PROPRIEDADE E DIRECÇÃO DE JO SÉ DO PATROCINIO

Córte. —A nno... 12g000. S e m ... CgOOO. R IO DE JA N E IR O P ro vín cias.— Anno........ IfieQOO

Trim estre... 8JOOO.
ANNO I HF.DACCÃ0 E TYPOCRAPHIA
M R U A IDO O U V ID O R
/ ------- Semestre....... 8J 000
Q u a r ta -fe ir a , ‘7 d e D e z e m b r o d e 1 8 S7 A V U L S O 4 0 ré is
N. 67
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O governo tem a responsabilidade do 0 ministerio do imperio pnrmittiu que — Soja como fór, o sem que cu pre­ Em frente a estação de S . Diogo,existe xiiosas podemos ouvir a confidencia dos
tenda prejulgar, a minha opinião e que uma pedreira, onde não lia o menor cui­
EDIÇÃO que occurror, ainda que esteja gover­
nando um paiz que não tem provado
o chefe da seceão de inamiscriplo da Bi­
bliotheca Nacional volte ã provincia da nesse negocio as decisões devem ser to­ dado com o inoilo de fazer explodir as
corações bem educados?
Não, mil vezes, não!
forca para tornar elVectivas as responsa­ Bahia alim de concluir os trabalhos con­ madas por todo o partido republicano. minas. Diabos do nosso século e do nosso
bilidades ministeriaes. cernentes á cópia das inscripçòos dos Entendo que devíamos convocar uma E’ assim que constantemente são ati­ tempo, grav itamos numa esplicra supek
Si uma fatalidade puzer termo de su­ monumentos da dita provincia e dos reunião geral de todos os deputados re­ radas pedras de grandes dimensões à rior.
PERGUNTA bito a este episodio tristissimo, que pa­
rece destinado ao desenlace do segundo
quaes foi encarregado por aviso do 18 de
Fevereiro ultimo, tic,ando-lhe concedido
publicanos, ou pelo menos uma reunião
dos directorios dos tres grupos republi­
grande distancia, som o menor interesse
pelo pessoal da K. de F. R . Pedro II e
Fiquem os que nos reclamam campas
c luar, na sociedade dos que denominam
reinado, o povo não pedirá conta sé- para isso o praso de dois mezes, oompre- canos, antes da discussão do parecer da moradores que existem em frente. as suas composições musicaes: meu bemt
mente aos ministros que querem o poder liendido o de férias a que pelo regula­ commissáo de immerito. 0 agente da estação, hem como o di- os quindins de sinhd, querida por todos,
a todos, mas á sua atiesa a Regente, que mento da bibliotheca tem elle direito. — Convenho absolutamente com a ne­ rector do imposto do gado, já represen­ yátjtt chichi, e dedicam essas composi­
O governo julgou desnecessário dizer cessidade de um accôrdo prévio entre taram ao chefe de policia; porém o dono
não pode querer, que não quer o poder, ções à D . Miloca da Silva e Λ D. Biluca
qualquer coisa a respeito dos últimos te- estamos convencidos, sináo do confor­ os diversos ginnos, e por minha parle da pedreira parece que é alguma poten­ de Sousa. Nós somos de oulra roda; os
legranimas, e no entanto o desmentido midade com a lei. não tenho duvida ern trabalhar para (pie cia superior ás leis do paiz. nossos amigos denominam as suas com­
O Sr. guarda-mór da alfandega obri­
Kstã ou não o imperador como o des­ os meus amigos politicos acceitem esta Km tempo não remoto, um homem posições com um bello nome, como por
nunca foi mais necessario. gou Jacques Lew a pagar a mulla de
crevem os telegrammas? 28:840,Ç por se tornar suspeito dono de opinião, disse Ferry. foi alcançado por uma pedra e succumhiu exemplo — Isabel — e dedicam as suas
Não lia quem tenha lido um livro de — En faTei o mesmo, disse Clemen­ logo; era trabalhador da estrada de ferro. composições ãsua altesa imperial a Sra.
inn contrallando apprehendido no valor
ceau. Anle-liontem, escapou de ser victima condessa’ d’Eu.
medicina que não saiba quanto é grave superior a 40:000,<¡000. um limpador de carros da mesma estra­
A conversa chamou naturalmente a Sobretudo a lembrança da campa fria
na diabetis o symptoma de que nos de­ atlimçáo dos demais deputados, quepas- da, pois ás 12 e 1,2 arrebentou uma mina,
ram noticia’ os ultimos telegrammas da
Libertação S. Paulo seiavãin pelos corredores, e um delles vindo grande numero de pedras sobre a
é lugubre.
Foram hoje eleitas, em Nictlieroy, •'s Porque trazer para estes periodos pa­
disse a Clemenceau : estação e carros allí estacionados ; algu­
Europa. 0 Sr. Dr. Francisco Antonio de mesas que tem de servir ua eleição iTl gãos, em vez do susurro dos carvalhos
— Bom, começa a concentração ! mas pedras tinham cada uma o peso de
um vereador no dia 10 do corrente. de Dodona, o cicio merencorio das ca-
A diabetis chronica pôde, de subito, Araújo, faseudeiro no municipio do — Sim . e é preciso qm· eu diga que 8 e (ï kilos.
suarinas?
Amparo, deu liberdade plena aos seus lamento não vêl-a já muito mais adian­
activar a sua marcha, mudar a lentidão pseravisades Firmina e Malaqnias. Paira por ventura por nhi alguma idéa
tada. Coinquanlo en não me conformo
em vertigem, e fulminar o doente no 0 distincto agricultor tenciona da Os Srs. G . Lenzinger i!c Filhos nos en­ com as vistas politicas de M. Julio Ferry, de morte? Quem é que vaè morrer?
Consta que são candidatos do Estão por ventura as Furias concitadas ;
mesma fórma proceder para com 25 ou­ viaram 1res folhinhas de parede blork- creio que elle como «mi estamos no nosso
mesmo periodo de dois mer.es, em que a tros escrav ¡sanos, terminada asegunda liberal, pelo 12® districto do Rio de Ja· o inferno foi chamado a alguma conspi­
citlrmhtria, que nos cumpre agradecer, direito de considerar-nos patriotas, e, neiro, na próxima eleição provincial, os
diabetis aguda mata as suas victimas. colheita de café. destacando ainda a que tem por fundo ração de amor?
por minha porte, nunca hesitarei em di­ Srs. : Dr. Pedro Dias Gordilho Paes
Os auctores descrevem as insidias da ¥ um bello chromo,onde existem 1res typos rigir-me a Fcrrv, sempre que se tratar de Leme, do Itaguahy : capitão João Maria Talvez, mas os diabos não se arre-
Os Srs. .1. Itrasilio de Camargo e Elias de mulheres que, por Deus !, só se po­ questão grave como esta que tratamos Dantas, «1** S . João do Principe ; Dr. An­ ceiam da morte. No verão equatorial em
'diabetischronicas, equem acompanhou dería desejar possuir os tres originaos. que vivem os seus espíritos, a inoTte é
Vieira de Campos, residentes no Tietê, de resolver actualmente e que ninguem tonio Francisco dos Santos Bastos, de
os plómemenos da molestia imperial não marcaram o praso de dois annos e meio O chronio rentrai que fecha o bloek está póde pensar em explorar em proveito Angra dos Reis ; capitão Antonio Pires como uma bellida refrigerante, como
póde deixar de entristecer-se e preoccu- para a liberdade de todos os seus esera- pedindo urna moldura graciosa e é nina de uni grupo republicano qualquer.» Domingues, do Rio Claro. um sorvete que se vac diluindo aos pou­
visados. em numero de 15. bonita allegoria á electricidade. Λ declaração cathegorica de Clemen­ cos dentro de nós outros e, longe de nos
par-so com a semelhança delles aos sym- extinguir, augmenta-nos a vida.
ceau dissipa qualquer receio que pu­
ptomas da terrível enfermidade. desse liarer de rompimento entre os Consta (pie o governo tem recebido Além disso, acreditamos no podef da,
Em Italibn, o Sr. João Alves Cardoso m usica: ella abranda os sentimentos e
lí’ certo que, si à diabetes é molestia determinou que o praso de libertação grupos republicanos. alguns despachos reservados da Europa,
sem esperança, quando chronica, ella para os seus uscravisados vá até Dezem­
bro de 1888, e não de 1881), como ante­
EXTERIOR O voto mesmo do Congresso, elegendo
Carnot, demonstra a convergencia de
relativos á viuda do imperador para o
llrazil
domina as furias.
Nem as serpentes traiçoeiras lhe re­
pela sua lentidão dã ao clinico meio de vistas de todos os grupos, o inicio da fu- sistem ao poder. Não conhecem acaso o
riormente decidiu.
prolongar a vida do enfermo, quando as Já está sentado na cadeira de magis­ sao republicana. bello episodio da llanta e da serpeãite,
¥■ Quer islo simplesmente dizer que o Consta que irá para a Europa em v ¡a- descripto por Gliateaubriand?
suas prescripeões therapeuticas e liygie- trado supremo da Republica Francesa o
Os 50 escrav isados do S r. Antonio
novo eleito do Congresso. Sadi-Carnot. espiril » republicano animará cada vez gem de inslritcçào o ertisador Almirante Alé no inferno, nos dominios impla-
jiicas são religiosamente obedecidas. Domingiies de Sampaio, faseudeiro do Pidos telegrammas recebidos da Eu­ mais a F Anea, e que as prctriicñes mo- ¡larri**1’· solí o commando do chefe de cavéis de Pluláo, o grego, as melodias
Rio das Pedras, ficarão liv res desde que narchieasRerão de sossobrar fatalmente divisão, S r. Eduardo Wandenkolk. de <trplieii esfriam as chammas è ven­
Com o imperador, porém, essa obedi­ ropa, sabe-se que a escolha foi bem re­
termine a futura colheita. cebida pelas nações, que augurant, na
no Imm sonso dos directores dos grupos cem o odio.
encia necessaria tem sido esquecida, e demócratas da grande nação. Nào, não fallaremos era luar, salvo si
presidencia Carnot, a consolidação da
depoimento unanime accusa o medico ils Orléans e os Bonapartes precisam nos quizerem obrigar a descrever uma
paz europea.
assistente de não ter respeitado as ordens Por disposição testamentarias ficaram Km Pariz o nos demais centros do de resignar-so por mais algum tempo.
Λ vez, (pie elles julgavam chegada,
DIABINHOS AZOES sceiia do II u j Illas. ■'
livres os cinco únicos escrav isados do socialismo franeez, não houve nenhum C apeta ΠΙ·
dos illustres prolissionaes que consultou. tinado Sr. Paulino Avres do Amaral, passou, e Iodos sabem que a oecasião ê
pronunciamento,de maneira que por este
Além desta aecusaçào, uma outra, que residia na cidade de S . Paulo. lado vem também indirectamente uma calva. Están a nos chamar lyricos.
Aos cinco recentes cidadãos, foi igual­ saneçáo eloquente ao acto do Congresso. Λ Republica Francesa continuará sua Um diabo lyrico? O lí! Salan, nosso
igualmente séria, foi feita : a de — ha­ marcha triiimplial «través de todas as limitent, ás 8 horas da noite, uma
mente legada, a cada um, a quantia de Quanto aos partidos, que têm in- augusto soberano, que dirías tu, que en­
vendo divergencia nas diversas consultas 50,i<Oi 10. conspirações das monarchias europeas ; malta de capoeiras fez grande tropelía
llueiieia ·· força no parlamento, parece genhaste nos leus sonhos de rebeldia no largo de Moura.
continuará a crescer pelo bom sonso·· eterna.« tentação de Santo Antonio ?
— não se 1er recorrido a uma conferen­ que liada ba que roctuar. A travessa do Dr. Gosta Velho está
pelo patriotismo, completando assim a l’eilem-nos que fallemos de campa o
cia para formar o diagnostico, o trata­ O Dr. João Francisco de Paula e Sousa O desastre Wilson teve como resultado enfestada de vagabundos, ebrios e desor­
a concentração das forças republicanas, sagrada trindade da virtude, do traba­ de luar. Querem talvez assistir á re­
libertou de 1.881 para cá seus escrav isa- lho, da liberdade republicana, de ma­ deiros.
mento e o regimen. que reconhecem a immiiiencia do pe­ vista dos esqueletos, dos vassaltos da
dos — Francisco Floriam» e mulher, neira que a humanid ade, a > 1er lios ma­ F.mlim,estranhamos sinceramente que
O nosso correspondente de Pari/, o fez aquello de 28 annos, esta de 2 2 : Tor­ rigo da Republica, ameaçada pelo des­ unssa amiga a Morte, a bella compa­ o S r . Mr. Aleixo Franco, subdelegado da
crédito e exposta por i<so mesmo ao ppas do mundo os 1res nomes Suissa,Es­ nheira dos nossos amores, que só a Al-
sentir, deixando entrever que a confe­ quato, de tl ; Francisco, de 18; Faus­ tados Unidos e França, possa contar com respectiva froguezia, leudo agora en­
rencia foi aconselhada, e entretanto não tulo, de 24: Dellino, de 15 ; Benedicta golpe de mão da reacçáo inoii.arcliiea Irmaulia antiga concebeu na sua bel lesa trado em exercido, não procure distan-
apoiada na an/uvbia cnminunista. segurança com o poder do direito e d.i fria e indesonplivcl.
serealisou. , Guido, de 40 ; Romana; de 15' por bons íintmwvãra. ciar-se dos sens antecessores e mesmo
Porque? serviros que lhe haviam prestado, tendo In icio it-stfd e algum inoilo a^ re­ Mal sahem elles que o luar é o nosso reindicar os foros de auctoridade zelosa
Pessoas que, em Pariz. estudaram a anteriormente, segundo oommitnieam ao conciliação dos grupos dissidentes e é cumpliré, o nesso vcilio mensageiro da e exacta etimpridora de sens deveres.
comitiva imperial, dizem que ha nella Diario Popular, libertado ](i nas moinas provável (|iie as futuras eleições forne­ perdição, que melaiieolisa as Margaridas Esperamos eomtuilo que S . S . se tor­
profunda divergencia; que sua mages- condiròes. çam no parlamento maioria republicana ItnüBO E TEÑ I ATIVA DE INCENDIO <· Il iviléas para a conquista de Fausto e nará em breve digno do nossos applausos,
tade a imperatriz e o principe D. Pedro, menos malis,«da. D .Ju an . que, bem sabe o Sr. Dr. Aleixo Franco,
acompanhados pelo visconde de Cara- Uma conversa, publicada pelo .Yu/io- Coin a épigraphe acima publica o Mer­ Bedcin-nos campa e litar, olí ! Salan,
ca tit il,Λν Porto Alegre,a seguinte noticia: não costumamos prodigalisar.
pebtls, foram de opinião que a confe­ O Sr. João da Silva Pontes, de São iiuf e em que tomaram parte o senador como si nos nos preocupássemos corn
rencia se réalisasse e que os Srs. vis­ Roque, liberta a uma iiniea escrav isada Tcvlelin, (fleinenceau e Ferry, deixa av a- » Na noite do 20 do passado foram os o enterro e ,·« posse da alma do velho
conde de Moita Maia e visconde de de nome M artin, de 22 annos, com a liar liem o bom senso e a sabedo­ S in . Pasquier éz C.% proprietarios da D . Joáo politico, uatnoraih. da podri­
ria governamental da Republica Fran- dão negra da terra das palmeiras sem
Nioac seoppuzeram. clausula de prestação de serviços, até 51
Dizem mais que a divergencia, a de Resembró de 1885. (VSÍ1.
/‘/iiinimeid Central, sita á rúa «los Añ­
il radas esquina da de Silva Tavares, róce e do> sabias d’aza quebrada. A’ NOTRE-DAME DE PARIS
respeito do tratamento do imperador, Nos corredores da camara dos deputa­ v ictima de um roubo, que. segundo to­ Tu hem sabes, rebellada ¡nconlen- E s to o s T a b e lo o im o n to tom.
subsiste a despeito de tudo, de maneira dos conversavam o senadorTestelin e dos os indicios, ilev ia ser succedqLi por tavel, (jilo nós. os leus Capetas, nada a h o n r a do p a r t i c i p a r tio r o -
que ô impossível 1er ¡informações exa­ Julio F c it v . mu devastador incendio. temos com o O z a r d e contrabando, que s po l ta ve l im h l Ico dos Va c o r to
ctas acerca do verdadeiro estado do 0 Sr. Manoel Caetano Jardim reassu­ Appioximainlo-se delles, Clemenceau Os industriosos, serviudo-se de facas chegou, viu e vencen essa misera socie­ o «lo i n t e r io r «ino e s tá p ro·
imperador. miu o exercício de vice-consul portugiiez conversou algum tempo com o honrado de ponta, fizeram um grande huraco na dade gafada pelo vicio, com as legiões redondo u G l U N D H V E N D A
senador il » nortee em seguida dirigiu a recrutadas á mesa da tavolagein e ans D E 1^1M I>I*J Α Χ Ν Ο a q n a l íl-
O que sobretudo sorprehende, é minea em Nietlierov. gaveta do balcão donde siibtraliiram a
balcões a ambição. n a l i s a i ’-so-uu om 31 do c o r -
mais ler-se fallado no nome do Sr. palavra a Julio Ferry. quantia de oitenta e tantos mil réis. Apos r e n t e moz.
barão de Saboia, medico da imperial Tratava-se do inquérito parlamentar o que, introduziram pelo mesmo huraco As nos.sis preoecupaeòes são hem di­ V is t o a a l t a do c a m b io , os
camara e actualmente na Europa, (mando sobre o trafico das condecorações. algodão cm rama e píiosphoros de cera, versas. p ro co s «le to d a s as ia z c u tla s
aliòs era natural que o seu collega de Iloulein, ãs 8 horas da noite, junto ít u Não pensa, perguntou Clemenceau, mu que lançaram fogo : mas, devido não Apraz-nns muito mais um pic-nic de­ s o ífro r a m r e d uceóos soin p ro ­
faculdade o de palacio o consultasse. estação central da K. F . D. Pedro II, que todos os republicanos devem reu­ se sabe a que providencial acaso, as baixo das pitangueiras, uma sésta go- c e d e n t «'.
Por menos valor que tenliam essas Manoel Pereira llaptista, cocheiro do nir-se para lomar uma resolução com- s ida em promiscuidade elegante. C a d a a r t ig o tom um r o t u l o ,
chammas não tomaram incremento, fi­ no «nial se n cliu m a r c a d o p or
verdades e os commentarios que délias bond η. T5 da companhia Carris Urba­ ηιιιιιι a respeito do inquérito? cando assim frustrado o tenebroso plano Somes uns diabos fidalgos, diabos da
grande roda, haute gomme. b a ix o «lo p r o ç o c o r r o n t o om
resultam, o que lira fora de duvida é nos, ao passar com o mesmo, proximo ã —' a minha opinião, respondeu dos perversos gatunos. t in t a p r e ta : o d a G K A N D K
que, tratando-se uo imperador, o go­ referida estarão,foi iiioppiiiadamente ag- Ferry. A auctoridade competente, tomando Não ne» penduramos às cordas das V K X IU 1>I'J F D Ï I> E Α Χ Ν Ο ,
verno devia proceder de modo a que não gredido e ferido com uma·navalhada em —" I η não estava em Pariz, continuou conhecimento do facto, mandou recolher harpas v das rabecas bohemias dos na c m a lg a r is m o s e n c a r n a d o s ·
pairasse no espirito publico duvidas a uma das faces por Jeronymo Cardoso, Glemeuceaii, quando M. Cuneo d’Ornano á prisão dois criados da mesma Phar­ poblanos errantes, não; enrolaino-nos E' f r a n c a a e n t r a d a dos a r -
respeito da solicitude, com que o sobe­ que em seguida tentou fugir. fez a proposta, e senti muito não ter po­ macia, sobre quem reeahem todas as ao are.» d > Stradivarius, que é distincto, mu/.ons, os q u ao s se a o lia m
Perseguido, preso e recolhido á 2J dido comparecer á sessão. S i eu cá es­ que se impõe, que triumpha. a b o r to s , nos «lias u to is , das
rano deve ser tratado. suspeitas.» 7 D oras da in u n lu l a tó a o
K 'certo que o governo imperial tem estação policial, e alii eonsejfuindo fugir tivesse, teria proposto ;'i camara que Porque revolver campas, onde lia
vermes? Porque ir vagueiar ao releído, a ïio iK 'c e r , e nos d o m in a o s o
de vencer o preconceito do imperador, A vigilancia das praças, atirou-se ã rua suspendesse a sessão por um quarto de d ías s a n t ific a d o s , das 8 h o r a s
que, julgando-se acima das contingencias da sacada do andar superior, tirando hora para dar tempo a que a minoria se á hiz d i lua, quando temos vastos salões «la m aulló, as i «la t a r d o ,
humanas, minea se confessa doente. Mas, gravemente ferido. cnlimdesse, quanto ao eaminlio a tomar. Mandou-se pagar ao padre Emiliano ¡Iluminados; porque ir no desabrigo da Κ ό κ α -so as E v m a s . r a m illa s ,
entre contrariar sua magostado e salvar- Cardoso que tem 20 almos de idade — No mou entender, a proposta C mi­ Mary a congrua que lhe compelir, na naturesn sorpreliender os amores dos fro K iiezas «la c a sa · o o b se q u io
lite a vida ameaçada, não pode haver foi transportado para a enfermaria da neo d’Ornano era inacceiiavel e dévia qualidade de coadjutor da freguesia do vagai umes e das corujas ao luar, quando «le c o n s id e r a r o p r o s o n t o
Casa de Detenção. ser regeilada. Santíssimo Sacramento desta corte. á meia-liiz das lampadas de aleovas lu- a v iso co ni o co n v it e ·
hesitarão.

ino vencen—mas, cóhjo fosse mais furie Nos mens lazeres molles dos días cani­ Eu sorria e dava de redeas ao tordilho intlefmivel, como a bailada dos mensa­ De «lia, o sol fecunda a serra real com
lOLiir.mi a timidez de roceiro, fechei na area pa­
triarcha! das joins da familia o livro cm
culares aninhava-me no quarto do meu
defuncto irmão e escrevia, ouvindo o
triste, azamboudó, como si me apartasse
para lodo o sempre da casa do carinho.
geiros do somuo, visitando as almas e
cerrando de manso as tampas dos casulos
o liquido doirado do seu cadinho puri­
ficador — à noite, a lua derrama pelos
branco, onde eu \asara toda a phantasia sussurro d’agua no moinho e a vozeria Seguia-me algum tempo o tremulo quei­ onde os olhos habitam. braços cálidos das arvores o balsamo
c o k l iio λ u r r o xo me da viola do Gamito ceu me afun­ suavissimo de sua amphora de prata-—
do meu pensamento e toda a verdade das dos tropeiros tangendo os animaos pela O arvoredo, alegre e buliçoso durante
minhas recordações. c Iraila ¡menta e calcinante. dava em sonhos de amor com a Noca, e cresce, mais v ¡coso sempre o mar de
o dia, pc!o cair da noite queda-se—e o
Hoje dou a Ιιιηη» o meu livro, devido Ao rair da tarde montava o tordillio vendo surgir de cada encruzilhado um mttrmuivjo trefego das horas de sol verdura empollado de frondes altaneiras.
islo aos instantes pedidos do meu cama­ e i «-me pelos caminhos mudos até á hacin an vadio, cantando na luz. da lua, á amans ι-se, abeinolisa-se como uma A ' sombra virgiliana dos bosques em
0 Rei P h a n t a s m a rada Albino, en Ibus ias la caloroso das
babujices do meu romantismo.
casa d> Canuto, ouvil-o um pouco ua
viola, no terreiro, ao clarão da fuá, com
frente do animai.
Entretanto, levando a vida que eu
fcerreusejem stradivarius. Um ven branco
de tua envolve a Ierra silente como para
m iuiatun, os soldados costumavam re­
lembrar com nostalgia cóisas dos seus
Que toda a responsabilidade recaia a cabeça encostada ao tronco de urna levava de paz., de amor e de socego, es­ um imitado mvstico e as estrellas se­ remotos cantos natalicios.
sobre a sua cabeça, por ser elle o unico mangueira velha. crevi os episodios tristes deste livro. Es- meadas aqui e allí lembram as llores de Muitas vezes tomei parte nessas pa­
Λ Ve-a, titila do Canuto, rapariga de
etirado ao canto do meu berço, no culpado dcsle Crime de publicidade. dez.eseis annos, de carne morena e rija, e
erevi-ospela razão de que o rei, o vulto uma capella v irgem, antes de coibidas lestras de emigrados, juntando a minha
Iro da província que rne viu nascer, Yac já para um anuo que voltei da branco desse espectro, tanta impressão para a f» la esponsalicia. O ar percorre saudade á saudade dos que suspiravam.
pur ! como a magnolia, cheirando a tlór
re asadores e os ninhos, rodeado da capital e aqui vivo sem saudades, no deixou no meu espirito que, nas noites a iialmvsa fresco, perfumado e carinhoso
A ’ beira dos lagos paravam os contem­
do campo, vinha, com o sen andar de
illa gújite, a instancias da velha, re- claustro do arvoredo, onde as cigarras rola in nisa, servir-nos o café era nialgas
escuras, sem estrellas, «mi o v ia sabir «los como um beijo errante—e as corolas
plativos olhando com olhos tristes os
i passar para um grande livro em chiam pelo crepusculo e as guaribas ron­ tojaes phantastico, diaphane, como um abertas, a semelhança de pequeninas
iieiiupliares quietos boiando,como ecchy­
nco as minhas reminiscencias de mi- cam nas serra» azites, soturnas e meren- de barro. homem de neblina, roto e dcsmantellado, boceas, mamam o leite do luar que
corias, como uma coilegiada de monges trocavamos perguntas trémulas, eu e moses verdes, à superficie d’agua còr de
r na còrle. igual ao Léarerranle da tragedia ¡ngleza. escorre suavemente da teta do pleni­
ella, durante o zauganeio do velho. sumo.
jz uma serie de cïpiliilos Horcados e rezando psalmos ao Deus dos Allliotos. I’oilem tomar como um sonho de lunio.
roporção que os rematava, lia-os á As minhas primeiras madrugadas de Era um idyllio reservado, Λ luz. do lia alguma coisa de pagão nesse sitio
cerebro doente o que ahi tica sobre o foda a verdura estremece, ha fremi­
lilia nos seròes claros e silenciosos, sertão gastei-as em visitas. Não liuiive h >ui astro, como dizem os ciganos pere­ soberano, linas em tunnel fechado con­
allucinado rei — «mi tifio impoiilio a tos na folhagem, a ramada palpita ese
iprdveitei, compondo estas linhas,dis- tendal nem colmo onde eu não appare- grinos, na paz. da tranquilla innocencia minha escripia. Dei conta de nina incum­ aconchega e parece ás vezes que os ga­
vidavam a idealisar tranquillos dias de
ur as horas insípidas de calor do cesse, pela mauliãsinha de um dia pro- llora!. I odas as noites, a mesma serenata amor e doce passadio, a mel o leite,como
bencia, saldei o compromisso contraindo lhos tr . un beijos queridos, dizendo do
e estío sertanejo, qnando nem se mettedor, para dizer a minha saudação obrigai! i a luz de amor do par de estrel­ entre os antigos. Urna voz de caputeiro
com minha mãe — é quanto me basta. folha para f dh i palav ras de urna ternura
le sair ao campo, como é do meu ao velho Ue casa e conversar sobre a las bmchrnsas que a Noca vollava para o harmonisada pela distancia, viuda das
igual a de Julieta. ondas de capins doirados, f.uia pensar
lo, A ligeira, arma ao hombro, ció na córte e sobre o mallo, dando aventuras, meu lado com ternura. Octavio.
(t parque onde nos, os «la guanta real,
a, assobiando ã caça, enterrado até recolhendo historias. Não houve arvore Todas as noites, o mesmo namoro in­ nos cantares primitivos, em tempos de
tinham·» puiiso, é um vasto dominio da ceifa, ao sol risonho da Arcadia dos pas­
isl ao joelho nos refolhos verdes dos em toda a redondeza que eu não acari­ genuo, o mesmo derriço casto—e a viola
I natureza verde. A vista, correndo os
ciasse com amor e ternura. do velho a gemer, a gemer, como a par­ tores.
utaes cheirosos. horisontos, deslisa pelo relvedo esme­
’romptÁ que foi o meu trabalho des- Livre ·».« minhas obrigações de recem- titura sentimental do nosso amor de Não h.i muralha onde a verbena gio-
Nos tropicos a> noites são de uma me­ raldino, sobe e desce, encontrando por
luado, resentido da monotonia do vindo, âei-me a descançar, encolhido campinos. lancolia suave: approximain-se amiga­ todos ·» lados palissadas e palissadas riosa não tenha aln'rto caminho para
io, mal tecido e sem còr, alguém do mollemeute na rede de palha da varanda, Era rom saudade e pena que en me mente sem favores, climas de soutins de murmuras do arvores. Altos troncas an­ r a sua teia. Não ha montai sem flor nem
a conhecimento interessou-se por elle cachimbando como um caboclo. despedia do violeiro o saltava paran j voltipia doce. tigos e frondosos formam aldeias de I ramada som ninho. Tudo rebenta em
dlou-nic até de reinettel-o ao (’iira- I Saluji a caçar sempre que o sol m’o animal ¿hiftnolonlo. A Noca, eneosiada I explosões de fartura. E ’ uma exhúbe-
langUH$aa>-mte ao esteio da v «rauda, j Ma! o sol abotoa o ilia, abrem-se nas passarinhos, no meio venusto da pla­
dor, folha que se publica ns capital consentia. Entrava pelo mallo com dois nicie—e as palmeiras esguias, ao longe, rancia edénica, prodigiosa. ^
(‘A· ,le farejo e, daqui e d.tlli, ia derru­ recommendava-me :—« Cuidado na por­ j montas, nos ramos, nas aguas, lias brocas
minha província. alinhadas, semelliam aranhas apocalí­
i principió resisti A.tentaçlo. 0 de- ir lo os habitadores das tocas e dos ra- teira ! » e no sen aportado mão vinha as casas dos insertos e os oscondorijos das
-èufpro, perfumando o « adeus ». uma rãs o sobe solemne, na mansuétude da pticas, negras e cabelludas, esperneando,
• Λ* ver o meu nome no cimo do » pintando de sangue as madresilvas
¡Continúa./
•v,r ojo-Tierra dura e re-equh^ ítbrinha mimosa, das balsas vLinhas. j sombra, rm cántico mysterioso, poético, espetadas em agulhas colossaea.
' ando i talho, quasi
 CIDADE DO RIO PROPRIEDADE E DIRECÇÍ0 DE JOSE DO PATROCINIO

Córte.—Aimo... FiSOOO.Sem... (iSOOO. RIO DE JAN EIRO P ro v in cia s,- Anno..... 15$000
Trimestre... 3¡>000. Semestre..... 8,ÇOOO
ANNO I uf. daccão e tvpogiupiiia
_______
N. 68
94 M JA b O OUVIDOR 94 S e x ta -fe ir a , 9 d e D e z e m b r o de ISB 'T A V U LSO 4 0 rélH

1“ E D I Ç Ã O
ÜTET A M IS
O S r. Paulino de Sousa revestiu do
mysterio o mais impressionista o seu
programma de transformação do tra-
liallio na provincia do Ilio de Janeiro, e
apadrinliou-sc rom urna carta doSr. se­
nador Octaviano para conservar o espi­
rito publico em ospeetaliva sympa­
thica.
Devemos confessar que não descon­
tavamos letras do Sr. Paulino de Sousa
em favor da escravidão, nem endossadas
por Josus Christo.
No momento actual, o problema está
resolvido. S . Paulo escreveu o evangelho
dos moderados. I)espensam-so os com-
mcnladorcs e os traductores de vul­
gata.
A propaganda abolicionista não cede
sinilo o que a razão e o patriotismo per-
mittcm ceder. Esta prompta, pelo monos
a maioria dos propagandistas, a acceitar
transacção; mas para acccital-a é preciso
antes de tudo vér demonstrada a since­
ridade da proposta.
Ora, ludo quanto ha de mais simples
está contido no projecto de S . Paulo,
que se reduz quanto ft escravatura — à
praso e salario; quanto ao trabalho em
si, solicitude patriotica em adquirir im­
migrantes em grande escala.
Fúra do estatuto paulista não conce­
demos nada.
Os reaccionarios verão, como por en­
canto, as suas fazendas esvasiarem-so.
O máximo que concedemos está já
promettido.
Guardar segredo a respeito de uma
questão jã simplificada e irreduclivcl por
multiplas circumstandas/; confessar de
antemão, ou proposito de complicar o
problema, nu incapacidade para resol-
voi-o.
Nao se diga “pio d Sr. Paulino de
Sousa ", etn tratar de materia desconhe­
cida, vem innovar. K\, ilá > p ole Cm
immigraçáo i;' áh'm do que tem sidn
Hcmlselhado pelos Reb ouças, Tauuays,
lûmes de Sonsas, e praticado pela pro­
vincia do S . Paulo.
t) trabalho do Sr. Paulino de Sousa sã
podería ter face verdadeiramente nova,si
cite viesse aconselhar á provincia do llio
dc Janeiro novas culturas. S.K\.,porém ,
não irà alom do café e do assucar. Ora.
o valle da Parahyha já plantava canna,
antes do nascimento do S r . Paulino dç
Sousa.
Um notável publicista, que consagrou
as suas melhores horas de humor ao c<-
tud » dos homens politicos da França,
descreveu com a maior verdade n type
d o S r. Pauiino de Sousa.
S . F.\. pertence A classe dos que, lendo
estudado apenas superficialmente as ma­
terias, fallam délias com longas reticen­
cias, concertando os ollios e assoando o
nariz, calcando muito a voz sobre as pa­ E’ sempre a mesma divisa : locuple- JOAQUIM M ARQUES LISBOA dalle, porque a obrigação, moeda fedu- se distrahia rasando os olhos a nina
lavras, para demonstrar que estão racio­ tar-so politicamente com o trabalho (visconde df. tvmand .vhe')
ciarói, foi convertida cm dinheiro de
contado.
negrinlia, e curando a ptitysica pulmonar
de outra com xarope de couro cru, le-
cinando com a maior circumspecção, alheio ; engrandecer-se com o sacrifício A ’s classe militares ecivis da nação 0 que, se conclue das explicações ó vantava-se uma gritaria de ensurdecer
quando esforçam-se súmente para não de sou semelhante. appellam os nossos collegas do Pa is para que o negocio é inexplicável’u que tem ao proprio diabo cóxo.
que soja (cita no dia 13 do corrente, toda a rasáo o Commercio de Portugal, Já as senhoras do tom não podiam
descobrir Λ igrojinha quo ella tem ado­ Esperemos, porém, pelo grande pro­
rado um pau de larangcira. jecto.
anniversario natalicio do benemérito e
honrado almirante, cuja nomo estas li­
quando pede aos tribunaos portugnezes
que sejam tão severos como os tribunaes
siquer bordar urnas rosas de sangue na
pello tostada das mucamas. Um escán­
nhas ondina, uma manifestação quo francuzus. dalo: a lina llor da aristocracia o da
0 projecto do S r. Paulino de Sousa Receia, porém, a imprensa de Lishòa
Em commissão da repartição despila­ dignamente commemoraiido-o, "sigmli- burguesia nacional já náo Unha com que
vem a lume em vinte quatro horas e qiie-lho a veneração que o povo e os que o inquérito nunca mais se acabe u matar o tempo, cinquante esperava
róos, segue brevemente para Maceió o que a justiça, seguindo o exemplo do mi­
com elle virá talvez o discurso de tres sens collegas (l'armas tributam-lhe,polos pelas refeições, pelas visitas de ceremo­
vapor .1ladeira. nisterio, lave por sua vez as mãos.
seus serviços á patria, pelo seu caracter nia, pelos bailes, pelos theatros.
horas, proferido p orS. E x. e pelo seu grande coração. O que é certo é que o negocio Hersent Felizmente o barão, nosso delegado
Dentro em pouco tempo veremos si o A ’s 4 horas da larde de hoiilem, A ’ patriótica e justa iniciativa dos nos- complicou a política portugueza e,si náo governamental e uosso intimo, assumiu
junto ao ancoradouro do S . liento, sos- sos independentes irmãos na imprensa, der de si nos triliunaes, dal-o-lia na as redeas do carro do estado.
Val de Palmas ύ o Sinai fluminense, ou sobrou um escater pertencente á canho­ opinião.
addiccionamoso nosso applauso e os nos- Tudo mudou.
o monte da fabula. neira Traripe e tripulada por 1res im­ sos esforços para que surta elicito tão Portugal, apesar de pesar sobre elle a Iluje, pela voz unánime dos tribunaes
peróles marinheiros. bellae feliz lembrança. mesma fatalidade que pesa sobre nós, a de palito! e do toga, está sabiamente
Dizem por ubi que a <jrcat attraction Por um dos escaleres da corveta ΛΤ- casa de Bragança, começa a renascer decidido que é mais criminoso quem
do projecto c a immigração dos senega- ctheroii foram salvos dois dos naufragos. para a politica de soberania popular. Π surripia um queijo, do que quem mata
lenses, uma especie de novo trafico, sem Gabriel Carreira, patrão do escaler, Foi nomeado para servir como su­ seu partido republicano é uma realidade urna dessas alimañas da tabella Saraiva.
desapparcceu, não lendo sido ainda en­ balterno ua ala direita do batalhão di· pulo civ ismo e patriotismo dos seus mem­ Quanto maior fùr o numero de negros
os horrores daquelle que tanto agradava contrado seu corpo. bros, pelo preparo intelleclual do seu morios por um individuo, tanto maior
engenheiros, o alteres do 1" regimento
ao visconde do Uruguay, mas destinado, * -î- de cavallaria Antonio Finio Dias de A l­ grupo dirigente, pela activ idade solicita benemerencia lhe reconhece a justiça.
como o antigo, a serv ir de alicerce a essa meida. dos seus chefes. Tu mataste duas negras; cuidado cóm
Sinceramente esperamos que o caso a cadéa. O teu habeas-corpus depende
oligarchia boçal, que está governando a PRO ECCLESIA Hersent náo será sullocado lá como foi de matares quatro negros.
provincia do Uio de Janeiro, graças ao aqui o escandaloso Caso Briaiitlic e o re- Quemé o jury ? A maioria. Quem é
proletariado analphabète sobre o qual se Causa dó ver o estado deplorável etn EXTERIOR eenlissimo escándalo da Uanlagallo.
Em todo casó, o mundo poderá julgar
a magistratura? A maioria. Logo o
harán é quem está com a verdade.
assenta. que se aciiaa Capella Imperial. as inoiiarchias e as republicas, confron­ A bd entende que o negro é urna coisa,
Em Ierra rui qm· não houvesse catho­ tando o julgamento dos dois desastres: e para demonstrara sua convicção, ainda
0 que podemos assegurar ao Sr. Pau­ licisme) nlficial, cm que o imperador mío
Lisboa ifalia de vibrar, como Fariz, o das pensões e condecorações,nos Esta­ boutem mandou o Sr. Galdo para ser
lino de Sousa é que nem por ser S . E x. fosse o summo pontífice temporal, pelo dos-Unidos e na França.e n das obras do julgado pelos proprietários de escravos
pela dcscoUbrla de um escándalo admi­
obreiro da undecima hora nós o rece­ pinrel, a piedade dos lieis não deixaria a nistrativo, que o Commercio Je Portugal, porto de Lisbõa, em Portugal. da comarca de S . Fidelis.
igreja primaz da diocese cm tão lasti­ orgáo insiumeito, considera muito mais \ sentença está de antemão escripia.
beremos com as honras do Evangelho. moso abandono.
grave qu cB lraü co de condecorações. O ministerio publico dirá: Senhores, allí
S . E x. é o unico responsável pelo que Do mesmo modo que para festejar o Far.a aconihiar a difleretiea entre a Su.’i altesa Regqnle recebeu um tele- está u ni ladrão de escravos, roubava ao
¡ululen sacerdotal de Sun Santidade as questão EalVarel i> a questão das .diras gramina de sua magestade o imperador, senhor o suor que o negro derramava.
tem occorrido no nosso pai/, nestes ul­ bolsas e os corações se abriram e conse­
do porto de’ Lisboa, diz aquello jornal : O jury responderá:— para as galés.
timos desoséis annos. Foi S . K\. qnem guiram, alem do mais, reunir obulo ne­ " E' muito mais grave, porque os titulo.* declarando que pretende voltar para o Si o Sr. Galdo, em vez de hospedar
conimandou essa guerra musulmana que cessario para comprar a grá-cruz da líerncnt sfiAirendem Λ concessão de unia Brasil. emsua casa os foragidos, os amarrasse e
llosa, toda de brilhantes ; bolsas o cora­ empresa,re pisada por uma somma av ul- os levasse, morios ou vivos, aos seus do-
barbarismi a alma nacional, que trans­ ções ja ter-se-hiam aborto para haver de nos, seria considerado mn benemérito,
tadissima, e que pode haver razão para
formou o fasendeiro num algoz frio e urna siiliscripção entre catholicos o di­ julgar-se que se faria por menor preço.» um santo da patria ; entraria para o
nheiro necessario para o concerto da Em Eampiiias, na fazenda do F u n il, calendario nobiliario.
implacável de seus irmãos. Foi S . E\. Eis o caso ; do Sr. João ãlauoel d" Almeida Barbosa,
cathédral. Dirás que o jury de S . Fidelis é in­
quem pregou essa theoria immoral de Infelizmente, porém, temos nal'insti­ 0 Sr. Hersent, querendo contratar a- nasceu a 30 de Setembro uma bezerra justo. E ’ teu direito, mas o Sr. Galdo
que o paiz está súmenlo onde estão os tuirán e no orçamento do imperio um obras do porto de Lisboa, c mioçiou por tripede, que apesar da pouca idade já vae para as galés. A liberdade é melhor
artigo para fé r uma verba para o culto.
ricos e que o estrangeiro rico, residente () resultado é o iiuc vemos na Unpella a (Vastar a concorrência c acabou por com; perfeitamente com os 1res pés. que a escravidão, concordo; mas o que a
promette!· (Jinl.eiro ás influencias que Está muito gorda o crescida. maioria legal quer, é a escravidão. Quem
cutre nos, mas coin lodos os vínculos da Imperial: o esplenilnr necessario ao culto lhe déssem o negocio, {nandou o Sr. Galdo querer contribuir
{Vara endireitar o mundo, onde ha a mon­
antiga patria absolutamente apertados, substituido pelo deleixo e a ruina. Di/eiõ (.s joruaes i?«»rtugnezes que
O llrazil, que vae comparecer em para c.*le etfeito o Sr, Hersent pagou ao tanha para a neblina e o valle para o
dev e ser mais ouvido do que os nacio- Itonia como paiz profuiidamcnlc catho­ conde de Biirnav, ipie deseiupciilia o
DIABINHOS AZÜES charco ?
naes pobres, por mais illustres que elles lico, exhibo Coulo callmdral da capital Eu e o metí amigo liarão de Cotegipe
papel de syndico-riiúr de todas as nego-’
sejam. . . do imperio um casarão velho, çujo gra- eiacoes tinn&ceir.as de ForLig.il..a quantia Náo tit.< proponlio n corrigir-oft-bo- nao tememos aenxovia, nem oübam lio.
ilil quebrado denuncia o pouco caso ¡telo de 143:1)00#, para que S . Ex. desistisse meiis, nem .a melhorar o mundo. Estamos coin o que está.
O logar do Sr. Paulino de Sonsa na culto. ila com■>rrcncia para a qual jã havia Deus.uue na phrase do meu ex-amigo, Os nossos homens são os Davinos;
No tempo do imperador, que era feito uma cancán de õlOrOOdgOíKl. deixamos os Galdos aos carcereiros.
questão serv il será assignalado na his­ o archanjo Raphaël, é a suprema sabe­
meio voitaireano, a coisa ?·’ explicava ; 0 Sr. Conde de lln n u y vem eoiifessar doria. fez o sol e a aranha, a estrella e o E, ({iieixas-te de Deus, leitor, que fez
toria ao lado dos eucensadores da pira­ mas agora que está reinando sua altesa qini recebeu, de faeto, l-lôiOOOÿ, mas s a p o . a névoa e a lama,o petalo e o casco, de espinhos o caminho do bem e de
rosas o do mal !
taria, dos que julgavam alVrontoso o bilí a Hegeiilc, que se colloca á trente de pela cessão dos direitos que. tinha sobre o labio da mulher e o dente· .da casca-
eoulmissV.es para presentear o papa, metade doe terrenos conquistados ao vt'1. Fara o eéu vae-se pelo martyrio; para
Aberdeen e por elle justificavam a vio­ náo lia remedio sinito estranhar o aban­ o inferno vae-se de carruagem.
Tejo e metade <b- obrigações que o \ naturesa é um grande defeito e so­
lencia das leis. dono a que foi oonilenliuid.a aeipella governo houv esse de emitlir para paga­ bretudo uma grande escola de egoísmo. Capeta IV.
S . E x . não púd.· ser na historia simio impérial. mento das obras. O forte esmaga o fraco. Λ floresta é mais
Esperamos que, siiulo do orçamento, S . t· porém, náo disse porque, feita do tigre queda corça, o ninho mais da
o Ashaverus da escravidão. Marchará ao menos a sobra da subseripção para M.imimi-n: O .r liaiva ao imperial mari­
a caução, defino de concorrer. cobra que ilo passam. nheiro Manoel Ferreira da Silva, si n pai (la
por entre os sáculos, como o judeu sem brilhantes pontificios, cano baja, seja Além deste- I {S coutos, falta-se na 0 amor <· a fraternidade são artificiaos mesma praça indemnisar as desposas cora
empregado em conipòr, tornar mais de­ quantia de ι»<>(1 contos dc réis distri­ com í as rosas e as giestas das florestas. ella feitas pelo Estado durante 1res annos.
alma que negou urna golta d'agu.i ao cente a primeira igreja, em calhegoria,
buidos pelo Sr. Hersent para aplainar Náo lia um ró pliciioineno natural que
martyr sedento. da diocese fluminense. embaraces o obter a preferencia no (Vm- nos ensine a amar uns aos outros e a
No circulo de ahnlichmislns cm q ie t¡-
Nús sabemos que Deus acceita a prece
querella seja levantada sob a cunóla
tr.ato.
Com efleito, havetíi.Vi «ido allirmado
sacrificar-nos por terceiro. A’ NOTRE-DAME DE PARIS
t (ci natural é esta; a vida auctorisa K sto ostii, bolo c i m otito to n\
vei'iiios milueneia,o Sr. Paulino de Sonsa da Basílica de >. Pedro, quer sob o que essa quantia fora itisírituiida ein a morte: a conservação auctorisa a des­ ix h o n r a do p a r l i c i p u r ιιο ro-
náo terá jamais uma palma. mais humilde teclo de pardieiro ; mas títulos, a existencia destes lieon f.Tovada truirão. Queres ser grande? Diminue o sp o itu v o l p u b lic o tlostu c o r t o
sabemos lambem que náo s>; deve deixar pela photographia de um dclleá, publi­ teu proximo. A tua fortuna so pode pro­ o cio i n t e r i o r c|in> estu pro-
Nús sabemas que S . E x. s<> se enca­ na patria o culto miserável para osten­ cada pelo Joi ilal <b Caumcrci i. vir da pobresa dos outros. Queres bem c o tle iu lo A G R A N D E V E N D A
D E F I M D E A N N O a q t i a l II-
minha para a abolição por interesse pro­ tar grandesa em Honia. 0 orgáo do niiitisífo da agricultura, estar? Nomeia lagrimas. Λ felicidade é
m ilis u r -s e -liu om 31 tlo c o r -
porém, invalida esses titulo.-, fiorque.de- como o ouro,* para ennsegiiil-a c preciso r o n to u ie z.
prio; porque vinque mau gradi l-vii a vendo elles serem pagos,parte em obnça- miiieirár o coração alheio. V is t o a a lt a tlo c a m b io , ost
s ia resistencia, a maré de patri disni» e A' inspectoría do arsenal de Peruam" ções, Ç tendo o Sr. Hersent exigido (1 alviáo náo pcrgiínla á Ierra si ella p rocos tte totius us la/em lU!i
buco, transmittiu-se, alón deque prest1 dinheiro pièdíTouinente, os titulos per­ senté os golpes,que a ferent. Si queres ser so ltro ru m i,educf;0<.vsseni pro··
do fraternidade rompería os duples de
a necessaria informação, o requerimento deram o valor. ÍEw ai». accreseetila o feliz, cav a a tua ventura sem perguntar si COllO t\t o .
interesse que Ilie foram opposite por em quediversos operarius que trabalha­ jornal Is .Vocidudes, esses titulos eram causas dores ao leu semelhante. Cu d u UPtiijo tom um r o t u lo ·
ram uacasa dos pliamloiros d.rpbarol das Para mili), que sou bom diabo, o me­ no q u u l so acti a m a r c a d o p o r
S* E x. validos por uni .atino e o contraio tdti- ln ilv o il o p ro co c o i’ r c n t o om.
Boceas podem pagamento da importan­ mou-sfl muito depois deste praso. lhor homem desle paiz é o liarão de
ti u tu pro ta: o da G U A N D .K
O Sr. Paulino d·'Sousa vin que, .-i nà» cia correspondente a ~1 2 dias dc sala­ 0 (jü» «c deprehende, porem, e : Colegí¡ ’". Quando elle morrer, lieide es­ V10NDA I>i·; F IM L>ü Λ Ν Ν Ο .
se lizesse ao menos publicano .I ι .!> - rios, quo llics são devidos. 1. °, que, Aîn^r ha obrigações e tar o A su a caí/cceira e aquecel-o-liei do «'in uljraPlsm os c m u tr n a tlo s ,
Sr. coude Buni.lV f'"*'ebeu J43:000ÿ. regido da morte Π1 mais quente das cal­ E ' f n u i c u a e n t r a d a dos ur«
lição, ficaria fora de portas da ci.lt le. n u i/ c n s. os quues so a c h a m
Foram concedidos mais tres meses parle pelo direito que tirina a ·Β;μ , Cs ·- deiras d·· Fedro Botelho.
sein poder mereadejar coin a loi n<· i. quoceu-se de fallar na restituição t'offe- Kmqtiauto o barão esteve n;¡ massa dos u b e r to s , nos «lias u to is , duo
de licença, para tratar de sua saude, Ύ lio ra s «la m a n b à a tó a o
spotideiito, que seria uma prova da lisura ¡njjw iiveis. este paiz praticava a philo­ a n o i t e c e r , o nos doinlrt^os o
Chefe de uma oligarchia estéril, S K\ ao professor da escola da villa de Padua sophia -.do minoria contra a da maioria.
Arthur Napoleão de Queiroz Figueiredo. do negocio ; «lias su a t iil ru do s, d u s 8 h o r a s
regou-a com as lagrimas do captivo,ι •Ι­ 2. Um simple-' negro, um escravo, nina
°, que, si os tituíra faltam em obri­ «la nuuiliA as -1 «la ta r d o ·
ο tempo que pode, e agora quer vir a p r. gações, como moeda, na mesma ttropor- besla legal, imí semovente do direito Hogu-^e ãs E x m u s . f a m il i a s ·
Foi nomeado superintendente do en­ çáo em que o Sr. llersent os riCrbia, civil, coiiimovia est í sociedade inteira. fpOKue/.us «tu cusa· o o b s e q u io
veitar-se do nosso sacri licio para c os*o - «lo c o n s id e r a r o p r o s o n t o
sino nu municipio de Santa Maria nem por ilesappareccrem os titulos deixa Si alguma senhora rica, timadas futu­
a v iso c o m o c o n v it e .
var a sua posição. Magdalena, o S r. José Botelho Lemos. de existir o compromisso e a validade ras hospedes deste seu humilde criado.

