aconcideracaü e pratica que esta ma•
teria pede, aq. neti ha que acrecentar de nono senaê
regurossa execuçaa, que quamdo se nat./fizer por meus
menistros a deuo eu mandar fazer neles, a qual naãí ao.
mente será jostiça bem merecida dos culpados, masi
piedade deuida a quantos inocentes da mesma colpa pe.
recern nas mios perdidas, qae fie o que mais se deue
sentir, semdo lambem muito grande a perda de tanta,/
fazendas; pelo que vos encomendo e mando que tamto
que chegardes á Imdia façaes vir ante vós todos estes
regimenlos e prouisoé"s, e ordeneis como se notefiquem
a todos meau oficiaes a que pertencer o comprimento
deles como se agora de nouo se fizeraê ,no foraõ imeor•
posados nesta Iestrucati, eao pé do registo deles em to-
dos os liuros aomde estinerem. registados se fará asco.
ta de como se fez esta diligencia nouamente por tuna
mal- Alado, de que me emuyareis certidoês por. vias, por.
que tenho asentado de com todo o rigor mandar daqui
em diante executar as penas dos ditos regimentos, e com
isto se,evitará tombem parte do inconueniente de qao
me fizestes lembrança sobre as diferenças que ha na
carona das náos entre meus ministros eos contratadores
delas.
Il. Ey por bem avemdo respeito ao que sobre isto me
lembrastes que quando alguâs pessoas vos avissarerr de
aluitres de que minha fazenda receba proueito sem lhe
poder vir por outra via peruana dar á pessoa que der o
rasarem»
que lhe manda3 tosam ou .ditos lugares, foi bem feito Si.
reales esta lembrança para se tirarem dauidas, e ata
deus aver nitu2 em sempre vir toda a pimenta que sou;
ber nas nnos segurado acarga dela que em tadas vi er,
de que sa dene 'fazer conta pelo numero das afias e 111.
neladas de que forem, easy vos emcornentdo que orle.
nels nisto oqpe virdes que te mais meu serniço, e coe
tomeis do que 6zerdes, para com isso manadar pagar
aos ditoscontratadores o que se lhes deuer mimado na6" fo-
rem aisso obrigados por seu contrato, e ao que toca á
°argua das /Mos e modo cor qae se nela lese proceder
P.a na3 virem sobreearreguadas vos trata ena esta
bossucaé.
XIV, Posto que lambem em outra Instruça6 vos digo
2" ey par moo seruiço sobre as anás nouas que se
72
f)26 ARMEI" POILTUGUIU ORIENTAL
213.
Conde Almirante, VisoRey, amigo. Eu EIRey aos 05
uio muito saudar, como aquelle que amo. •O VisoRet
5lathias d'Albuquerque me escreueo o anno passado
sobre alguãs materias tocantes aos menistros da Inqui•
oiça() eem particular sobre as diferenças que Imune
entre os Inquisidores Ruy Sodrinho e Antonio de Bar.
ros, e que por se nad poderem cotim& para seruirem
ambos juntamente, elle mandou a Antonio de Barres
que escusame ir á mesa até a chegada das naos, ou
Cardeal Archiduque, meu sobrinho e irmad, ordenar ou-
tra cousa, e que . vencesse ordenado posto que uai
soruisse, e que fizera isto com parecer do Bispo de Co.
chim e maca deputados daquella Inquisina6, no mesmo
linha escrito no anuo atrás de 94 ao Cardeal Archidu•
que oqual prouco logo nisso como lhe pareceo que con•
ninho, e fo'y a reposta nas náos do anno aparado de 95;
e porque Metidas dIAlbuquerque se imã podia intrometer
nas cousas do Soneto Oficio, nem mandar que o dito
inquisidor nad fosse á mesa, estranhey muito o que elle
mirro fez, posto que deueo ser com bom zelo, eencorndo•
doava
teaneinque
em aos
outras
nadsemelhou
que
intrometaes
toquem á vás
Inquisiçaô,
em cearase as deixeis
PASCICOLO 3.• 629
214.
Conde Almirante, Vissorrey, amigo. Eu mandey ser
no conselho de tomba •fazenda hás autos esentenças
dadas na Relaçaõ de Goa per que julgou pertencer á di—
ta cidade ohum por cento das mercadorias e faxemdas
que vem das partes do sul e se despachaii na alfande-
gua de Cochirn, easy as lagimas das ditas facetadas per.
temeerern aos oficiaes da alfandegua de Goa, com outras
Petiqofis e papeis que por parte da cidade de Cochim se
apresentara5, perque se queixa do agrauo que diz que
se lhe fez em se lhe tirar ohum por cento das ditas niers
nadarias que ;na alfandegua da mesma cidade se despa-
cha5, etambem se tornarafi no dito eomselho emforma-
q3es de pessoas praticas nestas meterias de que me foi
dado conta; e visto tudo por mim, vos emcomendo que
façais campais inteiramente o que por meu Regimento
*eche mandado que todas as fazendas que vem do sul
em eitos e nauios que dobrai.;o Cabo do Comorim vafi á
.tfemdegua de Goa sem descarregarem ai ditas faceta-
das em' Cochirn, e que sucedendo por ocassiofis força-
630 Aliellivb ".1.0a/001...arENTAL
215.
Conde almirante, Vissorrey, 'amigo. Pediatria hum
criado' meu, atualeiro fidalgo de minha casa, que anda
na Ioda, soldo e moradia, lhe foi respondido que se avô
dana sendo- afidalgas por merca particular quando eu
avia por bem de lha fazer, aa .que reclinou com cern-
alô do registo chts mercas de hu9 proutsaõ parada a 14
de março de .568 Thotné da Sossegas, eaualeiro fida'.
fade minha casa filho de Antonio da Ponsequa que o
dito anno foi pata as dias partira, para nelas vencer s.oldo
e moradia; caso nono de .que mel lia lembrança senaô
de narroa se conceder isto acriados cocos que nal) fos-
sem fidalgoa1 pelo ,que vos ancornendo sitie saibais se o
dito Thom èda Poterequa vence soldo e moradia, e a.
chantria ,qoapacsaarey façais logo pôr verba era seu li-
ndo no litro da matricula para naô vencer sena, o
via, cantorina ao Regimento dela he concedido'ás pea-
,da. de sua calidade e foro, eo mesmo se fará com io-
216.
Conde Almirante. VisoRey, amigo. No que em outra
Instraça.ei das que lenaes re con ordena sobre a ordem
qne deneis dar ás naos que Ivan de fr cor vossa com.-
nide vera a tornavitmern da /adia para o Reino,,na5 se
rema da derrota que lmin de trocei em raso que alguns
delias innertiem, e porque se o fizerem (o que prazerá
o Deus tine nain seja, mas que todania uira5 a sabia-
mento l podem vir mais cedo, ese demandarem as libra
dos ri eere,, e kimmerein vista delias correra5 risco de
eerem cometidas de cossairos, ea minha armada .5 po-
derá ser lá la5 cedo conto cilas uira5, e lambem .
por se
feriar a despesa de as mandar buscar com armada mo-
do incerto uimin cilas. tenis, por maes conoeniente a
moa scruiço e ásegurança das ditas náos que em caso
que inuernem lhes ordeneis que uenha5 por trinta esete
gráao sent deinandar as ditas Ilhas haver nista dell.,
e eu mandarey alguns nauios de armada no mos 'de
março do anuo em que no esperarem gee as caí- ,aguar—
dar na paragem do Cabo de Sanei Vicente, e esta or.
dein dareis ao VisoRey Mathias d'Albuquercine e aos
capitans das outras vãos cerrada e sellada, e no sobre--
scrito declarará que a na5i abrira& senali em caso 4.n
inuer.rn, e que naõ c fazendo a entregara.; assreerrada
e saltada ao Secretario Diogo Velho, eSerá o sobrescrito
assinado por vós.
?Asc.-vim 3.' 633
217.
Eu EIRey faço saber aos que este meu Alvará virem
que por assi entender que cumpre a meu seruiço, e para
melhor emais liure administraça6 da justiça, hey por
bem emando ao meu chauceler,.e Ouuidores geraes, e
rimes desembargadores da Relaça6 da India que naõ cal
visitar pessoa algufi de qualquer qualidade, officio, c
condicar, que seja a sua casa nem fará delia por nenha
respeito nem cansa que para isso allegmm, e somente
le,poderaõ visitar os mesmos desembargadores inkooa
outros entre sy, e aos seus parentes dentro do quarto
'tti., e; e114 aoutras peesoas, eoutrosy lhes maaiirt que
90
634 &Reine° PORTUOU6L•ORTEXTAL
218.
Boi Elfley faço saber a vós Dom Francisco da Gama,
Conde da Vidigneira, Almirante da Indis, que ora ernvio
a alia por meu ViaoRçy, que por alguns jeistos respeitos
que me a irai, mouco] ey por bem que vós eo .Arcebies
po da Cidade de Goa Dom Aleixii, ou a pessoa que gouer•
nae o dito arcebiaparlo juntamente com o Doutor Poro
da Situa fidalgo. de minha cara, desernharáador dos as
grauos na Casa da Suplicaçai), e cbunceler da 'taipa
da dita cidade, tireis devassa de toiloa desembargadores
da dita casa ,e dos leais oficiara da justiça letrados que
tiuerem seruido nas ditas partes da Doba cargos. da jus.
Oiça ou da fazemla assy na dita Relaça3 minto nas Ou-
uldorias das fortalezas de que forma prouidos desde o
anuo em mie o Clonde de. Soma Cruz Dom Francisco
Iflascarenims tomou posse do gonerno do dito eaixtdo atd
Odiarei que comesardes atirar a dita dituassa, elato da
pessoas que forem aluas ainda que já nab- sirnalli nas ditas
Partes, cacetern aposentados, ou providos de outros
OffiCiOS no Reino, e ao dito Chanceler mando que
eserena por si ein toda a dita devaasa, e cila acabada a
trasladará per vias cada lin4 assinada por todos trem e
mas enviareis em cada náo buô via, e aoriginal ficará
em-poder do dito Chanceler taôbem assinada por todos,
eestará em segredo até els mandar oque onuer por bera
ias se delia faça; eparecendo a vós e ao dito Arcebispo
636 enema° ItOnsolaunsmatensum
219.
Conde Almirante, ViseRey amigo. Eu EIRcy nos en•
aio muito saudar, como aquelle que amo. Por ter algu ,
infermaçolts de conuir muito a meu semice tirarse de-
vassa dos desembargadores eoutros letrados que ine ser-
seio nas partes da India, mandey passar lutá prouisa'd
minha para vóuaaArcebiape de Goa, e o bacharel
Puro da Silua, que ora enuio por meu Chançaler da
Relaçari -da dita cidade, a tirardes- na forma declarada
na dita prouisall que na uos entregará•com esta; pelo que
vos.encroncodo que tanto que chegardes é Judia deis or-
dem para se começar atirar, e que se proceda asila cem
leda o cuidado e diligencia necessaria para se saber a
verdade inteiramente como o eu confio de nós. Escrita
nua Acequa ao primeiro de Abril de 99.
REY.
Para o Conde Almirante, Vissorrey da Judia-5. aia.
(Livro 9." -fl. 331 )
290.
Conde Almirante, VisoRey amigo. Eu ElRey uos en.
tio muito saudar, como aquelle que amo. Eu fuy infor•
muda que pendendo demanda entre Nuno Velho Pereira
v o Procurador de minha fazenda nas partes da India
que muriti* era Simeó Pereira, a qual importaria uinte
mil pardáos pouco mais ou menos, e tendesse posta sen.
tença em Timor de Nuno Velha hum dos juizes allegon
'má Ordenaçaõ perla qual ficaua sendo claro que nal3 ti-
nha alie justiça, e que querendo os juizes romper asen•
tença e pôr outra em fauor de minha fazenda por assy
ser justiça, o dito Simaó Pereira disse como meu Procu•
radar que o neó fizessem, eque elle uiria com embar-
gou ásentença, e que se reuogaria, "e que parecendo is.
to bem o fizerem assy, e que depois nal5 ueo com, os
embargos por ser amigo de Nono Velho lembrandosellie
1135 ARCHIVO PORTlIGUEZ•ORIENTAL
221.
Conde Almirante, Vissortey amigo. Eu tenho assen-
tado, como sabeis, que em nada liud das néon que daqui
eia diante forem para a bailia vad edrenta mosquetei-
ros óbrigados á me.a não para a ida e tornada, e got
comesse ater efeito esta ordem nesta armada em que
PASCIOISLO 3. * 639
REY.
Miguel de Moura.
J
at.Esbc Caeituto em frma de Po isripl mh d l
la o o l t u a a etra do Se.
640 »Cales PORT.UÉZ ,ORIENTAL
22'2.
Conde Almirante, Vissorrey amigo.I Por entender por
cartas do Vissorrey Metias de dlbuquerque que•viera5
nas rijos do anno de 594 que os Religiosos da Com'
punida de Jesus que arada& na conuerm6 do Japtai do
alguns animo a esta parte padesia& grei- odes persegui«
çoés por defemderem ecomseruarern o Evamgellio• que
tem promulgado naquele Reyno, e os cristaõs que jn
tem feito nele, na6 dei:tatuei° por isso de hl. culticamde
aquella cristandade, lhe inamdey escreuer pelas unos
do nono passado que os dous mil cruzados que avia6de
minha fazenda para sustentaça5 dos Religiosos que
amda6 nesta comuerssa6 que se lhe pagatia5, mil em
Maloca, e mil no remdimento das terras de Salseteg de
que lhe tinha feito esmola por tempo de cinco annos
que se acabara& em Agosto de 93, e lhe odito Manas
d'Alloupterque lua dama° até sobre isso ter recado meu,
aula por bem de Lazer messe aos ditos Religiosos que
ouuesem os ditos doas mil cruzados por tempo de ou.
aros cinco anuas que se aulaR de comesse., no dia em
que se acabara8 os primeiros cinco por que estaua3pre•
uidos; pelo que vos ememnemdo que lhe façaes fazer
bom pagamento da dita comia emnforine a prouisao ou
carta minha desta esmola e pelo tempo nela declara
II. Os ditos Religiosos me pedem (como pediraela
os annos passados) que ouuesse por meu seruiço. man.
dar Oe se otdenasse em Macau Ima casa sua para ar.
'
,meiem. 3.* 641
(No Sobrescriplo )
Por EIRey.
993.
Conde Almirante, VisoRcy amigo. Eu EIRey uns eu-
uio muito saudar, corno aquelle que amo. Por este asno
uni,' poder ir pessoa prouida do cargo de Veador da fa.
fienda de Goa, posto que se procurou, como sabeis, hey
por bem que Antonio G iralle ce detenha na Ilidia nutro
cano seruindo este cargo, até que eu comer pessoa que
fique ern seu lugar, eusei vos encomendo que lhe orde-
nei!, <pie o faça, e que se for falecido ou ausente motim
jar3 ouerueuiio delle em algum fidalgo velho ou outra
palmoa tio qualidade competente, e da experieneia e moer
partes necessarias, tendo nesta eleiga5 tanta conta tom
• cintilo:idade equalidade de pessoa como com asuffic ien•
ei• e confiança mia o cargo re.qUete, corno O eu de vós
confio, eno anuo que vem irá pessoa prouida po r mim
delle. Escrita na Acequa a7 de Abril de 1596.
REY.
Pera o Conde da Vidigueira VisoRey da India-4,
via (sio)
ATá Sobrescripto )
Por EIRey.
A Dom Francisco da Gama, Conde da Vidigueira,
mirante e VimRey da Sadia, do seu concelho.—Segunda
(Livro 2. 11 39)
1596.
IsECUNDA
LIN ADAS DO
224.
Matbias d'Alboquerque doo, laço saber aos que este
meu aluará virem que intendo eu respeito (IS rfiniti,.
muy ordinarias e extraordinarias &suesua que rem e...
danno este estado assy com o prouimento das furtai,
?amam.° 3.* 643
225.
Mathias d'Alboqueeque &c. faço saber aor que este
Meu aluará virem que em hum capitulo do Regimento
646 artentvo.POIITUMM,OMENTAI.
226.
hfathias d'Alboquerque &c. faço saber aos que este
meu aluará virem que auendo eu respeito ás Omitas ernuy
ordinarias despesas que tem este estado asy com o pro-
ti -
intento das fortalezas deite como com e compra das
coesas necessarias para a ribeira de Sua Itlagestade. aI
mancos, e armadas que desta ddade saem cada
que todas se ordenar, e fazem com dinheiro na mal sem
do Reyno vir algum suprimento para dias, eanedio on-
trosy respeito ao rernedio 'depender de mim, e por outros
jeclor rerpeito9 que sura isto mouern daseruiço do dito
Senhor, hcy por bem 'e me praz, e pot este mando ern
seu nome «o eapitad da fortaleza de Ormee e aSimaa
da. Costa superintendente da (acenda de Sua Muges.
lede na dita fortaleza, ea' Jorid Rodrigues do Souto
feitor ou quem seis cargo seruir, e ao almoxarife della,
que este nono preeento de nonenta e seis nad mande
comprar nem compre arroz algum de fardo, nem se venda
afiou está no deposito nem menos compre cayro, cor.
549 raeli110 1.012'relatre.•01116rerrfl
997.
álathias d'Alboquerque &c. faço; saber afie que este
meu aluarei virem tple avenuln respeito aSua Megeste
de remedar em seu Regimento aos Corniadores da seva
d• fazenda dos contos itestas partes com pena de per.
direento de seus cargos que na6 leuern em conta aos
feitores eulicines do recebimento nenhuil despesa nêgi
pagamento que for feito por elles contra o dito Regi-
ramdo, e qUe arerndo excessos nos preços das canses
q,re eeorrssrprareat para o prouirnento das fortalezas e
armadas se nard berre em conta sem primeiro,' Pdmetlor
mór dos contos verificar os lues preços; e porque o dilb
Regimento se naid cumpre, eos feitores contra forma
dello fazem muitas despesas e compras pnr mandados
das capitafis das fortalezas deste estado serndo elles eseus
fillores os que velndem as mesmas cou.s as), 1.ra pre•
sentes eembaixadas que Érrandari corne para pronirere .
sus gire podem hem escusar eontaudees por preços run5
alterados:de modu quq ve8 cima desordens em tal ere•
1
,APOICYLO 3.‘ 649
228.
Dom Phelipe &c. faço saber aos qne esta minha carta
de ley virem que avemdo es respeito a ter reservado
para minha fazernJa o trato da pimenta das partes da
Sadia eprohibido sob graves penas de perdimento
fazenda, embarcaçoõs, eda mesma pirnenta que for a-
chada na5 vir paras carga das naca que vem das ditas
partes para este Reino com elle., e as me nato por e'l•
resormuto
229.
111athias d'Alboquerque &c. faço saber aos que este
meu aluará virem que eu vou irnformado quo por se em-
barcarem nas mios que vaõ destas partes para o Reino
maiores caixolis e fardos do que he ordenado per Re-
gimento ORE. podem tis ditas naos ir bem arrumadas,
por cuja causa tem grandes estornes eis sua nanega-
çaõ, ea fazenda delRey meu senhor recebç notauel per-
da ea de seus vassalos, e qnerendo nisto prazer ey par
bem e mando que toda a pessoa de qualquer calidade e
condiçaõ que for que embarcar ou mandar embarcar far-
dos para o Reino em caixas ou caixoás seiaõ oa ditos
milsoás de seis palmos de comprido e ires de alto e tece
gamam. 3.. 652
230.
Dom Felippe &c. aos que ..esta minha carta carta de
ley sirena faço sabei que eu sou informado que na ci•
deite de Cochim andat3 ninhos homens por ella com eu.
pingardas e arcabuzes cesarinso musiorls acesos, e coill
panelas de ,editora sein temor das minhas justiças co-
metendo com as semelhantes °ousas muitos insulton
grau, einquietando a dita cidade eos moradores della,
(rasem conssigo seus escramos com muitas armas efem.
sinas edefenssioas, eos ditos escrauos andando sem
tens senhor, trazem sambem adagas, facas, e borelnès
e outros pior com que podem fazer muito dano, egim.
rendo eu atalhar inconuenienies titã perjudiciaes ao ser.
./9. de Deos e meu, polo quietacaõ dainella cidade e
?."u deita, por isto mesmo se usar na minha cidade de
s
231.
,DeM Felipe &e, aos que esta minha carta de ley
sire eo conhecimento della com direito pertencer faço
saber que eu ey por bem e me praz com parecer do Li.
cenciodo Lapa Mures, Ouuidot geral do crime, e Chen -
°'iler de estado da India. que todo o quebramento que
,e fizer em quáesquer aldear das terras de Dern.;
P' 10 Rama de Raro ou por seus procuradores sendo
da ar rendamentos de aldeas precedei, a todos QP 91.11105
656 ARCIIIVO PORT.U.P•ORIENTAL
( Litro 1: de Abaras fl 89 v. )
232.
Dom "nebline &e. aias que cota aninha carta de se'
gare geral for apresentado e u conhecimento deite mus
%feito pertencer faço saber que par justos respeitos q.'
sue a isto Monern do sernieo• de 'Yens e toca, bem s
emietacaiii de meus vasitaliti, emacemenos e insfieis das
233.
Dom Phelipe &o. aos que esta minha carta de se•
goro geral for apresentado eo conhecimento dello com
direito pertencer faço saber que por justos respeitos
que me aisto movem de scruiço de Deos e toca hey
por bem e me praz que todas as pessoas que se (or.";
para os inirnicos na guerra passada que mouco o 3Ieli-
que ao corado da Imdia de lhes perdoar a pena que por
iria° aterei:lati excepto os abaixo nomeados, a saber, 'Alaga
flauto, morador da Rena de Agaçaytn; Zelar Naique,
morador da Panaria Vatará ;Posso Nailne, de Rayoly;
hum filho de Drama INSique, de Poil ;'fel Naique, de
Coutarasn; Drama Naique Raybata; hlal Matara, de
Ga5; Arnayque, de Poli; Renda Naique ;Datubá, moa-
m, meloci,o; Pandimo, Torndel de Agaçayrn,• Crista
Matará, irma5 de Naos Ganira, dv Ga5,• Atobá, de Aga•
çnym ;e Pamdinto 'fundei ;o qual acatará asy concedo
por folgar de fazer mercê aos culpados, e bem e quie•
taçaS das minhas terras e de meus sasallos pela iinfor-
mnçaõ que do caso teue álathias d'Alboquerque, do meu
conselho. e meu VisoRey da Iludia, e com parecer do
Licenciado Lapa Ature. de Moura, Ouvidor geral do
crime echanceler do estado, a quem o notefiquo asy, e
a todas as minhas •justiças, officiaes, e pessoas a que
pertencer, e1Ites mando que ocumpraõ e guardem, efil -
teiramente faça5 cumprir c guardar como se nesta cofl.
tem sem douids nem embargo algum. Dada na minha
cidade de Baçaim sob o sello das minhas armas reacs
da Coroa de Portugal atres de abril. Eilley nosso se-
nhor o mandou por hlailtias d'Alboquerque, do reit einv
selha, seu VisoRry da Imdia Oac. Antonio da Cunha a
fez anno de álDLRbj (1596). E esta Será apregoada
pela praça e lugares publicas da cidade de Baçaim a
terras de sua jurisdiçaft para a todos ser notoaio, e da
publicaçaõ se passará certida5 nas coem. della. Laia
da Gama a for escretter,-0 VisoRey.
(Livro 1.• de Alvarás fl. 12 )
',semin.° 3.* 659
234.
Dom Felipe dos, faço saber aos que esta minha Carla
de ley virem e o conhecimento dela com direito per-
morrer corno a mvm me enviara6 dizer per soa petiça8 .
235.
Mathias'd'Alboquerque &c. faço saber aos que este
meu aluará virem que auendo eu respeito 80 moiro qoe
importa RO serviço de Sua Nlagestade e bem comum
de ecus eassaloe que os nanios de chatins destas ',ar-
tes naõ naueguem pela costa do Malauar nem pal. da
psSeleeLO 3.* 061
mim
rinheiros
atanada
que pesa
andarem
poderem
nos abnegar
ditos nattios
sem de
cafilla;
chatins
e an ota.
nada
serad Canados nem Tainbonas pela necessidade que Sua
Magestade tem deites para suas armadas das quaes
fogem os ditos marinheiros por os avantajados partidos
que lhe fazem os chatins contra s, seruiço de Sito Mages-
tade; aguo assy se compriré sobas ditas penas. E para que
atodos seja Botado e nad se possa alegar ignorancia
'saloio role este seja apregoado pelos lugares publicos
236.
