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GAZETA BA NOITE
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í1• • caniara, corres^jondencia do ex­ NOVA MATERIA PLASTICA A policia tomou hontem sob a sua Na reunião do conselho de Estado de
terior, variedades, s,ô©ça* livre, duas guarda a suisso Luiz Widmian, por ter hontem, os conselheiras presentes re-
cob;oims díjayrôilkteseannuncios para Osjornaesda Italia fazem menção, empalmado 52#000 a João Paul® de pellirampor maioria a ideia de convocar
a G w jia ter em mais de cinco minutos. com grandes c merecidos elogios,” de extraordinariamente a assembleia geral
Àpezar de nfto trazer artig© de 1'undo, uma nova materia plastica inventada, legislativa para discutira decretação da
soMíe-se, todavia, que no Cruzeiro de depois de muitas experiencias, pelo es- eleição directa por meio da reforma
culptor Luigi Giudice, de Genova, no Foram hontem detidos pela policia : constitucional.
Iroje ha o ar marcial do batalhador que
<vt;l em guarda. anno de 18G6, quando esteve no Brasil. Raymundo,escravo do dr. Bernardino Depois do que, os senhores ministros
Esperamos o eellega amanhã. Esta preparação, segundo os enten­ Cunha; Vicencia, de Manoel Lobão. reuniram-se em conferencia e assenta­
didos, presta-se efíicazmente ao fabrico ram immediatamente no contrario, por
Somtü (Jo Commercio: de casa, pouca dos modelos sem ter os inconvenientes decreto hontem mesmo assignado.
0 sr. Manoel de Oliveira, foi hontem
1‘i'nta, mas de fóra... muitas publiea- da creta geralmente empregada. filado pela policia, por ter quebrado o
No dia ¡JO do corrente continúa, por­
«jOcse annuncios, mais annuncios. A plastilina de Giudice não tem o tanto a dita cantara geral de trabalhar
cheiro das materias gordurosas, nem coco a Antonio Corroa. por convocação extraordinaria.
I \nuta do Mo: um artigo de fundo necessita ser continuamente molhada, Não fosse mão!
vsobro casas de commissões de escravos e como acontece com a antiga creta.
Para obter estos dois grandes resul­
.'locação de serviços, entre os quaes um
pedacinho de ouro... a ia\ ur da collega tados muito trabalhou o sr. Luigi Giu­ Eu queria, ella queria;
Eu pedia, ella não dava;
PIBL1CAÇÔES A PEDIDO
-do Solidas e contra o Crumro..., chro- dice, porém conseguiu o seu fim, e
nicív theatral, commercio, transcripção hoje os esculptores estão livres de dois Eu chegava, ella fugia....
Eu fugia... ella chegava!
0 governo e os artistas
o annuncios. grandes inimigos da saude, até então
sempre presentes no seu atelicr: a hu­ [Quadra popular) il l
O Aposto/u: vem cheio de sermões midade proveniente da necessidade de
Não ha actualmente paiz nenhum no
desde a !;| pagina ate á columnaségunda conservarem ahi grandes vasilhas com mundo onde se lalle mais dos direitos
da \k pagiria,dcsiinguindo-sc o primeiro agua, para molharem constantemente 0 grande Oriente Unido deliberou do povo, onde mais se apregoe com mais
ser/uno pela violência com que o Apos- os seus modelos e o cheiro de materias nomear uma cominissão de negociantes, aían a igualdade dos cidadãos, onde se
/o/o quer jrcujumendar (.¡anganelli á gordurosas que se desprendia d’clles. capitalistas e empregados públicos, de inculque tão cioza de si a soberania da
jposteridade. Alem d’isso, segundo a opinião dos elevada cathegoria,para darem emprego
nação, como no Brazil, onde tambem os
Da dila celumna segunda da I a pa- melhores esculptores europeus, aplas- aos maçons que não o tiverem.
patriotas puilulam de cada canto, como
ginaom diante,annuncios para, a Gazeta titina ú como o vinho e os amigos: E ’ esta uma medida altamente mo- cavalleiros andantes combatendo por
de Noticias ler em___ cinco se­ quanto mais velho melhor,—o quer seja ralisadora e que augmentará o numero toda parte as usurpações que cada dia
gundos. t privada de ar e de luz, quer esteja ex­ de imciacões no Circulo. o
vamos soUrendo em nossa liberdade,
posta a estes dous elementos não perde
honra, vida e propriedade.
nènhum dos seus predicados. Em segui­
No (iia 2o do corrente, foi viol,ima dô Al) DA. E ’ digno certamente da mais séria e
da publicamos a carta do grande escul-
um ataque apoplético, na rua de S. plor Moteverde, cuja nomeada é sabida ao mesmo tempo cómica admiração ou­
Jurgen..*), uma pessoa de elevada po­ em toda a Europa,’ao auclorda plasti­ ( LUDIWIG ) vir hoje na praça publica denodados
sição na nossa soeiedí1 Ri— o as vibrações dos risos argentinos, paladinos atroarem o céo e a terra con­
lina :
Soubemos posteriormente que o corpo Sonoras e vibrantes, tra a curte de Salomão e seu reinado.