nivel, de corpa diapbano como o ne­

FOUIE m i frivolas. Si filia, para distraliir-se.
cortejo curvam-se serv ¡luiente c a póa-
I> Quem loin saudades, quem tem um
pouco da alma apartada sente, nessas
Era no tempo do arroz novo e os pa­
pagaios gritavam ao longe voando em
magotes, como punhados de folhas
miente do Natal — Desembro — estava
cu de folga e andava a espairecer pelo
grande p irque, as máos enfiadas no bolso,
voeiro, intangível, volatil, que risse de
mini, mostrando os denles amarellos
vradu rei rola isolada, rehoamlo ¡>d.i< noites veladas, grande sédo de lagrimas
o cachimbo na bocea, cabeça curva, lias mandibulas sem carne. Mas a curio­
C OSàl.llO M . I T O paredes com ι um a prece errante de vi­ e tica, como eu licava, com os ollios verdes.
ctima, cm demanda do céu. como um iuglcz com spleen. Seriam sidade impellia-me—déniaisa vida dos
postos em um sitio do céu, namorando Tudo isso corria diante de mim — espectros começa a hora da meia noite
K' um galé, esse velho ! uma estrella pequenina e brilhante, tail­ toda a vida do meu campo desejado— dez lions mais ou menos.
e eram apenas dez. Animado e aper­
las vezes olhada da varanda florida da toda a pavsagein alegre da minha terra A loólo refrescava c a curva lamina tando bem no punho o cabft da faca
0 throno é uma grilheta que o pi ' p.Ii casa palerná. sertaneja. do cresceiile aclarava um pouco o ceu gritei com voz segura:—Quem e.Ma ahi?
0 Rei Phantasm a ao supplicio da monotonia. II pr ,lire
Coração é legislado. Não lia amor , Durante as horas da ronda eu me |)e repente, porém, numa transição silencioso. 0 vulto humano ou sombra de ;uorto
siyel alli dentro—a lei occupa dois .«>- deixava levar pela saudade a muito rapida, confundia-se com a noite do Descia tranquillameiile o meu caminho, não fallón.
longe. Vinha de passeio, em espirito, a céu uma outra noite de lua, que vinha quando mui um leve ruido nas folhas, Repeti a pergunta. 0 mesmo silencio.
trieulos— o regimen monarchico ι it >-
I xica o sentimento— a pragmatica afer- este bom recanto ignorado e rev ia, com de minha alma. como de mão precipitada que arregaça Resolvi então saltar no caminho o
rolha a alma. 0 coração real é um ternura, toda esta pradaria, corrida por Ema noite alegre, viva. cortada de os ramos para abrir passagem. Detive- esperar sentado em uma pedra, á bocea
O rei vive como um patriarcha, nesse niiin aos sete anuos, desde o amanhecer ine um momento. A luz eoava-se mal
exito verde. D ia e noite as sontinellas musculo mendigo que palpita e m > que instante a instante pelo halar dos carnei­ da estrada.
esmolando e acceita o primeiro ι o >r cantante dos nossos formosos dias. ros focinliamlo na cerca da recolhida. através da abobada de folhas que cobria o
rondam o palacio. Desveneilhei-me da herva e aicance»
que lhe ollerecem. como o sedento que Na escuridão da noite a piiiili’alma Um grupo de homens, sentados em cir­ caminho—os grillos trilhavam c de longe 0 labyrintho justamente quando, a cinco
Elle não ouve a surdina da naturesa—o em longe um pio triste varava o silencio.
ruido das espadas no lagedo sutVoea a bebe agoles solfregos a agua da primeira saudosa accendia o sol das bous recor­ culo, cantava, handnrreando na viola, Náo tirei os ollios da monta de onde
ou sois passos dc distancia, para cima,
melodia perennal do parque. O rei é o fonte. E' um consolo de moment >— o dações. Eu ' ia, embaixo, á sombra do amores de serra acima. E eu. no meu me parecera vir a bulha. Esperei, snlii
saliiu, cauteloso e macio,de traz dos ba-
que menos posa. amor sobrenada e o coração voila a |>nl- V¡coso arvoredo, a casa de taipa do mou enlevo, ouvia docemente e como que nlieiros, um vulto negro, emhnçado.
e desei a ladeira interrogando a sombra.
Não lia llor que o ennb‘’ça,neui elle co­ sar de novoe debióle, debalde , ;v i nascimento. <> e r r a i entre liainliiis. dentro do meu coração a cantiga, como — Quem está ahi ? grilei de novo
nhece as flores do seu horto. Passa por toda a Vida ! perto do acude. O campo dc pasto, verde si estivesse no meu togar, entre elles Nada. Nem o ipiis leve sussurro. av ançando.
ellas uma ou outra vez sem voltar siquer Para sair fecliam-iio. como uma fe ··, !· ch o rlo de gado. O ri........ m a barca d. batendo as patinas do rylhnto. Mas, ao |)e curiosidade enveredei pelos erotons,
o rosto, ahstrahidp, meditabundo, tinni em uma jaula doirada. A soldad à passageiii. Iir.nl ‘ » sirga por dois negros menor ruido, fugia de mim Ioda a visão quebrando ramos, debandando galhos, O vulto amiildou o> passos fazendo
soliloquio de inisaOUiropo ou de prisio­ segue-o rispida, trolind o, de arm i em cantadores. 0 moinho rolando a pedra, e sõ com grande recolhimento eu con­ curvo, rasteiro, eoino um selvagem d» estalar « ^atliro escuro. Segui-o a dis­
seguia reeuperal-a lentamente, como tancia esforçando-me por alcançal-o. Na
neiro acostumado ao cárcere. piinlio, c mío s¡ não levasse um ιιιοΙΓvi­ ao cair /'apila espumare ti ta—e mais emboscada.
Alto e branco como um tronco sem fo­ sivo aubiinato, mais um leáo destruatur longe, suliimk descendo a encosta, os queui entra um porto, vendo aos poucos esplanada, á luz da lua, vi lusirem as
Farei em um t aberta e pu/.-me a es­ botas de verniz e pude distinguir rapi­
lhas, coberto de nove,tliuribulando a sua ou mu ficeinora temido. Km puI**ico lentos carros pe,’·ad os de lenha chiando subirem do mar as casintias da terra cutar do meu refugio, agachado, tendo damente o trajo da sombra surrateira :
melancolia acim ae abaixo, pelas galerias t «lo,s os olhares cravam-se-lhe no rosto, ostridul,intérnente ao passo vagaroso dos distante. As horas passavam sem o cuidado de evitar os gravetos que ju n ­ ( capa á liespanbola e feltro de abas longas.
do paço, vive os seus dias do clausura estudando-, ι, como juizes attentos nos fortes bois de e inga, Do giran voavam que eu désse por isso. Vi muitas vezes cavam o chão. Pouco a pouco, a meu 1Era frágil de corpo e andava com graça
envelhecendo, ascético e tristonho, como olhos de um reí famoso. 'umiilliiosas. I. no nascer o sol p >r Ira/ do morre e tão
pombas em rev culis de herva, entre embevecido nte vinha encontrar o dia, lado, notei que uma · ama se levan­ I como uni pagein faceiro. No alto parou,
«um missionário incumbido da salvação O garrote e o throno parecem-se os- valle arido, seeco. pobre tava curva, abandonad i par a'guem que debaixo da romaria sini-tra de ligm ira
& e um povo. () seu òllistr c vago, o seu tranhameiite. FutTO rei e reu ha diJte- duas collinas queimada- , desbastada-, que eu julgava iu ct riu estar aqui, na a Mistinha, caiando o·, meio das mitra
sorriso magoado. N i . tem nem m ·>·ιι. ren- i de lima óllm . Bos c i m ­ j m inio térra, au romper d a b a , eneos- brava, voltando-jç de frente para o meu
déslltuv am moeotoiue cava com nie t irfathar d» J ditas , lado. Approximei-me o entro ι lainK-ui
a Ufg-rdiulc da agonia — para gemer e ento dos• I lado » espingarda, caperaud > o- cães
.Nos meus primeiros annos de servieo, gados, luzidios de »uor, ;v ‘o- tro- ¡ para segiuj coin elte-. pelos capins i ¿aquel prêt ule lilimente di miulia I delwixo ila copa frondosa da arvon·.
p ira chorar ê mister que o ouçam os ho­ contribui lamtieai eum a minha ro id ι ί moleques ιιιι·· qu« ostalavam
estalavam chic
cnicoi _^
mens de su* córte -V- e creio mesmo que para o supplicio de; velho. Posta · ■j dentro. faca, cravei ·> pe na Ierra e lome» po­ ! Uma vozinba debil ίιιΰηιοιι-ηιβ a voltar
aie tanto em nina nuvem do po lino *·■■. I soli praia dc licar allí, no di .Abrigado,
estudam as vibraçjáes do so[uço e analy- A entrada principal do palacio-eux·, ia. cin ta. «vsse éxtasi não me deixava sentir a sição ji.ara defender-me.
im ns lagrimas dp» reae* saffriintmio*, ¡miiiovet ι· cal ado, coin as dut» mão.· - 'igi'ia. Era um consolo que mr Vs leudas acudirvti-me >·ιιι tropel ao estemlídó com uma lula nos miolos.
s i medita, iutev- punit» da espada, des io—do sohre > ma Vs mimosas d.n caminho cerravam-sc í penda . l*du deste. logares amenos. espirito—estremecí pensando em 1er de
vcnuiln eom adula- s oerna. * -’ - ' - t entristecidas ao necir pesado das pilas ! tra/ia λ - ’-ivessivamos o niez Invar Ricta com uni duende invnlnc- iConl iij,|(il r
irrrati.av. das alimañas. I Uma n i _
 CIDADE DO RIO
O ô r t e . —A n n o ... l ‘«?gOOO. Sem ... (>£000.
Trim estre... 8$000.
ANNO I *341
UEDACÇÀO E TYPOORAPHIA
RUA to O O U V I D O R
1»
EDIÇÃO
Ά réforma do trabalho
Podc-se allirmar qttu esta sabiamente
iniciada a transformação do trabalho na
provincia do Uio de Janeiro, Cabe esta
gloria ao S r. ministro da agricultura,
<|ue levo a coragem de consubstanciar
num aviso as idéas que os propagan­
distas da abolição desde muilo expen­
díalo ' .no o remedio infallivel para sal­
var a provincia arruinada pela escra­
vidão.
lVIa leitura do aviso,v é-se que as ideas
foram apresentadas a S . Ex. pelo Sr.
presidente da provincia, a quem felici­
tamos igualmente.
Não obstante, ama vez que estamos de
accordo, quanto As bases da reforma,
seja-nos permiltido est rail bar que o
aviso deixe duvidas quanto A segurança
e decisAo na pratica das medidas.
lia urna inversAo na ordem dos facto­
res da transformado.
Para o governo, que não tem de oceor-
rer a necessidades fataes, imprescindí­
veis,como são,por exemplo,a collicita do
anuo, as limpas forçadas da cultura, a
primeira jjfeoceupação nao deve ser a
infrodiicçfio do immigrante. Kslo sendo
urgencia do proprietario agricola deve,
com os favores legaos, correr por conta
immediata do consumidor do seu tra­
balho.
O governo tom súmente a obrigação
de systématisai· a immigração, o foi sob
osle ponto de vista que se trocaram a
proposta e aviso dos Srs. presidente do
Rio de Janeiro e ministra da agricul­
tura.
O ponto de convergencia principal das
vistas dos administradores deve ser
aquello que, entretanto, nos avisos to­
mou o segundo logar : a desappropria-
eAo de fasendas A margem das estradas
ile ferro, estradas de rodagens,rios nave­
gáveis, para se coiisiriiirein os nucleos
agricolas sob o regimen do trabalho li \ re.
F.’ preciso fazer aborlamente n socia­
lisaίιο do estado, como recurso proviso­
rio, on melhor—factor de transforma­
ção.
NAo estã talvez na alçada do Sr. minis­
tro da agricultura tudo quanto se deve
fazer,si hem a rubrica—immigração,com­
portando as despesas de coiloeaçài, dê
margem a que a reforma se faça em
regra.
Mas o que o presidente e o ministro
não podem fazer, nada impede que seja
feito pelaassembléa provineial do Itio de
Janeiro.
Hasta combinar os esforços, e o resul­
tado serA glorioso para todos e eflieas-
sissiino para a riquesa e bem-estar da
provincia.
() governo devia recorrer á carteira
hypothecaria do Haneo do llrasil, e aiii
escolher as propriedades que. sob o re­
gimen do trabalho livre, pudessem o flo­
recer maior vantagem.
A divisão de fasendas já montadas,
com machinas, com todas as cninmodi-
dades de transporte, é o primeiro passo
a dar, inesnio porque assim, vendo-se
desde logo o resaltado da immigraçAo na
provincia, faeil seria «hier cm seguida
immigrantes espontâneos.
FOLHETIl!
(01.1.(10 Λ Ι . Ί Ι Ο
0 Rei Phantasm a
— Experimente!—bradei.
— Tenho o direito de matar em m i­
nha defesa—disso a rozinha débil.
— Em sua defesa ! . . .
— Sim . visto que o senhor me vem
perseguindo.
— Cumpro as ordens m ilitares...
Son da guarda real.
— A guarda real nada tem que ver
coiamigo.
— Parece-lhe issoT Pois creiaoineu
illustre amigo que está perfeitameute en-
y.undn.e á o quo vou provar, Λ dei mais
uns passos para a sombra. \ verdade—era ía.iiioina .a sombra, a ap - j (erbio, aquello delgado gorpo, aquello
, — -NAo se approxime ! —bradou sac-
•a/ido de liai xo da capa alguma coisa.
NAo se approxime !
— A llí está uma ordem a que en não
mn sujeito. 1 (Rerdòi-me tu, fojnjon S ’W i, tu (¡ge !
~ *·>«>* um passo. Quasi em tiente
________________ ^fcnraiosaiiieiiAe. Ilrtvo!
PROPRIEDADE E DIRECÇiO Ι Ε JOSÉ 00 PATROCINIO
R IO OFÎ JA N E IR O P r o v i n c i a s · . — Anno ÎOJOOO .
Semestre........ 8£000
>34 S a b b a clp , Î O d e D e z e m b r o d.e 1 8 S 7 A V U L S O 4 0 r é l«
N. 69
O essencial na immigração não c tanto Nesto como em outro quabpier assum­ nós em casa rir-nos-hiamos tran- Finalmente, como nem por si, nem
o numero avaliado de immigrantes, ê pto relativo Λ iinniigraçào, este ministe­ qtpllammite. por inspiração do parente trespassado, ELEIÇÃO DE ffilN&S
coitocar poucos, de tal modo que elle» rio considera indispensável o concurso "’orque ú preciso que tu saibas que elle pudesse jttslilícar os foros outor­ O resultado conhecido, até hoje da
sejam a propaganda exeinpliltcada junto do cidadão, do municipio o da prov in­ para esses grandes eommettimento, em- gados pela generosidade facit e incon­
dos seus compatriotas. eleição senatorial do Minas é o seguinje :
cia, já porque a todos interessa, ja por­ prf'ga-se o proprio pessoal secreto da sciente das multidões, resolveram os
Nenhuma provincia esta enllocada em que os auxilios do Estado devem ser policia. amigos chegar a este accordo :— procla­
melhores condições do que ado Uio,para regulados de modo a permittir utna-dis-
uma experiencia definitiva. Hasta que Iribuiçâo equitativa polas provincias,
Convence-te, meu amor, de quo minea mar que o sou grande mérito consistia
adiarás ninguem que te queira mais, no tino tacto, no excepcional tino admi­
1 'λ <
's·
u;
•J
os administradores saibam querer. conforme a previsão e iniciativa de cada msn que te deseje tanto, nistrativo. p o
O assumpto ò de grandi; importancia o nina. F assim tem vivido esse medalhão 2 sr «SU
4 V.
Ji'eiilio por ti a dedicação do advogado es w o S •r
nós não o abordamos hoje, apenas qui­ 1-J C/Î s H
Aguardo os resultados do exame a qm adhinistrativo |iela empresa em que elle esguio, snstentando-se: — na vida pri­ O < Ui -4
«*J
>
-4· O 2
zamos applaudir o S r . nuuislro da agri­ V . E x. vae inandar proceder, para deli­ gatihará cincuenta porcento, si obtiver vada— com o suor do escravo ; na v ida >n a c. U aa <
cultura >· o Sr. presidente da provincia. berar delinitiv ámenle a respeito, e núde a concessão. publica—A custa da credulidade de mis ca o Ô ü
Trataremos minuciosamente do aviso V . Ex. contar coni a acquiescenda deste . Beria humilde como um pretendente e da generosidade de outros.
c hem assim da colouisação nacional, ministerio em tudo que fòr adequado ao em ante-caiuara de ministro; ciumento Mas, como não ha hem que sempre l» districto .VSî «21 r.ic 9» r*eo 550 fiBl
que pode e deve sor feita na provincia hinque temos em vista, e estiver na al­ de ti como um criado de libré dourada dure, nem mal que não se acabe, acon­ 2»districto M ur. U10 11 551 54C 5ll>
,|o Rio de Janeiro com o maior lucro çada da administração. teceu que os factos se foram precipitando a»districto uo:» U.07 au •18 4*/7 412 •12L
do* favores do soberano. •t" districto 308 Cii 38x0 Ul>4
nara o paiz e para os agricultores. 376
Deus guarde a V. E x.— Ihulriija A . </« Amar-te-hia como o S r. liarão do alé demonstrarem á toda evidencia que 5» districto JJ5 18* i:>8 231 248 22*9
Pena é que os Srs. Rodrigo Silva o S ilv a .— Sr. presidente da provincia do Cotegipe á pasta. o lioincm não passou de—portador de fi» districto «*.!»:» 700 148 712 IS1 454
*“ districto U«»tî 302 .04 715 r.20 Olí»
Hoeha Ι,ιΆο estejam servindo a um ga­ Rio de Janeiro.» E ’ que o presidente do conselho sabe falsas credeneiaes. n° districto *22 171 72 «28 579
binete, que desmoralisa ludo ; que não Francamente escravocrata e prepon­ 524
que ello fura do ministerio é um homem !·» districto 818 871 KOI 221 487 483 423
merece o apoio de ninguem, mesmo morto : NAo leru partidarios; não é derando na actualidade política do paix, 10. districto ΠΜ 7:w 81Γ, 171 W 003 478
11. districto m \ 8SI «KO 187 020 1*71 (131
quando parece querer fazer o hem. chefe de neiiliuin grupo; nunca fez ami­ ponde até certo tempo oflérecer alguma Ii. districto Kli *ni l*¿7 97
Saho-se que o ministerio nAo empre- Por despachos de 8 do corrente inez G29 cao 027
gos, porque nunca tomou coisa alguma resistencia á marcha ascencional e pro­ Ii. districto 7 7 :»si 210 391 408 401
hende coisa nenhuma sem ter por litn foram agraciados : a serio. gressa a do nosso problema capital. I I. districto 00!» r.-?t» r>t;i >2 302 29a 280
satisfazer algum interesse particular. De subito, porém, encontrou a inevi­ C>. districto Hil 128 18.7 11 311 309 313
Com o grau de cavallciro da ordem A pasta é a sua unira força, como o 1(>. districto :v.J UO u»; 54 53 51
Veremos talvez dentro em pouco que ten amor é a minha esperança. tável reacção na patriótica provincia de 17. di-lricto 1«1 137 17 201 191) 194
o ministerio se aproveitará do aviso do da Rosa, o vice-consul do Itrazil em Ge- Não verias jAmais em mim o mais S . Paulo é coinprebeivdeu (Analmente!) 18. dsitrictn .r»M U02 370 3*2 221 297 219
1» di «trie o •i·.» a» 1 :»i 51 5ü
Sr. Rodrigo Silva para aninhar alguns nova Emmanuele Agrenta. leve smitimeuto de revolta ; eu deixa­ qm· lhe era forçoso tirar a mascara de 20. districto «r» *2.0 1 90 90
9Í
dos seus membros da sua clientolla, cuja
Com o grau de cavalleiro da de São ria, até, que tu arranhasses de quando hypocrisia com quo até esse grave mo­
incapacidade trará o mal logro da le- em quando a minha dignidade, como mento escondera o seu plano especula­ •JIOU 8877 7810 ICI'2 7891 7093 7729
fornia. liento de Aviz, o major do corpo de os militares arranharam a de S . Fx. tivo. —
Tudo, tudo, por uni momento ao leu Reuniu os companheiros de parasy-
Fis o av iso do Sr. Rodrigo Silva : engenheiros Luiz Mendes de Moraes. Faltam as votações : do districto,
lado, mas que fosse meu, lodo meu. Que lismo e deitou-lhes discurso sobre a ne­
« Rio de Janeiro,Dezembro de ΙΛ Π ·— não nie fosse disputado nem pela clari­ cessidade de eoifSerVar o tronco em que parochias de Juaiicsia, Sele Cachoeiras o
Hlm. e Exm. S r .— Considerou V . Ι·.χ. S . Francisco de Assis do Darauna ; do
dade, que ino olirigas.se a perder, si- todos behiam em communi a seiva da
nos oflieios que me dirigiu,datados de ¿u A alfaiidega de Pernambuco rendeu v ida. -1°, a da cidade de S . Luzia ; do 5°, as de
quer, n sombra do teu corpo.
do niez últimamente lindo: 1", que,tendo no niez de Novembro lindo 1.2111; RI7S“ 84. F ’ assim que eu tc adoro, oh ! pallida Desenvolveu em seguida toda a sua Maravilhas, Morada Nova, Tiros, S . G o-
e«sa provincia necessidade de activar a dos olhos grandes; delicada llor viuva, activ idade para alcançar dos seus asse­ tbaril. Morro da Garça, Piedade do Ba­
inlroduceão de trabalhadores livres, es- gre, Trairas, S. Antonio da I.agòa, Carmo
que não queres viver encostada aos clas no gayerno e na administração o
tav a resolVido a empregar todos os meios meus sonhos, como uma trepadeira de­ necessário apoio para a segurança da do Cajurit, Saude de IndaiA, Luso Aber­
Fallecen hoje, ás 5 horas da manhã, o
a seu alcance para promover a immigra- alferes qnarteí-meslre do I o regimento rado e Corgod'Anta; do 14°, as de Dores
licada no gradil de um palacio encan­ commun idade.
eào em larga escala, de modo a suppnr, de cavaliaria,Josè l.ourenço Cvsneiro da tado. Arranjou quanto pôde o convocou da Bòa Esperança, Agoapé, Apparecida e
n uauto possível.as deficiencias que decor­ Cosia Reis. Tu ésa minha estrada de Cantagallo; segundo congresso ialra muris para Ventania ; do lõ", faltam as votações de
rerem no trabalho rural ; 2", que, a v isla tu és a ininlia emissão de apólices ; tu ageitar as ultimas medidas salvadoras. oito parochias; todas as do l(‘>°, excepto a
Seu enterro elleeliiar-se-ha hoje
da opinião oiiiiltida por mim. na confe- mesmo, ás 5 horas da tarde, no cemiterio éso meu cães de Santos, a minha barra Faltou 1res horas seguidas <> Demos­ cidade de Patrocinio; do 17°, as desoito
reiicia que tive com \ . Ιά · sobre a van­ de S . Francisco Xavier, saliiudo o fero- parochias; do 18°, as de Mãi dos Ho­
do Rio brande ! thenes do Macuco e. hoje, que se sabe
tagem de nucleos agricolas, estabelecidos Iro do campo de S . Cliristovão h . 1VS. Olí ! Lili. Lili, como eu le adoro e qual o [dano exposto nesse congresso, mens, Paulistas e Jacury ; do 111°, ape­
com o auxilio do Estado,era conveniente itiinguctii se aclia sorprehendido peías nas tomos as votações de Calhau e Mer­
como tu me torturas !
adquirir algumas das fazendas que exis­ iiiéas que nelle dominam. cês do Araçnahy e do 20°, apenas rece­
tem na provincia, umas sujeitas a exe­ C apeta 11. bemos a votação da Januaria.
0 que S . F x. quer (mas talvez não
cução por dividas, outras privadas de
bracos para os trabalhos da lavoura, con- DIABINHOS AZUES Pía villa de l’.ulua. provincia do (lio, fo!
consiga) é salvar a lav oura da inevitável
ruina imminente.
taiulo-sc de antemão com a motlicidade victima de tiro casual o Sr. Plauso I. méo As hv pothecas abafavam os feudos da Tem estado últimamente em serviço
de preço, comparado ao valor real d.»s Hraga, ipie licou gravemente ferido laudoeracia. Contava-se com o suor do em Nictiieroy força do exercito, visto a
mesmas propriedades. Tu não imaginas,Lili,quanto me fazes escravo para saldar a divida hypotheca­ deficiencia de [iracas do corpo do poli­
Reconhecendo este ministerio a ne­ sollrer .coin a tua indifícrença altiva as ria e libertar o cito. cia, que se acha quasi todo sob o heroi­
cessidade de promover a inimigraçAo, supplicas do meu olhar. Hfteelicnios O il. ai do fírastl CoHlt-mpuranro. M is a instituição negra está estrebu- co commando do coronol-capitão-Peixe-
como elemento de progresso moral e Traz na primeira pagina o retrato do illustre
Entretanto, possoatlirmar-te que nin­ estadista conselheiro Leoncio ilo O rvalho o cliamlo nos últimos paroxismos e não se­ Frito, na cidade de Campos.
material, e o mais importante factor da guem no mundo era capaz de amar-te na terceira a continuação da fermosa leuda ria de um cadaver que adviríam os re­ Ora, si o Sr. presidente da provincia
transição do trabalho agricola, não] coin a inesnia paixão. Jilear y¡j, de H.vppolilo de Camargo. cursos pecuniários. precisa dos soldados do exercito para a
nosso’d eixar do conceder a auclorlsaçAo Obedecería a todos os leus eAfiTletioS, *A fouie (|iie parecia perenne vairfinal- policia daqmdta eapitalpSpreciso que os
mie pede, afim de laeililar a vinda de como a Regencia aos do Sr. barão de mente estancar-so. trate com a dev ida gentiles*, o que actu­
H.000 familias, fazendo-se » pagamento Colegio.·. Para que tu não tivesses uma No logar denominado Pedras Itrancas, na Que fazer ? almente n io succede, poiso official com­
das passagens nos lermos do aviso dr.de hora ib· aborrecimento,en era capaz de provincia do Itio (ir nid · do Sut, foi devo­
rado por um violento incendio a casi onde Nada mais faeil, appellar para os co­ mandante tem, durante as 48 horas do
minísierio, de 2* de Jullio ulliiim. \ejo conspirar contra o futuro da minha residía antonio I’ l/.auulrre fres da nação. serviço, do dormir em cama desprovida
ua resolução que \ . I a - manifesta, patria,coin o uiesnio sangue frió emú que Os prejuisnssáo considera veis V lavoura não púde morrer assim A de colchão. Isto, num quarto limito mal
confirmado o acerto e opportunnl 11c das o ministerio o esta praticando. ^ -a-, -v. · - (iiiocua. como um eAoabandonado. arranjado na guarda do thesouro, que o
medidas tomadas por esto m.m>!eri.>, <· Si tu gostasses de 1er um negro para \ nação inteira quer abolir a escra­ outro aposento da d e t e n ç ã o ! acha-se
itas qiiaes j.i se tem aproveit.id · uyuus bater, eu arranjaria meios de nomear vatura? Pois cnlAo pague os prejuiso.s em peiores condições.
proprietarios, fazendo contrai · parcia ' magistrados como o de Santa Maria
para inlrodueçAo >· eolloeaçao . ■¡mun­ Magdalena,que despronuiiciou o Dr. Da-
INTERIOR da generosaidéa.
Já que lira o pão A boceados fasendei-
erantes,e b *ui assim motivo para i¡> .'•ar Vum, (· chefe de policía,como o Sr. ( ioelho
bre.ar-se uma reputação d·· estadista ros, elles, que nada mais sabem fazer,
a iniciativa de V . F x .. que aHemle por llastos,que matóla restituir aos donos os
bismarkiano é, nesta missa terra, a enisa elles que para nada mais prestam si não
A1 NOTRE-DAME DE PARIS
tal modo ao futuro da provu.i i i que negros sevieiados. para viverem A custa do trabalho alheio, K sto c s t n b i'ln c lm o n t o to m
administra, e ao estado aelual da 'Ua, mais facit deste mundo. querem a compensação.
Para que na nossa casa houvesse o li lim ir a d» )>ul'1 1e 1)>tn" « o I'<·- .
(i ditticil é poder eonserval-a, juslitl-
principal industria. maior luxo, todo o esplendor da riqueza, Surge então o plano em todo o seu s p o lla v o l im b lin o Costa c õ r tn
cando-a coin doipientes deiiionstr içôcs
Quanto A compra de f i.sotnl i«. que a en coiitrabiria emprestimos como o S r . de que foi ella hem adquirida.
esplendor: a provincia onde se acham o do ln ln W o r q u o ostu p r o -
oodontlo ( I G I I A X I> 1Ù V 1 JN D A
V . liv. parecem próprias para ·’ eslaln·-1 Relisario, e á custa alheia faria com que Luire os nossos medalhões politicos,
encravados o Macuco e a (lironda mainl i
η κ ν ί Μ OIC AN .N O n q u u i n-
tu vivesses dospreoceupada e ns meus vir colonos A sua custa e desvia dos cofres
lecimonto de núcleos, dep< nu · · ' l " ‘]· um existe que, herdeiro de nui nome ivul liui'-»(>-l(u om ;il Uo COI·-
videncia do exame das inesnu:· ■ · · „ 1, ·, fornecedores rejubilasseni, tal como illustre, (· só por isso elevado a altura d·· iiacionacs uma verba insignificante, d·· r e u le m iv..
còes da alienação, como bem ji viul i .i. e. · o ministro da fasemla, que sangrando o uns tanins mil contos para comprar as
estadista, só conseguiu justificai· essa fasendas livpotbecadas. V is t o u n ltu Uo r u m lilo . o*
li ua tal exame, nomeará \ · I a · j thesouro conseguiu a alta do cambio e o posição e esse titulo mediante a habili­ pi-ocos «Vo toilas as lu x o n d a i
‘ ompelenles, que estudem a nalure/o .b. liem-estar dos importadores. dade dos amigos.
o pretexto é magnifico : os colonos «οΠ'1'oi'rtm rodiioçO os«om pro-
Imagina lã o maior capricho... Siippóc precisam de terra para cultivar. oo U o n to .
solo! atiui d 'c.ud.ecer-se quaes as lenas Sem ¡Ilustração alguma, e dotado de
>|iie queres a orelha de nina tila rival. FnlAo alii estão as fasendas. O ud a net Ικο tom u m r o t u l o ,
lav radias e a .............1»··’" ’ «>·* inlelligencia mais que vulgar, quando a o <>q u a l so a c lia u iu r c u d o p or
dem mellmr prestar-iie ; q«nes ■« piau- Nada mais simples: para estas e outras sua palavra tinha de intervir na solução não Como si o vasto territorio do imperio
liu U o «Vo provo c o r r o n t o ou»
nuiras Ιι.ΊηΜΙοπη* hvi*v d n ‘ é que existe o capoeira. dos grandes problemas soeiaes, o elle
tivesse leguas e leguas de terrenos
t in t a virola: o d a G U A N D U
phi dm» hpMnuYfu» pitalfin s^r a|*i ' ' 'l,t
Tu im* disias simplesmente ; devolutos, hectares o hectares de terras VIOND.V OIC F I M O IO A N N O .
surgia na tribuna do parlamento, fazia-se
d Is. Fm igualdade ............ ... . . . ! · · , -m — Quero a orelha da Miloca. incultas, cobertas de matta virgem o om u lic a rltm o s c n c a c n a d n s .
todavia o silencio respeitoso das grandes
ser preferidas t« Ierras unis PÇ A inia. Fu sabia, tomava um tilbury, apeia- qm· reclamam o trabalho do homem! I;" f r a n c a u o n t r u d a ilos u r ·
solemnidades, como si a voz de algum ! splendido, o plano do |)einusthencs nmv.«»ii«. os q u ao s so uc/iuin
das linhas ferreas ou miradas ,|.· r >l i- va-nie na policia e apalavrava-me coin propheta devesse dictar o verbo caba­ do Macuco! a b o r to s , nos «Has u to ls . dos
cem. o benjamim, ou nutro qualquer dos que lístico das deeifraçòes nebulosas. V lio r a s «la m u n liá ats» U(V
II,·pillo 0 exame desses requisa ­ aecumul.un as fuiicçòes do capoeira o P itriqta até ã l l | .. .
Não era a sua figura esguia que im­ u n o lt o o o r . o n o s ilo iiiliin o s o * 1
1
dos pontos mais importantes a ntlemler nianlonedor da ordem. punha ao congresso aquella altitude re­ d la s s u n lt llc u d o s , das w lio r a s
na formaeãodos núcleos, para evitai .nau Λ ’ larde tu lorias a orelha desejada e colhida; mas a recordação de uma som­ «ta m im liá as t dit t a r d o .
exilo e garantir a permanencia d·.- vín­ os jomaos, narrando o acontecimento, bra querida, que todos suppunbam sur­ Hoisu-so as ICvmus. 1'unvillus.
O ministerio do imperio negou provi­
culos que o ¡inmigrante contrae ¡»> diríam : ignora-se o nome vio auctor d > (roRuoziis du c a s a . o ob so q u lo
gir do tumulo para encarnar-se na sua mento ao recurso interposto por João do o o n s itlo r a r o v>x*o*onto
acquisir.Ao da propriedade agricola. abeldado. pessoa. Rogério de Lampos Machado. a v iso com o c o n v i t e .
disse eu coin os meus holoes — i'slainoi golpe e cair de um salto rápido sobre >>
em plena idade media ! M<da mase ira.
capa, chapen acabañado — prneanu a
Mal as palpebras, corno pétalas, escon­
meu adiversario negro. Tinha os pulsos diam os langiiorosos olhos amortecidos ;
maeiog coiqo uní rolo de pétalas o en da hocca de labios húmidos vinha um
vinha de sua bocea trazia o goso, o de­
sejo. impregnados no cheiro, o desenro­
lado, com o alvoroço, voava na corrida,
— Sim .
— Por sua causa—exclamou. E de
guitarra confidente — era o qm· faltava senti a caricia do sen li.alito idioiroso <■ cheiro inelfavel de canteiro onde nas­ repente, coin um movimento rapido,
com·» um grosso feixe de sol captivo se­
áquellc romântico exleiiqmraneo. quonlo no meu rosto guiado. Debúten­ cessem todas as llores de perfume suave. sonando um grilosinho nervoso,escondeu
guindo a sua dona,o cabello deslustrado, o formoso rosto nas dobras escuras da
— Posso ter a honra de saber o nomo se um poueo nos meus braços e de re­ Na fria pallidez da carne desmaiada lotir.), cheiroso o lino onde os meus de­
pente, soltando um leve suspiro, doscahin transparecia a viva passagem do sangue capa e conservou-se extática, como
dncavalhiiiro ? do.-» se perdiam como serpentes mim ra­ ankilosada, a tremer diante de m im .
levemente eoino nina llar corlada do amoroso. F mal os meus dedos tocaram mal doirado. Vezes sem couta baixei
— Tancredo. Eu comprehendi ludo e disse simples­
galbo verde. o panno que vestia aquello corpo,que eiu meu rosto sobre o rosto delia para son-
— Delicioso — mu uoine d» hrróe. mente :
— Maricas !— disse eu largando-o. F i­ todo o meu ser passou a visita do desojo, tir-lhe o balito o rccebol-o na minha
Vem a algum recado ? — L ’ tarde, minha senhora. Excusa
cou inerte, sem um uioviiqenlo. Ajoe- e não sei coiiio iqe contive que nAo ea- hocca,e de gOSal-o,niinli’aluia estremecia.
— Venho.
__ J'ilti'e dois rapazes deve baver a
lliei-me a seu lado e tomei-lhe uma das liisso sobre aquella bocea pequenina,en­
mãos pequeninas—cheirava a violetas. chendo-a de beijos passageiros — porque
Desei ra\ inas,corrí caminhos,baloiiçando
nos meus braços o corpo divino, e de
de esconder o rosto agora. Confesso o
meu peccado, si é peccado olhar a
maiorfranqueza possível,iiãoã verdade? Sacudi-lhe o corpo,repeli o seu nome... o beijo passa como passa a luz,o naquel- longe, vendo a agua brilhar, senti haver luz — eu o olhei e isto feito, não pude
nadai Vieraip-me de novo as ideas de los labios jamais se encontraria o signal tão perto antidoto para aquello somno mais tirar os olhos d’elle.
— Nem sempre.
.timas o gnomos. Mas aquella sombra dos meus ardentes labios. Tive medo do que me dava vida. A ’ horda do lago de­ — ( ) senhor !
— Sempre. Qual ê a incumbencia quo era palpavel o linha um coração que dispertar. Tivo medo quu se abrissem, positei em um banco de podra o nieu — Eu !
n traz por estes logares ermos a Lies pulsava, balito cheiroso e calor no roste naqunllo eén de neve, os olhps, accen­ delicioso fardo e concheando as mãos — K com que intenção?
deslieras? —calor que as carnes dos sepultados não dendo cm todo o rosto tMSiárío de unía trouxe d'agua limpida com que aspergi — De adoral-a,si possível fo s s e ...
— Incumbencia politica. conseguirão jámais ! aurora boreal de amor. Tivc modo. Mas vagaroso, enlevado, o rosto esmaecido — E tratar de saber o meu nome para
— Politica do coração? como chamal-a Λ vida. O beijo canta e da formosa. Abriu os olhos decolagem, repetÜO nas tavernas.
— Como quizer, Ricqiiei um phosphoro e desalivóle! era hom que ella accordasse ao som de estendeu os braços sacudindo da fronte
— Não é taverna um coração de moço.
com cuidado a m»i:i mascara de v elludo unta hanmmin. \|^ pomo dispertii-a a seara dos seus cabellos, meio softYe-
— E a quem se dirige ? Houve um silencio de minutos. Lenta»
preto. Nem eu sei dizer o que su passou allí, naqmdle ermo, debaixo (laquelle al­ tlõra. meio assustada. Olhou em redor,
— Ao rei. dentro de mim, durante o brilho dcwj pendre de folhas ? F si soldados da de rosto baixo,ella deixou eahir a dobra
— Ao rei f sem tino, e dando canunigo em frente,
phosphoro e a luminosidade daquelltx guarda me v iessem encontrar debruçado sent m-so do snnilo, cavatinando com a da capa *> do novo fartou-se ininh’alma,
— Sim ! rosto pallido. Foi como si um relâm­ sobre uma mulher, alta noite, ¡'ni (erras que veiu á tona dos meus olhos para
sua voz de harpa :
— M a s.. . aesta liorao rei n.torecette, pago tivesse parado a i|aunqejar, fazendo do palacio 1. . . Lemhrei-me de carre- espiar aquello sonho branco.
meu fidalgo ; nem mesmo a claridade de todo o arol um grande sol, ou como eal-a. Farregal-a era fácil—háo é o peso — ( Hule estou ! ? Onde estou ! ?
— Fm logar abrigado, senhora. — Sabe que eu posso fazer a sua feli­
desta bella hia que nos allumia. si um raio descesse esc pnzesso a girar, de nina tlor que faz vergar um ramo — cidade ?
— F «Ilo ! ?»
— As portas do palacio não se fecham ás tontas, em torno da minha cabeça. mas para onde ? para que lado do par­ — liem o soi : sorrindo.
para mi ni. Fiquei atordoado. que ? Ficar allí com (dia não e.ra possí­ —- Quem ?— perguntei sontamlo-me — Que posto tem na guarda real?
conto um escravo humilde, na herva,
— Creio—nem tão pouco as do corpo Hem me dissera a vozinha flebit, e o ] vel. Veslí-ine de coragem e ievantoi-a a sons pés. — 0 ultimo, o mais infimo. De hoje
da guarda. delicado corpo hem me li/.era pensar a j do ehio. como si levantasse um passaro em diante o mais superior, porque nin­
Reconheceu-me. Fez um gesto de guem, como en, teve a felicidade d»
— 0 senhor ameaça-me! Λ
pariçA» era uma delicadeza, o gnomo >corpo languido, o me fui com elle des­ nojo e repelli il-me, levantando-se para trasei-a tão perto do coração...
— N lo. OfTerer.o-llm descanso na era um anjo! Rusto mais delieatlò »j cendo ca rltjhosamojite — e me parecia evitar o contacto do meu corpo; — Que idade tem ?
anle-carnar* do palacio. E approyimei- mais tino só nos retábulos sagrados te-l Ouvir dos. «P ilo, nemorosos palavras de — 0 senhor ainda !—, disse com um — Vinte e tres annos de somLra e
me, uni pouco mais do que devia, por-j »hq >»?(<*! j inveja d das pelo» arbustos. Junto a meu moino. duas horas de claridade.
que o meu cavalheiro aproveitou--·’ da ■ovidnleavam de levons seios da η·»
— Pir/niat,confesso—disse eu Úmido Um novo silenciq fez-se entre nés
minha temeridade /para vibrar o seu "osa sondas, aftsnnhamlo-ioe
punhal com mais «eturin- a—feltameut tens nas fac >sn ΰύτ ardente dos jamb >s... — ma< é que eu não posso ver sollrer. ' dois.
tive a necoisarij fie«tr v para ovil iralperdoa me ! > A
\ : ^ - -
as de mar manso beijando o
pe»edo bruto. A brisa une —·Retirer! I (Cartibiana. i
 2 Segunda-feira, 12 de Dezembro
Foi hoje entregue ao chefe de divisão
Eduardo Wandelkolk a espada de honra 14 lhe chamam) preparava-se para as­
ijue lhe foi ofTerecida por varios officiacs sassinar o Au y ΑΙα.γΙο Marohtílti, depois
de marinha.
PROSCENIOS E SALÕES
Gremio Dramático Familiar S . João Diario Mercantil o, vejam lâ, nâo cau­
Baptista.
Com extraordinaria concurrencia, que Olhem que isso é fe io .. .
foi oque mais nos admirou, cm vista do
mau teinpo, reaüsou antc-hontem osla ovos é quo se vé a manteiga ?!
sociedade, em sen theatrinho en» Todos
os Santos,a sua reeitajevaudo Λ scena o
drama em 4 actos de Dias Guimarães —
O poder do ouro e a scena comica — F u i
ver a oran-duquesa.
Pondo de parte esta, em que o Sr.
Braga mostrou que trabalhava tão hem
no comico, como nos ceñiros dramáticos,
occupar-nos-homos daquelle.
' N â o ha, do certo, quem não tenha j&
vistea peça em questão e que, portanto,
nâo saína que é um drama intrincado
para que uma sociedade se arrisque a
loval-o, sem receio de um mau exilo.
Isto, porém, nâo aconteceu ao corpo doclrrncao o é assim que recebo iluns di­
scenico que trabalha hoje no Gremio, versas dnquella enriada por V. Kx.; silo ollas:
corpo scenico esto composto de amado­ pela mainrin, ou mollior, pela totalidade dos
res da força das Kxmas. Sras. DD . quo ert Vieram, composta das Usinas. Sras.
Elisa e Aluira Rego, o Srs. Luiz Braga, 1)1). Joséphine It., Candida V., It. Nesta e
Gandido, Fonseca, Coelho, Machado, (illini, e a segunda doelfraçSo enviada so­
Raposo, Ludgero, Marccllino, Jacintho monte por Candida V. o K. Nesta 0 a se-
o Alipio.
Dentre esses, manda a justiça que
destaquemos a Exm a. Sra. D. Elisa fraçOes pelo menos,e todas satlsfasendo ple­
Rego e os S rs. Luiz Braga, Candido c namente iis suas exigencias.
Fonseca, que interpretaram os seus pa­
péis, os mais difliceisdo drama, de ma­
neira a siippormos, fts vezes, assistir a
um trabalho de artistas.
A esses amadores e á directoria do
Grem io, os nossos cumprimentos.
Antes de terminarmos é forçoso, pois
que nâo ha praser completo,reclamarmos
contra o proceder ua companhia de
bonds Cachainby, que sabendo do es­
pectáculo nâo poz á disposição da enorme
concurrencia os bonds da sua compa­
nhia, obrigando assim a centenas de
pessoas a fazer a pé o trajecto do
theatro ao Engenho-Novo, debaixo da
torrencial carga d'agua, que cabia.
Esperamos que, a bem da companhia
e da enorme c escolhida sociedade que Fera, — F la n ,—-rato — r Aiwa
. frequenta a platea do Gremio, tal facto aniiimcs do cerlosAo ’ s, l, .·,, U
nâo se rcproduza.
★ ían la elîeçttiada depois do 1° pareo.
O Maia nos disse hontem,e hoje ainda,
que queria vér como nos arranjavamos
•an noticiarmos o beneficio da actriz
Balbina.
O h J rapaz, nerfeilamente : vè lã.
Basta-nos reproduzir, mutatis mutandis,
a noticia que saldado publicamos. A s­
sim :
«Cumprimos o agradavel dever de par­
ticipar aos leitores que o beneficio da
actriz Balbina realisa-sc boje no theatro
Recreio Dramático.
A ’ puridade confessamos que \ amos
contrariar o nosso amigo Maia con» esta
noticia. Sabemos que as solicitações
para bilhetes jã tem sido extraorninarias.
Os'.amigos e admiradores que lhe foram
pedir a favor de cadeiras e camarotes,
pelo preço que mais approuvasse â be­
neficiada, até ante-honlem orçavam já
por uns seteecnteos. E o Maia se mos­
trava apprehensivo de «pie fosse insulli-
■ciencia a lotação do theatro.
Nada temos que ver coin suas appre-
hensóes ou sustos : arrange-se. Só para
fazer-lhe crear cabellos brancos na tarta
cabelleira,damos a noticia ácima,accres-
centando ainda queo programma é coisa
deliciosa e escolhido pelo bom gosto do
mesmissimo Maia.»
Vocrt comprehende, Maia. Seu bene­
ficio rejubila-o tanto, como oda actriz
Balbina.
Ergo : era nosso dever darmos a 1“
noticia,que lhe causou especie, e esta se­
gunda que completaremos dizendo : a
peça escolhido é a magnifica comedia
Tres mulheres para um marido, na qo.âi
» beneficiada tem um de seus melhores
papéis.
Andamos com saudades dos nossos
collegas do Diario Mercantil. Esfriaram,
de repente, na eiitliusiastica defesa da
companhia lyrica, e parecem até arre­
pendidos do arreganho com que haviam
quebrado lanças por cila, consentindo
mesmo que mais de um amigo do peito
fosse injuriado no furor da liça.
As ultimas noticias a troupe (como por
de haver trucidâuo o Trovador, de
Verdi, e os jornacs aconselhavam mais
ensaios antes do annunciado supplicio.
A execução estava marcada para anto-
hontem, satibado.
KtTecluar-so-hia?
Estamos anciosoí por sabei-o,
Fallom os nossos graciosos collegas do
lem apalinodia. Nada de virara casaca.
Nâo lhe dizíamos que no frigir dos
Quem nos avisa, nosso amigo é.
Ficamos 4 cóca.
Vai ser nomeado commandante de ar­
mas das (divisóos de couraçados o Sr.
chefe de divisão Eduardo Wandonkolk.
DISTRACÇÕES
■ Viu /.a n ea — a sua charada em quadro,
como eu lhe disse, prestava-se a mats de urna
llamo, iqi.ir, m alí, orix—, que foi a enviada
I.aura X. e dos Srs. Friclnat Vassico o Mané
Kiiinte :
F e ra , rían, ral η , «ππα.
Kls, portanto, nina charada roiu tresdect-
Para hoje temos:
ENIGMA
Retribuição no Sr. Gril-grrt.
Eu faltei ao proineltidn.
Mas, que ininh'nlma mío peque !
SI decifrar osle agora
IlOll-lllC um bom /><! tic mol« ¡ n r ...
A primliirn com segunda
Na terceira devem ‘slnr,
K lia mesilla, llie garanto,
1’ode o todo so encontrar.
I'ricinal l'iioiro.
I.OGOGUIPUO
A Miss-r.nnea.
(,'iimo - - apar — 11a h — O r ix
quai sent a decifrnçno ?: 5,1,7, :i, 1, i
Ouando qunli|iier charadisla
se senlir ericninmodado
deve touinro mou todo
que mío exijo cuidado
Camlú/a Γ,
V. /I,— Usté logogriplio é publicado em ineiite resolverá o governo imperial so­
logante um outro que esta senhora tintín ert e bre a transferencia do engenho contra­
elija vez era boje·
CHARADAS
Delirado snu instrumento,—1
inda dolirado son ave,—1
se Ue novo me dobrar
verá mu inicio suave.—1
Sou perigoso severo,
son arriscado exigente,
sou muita cousa ruim,
si sou até maldizente i
*/iwí.
2—A’s direitas, pássaro, ásnvcssas, mulher.
:i—A’s direitas, cheira, ás avessas, Iriicta.
toni IV,
Decifraçûes de nnte-lionteiii ·
I.ngogriphO — Charries.
Charadas— Aiafonn e r iiriitinitre
sr. il. i. V a tio ,. — a sua cnrtajc mu escri
nio do preciosas verdades. Si o senhor, qui
me disse tudo o que sabla. Coillo eu ilie pedí
dissesse-nie l.iiiibeiii quem lhe informeί láo
liem, eiicnnlrnrin em inliii uni verda ein Luiz de Assis Pacheco, João Baptista de
amigo ; si, le.rcni, occulta me o quu loe peco, Camargo Raniy, José Dainy e as Exilias, Sousa Dantas Filho, declarado avulso,
eu. . nem sei mesmo o que fa rei... quasi pu •ras. DD . Braulia L . »1·* Queiroz Sousa
dis’o . que dou-lhe outra vez com aqe áp
latim.
Poupe-mu um tal desvario,
Dl ..!)·.
Coumiiillicou-sc ao iniiiisterio dos negocio Joaquim Gomes Tojal desistiu dos ser­ Outubro e cinquante nâo se lhe designar
iln fazenda, para os devidos elteítos, que fe viços que lhe devia prestar a sua es- comarca ;
concedido o credito de «auarW1, solicitad, crav isatla Maria.
pelo presidente da provincia de Minas Ge
raes pura Indemnisai' acamara iniinlcipnl
da cidade do Uto Urálico de igual quanti,
despendida com n tratamento de variolosos
Hoilielteu-se ao ministerio dos negocio mento, a caria rogatoria expedida pela mareada iiltiinaineiile ;
estrangeiros para te.· o convenieulc destini, córte de appcllaçâu de Genos a,para que
iic rl.tiiiiperi.il neta quai foi agraciado i..... se tome o juramento de Joaquim Pinto
o grán decavnllelro da Ordem di Rosa .
vice cónsul do Hrazil eiuGenova'.Kimn · ιιιιι·||·,· to interesse da causa de Moliauari
Agrentn.
S. PAULO
Recebemos hontom de S . Paulo, o se­
guinte telcgramma :
« Consta sublevarán dè escravos na
Limeira.
« Resultado das eleições provinciae» :
« I o districto 1 A . Prado 1111 João
Moraes ítíB, D. Cintra 812, A . Quei­
roz (>80, Mendes Filho 57(5, Silveira da
Moita 501, Daniel Machado 412, Carlos
Garcia 440,
« 2” districto : Mello Peixoto 448, Ro­
drigo Lobato 430, Castilho 421, Camara
Leal 28(5, Lopes Chaves 285, Castro 279.
Consta-nos qtié Lopes Chrtvòs tanlbem
esta eleito.
« 3° districto : Teixeira Pinto 819,
José Vicente 813, Ruhiâo 799, Théophile
Braga 530, Assis 51(5, Machado 430.
Consta que Assis estã eleito.
n 4' districto: Japy (i!õ, Alves (ifMí,
Parada 594, Ferreira n52, Carmeliuo 53(5,
Assumpçào 511, Freitas 222, Glvce-
rio 148, Miranda 119.
« 5" districto: E ’ apenas conhecido o
resultado de um collegio. Consta que se
acham eleitos: Piedade, Eugenio Leonel
e Alhuaiicfque Lins.
« (5° districto : Almeida Nogueira 541,
Duarte de Azevedo 512, Pedro Vicente
494, Caudillo Rodrigues 114, Rraga F i­
lho 409, Henrique 200, M. Francisco
Sobrinho 101, Maia 99.
« I o districto : R. Campos 810, Campos
Salles 108, Marti lilio Prado 153,Delphino
Cintra 157. Consta acharem-se eleitos
estes 4.
« 8° districto: Firmino de Moraes 1525,
Prudente de Moraes588, RandolphoMar­
gando 581, Rocha Almeida 579, eleilos.
Consta triumpho liberal devido ao conde
do Pinhal. Rangel Pestana perdeu por
I votos.
« 9° districto: Estão eleitos Cerqueira
Mendes e Tliomaz de Carvalho. Igual­
mente consta ιριο Leite Penteado foi
eleito.
η O engenheiro Augusto Fourni deixou
a gerencia da companhia de Carris Ur­
banos. »
Devolveram-se ao engciilieiro-fiscal do
Io districto de Engenhos Contraes as
plantas, planos,especificações, orçamento
e contrato de fornecimento de canna,
destinados ao projeelado engenho cen­
tral de Nazareth, ntini de que exija tia
i· itnpaiihía Sor th llrazilian S u ja r Facto-
ríes que os modifique de accôrdo com as
modilições prestadas pelo mesmo enge-
nlioiro-líscal, marcando para isso o praso
•ui’ !!κ p--ece raso m ;|. Ao mesmo fuuc-
cionario soconinitinicou que opportuna-
tado naqucllc municipio para o de
Murihecn, ambos na provincia de Per­
nambuco.
Hemelleii-se ao presidente da provin­
cia do Rio de Janeiro, para os lins con­ Mae-Dowell, derigiu o seguinte aviso, a
venientes,o relatnrio do exame chimieo- 7 do corrente mez:
legal feito nos objectos pertencentes a
Itodolpho Maximiliano von Secliareseii. consulta dessa presidencia de 3 de Junho
Requisilaram-se de Candido de .VI-, mulativamente 0 cargo de supplente do
incida Reis as necessarias informações1 juiz municipal, por motivo idéntico ao
afim de que no thesouro nacional se que serviu de fundamento ao decreto
possa liquidara coula de 1:000$, inn> re­ η. 129 de 9 de Agosto de 18(5, devendo
cebeu, cm 28 de Setembro de 1811 pela leixar o exercício daquelle emprego
verba— Eventuaes— para desperas de toda Vez que tiver de assumir o das func-
que foi encarregado pelo ministerio da çòes judiciarias. »
agricultura.
Cs Srs. Leite de (tarros Irmão, o pagamento :
e Maria S . Mendonça Doque, lavradores o. 3029 de 9 de Janeiro de 1881, do
no municipio de Campinas,declararam a ordenado respectivo a contar de 23 de
sens escravIsailos que ficariam liv res oui Outubro ultimo, dia em que começou a
Dezembro de 1888.
Nesta mesma ridule o Sr. Antonio lativo ti. 3338 de ti do referido inez de
Foi remedida ao juiz de direito da víncia do Rio Grande doStil, da quantia
2·' vara eivei da corte, para 1er anda­ de 204$, importancia com que foi aug­
Gre­
gorio.
de 1887
UM CRIME
Fluminense de Agricultura muda» de
Refero o telegrapho de Campos que canna para serem cultivadas em terrenos
no dia 5 do corrente, (lo logar denomi­ de propriedade da companhia Engenho
nado Patis Amarellos e em frente â fa­
Central de Rracuhy, que as solicitou.
zenda do Sr. Manoel Pessanha. foi bár­
baramente assassinado com (lois tiros
de espingarda Tlieotonio Gonçalves de
Azevedo. O cadaver foi encontrado no Minas Geraes exigisse da camara muni­
cipal do Santíssimo Sacramento, naquetla
fundo de tima valla !
lgnora-sc quehi seja o auctor do hor­ provincia, a designação de pessoa que
ii osla córte se incumba de receber e
roroso assassinato.
transportar as sementes solicitadas pela
mesma camara.
0 Sr. barâo de CotegipO, ministro do
imperio, dirigiu ao presidente da pro­
vincia de. Pernambuco o seguinte aviso
em data de ÎO do corrente niez :
« Ilim . o K xm . S r .—Com cilicios de
14 do Julho e 13 de Setembro de 188(5
foram enviados ao ministerio a ineu car­
go o requerimento t! niáis papéis relati­
vos ao recurso que o conselheiro Joâo
José pinto Júnior ¡nternoz do aviso de
22 de Juulid Antecedente, pelo qual se
declarou â presidencia dtísíft provincia
nao sor possivet deferir, nos termos do
disposto na tabella annexa aos estatutos
de 28 de Abril de 1854, a petição em
que o dito conselheiro solicitara lhe fos­
sem pagos os vdnéliiiCntos inlegraes do
cargo de lente e do de director da Facul­
dade de Direito do Recife, cujas fiine-
çòes interinamente accumulav.i.
Sua alteza imperial a Regente,a quem
foi presente o mencionado recursó, lia
por bem, em nomo do imperador, na
conformidade da immediata resolução
de 3 deste mez, tomada sobre parecer da
seeçâo dos negocios do imperio do con­
selho de Estado, exarado em consulta
de 17 de Novembro ultimo, que, visto
fuiidar-se o acto recorrido no que a re­
ferida tabella, a qual se adía em vigor
nas faculdades de direito em virtude do
decreto a. 9522 de 28 de Novembro de
1885, determina no sentido de que pelo
exercido do logar de director só perce­
berá o lente, além ue seu vencimento, a
dilíerença entre este e o daquelle logar,
se mantenha o dito acto, e, portanto,que
nâo seja provido o recurso :o que com­
munico a V . E x. para fazor constar ao
interessado.»
No Rio Claro, municipio paulista, fal­
lecen o Sr. Adolpho de Almeida Figuei­
redo, victima de um cancro da bocea.
F.xigiram-se do Imperial Instituto Flu­
minense de Agricultura as necessarias
informações, alun de que no thesouro
nacional se possa liquidar a coula de
1:000$, que Carlos Glasl recebeu em 17
de Janeiro de 1871, pela verba — F.ven-
luaes — para pagamento de caixilhos
para .t janellas do edificio do Museu In­
dustrial.
Ao presidente do Espirito Santo o
Sr. ministro da justiça, Samuel Waliace
« Hlm. e Ex in. S r .— Em resposta â
ultimo, declaro que o palrâo-inór do
porto da Victoria não pôde exercer cu­
Solicitou-se do ministerio tía fazenda
Ao juiz de direito loâo dos Reis de
em virtude do art. 12 íj Io do decreto
1er vigor a disposição do decreto legis­
Ao bacharel Lydio Marianne de Abu-
qnerque, nomeado juiz municipal e il··
orphâos do termo de D. Pedrilo, na pro­
mentada a ajuda de custo que lhe foi
Da despoza feita com empregados da
casa de correccâo da córte, na impor­
tancia de 4:735$813,
Reqnesttarara-»6 do Imperial Instituto
Rccommendou-se Λ presidencia do
0 TURF
NO DERBY CLUB
Dois fados desagradaveis derain-so
hcnitem c a lodos contrariaram e con-
slrangeiram.
Um era impossível prevír; era impos­
sível provenir. O outro, si nas condições
do primeiro eslava, coinfudo manda a
frítnquesa «pie se diga : seu principal
auctor dtííla 1er sido desde logo severa­
mente punido pela directoria do Derby,
que, estamos certos, sab-rà 1er agora o
procedimento correcto que nlludimos, si
já nito o leve.
O caso a qtlc nos referimos ó o do es­
pancamento o roubo ulfectuado no Sr.
Beynaud, quenegou-se a pagar um che­
que emendado que lhe aprcscnlou José
(ladano, empregado de raia do Derby-
Club*
José Caetano, alem de ludo, foi um
calíanle: reuniu-se a meia duzia de
desordeiros iguaes a elle e só assim teve
a coragem do espancamento, que, si
licou impune, foi por haver o typo en­
contrado asylo dentro, do recinto do
ensilhameiito.
Repelimos ¡ a directoría do Derby
talvez jã houvesse punido: em todo caso
temos certesa que de punira o tal caceleiro
dando logar a que a policía, por seu
turno, trate de verificar quem o auctor
do roubo consecutivo ao espancamento.
Folgamos de registrar que a enorme
massa do povo reprovou o erimiioso
procedimento de José Caetano c, si não
castigou a esto e seus asseclas, deve-so-o
ã circumstanda de haverem elles encon­
trado bom refugio m» recinto do ensi-
lliamento. A policia cumpriu religiosa­
mente o seu dever : presión valiosa
guarda e protecção aos auctores da her­
O primeiro fa d o , este que eri impos­
sível prever, prevenir c remediar, este
que fez muita gente ficar cm casa, com
receio de constipações o nâo acredi­
tando, por causa uellc— facto,— apesar
dos inmundos, que era o Derby que elTe-
ctiiava corridas, o lai facto nâo precisa­
mos dizer que foi a chuva, a principio
iniuila e depois tão persistente, do ti1'
pirco em diante, que impediu a reali-
saçâo do I o e 8o pareos.
Apesar do tudo, nâo foi grande o nu­
mero dos iJ nu temeram constipações,
pois lã estava no hippodromo o numero­
so núcleo de frequentadores habituaos,
cerrando fileiras e jogando forte nos nos-
,os pulpitos, que, todos, ã exeepçâo
de Regina, nâo nos deixaram licar mal.
A directoria procedeu muito acertada­
mente nâo dividindo nenhum pareo e
assim esperamos continuará.
Resultado :
1" parco,— 17.Mi metros— 1° Roíídcl-
Io, 3" Philus, 3oCorcotado, lempo 122'
Poule 172SOOO.
2o— 1(509 metros — 1° Phedra, 2' W al­
ler. 3" Warbler. Tempo 108 segundos.
Poule 4(!$5<H).
·.)«— Π50 melros— 1“ Odalisca, 2" Mo­
nitor, 3'' Regente. Tempo 121 segundos.
Poule 51 $»90.
4"— 1(509 metros-- 1° Remise. 2” Y ç-
louline, Plieiiicia, Bonaparte e I-» Bruja
distanciados. Tempo 105 1 2 segundos,
l’ouïe 25$800.
; o —1liOO metros—1“ Phénix,¡2“ Apollo,
;¡» llalf \\ IV. lempo 108 1 2 segundos.
IV,ule 20$ 100.
0 — 2000 metros— 1” Salvatus, 2e Ra­
li :lais, 3 ’ Le Loup. Tempo 138 segundos.
Poule ¡3$800.
Tur. F vkvii. u .
Remetteram-se a presidencia de Per-
naniimco, para informar, os_ requeri­
mentos em que a eoinpanhia Surta Ura­
nium Sarjar Faetones pede, além de
outros favores, transferencia doenaenho
••entra! contralado no municipio de Na-
'.ai''!h para o de Muriheca, ambos na-
ipiella provincia.
C-immunicou-sn ao Imperial Instituto.
Fluminense de Agricultura que dó mi­
nisterio da (atenda solicitaram-se as
precisas ordens, afim de que no thesouro
nacional se dé ao mesmo Imperial In­
stituto quitação da quantia de 23:0!«'$,
recebida em 1882 e em 1884 para me­
lhoramentos no Asylo Agricola, no
Museu Industrial e no Jardim Hotanico.
Eaz hoje annos a Exma. Sra. I). Her­
minia Possollo, sobrinha do S r. Edu­
ardo Raphaël Possollo, administrador
das capatazias da alfandega da córte.
O ministerio da justiça solicitou ao da
fazenda expedição de ordem para o [vi­
ga mento no thesouro nacional :
Ao desembargador da Relação de São»
Luiz, Guilherme Cordeiro Coelho Cintra?
do respectivo ordenado durante a li­
cença de um anuo que, em virtude de
auctorisaç.ào do corpo legislativo, lhe foi
concedida últimamente ;
Ao bacharel Philadelpho Barroso da
Silva da quantia de 37$, com que foi
augmentada a ajuda de custo marcada,
por aviso de 12 de Outubro ultimo para
seu transporte ao termo de Santa Cruz,
em Goyaz, de onde foi nomeado juiz
municipal c de orphâos ;
Da despeza feila durante o niez findo
com o material da Junta Commercial da
capital do imperio, na importanciade
30,>$280.
0 Sr. barão de Cotegipe, ministro do
imperio, dirigiu a si mesmo, como mi­
nistro de estrangeiros.' o seguinte oflicia,
em 10 do corrente mez:
« Hlm. e Exm. Sr. — O decreto legis-*
lativo n. 3012 de 22 de Outubro de 1880,
oue alterou os limites das provincias do
Ceará e do Piauliy, dispoz qne a mesma
alteração se fizesse na lin fa divisoria
das dioceses da Fortaleza edo Maranhão,
a (jiie pertencem aquellas provincias. ,
Os respectivos prelados estâo de aecor-
do quanto á conveniencia de estahclo-
rcr-se a nova divisão de suas dioceses.
Convindo promover perante a Santa.
Sé a breve expedição do decreto consis­
torial necessario para que o acto do
poder legislativo produza os devidos
efieilos na parle ecclesiastica, cm io a
V . Ex. cópia do dito decreto de 22 de
Outubro de 1880 e os ollicios do (5 o 14
de Abril do anuo passado, dirigidos o
primeiro pelo Revio, hispo do Maranhão
ao da Fortaleza, e o segundo por este no
ministerio do imperio, 9 respeito do
assumpto.
Na presente data, expeço av iso ao
ministerio dos negocios da fazenda para
que, na delegacia do thesouro nacional,
em Londres, lique ã disposição do mi­
nistro residente junto ã Santa Sé, a
quantia que fór precisa afin) de occorrer
ã deepeza que exigir a expedição do
decret» consistorial. »
Expediu-sc aviso ao ministerio da
fazenda.
Providenciou-se para qne tenham
transporte gratuito na estrada de ferro
I). Pedro II, até a estação de Congonhas
do Campo.sete volumes quo se destinatu
â Escola do Minas.
Solicitou-se do ministerio da fazenda
a expedição de ordens para pagamento
das seguintes folhas de vencimentos,
relativos ao mez findo, na importancia :
De (10$, do servente da inspectoría
geral de saude dos portos ;
De 550$, da tripulação da lancha da
visita sanitaria interna do porto;
De 550$, da tripulação da lancha em­
pregada no transporte de variolosos para
o hospital da ilha de Santa Barbara ;
Da quantia de 240$, do aluguel, du­
rante 30 dias, de um bote para o .men­
cionado transporte.
Communicou-se a legação imperial
em Londres, aos eiigenheiros-liscacs do
2" e do 3o districtos de engenhos con­
traes e ao engenheiro A. A . Fernandes
Pinheiro que pordacreton. 98P2 de 3 do
corrente mez, foram declaradas caducas
as concessões de que é cesssionaria a
companhia London and llrazilian S u ja r
para o estabelecimento de tres engenhos
contraes nas provincias do Rio de Ja ­
neiro e do Espirito Sanio.