Mathias d'Alboquerque faço eaher soa que este men
aluará virem que arrendo eu re,Teito eu que EIRey meu
Senhor marndou em Imã sua Instruçan asinada por rufe
receita n'Acequa ao primeiro dia d'abril deste armo pre•
sente de mil e quinhentos ,noventa e seis, derigida
Comde Almirante que no mesmo anuo Sua Magestado
mandou por VisoRey destas partes da Judia, em cuja
absemcia o mesmo Senhor manda, como be publico o
',morno, que eu dê áexecuça& a dita 1nstruçaü ear mair
como se para mim fora& dirigidas e passadas, e avemdz
eutrosy respeito ao que o Procurador da Coroa dia 00
petiçar3 atrás escrita, eao parecer doe desembargado res
da Relaçai›, es' por bem e me praz que se reueja o feio ,
de .que na dita petiço& ee faz meneei" sem enlbargu de
ser panado o tempnein que se °altera de pedir ete
rammer.° 3. 653
237.
DorrtFeftppe &e, a- <pautes esta cavta• de ley virem
faço saber que eu mandey passar hl aluará por mim
trinado feito na Esperança a xxb de março deste anuo
presente de 96: que enviei , ás partes da judia per que
ouve por moa sevuiço e para mihor e mais liam adules
nistraçail. da jostiça que o meu -Chanceler, Ounidores
raes, e maie desembargadores da Retaça6 delas naff foz.
sem visitar pesou aigii6 a stia• eara nein fora della por
uharespeito nem causa que para iso ouvese, somente te
podesent viSiiar os mesmos desmnbergailores lias a outros
e a seu, parentes dentro do <Inerte grau, e som une.
elauealas e declaracoes conteildas no dito - aluará: gut,
foy publioado na eaesa Chareeellaria - da liana e ou•
troa lugares- publirmos da cidade- de , ioa, e cornsid , •
ramdo Mathias d'Alboquerque, do ateu conselho, meu
Visolley que ora lie das•ditas partes, que o dito aluará
na6 ealisfenia em todo o meu internar, e emnpria a ruela
sendo que )(Leme as- ditos desembargadores na6 aviaft
de visitar 0 que ta6botn congloba ,nai7t focaria visitados de
pessoas alguás asy por lhes uai) ocuparem o imole, de
seus despachos e impedirlhes a licite administraça6 de
justiça danes,. corno. por outros respeito, que eamnal•
quu ens. Dom, A leg.,. de Meneses, Arcebispo de <loa
Primas- e com. nutraa petmear, e confurmaadome coal e
parecer das sobredimá, ey por bem e me praz, e por
te mando gire o dito meu ninava gim asy inanidey par -
sar e que foy apregoado ,e comum IlrilliTO inteiramen te
com rodas a, eléusulas e deelarami& nellé contendaNe
eenfortne a elle e CA, minha cariado ley mmhtM pe..
sua de qualquer nulidade e eundiperS que ,eju nédia tete
ditos desembargadurea.eM imas rasas neta eller os 'mi"
assolo.° 665
ILOtir,k0 Pr9
238.
Conde Almirante, Visorrey, amigo. EU EIRey vos em.
tia muito saudar, como aquele que amo. Bera quisera
04
653 anemias portlefeeer•oefesveL
(Livro 2: 0.357.)
668 ARCIIIVOIMILSUOURZ.ORIENTAL
-239.
Conde Almirante, Vissorrey amigo. Eu EIRey ar/gene-
ia
REY.
(No .Solwetcripto )
Por EIRey.
ocra85
Umes particelares
lho time, pois
Mou enos.
ores mune'.
que SCIII ela
tantos.
.erar oiTondeada
pene
ot erendi mento , de terias ao •alfaintle'gnoe nlO 1
,1,1,11.'-
hal%
1,0in do •
slo da ()andada- de que 'mó': senhores depemdein
us gratos C rflerCallicies de que cessas partes go.
oe nendimentoo das alfaredegnea de Sea Magestade..
88.
692 AtCRIVO POirelleUeZ•ORIENTAL
240.
Conde Almirante, VimoRey amigo. Be Elli.ey nos em
0(0 moiro sondar. como aquele que amo. 0.Viesorey lIa-
((te de Allmquergne me escreneo nas vias do amo pu-
lado qúe o rermlimento deese eirado na3 bastam para as.
&soesses °Minarias dele, e que para quaiquer estraordiv
narre Me se oferecesse neei mia outro remedio arauto.
que deste Reyno lhe fosse, e que posto que me sonso
PSssodos ooue eressimento de pimenta uai, se pudera
094 ancrovo emertiemes•oaranea,
(No Sobrescripto )
Por EIRey.
241.
Eu EIRey faço sabor a vós Conde da Vidigeire, do
Meu conselho, almirante da lindia e vissorrey daquelas
portes, que serndo eu indomado per cartas do Vissorrey
Manas d'Albminerque que aula muita necessidade de
se aeresentar acassa do Ospital de O. e as eraferrnu
rias dele par% se poderem nelas recolher os monos ttio•
entes eceife nets t ine ordinariamente ,e C1111.0 no dito
assy dos que adoecem 'nessas partes corno dm
que mó' nm afias do Rrytto, e policromo ser bem pro-
vidos assy no espiritual 1,111,0 rat temporal. nom por
beto no primeiro de março de 94 fizer Inerte ao dito
Ospital para a di.ta alma de huit viagem da China, e
assy o montley escreuer o mesmo ahno ao dito Vis,
'eorrey"quitas de AIbuquerone eido declaram& que o
remanecente do procedido da dita viagem depois dm ditas
'obras acabada", se desperodeSse na alota ria alfaratlegna de
Goa que lambem tinha necemblade de se acresenter;
sendo irra outromy imformado «rir adita viagem da( bisa,
se naíitinha irada feito, eque era necêssario declarai-me o
morno em qtte se aula de fazer, evemdo co a grande ne•
cemidede que ha de se correr eorn as ditas obras ese aca•
barata coro toda a brecidade prs.lflel r ey par bem è me
praz que adita viagern da China se faça de til .
dos os prouidos delas sem embargo de SIIBP prooisitès
edo pediria° que podem alegar que diSso mechem que
114 he ealasideraUel a respeita do beneficio sua geral
.
/AnnIcuLo .3. • soa
242.
•Conde Almirante, Vissmrey amigo. Da EfRey vos
muin muito saudar, corno aquele qne amo. O Visvor-
rey rumine d'.41bnquenpre me esereoe que na3 tem des.
coberto pela partes de Afelirrole caminho alnom pura
‹, Preste Joái9 terndosse feito nisso todas ae diligencia*
GO! ÀKCirItO POWPOOt101,01,1.T&I.
fito Sobsraeripts )-
.—Pot
••. • •
.• •..
13 Novembro
15 Novembro ... .... . 201
......
201
ilf0d.,,áo do Relu.
AI do Virettei
IliC*11&00
, priMeins partienlarrnemte com o Arcebispo da
Gore se lhe deu° dar licença para se vir para este Rey•
no e emuiarlhe sucessor, e para poder vit por via das
Feliptnas como pretende, para com ela lhe mandar
seepomder em huã consta e outra gomo ouiter por MaiS
aeruiço de Deos emeu.
XVII. Frei Jeronimo, Commissario geral da Ordem de
iiiaã Francisco, rne escreneo corto o Vissolley Metias ti'
Albuquerque o obrigara • ir ressedir da Ilha de Ceilati
por os Religiossos de sua Ordem terem a seu cargo a
promulgaçaõ do Evangelho nela, e que leuantara na mes•
lua Ilha doge Igrejas e Siminarios para que me pede
ordinarias esustentacaã como as que se daõ aoutras des.
se estado, e porque estas como plantas tomas titulem
coe fauoreeidas tanto como todas, vos emeomendo que
pelo melhor modo que puder Secas fauoreçaes e ajudeis,
pois lie obra tanto de minha obrigaçafi, até se lhe orde•
fiar algtiã coussa certa na renda da mesma Ilha, que
espero que muito cedo esiè de todo comquistada e quis
ta, e para leso o melhor oneyo he terese conta com Ltd
o que toca ao culto deuino. Escrita em Lisboa a 12 de
(carreiro de 597.
XVIII. Ainda que diga acima que eu mando escreuer
ao Bispo de Maluca que depois que mandar renunci 5.
çaiI de seu bispado pera lhe poder ir successor 'lhe res•
ponderey.ao que toca ase v_ir por via das Felipinas, me
pareceo depois que em nenhum modo conuinha dareme
lhe esta licença nem abrirse cate caminho que está ser.
rude pela defessa que eu delle tenho feito, e usei uro
mando esereuer que sal trate disso porque o natiliel
por meu Seruico.
REV.
Miguel de Moura.
Faca O Conde Almirante, Vissorrey da India- 2 .' vir
~olmo 3.* (DA
(No Sobreuripto).
Por EIRey.
A Dom. Francisco da Gania, Conde da Vidigeira,
Almirante e issorrey da, ludia, do seu conseiho..--.Se•
gunda via.
(Livro 4.* 11, 7W )
244.
Conde Almirante, M.or.), amigo. Eu ElRey vos
emoio muito s'andar, como aquele que amo. Franeisco
,Prinidor mós doa contou dese criado, me errnsiou
hum apontamento Aè muitas acareou que aêh01.1 per hum
tombo que fez pèr meu manalado em Goa que anulauaó-
èmegadaS, e gne de outras oé na& possua', os fóros da
obriguacalì deras, e que o que nisto minha fazernda ser.
dia importa» mais de buiu conto de ouro, ese queixa
que o mór valhacouto que ás pessoas lá tens peru naA
serem executados pelo que deuein he a Rèlaçaii dessas
panes aque acodem com petiçoãs quarndo sob-executa.
dos pelos menistros de Minha fazenda, em que por
seus despachos mamilo:A que seis& tornados a sua pos-
se, e que se minha fazenda doer direito contra eles os
venha obriguando. que era caminho para numqua se pôr
em arrecadaçaõ•coussa alguã que se deua aminha (surti-
da pelas dilacoès e Valias que se buscaualã pema se en-
treterem os negociou desta calidade. selo que vos man,
dogue logo Icaseis está meteria com o Arcebispo de Goa e
ouçaes sobre ela odito Francisco Paes, e vejaes os dis
tos seus apontamentos, dê que nestas vias irá a eopiè
e se comuem para milhos arrecadaçaii destas diuidas,
e fazenadaS sonegadas tratarsse a detrirninaçaZi e arre•
cadaçaA delas perante vós eo dito Arcebispo chamarndo
para isso o Juiz dos meus feitos, e o Procurador da
coroa,e, dito Francisco Para que correu com este tombo
ecoto todas as dependenciao dele, porque em tempo
gse os Vissorreys desua estado me man/fali pedir se lhe
dinheiro deste Reyno para as despessas das ar-
704 ARCAM pORTUOVEL•OISIEaTat.
Feuereiro de 197.
REV.
Miguel de Moura,
onsetect e E,' 3219
243.
Conde Almirante, Vissorrey emigo. Eu EIRey y013
'lb ,
ado muito grudar, como aquele que nino. O Prim.
raspe da CO0114(11 tIle saciou COM Corta sua buris' apon•
lamentou de algufis acossas que se oferece fazer depois
en suceder naquelle Rosno, que todas sa3 de muitu
egeoçtto4e Duo. e »leo. de que vos terá dado conte Dum
Arstauutot de Noronha, tapitati de Coebinu, Ctro quem
vos rounidev que tratasseis a fortifieaça3 da mesma »i-
dade, enja' pratica sorria amtre odito Printeepe eele e
Jorge de Castro, Reator do Colegio daquela cidade, e
adito Duos Antonio me escrene que EIRey de Coohine
Crani stguie sospcitat de gele titiae este Prinacepe mostra
era meu selado° oeospendeo do eoue'rno daquele Rtyno
eln que o Ruim posto, de que me pesou por tudo, e
1.j.dpolarieote porque earia de gramde lmemnneniente
esfriarem apraticada fortificaen3 que be .de tamanha
importar/eia oremo tendes entendido para me eu avos
por muito aeguielo de se ir continuando até se acabar
nse) tarei bom sucesso como espero, mormente interulm-
do vós em venosa ta3 necessaria e de tanto meu cor,
tentamento para folgardes e proeunordes que em to.°
Impo 'aja ejecte, ou qual daneis todo o (suor e ajuda
aft dit. Dom Antonio e_ jorgo de Castro com quem a
com - imitareis, e eu marndo reoptunder nestas vias ao
P' imeePe, e por seu respeito oune por bem de fazer
eme de nem !asininos de tença cada armo a hum Jaeob
IlPotui de Santhomé em quanto o seruisse e ac-ornita.
atre eom intento tombem -de o dito •Jecub o ir ala.
,'.a. eedo nas omissas de nossa santa fee, eassy nas que
' are m de ruma seruiço e beneficio desse estado me por-
qu e 0 dito Princepe me pede faça algidt meree a lial.
tet.ar de &tussa, capitai, de Cranganor, 011« por h.*
Atm.» akelereartira•OoteNTal.
IV. Por, outra carro minha- vos trata .da ystoris date
do
sal pgrtea-.4e• ,que está enicarre,guedo bata imago
Couto,.,t1A Goa, de. Cuia talento para isto ao. ÉlUOI.d°
qup torneia ruma ernforemcad e me avissels„a teu',
111.
&gora html .certa a apantarnentus. Seus sobre o /11e
por meu amaino emularuolos para verdes
1
,160101FLO 3. •
Sabrereripto )
Por Ellley
ou
714 Ane111•0 PORTUIVZ2•011ZZINTAL
2-16.
Conde Almirante, Vissolley amigo. Eu Eine), vos em•
tio muito istadar, como.aqtfele queiram. Era hun das ear•
tas que aos °sereno nestas vias de 12 do presente voá
manado que Irareis corn o Arcebispo de Coa ePrelados
das Religioës e ~berra como Bispo de Cochim se com-
um), ou nu laves mosteiro de freiras nessas partes eque
depoi s o propoabaes em comelho, edo que laareeer me
arrimeis com as reatrês quere derme, paras aver de curn•
Cedes ou se gue; e agora vos ernçorne•ndo que- nimbem tra•
feis com nadar, .8 ait . peMroas se,cera melhor ordena=
reanae eassas de recolhimento para rimmelas eta qmntfa
hal cassarmn (esmo tilaa • em Lisboa )e para mrilbérea
bassadas eia acerada cio setas rneridm ,dê que outrossír
ene auissareiv, sem era tonS em.va e outra. 9e dar nadá
éke~ratê• terdes minha reposta do q. 'Muer por
béria que faça.
Ti. Sobre irem °dana deste Reyno• para essas partes,
tomo serneme se, cosiam.u, on deixarem do ir par
lá error outras- de pessms de seruiço que Beata, &Mulata,
radas, ha diferentes pareceres, edo. que. Mose ouram pik
Sitraiço de Deva e. rnem quase faça aos anamdarey avisam
per entro cada, e por esta me pareces deolammo, logá
que nem, por itera de e6 orfairr se. deite Impedir aos Vis',
9
.0trey. e99areín 99 Ilael,19. ue980 99ladu 8e91,1k9pes8ollá
do ealidade etal, desetnparadm que sal teu/mit, 'ti nteiro
',Milênio, o ~Multo, ern. ensamento. os. despachos que
etarnfoltne 'a roscas Regimento, e Mané...1s lhes poderia
das; pWi9 rine vos einettmendo que assy. o façaee
vos It
ho 0 q
rls euezn
a ea
ltõ
artnam
i'deisne
'n bons os ernitrSespelo-que
mpr"a uese
laça isto assy. Escrita em Lisbim' a 22 de feuerciro
de 92.
REV.
Migue: de Moura.
ssactenl.,3: 712
247.
Conde VisoRey amigo. Eu EIRey uos envio multa
saudar, como aquelle . 9tte amo. Pera alguês coesas de
meu serniço saê necessaries alguns diamantes da quan-
tidade esorte que vereis por huã relaçaii que irá com es-
ta assinada por Peru Aluares Pereira, do meu conselho
rneu secretario; encomendou,on muito que ordeneis que
se comprem á custa de minha fazenda do rendimento
desse estado, eque venhatT nestas nãos a bom recado,
porque disso nie hauerey por muy sentido. Escrita riu
Madrid a24 de fenereiro 1597.
REY.
viaP.era oConde da Vidigueira, VisoRey da India-1.,
(Na Sobroscripto)
Por EIRey.
A Dom Francisco da Oatna, Conde da Vidigeire Al.
mirante da 'adia, seu VisoRey della, do seu conselho.
Relof ai5.
Os diamantes que he necessario que se tragali da Iadid
pera obras do seruiço de Sua Magestade saô os seguia.
tes.
**(1$ alma° IMIrrqSMIVOItlartaL
248.
ronde Almirante. VissoRey amigo. Eu EiRey yes
elnolo muito saudar, como aquele 4.0 amo. O Arcebis-
po Dom Frei ?deixo de MenereS me eaeretle0 que por
Os Mama mil parda., cpue todos os eunoe se' costuma&
5fio dg wri.Aa fazmida para os veeibbas orne ee dna flor
gentios que recebem nossa santa fee gliamdo se beatice&
se darem quamdro se Marra boutimitoe gerara acarou-cie
por estu tliinti tornarem eirás muitos doe que arrallef,
desportos para o recebererti, e uemdo centeal. , ineónvenis
ente Ire sa se boauti.rem tanto que esta& despoitos pam
leso. vos ourcomendo e mande opte sleie Vide«, 001110 es •
teu done mil parçáoe Sr eorregem ao Arcebispo, e por
rua ordem se det.peintia6 nos vestidos dos que se baniu—
sarem item esperarem pelo, banlisoloa gerava, e gim isto
!I` goarde emmentes ele residir naquela prelazia corno
Iliu rimado gemeu°, de quem tembein o sabereis
ti. Tambor° me dia que por via d'Alexantdria se porMna
mandar eoe cristalts que ema& no Preste algum rocorM
por nessas parles ealatem 51 caminios serrados para er
bleemarzo 3.' 719
IV. Nestas vias vay bug puni- tema que por algugs em.
formaçogs que sitie me pareceo amada, passar para o.
mens. Vissorreys eGurternadores desse estado na6 pode•
tom perdoa r nern despensas, e%OettlOO, nem interpretar
nada sobre a ley dos desafies, na qual vereis os respeitos
a" aistu mu Mtmera6, pelos quais vos tomo a mandar
por esta oeste go, a cuutpraes inteiramente eme c.ta-
1.14OO tudo, Oe 111112011 Oque nisto fazeis em ,0980 tempo;
e posto qtle a dita I CV COOliOU ceras partes logo
como fio, e f,5ern 'Iodas as trios bom 'volume gram•
de da imprepa6 que se dela 'fez, vay agora outro.
V. Por oarmo passado de 96 nag vyr dessas partes
mais que a náo Sa6 Poutalia6 nag vai', deste Reino
erre surto presente mais que Ires oáos. peloque vos mura.
upsr'Mss. ~ta que se arruela outra aio pesa a qual
El de cá se ofioiaes emarinheiros que nela hag d•
corno vereis por hum rol feito por Vasco Fernandes
t'sotred oe dv meus almazeus e armadas, oqual se
ctimprirá Inteiramente para que venhag na dite náo as
001 contendas nele mu embargo de quaisquer regi.
'120 •ocervo serraummaqintsneet.
249.
Eu Eilley faço saber aos que este virem que sendo
en informado que nas partes da India se naõ acidas, de
emendes vem aobrigaça5 que mens ea,mllos que
rue ,eruem tem a finuivillauelmenre gnorriorern 'ninhos
leis e ordenaçoIrs- sobre os dessailios, sendo caie morio
da imporrancia que tenho momlailn declarar pelo neva
lei feitos em sete dias d.o rose de ocrobro de mil e II"'
,itelltk e 111.e que mondev que se publicasse
asai neste bebe mono nas ririas partes. e em rodar te
outras do senhorio econquista dellea, e lembramlossem e
quanto coirmiolm pronerse nism com revisto mais riguorr
me pareceu torleirie rine comua tudo bostaniernenie
eido na ditrn entra liv. e que somente se denia
o comprimento rieho iu ceieair ,eare. palio que mondo ev -
preçainente ao meu Vissurrey ou Gouernador, qua.,bora
"amimam, 3.. -721
bea ao diante foi.; do dito criado que elle mar perdoa aos
culpados nos dietas demallicia por eldl same que- gela,
nein dispense colo cilas em modo algum pera poderein
entrar em cargos em que relaCi prouirFris, porque a minha
'caem"; evontade te que a dita ley se cumpra áletra> seta
perdaR disperoarrA eccinaó. nem inierpoOraçai'i algrok o
em todo a pamea callydaole e cornolicaii que
leia, e- que odittornen Yismorrey nu Cloilernador nal) pos-
ta nestes caesos Ser poder algurn, poro que pera Indo
lho eu tenho concedido taR 'arguo CuMO 110 ira, par mi.
aba patente; e esta prouiexaõ .se publicará na Rellaçaa e
Raaneeilatia das dittaa partes, ese regiriare nos liares
dar ditosos caras, ecoo ioda, as eidaden e çoroalleans do
e,tado, e a propriá e,[ará no Secretaria dello>, e vallerí
como carta coniersada [roeu nome e paMila per ml.
Mal chancelaria posto que por cila naili seta em—
bargo das ilrolenaçoais>rio E Livro, litolu xx, rine o• Coa •
trario di.spo>cm. André Pereba oCoa a.. 1, i ,hez Inhhel•
TO de março de mal e qainhentori amimara e~e. R aa o.
.( Livro r: fi 80)
25(1
.Carid e Almirante, Viesoraea amiga, E. ditei vos cit-
am moita mudar, mirro aquele que amo- Boa Ima mirra
minha mon vaio 'reatas aias muno daria olas prirneiras) ror,
!meu aas caureas eImpediorteiritos por imole naiPi pudera ;
10
111
722 ARCIIITO PORTUOUEL•ORIENTÁL
(No Sobrescripto )
Por EIRey.
251.
Conde Almirante, Vissorrey amigo. Eu EIRey vos em
aio muito saudar, como aquele que amo. Tenho bem em
tendido per imformaçofis certas e experiencia de muitos
annos que he materia fora de toda duurda que por.lrbm
caussas principalmente (.5 tratando da permissafi dl'
da
nina, e ocultos juizos de Ocos) se iferdem as naos
carreira da Ilidia acontecendo isto mais á virnda que
ida, na3 ser a gente da nattegaca3 qual conuem,
sobejamente carregadas de fazendas de partes, e partire
ra
tarde; e tudo isto procede de se na guardarem inteiis,
3
Vattemuto 3.' 123
(No Sobrtcripto )
Por El Rey.
A Dern Psancieco da Gama. Conde da Vidigeira, Al-
mirante a VieoRey da ladia, do seu conselho.—Segunda
252.
Eu EIRey faço caber aos que este aluará virem que
por algeme respeitou que me a isco MOUeln epor folgar
de fazer merce aos thrisish's °cruamente ocumenidos. dar
-terras de Salcete do Goa,- e por mo ellen malhem pe•
dizem, ey por beta e nie pra?. de lha fazer que traí) pa•
puem dizimos por tempo de quinze annos mais alem
do tempo per que lhe já concedy esta met.., os guaes
quinze anuo, comecem-5 de correr do dia em que se
acabarem os derradeiros destla; pello que atando ao meu
VisoRev ou Gooernarlor das partes da Indie, que ora
lie ruo:diante for, e ao Vedor de minha fazenda, e a
quaesquer outros officiaes asy de justiça corno da fa•
renda em dias, aque este aluará; for mostrado-eu coa
nhecimento deite pertencer que o cumpra.), guardem, e
faça& inteiramente comprir e guargar como sê adie cor).
sem; o qual ey por bem que valha corno carta, e que
sua pasee peita chancelaria ,em embargo das Ordena ,
çnêS 'em contrarià, e este se lhes passou por ires vias
de que esta he a• segunda, comprido hum o outro naõ
areei effeito. 13eleltior Pinto o fez era Lisboa asete de
março de quinhentos oriuenta e sete. Janaluarez Soares
o fez escreoer
REY
Peru Guedes,
Alvará per que Vossa Magestade Ira por bem pallos
respeitos acima declarados de fazer merco aos Christar5s
armamento conuertidos das terra. de Saleete de Goa
que liai.
; paguem dizimas ,por tempo de quinze untos
mais alem do tempo per que lhe já concede° esta merco,
os quaee quinze ouros CoMeçaraõ de correr do dia cal
«que se acabarem os derradeiros delia, como acima he
declarado, e que ente valha eruao carta, e que nal: raire
se pela Gliancelaria, e vay per Ires Vias de gim estila,
a segunda.
