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1 - O que é o IASB e qual sua missão?

O IASB foi criado em 2001, a partir de uma reformulação do International Accounting


Standing Committee (IASC), é uma organização internacional independente, do qual
herdou as responsabilidades técnicas e os IASs até́ então emitidos (LIMA, 2010). O
IASB possui uma estrutura com quatro partes, expressas no quadro a seguir;

IASC os conselheiros do International Accounting Standards Commit- tee


Foundation são responsáveis pela governança da estrutura da qual o IASB
faz parte;
IASB resumidamente, os conselheiros do IASB são responsáveis por todos os
assuntos técnicos relativos aos IFRSs
SAC consiste em um fórum através do qual o IASB pode realizar consultas;
IFRI IFRIC interpreta a aplicação dos IFRSs a questões contábeis para as quais
C não há tratamento definido e que provavelmente resultariam em práticas
divergentes ou não aceitáveis, na ausência de instruções bem definidas.
Fonte: Adaptado de Lima (2010).

Novos pronunciamentos emiti- dos pelo IASB passaram a se chamar IFRS, assim
como as novas interpretações das normas internacionais, que de SIC passaram a se
chamar IFRIC.

O IASB tem como missão o desenvolvimento, ligado no interesse do público, de um


conjunto único de normas internacionais de contabilidade de alta qualidade e
compreensíveis para demonstrações financeiras de uso geral (LIMA, 2010).

2 – Como é a estrutura definida pela constituição do IASC e sua importância?

O IASB é uma organização internacional independente criada a partir da


reformulação, ocorrida em 2001, do International Accounting Standing Committee
(IASC), do qual herdou as responsabilidades técnicas e os IASs até́ então emitidos.
Novos pronunciamentos emiti- dos pelo IASB passaram a se chamar IFRS, assim
como as novas interpretações das normas internacionais, que de SIC passaram a se
chamar IFRIC.

Tendo como missão o desenvolvimento, no interesse do público, de um conjunto


único de normas internacionais de contabilidade de alta qualidade e compreensíveis
para demonstrações financeiras de uso geral, o IASB está́ inserido em uma estrutura
composta hoje pelas seguintes partes.
- IASC Foundation: os conselheiros do International Accounting Standards Committee
Foundation (IASC Foundation) são responsáveis pela governança da estrutura da qual
o IASB faz parte;

- IASB: resumidamente, os conselheiros do IASB são responsáveis por todos os


assuntos técnicos relativos aos IFRSs.3 Além dos conselheiros, o IASB também conta
com uma equipe (IASB Staff) que inclui um Diretor de Atividades Técnicas (Director of
Technical Activities);4
- SAC: o Standards Advisory Council (SAC) consiste em um fórum através do qual o
IASB pode realizar consultas;5
- IFRIC: o comitê

̂ interpretativo do IASB, anteriormente conhecido como Standing Interpretations


Committee (SIC), foi rebatizado em 2001 como International Financial Reporting
Interpretations Committee (IFRIC). O IFRIC interpreta a aplicação dos IFRSs a
questões contábeis para as quais não há tratamento definido e que provavelmente
resultariam em práticas divergentes ou não aceitáveis, na ausência de instruções bem
definidas.

3 – Em que casos eu posso usar dos princípios da US GAAP?

Em situações nas quais os IFRSs não possuem instruções sobre como devem ser
aplicados (uma vez que são baseados em princípios), segue-se a premissa de que
seria recomendável utilizar os requerimentos existentes nas normas americanas de
contabilidade, também chamadas US GAAP (United States Generally Accepted Ac-
counting Principles).

4 – Qual é o papel da Securites and Exchange Commussion (SEC)?

Atua como agente regulador do mercado de títulos e valores mobiliários nos Estados
Unidos esse papel é desempenhado por uma organização denominada SEC.

A SEC possui a responsabilidade de: interpretar leis federais sobre títulos e valores
mobiliários; emitir regras que regulem a indústria de títulos e valores mobiliários e
alterar as que forem necessárias; supervisionar inspeções de agentes do mercado;
supervisionar organizações privadas nos campos de títulos e valores mobiliários,
contabilidade e auditoria; e coordenar a regulação de títulos e valores mobiliários nos
Estados Unidos com os governos federal e estaduais e com autoridades no exterior.
Em geral, títulos e valores mobiliários negociados nos Estados Unidos precisam ser
registrados junto à SEC, bem como relatórios periódicos de empresas emissoras.
Essas informações devem ser acompanhadas de demonstrações financeiras
elaboradas de acordo com os princípios contábeis norte-americanos.

5 – Qual a função da FASB quando o IASB no processo de convergência?

Apesar de ambos os princípios contábeis servirem mutuamente como fonte de


referência para questões nas quais haja alguma carência normativa, ainda existem,
entre IFRS e US GAAP, importantes diferenças de tratamento em diferentes áreas.

Tanto o FASB quanto o IASB trabalham para eliminar essas diferenças em um


processo de convergência definido, entre outras formas, através de Memorandos de
Entendimento (Memorandums of Understanding – MoUs) firmados por ambas as
entidades em outubro de 200214 e em fevereiro de 2006. O segundo MoU serviu para
que fossem ratificados os objetivos do primeiro.