FOLHETIM
COCI.HO M i l TO
0 Rei Phantasm a
I como uma corda vibrada.
— Peço-lhe o maior segredo sobretudo
qrte se passou na noite de hoje entre mim
e osenhor,—e,si poraccasn me vir alguma
vez na co rte.. . toda a reserva,toda a re­
serva.
Fiz um signal affirmativo, nâo tirando
meus olhos do seu rosto. Ella estendeu-
me a inào pequena que eu cobri de bei­
jos apaixonados.
— Posso servil-o em alguma coisa ?
Peça.
— O sen nom e.. .?
— Diana. E de repente, meio tremu­
la :— e o seu ?
Approximet a minha bocea do rosto
branco e disse o meu nome, mas nâo tão
depressa que podesso evitar a fuga dos
meus labios para os labios delia.
— Perdão ! — murmurei.
Nesse instante de amor sublime rom­
peu, por entre o inalto hirto, como um
silvano envelhecido ã sombra da floresta
annosa, um grande vulto merencorio,
alma penada de morto sem prece», er­
rando pela treva atraz de uma oração.
Passou por nós com >uma nuvem ras­
teira, e eu vi que tinh i os cabellos bran­
cos e que as harb is lhe cabiam pelo pe i­
to, mais alvas do que os cumulus dos
dias de grande calor.
Diana teve um ligcir» arrepio e eu
senti nas minhas^ mãos o tremor das
suas.
O espectro estendeu o braço longo e
cravou na sombra um gesto fortee vin­
gativo, inostiando a banda do Oriente no
Céit sem estrellas. Estacou e ,sacudindo a
cabera da cúr das geadas, disse com um i
voz dolorosa, triste como um lamento :
— O sangue! 0 sangue! » E. como
que todo o arvoredo, sacudido pela voz
sinislra do espectro, gemeu na gratule
noite carrancuda : — O sangue! O san­
gue! »
Λ minha doce amada tremia, tremia
Pela continua devosa sombria enverc-
dou-se o vulto e, longe, como que se
diluiu, porque eu vi uma nuvem negra
apparerer no ceu, enorme e escura como
um coracâo cheio de remorsos.
Ao cafio de um minuto de tranqiiil-
lidade Diana, volvendo os doces olho.»
para o mou rosto, disse com lastima:
— 1‘olire !
— Quem ?— perguntei ainda apavo­
rado.
— E l l e ...
— 0 especlro...
— O r e i... pois nâo conheceste ?
— O rei! — exclamei horrori sailo.
Esse duende é . . .
() Darda Neblina, dos cnnl»s mili­
tares.
— O que se nutre de morcegos, nas
ruinas ? Oque allbga as ere,auras ...........
nascidas nas lagrimas,das almas errantes?
O que canta de noite, 4 beira dos ca­
minhos, para adormecer os transeuntes
e lieher-lhcs o sangue? 0 Dardo Neblina,
o dominador do parque Λ noite...
— I ' o r e i... Essa historia do Dai .·
invenção de um misero soldad > que
quasi moi re de terror unía invite, leudo
encontrado o rei em seu caminho.
— E que faz elle?
— Anua, eoofi rmu dizem, a procurar
is almas dos captivos morios ¡tara reeon-
ciliar-se com ellas.
— Entre as arvores ?
— Ñas flóres da Ierra e ñas llóres dos
lagos. E’ a loucura !
— A loucura. . .
— S i m . . . E, apressada,estendeu-me
a inâosinha :
— Adeus ! Adeus ! E com um dedo
nos labios :—Todo o segredo ! E quanto
Λ lenda do Dar da Neblina. . . nem uma
palavra.
— Até quando ?— perguntei com amor.
— lia de ter noticias minhas. Adeus !
E,conhecedora antigados caminhos,tra­
çou a capa e saliiu a correr,deixando-me
nlli só, no descampado, sem amor e sem
luz, a ouvir o écho das solidóos mormu­
rar sinistro e fúnebre o grito pungente
do rei noctambulo : «0 sangue ! O san­
gue ! »
II
Subi pelo caminho que descera com o
meu amor nos braços e,vagaroso, pensa­
tivo, atordoado com a idéa (laquelle mi­
serando rei peregrino, roldo pela agonia,
com a noite da loucura eiiteuehreccndo
a sua alma sollredora. Por onde (cria se
perdido o mortiço e penserpso velho,
onde loria ido desabafar o coração cheio
de melancholias, em que grutas, em que
cryptas profundas a sua voz teria nl»
procurar alento e resposta dos échos ca­
vernosos? Olhei para os lados—ludo si­
lencioso, ludo adormecido ; nem uma
voz longinqua, nem um pio nos ramos.
E aquello pallido Dar da Neblina, das
leudas de caserna, a errar de canto em
canto, fallando ã solidão taciturna e des­
fazendo no vacuo da noite a esëuridâ »
doseu intimo, a tenebra de sua coiisci-
encía.
Fui se■guindo, tomado i
consolo, mamad· • por ai, jm
que me ponelrav a, doloro;
calada v siga d*‘ dormidas
d’agua í•alotira dos iiantaiK
tos. Mc us olhos suavam
coras, meu corai;ào doía
lodo eu estremeiria, quam
OMIfl >tuu segredo tio siieiiCi , , i sombría
exclamação do rei de neve: « O san­ Mas aquello rosto, aquellas mãos de seda o faro dos sahujos dos Iratican-
gue! O sangue 1 » e aquello perfume denunciavam a sua les — meus olhos choram , choram
pelos que vivem e pelos une mor­
E como que as aguas engrossavam, vida de lascidâo e de ocio, a paz, o con­
iam-se fazendo espessas, rubras, fa n a n ­ forto, a molle volunta dos ricos sem rem no exilio, na viuvez do pa.frio
eéu saudoso. Eu sei Ioda a vossa
tes e eu vi, em vez d’agua, um paulan > pensares. Entretanto (ora tão franca com-
opaco, de sangue estagnado, coberto de migo ! Recebera com lanío carinho as vida, linados. Sei-a de c ó r .. . do
nymphéas escancaradas, como boceas minhas confissões... e dera-me espe­ cõr. Tenho-a de memoria, como s»
miiilfaliiia lesse sempre em nm livro
de chagas—em uma ostentação medonha r a n ç a s ... Mas o seu a m o r ... o outro,
e pútrida de vidas escoadas. As arvores, o aümr do espectro.. . E tive ciúmes do aberto, escri pio com o sangue dos
num estellicidio purpuro, pingavam tris­ rei, tive raiva do bruxo de melenas filhos escuros dos arcaos candentes.
temente, goda â guita, o sangue dos brancas. 0 vampiro recebendo em sua Sei hem que num silio garrido, eu-
seus troncos. As llores, num choro caftta a cotov ia para cançal-a de beijos. sombrado, sob a protecção das ta-
silente, rorejavani de lagrimas de orva­ O lemure apertando nos braços visgo- uiareiras em fior, vivieis no des­
lho o capim, que por sua vez adquirira nlicnlos o corpo mi de uma fada, lilha cuido da paz, tecendo as vossas
um colorido sandicum, scmelliaudo arte­ d» crescente. E por sobre mim, no céu redes, encordoando os vossos arcos,
rias birlas, seccas, lineadas na pelle en­ tranquillo, passou nma pequena nuvem para o serviço das vossas culatas.
casquillada da terra moría. Ilavia branca e cheia como um seio, roçando Sei que. nos invios sertões, onde o
tima inorbideza fúnebre em todo o nela lua sem lhe empalmar o brilho. leão sopita, pousavam grandes aves pen-
campo, e a abobada do ceu derramava a Lembrei-me então do rei diaphano, er­ ntigcnlas e coloridas que os vossos
sua luz curdos sudarios sobro o cadaver rante como aquella nuvem e,de novo, no dedos recolhiam dos ninhos para desem­
colossal da naluresa esvaida, cslrehu- meu coração, appareceu a misericordia
plumabas— e com as suas pennas as
cltando com violentos solavancos dos pelo condemnado. mulheres do vosso lar teciam tanga*
galbos moribundos. E. » espaço negro e Estiquei-me na relva sem somno festivas. Sei do vosso livro viver de nô­
iñudo era como a sepultura para aquello e sem um pensamento e cravei os
mades no deserto, de dia e de noite,pro­
corpo agonisante. iillics no azul, tranquillo como o miscuamente com os ehacaes e os
mar onde a lua, de pontas arrebi­
Seiilei-iiie â beira do caminho, liz uni tadas como um ehavelho, boiava. tigres. Sei da valente rajada de
cigarro e iiquei a pensar, nara dislrahir- Cerrei as palpebras e crtisei os lira- fogo qne desmanlella as cabanas e re­
ine, no rosto delicioso de Diana. volve as areias, dispertando os vossos
eos sobre o pello tiestamente.
lilhns, nas rodes de palma. Sei das v.is-
Seria ella lambem amante do Dae da
Depois do silencio surdiu, por trazde sas luctas encarniçadas ã lança e A (lecha.
Neblina ? Ella, um mimo; ella, uma au­
mim, de um tufo de verdura, a Sei dos dias esbrazeados, sei das noi­
rora, recolher no escrinio de sua bocea i
mesma voz dolente, triste como um tes voluptuosas de tan-tan ruidoso no*
as pragas desensolVridas dos labios secco<
gemido, dizendo um nome e re­ eiratlos, entre bananeiras. Sei dos vos­
do errante! Vqucllos seios, por onde »
petindo-o dolorosamente. Yollei-m e sos gemidos nos rios coalhados de croco­
amor corria.pertencoriain aos dedos tre­
sem hulha e através dos ramos em- dilus, S e i . . . s e i ... sei. Sei da voosa
mulos e sem tacto daquelle dotnlo senil? !
ina rau liados pude ver o vulto, sen­ religião sanguinosa, conheço os vosso*
Ella diría, com sua voz de Ivra, pala­
tado sohre uma pedra, em um. n i­ deuses prolectores e familiares. Ma*
vras do coração ãquello penhasco ne­
cho de follas er.trétecidas. A cabeça quem vos arrebatou ao carinho da
vado! E gosariain aquelles dois''vire­
cahia-lhe posada sobre o peito e as tenda e ao amor da companheira nâo
mos? O riso c o soluço eonfraternisados. i
mãos inov iam-se lia sombra ropu- foram os meus braços sem for»;,»,
O esquálido esqnoleló teria forças para j
applaear o; iuqictos fogosos daquelle1xando >>s caules. alqueBrados. Nto foram ! Quem vos
corpo pritnaveril, cheio deancias? Nâo — •Que culpa tenlm cu, liuados ? arrastou pelas areias, miserandos, nâo
foi o meu pulso magro. Quem disper­
havia duvida. Era a sua amante. E de — geméu erguendo com soffri menta a
outro modo, como explicar a sua pre­ cabeça branca. Que culpa tenho eu ? sou o rebanho de búfalos do vosso cer\
cadonão foram os meus gritos. Qtiein vo*
sença em torras do palacio, disfarçada e Meus olhos não vos procuraram no
• e po|a noite a lta ?! E quem sena ella fundo myslerioso das tlorestas de rasgou a carne mm o aiorragee não foi
a minha mão,filiados, . tC o n tin ú a j,^ »
—um i fidalga, ou uma aventureira.. .? vosso paiz. Meus olho- nâo J i ’in

i f L
 Terça-feira, 13 de Dezembro de 1887
Ao ministro do imperio' dirigiu p se­ Ha por este inundo de Christo muita O auctor queixa-se com a maior justiça,
guinte officio o S r . brigadeiro Marques do
DESASTRE gente que não salió da existencia dos dois de que està fazendo gastos c despesas
JU R Ÿ rer *
rogadas :
a do correóle forum p ro­
A ’s 4 1/2 horas da tardo de hontem, Aborta a sessão com 45 Srs. jurados, l’or dois mezes, rom o ordenado a que
S à , commandante da Escola Militar da
cõrte ï
devido às chuvas destes dois ultimos Î randes armazéns dc moveis do Faria
unior, à rua do Senhor dos Passos,
enormes,sem proveito,visto que as inqui­
rições não têm logar, só exclusivamente, foi apresentado o processo em que ó réu
Domingos da Silva drito, ou José de I
liver direito, a licença últimamente con-.c- ...
tfida ao bachárel Jnao Evangelista de Sousa
dias, desabou uma muralha do quintal ns. 4 e 15; pois muilose tem a perder pelo impedimento opposto pelo ju iz . Franco, julz substituto dut» vara civet da
com tal ignorada. Sousa Brito, pronunciado por crime de comarca da capital do Paré, para tratar do
«Illm .e E xm .Sr.—Dando cumprimento da casa da rua da Imperatriz n. 12, re­ Porque não se fazem as inquirições?
roubo. sua saude.
ao disposto pelo ministerio da guerra cm sidencia do Sr. Domingos Pimenta o sua Aquilio 6 que se póde chamar estabe­ O juiz 6 obrigado a estar no sèu Por tres mozos, nas mesmas condições β
Não tendo comparecido as testemunhas
aviso circular de 1(5 de Junho de 1884, familia. lecimentos hem montados, modelos no posto para trabalhar, e desde que a
o defensor do réu, Sr. João llenevides,
para Um idéntico, a concedida an bacharel
Constando terem ficado sepultadas sol) genero. parte comparece, (o auctor coin suas tes- Joâti Climut'o do Espirito Santo, ini/.ojim i­
apresso-me em prestar a V . F.x. iufor- pediu e ohlevo o adiamento da causa, el pal e de orpbàos do (ermo de Santa V i­
maçòaa relativamente á queixa que. sob o entulho duas crianças que na occasião Duvidam? timunlias), não ha nenhuma rasão plau­ ctoria do Palmnr.na provincia do Klo Granito
Pois façam-lhes uma visita e verão requerendo o Dr. promotor que fossem
a épigraphe Escola M ilitar, dir. a Cidade do desabamento brincavam no reforido sível para se adiar o processo que tem
intimadas novamente as testemunhas
do Sut:
do Rio em seu numero de hontem, fa­ quintal, compareceu ¡inmediatamente o que tudo quanto ahi tica dito està muitos praso n ia l, ainda mesmo que o réu não
furos abaixo do que realmente 6 . para que se effectuasse o julgamento na
zem os alumnos do irregularidades no Sr. alferes Dimpano com diversas praças compareça por doente.
presente sessão.
actual regimen interno da mesma es- do corpo do policia, que retiraram dos Si o réu ô revel,à revelia corre o feito
Fm seguida compareceu o réu Jacob
Communlcou-se ás thesaurarias de fa­
zenda :
. cola. destroços da muralha cabida Antonia, de visto quo o réu, sua sponte, deixou de
Antonio Hermano, respondente por cri­ De Pernambuco, que de conformidade com
Diz o reforido jornal que « ha diaria­ 0 annos do idade, com a perna esquerda A ’ lllma. camara municipal reinct- comparecer. o aviso do uiiulfeterlo da «uerra do π do
me do offensas plusicas leves, tendo por
mente tres exercícios no campo interno fracturada iO Alvaro, do 5 anuos, com teu-se, para informar, a representação Si o réu està ausente cm logar não correnle, fica-lhe concedido o crédito do
defensor o Sr. D r . Leonel Rosa. «ihOfaso, para pagamente* relativos ás ver­
da escola, dos nuaes um que, comen­ uma leve contusão na testa. do vereador Candido Alves Pereira do sabido ou em logar em que não possa bas —Arsenaes— Armamento — Despesas du
O réu quando interrogado negou ofaclo
tando ao meio «lia, termina a 1 hora e O Dr. Emilio daFonscca, subdelegado Carvalho, com referencia à quantia de­ ser intimado, seguo da mesma forma o corpos c quartéis — u — Diversas despesas ô
dc que era accusado. evnutuaes.
pouco da larde, expondo os alumnosque do districto, tomou conhecimento do positada no cofre municipal para liber processo, licamlo-lhc o direito salvo de
Do Para, Idem do imperio de igual dala,
nelle tomam parto a accossos pernicio­ facto o como facultativo dispensou aos taç.òes no dia 2 do corrente mez e ao fazer reinquirir em sua presença as tes­ (Continúa na 2*edição.) o de 0:30·JO*, pera despesa» relativas à verba
sos, quo lamentáveis consequências po­ menores feridos os seus serviços me­ meio empregado pára obtol-a. temunhas que o foram em sua ausencia. — Socorros publicos.
dem trazer, attendendo-se à perigosis- dicos. Si o réu està doente e manda atteslado De Minas, idem, o de àNiotig, para concertos
1 sima quadra quo actualmente atravessa­ de medico, que mereça fé, faz-se o ser­ Completando a noticia do julgamento no palacio da presidencia da mesma pro­
vincia.
m os.» Indeferido, à vista da informação viço em casa do réu. de Adolpho Ferreira Nogueira temos o
Hasta um ligeiro examo do programma O auxiliar de tolegraphista da estrada prestada pela inspecioria geral de saúde A lei preveniu todas as hypothèses e seguinte :
para os exercícios práticos dos alumnos, de ferro Pedro II, José Ricardo de A l­ dos portos, — foi o despacho dado pelo não ha rasão plausível em que se possa 0 réu foi condcmnado no grau minimo
organisado pola congregarlo o approvado buquerque, foi transferido para auxiliar ministro do imperio no requerimento basear o juiz, para adiar duas vezes o do art. 103 do codigo crimina!, 0 annos DISTRACÇÕES
por aviso do ministerio lia guerra de 30 do trafego da mesma estrada. de Jacoino N. de Vincenzi éc Filhos, processo, com prejuiso do auclor o do de prisão com trabalho.
do mcz passado, para so reconhocer o agentes da companhia italiana de nave­ andamento da causa. O defensor, S r . João Benevides, não
nenhum fundamento da queixa apresen­ gação Florio vV Rubaltino. Si o juiz não tem a precisa inilepen satisfeito com tal decisão que jâ nâo é Ainda boje Os Diabinbog envlam-me rasfs
tada à redaeçao du Cidade do Rio. Com Sua santidade Leão X III é o 257° dencia para seguir no feito, com a atti­ pouco favoravel ao seu cliente, appellou tresdecifrações diversas das Já p iib lfcad ár-^
para a charada em quadro de Mlss Lanea.
efleito, deste programma se vê : que os papa que tem governado a igreja. Destes tude enérgica e desassombrada que deve ainda para o Tribunal da Relação. Sào ellas: . *«;«,
Γ ' MÁpar,
É· Jaca, U rm ; ¡9o)
exercícios têm logar das 5 1/2 às 7 ho­ napas 15 foram francezes, 13 gregos, Auctorisou-se o engenheiro das obras manter diante de uma questão tão im­ A sessão terminou às 7 e 40* minutos Muta, O rix, Sin, A x u ; (3») A par, Peni, Aaila o
Λ uüo.
ras da manha, das 11 horas da manha às 8 syrios, 0 allemães, 3 hespanhoes, dti ministerio do imperio, a despender, portante, que affecta um espolio colossal da noite.
Sou então obrigado a crer que cora ura
12 1/2 da tarde, e das 5 às (51/2 horas da 2 africanos, 2 salió ¡anos, 2 dalmatas, segundo o orçamento que apresentou, e os direitos de um sem numero de in­ pouco de paciencia, combinando todos os
tarde ; queos exercícios no campo só têm 1 iuglcz, 1 portiigucz, 1 irlaudez, 1 até à quantia de 4Sl(ijJ08rt, com os re­ teressados, jura suspeição nos autos, mas Os ofliciaes de marinha vão usar nomes de animaes do 4 letras, 4a 4, acbar-
se-lia nina inlluidade de decifrações.
logar no primeiro e no terceiro interval­ suisso, 1 scandinavo e todos os inais paros de oue carece o proprio nacional não pode estar commetiendo a gravis­ farda de brim durante a estação cal- Em uma das chandas do sjbhadn, na de
les de tempo, isto é, nas horas menos italianos. onde reside o porteiro ua Academia das sima falta — de inexactor de seus deveres mosa. Mlle. Mamam, dà-se lambem, pela oinbigni-
quentes do dia, e que os exercícios, que Relias Artes. coin prejuízo de direitos de terceiros. O Sr. ministro da marinha deu o tladedo conceito, n mesma cuisa. E' assim
Sanemos que o Eéu é homem rico, po­ que sua ac clora dá-mo para a decifraçáo a
têm logar das 11 horas da manhã às Recebemos o boletim das aeqnisiçùes seu consentimento a este desejo dos ofli­ palavra —r ar aduaro,— ao passo que Nhóniiô
12 1/2 da tarde, e a que se refere a Cidade mais importantes feitas pela Hihlinlhcca deroso e de grando importancia. ciaes. da-me—ilaiadia— e R. Nesta —('armella- e
d o Rio, consiste no ensino de esgrima Mandou-se continuar addido ao 10° Quanto mais importante fõr o indivi a nenhum destes decifradores eu passo dizer
Nacional durante o 3o trimestre de 1887. batalhão do infantería, até segunda or­ duo,maior energia e independencia deve que errou.
de bayoneta, de espada e florete, da no­ Agradecemos. S4o, portanto, estes senhores e S. S. nu
menclatura das 1res armas, da escriptu- dem,o capitão de M° batalhão ua mesma manter o juiz, para quo se não diga ou O Sr. capitão-tenente João Carlos da unicos decifradores certos das JitiracrSe, de
arma, Alfredo Vicente Martins. penso que elle recua diante dessa impor­ Fonseca Pereira Pinto vae tambem oppór Mbbado.
raçSo militar, do preparo de munições,
estudo das alças e tabellas, trabalhos de tancia, ou eslàcoaeto petos empenhosou embargos ã sentença do conselho su­
Foi designado o dia 28 do corrente premo militar, que o coiideninoii a 2 an­ Para bojo temos :
gabinete designados pelos lentes e instru­ temor da causa.
para as eleições provinciaes em Minas. Foi nomeado liei de 1" classe da es­ Pedimos ao digno Dr. juiz de direito uos de suspensão de commando, por
ctores, o outros quo são feitos todos nas
trada de ferro Pedro 11 o conferente da do 10° districto criminal o 2* vara cível causa do naufragio do crusador Impe­ LOGOGRIPHO
salas, e respectivas arrecadações, e não rial Marinheiro.
no campo interno da escola, como inex­ mesma repartição, Manoel Rodrigues da as mais enérgicas providencias, de fór ( Aos valentes ),
Transcrevemos do Diario de Cam­ Costa. ma que ainda amanhã não venha uma
actamente. foi informada a redacção do pinas : 19- 5 -1 8 -1 9 - 0-53
nova escusa hurlar o auctor o acarretar- Manoel Ventura do Nascimento, de 11— 4 - 7— 8-91—93
dito jornal, talvez por alguém que pen­ cõr preta, morador na travessa do Costa 14- 1—16—18—91—93
sasse por esta forma conseguir exinnr-so Em Mercedes (Estado Oriental) foi lhe por isso mesmo dispendios inúteis e
Por ilocreln n.9815, do 8 do corrente, foi Velho n. 12, accominettido de um ac­ 91—11— 4— II— 9—93
de algum dos exercícios práticos a que assassinado o redactor de La Reforma, concedida prorognçítu, por mais dois anuos, a conspurcarão de seus direitos. 10-18-19-13-92-93
Estes manejos tendentes a entorpecer cesso de loucura, subiu ao telhado do 17— 3-15— 9—90—23
são obrigados pelo regulamento vigente Antonio P . Coelho, defronte da lypogra- do praso marcado tio decreto n. 8091 tle I de
outubro de 1H.XJ u Manoel (¡oncalves da llosa, a marcha do processo, dão mà cópia mesmo predio e prccipitou-so à rua.
todos os alumnos desta escola, onde se phia desse jornal. paru a medição e demarcação de datas mi­ Devo dar-lhes o conceito
A victima era do numero dos que da justiça que assiste ao réu. Da queda, Nascimento ficou grave­
acha concentrada não só a instriicçào nentes na enmarca do Nossa Senhora da mente contuso em diversas parles do
Em phrase breve o ligeira:
theoriea, como também a pratica neces­ mais desabridamente hostilisavam na Graça, cm Santa Gatliarina. Quem* està dubaixo de uma pressé· — a São seis mulheres distinctas
criminal e da maior gravidade como t corpq, pelo que foi recolhido à Miseri­ E uma so verdadeira ».
saria e indispensável aos ofliciaes e pra­ imprensa o chefe politico do departa­ cordia, por ordem da aiicloridade respe­ 0« Diabimhn,
ças, que se propõem a adquirir os co­ mento de Soriauo. Foram, por decreto n. asi4.de 8 do cór­ essa, o que deseja, si tem a consciência
reme, approv.Mlos os novos estatutos da pura, 0 filialisai- o processo, chegar ac ctiva, que tomón conhecimento do facto.
nhecimentos especiaes às 1res armas do
Companhia de Seguros Maritimos Aliiança. fim, não só para evitar a responsabili­
exercito c aos corpos de estado-maior de CHARADAS
Lê-se na Redcmpcão de S . Paulo, tle dade da accusação que sobro si pesa, Segue amanhã para Nova Fribiirgo,
1" classe de engenheiros. em commissão da companhia Estrada de A* Kvtna. Sra. I). R. Nesta.
Quanto à falta d'agua que neste esta­ 11 do corrente: como para livrar-se dos incommodos da
Ferro Leopoldina,o distincto engenheiro
belecimento se faz sentir e a que lambem « O nosso amigo Jacintho Alves tio
se. refere a Cidade do Rio, tem sido este Amaral, fasendeiro residente em Λ li-
0 FORO marcha de um processo criminal e sobre
tudo desafogar-sc perante a sociedade,
que aguarda anciosa a decisão final em
civil Dr. Eduardo Limpo de Abreu.
Desojamus-lhe prospera viagem.
3—1 Impedir do ver um regador quo nSO
é mais que uin insecto.
2—t— contem sotla o esophago malvado.
commando solicito em pedir com toda baia, auctorisou-nos a declarar que li­ S—2—A gihoiaé noticia o borboleta.
um facto tão grave. . 3—1— Esta especie do pente na inylbologia
urgencia providencias ao governo todas bertou todos os seus escravisadns sem PRO CESSO ItlRLI Y
as vezes que isto succedo, e ainda últi­ condição alguma. Temos visto, muitas vezes, em nossa Por titulos de 10 do corrente foram t) planta.
Esta questão que por tanto tempo tem nomeados lieis do almoxarife da segunda F r . Capuchinho.
mamente o fez no ollicio que sol) n._218 Isso, sim, chama-se libertar ; mas não curta pratica e tirocinio forense, es­
tive a honra de dirigir a V. F.x. em 7 do estas prosas de promessas e liberdades agitado o nosso fòro, lia tempos, foi pecialmente no fòro criminal de que sem­ sucção do ajmoxarifado de marinha da
cnulicionaes acompanhadas de baca­ trazida para a léla criminal pela parte pre fizemos especialidade, reus calum­ córte, Leovigildo José da Silveira e A’ D. Paula O.
corrente m cz.» Eduardo de Andrade Govtacaz.
lhau o feijão com angti,só para o diabo.» que se diz olTendida com a falsificação niados, victimas de vinganças sordidas e 1— 1— Na historia o adverbio é bebida.
«Io testamento. insolitas, requererem penas contra os au­ 2— 4—Goste desta mulher, minha senhora.
A mais justa das reclamações acaba ctores, perseguil-os, afim do forçarem a li uilhertnina D.
Requisitou-se tio ministerio Un fosemla a de nos ser dirigidae realmente, a serem
xpeuic&o tle ordem : Parle hoje para a Rabia, no goso da marcha do processo com rapidez e ce­ Foi nomeado inspector interino do
Para que se continuem a pagar, na rasan licença que solicitou para tratar de sua verdadeiros os factos que se acham nar­ leridade, do forma a apresentarem-se es arsenal de marinha de Pernambuco, o
e 400S anuuaes. ao visconde tle Carapnlms, E n triolet
saude, o majoi do l u regimento de arti- rados ua nota que temos à t isla, não lia coimados tle culpa e pena perante seu capitão-tenente Augusto Cesar da Silva.
s alugueis, correspondentes ao segundo se- An nmavel Mané Quiñi.
1ostro do corrente nnno, do terreno neni­ Itieria, Saturnino Ribeiro da Cn>la Ju ­ duvida alguma que o auctor tem sido concidadãos.
ado pelo Instituto dos Meninos Cegos e hurlado em seus direitos, não encon­ Assim f.uem aquellcs que tem serena Ι)α musica na harmonia—1
nior. Sempre no canto ouvirás
ertencente ao mesmo visconde. trando nos magistrados que dirigem o a consciência. < Foi julgado incapaz do serviço do E, por certo, sentirás
Para que se paguem : , , , processoo zelo e a ¡udepeuuuhcincom que Si o vicio não vem do reu e sim «lo Da musica na barinunia—1
A congrua quo competir ao padre Josó exercito, em inspecçàode saude, o cirur-
emardo Mendes, vigário encommendadn Começaram hoje os exames dos oífi- deviam operar, o que tem dado em re­ juiz, por desidia ou por qualquer outra gião-mór de brigada, Dr. Antonio Pe- Nâo õ louca phantasia,
a freguezia tio Santo Antonio tle Jacnlmgn, Pois que tu escutarás
ciaes e praças alumnos da escola pratica sultado que o auctor tem sido peado em razão, ao Dr. juiz de direito proprietarie reirá da Silva Guimarães. De musica na liai munia.
o bispado e provincia do Hio tle Janeiro. tle artilneria e torpedos. seus movimentos e forçado a fazer des­
A quantia de uas-táo. importancia dos lor- cabe chamal-o ao'cumprimento de sem Sempre no canto ouvirás.
ccimenlos feitos, no mez passado, á Escela pesas extraordinarias, sem o minimo deveres Fatuto Junior.
olytecünlca. proveito. Si o ir-pedimento é opnosto pelo reu, Foi mandado aildir ao batalhão de
Foi hontem suspenso pelo presidente Achava-se o processo mareado para o o juiz que com elle se coaduna e íraqueia Decifrações de hontem :
engenheiros o 2o tenente do 3" regi­
da municipalidade o pessoal empregado dia (5 do corrente e. à hora designada, para conceder favores que prejudicam < mentó de artilheria, Antonio Fróes de Enigma Calam ur.
Foi concedida a Eugenio Augusto VVnn- compareceram o auctor com seu advo­ auctor, não só o juiz commette uni criim Lugogrlpho Magnolia.
leck, praticante tle classe da direciona na conservação do calçamento da cidade. Castro Menezes. Charadas—Critico, Áre e Era.Aroma o Amara,
-eral tios correios, dois inezes de licença,
gado e as testemunhas intimadas, com tal cumplicidade, como torna-st
Esta decisão diz-se que foi tomada Não teve logar a inquirição, porque o desde logo incoinpalibilisado para prose­
iem vencimento, para tratar de negocios de
icu interosse. pela falla de verba. IV . juiz substituto da 2‘ vara eivei e guir no feito. Sr. s. s .— Era dispensável aquella per
E’ tío Diario de Campinas a seguinte
10° districto criminal,por onde correo Eontamos que de hora em diante o au noticia ! gunta. Pude m.uular quando quizer.
processo, entrara em goso de licença, clorseràdesaggravado, e tão important' ,NV. iurit iritiiw u,— Amanhã respondoá sim
Por portaria tle 10 do corrente, foi proro- O Sr. Dr. Antonio Lomes da Silva, carta, sim r
O engenheiro da inspectoría geral de achando-se a jurisdieção com o Dr. juiz é esta questão, que seguil-a-homos pon
ida por mais ao dins, na fórum da lei. a li- presidente da Companhia Rragantinn, Dumi'.
mea concedida a Manoel .losó Barta Neves, hygiené, S r . D r. Eugenio de Andrade, substituto do 7° districto criminal e 1* vara ¡uissii, extractando com precisão os de­ den liberdade iucoiuíicional às suas duas
Iministrador dos correios tia província de timeiou ao inspector geral da mesma commercial. poimentos das testemunhas e mais peça ultimas escravas, sendo mna do 17
inas fioraes, para tratar de sua saude ondejunta, pedindo providencias no sentido Entretanto, não compareceu allí o juiz do processo.
e convier. anuos. ‘ O ministerio do imperio aceusou o recebt-
de ser alargada a rua do Evaristo da supplente que, sendo requerido, marcou Proseguiremos. ment» tio aviso do ministerio tios negocios
O facto foi para festejar a data 8 de estrangeiros, de a tln corrente mez, trous-
Veiga, na parte compreheiulula pelos novo dia — 10 do corrente — às 11 1/2
Desembro, dia da Conceição de Maria. iliiUindo cópia tio ollicio tio consulado μι;cal
terrenos que pertenceram ao convento horas. audiencias etu Barceliona, de u de Novembro ultimo,
O inspector geral de hygiène olllcion a Λ Com grande sorpresa do auctor, ulli
In corrente an Sr. ministro do imperio, re- da Ajuda. Amanhã: da 2* vara eivei, às 11 lions, acerca tio dei reto do governo hespanliol que
netlendo copia do olllcin do delegado de liv- chegado com as testemunhas e advo­ e do substituto, ao meio día. problldu a vendu tio alcool impuro, seja qual
’ie.m· nu fregiiezia île Campo Orando i'.uiii- Fm Juiz île Fora, creou-.se uma Asso­ fõr n sua procedencia.
gado, embaule esperou até quasi uma lia I a vara commercial, à 1 h»ra,e do ciação Promotora d'Immigracàii com o
iiunlcantlo adiar se allí exímela a epidemia luira da larde, sem que comparecesse o substituto, ao meio ilia.
le variola. capital île 400:000ÿ000.
jiliz, reu e mais fiinecionarius. Do Juizo da l’rovednria, ao meio di '. Foram nomeados directores os Srs. Aaminislerioda guerra remnlteu-se, por»
Dirigimlo-se oauctorao jniz, este des- F. Brandy, liarão de Itatiaya, Dr. João «eu Conhecimento, cópia tln nfllrio cm qne o
O Sr. Francisco da Cunha Vascoticollos culpou-se provavelmente baseado na ΤΙΙΙΙΙΓΝΑΙ. IIA IIH.VCÂO Ribeiro Mendes, Lasaro Gonçalves o presídeme da enmara municipal de Ctran-
otlcede.il liberdade condicional, ate 'I de cerehrina — afllmmcit/ deserviens — e uuln refere-se aos serviços prestados pelo 1»
Reuiie-se amanhã, em sessão ordi­ oapitjo Pedro C . Leite. cirurgião do exercito ür. Atabalipa Ameri­
lezeinhr» tio issu, aos -eus escr»visados marcou de novo o processo para buje, naria, às 10 horas. can · Franco,durante o lempo em que e»tevo
loâo, Luiz, Manoel, tle cór preta, Manoel, de 0 capital subscripto excedeu e por
:t',r partía, Itellsario. Pos.vdanio e Maria. 13 do corrente. isso fez-se rateio proporcionai. incumbido do tratamunlo ue variolosos nn-
quella cidade.

