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FACULDADE CAMPOS ELÍSEOS

CURSO: LETRAS

A INCLUSÃO ESCOLAR NO CONTEXTO EDUCACIONAL

CAMPINAS/SP
2024
A INCLUSÃO ESCOLAR NO CONTEXTO
EDUCACIONAL

CIOFFI, Denise

Artigo apresentado no curso de docência e pesquisa como


requisito parcial para obtenção de título.

Orientadoras:

PIÚMA-ES
2023

A INCLUSÃO ESCOLAR NO CONTEXTO EDUCACIONAL


Resumo
Este artigo científico aborda a temática da inclusão na educação básica, analisando os
desafios e perspectivas relacionados à promoção de uma educação inclusiva. A
inclusão na educação básica refere-se à garantia de que todos os estudantes,
independentemente de suas diferenças individuais, tenham acesso a uma educação de
qualidade.

PALAVRAS-CHAVE:
Inclusão. Acessibilidade. Adaptações. Desafios. Perspectivas.

ABSTRACT:
Thisscientificarticleaddressesthetopicofinclusion in basiceducation, analyzingthe
challengesand perspectives relatedtopromoting inclusive education. Inclusion in basic
educationreferstoensuringthatallstudents, regardlessoftheir individual differences, have
accesstoqualityeducation.

KEYWORDS:
Inclusion. Accessibility. Adaptations. Challenges. Perspectives.

INTRODUÇÃO
O presente estudo visa fazer uma abordagem sobre o processo de inclusão
escolar, como uma via de acesso para construção de uma sociedade inclusiva. Através
da educação forma-se, ou deveria formar cidadãos capazes de exercer sua cidadania e
buscar seus direitos de estar incluído em uma sociedade inclusiva, que respeite suas
limitações e não que as maximize impondo-lhes barreiras arquitetônicas.
No contexto atual, pode-se perceber que o propósito da educação inclusiva deste
século exige ações práticas e viáveis, que tenham como fundamento uma política
específica, em âmbito nacional orientada para a inclusão dos serviços de Educação
Especial na educação regular, visando com isso incluir os alunos com deficiência no
ambiente escolar, fazendo valer seus direitos.
Porém, o sistema regular não está em condições de atender às necessidades de
todos os seus alunos e não pode se propor ingenuamente a incluir os excluídos, pois
estes são exatamente os alunos que ela não dá ou não deu conta de educar. As escolas de
modo geral estão se preparando para receber esses alunos que por sua vez foram tão
excluídos do processo de ensino aprendizagem. Pode-se perceber que ainda existem
muitas barreiras que precisam ser sanadas para atender melhor esses alunos.
Operacionalizar a inclusão escolar de modo que todos os alunos, independente
de classe, raça, gênero, sexo, características individuais ou necessidades educacionais
especiais, possam aprender juntos em escola de qualidade é o grande desafio a ser
enfrentado, numa clara demonstração de respeito à diferença e compromisso com a
promoção dos direitos humanos.
O objetivo geral deste estudo é buscar uma melhor compreensão do assunto em
estudo, tendo em vista a necessidade de atender os alunos como preconiza as leis da
Educação Especial, observando também as mudanças ocorridas ao longo do processo
inclusivo. Abordar este estudo se faz necessário para que educadores, pais e alunos
façam uso dos seus direitos como cidadãos.
Este assunto em estudo vem trazendo autonomia e identidade para essas pessoas
que antes eram vistas como coitadinhas. Atualmente com a garantia desses direitos,
pode-se observar que as mesmas já podem adentrar numa faculdade, fato este que era
negado em décadas passadas, existem muitas pessoas que hoje tem uma formação
superior e vive uma vida em sociedade exercendo todos seus direitos de cidadãos com
total independência mesmo apresentado algum tipo de deficiência.
Os métodos utilizados para a realização do trabalho foram os de pesquisa
bibliográficos, leituras de artigos sobre o tema e conversas informais com pessoas que
atuam na área da Educação Especial, bem como leitura em site com abordagens do tema
e alguns livros.