(Livro I.) fl. :8 )
...EU IA, 725
253.
Conde Almirante, Vicorey abrigo. E•u•EilLey vos en•
cio mnito saudar, como aquelle que-amo. •He deitanta
importanola vir dessas partes a mais pimenta que pu—
der ser, e que nunca seja mono, de binte até meiam mil
quiniaec, mormente quando ha tantos anuon sioe a• ceie
Reino chega vai; pouca sendo ta3 neeeccaria seres-carga
para as necessidades de Ia e dequa, que 'me pareceu
alem do que vos carreou per outras carme nesta., nana
(cobre auerdes algués epollo menos aigo1 qüe venha
com carga em companhia desies Ires que agora cari)
que disso une deuia auisar por'erra •(como já 9 ccillio
mandado fazer) para.que quando'estas »ao, embora lá
chegarem poccais já ter o auiso e buccadq cate remediei,
epor certo tenho de vá, que infla que o•elilo •nutro aos
olá .ja chegado vonceréis a dilliculdade do [empo corri
o vosso particular cuidado e extraordinaria diligencia
que conuem que ponhais em materia taõ imporiante e
nece.aria como vedes, e posto que bactauft•a• mesma
importancia ea propria rieceseidade para conforme a
ella procederdes. nisto, velo quis dizer. tanms veces.por
demonstra,çaõ de por quam bem ermida me auerey de
vós neste particular em que. tenho multa•eonfian9a que
faieis mieis que o possiuel. Receita em Lisboa, a8 de
março de 1597.
REY.
Miguel de Moura.
Pera o VicoRey-2,' via.
(..No Sobresecripto)
Por EIRey.
A Dom Frendeu/ da Gama, Conde da Vidigeira,
Aliniran,e e Vicsorrey da Ilidia, do seu nortenho—Se.
gunda via.
(Livre 2.. 5. 353 )
ancnrsh PURTOMMZ.ORIONTAI,
.254
Conde Alutirante, Viseorrey alnige En EIReSi ios
ernuid muito saudar, com aquele que asno, Nae cartas
que saí.; neetas vias voe digo que posto que os anuc,a
passados asse resoluy ern naõ soer álosteiro" de freira,
nessas partes, o tornaseeis apraticar pela muita inelan•
eia que de nono se me delas agora Nela sobre este
pargeulas, e que tembem pratieaseeie cora e Arcebiepo
de Goa ' fiapo de Coebitn, e Prelad. dás Religioè, se
seria milhor ordenasese escoa de Recolhimento pe .
re
zelas em quanto naS cassarem, corno. ha Mn Lisboa,
para mulheres cassadas nas anseneia, de eSbe maridos,
de que me avirsarieys, sem e. Imã einvesti e outra se dá(
nada a execuçqa até lerdes [ pinha reposta do que ar(
-
Miguel de Moura
Para o Ceaste Vissorrey-2.'
(No SolaaseKpto)
Por EIRey.
255.
CrSfide Almirante, Vimorrey amigo. Eu ElRey vos
emiti,' muito saudar, como aquele que amo. Este Mino
»ali' num despacho de Petiçoá da Ilidia ennemdende
que asy containhe e meu seruiço e abem dasanesmaa
partes por nen"; serem prouidos de constas que lhe eu.
maiii sal tarde cento elle, <Wien', etodauia qnimera mau.
dar responder a alguns pessMts que nessas partes me
Andai'," seruintdo, e por as suas petIçoè's requererem mais
alifigenciás que RS ,que nelas estat.& feitas, e o tempo
ser tal. ;breue, me pareceu que se faria isto melhor o
mano que vem em que terey lembrança de lhes mandar
aespnintier enmiandouos os ecos despachos ou repostas
et/rufiem ao merecimento de cada hum em carta minha
para lá lhas dardes, easy odireis atodos os que pretem
derem mercea por seus seruiços sendo eles do calidade
e anuns que,requerem para serem admitida, mas petiçod-á,
comessando principalmente este .oficio pelos fidalgos e
.poeseas de merecimento aque direis de minha parte
que o terei/ aula mim verntejado quaindo eu souber
por vossas cartas que deixai', de vir requerer por ficarem
.eoutinuamdo os mesmon seruiços, e em particular b di.
Mis .as pe,soas de que vos avissará o Secretario Diogo
Velho que já cá tem suas petiçobis; e.e.mcornenfdoulis
muito que de todos me fanaes sempre lembrança e veja.
es as petiçoe's daqueles que colas lá apresentarem na
forma .em que de 'que o lesastes .pela Instruçail que so-
bre isto vos mamaley ,dar. Escrita ein Lisboa á 15 de
Março de 597.
REY.
Miguel de Moura.
(No $abreseriplo)
Por RIRey.
A Doai Francisco da Gama, Conde da Vidigeirs, Ali
mirante e VisoRey da bulia, do sem cooiellio.—Stigundu
via.
(Livro 2.* d. 775 )
256:
Conde Alndrenie, Vissorrey amigo. Eu EIRey vos en•
vaio omito sambar, causo sequela que amo. Os eapitaès des-
tas tolos lettatii Instroçob's minhas .partiouPates afora o
Regime elo geral da viagem, mimo taiIibein as lenatan iee
capita& doo naus em que bestes, e vollo niantleyidar per«
Má e pera assar delleá vinda o Vissovrey Metias de
Alboquerque ou quem viesse por ieapitad mórideO dbas
náns; e porque nau ditas •Instromige me .semettoaM ponto
d? Ilha de Sarda llena á ordem que aneis de dar nos dii
tua pit32,, rue pareeeo ciem -fiemos posemo oue•ey 7°C
min teunico que seja a mesma que nelas Inetrueoês
ene leuustes •1 que (orai,' por aias 4' OU todas as naus) .vos
mundey que deseeie DO, eapitsé's dellmq que em •sostans
eia he 1011.1,111 adita Ilha ale Sonsa il eea e ,, ee , e,,re
nelle licite por ontrae fun de mayo. Receita riu, Lis.
boa • 22 de inareo de 597
REI".
Miguel de Moura.
(Aro Seberseriffle)
PorEIRey.
257
CoUtte Airtiitantè, Visorsy amigo. Eta Elltey nos em-
Mo multo saudar, &Orno squelleMneanto.'NeStas Sias*Vos
marldo'sscrencr e (sabem _por terra à tenho Mitt.quanto
eannem a trieushruico aumales nessas partes arguas naos,
epeito menos )roa que em companhia da4 tres que hora
vad venha aeste Reino corri carga da pimenta, e-tenho
por unforrnaçad que nád -faharad, e Dom Antonio de
Noronlm napiw de Cochini nmescreneo que Offereeera ao
Visorey alatiamd'Albuquermis hvthurk muito connenien-
te para isto e saberei; deite se a tern ajuda, e YOs• enco-
mendo muito rine por' rodaa as' viris • procuSeis como res.
nhad mais naos otie sun«, rres, pois - shReis - quanto isto
inmMut nad somente a'este Reino, tias taMbena a esse
emado, edas"capitanfas'tina diras uno, ou • hao encarre-
gareis pessoas de suRdade, experiencia, e setuihos dás,
mra neeessariansente nouneMns do rrir para o-Reino, á
leo dUre) regirnersto suo confbrurldad, dó geral e' parti-
cotar que' de en least os capitaas ltas'n - aoh. -deste aniso
acrecentandoihe o maio sme nos esoCetto por ouira carta no
que toca'á Ilha de Santa Elena. Eseripta • etn,•tsihboa
22 de tuarcó ate 1597.
Miguel de Mania.
(No SobCcscripto)
For DIRoy.
A Dom Frauciscd da Gateia. donde da Vidigeirs., A/-
Mirante eVisoRey da India,.d'o seu conselho —Segun-
da Via.
(Urso 2.* A. 3139.)
92
130 aum.* ????? trIn•Mlf
258.
Conde Almirante, Vieeorrey amigo. Eu EIRey Toe
enleio muito saudar, como aquele que amo. Do aturo de
fiS a esta parte saí', emniadae per ordem de Dom Au.
tonio de Matos de Noronha, Bispo d'Eluas, Comisearie
geral da Bula da Saneia Cruzada neste Reino, muita.
Bulas a esse estado damdo pera escoiceai:5 da dita Cruza-
da os poderes apostolicos eua tinha ao Arcebispo de Goa,
eem sua ausencia ao Vigario geral da Ordem de Sai
Domingos, e por o Arcebispo de Goa que cetra era ser
falecido ficou esta comieati ao dito Vigario geral, como
mais particularmente vereis pela copia de he3 intformae
cai; que nobre isto me foi dada que sorá.com-eeta ,epela
que na arrecadayall do dinheiro destas Bulas se vay ~-
unido cont algum descuido, e atégora naí3 tem vimdo
citem acate Remo do que Se nelaS fez, que hada rir
per letras comforme ao Regimento que nisto está dado,
vos emcornemdo que vos emformeis do Vigarie geral •
4 11e isso ruiu cometido do que nesta meteria esta fedes,
,
e, deis ordem como odinheiro que estiuer cobrado ec em-
suje a este Reino per letra?, o aey oque se arrecadar de
Bispo de Itfalaca, sobre que lambem vos cecreeo ent,ous
tra carta que vay nestas vias. (a)E se odito dinheiro
for necessario pera a carga alteras nelas, o empregarei',
nella.
II
O Goardia3 de S.'Brancisco desta, cidade copio
procurador da Cusiodía dessas . paires Me apreestielli
leis aponta:e-Meios asy sobre coasses tocantee ádite 1:ec-
lodia como de outras gim requere EIRey de.Ceilail, aque
me parecei, naS deuer deferir sem primeiro ter muito
particular emforruaça3 coma daquelas que entenderdes
qqe deuo ter, por te ter entendido que na mais das Co1.1.e
ergo ditos aponiamentos se me& doar d-ár reposm pelfa
calidade dás meterias de que tramil; pelo que vcs em.'"
226,3800
No fetOrnn destas níms que leuaraill estas bolas ma0.
dou o touttsaiio da lndia quatro centos "e 'ainederita
•mil reis somente, que foi a eamola que naquele poupo
terrina se pode • colher •em rophim.
Se sano logo seguinte de 95 atesai,- da India dons
contoa á quatro centos mil reis com etnias° que se ua6
titila ainda colhido tédo o dinheiro das 'bulas que se
ttpartistia; pelas 1 ...falavas daquelas partes por .fee pá?,
hir n'elas•sena6 com nrioupd6s de teinpo, 'o qut se faria
com entalado.
O anno-paaado de 96 avisam, o f'omissario coisa .en,
aliena letraa de tilais dinheiro nas na., capitania e Vilm
ria. eine Mia cheguaraii ao Reino como se sabe.
E psé esta -manoiia cal ia dinheiro •que se leni c.'
tíládo' ao Reino até o , presente doas Contos. oito .5e1,10 8
éaénedéala ............. 96601
Este aniso preasente de 97 tem o Bispo d'Elluar C,Cr1-
16:‘'ititlift• Rife or•todII5 as •11âos mandem lepas do di.
abeiro que lá as cobrar, por aer se, conforme ao reg,
P.solenho .3e
(a) . Pela corrupnab do papel falta unia palavra que parece ser
93
739 socnivo PORICIOUE,ORIENTAL
959.
Conde VisoRov, amigo. Eu EIRey vos enuio muita
saudar, cOnto aq'uelle (tire amo. Por estar acabado o coq.
tramo da trazida da pimenta se procurou contractar de
nouo, e por elguus respeitos na5 conueo acabarsse antes
da partida deátas náos, mas prucurarseá para as do anhO
que vem, eassi lia necêssario que se compre por conta
dê minha fazenda a 'pimenta que houuer de vir nestas
tree néon enas umes que espero que lá façaes aprestar
conforme ao que vos auisey por terra, e polia falta qt?.e
houue de rendimento o anuo passado na casa da Indm
na& vindo dessas partes mires que hu5 só não, e essa com
muito pouca pimenta, e por ohtras necessidades e °btl.
gamiès de minha fazérida na5 foy possiuel enularsse de
qua o dinheiro necessario para à compra desta pimenta
e fica â vossa conta suprir esta fala como confio de
vos qtle o sabereis fazer, e que vos empregareis nisso com
tanto cuidado eindustrie como o requere meteria detan•
ta importancia a meu seruiço e a minha fazenda, paia a
sustanma dessas partes e do rendimento que deltas vem
á minha fazenda está na pimenta¡ Pelo - que vos eneo•
PASCICULO 2.* 741
(Na Sobrescripto)
Por EIRey.
260,
L'IRey faço saber aos que eate Aluara virem que
por algaa respeitos cp,te me.a isso mimem hey por bem é
me praz que bom Frey Aleixo de Meneses, Arcebispo
de Goa, tenha e haja ern ceda hum anuo °mu aquella
prelazia dez mil cruzados de seu dote e ordenado, com
declaraça3 que nesta condo entrara° tudo o dote e cede-
..ido, emerece que por prouiso6a de fora elle de mim tem,
.
e”sios Mil cruzados que lhe tenho concedido para os
poder épartir pelou sacerdotes ernenistros dá Sé de Goa
como lhe parecer, em que ao todo sou informado que se
montar; oito mil .cruzados, os quaez. todos entmra3 na
consta dos ditos dez mil cruzados, e fiquera com a meu.
ma obriaaça3 de repa rtir pellos ditos sacerd otes e mcn is•
troe eu ditos mil qruzadria; e hey por beni que este. dez
c'rtizados sejaft daqui otra diante orderfadO e dote
peréetuo do Arcebispado de Goa, etrocos tenhatI elia.
Ira tit4 Arcebispos ,que ao diante sucedererri ao dito Ar.
cebisei Dom Frey Aleixo de Meneses com amesma obri..
gaçaõ de partir os ditos mil cruiados pelladitta manei-
.; eheyi por beto que comeeda vencei' os ditos dez mil
escoados des ó primeiro dia de janeiro deste anuo de mil
equinhentos e nouema esete em diante, e oque tiher re-
cebido quando este aluará chegar nJudia do ordenado e
Merc. gire Menou tinha se deacontará dos ditos dez mil
cruzador; pello que mando ao meu VioRey ou Geo«.
nadem das partes da India, que hora he e ao diante ib.'',
eao Verdor de minha fazenda em cilas que lhe togai,'
assentar os ditos dez tail cruzados em paste aonde haja
deller bbm pagamento etri onda hum armo, e peito trea—
.do deste alluará que seri registado no liuro da deapeta
do thetiourciro, feitor, recebedor, ou qualquer officio' que
lhe fizer o dito pagamento, pello escriva3 de seu ougai
714 ARCIIIVd PORTUG172•0121.TAL
Livro 1:li. 82 )
261.
Senhor.—ElRey nassa Senhor Manada escreuer aV. EL
per boa carta sua feita em Madrid a 26 de março deste
nono de 97 sobre o forma e mode, que ha por seu sei-.
Oiço que V. S. tenha na compra da pimenta que hada
rir nestas náos e das mais que eM courpanhia delas dela
vierem o anuo que vem, por este surto na6 aver contrato
da arando da pimenta, e posto que Sua hlagestade terá,
por certo que cota o bom cuidado de V. S. se suprirá a
a falta do dinheiro necesario para O Cabedal do
dita pimenta, para o que na dita carta dá Sua Magesta•
de ar aponta," os meios que se cá oferecera9, mandou q!.,
eu de sua parte avissase .tambeni a V. S. do que ago ra
direy (como o faço por ordem dos senhores Gonerna•
dores por anã aver tempo para isto ir em cartas ~i0á.
das por Sua Magestade•) e ha que se pelos meios apon-
tados na dita carta de Sua Magestade, epoluta mais dtv,
1,31014.0 745
(.No Sobrescripte)
Ao Conde Almirante, Visoffey da Ilidia, meu Senhor—.
Segunda via.
(Livro 2.* ff. 391 4
262.
Senhor—Os ...catadores do ~trata da trazida da
pimenta que agora acabou era& obrigados pelo dito con-
tratis a emprestar aos coo-amadores das naos desuse:ar-
reias para o concerto que moo andai,. dellka se faz aa
Imiia antes desornarem Pera a it.'. quatro " I e."
centose3urqdps, e por os ditos contrata deres da trazida
terem acabada.» tempo do seu Contratos hca aobrigaçaõ
94
716 POires~«.....NT.L
(No &btescrfpto )
sko Ceada VisoRgy tia india, meu Senhor
ssoltrieneita aia.
1597.
WEAGENDA )3E111E.
1.1Y !DAS 1)0 ‘1CrikEl.
263.
Dom Phelippe •&c. armara, sesta minha carta de ley
idosas e o menhecireento deita som direito pertencer fa•
gn.sabur que juue juntas respeitas geie 11,e -a Une ene-
Nen, e per se escretar 4,e.rante Nlarthiaa,SPAlkoquerrarrer
do men ,crinselho, e meu Viso'Rey ao Iludia, iudee dem
..ernheigadores da mesada Relaçaa das altas pari"
benta stte pr,aii, e {nu esta mando qan da parbiesaOra
alelio -4.1iXrdjalite cpar rtodo a opto 'Mn pó "ido porres em
/AM«. 3. 7,47
264.
Dom Oftelipdoe doe. soe que eatn minha carta de ley
,',Mcnán o conbanimento nom demito roem»,,fismt na.
.er que a-remato eu respeita a facilidade nom tine ate
° .tddnues idas fortaleza, da ladia soltad cem fiança os
»cairo érncruouszrnainimr.
265.
'Matidas d'Alboquerque &e. faço sabei, soe que este
meu aluará virem que por Muitos (sio ),respettos que
me alam mouern de aeruiço delRey moi SenhoF. ebem
de sua l'azedda, ey por bem e me praz e por este man-
de que nhuA cousa de qualquer sorte e'qualidade que
for .passe desta Ilha de Goa pelo pago de'Daugtm nem
de lá para' ca sere Fel' vista d'buscada mendamente no
dito paço por onde a quiserem passer•pelo Capita0 dane
na por seis ofilciaes por seu ttraucladó; sob pena ,qtrê
tudo o que ae achar que oitis". for buscado ser toifiadb
por perdido ametade para quem o aemar e a outra
ametade para os •catinos'; e para que venha á noticia
de todos mando que cote reja apregoado no dito paço
de Daugim de que se pássara certidad nas costas deite.
isimeficoo •assy a Mamei de' Gomea Coutinhe,Capi-
aO do dito paço, para que o. cumpra e guarde, e inteira-
266.
. Alathias d'Alboquerque, do consselho de Sua Ilfages.
lede, Visorey da Incha &c. faço saber aos que este meu
aluara virem que.por asy o auer por serumo de S..
Alk;dstade, ey por bem e me praz, e por este mando
aos Onuidores das ..fortalezas deste estado mandem em
cada hum amo aeata cidade ao Omitior geral doeria.
SAI das fianças que tomer perdidas em cada hal das
750 umes StSirtnévkz•enstenssi.
267.
Muthiss d'Aproquerquedtre. faço saber aos que este met
niteatá ViT0111 que aunado eu respeito a alguns nimbado ,
tSlk desbmbarearem nà cidade de Cochim cobre este rasa
til> ermita llárma das defecas 'gots sal passarias, ey pot
bom emancho ene Dom Antonio de Noronha, oauitaõ e
Vedbr da fachada de Seri Magestade au ssidatic da
Ctichitts, com oJuit da alfandega e maii offleiaes deite
faeal carregar sido o cobre que este amm ven da China
r.se desembarcou na dita cidade de Cochirn em R eal-
quer nao gare lá ettiuer para vir para esta cidade de 00as
enen' arena., em Coehim oiro, se embarcará o dito co-
bre ria gale e [ternos da armada de Ray Dias de Sem -
payo, capital roer do Cabo de Cornetim, e em falta da
dita armada se embarcara eco quaesque trunfos qur
partirem de Coèhlin depois da chegada deste mau. ni-
nara, e adita cobre vira aCirco de sena 'monte. tintos
arrendo respeito .1 desembarcarem era Cbchírn tewdd
obrigaçai1 de o trazerem a esta cidade dê Gera e de 11a -
gerem na elfandeo, della os diSéltos dênklos a (assada
'de Sua Magestade, e pare se [enlear para a Yrritiaiorrii •
que fosse necessarso pegandosethe na forma da prortioetqs
pata este. e*ifnm«nftyleassargs ,ertrixotaaStedb, • OU earse-
v.selmo 3, 751
268.
Manias d'Aibnauceflue zieg taco saber aos .gize cisto meu
NiMla virem que adoudo mi rpeito á io,r0-0.,9.‹, que
fog 'iluda que .eiudo )uou junco tielRey de Camboja
de hum flos portos de J.pai; por achar que hiikey rio
flizii tinha tomado o dito eniribojar ,epor uni; ter oitito
13.ey de Camboja guerra com este esrado se fora reco-
junco e. aeiiatar li fortaleza de M alo ca ,e tittc
Soopiolona da Silaa do Menesez Capital della lhe tomara
edile. touco enn, )4 ,01,.R Orala vinha ee.m
flashas MiOlo fazerblas,.ariel,harta, inimoz emonas one trO-
a)0, N 1°,2. 0 .402- Nu «bem 9 1:134ruh, moo parecer dos dez.
StituniflP,admeo do ,k1,51ap que veado evrll ,1,,e paire de
se tomar resblencia ao 1..lito Capitol .Vraneisea do ,flitna
EIRoy de Camboja noinde áalta cidade de Maloca etn-
haixad orou procurador seu pata requerer pagemento.e
Fas;;ifiiçoii Oro' (0 *0,-a e•fazetidno olniiei oldn" Man#iri
Mfiteetbde que,orsi,v, 000 Çt wiklõ
Mita fortsleea, intim luziu dos Veneadores ato dira .nblatig
elestelsresonee zong.roie neta ieleitoicza Ciairoova par9 heti.
lerioveloç 41fioinno drmHa, lhe fix9sõ remi iiqiiingge
.çÉt!a •cord¡a ahulita.putIR e rtniip hlo l.iisodoaqoo, krifit4f1.
752 Alterne° poirezeUZZ.ORteireal.
269.
:Dom Felipe 5ze. a quantas esta minha carta de ley
;irem faço saber que atendo eu respeito aoe Vercado.
ea eofficiaès da Comam a da minha cidade de boa era
nome dox mbradores dei-ia edas mais cidades do es•
tad° da índia per sua . iseticaõ se queixarem a Mathias
diAlb.cumerque, do meu .conselho, meu Visorrey que
ara fie das ditas partes, dos respondentes que asilas re•
sidero tratarem com o dinheiro .. de seus mayores ecota
autro inuito que tornauaõ a partida com que °colmeal,'
a mayor palie do comercio 00 Camhaya, Finde, Falis,.
ima, China, Ormus, Moçambique, etoclos,os mais portos
fie comercio e trato das ditae.partes da lndiai Com quê
equifiaõ a sy.. todas as fazendas, para com os di re yt os
'das entradas lhe ficarem li urre as saidas, e poderem fa.
Zer etri sy. mesmos todos os empregoa das contissoís que
he eusturpaõ hir deste Rei., por cuja conta e risco
!miramar,- as ditas fazendas, o que tudo resulta.a em
nroueito dos ditos t'espondentes ede seus maiores, eem
tiotauel perda de rninha fazenda e perjuizo di, beirt
comuna por respeito dos casados emoradores da dita ei•
illvde de boa e. das mais da ludia que viumn doa
empregos que saí e Unandaõ fazer aos portos ,della para
lerem que condor na timeçaí, doermos do- Reyno, cal
acharem naquele imitio quem lhas quisesse czonprar
bise os ditos respondentes terem em sy as mesmas fir.
ienles,.e se as comprauaõ rios »atura. e moradores das
ltti aidados era relu preço .ple qoctial, e m uiioo teses
90
754, amaino PORTUOVEZ•0111ENTÁL
270.