mim, transformadas em espumas, as Mas não imaginaes que eu sou o jogueto calmuco de um cavado. Creancinhas qu não daes a carne doco do africano ao
maldições que deixastes nas midas via­ de um milhão de homens, que finjo or­ vnaes, meus filhos ! tambem para os lente dos cãetila vossa matilha ? Que annuuciando o dia, tive uni estremeci­
jantes. Sei de t u d o ... Mas qite culpa denar e ando por essos descampados de teus choro» não houve resposta; as lua não tique signal desse rebanho bel lui no. mento lembrando-me das palavras do
lenho en, tinados? Que culpa tenho eu ?! sceptro e eoróa como nm duende ? 0 lagrimas cahiram no peito dos tyrannos Fogo no rancho dos vis! e a cinza dos velho : 0 sangue ! O sangue!— o o azul
COKI.IIO Λ Έ Τ Ί Γ Ο A mim coube, por direito de succes­ meu nome é uma salvação— inas o metí como gottas d'agua num brazeiro. Des­ seus ossos que vòe para os areies. As me pareceu completamente vwrni/elho,
sio , o logar de mator entre os maiores, mune pertence ao pai/., a mão que o tilaos em demanda da vossa terra ! . . . mães que não fecundem. Pisai os ven­ banhado no sangue que jorrava de. uma
chapa — o sol.
mas ítem por ¡sso sou o que mais vive— assigna é guiada por milhares de braços mas não me culpeis, pequeninos! tres gravidos, seccae as tétas espremen­
ao contrario — ninguem traz a morte e a consciencia que o dita é a conscien­ E rouco, cruzando os braços no largo do-as nas cuelas dos sapos, Esterilidade! III
n'aima como eu ! De lodos os cantos do pnvo—eu son o instrumento da peito;
0 Rei Phantasm a deste reino me chegam os gemidos tíos grande massa, eu son o escoadouro do
Esterilidade! Para quo esse detrito de
Ferguntaes porque ou tenho negros ‘ chãos animado a atropellar a humani­ Tomei asco do parque. A ’s vezes, à
vossos peitos chagados. Fin cada eilo ha oceano popular, sou n porta-voz da mul­ dade que avança ? Kxnurgai a terra, se-, 1noite, quando tinha neoessidade de atra-
um pequeno calvario para vós: cm cada tidão. Quo nulpa Intifio pu? Que culpa E' verdade! Tamliem mofizeram verdu­ nitores! Massacrai! Massacrai! Nàoé vessal-o, procurava os caminhos mais
homem vedes um carrasco o en que nem lenho? Aqui me tendes, sombras que go. Eu preciso delies. Sou a norma chro­ crime pisar a cabeça do àspide. Que­ corridos,sem levantar os olhos para as
11 vos olho de perto, son quem recolhe Io­ me perseguis! Aqui me tendes ao desa­ matica do estado. Tenho-os aos pares e reis uma liberdade, éscolopendros ? — arvores, sem olhar os lagos de aguas
das as maldições o guardo na pnnxcïen- brigo, no silencio, só, sein companhia andam por essas terras arborescentes cho­
morrei ! Enterrai as vossas facas no verdes. Aquetle campo expansivo que
Sei que viestes em caravana,galopando cia as vossas gottas île sangue, ax vos­ disposto a todas as expiações para sanar rando e trabalhando. Nào lhes seios no­
peito e degolai os vossos filhos comas me acalentara outr’ora com a sua som­
ao lado dos camellos, carregados de sas lagrimas, as agonias de vossas almas os mous erimus, Qqp ilçspiaes de ιιμιιι, mes. Nunca lhes vi as feições. Sito meus
como »ào minha* estas arvores, est i fonces do serviço. Quereis um descanço? bra fazia-me o efleito de Uin desfiladeiro
ferro, golpeados, pingando de sangue a tino me cautérisam. Passai! Passai por dizei?
areia ainarella do deserto. Sei que fostes diante de meus olhos, negras legiões— terra, estas llores que nascem e estas — morrei ! Quereis rever o vosso sítio onde se reunisse, nas noitAs sem lua» o
Que desejaes? Tomai ininli’almn, flores que murcham, tudo que me rodeia barbaro ? — morrei ! Quereis voltar a conclave do sabbath.'E com o passar do
obrigados a abandonar a aldeia natal e e cada um tic vós que atire uma praga tomai meu corpo.. . tomai! tomai! E —este paiz de norte a sul. Mais longe anthropophagia dos vossos tripudios no­ tempo, como eu nunca mais tornasse a
andastes dias som conta, noites sem nu­ sobre as minhas cana. Fu son a alma do eu vi com horror o vul!o real erguer-se outros ua minha riquesa trabalham. Là cturnos ? — morrei 1 K não ha quem ver a formosa Diana, bem que a pro­
mero, através de minas, vendo os com­ paiz—a alma é que padece. II ¡i- dores, e ir caminhando lento e pesaroso,a fallar ha homens que vigiam o serviço défit·*, ohiootoio para longe, para bem longe, curasse com olhos de namorado entro as
panheiros de corrente cahirem agoni­ espectros 1 Gruciai! Cruciai! Crneinil sentprp poifin um eremita psalmodiaiuln. lia quem os amoníaco nas jioras de cas­ essa leva tenebrosa. E não lia peste damas que concorriam ao paço, passoa
santes e invejando a sorte déliés com
suspiros. Elles ao monos ficaram no As vossa* líenles sao vigilias triste», liem vejo! Bem vejo! Poste qpgra e tigo, Inj quem os enterre quando succum- ((iie envenene essa raça de repudiados. em mea espirito uma idea de bruxedos
grande tumulo do deserto patrio,até que as minhas são cilicio*, Os vossos dias são formosa, nas tendas se cantava g luz de hem de fadiga. Mas é muito longe! Uiacaes! Deixai a minha carne viva. e feitiçarias. De certo,eu fòra victima de
viesse o sitnouu,esse coveiro invisível,e ao sol, no trabalho forçado da tenu, des­ teus olhos. Em teu corpo nervoso como Muito longe ! Meus, meus sào os pesa­ liy e n a s,. . para longe ! Para longe ! Para uma tamia que me sugara com os seus
cobrisse as suas carnes sangrentas coin fazendo as carnes cm suor e cm sangue ; o da paiijjiera, havia um cheiro que em­ res, meus sào os penioraos, meus, só longe, corvos! Eu sou o r e i . . . para beiios o sangue do corpo. E quem me
briagava aqiioilus quu dormiam ua meus, exclusivamente—o resto ê do longe ! para longe ! poderia aflirmar que aquelle pavoroso·
Mma lufada de areia morna. Là estava a os meus dias são do sombra na melan­
E cuspia sobre os galhos escuros como velho nào era o mesmo que se atraves­
sphinge para rezar, ajoelhada na suli­ cholia. causticando luinh’ahna no re­ mesma cabana, perto de tua esteira. estado—o estado, esse Atlas a que me
sara uma noite diante do soldado M a­
n o imperturbavelmente. Là estavam os morso. Quem padece mais, finados? Foste amada! Os teus ossos coutam-me prenderam com esse abutre—o negro— um damnado.
monumentos das pyramides. Sei das F, eu vi a mão do rei limpar os olhos os apertos que soflrerani nos braços dos por supplicio. Metteu os dedos pela gafurinha arre- theux nara morder-lhe as carnes do
despedidas entre mães e lilhos— ellas e o seu corpo jiifcirn tremer cimo si teus amantes. Mataram-te no cito, ao O branco espectro levou as mãos à pcllando-a, sacudindo-a, o por entre os peito e beber-lhe o sangue? Tive fortes
partindo com uuia de i,n h'*0
fora tocado por um vento d.o g/fin. pino do sol. Não fui eu! Não fui eu, cabeça e soluçou no silencio como um uainbüs fugiu a grandes passos, hraçe- suspeitas. E olhando os meus braços,
Jo s peitos, elles ficando com as boecas V voz continuou mais triste e mais filha d» Nilo. Serás rosa mais tarde, o, reprobo. jando e vomitando imprecaçòes. Fu *se- açhei-o» descorados e sem calor. Fóra '
ainda molhadas. Sei dos velhos que agonisda: quando fores go»a, eqvgi)|ii)a goiq o |eii PerdãoJ Perdão, finados ( giü-lhe, à distancia, o andar incerto ou­ Diana, fóra a bruxa formosa que me bel
morriam de saudades por ver partir os Fincada ponta d'· terra ha um esque­ perfume a filha do teu algoz, q | vespera F depois, calino, como que indagando j vindo sempre a sua voz exclamar vio­ hera o sangue das veias, para accendor o '
filhou- Sei dos fllli'is quo abriam os pei­ leto enterrado. O sangue da* victimas ê do seu noivado. Tu, vellio. lu, caduco, as trevas coin os ofiios, vociferou gesti- ! lentamente:— Para longe! Para longe! brilho dos seus alhos e colorir a sua
tos com os punhaes de pedra por encon­ 0 humus do solo. De noite erra de lado a lambón) gosaste a tua vida. Foste famoso culando; Eu sou o rei, chacaes! N» mesmo tempo belleza para tentações maiores. Fòra olla
trarem, de volta à cabana, n Jfogo apa­ ado um soluço profundo como si as vos­ ua tua aldeia, como o mai» valento e — Raça maldita de Chan, raça de | voltou a ternura e o epvleptico abran- — aquella sereia ito luar.
gado « a rede vasia. Sei que no dia do sas covas mí tivessem desmoronado e a arrojado caçador de tigres — e as rapa­ lueto! A tua missão entre nós é esta: ! d m-se mormurando como uma creança Vein-me uma doença. Tive wnhos
abandono dA terra os voseos animae*, pieixa dos defuneto* se volatilisasse,su­ rigas de quatorze anuos iam, ao clarão gemer. Cada um traz comsigo o sen ; piedosa: «Pobresinhos !» E sufiiu sereno, pavorosos e o brigada Alexaudve, meu
choraram 6 em rebanho inettcram-se j bindo da terra como a garfia. Ffl sei que das estrellas,offerecer osseus peitos vir- j destino— porque protestaos, barbaros ir­ ein direcção ao paço, tomando por um conterrâneo, que me serviu tle enfer­
pelas mattas virgens, gemendo e tare- : 6 da miuha bocea que esperaos a salvação, gens ao teu amor, no fundo da cuhata mãos dos híñalos ? K vós outros, se­ caminho estrçàto aberto entre a vegetação ! meiro, coutou-me coisas horríveis dos
jando as vossas pegadas. Sei da historia ■vós que ainda andaos nos eitos— Fu sei
do navio e foi com vosco que o mar | que Vóe outros dizei» que o oriente da
3 UC edificaste de palmas p pelles, à beira ; nhores, porque não externinaes a praga ! çerrada.
e uma fonte. Tu, velho, |w.p não teres |de um sq golpe? porque ní|n empai nr- j Eu tiquoi ainda fóra, extenuado por |
meus (Jolinos—coisa.·» i nrrív ris Pra-
Atirai v, Beijtos que eu pedia.
aprendeu a gemer e ha muito quc.jpuno : liberdade está nos meas laluo*—d'elles forças, succumbisle uma no(ie β o leu raes a terra de guano negro para que; aquella noite extraordinaria, e quam' " '
η V pratas do meu paiz,lançando ponlrá 1é que lia de sair o sol dos dias felizes. corpo os corvos roeram, ao Ado i|o ar- j ella jiroiliiM com mais vi porque primeira nuvem rosada appareceu i m 1

Solicitaram-se do ministerio da fa-
senda os seguintes pagamentos:
Do 40:810$300, importancia dos ven­
cimentos que, no mea findo, 1 teve o
pessoal empregado em diversos serviços
que se acham a cargo da inspectoría das
obras publicas ;
De 2;651$460, Λ ¡lio de Janeiro City
Improvements Company pela collocaçào
de bacias de patente em predios dos
nnvoe íliafrictoe em Qntomlro·
novos titsirittos, em settinuro,
Do 1θΟ$5υΟ ao museu nacional como
indemnisaçâo de despesas miúdas roali-
codas nn me·/(inrln ·
sad.as no mez tincto ,
De 1.740 marcos ao conselheiro An­
tonio I’etlro da Costa Pinto,das passagens
dos immigrantes vindos no paquete Bal­
timore :
De 10:200$ Λ companhia brasileira de
nnvegação pela viagem redonda realisada
aos portos do norte pelo paquete que
„ ΠΟ Hnj n .
entrou a ¿ a ao me?, lin d o , _
Do 21Γ>$400 Λ inspectoría de obras yUlm.
publicas, como indemnisaràn
................. _.
pesas mludas realisadas em Setembro
ultimo;
De 35$810 a Marcellino Antonio Cha­
ves, de vencimentos que deixou de
receber, como empregado da estrada de
ferro de 1). Pedro 11, no exercício de
188Γ)-188(Ϊ ;
De f»4$400 a Gomes Brandiio & C . P’ra nossa mái defender ; 13, 0,13,7, SI, G
de objectos fornecidos, no niez lindo, Λ Por
inspectoría de illum in abo;
De 9:Γ>Γ>1$(.190 a diversos, de fornecir A mancha infame expurguemos, 90, 9,11, 9. M
montos feitos, em Outubro ultimo, para Ksla iiinnclm que os' negreiros
dill'erentes serviços que se acham a cargo {-ptiservam sent honra e tríu 13, 4,1.»
da inspectoría das obras publicas
Adelaide Maria Vírenle, fol limitem re m -1Façamos, cholos de gloria.
Ihida ã casa de Detenção, por ser encon­
trada embriagada e promovendo desordem.
Por promover desordem e ser ebrio lia- i
bitnal, foi lion tom recolhido a casa de De­
tenção, José Pedro da Silva.
0 Sr. capitão-tenente José María do
Nascimento assumiu o cargo de director
interino da repartição hydrographie».
durante a ausencia do Sr. barão de
Telle.
Vac ser agraciado com a grã-cruz do
cruzeiro o principe I). Augusto, que
com a promoção a 2° tenente adquire a
maioridade.
lteune-so hoje, às 7 horas da noite,
em seus salões, a sociedade
«Ensaios Litterarios.»
Falla-sc na nomeação do S r . capitão
tenente Pestana, para o logar do capitão
do porto de Santos, sendo incumbido o
actual capitão do porto S r. Pajtneira, do
commando de um dos nossos vasos do
guerra.
Chegou lionlem dos ' dos-llnidos,
o S r . Paulo Taves, negocíame da nossa |
praça.
Diz-se que vae ser promovido a che
de divisão o capitão de mar e guerra,
Siqueira Barbudo.
Acha-se gravemente enfermo o Sr. pur 1er chegado sú agora a sua m rasiãu tara Iralar de sua saude onde lite con
commendador Antonio Carlos do Araujo Km segundo logar, u lugugripbo deqii.· lall 1. Vicr.
Lima.
Epiphanio Antonio 1‘ereira foi con­ alguma vez ynaitto no logogriplio, de qui gratuitamente os seus serviços medicos
dcinnailo pelo Dr. juiz de direito do 4“ fallo acima, peço queira 1er o iiicoiiituod
districto criminal a :t niezes de
(lislrieto 11
por quebra de termo de hem viver.
Seguiu honlem para a Europa, cont-
mi.ssionado pelo governo, o S r. barão
de Teflé, com sua familia.
S . E x. embarcou na lancha da repar­ qiector do arsenal de marinha la provmci;
tição hydrographie.!, no arsenal de ma-[ de Poniamlmm.
rinlia, è dirigiu-se para bordo.
Assistiram ao embarque d.· S . E x.
muitos dos seus antigos, t: uma coin-
ntissão da sociedade de geographia di
Bio de Janeiro, composta dos Srs. coin- Maria de Sonsa, 2" oseriplnrario da eslradn starem serviços até o d ia d l dellezembr ra le vamos dizer quaes os ιιιοΐινο-qu alumno da escola du aprendizes artilheiro- unie lhe estão reservados triumphos
mendadoros Hormilla Pazos, Drs.Sohrei- de ferro D. Pedro II,para tratar de na .satuli de 18SS.
ner e Belarminoe Dr. Esjtozel.
Quarta-feira, 14 de Dezembro de 1887
Kxpctllu-sc aviso Λ presidencia do Minai
fiorues, para informar o ro'jucrimonto em
OPlülAÇÃO IMPORTANTE Declararam-se no ministerio da agricul­
tura, em resposta aos seus avisos de 97 do
Com a creaçào dos juizes privativos INSTITUTO POLYTKCIINICO B B A -
que Carlos Galirlcl de Andrade podo se­ Abril e 4 de Julho últimos, as clausulas os- criminaos c maior numero do promoto­ 7.ÍLEIRO
gunda prorogaçáo do pr.isu de dois nnnns
Com este titulo publica a Imjirensa res públicos, tivemos um vista abrir
senciaos sobre quo poderá ser permitida Λ Mo dia HJ do corrente, As 7 horas da
que lhe foi concedido por decreto n, 8851 de Ytnana a seguinte curiosa noticia : companhia ¿trotil tireat Southern Itailuay a margem para a rapida marcha dos pro­ noite, na sala de sessões da congregação
lo de Janeiro de 1888 para explorar ouro na « Ante-hontein, & noite, foi operado construocío de uma punte internacional cessos e a continuidade dos trabalhos da Escola 1’olytbchuica, réalisa este in­
freguesia de Santo Antunio' do Ilio Acima, pelo Sr. Dr. Sousa Freitas, em casaiía sobro o rio (juarahiiu.
municipio de Sabarã. sem interrupção. stituto a seaiin solemne commemoraliv»
Kxtna. Sra. D. Maria da Assumpçâo Desde que o promotor publico possa du seu 25* anniversario de installacáo.
Fonseca Guimarães, 11111 recem-nascido advogar, aconlecerã o (¡ue agora está
Commtmicou-so á tliesotiraria do Pernam­ Presidirá a sessio o S r . condo 1ΓΕ11 <5
Sollcltou-ea expedição de ordem Para que, que apresentava 0 curioso facto cirúrgico buco 1er o tribunal do tbnsouro resolvido acontecendo ; os processos serão retar­ acham-se já inscriptos para dissertarem©
¡'° tliesouraria de fasenda da provincia de du imperfuração anal com grande expos- conllrmar a declsáo, tomada nela mesma dados, porque os promotores, entregues
Pernambuco, sejam poslos os creditos de samento dos tegumentos externos, com­ (tiesoururia, de mandar restituir n Kielden U advocacia, como meio de renda, visto sobre o ¡telo os Srs. Drs. Viriato Belfort
suamos, nutocog o 40oj, ailni de occorrer As plicada do approxtmaçüo das libras do Brothers a importancia dos dir itos que pa­ Duarte, Antonio de Paula Freitas e c:t-
despesas com o prolongamento da estrada garam de Março de 1838 « Maio ultimo, pelo tiñe o ordenado e os emolumentos não pitio-tenente Francisco Calheiros da
1,0 forro do Recife a S. Fram isco e a Çnrunrii sphincter que impediam a execução da material importado para o serviço de illuini- lites garantem o Item estar pecuniario, Graça.
0 ΡαΓί! pagamento de aluguel do predio onde respectiva funeção. naçáo a gaz da capital dn mesma provincia,
que são empresarios; dedusida, porém, descuram os processos, não assistem α
funcclona a administração dos correios. Este ingenuo apresentava, além disso, de Por essa occasião lomará posse a nova
a quantia do 9374035 proveniente de direi­ acto algum, à sua feitura, não compa­ directoria, últimamente eleita.
ao nivel da extremidade livre do cóccix tos relativos a objectos que não gosarn de recem 0) a despeito das penas marcadas
um feixe de pello scmclhando um apên­ isenção. em lei para os promotores remissos,
DISTRACÇÕES dice caudal. jazem os processos, semanas u mezes, O Directorio do partido conservador
0 operado, com a funeção regula-
risada logo após à operação,"acha-se em Hegis Partiu bonlcm para n Europa o Sr. Dr. sobre a meza dos promotores, som de­ da Babia composto dos Srs. Drs. José
do oliveira, encarregado de negocios nuncia, sem promoção, sem libello e os Eduardo Freire de Carvalho, João Fer­
Os decifradorcs certos do quo nnte-bontetn boas condições. do llrazil no Paraguay. pobres reus jazem com elles na prisão, reira de Araujo Pinho, Américo de Souza
'Oi nosta secçáo suo os seguintes : F ricinal 0 mais "curioso do caso é que facto á espera que algum empenho 011 as boas Gomes c barão de. S . Tltiago, apresentou
Vasslco, D. K. Nesta, Míss Lanea o Mané idêntico já se deu em um lio desta
disposições dos promotores os levem a como candidato á deputado gerat pelo
de des- O Sr. S. S. deixou do decifrar o logo criança, mostrando assim a influencia Auctorisoti-so o inspector gcrnl da pi- consagrar alguns momentos aos pro­ 13’ districto daquella provincia o Dr. Joa­
gripho da hereditariedade.» strucção a transferir, conforme propoz, para
os Srs. Nliénhé o Grii-Grtl nío decifraram o predio η. I I 1, tía rua de S. Salvador, me­ cessos crimes. quim Ignacio losta, rujo competidor éo
a ti charada. diante o aluguel do 4:000,1 aiiuuaes, as ter­ Que imporia que a reforma judiciaria Sr. Dr. Cesar /ama.
Ko Dr. K. Huloso sé decifrou a U charada. ceiras escolas publicas da freguezia Ue Nossa marque prasosfataeso pena de responsa­
Vejamos si hoje... Communicou-so ao ministerio dos ne­ Senhora da (¡loria, depois de feitas por conta
do proprietario as obras de que carece odito bilidade para os promotores, si ostes se
gocios da fasenda, para os lins conveni­ predio para satisfactoria accoinmudação das salvam na barca com muni— u impuni­
LOGOGRIPHO
A’s n mias correi. cidailAos :
entes :
Que foi approvado o credito, na im­
escolas. dade, escudados no nariz de céra, para
todas as faltas:— A/¡luencitt de serviço! PROSCENIOS Ë SALÕES
portancia de :)W$, aberto sob responsa­ Não, assim não será.
Recebemos a f/n¡a« Medica, archivo inter­
cila nós combalamos « bilidade do presidente da provincia da nacional ¡lo scionci.is módicas, publicação Cada juiz é obrigado a abrir os tra­ No Edén boje O Gallo de Ouro.
Até morrer ou vencer. í>, 14,4, lg, lll Babia, afim de occorrer ao pagamento do Itr. Vieira do Mello. balhos, ás 10 horas da inanliã,om ponto,
Agradecemos. No mesmo theatro lova-se amanhã
dos vencimentos, relativos ao mez de e os promotores se acharão de ¡irompli- t-m primeira de reprise o Mercurio, a
Outubro ultimo, do pessoal da laucha a dão junto a elles, até As õ noras da revista de acontecimentos do anno pas­
vapor empregada no serviço das visitas Requisitou-so ao ministerio da fasenda a tarde, em que se fecha 0 fòro, para sado. \
Nns faccsüos ,,rn8llfi,ros· sanitarias do porto ; expediçã·! de ordem para que, na delegada todas as varas. Encarregou-se da parte de Mercurio o
K, da rodcmpçãn desta terra, 3, 17,8. 22 Que foi conced i do o creil i lo do 411 $¡125, do Tliesouro Nacional eut l.oiidres, se pague Trabalharão todos no mesmo edificio, Mattos, n terrível commandante do A l­
Depois de ganha a victoria. metade do de 822$GT¡0, solicitado pelo a quantia correspondonlo a In4iis;t27, em que com sens respectivos escrivães. batroz, na Filha doSeneual, eos papéis,
Diadema, do bellas Itères 18,12, 7, 0,14,10. importati n a aquisição de varios objectos
presidente damesma provincia, paraoc feita para o Imperial Observatorio, Fica creado mais um cartorio priva­ que, na primitiva eram desempenhados
corer ao pagamento da despesa a fazer-se tivo do crime c ju ry, île fôrma que cada pelo Peixoto, serão actualmente feitos
Alil teas 11111 ñame d'linmem, com os reparos de que necessitam os juiz lenha seu promotor e escrivão.
Defensor da humanidade. pelo Machado. ¿
ommodosdo palacioem que fiutccionam Tendo cessado 0 cargo de juizes substi­
Asteando, sempre altivo,
<1 pavilhão da — liberdade !
Alberto Augusto J ocknon.
as repartições de saude e
porto e com aacquisição de movéis e o
de policía do 0 Flllill Cintra, naturalmente, far-se-ha ap­
tutos e ficando a policia sem attribuiçòes plaudir na bella cançoneta : trois, rue du
judiciario-criminaes, anão serem os in­ Paon. . .
asseio dos existentes, visto que a outra quéritos eos crimes especiaos de que
A ’ C O B O A - A O GOVEUNO Activam-se alli lambem os ullimos
_ arte da despesa pertence ao ministerio trata a refornta, reinettidos os autos ao ensaios da revista dcste atino O ¡lometa.
CHARADA ( Parallélogramme ) ¡los negocios da justiça, ao qual se ex­ juiz de direito, entrarão logo nos car-
pode aviso afim de providenciar sobre a torios do jury, onde serão preparados,
concessão do referido crcdico. IIKFOIIMA DA MAUlSTItATL'HV para julgamento plenário, ficando os
O drama Paes c Filhos, original bra-
actuaos escrivães das subdelegadas per­ zilciro do S r . Benjamin Carvalho e pelo
Discriminadas assim as attribuiçùes
tencendo exclusivamente A p o l i c i a , mesmo senhor entregue Λ censura do
M A M FESTACA O de juizes e protnolores, entremos na
(Ao invencivel Frieinal Vassico). accumulando lambem as escrivanias Conservatorio, foi por esto approvado.
parte criminal, que para nos é a mais de paz.
Jloruonfal Escrevem de Campiñas Λ Pronineia de mportantc c aquella que mais particu­ O auctor pretende lel-o a alguut dos
bi entretanto fòr tal a accutnulação de nossos etnprezarios dramáticos.
Tein emplastro . Paulo: larmente nos préoccupa. processos, que dois escrivães em conti­
Na varinha, « Montent, 11, ofiecluou-sé aquí, fts Na córte. îicam creados tres juizes nuo trabalho não possam desempeuliar-
T011I10 agua horas da noito, urna ruidosa mnnifes- privativos tio crime, nos tres districtos
Na cosi nba. se, aos juizes de direito imeinube cha­ SOCIÉTÉ FR A N ÇA ISE D E GYM N A S­
:tçào popular, em regosijo à victoria m que dividimos o municipio neutro. ntai· para ellectivo serviço, cinquante
Vertical
publicana na eleição provincial a quo Cada juiz terá seu promotor publico. durar α crise, os escreventes juramen­ TIQUE
A primeira é uma lettra ; se proceden a 10 do corrente. Entretanto a jurisdicção não é priva­ Este magnifico gremio recreativo da
Segumln nota laniantia, tados dos carlorios de jury, que são
O povo reimiu-se. no Club Hepubli tiva de cada districto.
Oue n terceira sondo um nomo, «brigados cada um a ter 0 seu, que colonia franceza no Bio de Janeiro rea-
K'a quarta Id dn despatilla. ano, de onde lite fallón o popular ci A séde no districto determina a com­
ftiucciomt sempre, em ausencia de es- isa um esplendido baile no (lia Π , nos
Diz a quinta—intimidado— adão F . Glycorio. petencia do juiz para tomar conheci­ rivào, independente de ordem do juiz, salões da sociedade, á travesea da Bar­
brasileira E a sexta, variação; Cerca de inii pessoas, precedidas de mento de todos os crimes que sederem
Sete vés no alphabeto........... declarando, porém, cm todos os aclos reira.
Aellas dilUeil t anda de musica, percorreram diversas no districto de sua jurisdicção,oflidaudn
quo praticarem, que 0 fazem em ausen­
— Ku não : uas da cidade, saudando em seu trajéelo nelles o promotor do districto. cia do escrivão.
ShAnhA, ¡versos cidadãos, entre os quaeso depil­ Cada vez, porém, que 0 juiz c promo­ Pelo seu auctor, o S r . ('..arlos Jansen
Quando dizemos ausencia, não nos
ado eleilo D r. Campos Salles e as redaç­ tor estiverem occupados cm trabalho do
referimos A doença, ou outros impedi- Junior, vae ser entregue ao Conservatorio
ões dos jomaos. jury, todos os ¡tutos e processos irão ao incntos. Não. 0 escrivão saltiit do car­ dramático, afim de ser licenciada, a co­
CHARADA (enigma) Diversos cidadãos proferiram discursos immediato ju iz, eut numero, 0 alti conti­ tório: bu um acto a praticar.. . 0 es­ media Os tres manhosos, arranjo para a
Si a prima co'a immediata icio do mais alevantado entliusiasino nuará a marcha do processo da mc.sma
Alguém n vier olTonder, crevente juramentado pratica-o. Desta nossa scen.n, da comedia de Robert H y-
patriotico, o foram dados muitos vivas forma como no districto da culpa. forma e estabelecidas penas coercitivas enne Le truc de Lubisac.
Fieará este a solfrer tus membros proeminentes do partido, Haverá primeiro, segundo e terceiro
para as testemunhas remissas, os pro­ Caso seja approvada, tenciona o S r .
Da tercia, que, As vezes, mata, não só desta cidade como dos de outras. districtos.
o lodo se tratará cessos serão lindos em oito dias, na Jansen Junior fazel-a representar no
Mas, triste, não passará A fes ta terminou às ί) 1/2 horas O promotor do 1", será o 1“ promotor fôrma da lei. theatrinlio da Gavea.
De um cadaver que se trata. cando desse modo dignamente demon- e asstin por diante.
Privados os promotores do uso da
Irado o jubilo daquelles que sentem A jurisdicção é exclusiva para os advocacia, sobra-lhes o tempo para tra­
rdadeiro amor pela nobilissima causa crimes que se tlercm 110 districto, nias zerem todos os processos em dia. Os jornaes de S . Paulo não afinam
da democracia pura. 110 caso de impedimento lodos os juizes pelo mesmo dinpasão, dando noticia da
Decifrações do liontem : O regulamento providenciará sobre representação do lluy Utas pela cotn-
.1Ime id a , tém jurisdicção extensiva e se suli>ii-
Logogripliu— liona tiu/ihrioina :t maneira de traballio e prazos. nhia lyrica do emnrezario Milone, suc­
Charadas — Cegarrega ■Caligula i \'vi a — tuern, lient coûtons promotores,ιιαordem
Assim, não se dará mais 0 abuso de
Cautín-momo - Canja— Amelia, l ’or porloria de 10 do corrente, forain da numeração. cessor da Sra. Nagiiel. Uns dizem que
Km <rióle t—Sotfa. jazerem os réus, mezes e annos, na casa a coisa foi triumphat ; outros affirmant
onoeilidos très tnezes de licença, com Assint, por exemplo:—<> juiz. de di­
de Detenção, Λ mercê dos cartórios, que o desempenho estere reijular, soltre-
cuci mento,11a fórinada lei.ao ensatador reito ilo 1° districto, esta presidindo < juizes e promotores.
s r . lord iniiom*,—Km primeiro logar iligt do Laboratorio Cbiinieo d:t Casa jury e oflicinitilo, portanto, suu pro­ saliimlo unicamente o barytono Garbiiti,
que não ncliei rasâo em sua conilssã», puls Moeda, Luiz Adol|ilio Correa da Cosía motor. que sompre nos mereceu encomios, por
que suas 1 lia ratius «é foram publicada» agora Iodos os processos passam ao juiz do que é bom artista.
vrillENCI ts
2° districto, deste para o d”, que é sub­ Nào piulemos ainda saber o que a re­
não se acha em meu poder, asdiii cuino a stituído pelo Io e assim por diante. Amanhã—1)α 1·’ vara civel, ao’ ineto speito do desempenho dessa opera pen­
caria qui) V. alloga. Si o seu nume lemes Os juizes de direito criminaos n.V dta, e do siilist., às II 1 2 . sam os nossos caros collegas do Diario
capado na lista dos decifra pores, a culp 1 não Da 2* vara de orpltãos, ao meio dia. Mercantil. K' de erer, porétn, que elle»
tem sido minha; cheguem-n)'· á . mãos a O Sr. Dr. Antonio de Aguiar od'ereceu tém outro encargo, nem jnrisdiceà 1, a
suas cariase verá si elle será mutilólo mai não ser para prepararem, julgarem pro­ |)o juízo tios feitos da fazenda, nomeio si hajam alistado éntreos quo applaudi­
tos socios cb> «Congresso Martins de l’i cessos de crimes publicos ou de aleada, dia. rait! essa obra.
prisão, 1I11 inundar nie segiind 1 original c o em i.ar libo. » coiiiuiiclameulii coût os promotores, qiii O qttf. notamos, entretanto, é que
lambem são preparadores, líos caso.- q.
premio tica a dis|ioslçáo de V. s fl disliiietn facultativo da ;ts coitsitlla TltlM'N.V!. nv HEI..VÇ.VO α mesma cantora que desempenha a
C'est comme roa, voudrai. ni sen cKcriplorin 011 em casa dos Srs urgencia. parte de Cassilda na opera de Marchetti,
|)U»l¡'. socios, ¡Si o jui* falta, não pftra o processo Bemte-se amanhã em sessão ordinaria, se incumbisse com peral agrado da parle
porque o promotor tem compelem·;.· ; 10 horas. da cigana no Trovador de Verdi.
para seguir nos lermos ulteriores d Como foi isso?
Por portarla de 19 deste mez. foi nontead A Sra. D . Calliariita Joaquina dos processo nina vez recebida a deimuci Pois a Sra. Baec.arini é ao mesmo
o capitán tenedlo Augusto Cesar do Ni|r
para exercer inlerin míenle 1 logar délit Santos osen imln, o Sr. Francisco Car pelo jui». Fei nnmeailo o conferente ¿la eslr.nla ilt tempo soprano leggero o contralto ou,
A os promotores públicos lien pi·· »lt¿ pelo menos, messo soprano dramático ?
t.1II10 dos Sanios, residentes no Binanal Indo em absoluto, advogarem, pernil· ferro ile D. PeUrn 11 Arthur Vielnritln únñtho Mil parahens pela phénoménal nrg.ani-
liei ile 2¿> classe,
S . I’ aulu, noa communicant que lilterla qiiaesqiier varas, anula mesmo as adán saçào viesse larynge su i generis, que assim
rain todos iis sens escrav isados qo nu mstralivas, so o potiendo fazer em ιιι·<· se presta a contentar aos mais exigentes.
Por portaría do 13(Incurrente, prorogou A Sra. Raccarini õ uma celebridade ;
se por mais dois meses, com vciicuuenio, m i mero de 40, com a condição de Ibes pre cios proprios, O cadete ¿lo Ι» regimento de cavnllaria
Λ rasito desta prohibirán é mui nain Henrique Tlionié d¿· Salles Rodrigues e o deixe S . Paulo « corra para a Europa
fôrma da lei, a licença coiicodol.i 11 Jo
Jaeintlin i(e Mello vão sor sutmiettid s ã
nos levaram a ella, tnspeis;áo de saude pela junta militar momunentaes.
mide llie convier.
ϋΒ· Μι»θΊ)ΐατιτκ*-·Βα;';Μτ·ι·ϋΐ'Ίτη»ιi-in
»»i sean 'a.