!ui enterrado .sem as formalidades Je- « Carissimo senhor Giudice. São pérolas de alguns collares scintillaiites, No outro dia, porém, vei-os-heis es-
gaes! Roma, ¡2o de março de 1879. j Desfiadas, cahindo em lagos chrystallinos!... pirigardeando 0 povo, perseguido pelas
Chamamos a atlonção do sr. dezem- patas dos cava11os, ao som da grita de­
'liargadorcliele de policia para este facto, Em meiados do proximo mez remet- Falia—c a gente escuta uma harmonia louca, senfreada e ao cego furor de incons­
Mil ire o qual voltaremos a tratar. ler-me-ha outras cinco caixas da sua Confusa como os sons de uma canção saudosa; cientes janisaros," commandados por
plastilina, ou 250 kilos. Parece ter um echo essa vermelha bocca esvelto cavaileiro de viseira erguida,
SENADO Quero que seja da mesma tinta. Dossons de umaharpa-eólea, cthórea,mysteriosa, revestido com vestes bordadas a ouro e
Não houve sessão, poiijuc não estava Dei a diversoss artistas artistas o o seu endereço, Sua voz desperta sempre uma lembrança vaga trazendo pendente ao peito coinmendas
seu endereço,! de Iodas as ordens.
na ordem do dia o contracto do Gaz. e vera. que lhe arranjarei uma grande i Que um intimo sentir, som o sentir, resume....
clientela a qual merece a sua estupenda, Penetra-nos na alma o pelo azul divaga, Quem é esse gentil personagem que
descoberta.
---- 1----*- n. . ’■ •* tão cedo familiarisou-se com as scenas
<is moradores da estacão do Kiachuelo Como um subtil perfume de sangue e forrou 0 coração a todas as
queixam-se da falta .dW 'n, que. se faz G. Monteverdc.
a Mi sentir na ;i (lias; Olha—o a branda luz que doura-lhe a pupiila, ( dores, a todos os gemidos, a todas as
Chamamos n attehção da Academia Como um branco luar em pleno firmamento, j desgraças dos filhos do povo?
A quem competir, pedimos provi­
das Bellas Artes para a plastilina. do sr. Derrama em derodor aquella paz tranquilla E ‘ lioje 0 escudeiro do rei; hontem 0
dencias. Giudice. De um silencio profundo cm triste izolamento. tribu 110 Via praça publica, hoje fidalgo
da côrte, comníensal da meza d’estado,
Os nossos eol legas da Çuiziifa de No- Paliar lhe d’esto amor bemsoi que em vão seria, corn carta de nobreza, herdada de ante­
/¡rias, deslumbrados pelas irradiações do Fallecen a 23 do corrente, em Ca­ Não ouzarei, senhora : passados; lionlem misturado com 0 povo,
('.rnwiro, andam ás tontas, ao ponto de xambu, provincia de Minas, o distinelo — Somente o palpitar do coração podia sentado na oilicina de trabalho, alii obri­
serem ms únicos que viram o artista estudante do 2° anno da Faculdade de Dizer-lhe o que dizer não sabe quem a adora! gado. eompartecipando com 0 artista
Silveira ser applaudklo na ultima re­ Medicina, Aureliano Máximo Barboza. das alegrias int-imas, que só soe pro­
presentação da Douda de ftlnuhnaijovr, Rio, Outubro, 70. duzir 0 lar honesto.
quando esse artista não trabalhou nessa Como se operou repentinamente essa
noite, nem tem papel no tal drama. Temos á vista o Catecismo do bom, •aisa.
pasmosa transformação, perguntamos
republicano, por E. Boursin, traducção aturdidos ã multidão de plebeos?
de Alice Clapp.
d publico presenciou, hoje.uma secna CONCERTO Ouv ireis então despresivol thuriferario
Este exccllente livrinho e digno de desenvolver longo rosario, procurando
que muito depõe contra os sentimentos todo o elogio. Boursin escreveu-o num
Como tínhamos annunciado, realisou- convencer-nos que aquel le li dalgo, por
humanilarios do comuiandanto do pa­ momento feliz.
! se hontem, no salão Arthur Napoleão & um capricho, já 'foi povo um dia, por
quete II io de ,1aueiro e attesta a im previ­
Porém, ainda mais que Boursin, o ‘ Miguez/o ultimo concerto dado pelo ignorar a ascendencia de filustres avós,
dência. do governo imperial. ¡Ilustre redactor do Correio de, Paris. insigne violinista ,1. White.
Seguiam algumas praças, vindas do merecem sinceros applausos o cidadão nascidos da primeira linhagem, que
Tivemos occásião de poder apreciar nunca chega a Adão' e Eva, dous en­
Paraná, acompanhando prezos,, pela
Clapp e sua intelligente lilha, sra. os dotes artísticos de que dispõe o ¡Ilus­ gaitados, expelíalos do paraíso.
rua da Lampadosa, quando uru delles d. Alice.
caliiu de Iraque.7.;), sem poder dar mais tre violinista, na execução de varias, Quasi Vuu™semprem;¡u[hu loucuras
luueurasue rapazarro-
de rapaz arro-
Não é muito que,
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Paris,
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u escolhido!