Dom Phelippe &c. aquantos esta minha carta de ley
'Irem faço saber que considerando Matias d'Alboquee.
que, do meu conselho, eVisoRey que ora he das partes
da Judia, afacilidade com que os tapita3P doe galeo3o
da" viagem da carreira de Maluquo deyxa3 fugir os pre•
sus degradados para aquela fortaleza qse lhe sal emtrep
gess na cidade de Goa por ordem do Quitidor geral
7b6 9011111 01/139.01dItIML
271,
aratliias d'41boquerque &e, faço saber aos que eef•
pica aluara virem que arrendo eis respeito a elRey meu
Senhor nitri' ser bem seriiido no cargo de almoxarife dos
almazens da fortaleza de Matagais, e soa fazenda roce-
•ber hotauel perda asy nas despesas <pie o dito almesxx-
rife faz corno no ordenado que Ipua, e ser rbaia a#44,
veniente que o feitor da dita fortaleza sinta de tudo.
pois por sua maõ corre, a arrecadaçáõ de todo o.dinbel•
despesa da fazenda de Sya .hlegesiade, por lodos
os ditos respeitos e por outros justos que mo a isto rangem
aa'teruiço do dim Senhor e boa ordem de rua fazenda,
,9 Por bem e me praz em nome de Sua lalagestade grie
daqui em diante naõ aja mais o ditp cargo de almoxa•
sifc, enenhua peseoa ti sirtur, nem Seja rnetido.eln pporz
delis, por quanto por este o extimgo eey por extimgido p
mango todas as prouisoO" que sobre elle eaõ _passadas, á
Ilitero que nen- valhaõ nein tenhap forca nem -vigor af-
gurdi eque os feitores da dita fortaleza com oordenarro
atte teal eintaa juntamente da almoxarife e 0,, n. 3
lhe e com suas receitas e despesas para darem coda
.
;_le M4 0 aa cata dos Contos, para cujo effelto e de se 7
aagLO aay ey por, bem mando que ests'inen 'alua á
se registe no hum dos reglatos da dita casa doe ConmS,
tA.L.dita feitoria jio Plalaqua, e bar receitkie' 'de par%
AXORIVO .PORTUOVEZ,ORIgN7,4
272.
Dez! Phelippe &c. a quantos esta minha carta de ley
virem faço saber que avemdo. eu respeito a ter prohi•
bido por meus regimer.tos que nenhua pessoa tire nern
embarque trace algum nas fortalezas de Maluque, e
AMboino, nem trate com elle fora da carreira da 'adia,
donde todos os ermos vay hum galiaõ armado ácusta de
tainha fazenda buscar otal crauo, por todo elle esuas mi'
nas (sie) me pertencer, que sempre falta para bem de sus
grega ordinaria com que minha fazenda tem recebido
notauel perjuizo por no mesmo anno bisem das ditas for-
talezas de Maluque e Amboino embamaçoôs carregadas
de amuo para as Manilhas donde passa a Mexioo e 4
outros pertos das judias occidentaes contra forma dos
ditos regimentos, como a expiriencia o tem mostrado, e
de tudo foy imforrnado Mathias d'Alboquerque, do meu
eortselho, e VisoRey que hora he das ditas partes da
judia, oqual considerando a tal desordem e a notanel
perda que delta tem resultado a minha fazenda come'
picou na mesa da Relaçaõ da Judia com rdesembar-
gadpses della para se dar alguma ordem oomninieMe
',MIMO a'
273:
Mathins d'Alb&pleriple lge. faço saber sies Ore esta Med
pinara vitela que avendo eu respeito a-elRey Meu ser
riliot em suas Instrueods me ennon'tender fiaesseefuntra‘
tal per conta de sua fazenda cobre da China para que aif
esse a, ceei cidade Cede dono tanta °entidade deite -que
testasse para de fanar édi erteltraxin ése bater em tiro'
eda meada de baXarucos que ',Odeie& resultar do ditO
&Meato hem deito e honedto rerndirrieuletpara 'ajude dal
erdinarles e despesas deste estado por -ter reseruado o
contrato (rd coldre para ona fazenda somente, e.. u-slY let
.
Concedido fé &tad' quê outra pessoa atufa nelle tratasse
sem soa licença ou de seu VDoRey., peli4que lnandern ,
atm& passados e este prègehte aprégoat pena praça
gases pubileiri desta &crede se alua que& qtrisease con .
trend odito cobre, eecodired algüàs pessohs que &lie
quiseratt entender e aponterad alguas eondieóe's tentn
em seu proneito eera perjnixo da fazenda de Sua llfd-
gestade que me pareceo cai ser justo coireederlha, e roo'
do eu que a faxen-da-do dito senhor esiada impossibilitdx
da para per coutai dela se mondar trazoi o cobre qtre tta
,zssehtut.o 2.' yg 1
274.
Dono Felipe &e aquanto* esta minha carta de ley
Tem faço saber queauendo eu respeito ter mandado per
minhas prouisoès edefesas sob graues penas que ne•
alma pessoa trate ern pimenta nem alrue péra outros por:
tos mais que para as alinhas forialezas da india para
no peco delias se vender para a carga da* °aos, e al-
gizas pessoas contra forma das ditas defesas esem temor
das penas nanas contendas mahdall elenaá da fortaleza
ecidade de Malaqua eseus portos para a Chia muita
cantidade de pimento; cormo foY bnformado átathias d'
Alboquerque, dó meu conselho, eVisoRey que orá he da
Sadia, que para ir dar algum rneo conueniente Com qué
sa probibisse de rocio traia laS perjudicial ominha tanta!,-
da o- COMOIliCOU na mesa da Relaçaà das ditas parte
cornos desembargadores della, e lande eu oiatrosy
peito ao assento que -elies tomara - á' perante adito meu
VisoRey sobre esta mataria, ey •por bani e Me 002,è
por esta mando e defendo que dá puialicaçaa deita ein
diante que nliná pessoa de qualquer callidade e com•
diesel' que seja lese nem Mande da dita fortaleza de'
Malaqua eseus portos pesa a-China pimenta alglia, eto-,
da aque ouuer embarride para airidia ou Coeldwaüde
a poderaá•vender Ruminante na ferina • da prouisaá qaO
O Oito meu Visei:Lay tear passada eobre rua, sob .pena
ele perder apimenta que aey 'mandar ou leoas para 4
China eaeinbarcaçaá em que for achada; eemcorrer nas
mais penas que oca direito merecer e se contem 1139 di•
'Asarem.° 3. 763
275.
Dom Felipe &e. a quantos esta Casta de ley virem fa-
ço saber que por justos reepettoe que me a isto munem
do seruiço de Deo, e meti, e quietaçad doe moradores
de cidade de Marital na China, e ee eviieveM Moãtãã
deserdens e inenitos que nela se cometem, e per asy
764 ARCMVO e00000050-ORTENTAL
(Livro 1.' -
de Alvarap Il. 110 Y. )
276,
.Mathinq.d/Alboquerquet dro. ,fnço pahqp . aos que estn
meo aluará, sirena CSno saindo s* trppCatíba Se0,1 4"
”AaeleeL03, 5 <78
277.
'Matfilas d'Albuquerque, do coneelho. de Sua blr ,) ,
gearei:lê, Vieorey da India &c. faço saber 'aos que esig
ui« aluará virem que turendo eu respeito ás dilligeti
piar eme fez Francisco Paro, Prouedor mAr doo contos,
ec:elide:á e aeste 'oures per que ermata que nu ferede -
-
álte de "Maleço carregaraa de mano hum Junco e dtrat
rragatas per ordem do capiiaa. Tristaa de Sousa, e pot
'pausa tia erguea de buh deltas faltar erauo para aeabat
de carregar ogaleadl de Sua Magestade, de que era Cs.
,pitaõ José eas dites cargas se fazerem som pio
‹Mettal 'de Sua Magestade nem minha, e arrendo ootrosy
respeito sais embarcar os terços que pertençiaa u dit.
:Senhor doe ditas ernbareaçoée, emandar ficassem na dite
"fortaleza para se despeederem per sua ord,ern, tudo con•
,gra forma do regimento de Sua Magestede, eia que deu
7,1,0tattlirperda asua fazenda, p avendo OttÉros7 respeite.
como o dito regimento defende expressamente que o na'
prtaa 'de Maluco riaõ rome terços pera la, os despender
por. maior ueeessfdade que aja sob pena de os pagar em
d'oltro pela varia da Inala, ey por bem, esoe lime .1" " e'
einreguo .etrrreeepta sobre 9exeéptor geral rt crauo se•
gumte, foaber, rente corenta e cinco bares certo edo«
eates' eMetro de bastahl dos terçOa de junco. Nossa Se'
mora 13oa Viagem, dou . quaessaa earregedos eralreceita
eg.pre ofeitor ['et!, Lourenço oitenta e MIM bares eeal «.
vinte eJoie eares, e os sesenta equatro bares qge odito.
capitaa :tem em 8),, qtle 09 tÓrnoll corno por ernirreslom,
como a dita receita declara, aasy mais embuta esete bar
Tez certa:, e teto calca e moo de cruzo de cabeça dos tem
«mano 3.' 767
278.
Dom Felipe &e. faço saber aos que esta minha., ley vi:
rem qu,e sendo informado Dom Francisco da Ganta,•Cont
de da Vidigoeira, Almirante eVisoRey da Judia, da tad
eillidUde a. atreniniento com que alguns hanens saro,
alt temor de Deos, •eesquecidds da propria honirra
vetem outros feeenàê assuadas sem respeito algum dd
minhas justiças, de que se seguem casos «habitantes(
rosa grande descredito do nane portugues, é perturbai.
ars de meus vassallos, e perjuizo de todo o estado do
'Ilidia. Corai atodos he notado, equerendo prouer de re•
mrd toconuenleme a saís-evidentes meles, consultou este
vara com o Chanceler e mais desembargadores da Re:
laçsó do dito estado, ao qual tendose toda a &ilida
cons.ideraçai( pareceo que se devia fazer é pratiolgar
àpresente ley, pela qual mando que toda apessoa què
bost mais de hum companheiro cometer qualquer outro
76$ lisoarld PORTU5I162- ORIENTAL
280.
Dom Felipe &c. A quantos esta carta de ley edefesa
virem faço saber que por justos respeites que me a isso
monem do seruiço, de Deos e meu, e comseruaçaõ deste
estado, ey por bem eme praz, e por este mando que »Miá
pesoa de qualquer calidade e comdiçaõ que seja amde
em palatuquim sem expressa licença do Comde da VI-
digueira, Almirante e meu VisoRey que ora ha das partes
da India, sulco aqueles que passarem de sesemta anos,
que primeiro os justificarem perante o Ouuidor geral do
crime serem dos ditos sesemta anos pera sima,"sob pena
que quem o «murado fizer pugnar cem cruzados, a soe.
poisa parte para quem o acusar e as outras .duas partes
para os cadime, eos palamquius com ofato perdidos, eos
bois ou os moços que lenarem os taco palamquins nem.
do catiuos seraõ degradados para sempre para as gualés,
semdo forros seis rumos; eoutrosy mando e deferude
que nhuã pesou de qualquer calidade que seja caualgue
com gualdrapa subo perlados, clerigos, edesembargue—
dores, excepto Ouuidores geraes, sob pena de perdimen—
tu da caualguadura achamdoos cem a dita gual.
772 ARCIIIVO POIMIGUEZ•OHIENTAL
ês
quedas
ninguern
fortalezas
trague
quê
capita
moços
as seruiSern
diamte jádeousy,
estiuerern
tiramdo proul•
dos delias, echies podetaõ trates does moços somente sob
pena de os perd'erem para as polés fezemdo otomtrariol
nua se emterriderá esta defesa nos Vedores da fazenda,
e Sderetado do estado, nem Charnçarel, nem nos Ottuf•
dotes gemes do crime e eine', desembargadores, nem
Otmidot da cidade, que poderaõ trazer aqueles que lhes
forem necessaries pesa bem de administrarem justiça
como menistros que saõ delir, e outrosy délemde
marrido por asy oauer por meu seruiço que nenhum moço
amde com armas nem bordoés nem adegues ecrises, e
eachamdoos com qualquer das ditas comute seraõ degra-
dados por does anos par& as ditas gualés, e os donoe
dos pies moços paguaraõ aos meirinhos que os premde-
peru dez estuados, eamdamdo com seus amos" poderei"
trazer suas espadas. Noteficoo assy ao °unidos geral do
crime, ea todas as mais justiça's e pessoas a que per,
ihmcer, elhes matado que o cumpraõ e guardem, e in•
teiramente façaõ comprir eguardai como se acata com-
tem sem douida nem embargo algum e para qup atodos
seja notorio moldo que esta carta seja apregoado peos
lugares publico., e acustumados da cidade de Goa para
•
que nimguem em tempo algum alegue inorancia ' e se
fará asarem nes costas desta de sua publicaçaõ. Dada na
minha cidade de Goa Sob meu seita das armas reaeade
Coroa de Portugal avinte ehum de Junho. DIRey nos.
@o Senhor o mandou por Dom Francisco da Gama, COU.
(b da Vidigueira, almirante e VisoRey da India ko.
Jeaõ de Freitas a fez anuo do necimento de nosso Se-
nhor Jesu Christo de mil e quinhentos nouenta e sete•
Joaõ de Abreu afez escreuer—O Conde Alrnii•ante, Vis°
Rey
281.
Dom Francisco da Gama, Conde da VIdigetra, almi-
rante e VisoRey da India &e. faço saber aos qtte este
meu' aluará virem que por justos respeitos que me nisto
inomm do seruiço de Deos edelRey meu Senhor ey por
bem eme praz, epor este mando que se notefique aos
capitais esenhorios das itáoe que cita momeoa prosem-
te partirem para Bengala desta cidade e da de Cochino
rine sal lesem nenhum soldado nem outra algua pessoa
Fustigues sem minha especial licença por escrito, e
os que conceder a tal licença daran os tais capitais e
nenhorios das ditas aios fiarnça no joizo do Quaidor ge-
ral. do crime aos tornar atrazer, epor cada hem dos que
lesar sem a tal licença e fiança pagará por cada hum
cimmmenta pardas., eserá degradado hum anon para
Ceilan; e outro ey por bem que se notefique asa dl-
jos capitais esenhorios com pena de quinhentos cruza-
dos, bem terço pera catiuos eoutro paca a ribeira de SUES
Magestade, e outro para o acusador, se nen desamar.,
rem desta barra sem por meu mandado se dar busqua
ás ditás páos, esem embargo da dita aio ou imolo nes
betumado acharndosse que leuou Furtugnee sem-adita ti-
oença efiameo emcorreran nas sobreditas pegas sem re-
missa& Plotefiquoo asey ao OtInidOr geral do crime que,
cumpra eguarde, einteiramente faça dar áexecuçan ca..
te meu aluará como se noite contem sem &ruiria nem
embargo algum. Antonio da Cunha ofez em Goa a 9
dagosto de 1597. Soa de Abreu o fez escreuer.—C4
Coado VisoRey.
Outro como este se passou para Cochim aá de Agoster
de 97.
Postilia.
Ey por bem que a minha prouisan atrás se cumpra •
perde como se nelia matem em quanto eu ouuer por
bera e naõ mandar Outra 0009e, e se registe ao li-
gas da Ormidoria geral do crime, eádita prouísaõ oes.
q14 ‘ ARCHIVO PORTTIOUSO•ORIOTAL
282.
Dom fhianciseo da Gama ' Conde da. yidi geira,
tatue e VisoRey da 4ndia. &e. faço saber aos que esto
meu aluará virem que por eu ver qoná necesario he aver
pás fortalezas deste estado (que todas estaõ rodeadas de
imigos pfesidios de soldados que as vigiam e guardem
de grdinarm como está asemtado por regimento, pare gila
quanulo se oferecer ser necessario acudir adefemdellas
p gpardallas o iaeaõ, e por sei imformado que o presidiq
e guarniçaá de soldados que nellas residem sita os mais
delles ,mesiiçoe filhos de Puriugueees e de moihetes da
terra, casado. moradores Dna ditas fortalezas, e outros
que VOÓ residir nelms por terem Seao qt/Orte13 e ~ui.
mentos certos no comto dos ordenados is ditas .fortalezas,
p outros homens da terra que nellas sal casados e mora-
dores, os quaes ar' mandaá assemtar para sentirem sus
armadas', eesta ser a tenead do. VisoReis e 'Governa.
dome, e na l,- para se irem aposemtar nos tortalezas para
receberem 'seus quaetrio, domde mies aos soldados que
do Reino vem a «este estado sentir Sua Magestade fica .
Tem Mtli{119 arpoo, prinoipatmente nos invernos que 00
tOCOlbers das armadas, sem paga por se emeher .o mime—
m dos -ditos presidios pagarndo aos mestiços e homens
da terra, e querendo nisto prouer por ordem que se eles.
tende que mais convem ao seruiçp de Sua Mag'estade,
eguarda das surts fortalezas, ordeno e mando que da no-
teficacatá desta em diante .se naa passe acalma cortidaá
matricola para as fortalezas do estado para »enes se
pagarem sou soldados que assistirem nellas semdá mes tiç o s
filfio. de negras ou de homens da terra, nem lhe sei/4Q
pagos nas ditas fertalezas soldo, neta mantimento algum
PASCICULO 3 275
283:
Dom.Francisco da Gama &c, faço saber aos que este
meu aluará virem coe por justos respeitos que me aiqlo
rnouem do seruiço delRey meu Senhor ebem de sua fa•
senda,. ey por bem e me praz, e por este mando e dê,
fendo que da putllicaçaó dello em diante °Ima canella de
pessoa do qualquer quallidade e comdina8 que seja saya
de Ceyheó serial; para a India e pelo porto da fortaleza
de Colunrbo, esal por outro algum poreo•da Ilha de Cey.:
5,12, sob penna de perdimeuto de toda a dita canella,
terça parte para quem o acusar, é as duas para a faseia,
da de Sua Magestade, ea embarcaçaó que a trouxer per
perdida, e o dono della degradado para as gallés do cel.
lado por ires annos, e estar á mais pontue que me par
moer. eeste .será apregoado. na fortaleza de Columbo e
nos lugares de sua jurisdiçaõ para a todos ser, notorio ' e,
flagelem pretender ignorancia, e ee reg i star á no Ibero da
284.
Dom Francisco da Gama éze. faço saber aos que este
meu aluará virem que por justos respeitos que me aisto
foquem do seruiço delRev -lmeu senhor, ey pdr bem ó
me praz, e por este marido ern seu usine a Jorge
tYm d'Alnieida gtie seroe de Veedor da fazenda da Ilha'
alt Ceylaá eá periSoa.qüe odito cargo scriiir psiu tempo
em diante, e htodas, justiças e offielaes de Sua Ma.
gestiole á pie o conhecimento deste pertencer que faeaff
dar á execoçaõ aordena que -o dite Jorge Florim teuf
dado per regimentb açerqua dó modo em que 'bade correr
odespacho. dállfandega da dita Dila de Ceyla5; ey euiresy
por bem que timão na dita allfandejja as officia, queisf
dito Jorge Florim.tem prouido, eisto urdo ern quanto
-rsa8 mandar outra. edusa, e pela rnesiria Maneira se
goardaraill", regimentos rpm der e tem dado pura afol:.‘
tale., de Columbo que somente aos moradores christa8a
eratados. que vitierri na dite fortaleza te guardein no que
tora a nalì pagar direitos comforrne a prouisa8 que terá
delltey de Ceylati 1). Joaa sumido respeito ámuyta po-
brezu dos ditos cristafin emoradoras, econtinuaça5 no eer;
oiço de Sua hlagestade, e por elles merecerem ser aju-
dados e fauorecidos, oque tudo se soardará conto ditei
he em quanto na8 der outta ordem tl'e mais Seruiço do
dito Senhor. Ferenc/to assy ao Capital geral ala cem-
quieta da Illia de Ceylarll, eao da fortalezw de
Os, Verdes da fazenda, mais justiças, officiaes e pes-
soas a que pertencer, elhes mando que ocurripra8 e go.
ardem eCaçar, eomprir eperdei' corno se neste contem
sem dituida nem embargo tlgo,n,e valerá corno carta
sem einbard ' o da Ordenaeal3 do Livro 21' titulo 20 em
contrario. Antonio da Cunhe 1, fez em Coa a Zoo .de
Setembro de 1597. E este se registará no liara da fel&
fia...de Columbo para se ver e saber mamo assy omando;
eey por bem par seruiço de Sua Alegestadc. E esta na8
&seara pala chancelaria por eer de seruiço da Soa M&
se
778 ÁRCHIVO PORTUGUSZ.OR}ENTAL
285
Dom Francisco da Garna.5ac. faço saber aos que es•
.0 meu aluará virem que estende eu respeito á facilidh•
de com que os Capita é-s prouidoS da uiagem de Ceylatt
soltaõ edeixai') fogir os presos elegia:dados que lhe sai)"
emtregues pelo Oimidor . geral do crime das pasma da
India arado as náOS' em que se embareaõ de Sue, Ma.
gestade rey por bens e me praz visto o assisto que sobre
este case; se tomou pelos desembargadores da toesa da
Relaçaõ que O Capital que ora vay para Ceylaõ fazer a
dita viagem, e os que ao diante forem tomem entrega
de todos os presos degradadõs que forem para o dito
Çeylaõ para lá os enztregar ao Ouuldor de Columbo,•de
•que traraõ certidaõ do dito Ouuidor de como lhos em-
teegou pesa lá cbrisprirem seus degredos na forma de
suas oestes de guia, 'e nal') récebendo os ditos capliafis
os ditos degradados quando lhos lcoarem ás aios, ou net)
assinando o termo da entrega, ou naõ trazendo certidaõ
ao Ouuidor geral do crime de como os erntregou em
Columbo ao .0uuidor da dita fortallesa, em pena de
qualquer destas culpas se arrecádaratt rara a fazemdtt da
Sua Magestade os fretes dar fazendas que nas ditas dom
trouxerem de Ceilaõ e Cochim,• e eracors'eraõ mais em
pena de eimquo asnos de degredo para Datnafil, e para
que este meu aluará se cumpru.esc dê á deuida ázecu•
çaõ como per elle mando se noieficará aos ditos capitatts
antes que partaõ desta cidade de que se fará termo da
dita noteficaçaõ nas costas deste dito aluará. .a quem o
notefico assy, eao Ouuidor geral do crime das ditas par-
tes da India, mais justiças, otficiaes e pessoas a que per.
teimei-, elhes merino que o cumpraõ egoardem, e façaõ
inteiramente em:Ipsis e goardar da maneira que-se beste
constem sem dimida nem embargo algum; e•valerá com, ,.
carta som embargo da Ordenaçait em contrario do 2
VASCACAILO 979
286.
Dom Folippe Pen, a, quant. esto 'nimba carta de ley
virem faço saber q.ue anenule eu respeito aos males ela..
convenientes, que se seguem dos escritos e recados de
desafio que os homens lenaõ aos desafiados contra as leis
de Deos nosso Senhor eminhas eem taô grande perjoloo
do bem coma, epor ass'y se asseintar pelos desembargado-
res da Relnçaõ pernoite Dom Francisco da Garoa, Comde
da Vidigeira, almirante e meu VisoRey da Imdia, ey
por bem e me pene, epor esta mando edeferndo que da
publicaça3 desta minha ley ern diante que toda a pessoa
de qualquer colida. e tiondiçaii rine seja que leuar es-
crito ou recado de desafio aqualquer outra pessoa, pos-
to que alegue que .3 sabia o que disin o dito escrito,,
eposto outrosy que odito desafio nafr aja efeito, encosta
nas mesmas penas que a Ordenaça3 no Liuro 5•titulo
9n dá aos que actualmente va3 adesafio esal padrinhos
nelle, como tarnbem emcorrera3 nas mais penas que
Inandey acreseintar nas leis e proulso3s que sobre os
tas desafios sal passadas, e mando ás minhas justiças
que faça3 tirar disto deuassa, e dos que Durai os es-
critos e...d., e esta Minha ley será apregoada nesta
mande nos lugares publicas delta, eo chançaler do es.
do mandará passar trestation autorisados pesa as fortale-
nas dulie. Notefi q not, osry no Onuidor geral do amime
inala justiças, officiaes e pessoas a que pertencer, e lhes
mande que aeunapeaõ e guardem, e inteiramente faça3
°991pric e. guardar como se nesta contem sem dunida nem
embargo algum: Dada na minha cidade de Goa Sob, o
seio dar minhas armas reaes da Coroa deirortugal aom-
as de outubro, EIRey nosso S.en.hor o,mandou por Dona
iá0 soemos FORTS001sZrotatstiltsr.
2t77.
288.
Dam Felipe &c. a quantos esta minha carta de ley
virem faço sanar que por assy o aaer por meu seruiço,
ese assentaypellos desembargadores da mesa da Relaçaá
1312 APCIII•Vdi PORTUOVPgZ ,ORTENTAL
289.