FOLHETO!
1 0 1 : 1.110 s i n o
0 Rei Phantasm a
ΙΠ
Durante a minlia convalecença, urna
tarde, como eu fatiasse dos meus posa-
dellos, o brigada disse de improvise
olhando bem nos meus olhos:— fu viste
o v e llto ...
— Que vellto?— perguntei, sabendo
bem de quem elle queria fallar
— O vellto do parque, esse vampiro
que bebe o sangue dos une passam d
noite debaixo da figueira brava.
Neguei. Porétn elle sorria incredulo,
dizendo sempre que eu vira o diteinl
que fora perseguido pelos seus pios
m odio, através da soledade, l’ara evi
tsl-o pretextei tinta dor de cabeça
fiquei no ..«V..
Ui|ii»;i un riten leito, as ntàos encruzadas,,
.........., .............
. - *_ forte,
respirando e— t . com o pulso agitado de
ieltre.
— Debaixo da ligneira brava! Era,
pots, aquella arvore o ponto ilas esperas
nocturnas do malévolo espectro. Em
allí, debaixo das folhas, que seoeeitllava
aquelle nevoeiro crystaltsado—debaixo
de uma ramagem "sent ninhos. Alli
também se recolhera Diana, alli eu a
carregara nos meus braços e o meu pri­
meiro beijo fõra alli dado. unquella alcov a
fusca. E olhei de mon o meu corpo
sttm sangue, consumido judo sugar da-
quel Ia bocea em botão de rosa, EslraAlui
. 3t ella não viesse, pela noite calada,
sentar-se /1 beira do meu leito para beber
de vez o elixir que me corria tl> coraçàr
—e na esperança de vel-a ainda um
instante, antes da morte, passei imiti
cm claro, com os olhos em um respira
douro aberto 11a parede, por ouiledesei
a luz da lua e por ondu tamliem de\i
entrar, silvando, a minha formos:
bruxa.
Um» manhã, como o brigada m
trouxesso um ramo de llores, quiz saiu
de onde viiilmm, de que jardim,que mão
as colhera.
— Doram-me,— disse o meu enfer
nteiro.
— Quem? — perguntei, pensando em
Diana.
— 0 E/.equie!. Um estrníiqi das m
relações, casado com uma hyglenca
que elle hy|tnoiisava diante de mis para
mostrar conhecimentos.
Chamava-se Sophia, tinha vele idade
de poetisa e uma paixão pe! >brigada
que a fazia suspirar e morder os hei
mal elle apparccia.
O ramo tomou um logar na nu
dentro de um vaso antigo, d< fronte
mim, Logo que 1110 apanhei sii, ergtti-rne
da catna arrastando os lençoes, descalçi
tomei 0 ramo e trouxe-o cnunmgn cari
idiosamente, llaxia rosas rubras e lirait
cas. violetas e cravos, lieliolliropos
jasmins, raminhos île manperoua e am
Λ...
ranttio en) redor. O ·' perfume
' 1...... "a
d.tqitell
flores coiitavn-n)e coisas de Ierra, si
«redo* das raizes, palattfnjs intimas di
E jicnsei nos zahoris da llespanlta gorda ijé hjtqi pai, damlo-tne eritila il ■ enrolando niq cigarro,
antiga, essos felizes, dolados de uma
vista tão snblil, ipie Unham a ventura tln.
ver oiiji'crrane t titos! da, α morte do ûdaf.d t N'icolatt
— através
1— ■ «Ia’ - terra
1 ..........a faino
*·
das iiiiiias e .1 triste pulref .cçito des a Jtetiç^o da papel la t:o»:t do Ñ. J,»>é, u·* lutin co inhado. n Ezequiel v p r n-lbe
corpos. Fosse a minha vista eomn a tlainno da VÀmlauia. CausgjJjo;,b ittbrou- mu desaforo— ella róspoml ί ι -Η ιο com t
desse· hojjiens, e cu iria pelos cemitérios
espiar os (uidiBds, ciii procura dq < >rpo breve. Dobrei a caria e guárde,.a. En- a jogar. M Ezequiei tiSft qtiizj saluti.
noctivago da que ito> appjgeei ni des- tretanto, eu devia receber uma ont»
lumbratile, v iv a c ρΐτΓοιι,.,ι.
noite, sob a figueira brava.
lempo me parecen vel-a deitada «nire meada de violetas murchas. Era es.·, Recolhí as onze e tne O brigada mostrando às flòres baixas o supplicio
rosas seccas, fría o branca, des fazendo- que ou esperava.
se aos poneos como nina nuvem, roída A ’ tarde, tendo recebido alta d·· me
lie ni — para uni desafio. divino. Fui ou\ir o q u e tliziam os da
guarda, refeslelados na gramrna, com o
pelas boceas molles das larvas nojentas dico, salii a passeio com o hrigada No dia seguinte apresentei-mo no képi nos joelhos. Faltavam de promoções
que verminavam por seu corpo lívido. Fomos ao bilhar, fizemos umas tanta quartel <· fui iiiimediatamentu destacado e ue mulheres. Um, moço ainda, dese­
Nos ollios — larvas, no coração o mi carambolas, rimos um pouco com · para o l’aço. Apunas o Matheus lieu java uma guerra ; outro queria o des­
bocea sem carmini—o crescendo perto; Paulino-gago e A noite seguimos junto com os olhos eut iniiti, adiantou-se com canço :—um canto para elle e α mulher.
tíos sens cabellos, como a transformação para a casa do Ezeqttiel, oncafiiad.i en um risinho, para me dar os parabéns. Era o seu sonho.
posthuma do suas tranças de ouro, a raiz um becco sem paz. Encontramol-o, es- Agradecí e perguntei pelo (‘m- sangüe­ Um cadete, sentado na muralha, lia.
funeral de um jasminetro. Aquellas llo­ papado em uma esteira, no meio d< so ga. Approximei-me, cumpriinenlanto-nos.
— Eu nào acreditava.—disseo Matheus
res do runo vtnhatn todas do sen corpo quintal. A inulber costurava. Alexandri
apodrecido : a rosa bronca, a rosa rubra quiz acordar oEzequiel, mas a Sapliia —porém elle estava convencido de que 0
Elle pediu-nto cigarros, eu pedi novas
do rei.
e as violetas que guardavam ainda o oppuz-so e deu-nos a entender que· bruxo existia—e até tremia quando lhe —O mesmo!—disse, riscando um pltos-
cheiro eiitonleeedor que eu sentira, marido beberá. () outro não fez caso 1 tocavam em semelhante coisa. K para phoro, com a cabeça inclinada e os olhos
quando lhe heijãra as mãos pequenas—e o empurrou a ponta das botinas nos o>s- corroborar, mostrou no punlm moreno piscos. Conversamos. Elle era do sul,
ainaranlliOjrnjado tio vermelho,de folhas tellas do Ezequiel. Elle rosnou uma ob­ uma nodoa roxa, onde o labio do bicho do pampa. Chamava-se Henrique. Pe­
finas e transparentes, ora como um pe­ scenidade, voltou-se para o outro l itio, se collocara para chupar-lhe o sangue. queno 0 ruivo, feições delicadas e bellos
daço de epiaerme manchada de sangue. coç.ando 0 ventre impado o cabelludo. Não fosse a oração que elle trazia ao pes­ olhos sonhadores. Usava barba a Fran­
I-embrei-me, então, daquella medonha Voltamos para a sala. Era α Sophia que coço—sem ella lería (içado secco, no ca­ cisco I e cabello rente. Ku conhecia-o
nnile do parque, quando tudo se esvaia. fazia as honras da casa. liamba, mui! minho, como uma laranja espremida. E
ila cidade. Nos dias ile folga vestia um
Perdí ps .sentidos. Voltando a rr.im, risonha, repuxamlo o cabello castanho, abriu a farda para tuoslrar-me 0 bentinho terno escuro de pintas vermelhas, atava
ouví a .i)z tio Alexandre, que lije cha­ muito ralo. para a lesta picada de lie. salvador·. For lroç-α convidei-o a irmos uma gravata clara, puxava-lhe umas
mava obrulo!» compondo, demito d t vigas· Π Alexandre de quando em ve, juntos, nn proxima sexta-feira, esperar pontas bambas c atolles como orelhas
janeibtjO seu ramo desfolhado. Qtt.indo na sombra, beliseava-lno asalteas — o vampiro na encrusilhada. O Matheus
de asno, quebrava o fellro e ia daadynar
nte levantei da canta,o brigada Irouxe-me ella esmurrava-o eoni diclwtes parvos ¡tersignou-se e cuspiu qtu jacto ile saliva pelos cafés, com um aplomb eleganto
uma carta, dizendo que a tinha eut seu Foi buscar o lampean o eonv ulou-o . còr de sangue, de Li ucear. Chamavam-n’o, por troça,
poder havia muito e que não m’a en- para um víspera, a vintem. O brigada — Que diabo é isto, Matheus ?
Musset, por causa dq sua mania pela
Iregina logo, para quft ntt qîo me incom­ apnl.aitiliu,foi a um canto oyolléu rapliL Elle sorriu e mostrou-nie, 11a ponta
grande poeta. Diii»-se bohemio e nào
modasse :—podia ser alguma fiotioiamã. sAcoiei.ando o s.acco das podras,emqnanl · da lingua, um bolo defumo mascado. tinha gosto pela farda. L ia muito e sem­
Hasguei 0 enveloppe. Era unia grand · α mulher do Ezequiel espalhava as«col- — forçaria !—disse eu — e elle inge­ pre que se r.tllava de lettras, saccava do
folha df almasso, d.telada de ca>a. Cm 1 lecçùes» separando-as pelas euros. i> nuamente : bolso um tnaço de tiras ainarellas dizeo«
carta de minha irmã Çiinslança, dqn- Alexandre pudjti milho e cantou pise-mil » — E* o meu vicio. do, com empaña, que alli tinham a,afia
do-nte parle dosou proximo casameidi o olito a Sophia. Ganhei α primeira vez. Depois contou-me quo achara,debaixo bagagem litteraria. De resto bom typo—
com o J iinolhoo. Depois, tunas linha- O Ezequiel berrou dentro o ttome d i da figueira brava, entro a herva, um pu­ alegre e conversador. Era um dos que
de uiiulta mãe, fecuiiinunidamlo-me o mulher — ella fez um momo de añino .· nhal dp praiacotn bordados. Pedi para mats apupavam 0 Matheus. Nào acredi­
Benvenuto. filho da velha Marianita d· yeiu flonfgrl]· 03 Ullius cartée» osburr.i · ver. Mostrou-me. Era pequenino e de­ tava em historias de mortos. Cadáveres
S . Bento do Alto, que viera completar ehamiona mesa os peitas de papa, mnil i licado— lamina de estilete, com lavores errantes—só os credores. S i apanhasstv
0 seu curso dé humanidades. E . final­ ligada a mim, conlando o* munero». — o um cabo primoroso representando
a geito o tal Pae da Sebtina dava-lho
mente, nas duas paginas ultimas, a lettra — O joguinho ! — disse o Ezeqnii tuna serpente torcida. G Matheus tinha cabo do canastro com nm trorapnsio. Na
apparecemlo arremangado, em tamanco , idéa de lic.ar com olio para presente
fiistei—«, α muito custo consegui a elo
sua terra tambom.de quando em quand o,
movimeiilo via caaa : us ruz.es n aspidas, apnareeia uni phantasma, porém, mais
os poirés luíaos, os itieílfirainciil s οι N i" se fallón,' tfp'ias Sophia,· e <> gante miniatura — a mesma que Diana ιλ,ΐο ou mais tarde, algum retardatario
arreganlto itritsco,' perguntou se elle ja s tccara do seio para ferir-nte, dvbaiyo atrevido esmurrava-o na primeira es­
da figueira brava.
quina, si elle não tratava de ganhar o
posei satisfeitíssimo . com 0 negocio
mundo. Historias para acalentar me­
ças 00 logar, heneaos e deséjov de voila Irvna cite! t - - η)·Ίι)ΐι'«α · E gon]|uiiaqio< que fazia. 0 dia azul e quente amor­ ninos. Eu concordei, E rememorande
tecia os membros. Voavam corvos
velhos contos, tieamqs a rir .dá creduli­
- Vae beber! resuiungoii α <ίη|·, .ί·ι, ntuito aRo e as andorinhas, rentes da dade do Matheus.
Ion;· outra eut pigel velîik, is,.u 3113 ana- ¡ d mil • uni salto ni ctdeif.t. belûç i.l.j forra, pareciam pequenina* crnzòs ere­
o smio gramma, usyrlpij «-smcrtiiihiüpiile e -e pplS Alfixamlre, tas, com /un deus branco
i \
 Quinta-feira, lei de Dezembro de 1887
Μ Wfel
Consta-nos que seri nomeado para o lURLIOTHECA M USICAL 0 despacho imperial será amanhã, ao Levantou-se o ríu , voseando como A sociedade «Retiro Litterario 1’or- Par* S . S . a praça aoh ι-se hoje
logar de’ ajundanto da Escola Militar da Raras vozes da im p r e n m u s ic a l flu­ n u ioaliJ, no palacio Isabel. mu energúmeno, exigindo que o jai* tuguez.» re.ilisarâ hoje, ás 8 horas, uma condições muito diversas d aquellas êlti
minense salo'iu prodiicçüus due valham lizc.' s.». escrever aquello aparte—em que es.sã > litterari i e discussio do thema jue já esteve. <%MWT
corto o major João Vicente Leito do Devem ser apresentados a a signatura
i pena noticiar, graçis a praga de com­ a testem un lia declarava : — que não çr — A prostiluiçdoé atilou prejudicial nos
Castro, que irá substituir ao tenente co­ imperial os decretos de promoção na lembrava de estar no casamento do rtu, granates ceñiros papulosos? O S r. Dias Ferreira vo)3 contra a pro­
positores sem graça e sem talento, que posta e justifica o 3Cu voto.
ronel José Maria do llego Junior, que, nestes ultimos tempos tem infestado a arma de artilheria. por estar embriagado nesse dia.
confortai) n ol¡m in oJ,8er& nomeado com- capital do imperio. O juiz, queja tinha chamado â ordem Posta a votos, é reprovada a proposta.
As casas editoras do Rio de Janeiro a testemunha, por ter fallado sem ser Continua em discussão o parecer da
mandenle do batalhão de engenheiros. Coinmuiiicou-se a presidencia de
emittem quasi sèm interrupção enxames e interrogada, chamou lambem o réu pelo Minas Geraes ter-se expedido ordem commissão do justiça.
enxames de notan fainas ou jà ín u í ¡tinadas 0 subdelegado do 1° districto do Sa­ barulho que fazia, ordenou-lhe que se
cramento deu hontem, às 10 horas da para que os vencimentos do engenheiro O S r . Patrocinio combate os pareceres
no nascedouro pelo carimbo da iinpresta­ sentasse convenientemente e quando o
noite, busca na casa de tavolagem per­ Antonio Jacintho Rímenla e do agri­ das commissõcs de justiça e fasenda o
Recebemos o memorial apresentado bilidade, e o caso é que encontram con­ réu, erguendo-se, bateu na mesa, em mensor Antonio José Fereira G u i­ diz não ser uma sorpresa a sua presença
pelos empreiteiros do prolongamento da sumidores paraessafasenda avariada. tenecido a Cândido Luiz de Sousa, a rua cima dos autos e disse com a maior
do S . Jorge, c multou os individuos que marães, empregados na commissão de na tribuna tratandiv.se de discussões es­
estrada de ferro D . Pedro II, no ramal La de vez ent quando surde mna audacia e desaforo, que aquillo :— era
foram encontrados jogando. terras Fhiladclphia, sejam pagos os do candalosas sob o patronato de mandões,
do Outo-Prcto. pagina de valor, mas diflicilmcnte con­ um maço de papéis sujos, o digno juiz
I e a contar de 11 de Agosto e os do 2e que á sombra da polilira faicui o que
Agradecemos. quista os dominios da popularidade. locou a campainha, chamou o ollicial e de Julho, datas em que entraram em querem nesta terra.
Será esse o elleito da propaganda em com toda a energia fez sentir ao ríu exercício.
favor da musica classica e o esforço que que elle era ríu e que o mandaria ar­ Embora abandonado pidos que o col­
O commandante da divisão de torpe- rastar ¡inmediatamente para fora da au­ locaram ne ita posição no questão Lam-
Agradecemos o colatorio da Imperial todos mostram por educar o gosto pu­ deiras, do cruzador Alfonso Celso e a
Associação Nacional dos Artistas lirasi- blico no culto da divina arto? diencia, si continuasse a perturbar os berti e que mudaram dsopinião, cum­
respectiva oflicialidade foram honlum
leiros. Trabalho, União e Moralidade,
que nos foi enviado.
K’ exquesito, esse elleito n egativo!...
listas phrases cahciii-nos do bico da
cumprimentar o Sr. chefe de esquadra
ajudante general da armada, pela pro­
trabalhos.
Conteve-se então o rín e licon com­
prehendendo que com aquello juiz não
CORREIO DAS CAMARAS primenta o S r . vereador Nobre, chefe
e inspirador da maioria em todas as
suas deliberações, e a lodos ce que, como
pena, sem endereço a quem quer que moção com que foi distinguido pelo go-
seja, e inspiradas" pela publicação de fumava charuto, não gritav a e num poria o orador, negavam ainda a bom pouco
veríio imperial. em pratica os seus meneios o gestos de a divida a Lamberti, que entrou na ca­
* O Sr. Dr. AfTonso Celso Junior foz uma gavotte de Francisco Braga. pouco caso e indilTerença, em causa quo
CA M A R A M UNICIPAL
mara com o contrato de arrendamento
imprimir o discurso que proferiu em Dulce [ar niente e o titulo ua garottr.
o nflecta tão profundamente. por nove annos, não pela poria larga
nomo da parochia de Antonio Dias, na () titulo não está talvez em relação com Foram boje interrogados pelo Sr. Dr. Esta é η narração real e verdadeira do Sessão especial em M de Dezembro da legalidade, mas pela porta baixa do
iraca da Independencia, eut (turo o genero o o eslylo da composição ; mas
Ï 'reto, no dia 30 de Novembro deste o titulo i: coisa secundaria e nán pôde
Emilio da Fonseca, subdelegado do 2*
districlo do Sacramento, diversas pes­
incidente e,portanto, menos veridico foi
o réu, quando narrou o caso a seu modo,
para a discussão das propostas de arren­ escándalo. Protesta o protestará conti­
damento da praca do mercado. nuamente.
anno, por occasiito das festas comme­ influir no merecimento da pagina mu­ soas, sobre a morte do menor Luiz Pe- no artigo publicado na Un zeta de S o li­ Presidencia do S r . coronel Silva
morati) as do jubileu sacerdotal do Rev m. sical. Veiga. Para a demonstração do quanto é
reirá Barbosa, caixeiro da Inverna n.3-17 das do 11, e quando prestou uma falsa falsa a base sobro quo deliberaram as
con ego Joaquim José de Saul'Anna. Francisco Braga é jà vanlajosaineiile
¡i rúa da Alfandega, e que se attribue a informação á redacção da Gazela, o que Aberta a sessão, procedeu-se á lei­ commissóes e para ficar patente o como
Agradecemos o exemplar que S . Ex. conhecido entre os jovens arlistas flumi­ espancamento praticado por pessoa da se v í da noticia a que nos referimos. tura de portarias do ministerio do im­ não podiam acceilar a sentença que
nos offereceu. nenses.
referida venda. O juiz, pois, indeferiu muito juridica perio, pedindo informações sobre os illegalmente serviu de caução, reclama
Alumno do Asylo do Meninos Desva­
lidos, que nelle conta um dos seus me­ e legalmentc a pretenção do ríu , não recursos interpostos pelo S r. Candido de o comparecimonto do advogado da ca­
consentindo que se escrevesse aquillo Carvalho. mara para que elle declare «m que pé
Consta que segue para S . Paulo mais lhores e mais aproveitados discipulos, o Declarou-se « presidencia da provincia do que a testemunha não disse. 0 S r . vereador Nobre disserta sobre está a questão judiciaria promovida por
uma força de 50 praças do exercito. joven compositor encontrou na paternal Par.1 que a concessão fella em aviso de ΙΟ de
protecção do Dr. Daniel de Almeida, Junho ã Con ara Municipal da villa de Sotire Subiram os autos á conclusão, alimde os efleitos de nina porlaria do mesmo Lamberti contra a mesma, que se lhe vai
digno director daquelle i m p o r t a n t e refere-se súmenle Λ meia legua quadrada do ser decidido o encerramento do processo, ministerio relativa a terrenos concedidos entregar de inãos aladas, dando como
estabelecimento de educação, os ele­ terras nnquellu villa e nas pnvnaçôes de Sal- por não poderem ser intimadas as teste­ ao da marinha. causa o resgate da divida, o uue para
Honlem, a guarda do arsenal de guerra mentos precisos para desenvolveras snas valorra e Mmifori, e não a mela legua em munhas referidas, uma das quaes eslá
cada uma ilnquellas localidades. 0 Sr. Torquato Couto contava poder elle orador constitue mais uma das mui­

a
ne era composta por praças do 1° hata- faculdades artísticas e por mais de uma em Ouro Freto, a negocios. ouvir a leitura de nina portaría-aviso tas facilidades.
íSó do artuKeria, foi rendida Λ larde vez tem dado eloquente prova de que do ministerio da agricultura que diz re­ Necessita do comparecimenlo do advo­
por praças do 1" batalhão de infantería, possue um talento original e decidida Commnnicou-se á presidencia da provincia speito á concessão de trilhos de bonds e gado.
visto terem-se embriagado aquellas. de Mlunslieraes, ler-sn providenciado para Alexandre da Cosia Carvalho, teste­
vocação para o genero symphnnien. que os vciicimeiitns do engenheiro Henrique munha jurada, era intimo do ríu e pus- julga que a questão í digna das atten- 0 S r . presidente, coronel Veiga,
Não ha muito tempo, a sociedade dos João Srliroeder, (befo da ronkmissão de síia da sna maior confiança. ç.òes da camara. Acha necessario a ca­ declara tel-o mandado chamar, por não
concertos populares assignalava nq pro­ Ierras de Pliilailelpbia, sejam pagos no Tbc- mara rehaver a attrilmicão, quo se lhe achar-se presente.
sonro Nacional ao seu procurador. Morto Custodio Biblia, o ríu entre­
PROSCENIOS E SALÕES gramma de uma de suas hem organisâ­
tes matinées um poema symphonie» de
Francisco Braga, e o publico sagrava-
que conduziu para a praia de Botafogo,
quer tirar, e nesse sentido aconselha a
gou-lhe maisde cem contos em dinheiro, quo a commissão de justiça dê parecer. Continuando, o orador analysa as
propostas e julga mais vantajosa a da
em uma caixa de vinho do porto, envol­ Entrando em discussão o parecer dado empreza arrendataria, dc combinarão
lhe a auspiciosa estría com os mais
No Edén Concerto a companhia de sinceros applausos. 0 F Õ IIO vida com mobilia, e o ríu e sua familia, pela commissão de justiça sobre a praça feita com o Sr. Fernandes da Silva.
operetas, sob a direcção do Sr. Adolpho em um carro, acompanharam o cami­ do mercado, o Sr. vereador Candido Ignora corno a divida, em 1884, do
Agora publica o joven maestria o a sua nhão que fazia a mudança. Leal, depois de manifestar-se contrario
de Faria, leva hojea noite o Mercurio, gavotte, para piano. V í -se que a nova cento e tantos contos, pôde crescer à
revista dos acontecimentos do aunó lindo, producção é inspirada pelo salutar con­
PROCESSO BIBLIA Ora, esses cem contos e tantos c ou­ á sua apprnvaçSo, não ignorando entre­ quantia de mil e quarenta e tres contos.
pelos conhecidos escriplores A . Azevedo vivio (fos compositores modernos, con­ tros valores, como apólices e letras do tanto que ella serã dada pela casa, envia
Em cumprimento da promessa quo Banco do llrazil, foram tirados de uma à mesa a seguinte proposta : concur­ A camara não inclue a divida no seu
e Dr. M. Sampaio. vivio que Ihe fui facilitado pela nrga- fizemos ao publico, sobre esta interes­ hurra de ferro. rencia aberta para o arrendamento da passivo, ella não está liquidado nem re­
E’ a primeira da reprise e que levará uisação da sociedade, de que é glorioso
enchente ao elegante theatro e\-Lu ­ fundador outro joven artista de robusto
sante questão, vamos continuar em sua Depoz a testemunha sobre outros praça do mercado da Candelaria e dos conhecida.
discussão, visto ter hav ido audiencia no pontos, sendo o acima referido o de chalets a ella pertencentes, e a nomea­ Disserta ainda Largamente sobre o as­
cinda. talento,—o Sr. (.arios de Mesquita. dia BI do corrente, perante o Dr. S il­ maior importancia, porque foi o lio da ção de uma commissão para o arrenda­ sumpto e interpella o advogado da ca­
* A gavotte está vasalla nos moldes da veira Martins, juiz substituto do 4“ dis­ meada, que guiou os lierueiros,no ataque mento, sendo auxiliada por dois ou mais mara, então presente, sobre o pé em que
moderna escola e, si bem que escripia tricto criminal. ao testamento de Custodio José Gomes, cobradores, que prestarão a devida está actualmente a questão judiciaria.
No Jtecrrio Dramático, o M artyr tía para piano, o olhar experimentado pml Antes de entrarmos em discussão, como falso. flanea.
Victoria, drama de grande espectáculo, fácilmente lobrigar por entre as notas primeiramente, ou atiles, na analyse Conformando-se com as explicações
que tem agradado ¡inmensamente. Esse dinheiro apparece logo eni se­ O Sr. Patrocinio pergunta o quo pri­
da composição, dispostas symetricamentc daquelle depoimento, não nos furta­ guida em duas letras do Banco do llrazil, meiro deveria ser discutido, si o pare­ dadas pelo advogado da camara, o *Sr.
* nas duas pautas do cauto e do acompa­ remos ao prazer de fazer conhecer ao ao portador, o que prova, que na verdade cer da commissão de justiça, si a pro­ Dr. Fernando Mendes, porque julga-as
nhamento, a urdidura instrumental; d publico, quanto digno e enérgico foi o a testemunha conduziu aquella quantia posta do Sr. vereador Candido Leal. de accnrdo com a sna opinião sobro o es­
No Sanl’Anna, o A mor Molhado, que modo que se pode dizer: parece mais juiz do feito, em cumprimento aos seus ou pelo mimos, de tudo s a b ia ... era o tado da questão, trata o orador de de­
deve deixar brevemente a scena para uma reducíalo da partitura de orchestra O Sr. Nobre faz algumas considera­ monstrar o quanto torna-se prejudicial
devores. confidente do ríu . ções sobre ocaso e entra em discussão a aos interesses da municipalidade o
ser suustituido pelo Uoccacio. para piano", do que simples trecho des­ Assim como profligamos com vehe­ Nos subsequentes artigos faremos a (imposta. calculo feito pelas commissões, para o
tinado a este instrumento e podendo mencia actos menos legaes e cm désac­ hiographia do ríu , para demoiislrar que
preslar-sc ao trabalho de orcheslração. cordé com a lei, assim lambem os elo­ elle passou de um salto—da miseria ao O Sr. Jardim entende que o Sr. ve­ arrendamento.
O antigo Principe, Imperial para pro­ A contextura melódica í do feliz inspi giamos, quando estão na altura do cargo millionario. reador Candido Leal deveria funda­ Apreciando ainda por algum tempo o
xim a reabertura coin a Revista do anuo ração, o rytlimo apropriado e as moda mentar a sna proposta, provando porque assumpto em discussão, concluo votando
de juiz.
corrente, escripia peloSr. A . Fahregas, lações mmtissimo graciosas. acha necessaria a amuillação da con­ pela proposta da empresa arrendataria
( ) reu estava habituado a fazer
redactor do Paiz. "l’ode bem ser que algum exigente en­ AUDIENCIAS currencia, quando a camara já escolheu de combinação com a de Fernandes da
disturbios nas audiencias, a fumar, a
* contre na phrase inicial uma longinqua chasqueare menoscabar de tudo, impon- até a proposta mais vantajosa para o Silva, porque julga que com ella pagara
reminiscencia de ouïra producção con­ do-se com certa auetoridado, até que Amanhã—Da 1“ vara eivei, ao meio arrendamento. a camara Iodas as suas cisas.
F. só.
genere ; essa circumstanda, porem, não chegou no di a ÍB, em presença do Dr. dia, e do suhst., ás 11 1/2. A proposta do Sr. Candido Leal vem A sessão fica prorogada por mais duas
diminuirá o merito do trabalho e a fei­ Silveira Martins, que na verdade se D a 2* varado orphãos, ao meio dia. muito tarde : a annullação nella pedida horas.
Aecusou-se o recebimento do nítido do ção que o caractérisa. conduziu va mo « dev iam fazer todos os Do juízo dos feitos da fazenda, ao meio já não tem rasão de ser, por conseguinte
presidente da provincia da Babia, de filio .1 garottr de Francisco Braga í real­ dia. O Sr. Cardoso Fontes defende o seu
juizes. n seu voto é contra o que propõe o
correóle mez, cominnnicaiuto 1er designado parecer, respondendo ao Sr. Patrocinio.
o dia al de Janeiro proximo vindouro para mente bonita, mimosa e hem laníada. ( ) réu foi por vezes chamado à ordem >r. Candido Leal.
Para o orador, o Sr. vereador Patro­
a eleição de senador a que se lia de proceder Editaram-n'a os Srs. Ihisclimami \* pelo juiz, forçando-o a comporlar-se \elia justa a renda de 270:000$ a (pie cinio não discute de accordo com a lei,
na mesma provincia, nilni de preenclier-so η Guimarães, a quem agradecemos o TllinUNAL DA IIF.I.VÇAO
vaga do fallecido conselheiro Joan José de exemplar com que fomos obsequiados. convenientemente. se refere a commissão no seu parecer e que garantiu a Lamberti a divida em
Olirelra Junqueira. No correr do depoimento da teste­ Reune-se amanhã, ás 10 horas,em ses­ admira-se de que,induzido pelo Sr. Moti- questão e que a camara tem de pagal-ã
munha Alexandre da Usn|,\ Carvalho, são ordinaria. rão, o Sr. Candido Leal contrarie o pa­ por não poder mais appellar das deci­
O Conselho Supremo Militar th' Jus­ trav ou-se um incidente, que vem falsa­ recer e ponha em duvida a boa fé dos sões dos tribunaes.
Pnr dccrelo η. οηι.ί , ile a de Dezembro «Io mente narrado em meditorial da fòi- mais representantes da camara.
tiça, ein aviso ile honlem, acceilott os Zfta ite Satirios de 1 I, firmado pelo
corrente, foi inirlnrisaila n Tlu· liuyul Intu- A municipalidade não podia abrir Λ conunissão é de opinião que se
rancr Uompany, limitai, n abrir mua agí liria embargos apresentados pelo eapilàn-te- rín e ainda mais falsamente infirmado JU R Y
na provincia de S. Paulo, rom 11ni de reull- nente l’eueira l’ into e 2" tenente Alfredo concurrencia para as obras do mercado, acceite a proposta de Lamberti e pede a
• redacção, que, na noticia— testa ­
anr seguros contra os riscos de fugo.
As clausulas a que se refere esio decreto
th' Azevedo Alves, ás sentenças daquelle
mento no min,h — inseriu um facto, que
Foi hoje julgado o processo de furto, •pie não concorre no seu estado actual approvação do parecer das cnmmissõos
vêm publicadas no D ia r io <)Ifid a t de boje. conselho quo os comlemnoii como re­
não í verdadeiro, comose vae verno cm que são rins José Antonio de O li­ para o enibellesamento da capital, sob o reunidas de justiça e fasenda.
sponsáveis pelo naufragio do ernsador veira e José MartinsOiirique. ternio este ponto de vista da hygiene. Entende que a camara, não negando»
seguimento deste artigo. divida, é obrigada a acceilar a sentença
Inwerial Marinheiro. por defensor o Sr. Dr. Leonel llosa e O S r . vereador Leal que se tranquil
Note-se que isto dá-se, porque é o
Por portaria de l l do corrente foi decla­ Foram os papéis remetíalos ao con­
proprie, réu quem manda as iiiforma- upielle o Si*. Romualdo de Oliveira. lise, nenhum dos seus collegas têm in­ como caução e não acha crivei que o
rada que a agencia do correio c cada por selho de guerra para dar vísta em I Interrogados, negaram os ríus o laclo tuitos deshonestóse todoselles só cuidam Sr. Patrocínio ignore os usos da camara
portaria du ir, de Novembro ultimo, tm es­ oes para os jornnes e as não dá com
trada de ferro Mogynna, na provincia de dias.
precisão o cortesa. de que eram acensados. de beneficiar o mais que fòr possível ao e que Lamberti declarasse não recusar as
S. Paulo, denominar-se-ba do Visconde de O conselho ficou composlo dos se­ municipio que representam. condições do edital.
Pnrnab.vbn e não do Rio Pardo. Depois de depor a testemunha Ale­
g u in t e s senhores : Pergunta pelas vantagens da proposta
Consta que vao ser exonerado do cargo xandre, cumplidamente oda maneira a (i S r . Candido Leal lê o que em re­
Arthur de A . Tonipsom, Amande Lamberti e admira-se do que o Sr. pa­
de ajudante do engenheiro liscil da ¡Ilu­ mais positiva contra o ríu, este reque­ Manuel de Assinnpeào, l.adistau Bernar- lação á praça do Mercado disse o Sr. ve­
ren queso lhe perguntasse si linha es­ reador Jardim e admira-se do mesmo trocinio, amante da liberdade e da jus­
K' do Diaria Popular do S. Paulo, datado do minação dos suburbios o engenheiro tado em sen casamento, delle r íu . dino de Sonsa Yianna. Jos/· Finio de S r . vereador pugnar actualmente pelo tiça, não queira preferir as que dão
¡pá lã, que tiramos a seguinte noticia : Serqueira, José do Valle Guimarães,
« Chovo seguidamente ba quasi is horas. Castilho A islo a testemunha, dirigindo-se ao Estanislnu Alves Gard'·* ·. Antonio Amé­ que ailles eondeumou, e justifica e de­ dinheiro para libertações de escravos c
Desde hontnill manifesta se viva endiente ríu em aparte, disse:- Para guc nie pér­ rico Fereira da Silva, Luciano Alves da lende a sua proposta. defenda quem não o dá.
nas aguas do ramamluatcliy e Tietê.
K’ bem possível que osal"rra<l"S da l’eo'.a il unta isso ' o senhor diz por lotia a parte Silva Veiga, João Honorato de Sá Π·>ο|1ιο. 0 Sr. Jardim diz não haver conlra- Das propostas, mostra o orador ser
e d e Sant'Anna liquem interceptados, e que No proximo mez de Janeiro, a fabrica gne en son nui bebadu e c capaz de dizer João Damasceno de Azevedo e Luiz Fe- dicçâo entre a sua actual opinião, sobre preferível a do Sr. Lamberti, pois o
neste ultimo liquem inulilisadas as obras de
Vim pontilhão que, um pouco larde e a más i> material do gaz de Nictheroy passarão agora mesmo gîte n i nada posso dizer a üppe Alves da Rocha. o arrendamento da praça, a que teve em jvrononente despreza os juros de que lhe
horas, se está construindo além da Ponte- a pertencer á Sociedade Anonytna do respeito, ptrgite eslora embriagado, como sessão anterior em que se tratou do é devedora a camara, que em nove
oram le. » Gaz do Rio de Janeiro. sempre ando. (Continúa na 3*edição.) mesmo assumpto. annos ver-se-ha emancipada da divida.

FOLHETIM coaxar inonotono das rãs. Defronte dc

mim, na outra ala do palacio, por uma
janella aberta, eu via o interior de uma
cantara vermelha. Depois appareceu
LOE1.IIO N E T T O uma silhouette, debruçou-se para a a rea,
cuspindo de quando em vez sobro as
pedras escuras, a lamborinar nos vidros.
Esteve allí muito tempo, contemplativa­
mente—mas comosi levantasse, recebeu
0 Rei P h a n t a s m a
a luz etn cheio no rosto e eu pude reco-
checcr o r e i. Allâston-so. Vieram cerrar
a janella e a mancha de bizque havia no
pateo ilosappareceii repentina. Estendí
o meu olhar—ao longe, a cidade tran­
quilla, crivada de luzes, como estrellas,
parecia um pedaço de ceu cabido ·
III
defronte, acorta distancia, dnmlejavam
vampyros aos milhares, numa walsa
A ’ noite, emquanto não me chegava a macabra, como um enxame de topasios
hora de ronda, fui descançar um pouco Vivos. Ilav ia meia hora que eu allí eslav a,
no alojamento e fumar um cigarro, de quando me npnareceu um velho raehitico,
pernas estendidas. Já lá estavam outros alquebrado, ile grandes barbas brancas,
recolhidos, em mangas de camisa, chai­ com um solitlcu na·, farripa*.
rando.
— (.'amarada!— disse,batendo-me no
Um déliés disse de mn canto, com uma hombro.
voz esganicada, cuspindo um escarro so­
Levei a mão á pala do bonel, descia
bre a nárrele :
— flojeé dia do b a rb a r a s .... espada e murmurei— Rúa noite !
Elle correspondeu e depois, muito em
— F/,—respondeu um outro, bocejan-
segredo» com a mão no meu braço :
do alto. E o silencio caliiu de novo.
— Ha de apparerer por aqui uma
— K o Taliorda?—tornou o do canto.
pessoa de preto. Deixe entrar. Vem a
— Une tem ?
negocio do rei.
— Com a ita lia n a ... Em que ficou
aquillo ? Accenei com a cabeça e retomei a mi­
nha posição. 0 velho enveredou pelo
— Ora! Um dia de prisão e papo
corredor, tremulo, arrastando os sapa­
cheio. Fez elle muilo hem. Caça ua rede tos rasos.
é de quem pega.
— Typo ! — resmoneou o do canto Aquillo intrigou-me deveras;— Uma
rindo. pessoa de preto. Peixe entrar? Vem a
negocio do rei !» lembrei-me então das
Pouco depois dormiam a somno solto palavras do · oblado no alojamento:—
e fóra, na plataforma, tiniam as espadas Hoje èdin do barbaras. Então o rei, em
dos soldados vigilantes.
certos e determinados Jias da semana,
A ’ meia noite fui tomar o meu posto tinha negocios com unia pesjoa de preto
na portaria. DesemUainhei a espada e a meia-noite. Era deveras curioso! Fi-
enterrei-me na mudez placida da noite, quei ruminando-o caso encostado ao
encravado em um canto, ouvindo* o hurobral frio dá porlaria.
Um ligeiro ruido despertou a minha
atteneáo. Vinha do pateo e na escuridão
nada me foi possível distinguir a prin­
cipio. 0 ruido, entretanto, fazia-se mais
pronunciado, e de repente distingui um
vulto ligeiro, subindo da sombra. Fer-
lilei-nte e ia a intimar, (piando me
vieram a memoria as palavras do velho:
—Uma pessoa de prelo. Deixe passar!
Encolhi-me de novo. O vulto subiu a
escadaria de pedra e apesar de vir em
lineado eu reconhecí, com sobresalto de
coração, a minha formosa Diana. E
quando ella passou por diante de mim,
não mo tive que não pronunciasse amo­
rosamente o seu nome.
Não se voltou. FerdMi-se no corredor
sombrio, pisando sem lnilha como si
fira descalça.
Era ella! Era ella! As violetas de-
ntinciaram-na !
Emquanto durou a minha ronda, não
tirei (is olhos da janella dn rei, pensando
nos mysterios daqueila camara verme
lha. Era então certo que a bella, a joven
lidalga ou aventureira que eu tivera
comniigo. nos meus braços, alVagamlo-a.
dava-se de corpoao rei ! E ,.Aquella hora,
emquanto o vento dos descampados rege-
lava o meu rosto, o calor dos labios ju ­
venis de Diana aquecia os labios do regio
namorado! Eu velava á poria silencio­
samente, como o eunucho dos serralhos,
para que ninguém fosse interromper os
estos amorosos do senlmr. E que tariain
elles no arniinhé dos leitos quentes, du­
rante a minha agonia? Desfolhavam
beijos, enroscando-'·'.um no outro,como
duas cobras. E a neve daquelle velho
cobrindo o corpo daqueila joven, lí atra
vís da janella fechada parecia-me ver
de rojo, lubrico, irritado, o espectro do
campo dizendo ternuras com a mesma
voz luinular com que interrompera a
calma da noite, voeifeiando: — 0 san­
gue ! 0 sangue ! E, depois, ir, de labios
tremulos, beijando petala a peíala,
aquella carne de ereança, feila de llores
amassadas e luz de noites ardentes, es­
tendida no fofo dos estofos, palpebras
cabidas, lincea meto aborta, com o seio
ondulando na tempestade sensual do
gozo.
Veiu-me o nujo. 0 odio cresceu no
terreno do amor como as ortigas crescem
nos rosnes — e si ella appareces.se na-
quelle instante, varava-a com a minha
espada—a mesma que eu tinha nas mãos
para defendera sua lascivia. Felizmente
renderam-me antes de lindo n tripudio.
Não consegui dormir.
Entretanto, nessa mesma noite, perto
do grande lago o Matheus, o alegre Ma­
limus da guarnição, foi encontrado fe­
rido, coin uma cicatriz no peito,gritando
que aquillo lhe fora feito pelo Pac da
Seblina que o prendera em uma ride
tecida com os seus cabellos brancos.
Não era o rei, portante, o espectro. 0
rei passava a noite no palacio, lin liem
o sabia ! Eu hem o sabia !
IV
Não dormi um minuto durante toda a
noite. Era a mn momento o espectro li­
vido. arrastando por diante de meus
olhos seeeos a sua simarra branca ; era
Diana exhaurida, com os pequeninos
peitos mis, molhados de grossas gotlas
do suor, com os olhos fundos e os ca­
bellos em desordem.
Era o futuro que eu sonhava, era o
passado que eurevia. Uma avalanche
de sonhos caldudo sobre mim eo soiiino
longe, como um pastor medroso, dei­
xando os meus olhos cansados errarem
pelo espaço de uma noite infindável. I n
abençoei o primeiro raio de sol que en­
trou pelo posligo, atravessando a teia
argentea de uma aranha de ouro.
Mal mo apanhei tio meu sotão modesto,
atirei-me na cama c adormecí embalado
pela voz doce da visinha, que ensinava
a caria ao filho pequeno, no sotão con­ de caracter político e apezar dos meus
tíguo. escrnpulos resolvi comparecer, não mo
A s Η 1/2 acordei mal disposto, abor­ negando ao appello dos meus camaradas,
recido, com vontade de cair de novo a embora me custasse uma remoção.
dormir, até que me viessem reclamar Vcsti-me e fui Λ casa do Ezeqniel dar
para o serv iço. Desci, tomei mn banho um dedo de prosa. Rali e disse o meu
reparador·* ia a começar a minha toilette, nome—gritaram de dentro que eu en­
quando senti baterem á porta. Fui abrir. trasse. A Sophia recebeu-me aflectuo-
Era mn velho sisudo, de oculos verdes e samenle e disse, desatando os cabellos o
sobrecasaca abotoada até ao pescoço. sacudindo a cabeça para fazel-os cahir:
Indagou do meu nome. Eu disse. Elle —que o marido sabina.
então, com toda a ceremonia, entregou-
me uma carta fechada, cumprimentou e Achei-a mais bonita nesse dia, assitn
sahitt muito direito, pisando forte, sem embrulhada no roupão de linho, meio
voltar o rosto uma só vez. Abri o en­ aberto, com os cabellos soltos e os bra­
veloppe. A carta continha estes dizeres ços passados pela cabeça. Raíançava-se
na rede mollemente e eu, de quando em
ni y slcriosos :
Si ama a patria e presa o seu nome, quando, via uma ponta de perna roliça
appareça hoje às 10 horas da noite na e bem feita, apertada em meias eôr de
cancella da rua de... A senha ê :— «.4 rosa. Disse-me que—saliira do banho
honra— depois o estado. » naquelle momento.
Não trazia assignatura. Eu sorri. Ella continuou anciando:—
Fiquei realmente intrigado. Da parte Estava nos seus dias do melancholia.
•le quem Viria aquello bilhete ? Conique Também a sua vida não era das me­
intenção invocariam o meu amor patrio lhores — dias e dias isolada naquclla
e o respeito pelo meu nome ? Seria al­ casa triste, sem companhia.
guma cilada ! F de repente lembrei-me
Era para morrer do tedio.
•le Diana. Seria delia! Mas para que
— K o Ezequiel ?—perguntei.
então aquella fôrma syhillina ! ! para
— Não pára em casa. Quem aa
que tanta cabalística em amor ? Não—
vezes me vem alegrar um pouco ê o
não podia ser. De quein seria então. Eu
não entrelinha relações secretas com os Alexandre.
clubs, nem ainda nie tinha compro­ — Um bom rapaz,—aventurei
metiólo em negociações com os bandos —Muito engraçado,— disso elIa.Achou-
anti· iiionarchicos. Fazia uma vida in- me pallido e um ar de quem soflrera.
•'epemlentc, não intervindo nem nas Perguntou si eu era poeta.
•In. stucs de caracter politico, nem nas Fiz um momo e desculpei-me com a
•piolóos puramente militares. Gollo- noite passada a ver estrellas. Estivemos
eara o tneii viver na maxima distancia algum tempo calados — cila com um
•le tudo mais. Desde a minha retirada sorriso a olhar para meus olhos, balan-
da escola, que eu nunca mais apparecera çando-se forte para que eu lhe visse as
em reuniões para tratar da causa do meias e as ligas de seda — eu encolhido
exercito e pugnar pelos direitos do sol­ na cadeira, timido, sem ousar uma pa­
dad·). 0 governo dispunha de todos os lavra. Foi ella quem interrompeu o
recursos para nos fazer calar—nós eramos silencio, perguntando si cuquería a rede.
apenas a passividade snflfredora e ainda Agradecí, vexado.
assim o melhor ora solTror sem queixa.
Entretanto aquelle bilhete me ¿ •a' !'"1

m JJ-
 Sexta-feira, 16 de Dezembro de 1887
Consta-uos qu en a ultima promoção Os ferimentos recebidos pelo S r. Ferry superior, para poder mos garantir i
Resou-se hoje, 4s 8 1/2 horas, na 0 S r . l)r. Heitor Cordeiro está en­ veracidade desse facto i mmeusamente
imMmon•*j?u'iso ao min¡sler¡« ila fasonüa o
igreja de S . Francisco d e l’aula, a missa carregado de esclarecer o que ba de do exercito deu-se uma irregularidade n io s,lu gravev co m o λ principio se grave.
n X Æ m . 1? * Çomrrua que competir ao , , pensava.
padre l· rnnciscn U Cruz Pauta, vicario en- de sétimo dia do passamento do inditoso verdade nas declarações de um indi­ gravíssima: nada mais, nada menos, que, Ja n j0 inspira cuidados o seu estado Não podemos, guiados por informa­
S E S W S . 1·· fretfueriade à . C a c a lo de alfares quartel-mestre do I o regimento viduo encontrado lioutem 4 noite no ções que nos dizem ser elle veridico,
Janeiro’ ” fc Í 0Ceí'° e Pr° v¡ncra Uo Rio de alto da Boa Vista, Tijuea. contra a lei, ter sido promovido a major espera-se que dentro em pouco se ache
de cavallaria. José Lourenço da Costa aftirraar que o é.
0 tal individuo disse que ia alli em do cavallaria um oflieial que nito tinha o reriabeleciao. No entanto, si achamos acertadas os
R eis. busca de umas jotas, a mandado de uma primeiras das providencias tomadas
Provldenrimi-sn para que seja farullada senhora do Callete, e que as ioias deviam exame pratico da arma. pelo S r. P r. Heitcvr, quo mostrou lem­
ans alumnos da Racola Pnlytpchulen, qu-. em eslar enterradas por aquellas alturas o Como se deu o facto não sabemos o ao fSa rua do Regente existe um botequim brar-se do auxilio da medicina legal,
companhia dos respectivos lentes vâo farer faziam parte das quo toram lia tempos S r. ministro da guerra cumpro averiguar que mais direito teria ao nome de tasca somos contrarios & segunda.
exercícios práticos, a visita do diversos esta­
belecimentos publicos « particulares. roubadas ao Ilr. Lopo Üinix Cordeiro. Nesta casa fazem ponto de reunião S . S . enviou uma carta particular ao
As deligendas do Pr. 2o delegado não si na alta administração do exercito lia toiios os vagabundos, desordeiros e ca- I S r . alferes Baptista, auctoridade im me­
1’ode-so comprehendor quo suaaltesa podem agora destoar daquella aetividade quem assim contribua para que S . Kx poeiras conhecidos da poRcia, que diata uiaia no llw districto a„ ao „subdelegado,
____„ „ rpc-.
a Regente do imperio so queira comple­ que o distingue.. . . depois de terminada a jogatina q dindo-lhe esclarecimentos sobre o fa cto.
DISTRACÇÕES tamente abster do auctorisar um golpe de pareça mostrar-sc esquecido do dispose nos fundos da tasca, provocam os trans- Qr uma ωΓΐί1 de partir :utar
Estado decretando do cliofro a abolição çào clara c terminante da lei. emites que por alli passam, sem coube- ex¡„¡a degdrt j0go resposta do S v . al-
do elemenlo servil. Em sessão de hontem do Cassino cimento do perigo 4 que so expoern. ferc queml S n i dirigida, e co m os
Vieram publicados ante-lionteiu nesta Sua altesa eslá no Ibróno do Rrasil A auctoridade respectiva pedimos csc|areciineutos que S . S . pudesse for­
secçâo: um logogrlplio. uma iliurnda-paral- como simples depositaria das attribuiçòes Fluminense licou decidida a sua liqui­ Pedom-nos chamemos a altençào da providências ^para esto abuso c o d o jogo nocer, do accordo com as informa^ tes de
lelOKrammo e outra cuipmalica. dação.
Aquello decifraram: Nlténhõ, S. S .. Gus­ magcslaticas e a ínterin idade do supremo policia para os ajuntamentos quo tôm existente no tal botequim que tivesse conhecimento, nz» sua qua­
tavo Guinna. M. C. Pereira do oliveira, Laura governo cercca-lbe a vontade, que talvez
X .,F r e l Barba-Dinho, V. Lliaco o K. Anarb. sejaboa.de acabar com essa nodoa que logar no botequim n . 211, à Praia For· lidade de auctoridade.
A cbarada-parallelogramum sé decifrou Suas altezas imncriacs assistiram bon- niosa, em frente 4 companhia Villa Gua- | O Sr. alferes,porém,assirri não pensou
Ntiéntié, o seu proprio auctor (!) ; S. S. com nos deprime aos olhos do mundo civi- tem á sessão solemne anniversaria do e immediataniente mandoi', chamar o Sr.
um pouco mais de cuidado e menos pressa lisado.
feria decifrado : sé lhe escaparam duns letras
na primeira palavra, o que jlterava muito () espirito mais intransigente pôde
Instituto Historico u Geographico llra- any. Os frequentadores desse estabe-
zileiro. cimcnto, além das desordens e grandes j
PROSCENIOS E SALÕES subdelegado e com elle c’atendeu-se.
A carta particular do Sr. 2" delegado
na decifracío. perfeitameuto admittir essa abstenção ao Sr. alferes teve então resposta do S r.
A «liarada enigmática decifraram Nliéuhé, nos dominios da alta politica da gover­ algasarra que fazem, pronunciam pala-
que ffti, portanto, o Unico certo, e S. S ., que
narão do Estado. ras obscenas, impossibilitando assim as | A Recreativa de S . José abre amanhã subdelegado, em «//icio, no quai decía­
foi quem a Tez. ti 2“ tenente Antonio Julio do Oliveira is seus salões para urna das suas agra- rava esta auctoridade ser exacto ter-se ■
f! tenno dito. () que, porém, se não compatibilisa Sampaio foi nomeado ajudante do ba­ familias de chegarem íis suas janelIas. os dado a morte de Isabe!, porém em ineio
Hqje tudo é muito simples, vejam : com as aspirações geraes de toda a nação daveis soirées mensaes. .
brazileira, nem tão pouco se coaduna talhão nax a l. Λ 31 do corrente os nossos amigos da ¡ da^operação do parto.
Força é' confessal-o;
com os principios liberaos e democrá­ directoría terminam o sen mandato oí- ' 1 * ' si ha auctoridade*
ΚΝΙΓ.ΜΛ A Royal Insurance vae abrir uma policiaca merecedoras, de confiança, ou­
ticos acceiituauos de corto modo uestes ferecendo a seus consocios uiu baile.
A primeira com terceiro Por decreto de boje foram promovidos agencia em S . Paulo para seguros contra tras temos que peto seu proceder tóme
ultimos lempos, jã pelo imperador e já
um adverbio Io dão,
pela augusta princeza Regente, é que, a 2o" tenentes, os guardas-niarinba da fogo, mediante as condições communs a demonstrado o contrario.
a primeira com segunda turma de 188Γ» : José Manoel Monteiro, todas as sociedades congeneres.
n mesma coisa, pois uño i independente da iniciativa que Ihc cabe Não avançamos a dizer nue aquellas
• Como danta o brasileiro, José Martini, Alvaro Agostinho Rozauro Espectáculos boje : de que se trata estão ueste ultimo casa» ;
como tlunça « mucurdo. como soberana do imperio, sua altesa No Lucinda : I· representação do Mer-
Akra-Sr. não queira empregar o alto prestigio do de Almeida, Manoel Pacheco de Car­ ! curio, em ultima reprise.
porém, si dissemos não ter elementos