DESENVOLVIMENTO

Com o propósito de fazer uma abordagem sobre o tema em estudo, este trabalho
trará informações pertinentes sobre o processo de inclusão. As escolas de modo geral
estão se preparando para receber esses alunos que por sua vez foram tão excluídos do
processo de ensino aprendizagem. Pode-se perceber que ainda existem muitas barreiras
que precisam ser sanadas para atender melhor esses alunos.
Existem municípios que oferecem mais atendimentos para os alunos com
deficiência é o que se define como equipe multidisciplinar. Essa equipe por sua vez
realiza um trabalho em parceria com as escolas que complementa muito bem a
formação dos alunos.
Neste contexto, na Espanha, em 1994, realizou-se a Conferência Mundial de Educação
Especial que deu origem à Declaração de Salamanca que propõe a escola inclusiva, isto
é, uma escola aberta às diferenças, na qual crianças, jovens e adultos devem aprender
juntos, independentemente de suas características, origens, condições físicas, sensoriais,
intelectuais, linguísticas ou emocionais econômicas ou socioculturais. Segundo
proclama a Declaração de Salamanca: “Escolas inclusivas devem reconhecer e
responder às necessidades diversas de seus alunos, acomodando ambos os estilos e
ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos através de
um currículo apropriado, arranjo organizacional, estratégias de ensino, usa de recurso e
parceria com as comunidades. (...) O desafio que confronta a escola inclusiva é no que
diz respeito ao desenvolvimento de uma pedagogia centrada na criança e capaz de bem-
sucessivamente educar todas as crianças, incluindo aquelas que possuam desvantagem
severa. O mérito de tais escolas não reside somente no fato de que elas sejam capazes de
prover uma educação de alta qualidade a todas as crianças: o estabelecimento de tais
escolas é um passo, crucial no sentido de modificar atitudes discriminatórias, de criar
comunidades acolhedoras e de desenvolver uma sociedade inclusiva”. UNESCO,
1994,P.5.
A conferência Mundial de Educação para Todos reuniu em Jomtien, os países em
desenvolvimento, para traçarem metas acerca dos excluídos de seus sistemas de ensino,
independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais,
linguísticas, de gênero, etnia ou religião. Essa conferência veio sem dúvida trazer novas
perspectivas sobre o atendimento das pessoas com deficiências em todos os países
contribuindo para um ensino de qualidade.
O Brasil, entre esses países, comprometeu-se a oferecer, em dez anos educação
para todos os alunos do Ensino Fundamental. Como consequência o governo brasileiro,
juntamente com toda a comunidade civil e escolar, elaborou o Plano Decenal de
Educação para Todos.
A legislação brasileira, principalmente a nossa Constituição Federal/88 e a Lei
de Diretrizes e Bases Nacionais/96, já está coerente com essa postura, quem vem
buscando atender as determinações legais.
Hoje com as reformulações da Base Nacional comum as propostas inclusivas
buscam garantir a todos os alunos o direito de aprender para a vida, ou seja, para o
enfrentamento das necessidades que cada um tem que resolver com autonomia perante
os desafios que encontra na convivência social. Contribuir para o desenvolvimento da
identidade dos alunos e sua autonomia é fazer com que seus direitos sejam garantidos.
A Educação Especial na perspectiva inclusiva contempla a identificação e a
eliminação das barreiras, principalmente as de acesso aos conhecimentos, deslocando o
foco da condição de deficiência de estudantes para a organização e a promoção da
acessibilidade aos ambientes escolares (arquitetônica) e à comunicação (oral, escrita,
sinalizada, digital), em todos os níveis, etapas e modalidades, visando a autonomia e a
independência dos educandos. A educação especial integra a educação regular, devendo
ser prevista no Projeto Político Pedagógico para a garantia da oferta do AEE aos
educandos com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento, com altas
habilidades/superdotação [...]. (MEC, 2016, p. 36).
Entende-se que para que os alunos com deficiência possam aprender muitas
barreiras precisam ser quebradas, primeiro as do preconceito de que pessoas com
deficiência tem que estudar em espaços segregados, segundo as barreiras arquitetônicas
que impedem a entrada desses alunos nas escolas. Pensar em políticas inclusivas é
lançar mão de propostas isoladas e inserir todas as ações no projeto político pedagógico
da escola.
Durante o período de estagio, foi possível perceber que a escola atendia de fato
as necessidades dos alunos e como se pode observar ao longo dos estudos, uma escola
inclusiva deve oferecer aos alunos, pais e comunidade propostas que agucem o desejo
dos alunos para o desenvolvimento das suas habilidades e competências, neste sentido ,
vale destacar os estudos de Paulo Freire sobre a importância da interação entre os pares,
por isso os alunos devem frequentar o ensino regular e as APAES e PESTALOZZI no
contra turno para realizarem outras atividades com a presença de outros alunos .
A Educação Especial é uma modalidade de educação escolar, que disponibiliza
um conjunto de recursos e serviços educacionais especiais que devem estar à disposição
dos alunos que dela necessitam, perpassando transversalmente todos os níveis e
modalidades de ensino. Destaca que existe um grande desafio no processo de inclusão
que precisa ser vencido:
Um dos grandes desafios que se coloca a escola inclusiva são a preparação,
interação e conscientização da equipe pedagógica, bem como na formação, participação
e formação de professores, ainda que se façam necessários programas de formação mais
significativos para uma qualificação maior desses profissionais. (MANTOAN, 2005, p.
27)
Sendo assim, não é difícil verificar como a escola pode contribuir para o sucesso
ou o insucesso do aluno e, que através desses mecanismos forma-se o tipo de ser
humano desejável para uma determinada sociedade. Na questão da inclusão do aluno
com necessidades educativas especiais, o especialista deve concentrar-se em uma
investigação sobre o funcionamento da instituição, seu currículo, a pedagogia que
orienta a ação educativa e o tipo de avaliação, e sugerir as modificações necessárias
para reduzir as diferenças e a amplitude dos possíveis insucessos escolares, não só