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nu seio , do. povo
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u in passo! nmuTfltnmn.. o o qual '■ 1 1
Indagada a causa declararam as praças
vida intellectual é cheia de emulação | programma, íin a l loi
fni magistralmente
i n u n i c - i i m i . I< < lo nosso
i-........ - íulalgo, que tornou-se artista,
-eus presos que durante a viagem não
publique uni cscriplor qtiaíqúor tiíba- executado, não só pelo sr. Wliite, como | trabalhou honradamente, teve bom no-
tinham recebido aümenio algum ! ! !
lho. üaa imprensa barata V. lia leitores por diversos.outros amadores, i me. ajuntou modesta fortuna e educou
Ya sem cnmmeitiavins. ,i„l ‘ '■ ' „ V Entre os trechos de musica que sei urn íilho a quem deu esmerada edu-
— ....»• c*« *- —
; 0 rr’ fizeram ouvir, pudemos destacar uma i cação. '
li.*Li víío m.vi ■ : ¡iic ln ! '! f -,!? l en.! fantasia sobre o Bailo in Masckera e a| liste appnrocendo na côrte agradou a
Chamamos a attencão do* leitores «nt ^ n Vir- e. ‘ í" \ Slyrünnc. composição do sr. White.! El-Rei que o chamou a serviço èm que
para uma serie de artigos sob a. epi- ‘¡i h V' pmY!.tp (|Hnn otLS| r : 1: N^las duas peças o distineto concertista | disiinguiu-se, fez-lhe mereôs e mais.
grnplie • 0 governo e os artistas— [»u-
nressã w-oiivid- ue ■J' / ,! " obteve um immenso sucesso. ; tarde, sabendo do caso relatado a res-
hlicados na secção oiuipolente.
0 assumpto e por demais importante preeic, , ¡ulíuc aíionlVlus ihVÓs.
w.« ¿ i m i J livpini.rt. . u
' ’ ‘cs!a
,. „ í t í f f í l **** ^ ' ^ '***',m
«rtiStica: toiua\a nella parte a ; repai*ou-se o ¡'»assado.
CSÍStó® ’
para uão merecer a attencão de quem
cão daremocem brevi' cmeà •aô nuiiliro" n0^ a »'^ntadora patrie.ia. a sra, Cinira | Eis constituída umafamiliade nobres!
Ii-:a ainda, algum iuleresse ao íuturo ^.LOil.íi i mos oiii | ,.„l0!!il)i ^.[•;i.pi(,:--n,i!oiile so pros-! Kw tnteinw «o cxm. mtoisiro do im-
d'e.-le. paiz.
' Um a cantar uma cavatina ........de Uoberlo i l !i [juno,
.«ui /Lu iL perio, yuarua
guarda sei los da
senos ua nobreza,
nonreza, se não
nao
POLICIA l i i m n h ) 0 a cAiv>ml.\ I n.vnn,!» 1! 1
I Dinrolo e a serenata Legenda Polaca ; : é verdade tudo quanto ahi desalinha-
Os moradores da Travessa de St.Tlie- ! loi bastanteemerecidamenteapplaiidida: (lamente deixamos escripto.
re/.a estão aterrados com o procedimen­
Foram hontem presos com:
) d e so------
rd e i-j
i aon te•rm in a r. ¡ Nao ií certo ono ainda, linio, uns m v .
to de uns garotos.imius visinlios,ou que
melhiir neme. lenliam. e que habitam
umas casa.-' situadas na, encosta do murro
du mesmo nome. • tiú wu\'iinti, i>ucL\eiiiuia,eia. i\iolta. l'ian-1 ..... ¡>
^>c
<> procedimento e a boa educação cisco Antonio Cavalcanti, Miguel João I taute satisfeito com a noite de hontem,
desses srs. tradu/.em se em pedradas, da Camara, Henrique Alanoef da, Cruz, i pois as palmas que recebeu do grande o
artista, um pedreiro?
que chovem as tarde.s sobro as (“abocas e Antonio .losé dos Santos,Eduviges Maria i escolhido auditorio, que teve occásião de 0 que ii um pedreiro, perguntam
os vidros dos habitantes da rua. da Conceição,; Severiano
___ «».uv José U< da1 OI
Silva,
l \ il , I a ^ ,
n ''............. _______ uv; | com desdem os nobres recostados em
.lili¡a
Juliana na A l:ii‘i:> Bita
Maria liiii e
n iFrancisco
r . ' « « « : — José
r- • Pe­ apreciai-o, foram uma prova irrecusável} seus macios coxins, alongando a vista
i\‘d^ se pro\ idencias ;i policia reira, vulgo barato. do íriumplio esplendido que alcançou.! pelas colutnnatas, pelos arabescos de
Ao il lustre artista os nossos parabéns. '•seus magestosos palacios, monumentos

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