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NOME: MATHEUS DE SALES COSTA

A educação é defendida pela constituição brasileira como direito de todos e dever do estado,
mas essa mesma educação não é equitativa, principalmente com as pessoas com deficiência,
pessoas com transtornos globais do desenvolvimento e pessoas com altas habilidades. Essas
pessoas tiveram que enfrentar diversas situações no sistema educacional brasileiro para superar
o paradigma da exclusão escolar ate chegar no paradigma atual da educação inclusiva que está
em processo de construção no Brasil.

A educação brasileira voltada para atender as pessoas com deficiência passou por 3 fases até
chegarmos na educação inclusiva, a primeira é a exclusão no qual os estudantes PCD são direta
ou indiretamente privados de acessar qualquer forma de escolarização, a segunda é a
segregação que ocorre quando os estudante PCD recebem a escolarização, mas essa é oferecida
em ambientes separados como em escolas especiais, ou seja, isolados dos alunos sem
deficiência, a terceira é a integração, um processo de inserir os estudantes PCD no sistema
regular de ensino com atendimento em salas exclusiva (e atividades específicas) ás pessoas com
deficiência. Hoje a educação brasileira tenta implementar a educação inclusiva no qual envolve
um processo de reforma sistémica, incorporando aprimoramentos e modificações em conteúdo,
métodos de ensino, abordagens, estruturas e estratégias para superar as barreiras, com a visão
de oferecer a todos os estudantes uma experiência e um ambiente de aprendizado igualitário e
participativo. Inserir estudantes PCD em salas de aula tradicional sem esses aprimoramentos e
modificações não constitui inclusão.

Dentre essas fases citadas é importante se explicitar e se discutir sobre a integração, pois essa
pode ser entendida como o “especial na educação”, ou seja, a justaposição do ensino especial
ao regular, ocasionando um inchaço desta modalidade, pelo deslocamento de profissionais,
recursos, métodos e técnicas da educação especial às escolas regulares. Quanto à inclusão, esta
questiona não somente as políticas e a organização da educação especial e da regular, mas
também o próprio conceito de integração. Ela é incompatível com a integração, pois prevê a
inserção escolar de forma radical, completa e sistemática. Todos os alunos, sem exceção, devem
frequentar as salas de aula do ensino regular.

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