dessas crianças, mas de todos os alunos. Neste sentido vale lembrar que no Projeto
Político Pedagógico da Escola deve ter propostas que atentem para abordagens
inclusivas, visando assim atender a todos os alunos e suas singularidades.
O sucesso da inclusão de alunos com deficiência na escola regular decorre,
portanto, das possibilidades de se conseguir progressos significativos desses alunos na
escolaridade, por meio da adequação das práticas pedagógicas à diversidade dos
aprendizes. E só se consegue atingir esse sucesso, quando a escola regular assume que
as dificuldades de alguns alunos não são apenas deles, mas resultam em grande parte do
modo como o ensino é ministrado, a aprendizagem é concebida e avaliada,
pois não apenas as deficientes são excluídas, mas também as que são pobres, as que não
vão às aulas porque trabalham, as que pertencem a grupos discriminados, as que de
tanto repetir desistiram de estudar.
A maioria dos alunos das classes especiais é constituída pelos que não
conseguem acompanhar os seus colegas de turma, os indisciplinados, os filhos de lares
pobres, os filhos de negros e outros. Pela ausência de laudos periciais competentes e de
queixas escolares bem fundamentadas, esses alunos correm o risco de serem admitidos e
considerados como PNE.A Constituição Federal de 1988 respalda que:
Avanços significativos para a educação escolar de pessoas com deficiência,
quando elege como fundamentos da República, a cidadania e a dignidade da pessoa
humana (art. 1º, incisos II e III) e, como um dos seus objetivos fundamentais, a
promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação (art. 3º inciso IV). Ela garante ainda o direito
à igualdade (art. 5º) e trata, no artigo 205 e seguintes, do direito de todos à educação.
Esse direito deve visar ao “pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para a
cidadania e sua qualificação para o trabalho.
A Constituição garante a educação para todos e isso significa que é para todos
mesmo e, para atingir o pleno desenvolvimento humano e o preparo para a cidadania,
entende-se que essa educação não pode se realizar em ambientes segregados e tem que
garantir a igualdade de condições para aprender, no entanto a metodologia deve ser
adequada garantindo uma aprendizagem que traga significado para os alunos.
A Constituição admite que o atendimento educacional especializado também
possa ser oferecido fora da rede regular de ensino, em qualquer instituição, já que seria
apenas um complemento, e não um substitutivo, do ensino ministrado na rede regular
para todos os alunos. Mas na LDB (art. 58 e seguintes), consta que a substituição do
ensino regular pelo ensino especial é possível.
O acesso a todas as séries do Ensino Fundamental (obrigatória) deve ser
incondicionalmente garantindo a todos. Para tanto, os critérios de avaliação e de
promoção, com base no aproveitamento escolar e previsto na LDB de 1996 (art. 24),
devem ser reorganizados, de forma a cumprir os princípios constitucionais da igualdade
de direito ao acesso e à permanência na escola básica, bem como do acesso aos níveis
mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, sendo a capacidade de cada
um.
Desde a seleção natural, além da seleção biológica dos espartanos, que
eliminavam as crianças mal formadas ou deficientes, passando pelo conformismo
piedoso do cristianismo, até a segregação e marginalização operadas pelos exorcistas e
esconjuradores da idade Média, a perspectiva da deficiência andou sempre ligada a
crenças sobrenaturais demoníacas e supersticiosas.
A descoberta, em 1799, de Vitor, um menino de, aproximadamente, doze anos
de idade, que vivia na floresta de AVEYRON, no meio de lobos, reacendeu, em
oposição à visão racionalista francesa, a concepção dos empiristas ingleses sobre a
origem do conhecimento humano.
Base filosófica da concepção envolvimentalista, que predominou durante o século XIX,
a corrente empirista propõe que o conhecimento é originário da experiência sensível e,
por conseguinte, da influência direta do meio ambiente. Na base filosófica dessa
abordagem, encontra-se o pensamento de Locke, para o qual segundo PESSOTTI
(1984, p. 22):
A experiência é o fundamento de todo o nosso saber. As observações internas da nossa
mente, e que percebemos e sobre as quais refletimos nós mesmos, é o que supre o nosso
entendimento como todos os materiais de pensamento. Assim, o uso da razão, embora
capaz de produzir idéias e conhecimentos seja exercido sempre, em última análise,
sobre os dados da sensação.
Essa experiência abordada pelo autor gerou uma reação quase que imediata do
sistema educacional, que passou a se utilizar do mecanismo de criação das classes e
escolas especializadas, as quais passaram a funcionar como verdadeiros depósitos de
crianças problemáticas, livrando o sistema regular de ensino da presença de tais
indivíduos. Conceito de inclusão na visão de Sassaki (1997, p. 41) é compreendido
como: Inclusão é: Um processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir em
seus sistemas sociais gerais pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente,
estas se preparam para assumir seus papéis na sociedade. (...) Incluir é trocar, entender,
respeitar, valorizar, lutar contra exclusão, transpor barreiras que a sociedade criou para
as pessoas. É oferecer o desenvolvimento da autonomia, por meio da colaboração.
De acordo com a citação do autor pode-se perceber que a inclusão é um processo
que exige mudanças de pensamentos, quebra de paradigmas uma vez que é necessário
transpor as barreiras do preconceito e aceitar o outro em todas as suas singularidades
promovendo o desenvolvimento da autonomia de forma eficiente onde os alunos se
sintam sujeitos de direitos, sem ter resistências à Inclusão, tanto no âmbito escolar como
também em sociedade ou qualquer outro setor profissional.
Até porque as leis são bem claras quando efetivam o direito de todos a uma
educação de qualidade. O educador só desenvolve a autonomia do aluno quando
acredita em seu potencial, oferecendo estímulos e propostas que de fato contribuam para
um saber no qual ele seja o sujeito que transforma esse saber para fazer uso em sua vida
circular. E as pessoas com deficiência estão cada vez mais buscando adentrar para o
mundo atual se especializando cada vez mais.