Dom Felipe &e. a quantos esta minha carta de per-
dal geral for apresentada eO conhecimento dela Com
Teia, pertencer .faço saber que em bua Irtstruçaô que
mandey emrener ao tom VisoRey das partes da India
o antro de goinbentos atinente eseys, eserIta cor Li-boa
anino00 de março da dito armo, mo que vaõ declara-
das alguis Calt~ de rmm sarado« ene nagneise partos
Mando se faça, esta o Capitolo XI, a letra do qual Se
oseguinte
(Aqui oCapitulo XI do Documento ala deste ['agriculte, ad-
!Inindu-ne que adela que otel puunineirtu lesa das dam sias se.
que delle reslain, he a de le, enet, 15 fie imiro
Sia'ea,
290. •
.Dom Franoisco da,Oama, Conde d..Vidigneira,. AI.
mirante, Visual.- da ludia &o. faço saber aos que es.
te aluara virem que, por asey aver por naoacçcc de- Flua
Mageetade e-bem de Ma Mamada, éy por bem o .me
praa q•ue .efficiaé algum da alço-m.1,ga desta cidade d.o
pache neuhu5 fanenda aindaque.seja5..prouvradores bus-
tant.'das. partes a a sua propria te .despachara sial os-
taudo-estes presentes, eeoado. roupas—se abriraii 0. fas•
95
786. ARCEIVO'FNBRTUOV.C.RIEXTAL
291.
Dom Framcisquo &c. aos que este meu aluará si.
rem que auemdo eu respeito aos oficiaeoda fazenda de
Sua Magestade e aoutros alguns ,que atraem na for-
taleza de ermos, que se moem ordenado da fazenda do
dito senhor, pogarselhes quoarteis e mantimentos de
fóra per titulas albeos o matricolas .nue apresemtaó
eomtra forma do ',Regimento de Sua áfagestade somemte
por estar em uso e custuine oque lhe .paga3, e por os
capita& da dita fortaleza o mandarem por particulares
respeitoe atiernde elles pela obriguaç-ai) que tem de o-
lharem pela•fazenda de Sita Magestade para ,que se naó
cleependa mal de evitar e atalhar esta desordem tarnts
ern perjuizo edeseruiço do ditteSenhore de sita fazenda,
e queremdo eu pós nisto cobro de modo .que naó vá a.
vamte hum uso taZI más, ey por becos me praz, orde-
no é mando emoorne de Sua MagestacLe que daqui em
diante se mia pague aos ditos oficiaes os ditoe.quarteis
posto que o mamdem os capitaós, e mando tie'feitsr de
Soa Magestade .da dita fortaleza, que orkhe eao dias?.
forem, !mó fugaS os taes pagamentos, sob gana, que
esmouco 3.' 727
292:
Dom Franci.0 &c, faço saber aos que este meu ai.
uma virem que por asi 'o auer por'seruiço de Sua Ma-
gestade ,e,herm, de sua fazenda par AE euitterma pedehent
desemoaminhar c furtarem ea direitos daa faseadas que
da lenha cal para afortaleza d'Ormuz e sejaõ todas
despachadas conto coma., pela imporummia que dos
toca direitos resulte á (armada , de Sua Magestade que
he muita parte, para se fazerem as despesas ~leriaa
deste estado, ey por -bem e me praz, dele rude, e umado
era nume de Sua hlegestade que de noite net:W.10cm
no mar daquele porto jauso das ralos , nem, delas peva
a terra acalma emborcaçaõ de, qualquer ,catidade que
seja salito ha da atoayde do-mor via-qual amdoza elFe
cm pesou, ema homens peru ia eegia,. que serafj , pesoaia
de comflearrçor e,da dárt.• vegia se na3 recolherá4.3'
24 foist dte ser -o xlia todo, claro , sola-penedeiloda a'.ott-
293.
Dom Frisnersco &c. faço saber aos que este aluam
virem que por asi o sues por seruiç,o de S. Magemaile
ebem de sua fazenda, e por euitar alguns iincomvenima
seu que em pedaluo do dito sernico e fazenda do dito Se.
nhor pode auer, ev por bem e-me pr., mando e. ordeno
em nomede Szta • Mageetade que daqui em diante toda a
fazenda que for ter álfandega da fortaleza de Oraltzu de
qualquer parte que seja para despacho seju chapada por
esta maneira cornos° faz na alfamdega desta tildado, as
roupas som timm, e as sedas coar lacre, e-sem ira na& tis
rema se. donos fora dadita alfandega sob pena que to—
das as fazendas que se acharem -Pele as taes chapas serem
perdidas, as duas partes para afazenda-de Sua Maga'
twde, ea outra parte para quem o .ussir 'e-o meirinho
que•-fizer asal eseeuçaõ, e' o dorso da -casa em ique' as ta.'
c4reiti emeorrer rra pena que lhe for posta. pelo Veal‹e
da fazenda de Sua Magestade, ou Supresmudemte. Sela(
qtle siVi" gra0e para que naõ ,eja ardem aguanalim, e 50
"amar.. 3.' 189
294,
Dom Francisco &c. faço saber aos que este aluará
virem que atando respeito ao máo inso e foro em que
os capita5s dos zunias que na fortaleza d'Ormuz se fa-
zem e-.rd...5 para andarem d'armada estais de muitos
annos aesta parte de pai" quererem erotregar murando
se desarma8 as moniço5s que lhe trobeja3, -afazem delas
oque querem, que importa horn pedaço, e, baperda para
a faSeada de Rua Magestade, efalta que podequey dai
ditas moniço5s,naquela fortaleza, e querendo uti,StrOUss
ais» da modq que ned aja.4estrggue,ret tatuto,a meada
as ditas moniço5s a se gastem elas po eemiço. elee, Soe
Magestadu, ey por-bem e me praz, por este manda
au affiffizazifábda ditq senhos em adita fortaleça. dk Oe•
vezu, <me. era he -e acr Abrote, foi,que teneto qpe os Uras
eaesIoSadeçm pfuuidaa eigi:h4-turnwid.imemdove de
790 ARCNIVO PORTUGITC.1-01LIZNTAL
295.
Dom nano/soo &c. ao, que este mett aluará virem ,fa-
go enlice que eu sou imforMado como os .capitala da
fortaleza de Orranz todos os•aenos metem nos almazens
dé filia hfagestade por todos os modos vimte,mil cruza-
doé ent arroz, sita, fatexas, cordoalha, madeira, salitre,
eoutras muitas coesas que sabem que Sua Magestade rent
neeesídade para o proulmeato de suas armadas, só afira
de o et/aderem to dito Senhor pelo preço que cites ',cern
e quéreitipele gramde proueito e innterece que disto1heS
resulta, à tjererndo eu atalhar uousa (7) em mato perje•
fico lis seruiço do dito-Senhor e,defrande de sua fazenda.
y: póelfern e me praz, e mando ao feitor de Sua Mró
ecatade da dita fortaleza, que ora Ire e ao diamterfor,nad
goinprp- as sobreditas coukte ao, dit.»
cto bi-rtecdit atttNosidade, a qa*Itacto a. iàaó-int4cf Ira tel.
Pagaram* 3.• 791
296.
Dom FttociFeo &c. faço ariber ao Vedok da fazenda
<1O Sua Magestade nestas .partes da Ilidia edesta cida-
de de Goa que odito -Sealtor no Regimento que -a esta.
rOrtes Mandou em que trate males montas de seu ser—
niço ás folhas 13 delle•está o Capitulo 36,a tela do qual
he ebeguimfe.
--á-Ey por bem eimando.por alguns respeitos que me
a iam/ mouem que nenhum feitor meu compre arroz, a.
auquere, salitre, orraqua, azeite,- nem entra coem algas
de mantimentos anenhum Pot-togues que as ditas contas
tenha para render, porque -nal3 -ey pot meu aeruieo que
ofaça sob pena de quem oasy fizer .perqua o cargo pelo
Icosmo clao,ie seja pernría poste-outra pensa em aéu Is-
111'15'e s ptorrer, e para que atodoe seja notorM çsta
defeea o ,monElareie polgicor e epre-goai; us MMD mui
792 ameno toh•rosokztent
297.
Dom Francisco &c. faço saber aos queeste aluará via
rem que no Regimento que Sua Magestade, mundo« a.
entoa parles em muitas °Mises que matada se faça9 de
seu seruiço ás folhar 12 está o Capitulo 33 para eu como
os VisoReys e Gonernadores deste estado. comprirem e
fazerem comprir; p, letra he oseguinte:
•=incomendouos que façaes inteiramente comprir e
guardar o que tenho mandado, acerqua de nbü capitai;
de ním, nutriu galé, ou outras.ernbareaço9a se pagarem de
fazenda algo maminha .que.aa tal embarcaça9 trouxer, uni
d.e presas que se faça& como de qualquer outra cousa de
dioida, que aele capita., reja deoida.de soldo ou de
nutra algud cousa que lhe dona.. som asi mesmo a pesoa
que com elle for, porque nati ey..por meu eernien que por
este modo se faça, p toda a f'azenda minha .que rec eber
erntregará,eos feitoras e ofiçifies a„que por .vóS Ou pelo
Vedor da fazenda lhe for manda., para cl.nu.,) doe caee
oficiaes sé despernder naquelas cansas ,que Per vossos
Mamdados ou do Vedei da fazenda . for ordenado, e
por .algum putm modo. neõ" fera& a dita, despesa, e.ftt•
condoa lhe mai será levada eco comta,.e ey „por bem que
pelo rnesma.caso..perça a capitania da nau ata nauta em
que amdale paraque atodos seja notaria ma ...do q.e
asy ofaçais publicar; e porque, isto loy •pon.iniiitne
vezes mmndado pelos senhores Reis meus 'antecessores
epor taittt, noS emcomenda emando aos imformeis disto
muito particularmente, efaçais proceder comua as pes-
soas que sal compriraõ çom hu rigor ecastigo que o caso
requere para ser exemplo aos mais, e,Se comprir sempre
inneiramente.see
Porque neje. erice> qeu ré. pres.»so na&mme reme tear
branma ,de se sornprie. lio »ima commudo, e Sua Mages•
tode tanto ...orne... e.ha por seu, serr4,90 se faça, •rt
querendo eu com doiro faseio,, itera que se saiba pelo
tempo em diarrue como per comisait e mandado de Soa
91agestade ofiz, epafa,..q.uo. os.dií. Vi:alley. e Gotterna•
toa
794 ARCIIIVO PORT,GUE,,S
AIT.NTAL
298.
Dom Plielippe por graça de De« Rey de Portugal
e dos Algaroes daquela e.dalein mar em Africa, Senhor
de Guitd, e da coloquista, urtuegaçai1, comercio A
Ethiopia, Argbia, Pariria, o da Iniba, e dos Reinou de
Malutino &c. aguanos err o minha carta de 1ey Atirem
faço caber era eunso o COR& da Vidigneim, Almirante
VieoRey da* partos da Judia, em seis -de nonembro des.
Faselecho .3. 1 4'95
299.
Dom Francisco da"Gama, Conde da Vidigtteira, Al—
mirante e ViseoRey da Judia &C. faço saber aos que
este meti aluará virem que por arei cumprir ao serniço
PASCICULO 3. 797
300.
'Dom Francisco da 'Garça, ronde .da Vidigueira,
mirante e Vissorey da IndiaWe. inço saber avós Drim
Antonio de Noronha, "Capitaii da Cidade de Cochilo,
e Vedar da fazenda da carga des.:tios, que Sua 'Unges ,
.
Onde em 1.7 Instruçati que movi.. o 1Mno passado de
knouente e deis, no Capitulo 13, que trate sobre unia.
'gana qae nas aios do. Reino se toma', .pera a pimenta
7.9.5 M5E11150 .501,11.150.•01Z1/1/15,L
3ot •
Em Goa a 9 de dezembro de 597 passou aluará com
parecer dos desembargadoreu .da mesa da lrelaçaii,
per que ouue por. bem, e por este mandowenvmente de
Sua Magestade que os prouidos dasseapitaniaa equites-
quer °Mr. ;cargos. da. Sadia se lhes na7 ponha o..ceurn-
, pra-se=etn,suas pateates• set. primeiro. annfstratern
302.
Dom Francisco da Gama &e. aos que este aluará vi-
sem que aueutle'ettrespéite aos gasto...rine quazi ordina-
riamente se fazem na fortaleza de Diu do dinheiro do
imo por coreto que -está aplicado para a fabrica della, que
Ir diferemté -do dinheiro. rpm -se -carrega sobre o feitor
1598'.
PRIMEIRA, SERI E.
YON,k0 DO Pffill0..
303.
Conde Almirante, Vissorrey, amigo. Es EIRey voe
enleio muito saudar, como aquele que arar. Por estar
O Prinmepe, meu sobre todos emito amado o muito pra-.
sedo filho, muy, homem, Immores a Ocos, e ser já tem-
po que noa ajudemos, pois ele o fez ,qual se podia de-
mitir, e para sua mayor ernformaseCt e melhor eepedi-
eme dos negmeos, e poder com mais pressa correr o
despaoho deles sem que aja dilaça&l, peto impedimento
da minha mal direita que tem caussado agota, -detré•
miney m dias passados ,que daly em dianto .ele assina-
se por mim todas as cartas„proolsob's, p deipachee de es-
tado que se fizessem poros meus SaCreraria seus mu-
dança da estilo que. se. costuma. ter neles em coussV
alga& outra• que ser o seu sinal em Lugar do meti, que
he o mesmo, e por lhe escusar otrabalho de mais
sara nal'," asinará por ora as prouiscás e despachos <ite
se fiZellelll poios escrieaé's e.menistow dos trihunam põe.
onde correm, qmsleuerad,o, meu rLn1 dobai/teto de
me parece& avissaruos para.asy,« terdes entendido, éque
as vossas cartas edespenho, bati de vir. Com os sobre -
• . .
a) Assim este imompleto este &Irará, mie he de De:Sobre
de 1197, ou Janeiro de 159§„,
rufie.. Z. 501
304.
Conde Almirante, Vissorrey amigo. Eu EIRey tos
emulo milho saudar, como aquele que amo. Com a vin-
da das naut do anuo pastado e pelas vias que nelas vicrafi
do Vissorrey 'alarias d'Albuquerque- entenuly como nan-
areis lindachéguado aGua nein a Coshim, eque se enien—
dia que emuernarisis ein Motafibique, e muito rue pecou
do os,' terdes milhos viagem, e espero tur. Deas que anua,
desias aios partirem ter?) recado V.,0 1)04 terra de lerdes
passado á Indin, e procedido no que aela vos - manidry,
comforme .a granule cornfianies, que de vás faço.
11. O dito Viesorrey me esereue ~O de muitos an•
no, u álogor trás pensamento de se lhoee senhor
retrai depena partes da Judia esperrundo orressied para
mais a seu estuo pós em efeito seus desejo., como o
feak1101.0 que aoube das guerras crueis que avia no Rey•
ao do Melique, dorulgandwee por todas aquelas par-
181
áaenzvo rorervet.: ,eetliXTAI,
PRINCIPE.
Miguel de Moura.
(No Sobrescripto)
Por EiRey.
A Dom Francisco da Gama, Conde da Vidigeira, do
seSt Conselho, Ahnirante eVisoRey da India.
305.
Conde Almirante, Vissorrey amigo. Eu EIRey ros
emulo muito saudar, como aquele que amo. Em Imã
das cartas destas vias vos digo no Canhoto 12 dela
que mandey escreuer aos Proninciaes das Ordens de
Sea Francisco, Sai) Domingos, eSanto Agostinho deste
Reino Ique ordenasem que os seus Religiosos que fossem
a essas partes da Judia nas, tornarem delas, eque asy
',serem.° 3.• 911
PRINCIPE.
Migue4de Moura.
Para o Conde Almirante, Vissorrey da India-2.. via.
( No Sobrescripto )
Por EIRcy.
A Dom Francisco da Guama, Conde da Vidigeira
do seu conselho, Almirante e VisoRey da India.
306.
Eu EIRey faço caber aos que este virem que por o
lSy soez por meu sernico, melhor goitierno,,e mais com-
veniente despacho para os fidalgos eoutros criados meus
e pessoas de seruiçoa ta India puderem i.entear nas
Merces que por elea sues fizer aclamem espar-arein. muito
a vagante dos muitos prouidos primoiro,-ey pot: bem que
daqui erin dianie naõ aja despacho de partes para: a
India senaõ de cinco em cinco asnos, salso se asteedo
dito tempo acabado eu mandar Vissorrey ás ditas partes,
porque o anno em que ele for naõ deizará dé,aver
BIS ARCIIIVO PORTUGUEZ•ORIENTAL
PRINCIPE.
Miguel de Mouro.
obre fluO aver despacho da India de partes renal-,
da -cihro em cinco antros, ou armo em que for Vissor•
yCy a elas.--Para Vossa Magestadever.-2. via.
307.
Conde Almirante, Vissorrey amigo. Eu EIRey vos em°
pio muito saudar, como aquele que amo. Por !orá carta d.
Vissorrey Metias de Albuquerque das vias do anno pas-
sado emtemdy como EIRey de Melinde viue na Ilha de
Monbaca, e que posto que cumpre inteiramente com sua
obrigaçaõ em meu seruiço se mostra descontente por estar
fora da terra omde naceo, e preternde o Reyho de Peértba
por ser falecido o Rey dele, e diz Matias d'Albuquerque
que proouraua pio desnudo até vossa chegada para estaz
',sele.° 3.* 813
nele tia cuida que he seu eque se lhe deue, e que dera
agora era mandar fazer quinhentos .naizios de reino em
que pretendia mamdar ver o mar de Ormni•e aquela ter-
ra, de que tinha noivado Antonio d'Azeuedo, que .foi en-
trar naquela fortaleza, para procurar saber acerteza dizia
jidr via de lium feitor seu que tem no Reyno do Cinde e
tios mais Portugueies que andel/ nele, e truta forme as no•
tias que tiriesse oavissar; eque ',filho segundo do álogon
que estaus sobre a ler tolera de riarnanager que he ti
principal do Reino dei illèlique, a que acodira referi,-
aamente Chatudebeby, se retirou erecolhe° para o Reino
de Barara, onde nada esta°a tem poder aver alta á latia.
lera do Melique, edo que nisto feno Vissorrey me ey
por bem sentido, e vos emeornendo que procureis por
todas as vias ter avisso .certo dos desenhon d,t Ilhogor
prit' ser caso da imporinneie que vedes, e que comece-
'leis •amizade de Charadebeby edos aturadores do Reli
no do Yzantaluco, ordenando, preueniindd, e faaemdo
nesta matéria tudo o neeessario comfurrne ao cuidlidd
que eia sempre deur ..dar em quanto nal,' torrar ouird
termo, como seria separandosse o poder do Nlogar, ou
it que Deos for eeruido em benefieto desse errado.
VII. I?, asY me diz que o Ydalea5 vay datado de rede
itez mais mostras de sua verdadeira amizade corri case
estado, e que dando rol nád de meus vasSalon á cosia
tias suas terras maddara 'pie se entregna•se toda afazer..
lia dela com mulita fidelidade ediligencia, e que aqueles
Reys se uai, acabattaii de emnfederar hri•eom outros mun-
ira o MOgor como-ele o procura,» por errar OpenineS e
pontos, inas que ele nal: perde ocassiab' sobre a ligua que
mandou tratar emn eles por embaixadores e por 'uai
Cartas, e que os ReSa da edita do Cariará e Baleias Da
acedem num as parcas e mais obrigandês que teto eom•
forrde áelas, mas que marnda nisso fazer ai lembram»e
éof.eios neeeesarios, e tudo o que sobre cotas coimas .
use escr.r tenho por de meu serdien, e lios ameomPndo"
ttue ceder par diante denta vreueeçaR da uuit rie Rege
814 ARCIIIVO soitzuevsz.oatanval.
PRINCII'E.
Miguel de Moura.
(No Sobr,scripfo)
Por EIRey.
308.
Eu EIRey faço saber aos .que reta minha pronissad
virem que por alguns respeitos de.seruiço de .Ocos en'is
e bem da justiça, ey por bom .que daqui em diante to•
das as ressidencias que se tomarem aos eflUita-és dee
fortalezas da Indie, se emaiern deputado tdsras ederiva-
r;hada, na Reiaead de .Gara.ir niessa .do' dese.mbargo do
paço deste Reyno por trés si as narimeiras
óp oot, perá
nele se verem condor,. ao que aistd , tentai .ordenado
pelos ditos respeitos; e,rnando ao .
meu Viessorrey eGo•
vereador das partes da Judia, qtie,ora he eao diante for,
eao Chanceles, esuais desembarguadores da dita Relaçair
de Goa que curnprad egoardem inteiramente eita ároui.
saü, que se registará nos liuros da dita massa do derem.
bargo do paço, e nos da dita Relaçad de Coa, evalerá
nome.. ti.' '319
PRINCIPE.
Miguel de Moura.
309.
Reverendo Bispo, amigo. Eu EIRév vos emulo moita
saudar. Receby duas cartas vossas, de dons, e eéi. de
Janeiro do anno passado de 97, e vyro de que por elas
ate daes conta, elérnbrança que tendes de me avies«
das corresos de meu seruico,-e- ride contentamento de flue
dizerdes que as de- Ceilaít ficauart no mellior cotado tine
murmure tiuera5, por seu morra-o. aleuantado Domingos
Correa,• com' que.se goietara5 os Rayrros de coita e Uni.
gaa aa h
-n ma ior parte daquela liba, e tamberfi
Miguel de Moura.
Rara o Bispo de Cochim-2.•
(No Sobrescripto
Por EIRey.
310.
Eu EIRey laço saber aos que este datei virem eine
por etre.' informado que os capitaN das fortalezas da
Ilidia ocunaill geratmente nas feitortas de suas fazendas
pessoas da naçad idos cristads nouos e gentios, per sujos
meios a.< fazem; de que resultad muitos inconuenientesem
per,Mizo•de meu seruiço e do bem das partes, ey por bera
e -mando que da publicaçaddeste na judia em diante
Altura dos ditos capitads de qualquer fortaleza que seja
por !Atum caso tenha feitores da naçad nem gentios, e
Mando 'que nas residencias que se haõ de tomar aos ditos
capitse's se perguntem nelas por este caso, e que contra
os que avie forem comprendidos se proceda logo com as
penas doe que nas, mim-tirem minhas defesas emandados,
que_ se executarad neles senwa - pelaçad neta agram>, nem
p odefai
i d-perdbar adita pena nem parar dela, ocos dispen•
sar em comem al - guã desta prouissedos meus Vissorreys
o Gnoeenbdores da /rufia por altura caso que seIassos
quaes manido que na forma que se .neste contem o eurn•
prad e •geardem, etaçad cumprir e guardar inteiramente,
porque - assy a ey poç meu eque tenha& ouida•
do de tanto que:tas-ditas résideneias forem tomadas,me
avissarem do que por elas se anime nestes carros .para eu
siem das ditastpenas mandar/preceder com às mais que
ouuer por bem nonteo os ditou sopitado, e este se regrs•
tará ridéliuros dieldlehçad. de Goa, e se ajuntará aos ca.
pitolos dos cascos de que se .hude tomar residencia aos
ditos capitads conte'udos na•prouismd que tenho mas.
dado ás •ditas medes, ese•regestark -tambem aos l iurO5
de minha fazenda dente Reino, e da cana da Ilidia, e das
fritarias dela, e huã.dast idas .dele se lançará na tutor do
tombo de Goa, e valerá como casta começada ein meu
notne é-passada' kir -Minha iiMancelarimposto gere .per ela
nad pamisemUmn.bargoulas OrelenaçaiudQ.2.ItLit?mi
talou., que usontrario dispomn. Manuelzie Portes .o fez
vescusuzav3.• 92*
311.
Conde Almirante, VissorMy antigo. Eu EIRey, ,,Os ellt•
1110 muito saudar, como aquele que amo: Eu sou imfor-
nado que os Viesorreys e capilé, das fortalezas deres
estado cobrei,' álgdés verted ou ' rendirttentos'dele, éPIO;
naa - por sua eia as -ddapessasl <Meou mens tisoureírcie e
feitores haél de,fdaer por obrigu4sh de seus ear- gu.sí; ul-
verrldielhe's pare jato )e Carregar em receita os tacs ren-
di-Matitim de que'eleil couta, de que résultaR
multas inéeriumillivites,' feltarem os llos• rendimentos
pare na obriáuriçoée de Minliks armadas efortaleZes, pelo
cite vós eduorirnenuló e.Mandó que daqui em diante:. coa-
te cata deórdUM lento contivi meu sereiço e boa arre.,
daye3 •tfe minha fézenida, elite deixeis Ituremenie rece-
ber' aos'tiseoul'efeoe e feitores os rendi:M ..11de que •cobre
eles earregrA .equando neles fizerem o que ríité deuem
préuerele nisto coreu castigo que mereceremano soepen-
dorelé quando -com -Latir, prouebdo os ditei •cargos em
pessoas de .corifianoe, eeste h& o Caminho ordinario com
que se deue dar rernedIU -a 'estas coassee, emaR nona se
inouarem outras extraordinarias: e eseandalosas.