LOr.or.WPHO tem retribuição)

seu nome e da sua posição na sociedade
Ilumínense, para ao menos inocular no
valho Junior, Arthur Deocleciauo de O li­
veira, Arthur Augusto de Carvalho, A r­ 0 TURF No Recreio: 2* representação da co­
media Tres mulheres para uní marido. fechadas, é porque não queremos tios
para conhecermos da verdade, de um
facto passado cm um quarto, a portas
municipio neutro, sináo em toda a pro- naldo Ferreira de Sampaio, sua altesa o No Saut'Aima : 30a representação da
A o Sr.Z ioo. .............................. principe I). Augusto Leopoldo, Alberto guiar e formar juízo por informações de
\ inda (lo Rio de Janeiro,a idea da eman­ I oporeta O Anw r Molhado.
cipação, de que se eslão fazendo apos­ de Barros Raja Gabacha, A Ibérico da pessoas que podem ser tidas* como
O Dcrby-Ulub c o Hippodromo Gua­
tolos principaes outras provincias do ’loresta M iranda, Olympio Pereira nabara annunciam festas para o proximo suspeitas.
Gomes, Manoel Pereira i’eixeira Junior, Assim o Dr. 2° delegado não pode
imperio. domingo. Não melhorou atéhoutcm o estado sa­ satisfazer-se com a informação do 'S r .
O exemplo do CearA esperou largo Bernardini» José Coelho Junior, Eugenio Ainda não sabemos si a ultima deslas
Vé bem que delia enche 1, is, n , 7 nitario da cidade de Santiago, Chile,que subdelegado que, lendo a mesma e tão
K* bem bem fácil le levar periodo do lempo até encontrar imita­ Eloy de Andrade Camara, Manoel da associações adiará este designado inicio
llm homem sé o representa. dores, embora se não possa negar que o Silva Pinto, Tito Alves de Briln, José de seus divertimentos ; comludo, somos continúa a ser llagellaila pelo cholera. grave denuncia, que mis e S . S . ‘ tive­
Sem quasi nunca fallar. iniciativa individual e o esforço de va- oaqiiim Guimarães, Adolphe Ferreira _ opinião que o fará. E’ de seu inte mos, contentou-se com o ouvir uma
Olympia it? Sampaio.
associaçòes tivessem encontrado Caminha, Aprigio Antero de Asevedo resse aguantar mais algum tempo. Som dessas pessoas, o facultativo, para d» ;pois,
fonte de inspiração no movimento ila- Horacio Nelson de Paula Barros, Antonio duvida que, quem esperou até boje, Em Moseovv, importante cidade da sem mais averiguações, auctorisar a inhu-
Barbosa de Magalhães Castro, Luiz lier llussia, deu-se aiite-lumtem um conlli- marão do cadaver de Isabel, a su pposta
CHARADAS quclla heroica provincia do norte.
riquo Noronha, Mario Vieira Corlez pôde ter um pouco mais de paciencia I cto entre a policia e os estudantes, que victima.
Finalmente, porém, o Rio Grande do deixar que termine a temporada
Si dobrar minha primeira Frederico Kdel von lionboltz, Henrique morreu um
vé sujeito aparvalhado I Sul e agora a provincia de S . Paulo le­ desta córte. Si o programma do Hippo- teve serias consequências ; morrei Ainda mais : sabemos que’do. .S r . Dr.
sou dobrado um nppellido,—1 vantaram a mesma bandeira trium­ Teixeira Sadock de Sã, Albanagildo dromo não é máu, no entanto não pode estudante e outros licaram feridos, 2adelegado, contaram que o subde legado,
<i frueto sou luda dobrado.—1 phante, emancipando-se do serodio au­ Lopes da Cruz. Mariano de Asevedo
llapnra, e Antonio Accioli de Magalhã entrar cm linha de comparação com o satisfeito com as informações lyue obteve,
E ‘ muita dobra, não aclm » xilio governamental. do Derby, e, por isso, não terá a vel-o ordenou que não fosse relatada— n a parte
Quizeramos que o esforço empregado Castro. disputar o núcleo forte dos s¡mrtsmen Continúa a ser satisfactorio o estado do policial, diaria da estação— a d< muncia
Ímrcce até brincadeira...
>ois o sou o das crenuças por sua altesa para erguer monumentos deste lado da Guanabara. imperador Guilherme ; occultani-lbeler- que recebera.
faço a vida praseuteirn. Wímí. à arle musical se traduzisse em auxilio Λ Aconsclhamos, pois, a directoria do se aggravado a molestia do principe her- O facto é gravissimo e das anc fonda­
liberi ação da raça userai isada na corle llippodroino a adiar a sua 1* corrida. ,|,.¡ro> dos merece um pouco mais de. atbenção,
na provincia do Rio de Janeiro. Dedicamos sympathias aos dignos cava­ p,.|o menos é o que diz um telegram- do que a dispensada, e trabalho etn in­
Esta senhora me trouxe—?
Uma plantado pomar:—2 O edificio destinado aos concertos lheiros que a formam e uño queremos | ma enviado de Berlim 4 Agencia Havas. vesti gal-o.
K’ das Indias a tal planta, classicos vae custar 230:000^000 aos Por incommodos do redactor desta 1er a noticia, segunda-foira proxima, de O Dr. 2° delegado, Corar, nõs, não deve
Não dillicil de aclinr. í#rli-Gr**· contribuintes colleetados pelo chama­ sucção, não damos boje artigo. uma Vasante. estar satisfeito, e sim bus· car nos rec ursos
mento da augusta princesa Regente. O CASO DA PRETA ISABEL quo lhe favoreceq carg o que occupa e
Unidos a esses 230:000g os 14:000$
em sua reconhecida i ntelligcncia, bases
Tfecifrações de bontem: quo foram fundidos numa eruz de audiencias Recebemos uma carta do Sr. A . Boy Em um collegio da rua da Saude, que convençam da fai sidade da denuncia.
Í.OgOgripilO—Pinitamonhangaha. eravejada de custosos brilhantes para i naud, cm que nos participa que, de ac- achando-se a termo de gravidez a preta
Charada addicc.Íonada-.Uuymiri. Aman ã — Da 2* vara ci Vel, cordo com os redactores e collabora- Isabel, de 20 e tantos annos de idade e 1 ¡
Bem sabe S . S . ό caminho a seguir,
Santo Padre,por oceasião dosuiiproximi · f„_„, . n ã o precisa, . . ~que-
.Era triolet—Awiorwe. Ic lloras, e do substituto, ás l o 1/2 . dores do jornal O Sport, resolveu cessar - · „ I S1 quizer lazcl-o, pois,
Έ βι losango—/’, Céu, Paris, λ Io, 0. jubileu, formar-se-hia uma cifra d < escrava, foi chamado lionlem para pre· 0 indiquemos.
2-1 l:000g, que, sommada a outras par- pa a publicação deste hebdomadario deque star-lhe os soccorros de sua profissão um
md Em todo caso, sendo inexacto 0 facto
celias agenciadas pela pbilanlropia das s i i ’HEUO rmm'NAi. era director-proprietario. eonhecido medico-jiarteiro desta cõrte.
S r . G r ü -G n i — Pensa S. S ., segundo sua senhoras lluminenses, sob a prestigiosa prest
Rmme-se amanhã em sessão ordinaria, Tue F aio ik u . (hiando já houvera começado a opera- η ° " ΐ Umac CÍí CT í,anCÍa
carta, qno não errou, dando agim-mur como
qno imunn.ju, uleria cou-
decifração do cuigmn do Sr. Friclnal Vassico; direcção de sua alteza, poe ás 10 lloras. Cão
-- e ia ella em. meio, .. clinico leve a para
............................1 para indagar
indagar o
e dl>Veaao seu
chegar
chegar S ' ^conheci­
penso en, si me não fallía n memoria, que correr para o_ augmento __ do fundo de idea de perguntar quem o responsável mento.
não disse ter S. S. errado. Quanto ao dl/er mais emancipação c ser applicada ao patrio­ pelo parto a que assistia. Naturalmente
i|uo lhe parece ser a sua decifração de Falleceu no dia 11 do corrente,, em f.ii-lbe respondido que o senhor de Isabel O nome e a reputação do tum cava­
rasonvel do que ,— n - do Sr. Frir ¡nal. eu peço tico empenho de todos os brazileiros: i» Sr ministro úo Imperin ileu o seguinte de
licença
licença pi para observar-llm nu que, mesmo sn- a libertação da raça escravisada. despacho no requerimento do Monsenhor S . I’atilo, o tenente-coronel João se promplilicaria a retribuir o trabalho. lheiro não podem ficar a mercê do quem
seuüo as iluas, como salisfasem, no
lisfaseudo Os concertos clássicos poderiaio per- Gregorio Lippnrom: N'áo lia que deferir. Macedo Pimenlel, ollicial do registro O medico pediu ntão licença para ir I 'Iuer 'l.ue !ieJ·'1 Φ'« alcauçal- -os 0 para
•enigma, a outra tem sobre n sua a superi­
oridade do ser a enviada pelo auctor. feitamenle ser executados no salão do geral de hy pothecas. tomar um banho 0 ausentou-se se ui d e-1esse l,,a não trepida em saltar por cima
O finado era natural da prov incia do terminar nenhum cnidadoaseguir-socom de um cadaver, conseguindo, uma in­
Fr. Capuchinho —Adia V. Ile» in. quo n Cassino Fluminense, ex-emporiodoluxo,
qnestflo de orthographia era charadas ò dis­ que acaba do ser condemnatio4 proxima porlugue/ Presión o respectivo juramento o subdito Ceará e fizera a campanha du Paraguay a parturiente, que, á vvolta do alludido famia com outra infamia.
.lose Simóos da Costa, nnp.irall- O seu auctor deve f.er co,nhecido e
pensável·.· pois sim ( até certo ponto ) ; po­ liquidação.
rém charadas que, além do não estarem do sado par caria imperial de 2s de Julho como voluntario da patria, tendo em clinico, era já fallecida do uma lieinor- punido.
Si ba esse edificio adrede preparado, do iss.·». sua fé de ollieio as melhores notas de
eccérdo com a orthographia, vunhnm disin- rbagia.
cudas de lotiras nas syllndns, isto nfln. Crgnr- para que construir-se outro? mérito e lirai ura. Foi passado o attestado b lulo e o
rega tem as quatro Byllnlps : Cr. ';·!!■, rr, ηa De que nos serve mesmo a musica Como serventuário publico captou culerramenlo se elVccinana leu · sem in­
e não S c , ga, c r , ga, como V. Itevni. mandou classica, emquanto existir a classica iti- l‘or portaria de l l do corrente, comede­ geraes sympathias; era fimcciouario
Foi por esta rasão que llz aquella alteraçá· tervenção da auctoridade policial supe­ Dcclarou-se ao prest dente da provincia do
em sua eliaran.a. o que eonfiutiarei a fazer, liluiçào do capliveiro? ra in-·*· dois mc/es de licença, com orde­ correcto 110 desempenho de seus deveres. Hio de Janeiro, em so mção ao ollieio d e 5 do
nado. so desembargador d» Relação ·Ια rior, si o Dr. Heitor Cordeiro, havendo corrente mez, que » Camara Municipal de
porque, Bi a emendet.........πιο lenho folio Atienda sua altesa a nossa supplica: Fòra um des mais esforçados promotnres lido denuncia do facio, náo ordenasse á
todas aquella* que vém erradas, é porque em vez de consumir cm um palacete de t'orinle-a,.Ionqiilin José de Oliveira Viidraile, da libertarão dos escravisados, na pro­ Sapucaia para pode c receber a quantia do
não tolero um trabalho errado mima para tratar de sua saude. Impresa Funeraria que Ibe mandasse •.e.l*7»770 de quo é credora por dividas du
s.ab a minha direcção. i*nr menor musica o capital angariado para esse lim, vincia de S . 1'aulo. participar quando recebesse ordem de exercícios llmkw, 1’ icve, como é praxe ejn
taes casos,reipieise ■„ 0 ministerio da fazenda
tniíeia que livor uní trabalho que nos soja applique-o ailles ã obra patrioliea da enviar eomliieção para 0 ontem mento.
condado, não ha jncoimniiciiTe algum em n Sr. ministro <lo imperio tiiniuion enviar o respectivo pratf mento.
trazermol-o aetnpre limpo, correcto, porfolio, emancipação. a tilma Cantara Municipal, paro que tutu·' as ssáo da
\ereditamos que a inlmmnção não se
ao menos por consideração... aos outros. O reinado de sua altesa começará sob providencias que no raso mulierem, eópin Foi encerrada lionlem a s·1 realise; julgamos que o cadaver seja desde
S r li. S . — R*fnYormandar-iilP a decifração melhores auspicios e sen augusto do olltein de 27 de Novembro provinio iludo, actual legislatura da assemlibvi provin- boje removido para o necrotério. Em Prestou o n -sf,ectivo juramento o subdito
daqueilc problema nrillinietico, para que ou os ne sera abençoado por um povo In rc. em quo o superintendente ila Imperial Fa­ eialda Bahia, sem 1er sido vot.u lo a lei lodo caso, th» que succéder daremos em pnrtutnMZ Ma'mel Maria da Motl.a, uatu-
oulão possié ‘Uevidamento
iniiilauieiifo nprecjnr npr n sou nu l'ara que esperar que a •iiléa I \ zenda de Sania Cruz representa -obre a nc-
da abo­ eessldade de oslabolerer-se alli um eeniilerío di* orçamento. 2·* edição noticia. Cabe agora accrescen- rallsado Iludo.
por v aria imperial de le do mez
trabalho. Aguardo as ordens lição triumphe independente do auxilio puhlif‘0, visto «in** da Imperial Knsnndnjã tarmosque,além do ollieio á Empresa Fu­
Sr. » . Λ. Mallas .. . para
,... o enterrnmentu d is
<|no podem e devem prestar-lhe os que 11,ui tem f*sp;u;o neraria, o Sr. Dr. Heitor dirigiu uma
de V. S. DUhU’. empunham as rédeas do governo e sao passons fali·· . id.is em todo o eurato ; e recom
ιιΐυ ndnii-se-lln» quo presto as inforuiaçóos Diz um tclegrammada 1lavas que o Sr. caria particular ao alferes Baptista, com­ R equisitou-sn imlemnisnção .1 Γϊ»«α do
responsáveis pelo destino desta tunde ue ¡1 respeito de tal assumido loram reqni- Tirard uianifesla-se contra oprincipiuda mandante da “ * estação policial,pedindo M-.ioda
Fevereln» 11I- da quantia de97**7i>. -·ηι ijur-impor­
li.ação ? l.ulas pela portaria de I aiiloiiomiacotniimii.il em l'ariz. to.i uma medalha de U cl.is·,·) alli c unhada,
tiniu. informações sobre oírislecaso,
Assfm ilespaehou o Sr. ministro da justiça
o requerimento do Sr. João Vilo do Como,
Repella tambera com insistencia a se­ V exposição que fazemos do faelo é a por contado ministerio do importo.
1» InheMíáo do publico, judicial c nolas e de Ja- parará') da igreja e do Esl«Mo,n;is aclii.ies summa do que nos foi relatado, e que
escrivão ele orphaos e da provedorin de ca­ Reabre a suas aulas no día *.· Foi poln ministerio do império ileel.irailo cireumslaneias, declarando inopportuna. folgaremos não sondo exacto.
pellas e residuos do termo da linpernlri/. muro proximo o < xlernalo Luso- Br izi- O ministerio «lo imperio accus 011 o rc«e-
i director da K«eoln Uolyteelinien que La Justice, dirigido pelo Sr. Glc-
na provincia do Hio Grande do Norte :— eiro, á roa oí \u S . Carlos η . Γ»1. te ministerio resolveu periuittir que o meuceau, υ quasi lodosos jomaos radi­ bimctito ilo nlticiocm qu·· o coronel Fran­
Sendoido nada compofoncin
io iu i >u ..... v ... das___ assemhléas _____ lo nte substituto da 1· secçãn do curso de cisco Haptiaei île M lio Hego. a ltl ilo n*ez
gislallvns provinefaes crear e supprlmlr ciencias physicas e mathematicas da mesma caos atacara fortemeuteo ministerio. Náo contamos com os elementos do
llmto. communica ter imquella ítala pr«*»-
tado jurameutn e lomado posse. Un cargo
ollicios de justiça nasrcspec.livas provincias, cola Dr Licinio Chavos ll.ircullos soau- Estes ataques b ul produsidi) grande
e estando ellas nogoso do ilireiln do aune-
Enlron lionlem em nosso |'"Π· . oro· ote da córte iluraule as ferias diiste aunó impressão. que dispõe uma auctoridade policial, presidente da provincia du Mat'.o| G osso.
xal-os e desiinnevU-os, não procede a. roela
inação do supplicanic, á vista da leí n oíd “·’ de
■ ·■ cute da Babia, a canhoneira 1/
ectivo.
SO do Abril do anuo páasndo.
capitão de eavaignae. E ’ preciso quo»
bulos. () recinto es- berroii um velho do vão de uma janella. elles saibam que nós somos a força.
ouando o mui ΐ'··ηρ·
um os olbo.s no anil do céu, cambiando occupai a um d . Encontrei o il que derramou o seu sangue pela pa­
passou por mim r para 0 crepusculo. Quando me despedi lava cheio de militare: seu Icrno claro, ina. na campanha.luctando pelo direito, Obrigada disse-me bat.xinho, ao ou­
FOLHETIM nas mi ηlias pernas cerradas.
— JA volto!
para ir a mi steriosa entrei isla, ella brigada, sempre com o mordendo um não póilo fazer mira no coração de um vido ;
ipertoii-mc. nos braços e deu-me lloras uma rosa 11a bmtonière, — Que verbo, lieim ? !
— Que mulher! pensei, v ímd"-a en para vel-a lodos o» ibas—sem que o charuto. Mu den com o> cilios cm nom ••serai u que tem o mesmo ideal qilr nós Ficou estabelecido que se dirigiría ■
■I, é n A le­ careta — e cliainou-me : outros temos — a liberdade.
c o c í a l o N F .T T O Irar no quarto. E' o Ezequi
lilí.la ijU Alexandre soubesse. Eu salii aborrecido fez-me tuna E' iniqiml E' deshumano! E ’ covarde ! uma moção ao governo, etn termos pa­
xandre... e não satisfeita na minha lincea havia ainda o sabor nihilista. Subimos para a varanda. Ve­ Csimgiram «apoiados». O velho re­ cíficos, pondo-o ao corrente dos factos
apanhar-me I;inibem En Ir bullo pare do jantar da Sophia e o goslo desen­
lhos em grupo protestavam baixinho
colheu-se, resmungando, e o presidente e das resoluções tomadas pelo Centro ·
doenle... mas vista bem d luirlo não contra 0 procedimento do governo;
xabido dos seus lieijns loncos. Buz fõra Militar, em vista dos últimos aconteci­
o Rei P h a n t a s m a tão feia como parece—depois I ui graça a rosa que ella pendurára ao meu paie- outros fallut aiq da fraqueza do exercito, tiediu silencio para fazer uma proposta mentos que levantaram protestos entre*
é languida e os seus olhos ordem. do servilismo popular. 0 Alexandre Disse que o qno lhe parecia de melhor
os ofllciaes de diversos corpos do exér-··
Quando ella voltou, (razia uma . olh· loi, i|i;zendo-n)í· párípllps, disse-me em segredo — que aquillo era aviso c-ra mandar-se uma moção ao go­ cito. 0 brigada disse-me ao ouvido que»*
crão de retratos e senlandn-se a me A ’ hora proscripta aprosentei-me na fogo de palha. Nisto a campainha ti­ verno.
(¿do, >nui|o ligada a mim, começou cancella da rúa d e .. . Uni vcilio passou lintou na sala. Entramos. Presidia a — O governo não attende,—disse o Bri­ desconhecia os taes acontecimentos. E u j
IV por dianle de mim e disse-me a primeira gada. também desconhecia. Mas achava dty-
Moslrou-tne 0. delia aos 1
‘rtJ“ DS. i'lumiM··
non)eü!-os. sessão 0 major Edmundo, secunda­ cente a medida quo resolveram tomar,>.iãx»
parle da senha :— A h o n ra ... Eu re­ vam-no os tenentes Thimotheo e Campos. — Reage-se !—esbravejou 0 capitão de
— Ensaio,—disse,sorrindo. Respondi annus annos : roclfoncliuda, bonita, sgulail.i e consentindo que se alassalhasse a \ian-
meio tonto : uma pedra com a sombrinha nutre os spondi:— . . . . depois o gslado. Sau­ 0 major convidou os presentes a toma­ cavaignac,voltando-se impetuoso. Reage- deira patria, lmcando-a no alto d.e uo »
UUU-IIIVI
dou-me %
c . |.u...
pediu - (
que. _ icompanlias.se. rem logar nas cadeiras. Eu tiquei entre se ! E apesar do tintinar da campainha,
— Não é por isso .. . Ella riu »· per- joelhos. Ainda era solteira. Depois uni eito para feitorar 0 rebanho n e g r 0 -
•guntou, sentando-se : outro ,aos 1“ , um mez depoi, do seu ca­ Seguimos ao lado um do outro, pela rua o brigada e um çapítão de.cavaíguae gri­ elle continuou gesticulando : Pediratn 0 meu nome para a üsta—a u
descría, stnp dizer palavra. Os cães das salho e caçhe.-ncz 110 pescoço. () major — Nús somos a força ! Nós somos
r A h ! então tinha coragem de se samento eom o Ezequiel—mais fornida,
■' tfartos : casas latiam, enllaildu os focinhos pelo ergueu-se solemne e expoz etn breves braço ! No dia em que quínennos, isto escrevi 0 passei a penna ao brjgada.
deitar a meu lado? rica de earmv, pellos ludo vae por agua abaixo! Querem im­
Comprehendi e levantei os ollms riso­ mão sobri um livro, olljapdo lixaníeiite gradil. Um doco perfume sabia dos jar­ palavras 0 lim da reunião,
nhos. Ella fez um acceno, arrepanliou o :om um sorriso Mostrou-me hnaftinml dins escuros. Baramo» perto de um ca- por o jugo ? ! Quebrenml-o ! Ser eo-
—>(i Convocava aquella sessão puraque varde, Isso nunca ! Ser assalariado para Quando sabimos. o Aòexaralre tViss»-
roupão e offereceu-me um logar: — ultimo—depois das bexigas, aos 22 sarão stqarello, se trahisse de oppor uma barreira á ille­ perseguir homens indefesos — nunca ! me, mordendo o b e iç o :—Sabes e» n que
annos, a Estava airain /nuito fraca — E' aqui,—disse nvellm — epreço- vae dar tudo isto?
Venha ! gitima c lorpe coacção, que o governo
— Não ; obrigado. Estou bem. Queria piando o tirou—disse. Náo parecia a nlieci neile o mesmo que me levara o fazia aos militaro*. A política mesquinha, Nào somos a policia dos cafesaos. Não — Em droga,— disse eu.
fallar ao Ezequiel. mesma—magra, tristi·, o» olhos fundos, bilhete de appello, o dos,oculos verdes. feita do maebiavelismo e de ganancia, I somos sabujos de senhores, Onossoguia — Fim remoções. Estamos aqui, esta-
— Ello não vem tão cedo. entnda em um barco, escuro como uní Agradecí e entrei. Atravessei um longo será sempre um general,porém nunca um mos 110 matto virgem. Yaes * ver.
queria transformar uma corporação feitor,marchando Λ nossa frente para nos
— Eu voltarei. E apanhei o chapéu. squife, um remo na m ío, romo tuna corredor escuro, sem um rastilho <le luz, nobre em instrumento do suas ignomi­ ■Forque ?
— Porque não janta? sombra vogando pelas aguas tragicas do e ao fundo,perto da porta que dava para niosas operações. A bandeira era um mostrar os meandros da serra, as grutas • Os nossos n om e*.. .
— Tenno ainda umas voltas a dar Lethes. o pateo,uma voz disse na sombra: e as brocas mucambeiras. Isso nunca!
— A h o n r a .... En repeti : . . . . e pretexto, para que os homens se alis- — Calmai Calma! — aconselhava o ■E * .. . — d is » eu peo ¿ando no caso.
antes d.a noite. — Que transformação!—exclamet. tassem no numero dos legitimos capi- Vninn,·. . l U j ' i l l i :x onmlft Foi o diabo isko !
— Ora, qual ! Desculpas.. — Barreo um esqueleto, não e ? \ llir- depoi? ü estralo. — O que eu sinto,— d' l$seo Alexandre,
— N ã o ; seriamente. nicí. —Alas fui bonita em nu»r:i,«*«»iii·* v·'. __ _ Em frente, nu píjv¡!h¡u> do fundo, õ a terra. Esto* ligad j a esta cidade por
— O que vae fazer, diga. Tarlamu- E poz de novo dianle de meus olhos os tornou a voz. mil raizes. N io poss 0 conciliar a iaéa
deei : seus primeiros retratos. Eu agradecí e continuei 0 meu cami­ de viter em uma al» jeia de provincia,
— A minha fard a.. . — Foi linda!—asseverei. Ella enláo, nho. Atravessei 11111jardim tratado e a entro caltoclos de lv ,.¡ro cahiuo e mu­
— A sua farda? toda languida, lambeu-tm* emit <» sen 11111 lado, entre liamhoyants, vi ·· pavi­ esse o mister do soldado. A bandeira 1180 Nào lheres cõr de ocr.. -com crianças engan­
olhar lascivo e, enmslando-se a mim. lhão—uma especie do chalet 1 — 0 militar não deve perseguir os
— Da escola. era n cinta de bandoleiro, a espada nào escravo do governo. chadas na eintv»:ra. I ’ depois, a So p h ia ...
— Volta para lá ? E como eu sorrisse deixou rolar pelo assoalho escuro Ioda i tijollo, com varandim de madeii.i. Um
era o punhal assassino, nem o clarim Eu pensei "nos b< ijòs que ella me dera
__ - Mentiroso! Ha de ticar coiiimigo sua mocidade cartonada. Fu beijei-a. homem á porta tomou o meu nome. 0 mesmo clamor 11a assemblé». 4 porta da Vna e crispi».
uma trompa para a caçada deshumana
Tai.nbem ! o senhor anda sempre á — Ollicial ?—perguntou. dos miseros escravos. Era preciso um — E' o que devemos fazer sentir ao — A m’.ilher do Kztujuiel.. . Maldicta
press.'1*· 0 deixo sabir. E depoi Jantámos juntos, c, por amor, trocá­ — Cacete. esto (irme d;\ parte da tropa contra poder supremo,«vpresentando, em nome farda.! 'sto é vida ! l ’ m homem nào
— Obrigado ! e afTas(ou-se para m >· prot··
com tr.'*tcs·'1··— E'1 ***> φ |(* nào prend· mos os pratos, regalando a refeição com do governo da classe a que pertencemos, contra os poder dispor (La sua nesson. Diabos levem
mais con.' /Bs’ ue encantos, sou uma ve estalinhos de beijos gordurosos- c pala dar .... Ipassagem. C Era uma prande sala, pro- | < *» » S ^ .^ V e p r e s a íia ! - gritou 0 ca- ! a b ê sT quo ‘se tém praticado ultima semelhante coisa. Antes eu me tivesse
terana! Ah * tempos, fusainente ¡Iluminada e guarnecida de 1 mente, quer aqui, com relação aos es­ feito conductor de lrand, francamente.
i ras de affecto «em interesse, de parte ¡ pilán de eavaignae.
teei-a dizen do—que o brilho dos seus parte. Depois do café, duilaiim-iio.s n quadros e hihe'ot-· — gr.av uras renrcseii- i O major pediu nilonoiõ. cravos, quer no Su l. com relação ao Kston farto de tarimba. Fantissimo!
olho» excitax '» ' p aiïù es; que a su.t relva do quintal, arrulbaudo—«·ΊΙ ι a brin­ laudo episodios campestres; faianças c ! — E' preciso não enllocar na mesma brio e ao prestigio da nossa corporação
meca era um.* harpa soando. Ella car candidamente com as viólela-— eu uma panoplia armada. Uma grandi· linha 0 militar e o pegador de negros !— — E nadado meias palavras,—disse o j fC tm úa.J
gradeceu-mw com' woi olhar húmido de fumando, de papo para 0 ar, abarrotado, * z- 1 . mesa robería com a bandeira nacional
subitamz.qite,
mura e, Ievanta.w9 ...........
 Sabbado, 17 de Dezembro de 1887
L»m-
A relação mandou hontem recolher Requisitou-se aò ministerio, da fa­ N lo ba duvida. Sr.
T A X A S KILOM ETRICAS Na cidade da Forfalesa, capitai da Antes de entrarmos na analyse das berti è um hornera feliz í
provincia do Ceará, inaugura-se a 30 do provas, que determinam a cortesa da notamente a prisão o Dr. Davi no Fre­ zenda a explicação de ordem para que se
O ministerio da agricultura endereçou, corrente q monumento commernorativo falsificação do testamento de Custodio paguem ; O S r . Candido Lea! : Mais feliz que o
em data de 12 do correule, o seguinte do alto apreço e veneração que a glo­ José Gomes, vulgo Custodio Biblia, derico de Carvalho Freire,que se fichava As congruas que compelirem aos pa­ joven Ttlemaco.
aviso ao engenheiro fiscal da S . Paulo riosa província vota à memoria do um acompanharemos o reu em sua vida solto, em virtude de ordem de habeas- dres Socrates Collaro e Leopoldo Caglia- O S r . Leandro Gomes : Quera será o
de seus mais illustres filhos finados — o social desde que veiu de Portugal. tione, nomeados pelo Revd. bispo da
corpus concedida polo juiz municipal do diocese de Mariana, vigários encómmen- Mentor ?
Ruilw ay Company, Hmited : generat Tiburcio, uni dos heroes da O reu é portuguez e veiu para o Brazil, O obadoii: Olhe Y .· E x . para o seu
a Sirva-se V m . de communicarao su­ guerra do Paraguay. onde se empregou a trabalhar pelo seu termo de Santa Maria Magdalena, onde dados das freguezias de Santo Antonio Lalo esquerdo, nào t i demore em filar o
officio do carpinteiro. está o mesmo doutor pronunciado como do Rio José Redro e de S . Sebastião da
perintendente da S . Paulo Raihcay Cem* Chacara, da mesma diocese. S r . Dias Ferreira u veri que está enca­
pan y , Hmited, que já providenciei nos Depois abriu uma casinha de belchior mandanto do assassinato de tres de seus As seguintes quantias, na impor­ minhando V . E x . e sens numerosos
termos do aviso expedido em 30 de No­ O S r. Manoel Luiz Vieira da Silva e dahi passou a empregado do theatro de' tancia : amigos (Riso. Ao lado do S r . Dias Fer­
vembro ultimo ao ministro brasileiro em Mello deu-nos ha dias o praser do entre­ S . Januario, de onde sahiu para o de escravisados. De 10:l537$989, dos alugueis, relativos reira estava o S r. Nobre.) ■»
Londres sobro a formação do juiso arbi­ gar à analyse de nosso paladar o esto­ S . Luiz, como carpinteiro e, mais tardo, ao inez passado, das casas occupadas por O historico da questão· Lamberti ψ ι-
trai pedido pela directoria daquella com­ mago um preparado seu, a que denomi­ machinista do mesmo theatro. escolas publicas primarias do municipio monstra que o intruso da concurrencia
panhia. nou—Cajubyna. Ambicioso como 6, e bem convicto de Os Srs. Carneiro, Guimarães ée Leite, da córte ; do arrendamonto vae entrar na nosse
E* grato ao governo saber que a dire­ Como o indica seu nome, esta bebida que, com taes empregos, conseguiría estabelecidos a rua da Uruguayana De 5:511 $750, das consignações para dos immoveis pela porta do escanda!-o.
ctoria da estrada, sob sua íiscalisação, é composta, e exclusivamente, do caldo apenas vegetar, atirou-ee ao fóro, thea­ n. 110, com casa de chã, cera. rapé, se­ as despezas muidas, realisadas no dito
nenhuma hesitarlo tem,conforme declara do cajú, que, reunido a xarope e me­ tro mais vasto, onde poderia coin mais mentes e outros artigos, enviaram-nos mez, coin os expedientes das mencio­ O S r . Sobre: Póde fallar eternamente
o respectivo superintendente, em propòr diante uma operação tcohniea, segredo roveito pòr em acção a natural haliili- uma luxuosa e riquíssima folhinha for­ nadas escolas ; que nào o provará.
reducçòes em suas tarifas ; embora ju l­ do modesto industrial, forma um espu­
gue mais conveniente manter a tabella moso liquido, que é de a gente beber o triste resultado.
Sade que, mais tardo, tinha de dar tão mada por um bello chromo da mais De 1:000$, de parte da impressão, qne
delicada originalidade — uma lyra de fizeram G . Lcuzmger & Filhos, do vo­ muito tempo para demonstrai-o ; basta
O oii.vDon : Nào precisa de gastar
de distancias tal qual foi approvada pelos chorar por mais. ouro onde a graça das llespanhas ban- lume X II dos Annues da Bibliotheca Na­ apresental-o ao povo, trasido peía mão
Para começar, empregou-se no oscri-
decrotos ns. 5815 do 12 de Dezembro de O Sr. Silva Mello é um industrial de ptorio do advogodo Ernesto Ferreira diirreia o pendro da jota e tita em que a cional. do patronato das commissôes ac justiça
1874, o 8151 de 25 de Junho de 1881, re- talento ; si lhe Admissent os elementos França, como fiel, talo é, Como portador contempla a doçura dos olhos negros e o fazenda apoiados) , que se viram
dusindo do preferencia as taxas kilomé­ pecuniarios, como lhe não fallece a apti­ do papéis. húmidos. obrigados a converter folhas de autos
tricas, nenhuma objecçào tem em cor­ dão inventiva, o fabrico de bebidas en­ Obrigados ao Sr. Carneiro, Guimarães impugnados em moeda corrente, para
responder ao desejo do governo imperial traria num periodo que alô nem censu· Datam dahi, suas relaçóes com Cus­
<k Leite. PRAÇA DO MERCADO assim fazer orna caução phatastica para
Aanifestado no aviso expedido por este raria o nosso amigo Dr. Campos da Paz todio Biblia a quem se encostou, exer­ IContinuação) o seu protegido.
ministerio em 30 de Maio ultimo, sob o A Cajubyna 6 colorada de rosa-escuro cendo todos os actos, que Ihe pmtessom Quer S . E x. um aprova? A s propostas
u . 54. o ainda com os principios do cajú. Não aptar a estima e confiança, ató que che­ A proposta de Lamberli não podia ser
O artificio do calculo a que se refere resta duvida quo a analyse official per gou a ser seu procurador e incumbido de O ministerio da agricultura proferiu acceita, por isso que elle não entrou para em geral trazem como seus paranympho
no dia 10 os seguintes despachos : um pensameato elevado, o culto de um
em aviso, foi conhecido e approvado mittirà a venda de tão útil bebida. tratar»lhe dos negocios. os cofres municipaes com a cau«;ão exi­ sentimento generoso.
pelo governo imperial que o acccitou, Só o qne falta é que os Srs. negocian­ O réu era pauperrimo e tanto que HosSi Irmãos «k Moscoso pedindo que gida pelo edital de concurrencia*.
porque assim aconselhavam as condições tes, zelando os seus interesses, procurem vivia de favores, comendo o morando llie seja emprestada nina machina hy­ Não é dinheiro a sentença que o pro­ E ’ assim que a do S r . visconde de S -
económicas da estrada daquella época. o intelligente industrial q u e ... nos re em casa de um amigo, cujo depoimento draulica para a experiencia de tubos île ponente exhihiu. Não o é, porque a ca­ Salvador de Mattosinhos, o illustre bra­
Tendo, porôin, melhorado estas consi­ metterà em tempo uma cesta da C aju ­ anatyesrcnios mais tarde. ferro:—Apresentem os supplicantes pro­ mara lhe nào reconheceu a divida; não sileiro, honra da nossa imprensa, ofierc-
deravelmente, apresentando-se hoje sob byna. De porias a dentro começou o réu a posta para compra oit aluguel, visto que é porque ainda nào se tentaram os ce à camara cem contos para a constru-
os mais lisongeiros aspectos, insiste o tecer namoro com a parda ltelinira, cs- não é caso de concessão gratuita. recursos extremos para salvara camara cçáo de um edificio para as sessões d »
governo em que d'ora em diante sejam crava de Biblia, com quem se casou, Alexandre Roberto Diurno-Estrada pe­ da lesão enorme da sentença de liqui­ jury e dez contos para remissão de ca­
cobrados os fretes pela applicaçâo das pensando ser ella filha de Custodio dindo ailctorisaçâo por 15 anílos para dação ; não ó ¿.porque a propria camara ptivos ; o Ranco industrial e Mercantil *
taxas kilométricas às distancias reaes da
estrada, por dalii provir notável bene­
0 FORO Biblia e sua universal herdeira. construir e explorar linhas telephonicas propoz o accordo.. .
Mas, quando assim não pensasse nesta capital e sens suburbios pelo sys­
offerece vinte contos para o Livro do
O S r . Coud ido Leal: E’ titulo sujeito a Ouro; Fernandes da Silva offerece 50
ficio para o lavoura da zona que mais sendo seu objectivo, conslituir-se como tema de transmissão — Aereal Cabos: cambio ; a camara Jlào lhe deu ainda a contos, sem determinar a applicaçâo, do
carece de ser auxiliada em virtude de PRO CESSO BIBLIA Opporlimamente será resolvido. modo qne a camara póde uestinal-a, si
sombra «le—Custodio Biblia, casaria da taxa do desconto.
sua grande distancia littoral, e cuja ex­ Companhia The Ilio de Janeiro City lhe aprover,à restituição de homens à li­
mesma forma, com certeza, porque os 0 oraUoid —Obrigado. E’ titulo variá­ berdade.
traordinaria expansão tanto ha contri­ pensadores do jaez do réu não costumam I mprovements, Hmited, requerendo Cópia
buido para a prosperidade da S . Paulo A questão conhecida no foro por — vel, que só o accordo firmaria, e o ac Λ proposta do S r . Lamberti, ao con­
authenticaila do teor «Ia coiisiilla do Cordo não firmou. Mas ú resolução da
Railw ay Company, Hmited. IHblia— veiu tora esta redacção pomma recuar diante dos meios, comíanlo que trario de todas as outras, consigna uma
cheguem a seus lias. Conselho «le Estado de 17 de Dezembro
Assim cumpro que V m .,sem perda de reclamação qne Ilie foi dirigida por um camara loi : ou o accordo, ou os tribu- jo ia , quarenta contos n^ra acabar com a
tempo,entenda-se com o superintendente dos interessados, pela demora que tem O réu ora tão pobre, que não leve de 1885, a que se refere o decreto n. SKSl 1 naes ; por consequenda o titulo de juestão das harraquinnas.
de 2(5 «le Novembro proximo passado:—
dessa estrada de ferro, afim de organisa- havido na iustrucção do summario de meios, nem mesmo para pagar os papéis D«'-se certidão, si convier Λ supplicante, Lamberti, a sua sentença nào tem valor. As outras propostas trazem como di­
rem e sujeitarem â approvação do mi­ culpa, que, tendo começado em Junho que teve do tirar na camara ecclesias­ De mua carta d* prego que era, se con
ainda não está concluido. tica, pelo «(ne prestou caução pessoal, e publiquc-se a consulta no Diario vertdu nuin papel sujo fuño apoiados), visa justiça e liberdade ; a do S r . Lam­
nisterio a meu cargo, as rectificaçòes Official.
nos dados indicados nas tabellas apuro- De feito, allondemos Λ justeza «la re­ não a pecuniaria! «pie o poder judiciario póde amanhã berti traz as luvas da benevolencia.
Casou-se o réu em Outubro do 1882 Joaquim Antonio de Oliveira pedindo entregar ao cesto dos papéis sein valor. Porque pensar nas harraquinhas ? Por­
avadas polos referidos decretos ns. 5815 clamação e nesse sentido verberamos os prorogação do arrendamento da sala «Ia
e8151, bem como quaesquer outras re­ juizes que tanto hav iam descurado unis com Belmira, liberta por Biblia, como (O Sr. presidente manda entregar ao que é um litigio municipal. Mas €+
ducçòes nas tarifas desta estrada. juestão tão momentosa, pela sua immo sua escrava que era, em 1(1 de Marco estação central da estrada de ferro 1). orador os papéis da questão Lamberti.) porventura, mais importante que o da
ralidade e pelos terríveis e fiei tos que de 1881. Pedro II, em que se acha estabelecido O OHADOii agradece ao Sr. presidente e Empresa Arrendataria ? Como ó quo
delia emanaram. coin botequim:— Indeferido; passa a 1er o requerimento de Lamberti, Lamberli, reclamando os immoveis des-,
Burlado o réu por esse lado, não des- Joaquim Ferreira île Assis e Arthur por seu advogado, em data de 18 de mharneados, pensa nas harraquinhas,
Diante da attitude enérgica «pic assu aniinou, e relacionado na intimidade de
Por decretos de lti do corrente : min o actual ju ize das calumnias que Ib Biblia e seus fâmulos, procurou fazer «le Castro, empregados dasecção de con­ Outubro de 1884. (Leudo.j que nad’aV m com os■immoveis,e
à— « e.scjueco
Λβ/nmói
foram assacadas pelo réu A . h . dos vingar o plano infernal que concebeu — tabilidade da estrada «le ferro 1). Pedro Cópia. —Illustrissimos e Excellentissi­ a pendencia que nos sequestra a rraça
Foram nomeados juizes municipaes e Santos, cm ineditorial da (¡aseta de .NV II. pedindo uma gratificação extraordi­
de orphãos : apoderar-so da fortuna «le Biblia, por mos Senhores Presidente e Vereadores do Mercado?
ticias do 14, voltamos à carga a defen- outros meios, visto que lhe linha falhado naria pelo serviço da conferencia de da Illustrissima Camara Municipal da K' necessaria outra demonstração do
Do termo de Arrayas, em Goyaz, o der o juiz de torpes accusaçóes, restabe­ contas e folhas de pagamento:— Indefe­
a sticcessão. rido por não haver verba para Séule- Córte.—Diz Pedro Leandro Lambert que que casa proposta é o escándalo ? Não se
bacharel José Anselmo de Figueiredo lecendo os factos, e contra isso publicou
Começou então a congregar os elemen­ Ihantc fim. na execução «pie promove contra
ilt U'\U'UUy«V« _______ a II- vé que ella traz dentro de si urna verba
Santiago; o réu o que abaixo se vô :
Do do Torres do Rio Monitoria mesma tos do que carecia o o pessoal que o de­ Moradores no curato «Io Santa Cruz, .nstnssima Camara »Muiiicipal pelo juizo para encampar urna traficancia revol­
provincia, o bacharel Joaquim Xavier via seeeuntlar nesse drama terrível, em freguesia de Canino Grande e estação do da segunda vara commercial, escrivão tante,como é esta das harraquinhas? Não
«le Moraes Andrade, ficando sem elVeilo TESTAMENTO DF. CTSTOUIO JOSE COMES pie o réu é protogonista «.· parle princi­ Realengo, pedindo a concessão cie um .Senhor Lazary, acha-se liquidada a im­ se reconhece a simples vista que ella ó
a anterior nomeação para o termo do pal. trem de suburbios de ida. partindo da portancia de reis conto e trinta c tres mu seguro mutuo de exploração dos co­
Consta-me quo hontem nina folha com A prova ô solemne e completa. córte às 2 ou tres horas «la tarde e outro eontus i/natro cenias e oitenta e sete mil fres municipaes?
Araguaya ; foros de pirata vociferou urna venina reís, saldo do principal, juros e cusías
Do de Carolina, no Maranhão, o ba­ contra inim, adulterando os fados pas­ Iodas as testemunhas são contesles e devolta, partindo do Santa Cruz às 7 ou Nào, não 6 a compostura, não é a sorte
charel Joaquim itavinundo da Cunha ados na audiencia do Dr. juiz substituto «le pleno accorde em todos os pontos ca- 8 horas «Ia manhã, com as vantagens «•«η «pie foi coiulemuada pela sentença dos captivos; nào ó o renome do -muni­
Lobo ; concedidas aos Irene dos suburbios «Ia excipienda, além dos prejuízos e lucros
do 4o districto criminal ; não li nem pro­ taes do processo, pelo «pial, de lia cipio o quo impressiona o S r . Lam­
Do de Pombal, na Rabia, o bacharel curarei 1er amabilidades de encommeinla, muito, jã estaria o réu na cadóa, si não da estrada «le ferro D . Pedro II o sem cessa nies que se verificarem na execução berti ; o q u e o commove, oque lhe causa
João Ilaptista Monteiro. projuiso dos outros trens que servem E porque a (piantia liquida tem de sc
propria do corsarios da honra e dignidade estivesse sob a protecção da disposição àqilolle ramal:— De accorde com a dire­ paga, visto a sentença ter passado em insomnia ó sómente isto—as barra-
Foram exonerados, a pedido : la Reforma Ju d icia m , que estatuiu
, Do cargo de chefe de policia da pro­
alheias. ctoria da estrada «le ferro D . Pedro II julg: ··,« e delia nào caber mais recurso quinhas.
Bemotlo-os para o proprio juiz, que •risão nos crimes coinúietlidos, ba mais não podem ser allemlidos. porque fot denegada a intentada revista Elle nào tem nada que ver com a m a -
vincia do S . Paulo, o juiz de direito A n ­ poderá aquilatar as tnrpesas dos accusa- lc ftnilo c dia— só depois da pronuncia gestade do tribunal, com a sorte dos fi­
tonio Pedro Ferreira Lim a; vem requerera Vossas Excedencias quo
«lores vezeiros em adulterar a verdade. do criminoso. sc dignem, na organisacào do orçamento lhos sem fam ilia, dos paes mie não tòm
Do legar de juiz municipal e de or-
iihàos do termo de Pombal, na Babia, o A . F . dos Santos.
E 'este o homem, que, com grande to­ consignar a respectiva verba para paga­ direito aos filhos; o que lhedóo ύ o des­
pete, vem à imprensa acoimar juizes de Commtmicnu-so an minisierlo <Ρ>» ne^neins mento do supplicante, como é de direito embolso dos que conseguiram vender ura
bacharel Luiz Antonio Vieira. orruptos, advogados, de venaes.e ae<ta «lí tasmlila, param» lllKcnnvenlmtle», «pie e justiça. Nestes termos, pede deferi taboleiro de maxixes o uma tampa de
Foram declarados insubsistentes: redacção como coinpurcadoria da honra e fm approvailn o ciedllo ite .'m jml)i‘rtn soit
respon»atiill(ia(le Un presiilenle ϋα préVíiii'id lUmito» Espera receber merce. Rio de cenouras! (liil.arid.ade prolongada nas
O decreto de 4 de Maio du 1878 que dignidade alheias ?/ da Rallia, nara pagamento dos vencimentos Janeiro dezoito de Outubro de mil oito galerias. O S r. presidente reclama si­
fez mercó a Anselmo Ribeiro Lopes da Estava concluida nossa missão, pois Io pessoal da lancha a vapor an serviço «las
tínhamos cumprido o programma da .N ão enxovalhe o termo honra,cuja visitas sanitarias «lo porto, relativos ao mez centos e ««¡tenia C q'iiàtro. O advogado lencio.)
serventia vitalicia dos otficios de 2o la- Disse e repete : a proposta Lamberli
bel liño de notas e annexos do termo de sceçào. significação o reu não conhece. «lo Novembro Undo. João Franklin de Alencar1 Lim a.n
I ¡«‘fender e acensar com razão. so póde entrar no camara pela porta do
Orobó, na Babia, visto ter o referido A classe mais perigosa de ladrões, Vé-se,pois,que Lamberti em 1884, não
Diante, porém, da proterv ia e da au­ entre nós, não é a dos gatunos, não! é a escándalo.
serventuário entrado em exercício sem contando com a boa estrella que depois
dacia com «pie o réu nos acoima «1«· — dos ladrões de casaca e luva branca, n«>querimentos despachados pelo mlnls- A piedaao pelas harraquinhas é uma
pagar os direitos do respectivo titulo; di Justiça : presidiu-lhe o fu la n o , contentava-so ont
prova; a oott.a é essa conla de juros, e
O decreto de 14 de Outubro de 1884 delapidadures da Itonru c dignidade alheias daquellos que pensam, Como o reu, que Tliiagb Roilrieues Torre». N3o llá íérba cevmderar principal 133 contos, e
que fez mercó a João Barbosa Ferreira fazendo obra dr eneommcnda, tomamos à dinheiro exlorquido pela fraude e pelas no orçamento do mlnláterlo da justiça pela esperavauiiv fin.ll liquidação .'·> prejmsos essa cobrança! a Shylock, que impõe
•pul jtossa s«’ r pago o supplicante, «pin so como moeda as carnes palpitantes do
Sampaio ib¿ serventia vitalicia dos <>lli- nossa conta—O Processo IHblia— «■«lis- xtorsões do todo o genero, faz volatisar loria direiio a perceber ordenado como so· e tueros cessantes, qoe são jã hem di­
ciitil-o-hemos à luz das provas colhidas, o passado e raspar-lhes o nome do re­ llcitndorda justiça si liouves»e sido provido
cios de tabèllíãodo publico, judicial versos «Io principal, o sobre tudo não ha municipio.
notas e vmnexos do termo de ltapicuni- da justiça e da verdade. gistro da calceta ! para η Ί* instancia antes da imperial reso­ uma palavra articulada que faça lembrar F>e onde tirou Lamfrerti a quantia de
A discussão do Processo IHblia, man­ lução de es de Setembro de isio 485:5618832 réis para /iresentear ã ca­
miriin, no Maranhão, pelo mesmo mo­ São esses que fazem tudo consistir no lleniadlno do Sousa Imrrto -Indeferido. o famoso abalo de . credito calculado e
tivo. tida no Jornal do Commercio e outros Eompanbla estrada de ferro l.impoldtna. depois li«|uidatlo, sem que «vs accordàos mara? Diz elle que ó esta tí verba de ju ­
dinheiro, une mais gritam e em altos
diarios desta capital, ‘ foi feita com todo
brados:—A minha honra me t«irna inte­ —Ilciiuelra ao presidente da provincia do dà Relação mille fallem, pela quantia de ros,correspondente ao sen no yo principal
o brilhantismo, faltando-lhe, porém, ltio de Janeiro. de 8ÜÍ) contos e quebrados !
merato! 370 contos.
base as provas que depois se desenro­ Mas, Sr. presidente, é fácil de ver o
Heinetteram-se no presiilenle «la provincia laram na téla judiciaria. São <>s justou da época. E é semelhante titulo rnjo valor muda
«lo Píint, nUm «te que possa si>r entregue, o S i Horacio tivesse conhecido esta mais «|iio o nosso cambio, para o proprio, embuste grosseiro, a audacia judaica de.
«lipfnnm «lo engenheiro confercio pela K»cola 1’ara nós, com plena consciencia « Guardc-se, pois nào ha acto algum
que augmenta ou diminue conforme as Lamberti.
Polytcchntca n Antonio Lein? Chermoni. que fundada convicção, a questão Bíblia está classe «le honrados, loria feito unia nota para servir «le baso por cmquaiito a este
se «cha noquelia provincia e ao director irremediavelmente perdida para o réu por sob os esplendidos versos com que protesto » foi o despacho do ministerio probabilidades de êxito; é semelhante S i elle tica coin os immoveis em sen
interino da Fncnldudn de Direito do lloeife
leo cartas de bacharel pela mesma faculdade Santos! não pode vencel-a, ntnii legal, definiu o justo : da agricultura ao requerimento da com­ ululo que a maioria «Ias commissôes poder e vae descontando animalmente
nem crim inal, nem juridicamente, a Si fractas illabatur orbs panhia «la estrada de ferro «lo Natal a protectoras de Lamberti acccitam com o urna somma para a amorlisaçào da sua
menos que alguma eircumstancia impre· Iinpandiim ferient ruina'. Nova Cruz» protestando contra o pedido valor definitivo de 1.043 contos! divida, como ó que o principal assim
feito por Alfonso de Albuquerque Mara­ Quem o acceita ? O Sr. Thomaz Ra- amnrlisado se conserva ¡ixo para contar
vista não venha fazer desviar a justiça
Foram concedidos 1res iiie/es de licença da marcha invariável que ileve seguir, nhão e C . F . llargretlves para construí­ hello que «> liquidou em 500 o poucos juros ?
com vencimento na forma du lui. ao ·> es- no único caminho iy.,p |’htí ,s permit tido confos ? Quem o acceita ? Essa mesma A divida amortisa-se c o serviço do
Por decreto.n. 9811, de 8 do corrente rem uma estrada de ferro directa da man :aa, «jiie não o adlllittiu lio passivo
cripturario da Alfandega do Pernambuco da Com- margem esquerda do rio Potengy ao juros perdura ! E ’ admi/avel. A cantara
Joaquim Emygillo de sonsa Rnuvèa, para trilhar :—o do «¡.jreito e da imparciali- foram anprõvados os estatutos
dade. por exorbitante !
trutur do sua saude onde llie convier. panliia de. Seguros Marítimos Allianca. valle doCuará-mirim.