CONCLUSÃO

Dessa forma, o estudo apresentado vem contribuir para que professores, pais,
alunos e diversos leitores compreendam que a inclusão escolar passou por diversas
mudanças e que a mesma faz parte do contexto educacional na busca de fazer com que
todos tenham direito de aprender .Para que a inclusão aconteça, as políticas públicas
precisam estar voltadas com propostas que de fato estejam direcionadas para a formação
humana em todos os seus aspectos.
Garantir os diretos dos alunos com deficiência é acreditar nas potencialidades de
cada um, vendo a inclusão como um processo continuo que precisa de mudanças, tendo
em vista que cada ser é único na maneira de aprender, e o professor deve participar e
conhecer a proposta pedagógica da escola , observando sempre o nível do aluno que
está atendendo para fazer as intervenções necessárias.
Quebrar os paradigmas de que a inclusão é algo que existe apenas no papel
precisa ser extinta da mente das pessoas que não vem à inclusão como uma proposta de
aprendizagem e garantia dos direitos humanos. Alguns alunos com deficiência quando
bem estimulados conseguem avançar em uma das áreas do conhecimento humano.
Uma proposta inclusiva precisa estar centrada também nos atendimentos das
equipes multidisciplinares na busca de atender as reais necessidades dos alunos visando
sempre o processo de ensino aprendizagem dos mesmos e atender as famílias que são
pessoas importantes que lidam diretamente com os alunos. Assim, o professor tem que
estar bem capacitado para poder fazer as inferências cabíveis sem causar danos para os
educandos.
Este estudo ampliou ricamente a visão de como acontece o processo de inclusão
e trouxe grandes contribuições para um novo entendimento do assunto. Abordar o tema
além de ser enriquecedor traz a memória alguns momentos vivenciados no período de
estágio e também da faculdade no que se referem às propostas da Educação Inclusiva,
seus direitos e deveres.
REFERÊNCIAS

Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:


Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

DECLARAÇÃO de Salamanca e Linha de Ação sobre Necessidades Educativas


Especiais. Brasília: CORDE, 1994. ARTIGO 10 BRASIL.

MANTOAN, Maria Teresa Eglér. A Hora da virada. In: Inclusão: revista de


educação especial/ Secretaria de educação Especial. Vol.1, n°1 (out.2005).

MINSTÉRIO DA EDUCAÇÃO.Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional


9394/96. Brasília: MEC, 1996.

PESSOTTI, Isaías. Deficiência Mental: da superstição à ciência. São Paulo: T. A.


Queiroz, 1984.

SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: o paradigma do século 21. In: Inclusão: 1997.

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