Multo vos emcorrietido que prééureis que se acabe
afortificeçaõ de Goa, e que nisto eó se deepemlá o di-
nheiro do hum por cento que estMer arrecadado ou se for
arrecadando, por ser meteria de tamta conmideraeaR e
impdrtancia que ataR he necessario emearecela, e pres.-
tu von dene ser que nverndosse tato sempre por ta,"5
824 .C111,0 FOlarlOOVEZ-01.11BNI,i
(No Solurreripro)
Por EIRey.
A Dom Francisco da Gama, conde da Vidigeira, do
orou contraltos, Almirante'. VmoRey da índia.
(Livro 2: II, 428 )
312.
Conde Almirante, Vissorreyt amigo. Eu EIRey vos
enteio muito saudar, corno aquele rine amo. O Amer.
binpo da titia etc enereneo que algitá -Reliziossns de Sua
Fran - ciem, entramtel dos Felipinas no Japefi. e porto que
os antro. atrás drilla mandado que o-nao fizessem, ven-
do agora que. juntamente um encreu,e o dito Arcebispó
que foraõ lá beta recebidos tio tirano, e tramitei) com os
Ideligitinsos rio Compahia de Jeen <lá repartirem entre sy
a. terreá em que aviai, de promulgar o Sanem Evangelho,
Inc parede que tis que sad entrnilos no Jap.-3 deuern ficar
lá debaixo dá obedieneiádo Cuntotlitr de Malaca, e que
dastri'écri diante roia 'itaft outros rnaes 4à, Felipinaá, eque
da dita Custodie de filabica se ernniem•on que °onerem
de ir, e tumido pedir ao Santo Padre o mande esy, por
sétártrevii, porque inda que isto se pudera ordenar por
via Itt Geral de Saó•Francisco, como Fretado supremo
de tOdan as Pronincies da sua Ordem, ficará any mais fir-
rne por Rrene epontrilien. •
Tainbern tia ercreue o dito Arcebispo que lhe pe.
reee•seruiço de Deite ebem da cristandade daquelas ,par-
-are naG te entregarem ao eniprezan dela a lota ré Religi-
aft de tal maneire que rirá sendo ela capa. de aeodir a
tudo, neL eadrent velou ar Outra', pomo., net; será junto
que se pereafi as almas ese nefidlilem 0Evangelho por
lellaile.4 partes, pelo que hey por bem que daqui em dia«.
760 mon o dil0 -Anicht:iro-e eme cie Inquisidores-dessa.
partem facetes reparticaõ diva protritician nutre os Rebato.-
.. para teme efeito, e cleo ritmado pareetir que em algas.
delas deuem• entrar mais Ordens qúe buksc ordene aesyj
$04
seemeo PORTUSPLZ•ORI
313.
Conde Almirante, Visorey amigo. Eu EIRey coa
enfeio nmito sandar, como aquede que amo. A cidade
de Maluca me esereueo que o ViRovey Mathias (Pai—
buquergoe os obrigara pagar direitos por sayda das fa-
zenniaz 'que daquella .cidade byaZi para E. Thome,
Pegu, Bengalla ; e outras partes, pedindorne fossem
emaces dos taes direitos, e porque sem coram Mios-
maçaõ se lhes nad pode responder a isto, tios enco-
mendo saibaes por que prouissó ou mandado se pune.
raa esteS direitos, e as causas ,que ouse para:isso, eo
que poderaa importar a minha fazenda, eo dano que
recebem •os moradores daquella cidade em Ille serem
postos, e de turfe me aulsareis muito particularmente
com .0b860 patecér.
E-assy me escreue a Camaro da ditta cidade co-
bre. 'mandai leuatitar a defeso_ do comercio desse estado
para as Felipinas„ que te estranho na reposta disto,
'porque nail ha que trattar de deixar de Imites elTeito a
ditta defesa, eu, que se -proeef eo com fundamentos
claros da importancia -de <Me lio paia o seruiço de Ocos
e meu, e bem desse estado; peito que de.nour, uosen•
comendo e Mandu.que façam e conferir a ditta defesa in•
miramente; • e porque a Morram Cercara me escrene que
os Capitaês-de Malacia Rem embargo da defeea correm
COM O dito comercio, mandey passar a prouisaA que vay
nestas aias para cada ermo se tirar devassa deste case
conforme aeito, .de gue seveis partiCular cuidado, eme
escreuereis cada anuo o que nisto sc.fizer.
XII. 'lambem diiem que os feitores dos Capitséls da
mesma fortaleza tiritA em tres MMOS cincoenm, CCMCnta
mil -eruzlades das licenças,das drogas e fazendas tine
se.pesuA na alfantlega -deita, em. que' o tendin,ento dt
recebe otny notam.' danno, e que os
otheiavs de'llg'coO,oppritnides eMandados penes dumos
feitores, e. porque he merecia esta a que -eonuem classe
vssetenho 3. 229
314.
Condb.•Almirente, Vissorrejit Ey ,Eljtoy .vos
oio thuitA ..sandar, corno aquele .,que am.o Est/iludo
com .11i19 deSejo de ter' norma, v,ogázis espelando
que querendó De'ns chegarIa0 ifor tterra,,zquartdo orces
rardieseta, por todo janeiro, foi ele serhVo qae aásy
fosse com na zioséas cartas de álikribábaz'dii oito, de Abril
do atino .pOssidd,
. .. ,.401Ã41.
. . se COntLFSOlp ..a
ARCHIVO. rOILT44116ZO*1151rTAL
315.
Conde•'Almirante, VisoRev amigo. Eu EIRey vu ,
CMMO Malta saudar, COMO aquele rille ama. POr outra
carta vos macre., mbre aley e prematica, que mande?
fazer do modo de falar, e eecreuer, pesa da publicaçao
dela em diante se assar em nseus Reynoe e senhorios,
de que nas vias testar náos imo8 treelados autonticos a•
selados dameu-celor e-asinados -velo Chanceler mdr,
Pasma.° 3.* 1:
Previu-1o.
316.
Conde Almirante, Vissorrey, amigo. Eu ElRe y vos em•
aio muito saudar, como aquele que amo. Por até o pre-
(Livro fir
317.
Conde Almirante, Vissorrey. amigo. EU ''El'Rey vos
emulo muito saudar, como martele que-amo. Nas vias
do anuo passado me deu o VisoRey Metias de Adm-
trocar. , eoffi'á.' dás letradon . que ocupou em, QAuldírres
das !forteleatM desse estado, e por elas emtendy que•al-
gAms deles nars" (orna cá sproundes -para- meu -.EP-
nnsoinszo '3.' P33
PRINCIPE.
Miguel de Moura.
No Sobrescripto )
Por Elites.
A Dom Francisco da Gama, Conde da Vidigeira, do
!Jen Conselho, Almirante e VisoRey da India.
(Livro 2. il. 406 )
318.
Eu EIRey faço saber aos que este virem que eu sou ims
formado que fazendo os Vissorreys e Gouernadores ria
India merco a seus parentes e criados de algilas fazen-
das de partes, a que chamai/ aluitres, sobre o que ha
ordinaridinente demamdas, mandai; se imã, dè sentença
no caso sem eles estarem presentes, de que se seguem
os inconvenientes que se sabem a meu seruieo eá boa
administraçaei da justiça que conuem se faça limem.,
te, pelo que ey por bem e mando que daqui em dian-
te quando se sentencearem omissas desta
calidade, ou qualquer outra na Relaçait de Goa, ,em
que sejaã partes parentes dos VisoReys e Gouernado•
res em terceiro grão de comsanginidade ou afeoidade
imelusiue, ou de criados seus, que autualmente os semi-
rem ou tenhalt 'sentido, nat.', sejaã eles presentes ao des•
pacho dos taes feitos ;easybei per bem que gualdido na
dita Relaça8 se asentar que alguls cartas e prouisoès asi•
nadas pelos ditos VisoReys e Gouernadores Ima podem.
parar pela chancelaria por caussa das grossas os duiti•
das postas peto Chanceler da dita Adriçai:: que selais
detreminem por justas,,nall passeai pela dita chancela-
eia, posto que os ditos Vissorreys e Gouertiadores o
mandem depois expresaniente sem embargo da dumida
ou grossa do dito Chanceler, e em caso que odito Chan•
ceies as passe, que naó" he de erer.que faça contra esta
elefesa esua obriguaçail, mando que sai calhai) nem
tenhaã forca, nem se faca por elas obra sigeã; d outrosy
nua valerei-,as Laca cartaz eprouisoe's se depois da dita g.r.se-
sa ou nuaida se passar nelas que se eumpraZI sem passarem
acalmem. 3.* 941
319.
Eu EIRey faço saber aos que este aluará virem que
semdo eu insformado como na Judia se recorto sempre
demandas entre os prouidos por minhas cartas e pro•
uisoês e dos senhores Reys meux anteceseores, que
estai; em gloria, sobSe duuidas, faltas, e defeitos qua
erguem huns a outros qae tem as taes cartas e
prouissotis, de que se seguem muitox incunitenien-
tes a meu aeruiço, e notauel dano e despena
das partes, em que constem prouerse, ey por bem
emando que toda apatente ou prouisaô eia que se dia-
ser que nati paaae pela chancelaria, mas sem tlerogar a
Ordenaçati do 2.' Liuro, Custo se, que o contrair° 01*.
poeta, e asy em que na sobescriçati debaixo se 008 fi—
zer expressa mençati da sustancia dela, o VisoRev
Gouernador das ditas partes, que orá he e ao dia-nte
for, possa dispensar nas tais duuidas, faltas, e defeitoe,
cal,, parecer do chanceler da Relacati de Goa, eso prilue
por prooisati por ele urinada sem ser necessario vissan
odito suprimento requerer a este Reyno, e asy ei por
bem que eus caso que os prouidos de viagens das ditas
100
842 ARCRIVO PhRTVOU.-ORIEMTAL
PRINCIPE.
Aliguel de Moura.
320.
Conde Almirante, VisoRey amigo. Eu EIRey voa
emuio milito saudar, como aquele que amo. Diodo do
Couto, que teve a cargo a eaf,98. do tombo de dba, e
,
321..
Conde AItnirante,VisoRey amigo. Eu EIRey vos em..
ulo muito. saudar, como aquele que amo, Porque mn. '
bua vossa carta que. me eu-miastes por terra, e feita ein
Monbaça aSdahril do anuo. passado, a:que vos sondo
responder por outra,, rue pedis que mande se vos emule
de Veneza hum, mestre de fazer galés, e hum remolar,
sobre que tiubeis escrito ao meu. Embaixador que aly
resside. se fica dando ardem para que ele os eMcaráinhe,
'e vos avisse;.e o. engenhoiro que sambe. pedia Pa naco-
ma carta tenho mandado que vá nas nãog deste nano,
posto rine ha tatita falta de homem, desta. profissa5 que
PASeleULO 241
inrl naP está certo poder ir este antro, mas etter yndo
¡aso se terá disso. lembrança para ir depois.
onde pode ser que já estará, e na dita sua carta me, pe•
de licença.para se rir para o Feyno COM a mesma ias.
tancia coro que ma pedia os asnos passados, de que me
pareceu auisatuo, para que say,baes qual', disposto está
para isso, eo penhoreys, se asy for necessario, coro o que
me tern escrito ;de maneira que em todo caso elle venha
sela enternder que me mono a isso'pello que se contem
no dito segundo capitulo desta carta,
PRINCI PE.
Miguel de Moura.
(No Sobrescrip(o)
Por EIRey.
322.
Conde Almirante, VisoRey amigo. Eu EIRey vos em.
Oto muito saudar, como aquele que amo. ElRey de
Melinde me escreueo nas náns do anno passado sobre
requerimentos seus antigos mostramdo queixa de nati ter
cartas minhas .escreuemdome todos os ermos, as Tines
me miá tomei dadas, e asy lhe mando responder, e coa.
uern que disso se tenha cnidado se ele solas emula pneu
virem nas vias, ediz mais que antes edepois de feita
a fortaleza ira Ilha de Monbaça lhe pareceu sempre que
Miguel de Moura.
(No Sobreseripto )
Por EIRey.
323.
Conde Almirante, Vi<oRey amigo. Eu EIRey vos
emiti° muito saudar, ramo aquele que amo. Planei.°
Paes. 'moedor mós dos contos dessas 'partes, por obri-
gaça3 desencargo, è daque eu nele lhe pus com lhe
mandar ine avisasse das coesas tocantes a minha fa-
zenda em que lhe parecesse que deuia mandar prooes,
o fez particularmente nas náos do anno passado de 97,
as quaes ern sumancia sai- ,as seguintes.
Il. Que pelas alfandegae de Cochim e de Chau! (entoo
por dous canos )cc diminuem os rendimentos dalfamde•
ga de Goa. mude colmem que os aja como em cabeça
desse estado para as necessidades dele.
III. Que deuo maudur aos prelados dos Religioós des.
se estado aduirtaü a IICas subditos que se na$ entrerne.
',meou, C. 853
324,
Condi Almirante, Vissorree amigo. Eu EITI:ey vos em ,
trio muito saudar, como aquele que amo. Frei Gris.,
timo da M"adie" de Doou ; guardiaff do Conuentn de Sal
Francisco de Ceile3, me escreueo hu3carta lergua e par-
ticular que veio nas naos dia anuo pesado de 97; feita ern
'Columbo a 27 de Nouerribro de 99, em que me cla•con
ta de muitas contens daquela Ilha, e posto que n,m'esma
carta me diz que delas vos faria lembrança como
gassea. e aay o deve ter feito, e•vos prouido em todas
como conuem a acentuo de Deos e meu: e a vossa obrigue.-
ÇalÌ nele, me pareceu torinuia mandaruolas relatar bre
nemente nesta carta; "e sai"; aasegnintes.
II. Que teue a seu cargo em quantia foi gourdiaô de
Dem.,Teaii; Rhy daquela Ilha, eque como teste—
munha de vista me aviasaua dos deseruitos de Déos e
meus quealy se foeia6 edo, agrauos que recebia agite , .
le Rey, e que Dom. Jeroninto d Azeuede e Thome" de
Sonsa, Cápitar3"de Colmilho°, deitaunr3 perecer arnelicia,
ea na3exercitaua3 sena3" quatudó meia na3" podiari; e
.aqueriai7pera.sy.o que podia3 ajuntar, e uai; peru o bem
da guerra, tomando ao dito Rey suas terras, e os bens
ascos vassales e que ce.o•tomaraft para a guerra o- ou-
uera EIRey por bem empregando, ruas que tudo toma,
na odite Dotar Jeronirno, e o comsurnta seu, aves receita;
g- que os fe,toreteennr,oaêi era& seus criadas; que na.3
finalreceltas senati do que elle queria, eque tina, de.
Ice estava prezo por cercear moeda, e que semdo o
soRey Metias •dIA.Ibuqerque avistado dês ice excessos,
lati acedia -a des eou disimulaux.
III. E que aviásara arrdito Diam Jeronimn da teci'
çaõ que •o Modeliar ordenaua ao dito Ray; e lhe fizera
certo ara aleuentamento etracas apresentandolhe teste-
munhas, e que aobornado com dadivas do ieuantadena3
aomente disimulou a treiçaii, mas lhe descobria quanto
ae dezia riele,.e quem lho dizia, e.as coasses que tinha
Ice
854aarmvn
' pOIrtUOUE2 ,ftlENTAL
Por EIRey.
A Dom Francisco da Gama, Conde da Vicligeirs,
do seu conselho, Almirante eVisciRey da India.—Se-
gunda via.
(Livro fl. 402 )
.PRINCIPE.
Miguel de Moura,
(Na Sebreseripto )
EIRey.
A Dom Francisco da Gama, Conde da Vidigeira,
az seu conselho, Almirante e VisoRey da India.
326.
Conde Almirante, Vissorrey amigo. Eu ElRey vos em.
4.110muito saudar, como aquele que asno. O Capitel; mór
?emento 3. 865
:327.
Conde Almirsoue, Visorey amigo. Eu EIRey tios era•
tal, milito saudar, como aquelle que amo. Por outra
verta rios esareuo sobre a sande do Bispo de NI:deca i e
rre o«inertes era algumas sonsas de que penas suas me
oca cansa, e porre que debayxo «lesta clausula as
hey por inchadas iodes, tire pdevei que se nos deuia
,
(No Sobreseriato)
Por EIRcy.
A Does Franciaeo da Gama, Conde da Vidigeira, do
e« Conselho, Almirante, eVisoRey da India—Segunda
(a) Poma aqui este papel, por t ratar de meteria caneca& tolo
•da Carta antecedente,. nab achacosos agrida em que elle reis
que tale« fosse da mongad seguinte.
necrose,. 3? ffi39
328.
Ru ElRey faço saber aos que este aluará virem que
eu sou imfermado que depus de ter mandado defender
per muitos respeitos de seruiço de Dees e roeu, e bem
do estado da lIndia, o comercio dele para as Pelipinns
edas ditas Felipinas para muros lugares do mesmo es-
tado, se sai guarda esta minha defessa taó' inteiramente
somo nela he declarado, de que me ateria por mui des-
temido se asi fosse, goe uai acabo de crer, pelo que
matado ao meu Vissorrey e Gouernador da Imdla, que
870 álICRIVO PORIII6IMIL ORIENTAL
PRINCIPE.
Miguel de Motim.
Para oConde Almirante, Vissorrey da India.-2.• via.
(No.Soluiewiplu)
Por EIRey.
A Dom Franclaco da Guama. Conde da Vidigneira,
do seu conselho, Alndrame e Fisoltey da lindia.—Se•
gunda via.
(Livro 2.'11. 484)
330.
Conde Almirante, Fiassorey amigo. Eu EIRey vos m-
ujo muito saudar, como aquele que amo. Eu huá das
cartas que vaá nestas vias soa mando esereuer cobre as
Instrucçoe's que avais de dar ao capitaft mór ecapitaáa
das nãos desta armada para atorna viagem comforme as
•los annos passados, eno fim da dita carta depois da
datta dela vos trato de outra Instruça8 que tombem lhes
aveia de dar para em caso que emuernern sem passar O
Gado de Boa Esperança, cuja soatancia Inc que da para.
gem das Ilhas doa Açores para este Reyno' naueguern
sem as tomar por altura de trinta esete graus, e porque
depois de adita carta feita torney amandar praticar esta
derradeira parte dela, etomey nela outra resoluçao, volt
declaro por reta carta,.e vos emcomendo que na dita vos•
aa segunda Instruccaõ (item será feita na fórum emodo
que na dita carta se contrai )dignaes de minha parte ao
dito Capitaa mói e capitaêo destas mios, que em caso
que int.:mem (com que naS possua passar e asno que
vem ao Reyno) naneguera para ele peai tomar as ilhas
dos Açores por altura de aureola e hum para eOrenta
dons grima, que beso -cootrario do que na dita carta vos
• tAMCOLO 3.. PP3
331.
Conde Almirante, Vissorrey amigo. o,u ElRey vos
efflaio moiro saudar, como agnele que amo. Depois de
vos ter escrito nestas vias o rine vereis sobre a meteria
do os °landes,eo sonegarem para as partes do snl desse
estado, doirado vicred o asno passado, me parece° que
posto que creio que com consoa que vos viria de dIalaca
desta viagem dos ditos Ofendesses tereis prouido com
emular logo àquelas »artes armada bifa:tante para os
comstunir se tratarem de Inloroão. como sou irdfOrtuudo
que o procura., proseguit, serie muito me,useruiçe sisa-
dar este armo bud náo a Maloca, e que fora melhor se-
rem 'doas se as °soera (porque tirar duas das eimeo que
sad as que este asno vad, uai', me pareceo que comuishe )
eque Cosmo de Lafetá (que este ermo torna a essas
partes, como colo escreao .lior outra carta em resposta da
lembrança que POI,Te ele me fazeis na vossa de Monboça)
densa ir na dita não da Maluca emcarreguado de acodIr
aesta necessinade tal presente, e de tanta inaportancia
como be o castigo dos ditos Olandesses, que vos deue
dar o cuidado que deueis a me,r soeltiço, com que are.
reis que nad vos falta buil não de cinco que pudered cite.
gar todas á barra de Goa, senad. que avende vós de
reforçar as partes do sul neste tal importante necessida-
de; tdmdes já nelas o socorro da dita aio, e com hum
bom aapiied e gente que leu, com mie brenidade
sme Inadie aaer ~anulo e dita sáo primeiro Doa que
Melena, c para terdes inteira imlarmaçail do que ilie
tnt
974 ARCAM PORTUOVEZ•ORIERTÁL
( No Sobrescripto )
Por EIRey
A Dom Francisco da Gama, Conde da Vidigeira,
'do seu conselho, Almirante e VisoRey da India._Sec
guada via.
jLivro 2: R. 462 )
33')
Conde Almirante, VisoRey amigo. Eu EIRèy vos em-
nio muito' saudar, como aquele que amo. Antes deter ar
vossas cartas de Monbaça mande}, fazer h. para 3 Vi•
(No Sobre*eriplo)
Por EIRey.
333.
Canil, Almirante, Vissorrej, amigo. Eu EIRey vos em-
ulo muito saudar, como aquele que amo. Sobre a carga
das mios quando vem da India para este Reino vos te-
nho- o.crito particularmente em outras cartaa que vali-nes.
tas vias, e iluda que o naõ barra, a mesma mamem a falia
por sy, mas enterodendo agora depois de as ditas cartas
S6 flcatvo .1.01,17.1,5ZoORI.11/111.
(Na Sobretvipto )
Por EIRey.
, 334:
•Mandou Sua Magesrade tomar alguits ernformaço38 soe
bre a fortificaóa0 da Ilha de .Sancts. urna, por ser de-
inantláda de alguns' aunou aesta parte de cossarios, ese.
denerr,,triatar da segurança dos seus portos para as oitos
da lmdia, cporque nesta mataria lavará alguI comua-
riedade ,de parecere., os manada Sua Magestade comu-
nicar aVossa S. evai- ,para isto som esta carta (a) que par
seu mandado faço, por nal( aver já tempo para ir em car-
ta asinada por,Svas. Magestade, que esereueo aos Sonho.
ves Clouernadores que disto avissasern a Vossa S. pera
'Me veja e'comunique isto coro pessoas praticas daque-
la Ilha, que nesse estado inoi faltaraõ, e que ordene
Vossa S.' ao Capita3 mó, ecapitails destas miou nas ins-
trimidi. (que comforme a outra carta de Sua Magestade
lhe Ilude dar pera a torna viagem ) que quamdo che-
garem a Santa liana vejaõ toda,aquela Ilha, eos por-
.. e aguadas que tem em que se possa surgir, etragaiI
Imã relaçõ deles e Imã pranta da. Ilha para Sua Magas-
tade ver tudo com oque Vossa S. lhe escreuer sobre
esta mataria. Dons guarde a V. S. de Lisboa a 30 de
Março de 1595.—Diogo Velho.
(No Sobrescriplo )
Ao Conde Almirante, Visolley da Iudia—Segunds.
335.
EIRey nosso Senhor be imformado que de poucos anos
a esta parte (como de 'lesam MoVe para cá ) mudarias
nitris da Carreira da índia quando partem de Cochina a
derrota que antiguamente sempre trouxera3 pelo canais
das Ilhas de Malditta, e nauegail agora em partindo
(Xla Sobresenpta )
33'6.
EIRey nosso Senlfor escreue aV. S nestas vias como
o cabedal pesa a compra da pimenta da carga destas
aios vay este asno prouido par coma da mia fazenda,
mas na& se declara na carta isto mais •em particular,
por inda se .3 -ter entendido em que mode se faria
a repartioaG do dito cabedal; evetando agora as nitro
para partir naG ha tempo pesa esta dealaraçai,, ir ent
carta de Soa Magestade que venha a tempo assinada
de Madrid, aassi por seu mandado e com ordem dos
Senhores Gotternodores anisea dieta a-V. S. como faca
de algoás sonsas que lhe escreue per ontens cartas,
11. Entemlesse peita conta que se fez na Casa da In—
dia que os uin-te mil quintaes de pimenta( que geando
menos pociem uir nestas cinco mios) podem •custar are-
zar, de doze serafins emeo por quintal, hum por outro,
em que se montaZi nos uinte mil quintaes doseaiar e
cincoenta mil serafins, pera os quais uaG•nestas naos
por donta da fazenda de Sua Magestad esento e Mote
eseis mil cruzados de dez Reales o cruzado, avszati da
eincoenta por cento,
III. E assy -vaG mais uinte mil arruados de dez.Realles
ocruzado, pesa coro alies se perfazerem os trinta mil cru-
zados que se ;Hifi. de emprestar aos contratadores das
náps pesa concerto delias, ao mesmo respeito de sincoene
ta par cento.
