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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC – UFABC

PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA POLÍTICA MUNDIAL


DOCENTE: FERNANDA CARDOSO E VALÉRIA RIBEIRO
DISCENTE: CIMERE TATIANE DOS SANTOS KLAUK
DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

NAYYAR, D. A corrida pelo crescimento: países em desenvolvimento na economia


mundial. Editora Contraponto, 2014 - Cap. 4, p. 87-122.

O autor tem como inicial trazer os estudos de Angus Maddison para comparar a
participação da população e das economias mundiais em níveis transnacionais por meio
da contabilidade de renda nacional em níveis do PIB e estimativas agregadas de totais
regionais.

Para trazer uma análise sistematizada, o autor dividiu a população mundial e o PIB
mundial em dois grupos. Primeiro grupo (Ásia, China, Índia, África e America do Sul)
considerados “ocidente” e segundo grupo (Europa Ocidental, Ramificações do
Ocidente, Leste Europeu, Antiga URSS e Japão) considerado “resto”. Além disso, os
parâmetrados em anos mais separados em termos de séculos (1000-1500-1600-1700-
1820) e depois mais próximos em décadas (1820-1870-1900-1913-1940-1950).

Noutro momento, trouxe que a taxa de crescimento da economia por região. Ele enfatiza
que é crescente a participação dos dois grupos no PIB mundial ao longo do tempo, mas
expressa que a renda per capita é uma simples média aritmética que necessariamente
não mede o padrão de vida das pessoas em razão do bem-estar.

Segundo o autor ressalta a importância dos indicadores sociais e demográficos que


possui alta relevância para análises estatísticas históricas. Indicadores sociais
(expectativa de vida e índice de alfabetização) e demográficos (taxas de natalidade e
mortalidade incluindo a infantil) são de alta relevância, mas tais dados não foram
contabilizados nessa discussão. Porém, observou que, desde 1950 “conheceu-se a
divergência de renda parece ter-se associado à divergência do bem-estar das pessoas”
levando a entender ser possível uma justa comparação.

Noutro momento, sobre a industrialização e desindustrialização, a transformação da


produção da produção industrial foi de um processo gradativo. Entre 1830 e 1913, em
destaque para Ásia (Índia e China) a participação da industrialização despencou de 60%
para 7,5%, enquanto a participação da Europa, da América do Norte e do Japão elevou-
se de 40% para 92,5% até volta de 1950.

Salientou que a industrialização da Europa Ocidental e a desindustrialização da Ásia


durante o século 19 “foram dois lado da mesma moeda”, sendo que a revolução dos
transportes no século 19 produziu vantagem para imediata desindustrialização da Ásia,
favorecendo à Grã-Bretanha e Europa Ocidental.

Por fim, o autor esclarece que a evolução da economia mundial se desenrolou por dois
conjuntos de fatores. Entre o período de 1820-1870 representado pela Revolução
Industrial na Grã-Bretanha que se disseminou pela Europa a partir da fase do
colonialismo nos “Resto”. E segundo momento entre o período de 1870-1914 que se
refere à política do imperialismo e da economia da globalização, mas derrogam sobre a
economia global “a persistência do desenvolvimento desnivelado de parceiros desiguais
na economia mundial”. Entretanto, corre o risco de digressão sobre o aspecto de
relacionar à ascensão do Ocidente e a queda do Resto se considerar a cultura, a
geografia e as instituições quando são mutualmente excludentes.

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