O plano definido nos MoUs previa duas frentes de trabalho: projetos de convergência
de curto-prazo e projetos conjuntos (joint-projects). Na primeira frente seriam atacadas
diferenças menores entre IFRS e US GAAP, que pudessem ser solucionadas em um
curto espaço de tempo dessa forma, pronunciamentos e interpretações em um ou em
outro GAAP seriam modificadas para a melhor alternativa existente, fosse ela em US
GAAP ou em IFRS. Na segunda frente, as alterações ocorreriam simultaneamente em
ambos os GAAPs e as soluções seriam trabalhadas de maneira conjunta. Com isso,
um novo pronunciamento emitido dentro do escopo dessa frente tenderia a “nascer”
convergido.

Graças a esse acelerado processo de convergência, tornou-se possível para uma


empresa não americana (Foreign Private Issuer – FPI) registrada na Securities and
Exchange Commis- sion – SEC arquivar demonstrações financeiras em IFRS sem a
necessidade de apresentar reconciliações para US GAAP.15 De maneira recíproca,
também foi aprovado pela Comissão Europeia o uso de demonstrações financeiras em
US GAAP para registros em mercados regulados da União Europeia.

6 – A SEC acompanha o processo de elaboração de pronunciamentos em US


GAAP e influencia a forma como os mesmos devem ser aplicados por empresas
registradas na medida em que produz uma grande quantidade de interpretações
sobre o assunto. Quais as regras que definem o conteúdo de demonstrações
financeiras?

No entanto, a SEC acompanha o processo de elaboração de pronunciamentos em US


GAAP e influencia a forma como os mesmos devem ser aplicados por empresas
registradas na medida em que produz uma grande quantidade de interpretações sobre
o assunto além de regras que definem o conteúdo de demonstrações financeiras.

- Regras (Rules) e regulamentações (Regulations) dentre as quais deve ser destacada


a Regulation S-X, que centraliza os requerimentos de apresentação e divulgação de
demonstrações financeiras registradas junto à SEC;
- Financial Reporting Releases (FRR): utilizados para emitir novas regras, emendar as
existentes e formalizar a posição da SEC quanto a questões relacionadas as
demonstrações financeiras. Anteriormente aos FRRs, foram utilizados com a mesma
finalidade os Accounting Series Releases – ASR;
- Staff Accounting Bulletins (SAB): interpretações da equipe da SEC (SEC Staff) sobre
requerimentos de contabilização e divulgação aplicados pela Divisão de Finanças
Corporativas (Division of Corporation Finance) e pelo Departamento de Contabilidade
da SEC (Office of the Chief Accountant);
- Opiniões da equipe da SEC na forma de referências (além dos SABs), tais como: (1)
manual de práticas da SEC (SEC Practices Manual); (2) declarações da equipe da
SEC (SEC Staff Speeches); cartas e guias para indústrias (Industry Letters & Industry
Guides); e
- Opiniões expressadas em reuniões do EITF.

7- Quando um problema surge, presume-se que exista uma discrepância entre o


estado atual e o estado desejado de algo. Definir a origem dessa discrepância
seria equivalente a definir o problema. Havendo mais de uma alternativa para
solucionar o mesmo, o tomador de decisão estabelece os critérios a serem
utilizados no processo decisório. Além de determinar os critérios a serem
utilizados, o tomador de decisão precisa ter conhecimento de todas as
alternativas possíveis para solucionar o problema. Segundo ROBBINS, Stephen
p. (2005) qual a melhor mecânica a ser utilizada?

Quando a informação se encontra disponível, é possível classificar as alternativas de


acordo com os critérios estabelecidos e selecionar a que oferece a melhor solução.
Para isso existe seis critérios:
i. definição do problema;
ii. identificação de critérios para tomada de decisão;
iii. atribuição de pesos a cada um dos critérios;
iv. desenvolvimento de alternativas;
v. avaliação das alternativas; e
vi. escolha da melhor alternativa.

Nesse sentido, com a informação disponível, utilizando os critérios descritos acima,


fica identificado o problema, induzindo a possíveis alternativas para utilizar os critérios,
e assim, chegar a solução do problema.

8 - Em um modelo de tomada de decisão racional perfeito, o tomador de


decisões dispo- ria de recursos ilimitados, empregados na obtenção de pleno
conhecimento dos critérios e alternativas disponíveis e de seus possíveis
resultados. Outras premissas de um modelo perfeito incluem:

Em um modelo perfeito é presente a clareza do problema, clareza das preferências e


preferências constantes e retorno máximo.

 clareza do problema: essa premissa prevê a inexistência de ambiguidades no


problema, o que qualquer profissional experiente concordaria em afirmar tratar-
se de algo incomum em casos nos quais, por exemplo, um elevado grau de
subjetividade da administração é necessário (ex.: cálculo de valor justo em
casos nos quais não há mercado ativo);
 clareza das preferências e preferências constantes: deve ser possível
classificar os critérios e alternativas definidos para a solução de um problema
por grau de importância, o qual deve ser estável ao longo do tempo;
 retorno máximo: o tomador de decisões escolherá a alternativa ótima, o que
para o preparador das demonstrações financeiras corresponderia àquela que
resultasse em informações sobre a posição financeira (incluindo alterações) e
performance de uma entidade de tal maneira que os usuários das
demonstrações financeiras pudessem, por sua vez, tomar decisões ótimas.

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