•mqu.anlo estas cordas sóa.m, a vida

par · alegrar as nossas bodas subterrá­
.»eça e fiquei sem sentidos, entregue ans tacteamlo e ora da abobada, ora da terra jior vezes entrava, sibillado por todas as nea K beijou-me na bocea sem que eu existe — hasta que urna se ca pw *
meus extranhos conductores. sitrdia uma voz indicaiulo-ine o caini boceas. haver desiquilibrio. Vósque pintantes o
livc-se coragem de repellir o seu corpo vosso concerto, guardae o coração WA
nho ou um pio doido, ou um gemido Eu olhava otregante. Procurava en-
negi ». Sorrindo, disse que ia buscar do
lancinante, soltei—outro grito e agora conlrar um ffreio do fugir Aquellas bru­ precioso vinho sagrado, para beber à tumba. Λ que comia, agachad? no cantó*·
C O ELH O K'ÉTTO Recuperei aos poneos os sentidos as responderam coin um vozoar sa­ xas, mas por toda ¡i parte os meus olho.» hebendo pelo cráneo, rosnou : —0 amor
nossa ventura eterna, ao nosso amor sem
Estav a só ou pelo menos pareceu-mo tánico, indescriptivel. F.n ouvia ran­ viam apenas os lividos esqueletos ou os ciiioie, ao nosso goso funeral de séculos. do meu amor frucitilicou o meu ventre
assim. Uma treva envolvia· me, humilla gidos, estrépitos, soluços, choro e riso morcegos tontos, cruzando o vóo, de um E brandindo uma larga faca, etic.ami- e eu abri o meu corno para dar o meu
pesada. Meusollios nada viam. Eslava lamfcnto? C cantigas, para ouïra lado. Unta negra, de rosto (rucio como o algodoeiro abre o seu
itlmu-se para o Malbcus-branco, esten-
macerado, comia, agachada a um cauto, ilui· · no seu leilo escuro de eypreste. Eu casulo. .Nào sei nor onde elle caminha
0 Rei P ’nantasm a livre das peins e abandonado num logar
sinistro. Azas roçavam pelo meu rosto,
Passei por um logar molhado, especie hetiendo por um c raneó peuiienn—outra agora, o frueto «lo meu ventre — que
vi a lamina descer 1res v«*zes e nem um vivou nove meses perto «lo meu cora«-ào.
mãos apalpavam o meu corpo» Algtlém de [iaül subterraneo e a minha cabeça beijava um corpo inerte, ............, estendido num
gemido, nem um movimento delle. As
disse o meu nome, depois o de meu pae roçava na abobada dentada. Uma bocea leito de cyprestes e ahumado por dois mulheres, mal a governadora afastou-se K a grande negra exclamou : — ¿ E’
«· em seguida o de minha mãe. Coriscos fria beijou-me. Dois braços mollesnper- cirios amarellos. Reconhecí o Mathens. istol E* isto! Nóssahimosdeiimtumuto
taraniMim d’encontro a um peito sem Era elh* qne allí eslava morto, sem san­ com o cráneo cheio, arremessaram-se — o ventre, para o outro ventre — o tu­
zig-zagavam silvando e cravou-se lia sobre o corpo famintamente, com as
IV pesada tenebra um grande ollm ehatn- calor. Eu ouvi rangerem dentes e um gue, em urna orgia posthuma, entregue boceas esc.ancellad.as, grugulbando para mulo. Λ vida é um motu-continuo. Du­
mejante, ora azul, ora rubro, ahumando martellar na pedra. Chamei por Deus­ à negra, naquelle circulo gnómico. rante a jornada colhemos as flores que
sugar o fio de sangue que espirrava da achamos em nosso caminho,metiendo os
Pergunte'} polo Malheus.— Saliira eom uma abobada escabrosa. Silencio de as múmias invisíveis riram lúgubre­
A governadora da farándula bateu as ferida. A sacrificadero apnroximou-se
o Eroquiijl, disse. tumulo! De repente chegou aux mous mente. Subito, diante de meus olhos, palmas 1res vezes eas outras, bab.ando-se «· oHereceu-mo o cráneo cheio, dizen- braços pelos espinhaes. Vamos renascurí
E despedíinn-nos. Eu, para fazer oca- ouvidos, confuso e mal soante,uiu ruido abriu-se uma pequena porta e um coro Vamos renascer—e que o parlodaterra,
irimlro mais curto,enveredei pelo parque, tremulo de tan-tan e guinchos e pios estridulo de gritos resoou siiiistrameiite. de sensualidade,procuraram-se, confun­ do-me : dando-me a luz de novo, seja um lyrio.
— Bebe ! E ’ o vinho da grande vide.
pensando na rascada em que me metiera lugubres. Qui/ abastar-me, apalpei na Recuei—mas alguém impelliu-me pelas diram-se, fizeram de dois corpos um, E todas as negras saltando, excla­
c ruido da eloquência do capitão de ca­ escnridâo e os meus dedos encontraram costas e fui levado até a porta ahumada beijando-se e de quando em v ez gemen­ Becusei. Porem ella, molhando as
do. um par de pé, oulro de rojo, no mais ponhas dos dedos, sacudiu sobre o meu maram :
va ignac grisalho. Senti qui· me seguiam. a asperesa da muralha bruta. Hirto de e desei sem consciência, assombrado, — Lyrio ! Lyrio ! E bateram em tam­
V oltei os olhos; dois vag.iltiiiicsiloiiliva- pavor, com os cabellos eriçados, soltei dois a dois, os largos degraus de pedra repugnante tripudio do barbaros. As rosto‘ e sóbreos meus cabellos sangue bores ile couro com pedaços de ossos.
gavarn, os bamlnls rangiam. Xinguem um grito selvagem, doloroso e o echo negra. unhas levantaram a terra o os pés nta- do cráneo amarello e sorrindo bebeu de Diana—a negra, approximou-se e, col-
lio caminho. Iraqueavam no sólo, convulsivamente, Um trago o resto. lando os sens labios mas meus, disse
das penhas negras reboou soturnamente, Achei-me em uma sala medonha, mo- Uma negra cantou, tamborinando em com a sua voz dolorosa:—Pobre noivo!
Subito dois tiomens saltaram sobre rolando o meu brado de angustia pola biliada de esquifes, com alampadas pen­ num stertor de goso. Lenta, veiu a dor­
mim impetuosamente, rojaram-me no profunda galeria torva. Vciu-m e então dentes ao teclo, feitas de cráneos huma­ mência e de repente ficou sussurrando adufe. A Ierra apodrecendo as carnes, que tu
chão, manietaram-me e a mord acara m- tuna força desmedida, uma coragem no». Esqueletos, postados em nichos de ipenas um anceio melancólico. A go- <« A terra é o melhor leito. Não ba beijaste outr'ora, empreslon-lhes a cor
m e. Um deites vendou-me os olhos. E heroica. Senti-me com valor bastante pedra, sustentavam sirios e thiirihtilos. «criadora foi então a um canto, encheu o somno como o derradeiro. No leito se da sua cor. Sou outra! Outra bem diffe­
eu ouvi distiiiclamente a voz lugubre do para soerguer o tampo negro (laquelle Um bando de mulheres negras e outras cráneo' que lhe pendia dizendo do pescoço easper- nasce,no leito se morre—da terra viemos rente da que tu viste no parque— menos
nome? ·«·* d para a terra vamos.
Pac. da lSeMina bradar : «Chorae! chorae, jazigo nos meus hombros e apartar, amarullas, cor de ouro, vestidas de alvas giu a turó'» exhausta * -------- o raen coração. Elle é major ainda!
,'av ras de encanto. Os corpos Outra respondeu :
ovelhas sem aprisco! Chorael chorae, cerno Hercules, as muralhas que me túnicas, espreguiçavam-se esticadas na Enterrado foi como uma semente—co­
corpos sem alma !» E outra voz que me prendiam. Tentei por duas v«>zes. (erra,como defuntas. Uma alia, negra
''Ibuios'fíram ' .ιγΊ^ίπ Ίο,ιι... « A terra empresta um corpo a aima, meçou a crear rebentos novos e si tir
i · do uni venire cor de a aima vive nesse corp o— o mal
dizia, levantando-me do chão : Segúra­ Baldado esforço. As minhas mãos sangra­ e formosa,completamente nua, de grande ¿rro luziu por rima 1 nào viesses tão cedo, o meu amor apon­
te ! Segura-te bcia. Vaes no mais veloz vam o as pedras impassíveis eferrngi- cabeleira enfeilada de papoulas, sorria, ouro os ventres choc*.r s, , ' ¡ lim lempo do contracto linda, a terra pede o taria à flòr da terra, transformado em
<?i>" ginetes da Noite. E ligaram-mo for- neas guardavam n mesma attitude inlfi·- ' mostrando à flor ebenica dos labios, sem caluram c m · ramas d · . > ’, e 0 sen bem e guard.a-o. myosotis, para chorar todas as noites
s»in**»«te sobre um cavadlo. A mesma voz xivel. Jitlguoi-me perdido, enterrado rosados, a lina perola das dentes peque­ heijo aquí, cintro allí «* (th ? ( Urna das amaretlas disse ; saudades tuas. Vós? elle palpita ainda.
bradou : em vida, na turva catacumbaent «pie me ninos. De momento em momento agi­ bamheio precipite dos corp.ig «P os coração ó uma arvore, o amor F. collocou a rainha mão sobre o seu
— Upa! Erebo I Upa! E , como M>z- achava. Gollas d'agua rolavam solirp tava uma campana de bronze. O som ge­ midos e os auceios—a repettçSôiU scena O , -—pelo oulomno é que elle mais peito—o coração balia.
le p a, senti-me levado por um corset v«*r- aminha cabeça, como si algiti-m «diorasse mia e as mulhéres a :im tempo, como — mais brutal, mais lasciva e demoniàCA, um finen, ·. Saboreai o vosso amor — E ’ tempo ue nos recolhermos.— disse.
tígilK )áO pelo meio da noite, sem satier o meu destino, sentida e apiedadaincute. eumenydes, acocoravam-se e batiam n o s1 Eu tremia encolhido em um canto, sabxr conten. ' '» bem maduro, A s nossas nupcias vão ser alegres. Vou
para onde. Eu ouvia o galope de outros Unía voz tremida surdiu da terra e disse peitos,murmuraudoumnomede homem.Leom poder afastar os cilios (laquelle mar quand.» o tivorou ·*emolí. ter com meu pae. Vem commigo. Quero
cavallos que me seguíame de quand > in com mansidão e doloroso anecio;— ¡A ’ minha entrada um tintinahulo iiifd o -j de luxuria. O silencio voltou mais fu— L »a grande negra fc · de tres cordas (que o conheças. Do seu corpo tem sa­
vez, a meu lado, a voz lugubre repetia ; Segue ! Segue ! Diana preparou o fes- i nhó restrugiu no recinto e bula a titeo- ¡ liebre ainda. A grande, a governadora, O coração ó luna inrp¡, nor canta, hiilo violetas, que jà tens cheirado.
Chora·*! Chora»·, o-.-itias.-em apris E ! tim das bodas no seu jazigo. Segne ! i ria feminina ergueu-se c começou aos j veiu para mim rom passo gravo e — .amor, odio e saudade—o , •na cui­
outra gritava: Upa ! Upa, Erebo ! Estremecí. E a voz dótoofo j saltos caprinos, cantando uma especie di disse-me oue era Diana : as outras eram I o «adió inva, a saudade chora, b ,. ta. I (Continua.^ ,
Unía onda de sangue subiu-me -m e:—Segue! Piu-uc' a andar fiiyuino jabb.atico. «n« (|uu o meu nome mulheres do seu serviço que alli eslavam \bala, outra alimenta nitro

«
 2 Segunda-feira, 19 de Dezembro de 1887
ΙΙΜΠΜΙΙΜΙ I 'I I ____ ' "çv;'' 1111 —Γ *ν τίτ ι
Ο D r. Sampaio Ferrar, 1» promotor .3* pareil— 1,000 melras. nullo. i Nilo corhîrhm Afabÿ Afaftte. COI .LEGIO MINERVA j Es lá provado dós autos que Riblia Λ iTisy ministerial cm MOntovMéo «índa
publico, apresentou denuncia, no juizo 4° pareo— 1.200 metem Fm I o logar δ® narro— lõüü metros. -E m I e logar era tratado em casa por meio da inila- iiüof»)l resolvida.
do lft3 districto criminal, contra Antonio Ülíck-Satin e Sterlina, em 2’ . Titilé j Bonaparte, em segundo C stigliouc o'cnv A comito J a directora Fxm a. Sra. ¡ giv-a—ngmi de Lisboa—que lite era tni-
i). Maria Λ melina 'Cnmpelto de Araújo,
Pinto Teixeira de Som a, per ter ferido Prince, u em ■ÍD Pervauche. Teinjio 81 terceiro Ordinaire, i’ 'mpo 101 segundón, iii;trada eoi clystere··, f tomava diaria o
com mna navalha, a Leopoldo Maoiol segundos, poule 4l$80tíi foiaqs houtem aiiistir à festa esoolar constantemente. _ -raiioréu,
■
— -■ ■■· hoclçitíi
·■- —·γ—*. em·.·« Carapor, .. ο,α.ra.
poule 125400. deste collegio. n. isibel Santos, esposa do roianiends<)»r
Equey ; e contra Josó Justino de Sonsa Nào correram Tic-Tac e Tratnps; F.slá provado qitd a pés esse tratamento, (íuslavo Santos, iruiu do barão de Miranda
4® pareo— 17ñt) metros.— Fin 1° logar Depois de aberta asessSo pelo Dr. Jo3o Biblia vegetava, não v ivia, eslav a incom-
e José Antonio Alves, pur crime de enoliail.a do conimemlador MalrJno «eis,
roubo. δ* pareo—2.000 metros—Fm 1° logar Argentino, ein segundo Corcovado e em Pedro do Miranda, seguiu-se a leitura muóicávet, tinha perdido a consciencia
Uebolais, em 2” Conlrallo e em 3®Bo­ terceiro Hayoco. Tempo 122 1/2 segun­ do relatório pola directora, exmricios de .-i e toda a visinhanea chamava Ion-
rea·;. Tempo 133segumlos, poule ilJpÓO. dos, poule 145100. jgynlnas ticos, marcha 0 liymnó collegial, cura o estado do beatificação e inconsci­
Acha-se Ilherta por não ter sido dada Λ
•Não correu Dúra. Não correram Uondello, Araby, lla- recitação de diversas poesias, por alu- encia a que linha chegado o infeliz usu­ iiiaLricula a .preta Silvana, ex-escrava do
D . Anna Angelica de. Carvalho, resi­ ninas o alumnos. n. Joaituiaa caroliaa dus lieis Gulmiirtçs,
dente ôm Duas llarras, provincia da 0o pareo— 1.7Õ0 melros—Em 1° log.tr lieciío o Clarineta» rario.
Heprosciilaram os alumnos com muita E’ ueste estado, arrastando os pés,
Italiia, reconhecendo que o seu escravi- Scylla, em 3* Cliarvliides c em il° l.e 5* parco— 1000 melros.— Fm 1° logar graça a espirituosa comedia em tun acto
sado Altino descendia de uma africana, Loup. Tempo 114 segundos, poule Slr Tellamoml, em segundo Tramps o exhausto de forças, insana mente, que
La marmite cl la'ijruud-inèrc.
importada depois de 1831, concedeu-lho 22S100.
lihcrdade incondicional. Nào correu Ucinisc.
cm terceiro índio. Tempo 68 segundos,
poule 305IOO.
Biblia é apresentado aos "Tabelliàes Ra­
A festa terminou por um pequeno mus e Matuias, sem saber para que, sera
concertó, em que foi executada a Sou­ articular palav ra, apresentando um papel
PROSCENIOS E SALÕES
7° pareo—1.001) metros— Fm I o logar 6® pareo—1000 metros.— Fm 1° logar venir de M adrid, pela alumna Olinda de ipie lhe tinham metido na mão, c ao lado
Le Loup, em 2° / Fisc e ein 3" Mastín,. Walter, em segundo V illa Nova o em Araújo, e H crnani por U. Maria Olivia Santos entregava ao labclliáo a fatidica SO CiFT Ii FH AN F.4JSK DF G Y -
O distincto advogado Gustavo Antonio Tempo 107 1/2 segundos, poule 205*00. ten&lro Ordinaire, l empo C8 .segundos, de Mattos o D. Olinda do Araújo. lira, tom as respostas que Biblia devia
de Brito, tem sido incansável em pro­ Não correram Walter, Bonaparte, liqufe 145300. Apreciámos deveras todo υ desenvol­ dar às perguntas do labclliáo. M N A S riQ ü K
mover a libertação do escravisados no Casliglione c La Hruja. Os favoritos de The Fariner venceram vimento do programma, quo mostrou 0 Ambos os tabcllíács derigiram ao Como ura de esperar, 0 baile anle-
municipio de Caelét··, provincia da 8 ' parco—1.700 métros—Km 1“ logar 4 pareos. adiantado cultivo daqucllas tantas intelli- testador algumas perguntas e dianto da hontom dado por este antigo c conhecido
B al ii#. Ténor, em 2“ Odalisca e ein 3° Clarinela. T he L is t . geucias infantis e bem assim a bella mudez de Biblia, que nào fatiava, nào gremio da colonia franceza, nào lidou-
Graças aos seus esforços tem conse Tempo 120 segundos, potile 225900. exposição dos Irabalhos de agulha efiec- linha consciencia, de coisa alguma, re­ aqiiem dos que nos seus salões se têm
guido a lihcrdade naquélla longinqua Nilo corren Hendedlo. luados'pelas meninas : vimos allí verda­ cusaram-se a approvar um testamento, anteriormente reatisado.
circiimscripçïo, de 1883 alé. ao presente, deiros mimos artísticos. para o qual nào reconheciam capaci­ Tornou-se digna de encomios a orna­
nito menos ílo 170 escravos, muitos dos A casa da poule teve um movimenln •;'Λ:
Kncerram-r.e boje mscnpçopí do dad·· no testador. mentação das salas, onde as dansas o as
quaes descendentes de africanos intro­ de 140:3705000. prado Villa Isabel. .Mal procederam os tahclliãcs, em diversas partes executadas do pro­
duzidos no Brazil pela pintaria trium­ Tur. F.viiviKit. deixarem partir,a victima indefesa de gramma trouxeram sempre os m>cíos o
phante. 0 Sanios, porque sua recusa à approvaçào convidados na mais viva c agradavel ani­
Honra ao digno.abolicionista. V id a s p o r tiv a do testamentó importando o presentí- mação.
mente de um crime, deviam ter imme- Fizeram-se merecidamente applaudir
NO HIPPODROMO GUAN ABARA NO ' V FLO C F-C l.U IJ PRO FESSO BIBLIA (lialamenle detido o infeliz, .chamar o nos exercícios gymnasticos »»s Srs.
auxilio da policia e ainda era tempo, Galleac, F . o A . Yim ency, T . Berlhéa^
0 T II B F . Passou agora a fujiceiouàr ú rua Fondo
A corrida inaugural da estarão deite do Botnlim esta associação, cujas duas
anno, em o eleganto hippodromo do unicas festas até lioje rerlisadas promet-
lulvez, do salvarnos herdeiros, a fortuna Muller e hem assim a magnilica esln-
O leitor jà fez conljecimenlo com A . de seu parenta o sobre ludo salvar o daiilink dirigida pelo S r . Alfredo Silva.
porto das Neves, o meu collega The Far­ tem-lbe vida longa e -desembaraçada. F . ib» Santos o conhece-lhe «s antece­ desgraçado Biblia, que nos últimos seis Uma excellente noite, a que anté-
NO D E R B Y-CLU B mer nào ernm dizendo « que nào teria a Rom inspirados na mudança foram os dentes c n caracter, desde que veiú de meses, depois do casamento de Santos, hontein proporcionou a Sociedade Fran­
vd-arealisar-seo núcleo furte dos sports- directores do YoTqce-Çlub, visto que Portugal alé que se apossou da fortuna só encontrou allivio 110 tumulo, onde cesa de Gymuastiea a Iodos os que. lá
Os meus Ici lores hão de desculpar-me. ineu deste lado do Guanabara.» não conhecemos, para .0 genero, pista de Fustodió José Gomes. ja i, cerlamenle mais macio do que o estiveram.
Creiam que no caso o mais prejudicado Niclheroy, porém, possuo uma popu­ melhor que a do antigo club Athletico Esta questão é de uma importância sofá estufado de páti c o unico lençol que
lação da mesma férnia que a da córte Fluminense, associação (pio sempre ha capital, não jà pelos seus clfeilos, pelo lhe servia de forro. -Æ
foi esto amigo de V V . SS.
Com a minha infallihllidadc de chro- enlhusiasta pelo turff e por isso tem ele­ de ser distinctainentc lembrada entro a· crime em 'si, mas pela protecção, pelo Fisto desgraçado, que tanto amontoou SO CIED A D E DRAM ATICA D A G A V EA
nisla do t u r f — (é prepiso que so lome mentos sobejos para dar vida e praser ao suas co-irmãs. escándalo, pelo desaforo coui que admi- pela uzura, que de lagrimas fez o vasto
esta infaUibilidade 11a accepçâo em que Hippodromo Guanabara e aos clirniiis- Todos 03 pareos.de hontem foram níslrativamenlc so contratou 0 movi­ accervo de que nào gozou e para nada Fm beneficio da irmandado da Con­
emnrcgo: apesar de 1er uni*(lia desig­ tns ijuo fazem gosto em ir á capital Ilu­ renliidamenlc disputados e deram este mento judiciário desta questão. Ilio serviu, nem ao meno’s leve a ven­ ceição da Gavea foi a recita ante-liontein
nado matliematicamcnte Rabelais coino mínense assentar por algumas horas suas resultado : reníisada 110 frequentado e elegante tliea-
Não é 11111a questão do advocacia, não tura de acabarem uma enxerga da hos­ trinlio do nosso melhor grupo de ama­
vencedor cerlo de Salvatus, a niinlia tendas de ahnotadores para o publico.
modestia inhibe-me de dizer que os
meus palpites sâo in falliréis) — então, podromo Guanabara, ueste caso, de/
coin λ minha infaUibilidade de clironista correros sens programmas, na lemp<
1°, vencedores .1. Figueiredo 0 Gomes é uma questão de direito em que a ju s­ pital .
I’oderiao collega objectai· queo Hip­ .Pereira; 2“, N , Lcbeí e Lima Junior;
tiça lenii · il·· manifeslar-se com toda a
‘l I ‘3°, F . Voigt e G . Nuuo ; -I", A . Souto e imparcialidade e criterio, em uma ques­ com habilidade,' Contra os engasgados c
Victima da arma que (¡no manobrara dores dramáticos.

11 1 i l . Souto ; Γ>°, N . l.evel o l* . Dutra; (ΐ“, tão de espoliação, falsificação e envene­ enforcados per dinheiro, foriu-se 0 veiu justos applausos, no desempenho do bem
Aos mesmos nào poupou a platón I
do tu rf, mandei para a secçào os indi­ rada ¡feral. Erro e gravissimo commet·;· F Voigt e J . de Figueiredo; 7U, 1). Cam­ namento!. . . Não, é preciso que Santos" coiToborar mais uma vez as esplendidas organisado programma : Um telho qae
cados ganhùes da corrida que historio, ria TÍie-Farmer e esle sen amigo o cha­ pbell u S . Fragoso. quer casar, onde foram interessantíssi­
maria a bolos. Aquella sociedade é para triumphe, que o direito se conspurque, verdades que encerra a sublime maxi­ mos os lilhos do Sr. D r. Carlos Costa,
l’or signal quo eram estes : que os herdeiros de Custodio José Gu- ma.
mis o (pío é o hippodromo de Trouvilie; C hampion'. O castigo do vicio é 0 proprio vicio. Mosquitos por cordas e Estratagema con-
F avo h it o s ;· 1° parco Boyardo; 2" Ile- e a elegante cidauesinlia francesa h ad e mos vejam ir oaccervo para o delapi- junal, comedia do S r . A . Gasparoni o
dndor,cointant0 (|uoum alto personagem Proseguiremos.
mise ; 3° Apollo ; 4“ Pervenche ; Γ>β R a ­ permití ir que a considere somente tão allí pola segunda vez representada « a
biláis ; 6° Scylla ; 7° Walter ; 8° Tenor. bella quanto Niclheroy, e 0 seu liippo- CMU! IIE lilXVTAS ixtkunactonal político, da maior graduação, de toda a sccna-com icaOpniz das balas.
AUDUÍXCI AS
Azanes : 1° pareo Araby : 2° Walter ; dromo ha île consentir que duvide que força o importancia, gmilíe o alto preço
O Sr. ministro da marinha assistiu lion, A directoría—como sempre.
3° Phénix ; 4° Black Satin ’; 5° Plienîcia; sua collocaçâo seja tão poetica quanto a lem á regida inaugural (laquelle club, porque tratou o eslmlito dos lierdetros 0 Amanhã—Da 1* vara eivei, ao meio
A platea— um bouquet.
<1° Remiso ; 7° Uóiiaporte ; 8° Odalisca. dó Hippodromo Guanabara. a impunidade do uni crime complexo, dia, é do 'substituto, as 11 1|2.
formado pelo que lemos de mais distincto notando e hediondo, que alvorotóu a Da 2' vara de or[iliàos, ao meio dia.
0 Torres, um paginado!· de talento e 'The Farmer talvez quizesso replicar : no mundo do ¡/«c/ftiiig.
que para a ultima hora lum prompla quem erra é o meu amigo The La st. què nossa sociedade.
S . F x . mostrou go.ilar da festa, pois
unía tliesoura inflexível e cega como a (ie.sconlioce que a estação do Trouvill·· sé so retirou depois do ultimo pareo, e Sim ! morra quem morrer,perca quem srpar.uo τιιιιιγναι. CO N G R ESSO DO S S O C IA L IS T A S
justiça, injustainonlo á sohredila ultima coincide com a estação balnearia. com cortesa felicitará os directores do perdêr, contanto que 0 preço do tracto—
Ileunc-se aniaiiliã em sessão ordinaria, Nada faltou — musica, champagne,U.o-
horaí eorlou-me os palpites do Derhy ! F eu implicaria nova dose de bolos, I re­ club com a mesma abundancia que nós 1(H):!)00S000— entre para a* algibeira do á . 10 horas. res e (lores. . .
Um liorror, que tanto mo entontecen que plicando:—nego ; o mou collega parece outros. potentado, que nào trabalha de frente
não inequiz dosliorrorisar n a 2® eilicáo. quo não lé os jomaos do Sport: leía e O Mariola, o periódica do congrnrsso,
O local em (¡ué se erigem as balisas da na causa, porque isso macularia seu onde nào são publicados os cntreiiuliiados
F foi ueste modo que urna vez cáhiu verá que a estação do turf começa em ¡pista é excellente e vac da rampa da nome, mas por traz da cortina, obsequio­ JU R Y
do governo,porém ondú lia graça u 'búas
a niinlia infaílibilidade, para mea dos- coincidehcia, únicamente, coin os ulti­ Gloria ao Passeio Publico. sa e OÇcultntneiite, manobra o empenho, Entrou bojo em julgamento o réu pilhérias, foi distribuido coin á pontua­
prazer, para a infelicidade dos leitores, mos premios dos hippodromos de Bar:;’, O programma só leve falha de execu­ lança mào da política, tonta a magistra­ Manoel de S á e Benev ides (vulgo Clwt- lidade do costume, u gratis, para, provar
pois é preciso que reparem que so lias- terminando muito após a estação dos ção nos e 7° pareos. tura cr m as candidatura c as - mercês, linho), acensado do crime de homicidio,
quei no 7" parco—que foi disputado em limbos. que nisto de imprensa os socialistas são
porqué cada sentença deve trnzor-llie tendu por defensores os Srs. Drs. Fer- entendidos como trinta.
ultimo logar—e pela rasào d e .. .o s meus No 8* Cajutnsr compareceu sosinha e um terço da pingue trausacçào.
Fu aínda quererla eneafifar o c o lh n , r» ira Yianna Filho c Ferreira Lima, O Sr. subdelegado Senra quiz ser o
indicados" não lerem corrido. Ora, allí registrando nesta minha modesta chro­ levantou o premio. Atienda o leitor, attendam os juizes, i) réu, interrogado, negou o facto.
Desuniros ¡ arecs foi este o resultado : desmancha — prazeres do congresso.im­
está nina rasào de fallihiliilado que até nica os apontamentos que tomei a pro­ que tiverem do tomar parte nesta ques­ <) conselho licou composto dos Srs.: pedindo quo o baile de anke-honlom fosso
desejaria qualquer Santidade desinfal- posito de toilettes o suas graciosas pro­ 1», vencedor: Almirante M ie l, etijo tão que se não houvera maior probidade Yiclor Foelho. Dr. Damasceno de Aze­ à phantasia e tudoisto a pretexto de que
livel. prietárias ; são, porem, lautas e tà · patrão foi o S r . Lamoti. l ambem correu e respeito a si próprios, a toga lhes será vedo, Maiioel Ferreira Coelho, Leopoldo os moradores do largo do Rosario quei-
pouco espaço 1110 é dado, que reservo Du sse de la liberte. arrastada pela lama, com a cumplicida­ José Simões, Elias Dias Novaes, Joaquim xavam-sc sempre dó barulho feilo por
esta outra encalistração do meu amigo 2\ Voncedor : .4 /mtren te llar roso ; de do prolector de Sanios. Silvestre II,unalbo, Théophile de Sousa aquellps bons rapazes quando se phrui-
O Derby teve hpnleni um dia 0111 ver­ para a 2·1 corrida, quando elle irá ·:ιι patrão o 2’ tenente Magalbãi Castro. Santos por si nada.vallo, não tem a Leão, i.eepoldin») José dos Passos, l.uiz tasiavam.
dade quelite: suou-se île enlliusiasino, peregrinação agradavel ivniir os p-c- Não enllocado : Chefe Piijurt. minima importancia. ncmTnesmo coinos Piulo de Mngallwes, Alibnso Arthur Bor­ F os moradores, para confumavem o
suou-se du prazer, s u o u -s o ... pria alla cados pimpetrar indiligencia plenaria ás ges Leal, Manoel Lima da Camara e pretexto do Sr. subdelegado, ¡izeram um
3" : Vencedor Cabrío», guiado peló Sr mil contos de Custódio Biblia ; nías vale
tem peratura... De vez em voz, sentiam bellas sportswomcn Iluminen'· s . . . F o Paulo Eugenio líerl, que leve como com­ muito, é poderoso pela força de que Dr. Antonio Américo Pereira du Silva. abaixo assfgnado, 110 quat couteslam a
os Srs. sporlsmeiis uns ligeiros am ípios, malvado obterá perdão. dispõe o protector, occulto, mus cpnfie- (Continúa na Medição.) respeitável auctoridade ! !
petidor o Almirante Ί'αιϋόtufare.
naturalissimos, quando, por diante do Λ raia do Hippodromo Guanabara, 4°: Vencen a canoa Almirante Xehon etilo por toda a gente. Fm favor da menor Luisa, esmolaram
binóculo, 11a áltenlo magistral de corre­ corno todas as pequeñas pistas, ajií'sar de
pal.iáo o Sr. Javino Baker. Jean Hart foi Ja o dissemos, repetimol-o boje c con­ os socialistas nos seus sa',òestalcanç.ando
dor de raça, os jokeys de sous animaos feita por mu profissional intelligente, a importancia de
iialida. tinuaremos a declarar, som recelo de OÇElUijÃO ΟΧrUOCLASIA
proferidos passavam prendendo, os pou­ exige do jockey toda a nttenção lias
ó3: Disputado palmo a palmo pelos contestação, que a causa, juridica e le- l’andegos e caridosos.
la in s ... ou pouliches, que guardavam curvas.Súmente quando o parallií iiv. co­ Coin o valioso concurso o adjutorio dos
para a occasiflo necessaria. e s ca Ie res /’íe <»'ni ichc o . II mir (tute /Fo tos » ; gnlmcnte, osla irremediavelmente per­ Se
nhece liein o ('Treno, poderá o montador rs. nontoras: Ci-issiuma, Figueiredo de
F' natural nos spor.tsineu 0 jà dito cala­ cpiiliai'-se ao instincto do animal que alinal, nerleneeu a victoria ao ¡irimeiro dida para A . F . dos Santos, que a nào yingalhãps. Meeitto Sohnl, Cneilio (¡ornes, No Filen O Mercur io, a revista do anuo»
frio : alguns cheques de cincuenta qu<· se tem a guiar. destes «ois espaleras,que foi dirigido pelo péde ganhar cm vista da prora, que é
solemne VíClorio di Costa, J . Tolentie i de Albu- passado, annuncia mais uma vez, osla·
temna algibeira tornam-uos freneticos, O jockey Eduardo, ou pm· não attendor·’ Sr. Lainote. noite, a próxima chegada da sua collega
impacientes, nervosos e tudo isto produz i isto, υιι por baver tomado interesse d 91 : Etisco da fiama halen rom facili· Encetamos hoje u' eompíllaçã»» do de­ ijUerMué, Xavier de Brito, Hlüelro do castro, O Homem.
poimento das testemunhase isso fazemos o ilo plmrmaeeulfco Moita, rcatisou, 0 dis­
ligeira febre, logo combatida pelo sul­ ínasiado no tí" pareo c jmr isso perdido a lado o Jean /lari.
fílelo de um bom rateio. caima, foi victima do degnrre do ca­ para que o publico deÿla capital e de tineto medien, operador. Dr. Antunes de
10’ : lUiinlia dos Dois Mil foi a todo o imperio pos»a fazer nina idéa do Campos, em sua residencia li rua dos Votun-
Tenho a registrar muita boa ordem e li­ vatio Ordinaire: caliiii c leve luna
sura em lodos os pareos. No3“, o publico perna fracturada. Não se Ilie lizeram ••s-
vencedora contra /’rou-Frou. escarnido judiciario, si a delapidação, ariiis. dá Palria 0. :tl B, nula oparncão oste- C O B R A S E LA G A R T O S
A festa começou punco depois das pelos meios ignóbeis ,c indecorosos, nrlasjp, rotlamaiia por um joelho r.u<,»ini îài fosse possível estagnar o niov inunito
quiz sabir fóra da ordem ; viu-se, porétu, perar os soceorros <* o desastre não lerá •áo, em um Individuo de 1» muios de idade
3 hopas e terminou á noilinlia. vencer contra a rasào e o direito.
tolhido por nina dicisáo equitativa e coiiseqiieucias lamentáveis : alguns dias lOiprogando para lal lini, o ensenhoso au ,»a- da paralysis cosmica em conligniriçòes
justa da directoria e encaminlioii-se no th· inacção. e t‘is Indo. D' iiiTiviox. K’ eorl« qu»* Sanios j.i leve a favor rodioíld I' WiaSói de l.vrou uiythologicas c o numero apncatvptico
terreno ordeiro da manifestação de apreço Resultado da corrida : niña senlenca da Έ vara eivei, estando SçJJ’.nidft nos iníormaui. CS<“. operação sé interessasuse os tecidos balneario^·, talvez
aos integros directores e juizes. agora os autos no tribunal da relação; tein sido, até agora. pra'Aond.a pelo Dr 1‘edro se conseguisse abrir os diques genealó­
Resultado da corrida: 1° narcó— lOftO melros— l·1 liirma : Commuuicám-sp an niliipierlo tins ιι··«ο- esta, porém, mí 1 pode deixar da ser gicos o imtáo, gosaria o estado amphibio
l° R.aliicano, 2“ Guara ciaba. 3° Tufão. cio.s (!.i fnseîïilii.' ¡v-ra nsjiusemiventeiiies. Aittmso, uo UospiÇd dn Misericordia, o ijiio,
1° pareo— 1,7550 metros—Chegou em Tempo 00 I,-2 segundos, poule 27jjOÒO. Mim Fον. m ájipn.vad··"* p« s'gnÍiiles ercdilns. reformada e pediiufis aos leitores que mais unia Yez, prova o mérito da op 'ração das dispensóos organolépticas, prmltiz.in-
I o logar Araby, em 2" Boyardo e em 3" nliertns s»>l» respcnsauiliilaUA (ios pri‘si- coimiòsCo façam uma analyse das provas, feita pelo Hr. Antunes de Campos, Facto esso do-se o theorema das u n e s, qu*· é aper-
Não correu Zaire. (lenies ·! -, - prnvim i.K : ucompnnUaiido-nos' ueste intento; sonílicação embryonaria.
Rabecão, Tempo 117 1/2 segundos, poule 1)»· Milu·; (leraes, :ia imp rtaueii »le riXlS. que mois abrilhanta a tmã carreira nicdico-
2' turma— 1° legar Bigoletlo. si-irundo A raea liediosincrasica pir-fen» as syn-
145100. para pauuiuenlo >1 ··. nimias do , usio artii- ciriírgica. Incnnçavei imbõttiadnr, bom c
Não correram llaioco e Prologo. Barbara e terceiro Juanita. Tempo <59 iradas nó tar. Jn;··· ll iplGla Ferr»*ira Velloso dicancias homogéneas da adiiúristra/áo
ilesailorossad.i .amigo, o Dr. Anilines do e ó por isso quo se accentua o energlá»
seguiidos, poule 1*5700. e a dois enfermeiros >tic.irregaili-,·; iln ira la­ Dos exames a que se procedeu, ficou Campos, deiva bom patentes a sua genero­
2* pareo— 1,000 mfetros—Em Ia logar men P» (ic varioUisns 110 immii ipio de Santa
Remise, em 2° Phedrae cm 3eWarbler. 2° pareo— l-lõo melros.—Fm 1° leiiir Anap i!n- Fcrmlres demonstrado que lauto a lotira, como a sidade e grandesa de sentlnientos, pois que ostracismo dos cetáceos, apEgando-se ao
Catana, em segundo Baccarat 0 em ter­ portância De S. 1’edro do uin í.ramlp du Su', na im­ Tirina de Custodio Biblia, são .sensivel­ realisou essa operação gratuitamente, con- fundo das embarcações etluiographicas
Tempo 100 segundos, poule 135700. de wistiii, para Mi|uidaeãn ilnal e salientando o menoscabo do cryplo-
Nào correram Walter, Boiiaparlo e ceiro Salfarclle. Tempo 103 segundos, dns coulas a siii-la.i reoino iratameiitn dos mente ditlérentes daquellu que usava 0 'orvandox)operado sob osseus cuidado, sem gramina em circuios espirites de ¿ran-
poule 17570O. indigentes variolosos η.τ mo ina provlucia testador. ma residencia. .
Ordinaire, diloipiu olijectivo.
•_____
10 mente as palpcbf.ts de cbumiio — en vi Foi a insania de um minuto. Subito propria carne. Nào é o tumulo que nos A s mulheres, â nossa passagem, cur­
FOLHETIM seus olhos sem brilho 110 fundo ( as.or- recuaram —algumas, aj» ciliadas, atira­ dá’a pulrefacçào — somos nés (¡no a le­ vavam-se dizendo palavras roucas e ba­
hilas roxas. vam beijos sem destino, outras abraça­ vamos. Tens'em limita coula a vida ‘ fa m nos tambores pancadas certas.
« F / d a q u i que as rosas xurge¡3i ! E ’
daqui quo os lyrios brolam. »»
Dá balanço ein lúa i:\isleiieia o verás que Passei por diante do corpo do Malheus Pivndendo-me ao seu peito, dissenara
— F ’ 0 meu n o iv o ...—disse Diana vam a companheira próxima. as mulheres : Roa noite—e par:», toda a.
C O E 1 JIO N E T T O apresenlandò-nié:—Fu cobri· oros!«>.< :u Uma de grandes peitos avançou e milito ponen leus vivido — Jgiis morrillo que parecia dormir, com a barba escor­
aos poucos. Nào te reemos — beija! K’x rida sobro 0 peito mi o a nodoa roxa à eteruidade. Urna responden Para toda
o sudario e córoei-mc de papoula:»; es­ disse : a eternidade ! Outra disse :—Feliz noi­
pero a vossa benção para entrar na ca — Dao-me um coração para que o ο mim noivo, eu son a tua noiva. Dà-ine mostra— os olhos fechados 0 os braços
a tua mão, acceita a minha e vivamos, cncrtizados. Fomos seguindo v azarosa­ vado. A lapide cahiu. Ouvi ainda, du­
pella nupcial. F ’ 0 meu noivo. Traz ca­ meu amante viva. rante algum lempo, 0 còro das mulheres
lor do sol 110corpo e cuquero aquecei· as E arrastou para junto de mim 0 seu já que lu queres ¡Ilusão— Vivamos, já mente— eu todo entregue á força superior
0 Rei Phantasm a minhas poucas carhes an calor das suas. esqueleto. (¡ne tu queres solTriihento, A terra é da minha conduclora — um automalo dolente,”triste, fúnebre, medonho 0 de
repente a voz cava do Pac da Neblina^
l)o nosso amor vac germinar um canteiro • Fu empiirrei-á. Ella cabine 0 ossos grandiosa— a terra é como o oceauo — daqnella furia. As mulheres ncompa- dizçmio fóra : — Dormi L Dorm i, corpo*
em cima da sepultura e os nossos beijos desmantellaram-80. A furit levantou não admitte iinpurosas."Deatila a luima- nhavani-tios psalmodiando. Peneirámos som sonhos. F batendo sobre a pedra do
correrão pelas arterias íjy Ierra e irão para mim um olhai· feroz e ameaçou-me nidnde, transforipaildo a carne’ o sal­ na sala dok lumulos. Havia uni aberto. nosso tumulo bradou : Gozae e fecnndnei
lei »vr perfumo ás llores cios cemitorios com osseus denles e com os Seus dedos vando o espirito. Tu queres vivor 1 Pois Paramos. A um gesto de Diana duas a terra com o calor dos vossos beijos.,
vive. Para que qugrps tu a v id a? para mulheres entraram com açafatos atope*
IV puiT .r;:óS a vossa benção para qu·· .1 de grandes unhas. Voltei 0 rosloe encon­ entregjil-a ? Para que queres tu a dor ? Eu vou desfiar as nuvens para fazer a
lados de goivos e saudades 0 cantando
nor· a primeira ·■ cierna noile seja de tre i 0 rosto de Diana. para gnmel-ã! Süílix’ S’por accaso quando começaram a tapcçir o fundo da sepul­
neblina da meia-noite.
— Amor ! —disse ella—e olfereceu- A U i, naquélla piodonha aieova, es­
Ha qualro minos que a sua morte llo- μ'·>ζυ sem pena, dormes? Não! Pois a morte é um sò- tura. Uma sacudia punhados de papou­
resce. V em conuiiigo.. . Vem commigo! 0 ,7'orlo levantou o braço e a íiia xnào me o< labios. mnn sem sonhos — um sómno sem li- las, outra perfumava os sudarios. Diana tivemos enlaçados muito tempo'. \
Eeulrem ulo, submisso, covarde, bei­ minha amante apertada contra m im
F deu-me a sua inào fria e aspera de Iraeou ui.?11 cruz na pi-numbra da cóva. inite —a paz eterna. O lh a .. . vés aquello convidou-mç a descer. Foi enISo qao me
terra. Caminhamos. Abria a marcha υ Depois caíiiu pesado soben o pcila , jei aquella bocea de larv a. murmurava de quando cm q u zn do. uma
esqueleto ? ó 0 teu retrato. Tu nào és veiu a cobardía. Çabi du joelhos e mur­
bando de mulheres negras, seguiam-nos — l’ara toda .t dernidade! — disse — íjüiia sempre,— disse ella. Beija ! mais doque aquillo.Jà ouviste 0 gemido murei : Piedade, As lacrimas escorriam caricia e a sua v oz era noce ο ά sua
as outras amarellas,trazendo cirios. Sem­ DianaJevaiitando-se. Não tonnas .fim*} Nào beijavas as pe- de uma aurora? Algum luar já té pediu qbnud intus dos meus olhos. Ella sorriu bocea cheirava. Disse-mo que a.s pa pou-
pre a mesma escuridão o 0 mesmo si­ \s negras desceram de novó 3 lapide· talas colorida dasTosns qim colhias Ï e o esmola i ,Ιά tens ouvidos foram ncórda- e disse-me : las adormeciam-na c que eu Eives se os
lencio. Atravessamos uma gatería— do- sobre o tumulo e a minha amante aper­ que é a peíala da rosa si nào um pouco de dos pelo soluço dn cair da noite ? Jà viste labios dispertes vigiando os tous olhos.
pois subimos uma ladeira iugréine de tou-me tios braços, beijando a minha terra perfumada ? Nào mord ias'«s pomos alguma estrella delucto? Conta-me uni — Despede para lodo 0 sempre a la­ Dissc-mo quo as larvas segredavrvin-sv,
ledra luctulenia. Filialmente paramos, bocea, meus olhos, meus caballo?, lin das arvores — c o q u e é o poinri slnào lamento do s o l ... Nunca ouviste nada. grima, meu amor. Ruga, rega as flores convidando-se para um festim nos· nos­
I estávamos em urna especio de circo — estava como que desvairado—os umus um pouco de terra ? Os labios quo te di São as coisas puras — é por lã que as do Ecpulchro com o rocio de tua magoa. sos peitos—e quo eu tives? © o coraçãrt
cercavam-nos sepulturas fecludas.Diana gestos eram dc louco, já nào repeliu— zum <μα ouvido palavras de ninòr,pehsaj almas peramlmlam. Oarorpo ò lodo e n Refresca o no»«> thalamo com a corrente alerta. Disse-iue que as ^e’ovlas das rosas
.Tpproximou-se trislemenlo de uma — aecditav.T judo. talvez qué jfma.n [cijos de coisas puras ? alma entra no corpo coinoo ?,ol mdra no da agonia. PurifiCa-fe ! Deixa toda a murchavam,mas que ou Vião consentisse .
duas negras levantaram a lapide. Uma Voltamos pelo mesmo caminho. Quan­ nào — eram de Ierra. F bi, m -mo, t.i pantano. Agora <tize-mo:— Onde viste impuiesa no limiar Ά.α nossa aleova. que. o meu amor fam ose. i’ ediu-me que
desceu u abriu o esquife; Eu vi então 0 do entramos na sala,Diana fez um sigml que repudias 0 meu corno,porque te ju l­ um homem sem magna ? Onde viste um I Sacode os teus remorsos, livra a tua a fizesse sonhar sonta «do-lhe historias
sinistro Par da Neblina rijo, estirado, ao bando lascivo e a dança macabra reco­ gas mais iiú que eu — ui, meu amor, tu sorriso sem dopbis veros lagrimas? onde alma desso engano;— a esperança. A da minha vida. F.a (jr.ntei-lbe a minha
com as mãos ein cruz 110 peito. meçou ao som dc campainhas. formoso, tu também és terra. Beija ! um corpo sem dores ? ornle um roraçâ» i'.peraiiea é uma saudade que nés temos historia. Eíta riu *i rhegou-se mais para
— Meu pae ! exclamou a minha aman­ As mulheres iam e vinham, em lila Beija sempre. O amor é um grande sol— sem agonias ? Ouve : podes beijar-me : I do tu mulo, da tiuva, do descanço, Vamos! mim dizendo que. 3 Diana do parque, a
te prostrando-éé. E ’ sombra! A andori­ cerrada e. quando se approximavam de elle é que faz a natureza bella. Os olhos eu sou pura.Para entrar-se na etoi «¡dado i \’a i . m e u amor! E desont serena, formosa Diana, era cila. Perguntou-mo
ijjios [piutiem, mente a ra é mister nqo se ¡L ¡>,ü 0 p .«Mane i como 0' anjo da morte, ·» degraus cober- ú eu não a rçjcónbecera. Obrigou-me a
nha da noite vòa pelos campos, n pio do nós, cabiam dc joelhos 0 beijavam-nos í'nianUnj, no lumulo 1 ,p. j\or*îs. F. d iz ii:—1·.’ daqui que
O tyji'íljiiViéO é p'"* eh;·irar a píUma <l:i sua mào ;— beirava
mocho geme nos campanarios. H‘ soru- as pontas dos.pes. Diana ergueu * Irão — noréïï ·.’ * i iiueò a ji4 |a . Podes neijar-pte ! Eu va- )
is ro.-as surgem, é diqm qu. ox lynos a vio'et.a»,. Fii «níã 0, n.a tr* e.a íinp
lira.inmi pac. E* a hora em que as almas voz c j e d it ió s •n itlialn m io : d e b a n d a ra m ração, liei ja Entre labios' amorosos na·
801 ino mais que uma llor. ¡».Tq ou a ge- ; ΓΛ-
vêm beber as saudades dos seus aoI t c - temas—-u m a eiiliiii so b re 0 co rp o tk> M a - ha ia·"· aquel isse. Um heijo é unía com- ;e das llores. A múrl tem nm fnn : brotam. 0 lumulo A c ivehiçub para o vel do tumulo, delirante, premi:
ïivm ites. F ' sombra, meu pae! u céu tifeus e co b riu -0 d e b e ijo —-a s owlttití Î1SÎ- j muuhàia. Λ i rva fogedos vivos, porque destruir 0 corpo — a ida nibe-se de céu. Vem, mun amido.5 )■ de baixo tv nome da miub.a amada, entrei
estendeu-me as rçV».. Uma dn mulbere-, rosaniçal . negra qu-v me rf
vestiu a sua capa no lucto— podeis fallar! javaiu l?s esq ueletü * i lf ú á s »sivcÍ3 e e II m í- i o barulho ib corarán que ¡misa a ame- destruir a alma. I). 1 i-mu ! Beija-me
iiumilllu-mo e eu fui descendo, t· enluto, nos hranvi. spirandi
Eu soñ a vorsa primeira filha— os nossos via o 0 stalo se eco d o s Oi&o 6 áoò arc.iib n n - ! dronla. Alai o ten orerAn o has de ver
j jmnteíjistam nica tua carne traniformar- F fallando deu-me ca rinhoi iiBcide ÍiiiV>,emqqMito a uiinlia siulsfra inte et»
•XUâcües bateraincom o mesmo singue. eos no»» braços; fo rtes d a q u c lla s in e
r;u(> F o enlerrudo deícerrou lejita- lubriças. se em veruc |7 3 oeroó <¡né dostme a lje.tto e uie foi levando 1»•la ¿ala (unçbrç. éom a sua voz de b\'4f t45