IV. Que soma todo -cento eemanta e-seis mil cruza.
dos de dez Reales o cruzado, os quais nai3 repartidos
nas ditas sinquo [Mos palia maneira segnintet
Na eia Capitaina trinta eseis mil équinhentos estuados,
asaber, trinta hum ali e quinhentos cruzados pesa ocabe-
dal da pimenta de cinquo mil quiri -
mas que nella se podem
carregar, esineo mil cruzados pesa o ,emprestimo das
11809.
Na náo Conceiçaõ outros -trinta seis mil equinhentos
cruzados repartidos palia maneira teima.
til
882 ARCRIVO PORTUOU62.0MIZIMIL
(Livro 2. O 450)
337.
Por estarem as vias cerradas, e eu naá ser lembrado
se as emassas que nesta direi vaia nellas. parece° 203
Senhores Governadores que era milhor duplisaremse que
deixar V. S. ale ser avissado ala resoluça3 que Sua Ma-
gemade nelas tem manado, sobre que lhe escreueo era suas
cartas peva se fazerem outras pesa V. S.
Il, Foi Sua Magemade enformado dos inconnenientes
que aula sobre a morena da pimenta que cai ó. Ior,ak-
288 de °ritme e Ma5C91t0, e atoe requerem remediai cora
que se atallmsé esta desordem,, e tomada., as enforma-
çoês oecessarias se tecolueo Sara Magestade em deo.
384 ARCIIIVO POIITC7611.-ORIENTAL
(No Sobreseripto )
Ao Conde Almirante, Visoltey da India.—Seganda
via.
(Livro 2. il. 455 )
1598,
SEGE:Vitt SERIE.
line,k0 55 IMISO.
33.
Dom Framcisquo da Gama, Conde da Vidigaeira,
Almirante e VisoRey da Ilidia &c. Faço saber aos
que este aluará virem que alteado respeito atter oje em
dia nas partes do norte muitas fianças perdidas que e.—
taí3 ora mortorio de muitos annos aesta partésem se pór
cobro oiro nem fazereinse diligencia pera Se troe cada.
rem pera afazenda de Sua Magestaile. e querendo biso
imanar pelo que compre ao seruiço do dito Senhor e
bem da dita sua fazenda, ey por bem e me praz que
o Licenciada Raz Machado Barbossa, que naquellas
partes do norte anda por Ouuidor gerai com alçada, con•
chega das causas das ditas fianças sumariamente abre.
tilando OS termos delias, e as que julgar que pertencem
á fazenda de Sua Magestade mandeas pôr logo elo ar•
tecadaçaft, e avissaindome da comia delias para nisso
mandar o que coser que he mais secui90 do dito Se—
nhor. Noteficoo usei ao dito Ounidor geral para que o
compra, e faça comprir iruciramenie sem iluuida oll
embargo algum, posto que uai,' passe pela chancelaria
por ser do seruiço de SlId. \lagestade.Bertulalrl.1 Ve-
lho o fez em Goa a 1S de Janeiro de 598,-0 .Coado
ViaoRcy.
(Luro i. de Alvarás 145 )
339.
Dom Francisquo da Gama, Conde da Vidigneira, Al-
mirante e VissoRey da India &c Mando a vós Antonio
Rires d'Aguiar, Onuidor de S. Thorné, rpm tanto que
este virdes que logo tireis aileuasa qne se mandou tirar
dos Rapossos, e das insolencias e emassas mal feitas que
889 adentro ÈDRIttN0J6Z.0111EXTAL
340.
Dom Frameisqvo da Gansa, Conde da Vidigueira,
Almirante eVissoRey da India &o, mando a vós o Li-
cenciado Franeisqno de Campos Tauares. Ouvidor da
cidade de Coehim, que tanta que este virdes com soda
breuidade poshinel varies tirar denasa do capisaii de
Coulaõ penes capitules que vos sena dados com cate,
e sobre todos preguntareis por rodas as cessas que fez
e faz cosera sernice de Sua Magessade ; e seu regi.
mento, e em perjuioo de pouo, esua avezaçaõ. e esta
deuasa ursa escusará que se lhe tome,yesideneia a seu
tempo, a qual tirada emvialaeis serrada e ~soda a
esta corte á Relaçaõ pera nella peitos desembargado—
res se detreminar o que for justiça. Compri° esc), sem
341.
Dom Francisco da. Gama &c, faço saber ana que
erre 8111firel virem que eu 808 informado- que na arma.
44 Ao Malauar andara alguás pessoas quo foral degra-
dados para Ceylair por eas. e...loas que cometera&
sem quererem ir comprir seus degredos, eporque cum-
pre 80 80111iÇO de Sota Magestade e bem da justiça que
o façaa, ey por bem e me praz que Dom Luis da
Gama, capitar, rude da dita armada, mande apregoar por-
cita est. aluará, para que todos os sobreditco degradados
cal cumprir anua degredos ao dito Ceylaa, e se embar-
quem em companhia de Dom Fra116880 da Gama,.
Capital de Gruir, sob pena que na5 o fazendo terem o
dito degredo em dobro, eseraa !coados em ferros para lá,
eda dita publicanea se fará termo nas costas deste que
o dito Capital mór enviará ao juizo do Ouuidor geral
do crime do estado para se proceder ese executar a pena
acima contra 08 que naa comprirem 0 que aroy mando.
Notefie. assy ao dito Capital mor, jirstiças.
ciaes e pessoas a que pertencer para que oeumpraa, e
fanara inteiramenre emnprir e goardar da matreira que
dito ir amo dutrida nem embargo algum. Bertolameu
Velho ofez era Goa a 26 de Janeiro de 598.—E 00-
tr.y perderaa se fianças que tiuerem darias.-0 Conde.
riseRey.
(Livro 1.* do Alvarás ft. 146 v.)
342.
Dom Franni.squo da Gama, Conde da Vidigueira, Al.
IdUaate e ViebRcy da ilidia &c, faço saber aos que
112
fl9C1 ÁRCI11.0 NIRTOBOK2.011-12R/AL
343.
Dom Trancisqno da Gama Conde da Vidigneira,
mirante e VisoRey da India &c. faço saber aos quem.
metaálnare virem que em poder de Jadu Malemo, fia.
acene, se deprisitaraõ por notariado de Matinas de Al-
buquerque, VisoRey que foy. deste estado, setecentos •
corenta eduas xerafins e InG tanga e mirram e dose
reis procedidos de hum caisaõ de coral de liam mouro
por nome Pusay, que faleceu nestas partes em tersa do
Sua Megestade, oqual deposito o Lieenciado Ruy Ma
°bodo Barbossa, Ouuidor geral do citei. passoa por mi -
»ha ordem a poder de Perra Rodrigo, de Liéboa. como"
parece dos autos que estaô em poder de Franuiseo Lo-
pes, e'CTil.ld tio Joh dos feitos de 5ua Magestadm eora
auendo respeito ao dito Senhor ter aplicada o dinheiro
'esmoia 3.• 81
344,
Dom Francisco da Gama, Conde da Vidigueira, AI-
Lacaste eVisoRey da.India &c faço saber soe rp.au
este aluara virem que eu sou informado, que 'soterrei*
prosado por regimento que todaá as fazendas do Cabo
sie Comede, venhaõ a esta cidade da Gua pera naifa,
ioga deita pagarem os direitos .denidos a Soa Magos-
rade, os mercadores descarregaõ em Cochim muitas fa-
zendas tias nem, de Malaca.e da China a fim de pagar
menss direitos ao dito Senhor, ear despachais naifa.,
B92 Ala!~ TORTIMOIWORtillIaa
346.
Dom Francisco da Gama aia. Faço saber aos que este
meu aluará virem. que avemdo eu respeito aos VisoReys e
Gouernadores doge estado por suou prouisons terem apli-
cado odinheiro dos abimtestados.para as obras da Sé noua
desta cidade de Goa, eSua Magestade por seu aluará feito
eraLisboa a doze de marco do anuo de oitenta e tres
mandar que se cumpran todas as ditas prouteons pelo
moda nellas declarado, ey por bem eme praz que o
Pronedor mor dos defuntos faua entregar ao feitor que
ora he de Sua Magestade nesta dita cidade de Gere, e
acampe pelo tempo em diante forem todo o dinheiro de
abimtestados que por qualquer via na forma de direito
pertencerem ít. fazenda do dito Senhor, oqual dinhetrõ
o dito feitor fará carregar sobre sy em receita pelo
eserivan de seu catgo no limo que para esse efeito
mandei fazer, de que passara conhecimentos em for—
ma para a«ate d,os, Ptonedores eofi,eirres a que per-
tencer, e tanto que assy lhe for carregada qualquer
adiçai) do dito dinheiro de abirntentados sem mais cora
elle entender odito feitor o entregará logo á pessoa
que o Arcebispo Primaz tines ordenado peta cauer com
aa despesas das abraeda dite. Sé que primeiro apresen—
tar carta ou prouisan do cela prOlFillICIIttY,. a qual sem
PAStIEVIA 3.* '895
347.
'Dom Francisco da Gama &c. faço saber aos que este
meu aluará virem que eu sou imformado que em Din
costurnoS os senhorios das 'Mos arrecadar logo os fre-
tes das fazendas que carregas para Ormuz, oqual além de
ser apresas para oe mercadores que por esse respeito
naregaS menos fazendas, he raelbem ocasiaS dos
donos das ditas néds as sobrecarregarem, e naS, traze.
rem teta aparelhadas do necessario como convem para
seguraste da viagens; e querendo atalhar o perlaizu
que deste mtio enstusse reeulta centra o serniço de Sua
Magestude ebem de seus vassalos, ey por bem e por
este mando edefendo que dar fazendas que em Dia se
carregarem para Ormuz em qualquer náo que seja et,
2i.aarreunde.1118is. que melada dos fretes em Diu (sendo
AlCRIVO POL11,0111S1.011ENSAL
348.
Dom Francisca da Gama &e, faço saber aos que este
men aluará virem que eu sou informado que tente q.n
enegaõ áfortaleza de Diu as fazendas que haA de ir
para Orme., Merina, eoutras partes oe naeodá. Irir )
esenhorios das sãos costumaA por—lhe logo asoa ma,
qua para se correta de carregar na soa náo, e que der
pois de posta em nenhuma outra se recebem as tace fa.
zendas assy marcadas, nem salta algum naeodá as
eascreno 897
349.
Dom Francisco da Gama &e. faço saber que-avemdti,
respeito a na brida que os Mogos (sie ) fizera3 ao Reino
do Pegú aoceder aos Portugeses que lá estanafi o ruym
OaCt290 que tinera5 de perdas de suas fazendas e vidas,
111
222 ARCHIVO P0111,10116..0.8,IEHT14
350.
Dane Francle. da Gama, Comde da Vidigeira, AItni.
Cante eVieoRey da India &c. faço eaher a. qar este
aluará virem como o Doutor Peso da Sibm, Chanceler
deste estada, e o Licenciado Ruy Machette Barbosa,
Ortoidor geral do crime, eo Licenciada doei loas, juiz
dos feitos, era Relente-
3 assentarei:peca ate mi/urine rotina
os degradados de Ceilaõ se embarquem nesta rnançore
presente deste abril na nen que pera lá say, sob pena
que na5 imrlo, perderem suas fiarneas, e lhe serem do-
brados . degredos, e °incorrerem nas mais penas que
per direito merecerem, eoutroesy as povr000 que &rem
perdoadas pello dita perdei)" geral com condieno de i ,re
t
351.
Dom Frendi.° da Gama &c. faço saber aos que este
M EU aluará virem que por jantou respeitos que me ajato
mouenodo semi. de Sua Magestade, bem e proueito de
sua fazenda, ey por bem e me praz, defemdo e mando
em nome de Sua Magestade que nenhug embai...ti vá
de Negapatat) a Perá sem primeiro ir despachar nalfan-
dega. de Malaqua, ,epagar á fazenda de Sua Magestade
adia os direitos das fazendas que leuar, edespachar nel-
la per saida as que ouer de tirar, como he costume, sob
pena de toda a pessoa que o contrario fizer perder a
embarcaçagi e'ia-ceadas que.nella se acharem para cali-
nos e acusador, e de se proceder comva elle os que
aaôsaC obedientes.> a.) aos mandados de seus principaes;
e para que a todos eeja notorio e na5 possa) alegar
ignorancia será este apregoado •em Malaqua e na dita
pouoacad de gdegapataZ), e se registará na dita alfande-
ga, de que se -fará termo 'nas acatas deile. Noteficoo
assy a todas as justiças de Sua Magestade, e lhes man-
do que o comprai). eguardem efaça& inteiramente com•
prir e guardar dagnaneira.que se neste contem, -sem dm
uida neta embargo algum, o qual valerá como carta pas-
sada em nome de Sua Magestade sem embargo da Or.
denacad do Limo 9.• titulo na, que.° contrario dispo - d.
Juan- de Freitas o fez em•Goa a no dabril de 598. Luiz
da Gama id fez esereuer.-0 Conde VisoRey.
,( Livrol.'ole Alvarás 41. 155 v,)
352.
A. xx dabril de 98 passou alvará avendo 'esperto aal-
éuns ornisiados que andai.) por terrae dos infieis, e ou-
mos nas armadas nad se poderem Vir apresentar no jui.
da Ouuidoria geral do-crime para se ljurarem das cuipas
353.
Dom Francisco &e. faço saber aos que este aluará Vló
tem que porjustos respeitos que me aisto metiam do ser.
uiço de Sua Ma,stade, ey por bem e mando que do
porto da °idade 'de Cochim nab parta para Bengala em.
barcaçaii alguá se nab for néo d'alto bordo, na qual fluo
e em cada lutá das que daly partir se poderab embarcar
dez Bortugeses casados e moradores na dita cidade, e
estes .n1 licença por escrito do capitar, da dita cidade,
ed'outra maneira mia, e o capitab ou senhorio da dita
mio dará fiança de mil pardáos perante o Ouuidor da dita
cidade áleuar etornar atrazer na propia nálo os ditos dez
casados, ou certidab de como algum delias he falecido,
para sua descarga, ese obrigará a nab troar outra algas
pessoa, de que se fará termo por elle asinado, e amtes
que as ditas limos portal; o Ouuidor as irá busquar, e nab
consentirá ir em nada bui" mais que os ditos dez homens,
como dito he, e partidas, ou quando as ditas- náos torna—
rem á dita cidade tirará o dito ouuidor deuassa para sa.
ber se emcorrerafi nesta defesa, e procederá contra os
culpados como for justiça damdo em todo asua deuida
ezecnçab este meu aluará. Noteficoo assy ao dito Ou.
fiador, mais illSticaS, OffiCieeS, e pessoas a que pertencer,
e lhes mando que o curnprab eguardem como se neste,
contem sem dutlida nem embargo algum. Antonio da Cu-,
e
902 ARCHIVO POIVMOVE2-00.1ENTAL
354.
Dom Francisco &c. aos que, este aluará virem faço
aaber que por asno soer por seruiço de Sua Magestade,
bem epretinho de sua fazenda, ey por hem e me prae que
dariii iam diante as embareanofis que vai", com fazendas ao
porte de Nega inbo da eosta de Sair PhernM, Choramandel,
Nég-apatan-,ede quiraesqaer outras partes, sal primeiro&
'Columbo Pagar os direitos áfazenda de Sua Magestade das
tara fazendas, de que apresentarail certidafi dos ofieiaes
da feitoria, e apresenrandoas naõ sanei obrigados aos
pagar em Negurnbo Por entrada sanai", por saida; e fa•
sendo o contrario serati" as ditas embareaçofis e fazendas
perdidas, amarada gera a fazenda de Sua Magestade, e
a outra peta ho aou'sador, epera'que a todos seja notaria
mando que se apregoe este aluará nas ditas pouoaçoés
para mude se emalara o traslado delle justificado pelo
°traidor de Columbo, esse registará na dita feitorya de
que se fará térmo. Notefiquoo asy a todos os eapitaés, e
ao dito Oustidor, tnais justiças, afiCitte?, e pessoas a que
pertencer, e lhes mando que oconnprafi e guardem, e•fa-
Çai1 cornprir e guardar da maneira que se neste contem
bem dnuiila nem embargo algum, e valerá como casta
sem embargo da Ordenanaa do 2." Livro, titulo as, que
ri contrario despoem Luis Gonçalvez o fez em Goa a
stzlij de abril de 295. Lnis da Gama o fez escrpuet.
Conde Viso R.,y.
355.
.Don's Francisco ria Gomo &e. faço siker aos que es—
te aluará virem que eu•ey por bera. e me, peno por jus-
tos respeitos do seruico de Sua illagestade coto parecer
dos desembargadores da mesa da Relaçad que os Por-
tegneses•quetostafi• comdenaelos per seintemêa pare sem•
me para as galés, eta que erntrará Francisco da Moura
Lobo, vait degradados pera sempre pêra Mal itql10., tirado
Jorge Doai., que por reast3 particular que para iso ha
vá degradado- peru sempre perça °dm - guisa. de Ceylaa,
eos degradados por deo acuou pera as gallés vaõ pnea
sempre pera adita comquista, eos que forem degradado*
por menos tempo vad campais na dita comquista o sets
degredo em dobro, e isto sem embargo de suas semten•
çae os comdeuarern pera as galés por qnuaesquer pala-
uras que nelas aja, sob, pena que todo o degradado que
for achado ffira da dita cornquista morra morte natural
remesinel(sic ), epera efeito de se com prir todo o so-
laredito•.te tresladará este aluará nos feitos. de se« lis
°reinemos pera oOnuider geral do, crime comforme a
ele Maer declarahaõ do degredo que arnde ir eornpri;ed
pera orarre reá; .e'outrosy manulará•o dito Onuittor ge-
ral noteficár aos ditos degradados do que asy ey por bem
pera que .9 posai.; alegar ig ilorancia, e da dita notefiens
ÇaZi se fará termo, a quem o notetieo.y, e,tt lodeejltt
.
356.
Dom Ftarnmequo de Gama, Coada da Vidigueira;
amclmiraaao e VieoRray da. )adia.. duct faço sab. &Q , miou
904 *acervo perrsessadflunserst.
357.
Doei Francisco da Gama &c. faço saber aos este
'meu aluará virem que asando eu respeito so muito que
importa ao seruiço de Sua Magemade estarem os alma-
zens que tem nesta cidade protlidos de artilharia para
o prouirnento das ordinarias armadas que neste estado
traz contra imigos de soes santa fee, e para fortificaçaa
he defemsaa das fortalezas que Sua Magestade teia
nestas partes da Iludia, ea muita necesidade que ha
de cobre, eas mais tesas em que ée fundou o . *iso
,
Rey que foy Matias d'Albuquerque para dar licença em
abril do anuo passado de nortemta esete para todos os
Mercadores epessoas outras poderem tratar um cobro
~Immo a: 905
358.
Dom Francisco da Gama &e. Paço saber aos que
este aluará virem que por justos respeitos que me a isto
mouem do seruiço de Sua Alagesiade ey por bem •
me praz que nenhuã pessoa de qualquer calidade e
comdlçaõ que seja possa por sy nem interpostas pesoas
fazer na Ilha de CeylaÕ canela aignõ sem especial li-
cença de Soa Magestade e minha, sob pena de quem
o contendo fizer perder toda a canela que lhe for acha.
da, eoutrosy ey por bem que depois que a náo da coe:
reira partir do poeto de Ceylaiii para esta cidade com
a sna carga neninG outra ernbarcaçaõ de qualquer sorte
que seja carrego canela no dito Ceylaõ nem a Iene lacra
figa, esaindo caso que a canela da•pesoas que fiadora'
licença de Sua Magedade ou minha nal; caiba naná,'
da tanoeiro por naõ sor capaz, aque sobejar se meterá
ein nutra não ou qoalquer owtra embarcaoaõ para Co.
chim,e depois de partidas as ditas duas embareaeolls
lenida (aio) da dita Ilha de Ceylaii ilheta eanela .pera
fora, pqrque Ifani imformado que se lesa asa prestes dos
Meigos.oride Sua Alagedade naõ tem Minn ,gas, sob
pena da embareaudt -que for achada com canela ,ser .
perdida, e. a canela que nela se achar, ametade peta n
fazenda de Sua ,A1agedade, e a onda pesa o »adutor,
1.49 04te a tOdos seja notorio seria este empado na
cidade de Conbirn e -em Columbo e nos mais Ingeres
omito for necedade, e se registará nos linros das f.,eflos
rias dela,,derpre se:fará terme nas cedas deste. Note-
ficso ,asy ao Vedo, da fazenda de. Sua Magestai e, Ca-
pitaõ de Cottleim e Columbo, e atodos os maes camtaile
ounidetree,jnatiças, oficia», e pensoas a 'que pertence-
Irsentatrida 3." 907
359.
N UL Ifrancisco. da. Goma &c, taco saber aos que.cste
Ninará,uivem, gise.dgendo,.en,respeito ao muito que im•
geria aeselubm. de Deos ede.. Sua Magestade que os
t7,10.0.h.pitilL.da fortaleza de.Golumbo se saõ
ourar sq.ó..bera.ourados_ e-lhes nal3 falte o,,necesèrio. pata
•ua ea,s11e,.a par% orlim,osp4eLda tudo.« aleuantar para
bom recolhimento dos 'ditos doentes, e,. por bem e•tne
proa que todo o rendi toegto dalfandega da, dita fortaleza
se despenda na cura dos ditos dismites, e. o,que• sobe•
jor sugaste na obra do. dlto omita!, e. permeado •«feita
mando . ao feitor daq imlatortalesa, que ora, hec.pe lo sanona
m
ediante que termo que aslita,alfandcagsti' foro rone•
ler, q
desde ás. somenoa por eertidaiLasinada pelos. offiaines
delta emtrege a confia que for aos mordomos. do, dito
rnpital,.ou pessoa gne.d.Prouedor du.Miseneordia tluer
ordenado para correr com .esta obra, de -que.cobrare.qes
nbecy:inento em forms para-ma conta patos .guses.e.esis
aluará .que sergregtstedo saeiuro <Ita recai tad.° .dito,faitor
se lhe leuMaa'.ekt.eonta na que •der de.oea cargo,. rige.
Notefie1100 atino Veoor..da, faseada, de
8‘ie .?dee.,tede, est dite.. fanais, e mais .offiaiaes. e.. peto,
soas, a, qua perioncer, e. lhes. mando .que . o.eerripmir. è
gnarderd, e inteiramente faça3-coroptir.a-gnordsad'a mas
»oiro noa se nesta coMerc sem, distinta nem. embargo
/Agl., o valera. CO3,111.» gana serthembargo • da.Ordenneno
IrsOt' 4525t0 r ,eonktatio.. eistenaZi-..N.unee_o
902 ~EIVO ISMTUOUZZeORIENTAY,
360.
Dom Francisco .43. Gama &e. Faro saber aos que
este meu aluará vireis que auemde eu respeito ao muito
gim importa ai> sesuicePd e Deos e•de. Sdla./Magestade que
oospital da fortaleza de Columbo de todo se Conserte e
se aleuante
'flt)
gue valerá °Orne carta nem embargo da rOrdenaça3 do
Lioro 2 titulo za, que o oontrario dispoill. Gomes 11os
drigues deSanta Cruz ofez em Goa a.25 dabril 1592.
Luis da Guina o fez esereuer.—.0 Conde FirdRey
(Livro 1.. de Alvares II. 162 v.1
361.
Dom Franeiseoda Garna &e...Faço saber aos :gueesto
atuará rirem que por justos .respeitos que, me ,a istmmo-
riem do serviço de Sita Mageslad,a ey Po , bem o ma
praz que o Lieenmadu Ru), fdaellado flasbonu, Gunidor
geral do crime,. vã peseoalmenle on mande pessoa de
connaroça ia nagS e ambarezçod -s .que neet a .gpca g
presente partem da barra para Dengaja e mei e i nsa ,
e,
362.
Dom "Felipe &c. aos que,e,sta minha carta virem faço
saber que anca do eu respélle fios Vereadores, Procura.
dor, e mais oficinas da minha cidade de Goa me em—
vierem dizer por sua peticak,que eu mandara passar
bui ley em vinte e norte "d'siembro do anno passado
de cascata e sete, per que defendem q., cai emtrassera
nela Pagodes pelos respeitos que ema& parecemo jus.,
tos e neeessarios; eque a experiencia tinha mostrado
ser a dita defesa em muito prejulgo do poso como Be
via das rezofis que apresentauad, me pediaa mandasse
nad se fizesse Obra pela dita ,defeza, e que os ditos
Pagodes corressem como dantes, o visto por ,mina seu
pedir edizer mandey que os desembargadores dam..
Relaçaõ vissem a dita petiça5, e eonfermandome
cem seu parecer, ey por bem que de hoje per diaate paid
6e ...e nem, pratique adita ley, e a derogo, e-Par méta
a oy por nulla ederagada, eImundo qae os ditos Po,—
gudes curral aasy eda maneira que damtee oenia5 na
elite cidade, avemdo respeito ao tempo teg nmetradd
pgZe" ter perjuízu:Ao_ bem eorardurn, neru dg minher
correreni ... Os ditos, Pagodes por mereds pell4
tkoz.kgio ,Do4.1.1110-.
U3,
Zu -RITIty, faca saber aos que este aloará.v1rem.atle
por ¡banis tespeffos due me 'Osso. mouro, Condados :eoa
entocomoogs de muito' men socalco, ey por bem emando
que da, putdRusemtl.. desta minha •prouisan.na Ilidia em
dlarite ~ha algarn.3Us iertaleaas neca.ontro meniatro
meu duque-ima parté.i'du obblees das Cama/as dos lugares.
e ponoaebN Mar rine por lanas regimentos poderenl
prover Sefutallas do cargos' 4 Jusdoa ou de aludia for
arada ou da reptiatia5o., aab postal ,par uhum easo;dar
ae !hes 4MMettlika >CO malta nerni.pnae0, tempo sapos.
soas' an neadn. dos Criatactr, antros, e qun as capitaes e
ofit1aeM que o contsatro fiaeretn ( oque coo oteio.delet ),
,,,,,i gs"ient g mas pensa gaa ernootaern aqueles que. anj
CaraprOnt rhtithas rIkférline a MnadaP0s, qaa ao eXeaU-
aftraa neles Sern,apafooati nem agrann, nem. paterno
ia. Incita Vitsdreeys xe'Paeutruadoree da índia por
ntirmi cesso que reja perdoar e di.ra.pena, nem ..par•
romeno 3... 911
Ittn.
Miguel de Menu.
364.
Conde Almirante, VisoRey amigo. Eu EIRey vos em-
alo muito saudar ' corno aquele que amo. Pelas Ires ritos
que o asno passada de 98 vieraõ dessas partes da Imdia,
em que de cá foi por capitai) mór Dom Afonso de No.
ronha, eveio o Vissorrey Matias de Albuquerque, reco.
by as vias de vossas cartas, e por elas vy o que tínheis
feito depois de vossa chegando, e que proeuratteis de
proceder em tudo comforme a vossa obrigaçaS eá milha
e particular confiança que de vós tenho, que muito vos
agradeço esperando de vós que asy o façaes sempre.
II. Tine contentamento do que me dizeis sobre o bom
procedimento de Aréebispo de Goa Dern Frei /freixo
de Meneses, como já o tinha entendido de todos tu ,tt•
nos passados depois opte de quit foi, e asy o receby de
saber como tinha vissitado todo seu arcebispado, erine á
partida destas aios ficaua pesa ir vissitar acristandade
da Serra de Amgamale; éporque tenho emtemdido que
nestas vissitaçoês tem despendido muito, e que tombem
avia de faZer despessa na visitaçad que hia fazer, ey
por bem por todos estes respeitos de lhe fazer Jneree de
cinco mil pardáos por hud vez, evos emcomendo lhos
fsçaes logo pagar com efeito.
III., dvos agradeço o cuidado que me dizeis que ten.
des de -se faker pagamento aos InIquisidores desse esta.
do de seus ordenados, e vos emcomendo pie assy vades
procedendo -com eleS, e foi besta feita a adnertencia que
fizestes a Antonio de Barros, hum dos IinqUisidores; ao.
bre os seiscentos . paidaos que mandou gastar do dinbef
co do fisco no coe:merco das obras da cassa do Sairmo
Oficio,
IV. E quanto ao que me dizeis que araria quatro ao-.
TAsmenco 913
365.
Conde Almirante, Vissorrey amigo. Eu ElRey vos em.
aio muito saudar, cama aquele que amo. Em tal de
vossas carta, das vias que vierafi o atuo passado me da.
es conta como minha fazenda desce estado está. impossi•
bilitada pera á custa dela se poderem casar as orfàs que
vai). deste Reyno, e por ectarem troloe.oe cargos prouidos
por muitos anime, que he anuas de- se na& acomodarem os
homens acocarem com elas, de que reeultaa ás mesmas
orfans os danos que apontae.% eque fica sendo tansisrm
impedimento para re no& poderem cossacas tnuime que
ha na Judia, filhas de homens bonenieritier em meu ser.
Moo, que como naturace será mace Led acomodalas, e
seus parentes folgara& de lhe buscar pcesoas que se a—
comodem melhor, e me,pediseejaeeruido de inambu que
naõ var.3 deste Reyno orfa&ei e por]or nas vias do anca
de 97 vos tenho mamdado ercseuer .a que ey por ateu
épl0190 Inc f190.e± sobre o caseamento e emparo das Or•
366.
Conde Almirante, Vissorrev antigo. Eu EIRcy yes
em.uio muito saudar, conto aquele que urna. Em Imã
de vrobas aortas para -mim -de 15 de Dezembro •de -97
ria qtle trataed da cornquista de Cell/rir me dizeis que
eurfornrandouos do particular desta empresa de que vos
'senho emcarregado com imito -emearecimento assy nas
Instrunon's que leuastes- como no que vos mandey dizer
por Miguel de .51oura e depois vos escreuy, procurauels
emearninbar bota inareria de •modo que fosse eu' bem
seruido nela, etroe vos ficaua isto mais aeargo que to•
'das es enes. 4 ease estado, e que detremina uers meter
nela todo o cabedal posto que con1 a guerra rpm o•:Mos
gor vinha continuando nos reinos do Decaí," Mn. que .es.
laus Iut,tute. avauto.pela pouca idefensaa tro Recuo
1411,lmercTe 1k:farra.
367.
Comia utImirmdr, ,VioRey amigo. ETt EIRey 'ror 'aut.',
mu muito•eaud.r, como.eOaelle que•mr,..-Por alguks•Ual ,
ter dama catado ee me dá' cunta gtle cite e,,tà' Mai&
falto •de 'fidalgos ,de'expdfieneia por• serem mono, hum,'
anerern Mudo outros rara eeté Reino, que he causa d%
em ,VisoReisooetrparean ruo meterias de impert~1. ,0-;
rnanceboscemm pouca ou hirdà erpeilerCefit, 6,010
do outras pesem, que a iam da eallidade e part.. , que'
sernme local admittidas6 esta eotnIno;*path quê. Vo,, etil
sommuláqua traiamlmta snmetla tolo ø troobtip90- da
....ir.,
Goa e/aguas pessoas que a F6., e a elle parecer, e en—
tendendo que me dano amare destas pessoas nas omis-
sas que cotabejeut na sua callidade e.experleacia, eque
dtssoae how9guirá obom Cieiro dafi memaal conUte, hs
occupms nelas, porque sou informado que assi cc far.
ma mos tempos atras coln multa tratisfaca2 do que emelt
pia ae.. .estatio;
A Carnais tle Gob me ,pede que lhe mande confira
arar bom ass.ento que se fez nela em tempo do Goner,
nado, Antonio Monis Barreto sobre pennas dadas aos
mortuláres dela que -O.) aceilassetil sernir .os cargos dn
mesma 'daMara, que crizisib que O. dito Gommarlor lhe
oonhfirniour e antes de lhe cbric'edbresta mafirresçaõ me
parece° que deada de preceder nona itiformaçaili, que vos
encormindo.que aduela, pare Com ..11a enosso parecer
lhe mandar 'responder aeste paerionllor,e ey por bera que
em quanto ma enuiaes, e{i'Vd8 ama mandar omnntrarin
se use .do dito assento.
III, A mesma cidade me cremar que lhe foi couces
priuilegio pata que Cedes' sues causas que
nela se moberern venhad'a Mita .pot agirmo, eque de ai.
gana anime a esti parte sUentrodusirati na casa da moe.
da della hum nonos dituàosve porque em heAcouse
contra me paYeceo lhe nad'eleuer mandar responder sem
vosso parecer, vos enctimendoique voiinformeis do que
sobre estás ctiusaa.revm re, me Msitteilc. Éserite em
Lisboa de'Dètem aie 128
14EY.
"Miguel .de Moura.
rara, Galando Álmirente,Vissorrey da India.-2. ria,
(Nd Sobreacripto)
Por EIRey,
.Dietu Francisco riu Gerrie, Carde da Vidlgeira, Ais
mireatnts,V,ismirrey.da ipelin, do seu consélao.—Segun ,
ela
(4..i4tb 2.* 482)
930 *acalco ro:Áluccust*tnumom
368.
Conde Almirante, Viasorrey amigo. Eu Elltey seu
cio muito saudar, como aquele que amo. A cidade de
Demais- me apresentou por sua carta as sem rezoits e
injustiças que ditem que lhe eraõ feitas por Christouaõ
de 'rasura, eapitaa daquela fortaleza, de que vos tinhaS
dado conta, eporque de muitos asnos aesta parte, eem
especial do .tempo em que nela esteue por capitai,' Dont
Idris de Meneses sou informado que na a coatinuando
estes desordens tanto contra oseruiço de Deos e mear,
vos emeorneralo deis nisto o remedio que conuern, e
taes podem elas ser que seja rezai' rua se goardar osus
sigo delas pers, o tempo era que os capitaês derem arrue
residencias, por que a.y como be de muito ineonneaien;
te verem os que sacodem nesta fortaleza que ...-
pende ocastigo de taro delitos, será de exemplo care
Por EIRey.
A Dom Francisco da Gama, Conde da Vidigueira,
Almirante e Vissorrey da judia, do seu conselho.-2.'
369.
Eu EIRey faço saber aos que .este virem que eu ey por
seruiço de Deo., e meu que todo o dinheiro que mine,
nas cassas da, Misericordias das partes da índia ou
Prouedorias dos defuntos delas de abintestados a que
em dez anuns na5 Beirem ereleíros, as)' do dinbeire que
já doerem em poder como do que cobrarem daqui em
diante, se entregue ao lliesoureiro ou recebedor das obres
da Sé de Goa em xgranto cilas durarem p.a ajuda de
Premuno 3.' 939
370.
Conde Almirante, VisoRev amigo. Eu EIRey vos em-
ulo muilo saudar, coma aqaele que atuo. Nas vias do
armo pa,,ado riu 95 (que ida& nas uhoo que na& pes-
tira& o dito ouso, e vai)* nestas, esmo já voto tenho es-
crito nestas segunda, vias em que me remeto ás ontr as)
ao, !rala. des Instraçoõs que avieis de dar ao capi sa&
már e capitaii, das ditas náris para a torna viagem, por
que nas que leuanaõ particulares lhe mundana que na
dita viagem á tornada acerque de tomarem Senta Si te-
na ou ortii, segissent a ordem- que lhe deseja, e noa que
esta mesma Instruza& lhes masalo dar agora .para a via-
gem deste anuo de Wif, are remeta ao-que voe aeey te.-
910 alleMe0 yORTUOute•Ortlereral.
Para oConde AI
mirante,'Viseorrey Iudia-2.' via.
(No Sobreseripta)
Por Eilley.
371.
Eu E1Rey faço saber aos que este virem que sendo eu
imformado'de olgaão consoas que emnuinha a meu ser.
disso prouerernse nos Contos da India pera boa asteca-
daçaõ de minha fazenda adies, as mandey ver e prattied
.neste Reino por alguns menistros deita, e semdorne de
ledo feltro rellaçaG, ey por meu seruiço o seguinte.
1. Que sobre maresia doa ditos Contos se sal possa
intentar suspeissat5 alguiti ao Prouedor méis nem-a ',hum
sitlicial .delles, por que asi cortinem a meu seruiço, e ste
soa e. prattica 'retro Reino por meus regimentos e pro-
uissoGs.
2. Que alem do Comtador que. regimento dos Con-
tos ordena pera reta, as contas e prouer as enteastes
della, aja outro dos mais amigues e de mais ealfieies—
tia que ambos reuejaG as ditas contas, e ,ssemejal"5
as ementas.
3. Que o Contador que por bem do Rsgina oro dos
ditos Uontoi ouuer do asimir na napta do os• ,l•ebst deh
FASOI.L0 3• 941
372.
Eu EIRey faço saber aos que este Aluara virem que
eu sou informado que na cidade de Goa e nas outras
cidades e fortalezas elugares das partes da India os es-
crauos captitios saa castigados por seus senhores com
muita rigor, dandolhe graues e penasses tromentos por
modos crueis e exquesitos, de que muitos morem no
mesmo tormento, ou depois deites min amorrer, e que
por emcobrirem o mal que fazem, os enterrar. ; em casas
equintaes, de que ha grande escandalo, equerendo. pro-
uer de rentedio competente peru tantos homisidios'e de-
sumanidade se evitarem, ese castigarem os delinquentes
como por detrito merecem, ey por bem e maudó ao
men Vissorrey do estado da India, que era Ite eao di•
ante for, que em cada hum anuo façaii tirar devassa
geral de todas .» pessoas que com os ditos castigos e
trementes, ou por qualquer outro modo matarem seroa
escramos, quer tieja& crismas, quer mauros ou gentios, as
quaes devassas tirarei; na cidade de Goa o Chançarei da
kelaçab" que na dita cidade reside, enas outras cidades,
lugares, e fortalezas as tirMaa os Emuidores delias, ea-
chando culpados procederá contra cites conforme as Or-
denaéo6i , e leis do 'Reino, dandolhe as penas que conl'or•
me aellas tem os que mataii ,pessoas liares, e isto con-
tra todas as pessoas culpadas de qualquer estado ecan-
diçaõ que forem, assi homens como molheres; eos ditos
Vissorreis terei), cuidado de saber se o ehanoarel eOu-
eidores lir.afi as taea devassas, e nas residencias que se
lhes tornarem Se saberá se as tiraraii, eachando que ais.
Se farali negligentes ou remissoa procederá contra os cul-
pados, e os castigará como Lar demito; eoutrosy mando
a todas as justiças do dito estado que ceado informadas
,sue alguás pessoas tratall as ditos escrauos com cruel-
dade regurosa intolerauel, ou os Insule,' de fome, ou lhe
RASCIOOLO 3. • 945
373.
VisoRey amigo. Eu Elite, vos emulo muito saudar.
Pelas informaço4s que flue de ser morto o Arcebispo da
da Serra de Angnamale, crer mono pecemarin ornuerse
naquela Igreja de Prelado enilOilee, nqrerque Use
374.
Dcaçaí5 do Princepe de CochOn ao ViceRey Aproe de
Saldanha peso cercar a cidade de Cochim.
Eu o Principe Odorno (sie) ,do Reyno de Cocisito ese•
as limites, que ora em auzencia de meu Thict•Tharoorroo
gouerno este Reyno Como herdeiro dello efuturo atices.
coaemcoacire; 945
375.
Akao de posse -que o Vise ftey Ayres de SaidanOre lootort
da ljoo<ad Que Ie. oReg de Cutlass parar aobra doa 'nom
efart0eapati da rosSoni cidade
,Anno do nascimento de Nosso Senhor Jus Christo de
mit seiscentos nonos aos quinze do roce ele Dezembro do
dito antra nesta cidade de Santa Crus de emitirei o Se-
nhor Atores ae,Saidanha, do Conselho lie Sua Magestade,
eVisoBey elo1 udia,, eos Vereadores emais ofSeiaes da
Cercara da &unidade, e bem assim (rareia de Mello
Cznitell della, e o Reverendo Frei Nicolnonla Cruz Pia-
sid >
eate.e tiouernador rio Bispado, eos mais testador e
fidelgus qne prese.es se enharalì, e o Regerint mor ti'
El Key de Comum Pendera Paramo, foral juntamente ao
sitio aunado para efeito de se fezes baluarte, e es pYipol•
,piarem por eile os muros peia banda do ;nas da dita ci-
dade, logo aly o dito iZegetlot mor nos ooroe d'ElRey
de Conhim por viriurioula doanaõ rine fez aSua alai
(escada ,ptira o,tal dono, mandou se abrisse odito ali-
cerce lao.Ç (as,. aorta sua propia maS deitou apta•
liteira pedra para o alicerse ao dito baluarte juntamente
a0111 o Senhor Visolley, tuteando posse ena nume de Suta
(a) Etta documente osb peroen.1 serie dos oshros heis amuais
em coe Fswitufo; nas.pee nrataoalsnesaeefl. que soslaiO esaa, sei-
listem Fina Irat# d opor., agni.,,, kebíznolisvn' cAdeMy
ürados ao Roem .4k,Tomba da lodis, .ut1.0.0 0ade4dOnt.'
O. naír della, Salvador Loto das Santos Pagaphaa aia 8de 7atteire
•de 1718.
1.C1C111.0 3.• 947
Data %In
27 Fevereiro 1568 .• 1
15 Fevereiro 0
10 Fevereiro. , a
11 Março. — .. ,,,, ,,,,........., ' ti
1,6 Março — .. . . . P
1,7 M,,,,, • — ..... ............. •• • 6
19 Março — „,,-,.. .......... 7
24 Março 0
11 Fevereiro 1585 9
20 Fevereiro 10
22 Fevereiro --i, 11
15 Março .....,— mim 12
....... -...—, 13
— ---- --- ••••• .... ••• •to ,14i, 14
16 Março — .. ........ .... •••• .• •• •., Cher )• 6
— —.. --,.• .. .• .... , •-••••• l'fi
30 Março .—..-. /7
2 Abril — j8
15 Janeiro 1596 — 19
91 Janeiro -- •,........... 20
7 Fevereiro — 21'
2 Março -- ....•.... 22
10 Jane-iro 1587... ... :.....•......-• •• •04. ,... 2{3
21 Janeiro. —, ...... ••••••1 ..... ••••-- 94
4 Pave.,iro 25
19•Fiv.reico --.• 96
•Ii /farpo .....,,,,., inveal 17
0 Março — ..-....... ..... ••••elee, 28
oMar.ço 010
19 alarço •. . ao
55 Março —..... 31
9i1 Jatteiro • 02
— • 93
LÇP Illri. 11,»EMCCPIMMITPle
Data Nnin
29, Janeiro --.........-• • • • 34
5 Fevereiro — ....... ••••• Nb • •••• •••• 35
aX Uevereiro
, 46
'03 Pevereiro 37
23 Fey,y.j. .......-........ .. ...... .., ..... . as
'26 Fevereiro _ 39
1." Março _ .. 40
22 Março __,..,. • I. II, 4.3. • 41
14 Março 42
,-- 40
— ...-..... . a.,,,,,.. 44
16
— Março 45
s..... 46
16) Março 47
00 Março 4.8
2
8 Meroo ...,-,-,—. V•li, •••••• 4»
— 40
29 Marco 51
21 Janeiro 1589 60
'20 Salseira , •-• 43
26 Janeira --- .. .64
1 Fevereiro 65
— •••••••• ...... a,. •• 56
...... — 57
— — 58
....... 59
94 Feeereiro 60
662 Fevereiro 62
Março — ... ..... 60
, Março. --- e.- 84
14 Da IMO , IQ 65
21/ Março • 4... 06
07
•—• 66
24 Março — 69
666 Março 20
Do 3.! v,A.cmul.0 951
Data
, • 71
26 Março — ....... .
... . 29
73
1.* Abril 74
19 Março 1590 75
laoamlo do Rolo*
(1)Jaueire• , 7a
8 Fareiro 79
lá Fevereiro — 80
.... ••
19 Fevemiro
22 Fevereiro
20 Março
16 Março
27 Março — ...... 86
. 87
20 /largo ..... ..... . •••»
Xlvaokg. do Vic011Ord
91 Maio 1591 .
11 Junho
20 „Imã.
7 J.I1,0 9:3
3 Agosto
6 Ago,to
Agosto 96
19 Outubro
13 Outubro 98
18 Outubro 99
20 0,04 190 160
9 Novembro 101
Deièmfirá 100
.103
TrInar 0.1,MOGI.XliTOS
141nrr.
Montou do Re& n•
AllworAt. do ViroSoS-
12 Fevereiro
10 Março 100
• ... 167
106
7 Abril
20. Abril 110
24 Abril .• .... 111
12. Máío
213 Julho — ........ •••,•• •••••• .. 111
30 Julho — ........ • 114
26 Novembro ...... •• •• •••........ ..•.. 115
10 Dezembro -• ...... •••• •i
r... • •,.... 11,6
Mont:ILor do Soldo.
15 Fevereiro
^•-•-• ••••1.,•••• ••• ...... • ,•
rço
14 Z;.' roo
.•
-
15 Março .....
^
- •"........ .•-• •
31 Março
1 • Abril
-
Abril
6 Agosto
Alvotão, do Viceltei
Do 3: 1
,..CVLO 953
Lata Nam
28 Julho — 133
17 Ag.to — ..... •.... 134
20 Aguam — 135
6 Outubro — 136
18 Oulubro —_ 137
3 Novembro --- . • 132
mon0o do Rolo.
Data '1%urn
22 Fevereiro 164
24 Fe‘ereire165
25 Fevereiro166
167
26 Fevereio168
27 Fevereiro169
28 Fevereiro — ........ ,..., .. ..... 170
— 171
— --,. 172
7 Março173
—,- 174
26 Fevereiro , 175
8 Março . • 176
13 Março177
15 Março178
179
21 Alarço 180
— 181
27 MeFçO182 '
28 . Murço •• • 183
• do ViceII•i.
11 Março 1595184
, •• ••••185
— — — .• •... ...... ... ...... 186
16 -Morno — .... ..... ...,....... 187
13 Abril — 188
14 Abril180
IP Abril190
29 Maio191
23 Junho — 192
1.. Jiriba — 193
13 Ourubrc — ' 1:•4
5'-
14 Outubro —
25 Outubro196 .
29 'Outubro ' .. .. 1 67
a Nov.e,r0ro
DO 3. PASCICULO
Data Nom
10 Novembro
1:3 NOVelDbra
15 Novembro — ...... ........ ........ 201
2031
........ 202
/lom:ão do Rel..,
2. Janeiro 204
20 Fevereiro — ....... ........... 205
2$ Fevereiro — 206
l: Março 207
/ Março -- ......... ..... . .. 209
34 Março 2;01
9 Março. --- .... .. 210
7 Abril 222
atwaraa de Tire».)
Data Nor.,
21 Março .......... . 231
3 A1/ril 232
283
20
- Agosto
••• 224
oaniebro —
- ..... ••••• 205
29 Novembro — • ..... 236
6 Dezembro ..... .... .. ... ........• 287
Hooç,ão denela*
110 Janeiro
5 Fevereiro
241
242
`.-1 Fevereiro
13 Fevereiro
30' Fevereiro
25 Fevereiro
24 Fevereiro
2. Março
— .• 249
-6 Março — . ...• •250
7 Março
8 Março ........ ............ 23
lã Mareo — ..........•. 254
2
- 2 Março 256
253
-
26 Março
260
2 Abril
4 Abril 262
Alvardo do 011oonell
Data Nem
21 Fevereiro 265
92 Fe,.ereiro 266
26 Nlareo
23 Mamo • ,,.. 269,
14 Abril. — * , & 2k£ 9
15 Abril 210
-- 271
9,0
-Frtioto
1 T 304
15 Janeiro 307
Janeiro • 319
26 !Janeiro 3/1
19 Fevereiro
— —
20 Perorei» 3:8
.•-• 549
0 Março
6 Março
7 Ille•rço 322
10 Ivlavço ... 323
---. .-- ............... .... 324
-,- 386
— —
II Março - 389
12 Março ... . 388
16 Março — .•... ...... ........ ... .... . 329
1T Março
— --- ....e, ..•. :331
20 Março .--. 302
.~. —.- 333
.... ......... ....... é ., . 330
5 Abril - .....••••••
SI do Viceitet
18 Janeiro 1596
--..
26 Janei ro 341
18 Fevereir 342
— — 343
23 Fevereiro 344
— — .! . • . 345
23 Fevereiro 346
5 Maree; 347
6 Marco ... .. . 348
8 Abril 349
18 Abril 350
20 Abril 351
— — 352
22 Abril — .. .. .. .. ........ 353
23 Abril 354
— 355
— — .. .... ...... .. .. .. 356
24 Abril 357
— 358
25 Abril — ...... .. •.• ••• 359
— 360
? Abril . .. • 361
4 Maio 362
Iltomolo do Setas
Vario: donnitento8
o Dezembro 1300 . 374
r 375