Traimiií'W-se on Conselho Supremo Mi­ O su Iule lega do do I o districto do Sa­
litar ile Justiça. para ser julgado cm superior cramento den inudem busca na casa de
o ultima instancia, o processo quo par crlmc
de 1» de^orcíl.» nyftravad.a fot instaurado taVOlageru à rua do Hospicio η. 187,per­ polka do conhecido maestro 11. A . de
centra o saldado corpo .Militar de policia da tencente a Manoel Cabral.
eônr Pedro Paulo.
Cerca de 40 viciosos que foram encon­
Aos presidentes das provincia da Batiln,
Pernambuco, Minas-Geraes, Hio Grande do
Sul o Rio de Janeiro, transmlttlrain-se, para
os Uns legaos, os requerimentos cm que Jo3o
Sabino Alves da Silva, José Francisco de
Oliveira, M isario llnrroto do Moraes, Flr-
mlna da Silva, Anuncio, Cyrille, Caldillo,
Januario, Minuci e Onofre.pedem perdão das
penas a que foram condoninadns.
O viario officiai far liojc a senuiiiiu rocli-
llc.içilo :
. Por decreto de 8 do cúrrenle, foi nomeado
Amando do Arnujo Cintra Vidal para o cargo
de V" supplente do subdelegado da Iregtiezln
do inliautim o n3<> Armando, como su pu­
blicou.
Por decreto do 16 do corrente foi promo­
vido a v'° ofllclnl da s»creiaria do nsiruiutolros
o amanuense Nicoláu Pullo da Silva Vulto.
. Por portarlas de la do cnrrc.nto foram pro­
rogadas :
Por tres mozos, com vencimento, na fôrma
da leí, a licença eni cujo coso so acha o 1»
escriplorario ila tliesouraria do MnratiliAo,
Candido .Veleidades de Sonsa, para Iralar do
sua saude onde llio convier.
Por ¡(tunl tempo, nas mesmas condições e
para llm idéntico, a do S» dito da de S Paulo,
Imobarel José Silveira do Pillar Killio.
DISTRACÇÕES
Hoje n,1o digo nada sobre os docifradores
de sa libado, porque, tendo-se-mo extraviado
a declfracfio da charada do Miss Lamia, a
quem peço envle-mo outra, c tiáo sabendo-a
de cor, nada posso fazer.
As rarissimas der.ifraçûes que apparece-
rani (duas ou 1res) divergem todas ; por isso
ignoro qual a certa, ou si ha alguma curia.
Hoje temos:
LOGOGHIPIIO
A proposito da despedida do 1). H. Nesta.
Pç ondo ensaias teu voar suave,
® islincta avo de fulgidas mires y t—10, í. 0,
», a, «
nela tão cedo, ao começar da fusta,
ô o. H. Nesta nos negou primores !
■ j‘
H enta··, acaso, trnspnssnr ns vagas;
— mmensas plagas que jamais ou v i ? ! —í,
5» unca tu julgues encontrar na vida’
o orno a guarida que tiveste aqui !
orna a* tons lares, avesinha (juerlda !—o,
a, ", i, 7, i
¡j. nôs n vida que serti som li ? !
» eixa fugir á sina essas idéas :
po caiça, ondina o mavlnso canto.—I, 9, η, ío.
11, a, a
v ão abandones teus dilectos lillms,
xpanile os lirillios d'erudielo manto :
S e r tis preludio tios oveussos d’alma,
j ortis a palma quo o desojo imprime,
> ve sublímenle gentis fu lgores:...
Candida Γ.
KNICMA
Procura com muitíssima alleução,
(jue 11*10 Ó alamirc ti SOlUÇtlO.
A primeira lotira é,
A sogunda nota, olé !
Agora sda a torcoira
li tambera a dorradoirn !
Sôa ainda, ainda mais,
Adevinha. si és cap i/. :
Fr, Cu/'MC/ièdio.
CHARADA
( λ ’ Exilia. Sra. P. U. Nesta olíereço este
au quarto de hora )
A’ vida sustento dus — i
K mesmo deusa tu és ; — i
Pois decifra-mo... Turas
Λ!ardil de 12 reif.
Dccifrnçóosule hontem :
Logogripho — .· ΐι··ΐ><·:ir··o.
Charada em duplo quadro :
A £
11 i j u
A It a r
A 1) il e a \ 1
i; i 1> n
A j « X
a n r i
Bill losauoo :
P tano apanhado em (lacrante debelo de
Γ. 0 m
P e z a r
M .i o
Dt'iiU'.
Concedeu-se garantia provisoria a l g>do'
licitar,I, brazileiro, ngrit ultor, iiiorado
u Nietlierov (Ilio do Janeiro; pura utimnr
totalidade do tissucar contido na <annn e
irovoitar os residuos para lorrogem, P°i
eio de apparellto e systema ile sua in
1UÇM0.
Terça-feira, 20 de Dezembro de
Recebemos da ensn editora dos Srs. í-silo rarissimas, escrevo pooçn e não fuii-f Amanhã reuoem-se na Policlínica os
lluschniami Az Guimarães uma nova (lamenta,
Mesquita.
Intitula-se Carlos Comes e é feita
trados pagaram a respectiva multa, nem expressamenle para ser executada, ao
como Cabral. mesmo tempo que alguns motivos da po­
Os accessorios do jogo foram removi­ pular opera II Guarani/, do laureado
dos para o deposito. compositor de quem tomou o nome.
Agradecemos o exemplar que nos foi
ofierecido.
Partiu hontem para Santos padre
Rornardiuo Monti.
GRAVETOS
llu r n u 'iic ïn t
— Caro amigo e Sr. Gcroncio, venho
de novo bater-lhe Λ porta e altamente
atrapalhado : um amigo escreve-me de
Marica e deseja saber de onde provém a
palavra—Borracheira t
Recorrí embalde aos diccionarios, aos
mestres da lingiia e íiquei na mesma,
Venho, pois, mais uma vez, ao lieija-
mão e espero que sortí 13o benevolente,
como o foi com aquello—Tula e mea.
—Nunca nie incommodo,amigo—Sluil;
até onde chegar a minha pratica, pois
scienda não lenho, ponho-a ao seu
disnõr.
Como é larde e pretendo hoje ir ver o
Mercurio, entremos jã em materia.
Fis o caso :
Ailles de com eçar.. . lique sabendo o
metí amigo, que ainda foi Maricá a Ierra
do peixe salgado e das gallinhas, quem
crcou osse termo.
Aquilio é urna t illóla, mas ha allí
dentro muito renhenho.
— Oque é—renhenho,—Sr. Geroncio?
— .No sabbudo, lli’o direi.
lluvia, em Maricá, um negociante
portiiguez, que linha um caixeiro de
nome Caetano, a quem ello chamava—
Sûr (¿metano.
Fste (¿uielano, bebía mais que todos
os vigários deste o do oulro mundo, e,
quando enxugara, era só do lino.
Notou o patrão ipie a prateleira dos
vinhos finos ia ficando deserla, e, por
mais que examinasse, minea percebeu
que a broca tivesse furado as garrafas.
Nuin domingo,entra inesperadamente
no armazém (a nobre classe caixmral
não tinha ainda n privilegio de lioje) e
(IA com o lal Quiolano, empinando uma
das ditas da prateleira especial.
« Vae mesmo pelo gargallo, sòr Quie-
lano, nem ao menos procura copo ? !
«Não. senhor patrão ; não esloli be­
bendo não senhor...
« Fntào eslava aeheirar, redargutu o
patrão? !
«Justamente. Ma dias que noto muito
mau cheiro aqui nas alturas desta pra­
teleira e então abri uma garrafa deste
vinho, para cheirar a hurra qno fica no
fundo, pois creio que 6 dahi que vem o
mau cheiro,
« F l>irra, no fundo de uma garrafa ar-
rolhada, cheia de vinho edesle. que até
dá viila aos mortos, cheira, sòr Quie-
lano ? !
V o c é o q u o é , é um grande liebado,
agora é que eu comprehendo, porque
estã com febres, sempre depois do
ja n ta r.. . cada garrafa que cheira, é uma
fe b r e ... heinl
Rua ; hei do contar a todo o mundo,
esta historia da — borra-chtira, para que
vocA se fique chamando o — ,borra-
eheirã.
Na verdade, o pobre Quietatio ficou
sendo o Inrra-cheira e não era conhecido
por oulro uqm··.
Quem o encontrava, perguntava-lhe
sempre : — llurra-cheira, sòr Quintano?
Como eslo Caetano, por mal de seus
peccados, deu com os burros ii’agua,
crivado de desgostos, eniregou-se etilão
todo ás bebidas, pelo costume devorem
o Uorra-eheira sempre embriagado,
começaram a chamar borracheira a bebe­
deira, e finalmente também lite deram
a interpivlrnção de — sandice, tolice,
pelo disparate da resposta do Sr. Cae­
tentativa de borracheira.
— Obrigado Sr. Geroncio ono sáldenlo
cA venho para me dizer o que é renhenho.
S u it .
Foi recolhido A Misericordia, Imiitem.
o porliigiioz João Gomes de .Aguiar, por
ter cabido de mu andaime em que tra­
balhava na igreja da l.atnpadosa, e fra­
cturado o pé esquerdo, ficando tambora
com a perna contundida.
■ s fjja a g Í !
As sentenças (InreadSK, S8o eortto os
rotulos d.IV garrafas; quando ritáis llor fexiejo' la collação de grau. *
O ministro da marinha declarou ao da
fasetida para os devidos elicitos que os
lieisda 2* seceão do almoxarifadode ma­
rinha da córte. Leovigildo José da S il­
veira e Fallíanlo de Andrade Goyláeaz,
eontimiaram a desempenhar as fuiicçOes
de seus cargos desde o fallccimoritò do
almoxarifeJosé Anastacio do Abreu Nas­
centes até A data de 10 do córrante em
(jiic foram confirmados nos mesmos to­
gares, devendo, portanto, ser-lhes alio­
nados os vencimentos que por lei lhes
competem.
Foi pelo ministerio da marinha soli­
citada ordem no sentido de ser a tliesou-
raria de fasendu do Pará habilitada com
o credito de (500J pela verba—Forca
Naval — do exercício em vigor, para
allemler a despesas ora audorisadas.
Concedeu so um mnz «In licença, eom von-
ciiaentn na forma «Ia lei, n Ernesto Fernamles
dos Santos l.essa, eoniereiile ilo’ l» classe ιΐη
eslrailu ile ferro He Paulo Aironsn, para
tratar de sua saude on iu .ttio convier.
0 FRISO
PROCESSO RlItLIA
Tem vindo á imprensa o S r . A . F.
dos Santos, insistindo pelo que chama
— escândalo do dia Ι.Ί— calumniando
ainda o digno juiz para fazer vingar o
aleive assacado contra a testemunha Car­
valho, visto que lhe aproveitava a inser­
ção da declaração:— /ne Carr ilho estaca
embriagado, no dia do seu casamento.
F.sia testemunha, que é das mais im­
portantes contra o réu e eiijoilepoiinenlo
vem comprovado pelo appareciinenlo do
dinheiro, no Raneo do Rrazil, além da
confirmação de Rraga, intimo e confi­
dente do réu, só podería fazer tal de­
claração. si estivesse peitada ou com­
prada pelo réu.
Nesse caso, porem, não deporia cum-
pridamente como o fez.
Demais, si Carvalho na verdade tivesse
estado embriagado no dia do casamento
do réu, a ponto d« não se recordar si lá
estere ou não, como quer o réu, lambem
não se lembraria da circumstancia do 1er
estado embriagado, a menos que alguém
lh'o não dissesse; mas nesse caso lambem
lhe dirinm si estivera ou não no casa­
mento.
YA-se que é uma insistencia tola, in­
verosímil e ate repeUida pelo importante
depoimento de Carvalho.
π réu ainda fez m ais:— solicitou do
juiz que mandasse o escrivão informar
sobre o facto, quando elle não constava
do processo... santa innocencia !
Aqui e além, no Diario e na Gazeta <h\
Y olidas, lança algumas invectivas contra
esta redacção,declinando o nome do reda­
ctor em gripho e declarando que tem elle
a minia de atacar juizes: nus, por muito
oonhecido, honra a quem deprime e
deshonra a quem elogia.
A ser assim, eom gost > proseguiremos
na missãnqiip nos occupa neste montou to,
c quando outras vantagens não tiremos,
vem ao menos, ft tona, a de sermos
agradaveis ao Sr. Santos, honrando-o
eom nossas invectivas.
Altáramos e aggredimus juizes quando
ha fundamento para isso o igualmente os
defendeains nas mesmas cmnlicóes.. . e
·* por isso, diz o articulista, que temos
aggredido o Dr. Martins Turres, ju iz-do
direito da 1' vara eivel, a cuja altura
não podemos chegar.
Libera nos, Domine !
Deus nos livre que como cidadão,
gozássemos do conceito ipie goza o Dr.
.Martins Torres, como juiz.
Hasta 1er elle eseripto urna resina de
papel na famigerada sentença que julgou
hom o testamento do IJiltlia, para não
presta r.
Nas bois sentenças desse ju iz, que
1887
doutorandos de’ 1887, para trataren) dos
rendas, peior o liquido que contém.
Km todo o caso, aggredinm cc.rn fa­
ctos o documentos, e não com invenção
c calumnias. ·
Não vão em nossas palavras insinua­
ções ou arrière-pensée, ao ji.iz da I a
vara eivei, mas lemos o eaiporismo
de ver e interpretar, sempre por prisma
diverso do do juiz.
Não conseguimos ainda 1er uma con­
cordancia.
Quando entrarmos na discussão da
sentença do juiz, verá o Sr. A . F . dos
Santos que ainda desta vez, apreciou
mal as provas.
0 que, porém, garantimos ao réu, é
que o Dr. Martins Torres, quo ha muito
está quieto e socegado a nosso res­
peito. . . quo conhecemos o velho adagio
—Hurra velho não toma passo—dispensa
e empenha-so com o réu que o nào de­
fenda pelo amor de Deus, porque elle
prefere mil vezes ser invectivado por nós,
a ser elogiado e muito menos defendido
pelo réu Santos.
lista digressão tomou-nos o espaço e
por isso só no primeiro numero prose­
guiremos na analyse das provas.
AxrÃo n e V aseoncf. u . os .
Hoje é o ultimo dia de trabalho desle
anuo, no foro do imperio. Forneçam as
ferias, que se prolongam até !>1 de Ja ­
neiro. 'Iodos os feitos se suspendem,
salvo os actos urgentes, eomo areslos,
sequestros, penhoras etc. etc., quo se
executam mesmo em ferias.
As ferias do fòro, deveríam ser aho­
ndas, por inutilidade e pelos nrejiiisos
que acarretam aos feitos pela demora e
ao funccionalismo pela impossibilidade
do exercício de sua profissão.
Nas 1res grandes festas do anno, bas­
tariam alguns dias feriados e não esse
interregno de quarenta dias, seguido logo
por outros menores, porem muitos
e subsequentes.
Mas como é lei, vamos com ella e
desdo já desejamos ao fòro linas festas
e melhores venturas para o novo anno,
que se iniciará, muito antes ib* termps
tornado á vida activa do fòro.
JU R Y
O réu Manoel de Sá o Reuevides fo
hontem condemnatio a 12 annos de
prisão eom trabalho, grau medio do
art. 101! docod. crini, e mais um anno
de prisão e multa correspondente ã me­
tade do tempo, máximo do art. 201 do
mesmo eodigo.
A defesa appellou.
O conselho de sentença rucolheu-so A
sala secreta ás I horas e 20 minutos da
tarde para deliberar, e voltou ás 7 e. lõ
minutos d i noite !
Hoje, As 7 horas da noite,eficctua-se n° lou ras.. .
hotel Freitas o banquete ofierecido por
vários amigos ao Sr. Dr. 1). Henrique
Moreno, ministro argentino.
ACADFM1A DAS R l.l.l. YS ARTES
Inaugurou-se hoje a exposição animal
de trabalhos dosalumnos destaacademia.
\ exposição continuará por estes dois
dias, das P da manhã As2da tarde.
Quinta-feira próxima realisar-se ha
em uma das satas tio Conservatorio de
Musica a distribuição de premios, não
sò aos alumnos da Academia eomo aos
do Fonservatorro.
Sua altes t a Regente assistirá e presi­
dirá A distribuição.
O ministerio da agricultura commu­
nicem ao do imperio, que, A vista da
informa>ão prestada pelo director da
Estrada d·· Ferro D. 1'edro II, não póde
: r cúiteednl i transporte gratuito na-
Uiiidla estrada para as v ¡¡ellas proce­
dentes de Minas Gemes e destinadas ao
serviço de vaccinação animal, segundo
solicitou o Dr. Fduardo Augusto de
Souza Santos, por intermedi i desse mi-
uislerio.
Domingo, 25, o S r . D r. Antunes de
Campos praticará em sua residencia
mais uma operação ostenelasia ilcgeme
ra lg iu n simples, empregando na mesma
o apparelho de Rabin.
V
ï)eve ter seguido esta manhã para
Jiliz de Fóra, S . E x . Revma. o Sr. D .
Antonio, hispo do ParA.
S . K x. viera â córte, badias, expres­
samente para baptlsar um illliinho do
S r. Dr. Menezes.
Yac praticar nas ofiieinasde machinas
do arsenal de marinha desta corte o
1" tenente Francisco Alberto do Castro
Menezes.
Por titulo de lí) do corrente, foi no­
meado oliieial de descarga da alfândega
da Parnahyba, provincia do Piauhy, o
officiai de descarga da da capital do ParA,
Antonio Galdino de Saraiva Nieod.
F m l7 do corrente mez, coneederam-se
ao capitão-tenente Jo3o Carlos da Fon-
seca Pereira Pinto tres mozes de licença,
na fórma da lei, para tratar de sua sn.ude
onde llie convier.
No Maranhão, foram eleitos depu­
tados A assemblé» provincial, pplo 2“
districto, os candidatos liberaos, Vinnna
Ribeiro, Godoy, coiiego Liizitano Fer­
nandes e Dingo Rnis, e os conservadores,
José Coelho e Cerveira.
Na Rallia, pelo 1° districto, foram
eleitos Izaias de Mello e Alexandre Her­
culano, liberaos e o padre Arsenico.con-
servador.
Os jornaes de Pariz, criticando ener­
gicamente o encerramento da sessão do
parlamento, continuam a dirigir vio­
lentos ataques contra oministerio.
PROSCENIOS E SALÕES
Jupiter, Mercurio, C iipido, Baccho,
Minerva, toda a grande phalange da
mythologia revisteira, o tanaréo do P¡-
auliy e o capadocio da Rabia—a troupe
alegre e ofléiibachiana que tão esplen­
didas noitadas proporciona—abrem boje
os seus arejados e luxuosos salões nn
Fdeu e dão rendez-rous a S . Ai. o pu­
blico, das 8 1 2 ás 111 2 da noite.
F isto emquanto O llomem não chega,
porque em ello chegando,esse bom rapaz
do Mercurio dormirá o somno dos justos
sobre os louros da sua gloria, louros e
No theatro Sanl’Anna estré.a bojo o
grupo Fielitz — os celebres Les Paveurs
Mélomanes, segundo resa o annuncio.
Coqueün Senior náo parle para a Ame­
rica em Janeiro proximo.
Somente ero Alain, o emprozario Alau-
riee Gran partirá da Europa com a com­
panhia de ¡pie faz parte o illustre actor mesmas quedas em outra oceasiào, a pé,
franco/.
Deu-se últimamente um grande escán­ velocípede balanceava de uni modo as­
dalo na Opera de llerlin.
O director. Slranlz, foi demitlido, e todos esses perigos.
o conde de llochlierg. intendente geral,
requereu inquérito judicial a proposito
do pryccdiinonto do demitlido qne.é cor­
rente, dirigia amabilidades grosseiras As
jovens datisarinas.
() ministerio da agricultura offieiou
ao eiigeiiheiro-fiseat da estrada de ferro
central da Rallia, approvando a medida
que adoptou lixando emt!:000.>’ tneiisaes
o máximo da despesa com trabalhado­ Xacional, orgào da Sociedade Auxilia­
res empregados na conservação da es­
trada; devendo, em casos extraordina­ dora da Industria Nacional, publicado
rios, communicar-lhe o superintendente sob a direcção do Sr. Dr. Nicolau Joa­
e proporcionar-lhe os meios do exame, quim Alorcira.
aíim ¡le ser anctorisada a despesa exce­
dente qno for necessaria.
• Lailrão w> .ronta* a É r s ?,.,
O publico ¡leve lembrar-se ainda ¡lar . :rÆ
celebres proec.s de uma quadrilha Ue
peritos amigos do alheio, que nesta cftrtr
existiu.
Fra chefe do benemérito bando nm
polaco, rapaz sympathico e mais ou
menos educado, que conseguiu até, se­
gundo se dizia, tornar-se noivo de h o m
formosa senhora da nossa mais alta socie­
dade.
Tinha o famigerado grupo por sédu <>
conhecido Hotel Caboclo, na praça J a
Acclamacio.
Descobertos um dia pola policia/foram
todos arrebanhados, solí os cuidados da
mesma, sendo mais larde o audacioso
polaco, director do bando, condemnatio
pelo nosso jury a 132 annos de prisão.
... ·
Uma das muitas façanhas praticadas
pela quadrilha, o que digna de nota tor­
nou-se pela sua originalidade e mais
ainda por ser feita de nceòrdo com a
Conhecida maxima, que serve de titulo a
esta noticia, era a seguinte ;
For cartas a pessoas do interior, mais
ou menos abastadas, oirereciam os do
grupo a venda de uns tantos eontos d.·
réis era notas falsas, por quantia a cila
muito inferior,porem paga em notas ver­
dadeiras.
O proposto acceitava, pois que os ar­
dilosos gatunos subiam a quem se diri­
giam, vinha A còrle.efiectnava a transac-
ção, pagava e,.ío sabir do liotrí Caboclo,
era preso por um ou dois dos quadrilhei­
ros, fardados como pnliciaes, a pretexto
de ser inoedeiro falso. O suppilo ame­
drontado e por imposição dos dois simu­
lados agentes da ordem, entregava a
quantia falsa quo comprara e,As vrses,
ainda cm cima, dava-llies boas gorgelasf
ia em paz, as mesmas notas falsificadas ò
serviam novamente para uma outra trans-
acção.
Actualmente existe na córte uma em­
presa nas niesmissiuias circumstandas.
Pessoa últimamente chegada da cidade
de Lima Duarte, na província de Minas,
queixou-se aiite-lionlem As auctnridades
policiaes di* ter sido victima de um enge­
nhoso plano idêntico em tudo ao quu
acima acabamos de referir.
Fica sem valor e sem eileitn o popu­
lar annexi m—lobo não carne lobo.
Caso o chefe desta quadrilha seja por
sua vez polaco e bonito, avisamos As
gentis fluminenses quu se previnam.
F quem a v is a .. .
No estado de Guerrero, no Mexico,
foram últimamente descobertas ossadas
de «randas an i mars.
■
m SsÈ m
Uma deltas eompunha-se de mandi­
bula superior com os dentes quoixaes
W S È ti
de um lado e de um fragmento de
humerus.
Julga-se 1er pertencido a nm masto­
donte. do genero dos pachydermes, O
peso dos queixaes é de 2.130 grammas
com 23 centimetros de extensão u 9 do
altura.
O pedaço do humerus pesa 3.120
grammas. ’
0 francez Alphonse King, acaba de
atravessar, em um volocipede maritimo
desua invenção, as ruidosas quédas do
Niagara.
Fste mesmo individuo jã atravessou as
calçando uns sapatos insiilunergiveis,
lambem inventados por Pile.
No meio das correntes impetuosas o
sustados, mas elle venceu galhardameuto
Teremos também velocípede aereo?
Foi transferido para o 1° batalhão de
infantería o Sr. 2° cadete 2° sargento do
6° da mesma arma Augusto de Car­
valho.
Recebemos o I axil iador da Industria
Agradecemos.

11 horrorisailo. Fila pediu-me que a dei­

me vi deitado em tuna rode de seda, snrreição on o dispertar pacifico de delia. Mal os seus olhos negros descobri­ c entramos nos banheiros. Descancei um
xasse (icar, dizendo : presa a duas columnas d* gr. ni to, na minlTalma, no azul exceileul·*, á sombra ram os meus, abandonou as cordas ge- uma almofada de damasco, com os pés
varanda de um pavilhão oriental, cer­
— F’ essencia de mandragora... para protectora da arvore do liem ? Estaria eu mednras. Frgueu-se,e approximando-.se, esticados na plumagem de um passait»
cado de bananeiras e palmeiras. O eeu
afugentar os vermes dos oniros tumulos ainda na terra ou no jardim paradisiaco olTereeeu-ine o seu cabello lustroso ρ negro.
coloria-se com as primeiras tintas da
proximos. F eom oulro beijo murmu­ do I tyseii, onde os anjos vivem cantando azevieliado para que eu limpasse o rosto, Fra uma sala circular, ilhuninada por
COELHO M . T I O
ro u : Durmamos. manhã e os passaros desertavam os ni­ o as virgens de olhos luminosos fazem e um punhadode rosas para que tu per­ vitraux que destilavam o sol colorido
nhos, saltitando daqui o dalli. aos pares. ramos de estrellas para a cabeça ¡inma­ fumasse as mãos. Depois disse-me o seu polycliromicamenle—no centro, ao rez
— F. o nosso amor?—disse eu, me­
0 orvalho pingava lentamente das ramas culada da moça de Ju dà? Aquella lumi­ nome : Allah.
droso. do chão, um tannue de jaspe, finido o
e toda a verdura rulilava—eada folha nosidade quo inundava o azul se­ Fu não sabia o que pensar. O meu cheio ató As bordas. Reías paredes e
— Durmamos ! com a sua goRa no concavo, coroo mãos ria o prenuncio diurno do soi ou o desejo primeiro foi saltar da rédo c pro- mesmo no mosaico, scenas lascivas do
Fu tentei beijal-a. Fila voltou-se e \ erdesofferecendo o minio claro do rocio
0 Rei Phantasm a disse pela derradeira vez : Durmamos ao sol. A neblina d *sfazia-se aos poucos
retloxo santo do olhar purificador
do Deus Eterno? feria eu de levantar­
slernar-mo diante delia, humillimo, por­
que me pareceu a Virgem Sagrada, mo­
paganismo—em toda a parte llores, até
na agua liójavam peíalas e outras cahiain
Respirei com diflicnldado—o ar falta­ eos montes encapuchados derreavam as me para receber das mãos do um se­ rena e pura, pura e fecunda de amor e em clmva do alto zimborio azul estrel­
va-me, eu sentia uma furte pressão nas suas toucas brancas, saudando o grande raphim a thiorba dos bemaventurados, de innocencia. Saltei rapido, porém lado. Um fámulo entrou com nina
têmporas, os olhos cerravam-se, a sen­ sol victorioso, que vinha passar cm re­ afim de augmentar com o meu canto a ella, mais rapida ainda, estendeu a aba amphora, outro coin mna hydria—esto
sibilidade fugia. Puz-ine a tacl»ar, es- vista toda a natureza. Defronto de mim. voz das choreas; ou leria de continuar de sua tunica de linho c os meus pés, ungiu-me os cabellos de essencias, o
migalhando freneticamente dores entre hem perto, uma rosa abria as peíalas co­ o meu afan do todos os dias, no régie que eu só então notei estarem calçados outro perfumou a agua tepida, emquanto
os dedos frios. A morte approximava-se. radas e um insecto vagaroso subia pelo parque,ao serviço do rei? F puz-inê a re­ em cothurnos, pisaram a alvissima ves­ Λ cvtiiara da judia morena continuava,
Sentei-me : porém um enfraquecimento pedunculo, corn um aljófar no dorsa de flecti r, recapitulando a vespera hedionda tia ila formosa cantarína judia. à distancia, gemendo melodias da lan­
Cila adormeceu com a cabeça sobre o ger.il altaten-me e calii <1·· novo deitado esmeralda—e mais longe, como um ve­ daqucítaopulenta madrugada—as scenas
No mesmo instante appareceu -me um guida Siào. 0 grande negro despiu-mo
ú pcilo. Fu velava. Velava pensando sobre us papoula», arquejando. Vs !a- lario de prata pira as violetas, luzia π di catacumba, as tristes vozes das mu­
grande negro, vestido com um saio ama- e eu entrei n’agua voluptuosae alorante.
ptelle amor medonho,naijnelles beijos gr'jajas corriam-me peto rosto, süencio- iilngrana tenue de uma teia. presa entre lheres dizendo proverbios como os do
rello como de camurça, fanfarra A tira- Elle foi sacudir os Ihunbuios de nardo o
ilerraneos e parecia-inct|tte as minitas s:!tneii,(··. e eu pensei um Deus. com ter- galhos, coin a aranha na centro, enco­ Fcclesiastes no grande pagode subter­
collo, urna adaga na cinta, e na cabeça, accouder as cacoulas. Ao tim de uni
•nes se decompunham, que o meu eo­ r»r. Stiitih). diante de meus olhos, su­ lhida. como uma coroa, ('ysues de pes­ râneo. Lembrei-me do nieii singular
A guisa de turbante, um largo panno de quarto de hora de regalo,dei mostras de
lio sahia do meu peito, de rastro, biu um nimbo triante como uma coroa coço branco peranilmlavaiii pelas ala­ noivado com r. negra de olhos brilhantes,
seda vermelha, finíssima e brilhante. querer sair. 0 meu aio recebeu-me nos
íosformado em verme. Parecia-me que de luz, outro, mais outro, milhares medas ou iam, rebolando o corpa lembrei-me dos gosos supremos, dos
Curvou-se diante de mim e oflereceu-me braços e enxugou-me em um panno eltgi·.
meus olhos se deslocavam e iam por gvrovagando. A* mandibulas apertavam- macio, espojar-se n'agua, reinando cn- beijos entonteemlores, das ternuras, dos roso em que todo me embrulhei. Y ,,st|
gemidos o, depois do spasmo, daasphixin o seu braço forte, musculoso e luzidio,
na da minha pelle deslisando, como se-me. Fu qui/, eucoihcr as peinase não denciatnente com as pal mouras cor de para que eu não manchasse a palma dos depois as roupas de seda qu·· elle ine
mas, e os meus cabellos descollados me foi possível. Sctriia um e.-fervilha- rosa. Aves depair.es remotos, palmi­ afilíela, da ancia, do desespero, da morte
meus cothurnos na poeira do caminho. den. puz na caliera um caPján bordado,
•iam por sobre mitn, roondo-m.e o mento nos pés, como si um milhão de pedes enormes de plumas raras, es­ — e de repente a vida na liberdade
Nào tive um gesto nem uma palavra— uni punhaLn.a cinta, coRares pelo pescoço
rpo aos bocadinhos. Tacleei na som­ boceas peipieninas se tivessem agarrado piavam por entre as folhas, num acon­ de um Fden, porto de meu amor,
conservei-me parado, olhando fixamente e pelos braços, e saturnos por urna porta
ai e as minlias mãos encontraram duas ao meu calcanhar. Qui/, gemer e o ar chego atnoravcl, beliscando de leve sentindo-lhe o perfume do balito que baixa, em estylo mouro, coin uni transé “
se misturava com halito perfumóse o estranho personagem que me appare-
plieras. Pareceram-me dois cráneos, saliin-me da bocea cerrada num sopro o papo das fónicas onde a pellnçia. cera. File então, desenrolando a séda da parente dc missangas e liamluSs que
ana suspirou—os globos ondularam ; e fraco como o suspiro de uni moribunde. como paina, frmnin á minima aragem. das (lores desabotoadas. Olhei o ceu, tilintava á menor brisa. Demos em um
cabeça, dobrou um joelho, tomon-rne de­
senti na mão o doce calor sensual dos Fechei os olhos. Pouco tempo, depois, Unia cegonha triste olhava o céu azul, olhei a terra, o os meus olhos não
licadamente nos braços o entrei assim varandim, cohorto de crystal, onde nas­
ios delta. senti que i minha amante se aflastava encostada a um fauno de marmore. so fartaram. Subito um passaro cantou,
carregado no interior do pavilhão mys- ciam grandes flores molles e sem ebeiro.
outro respondeu de mais longe o de­
Depois os meus dedos mergulharam do meu Indo e na minha escuridão pa- Hrptii-me um pouco e es meus olhos terioso. A moça morona appareceu-inc,jA sem a
baixo da minha rede, angelico, divino,
.sondas do sen cabello lino, lilla sus- receu-:ne entrever uma tenue claridade. acharam o doce c suavissimo rosto Atravessamos um corredor que me
tunica da linho, mas com uma roupa de
Depois, unia vóz que c t nAo qnide dis­ de Diana, adormecida un uma rede começou um preludio de instrumento grosseiro esparto, urna charamella na
rou de novo o disse :—Durmamos! brando, ora alegre, ora triste, gemendo pareceu todo de mármore rosa, depois
tinguir hem, di s·* baixinho : — Dorme. igual a minha entre arvores. Fneostada cinta, sandalias nos pés, amarradas com
— N ão!— murmurei. Ku queria ou- Alguém respirou solfregiment". Subiu- a um tronco, descansava uma |yra.e um e rindo, na paz inefável dogrande socego uma sala sombria, ornada de grandes tiras de couro á moda grega. OflVroceu-
r a sua voz, ouvil-a sempre alé, que a I pavão orgulhoso pnsseiava por perto, do togar. Voltei-me, desçi os olhos o v i, urnas do bronze o momnons escuros,
mo uni peso A cabeça c desmaiei. me um kommor do leite. Utbi emquanto
da me fugisse na bocea dos vermes, abrindo ao sol o leque rutilante fio suas esticada voluptuosamente em uma rede sentados, coui as duas mãos nos joelhos, o negro preparas a o narghilé e o accen­
íije i-a. lleijci-a. : pennas douradas. Fiquei a pensar,olhando de còres, urna morena puliere, coroada na attitude hieratica dos deuses cgy- dia, pondo a mou lado a almofada do
! VI pcios. Deitada sobre o dorso de uma
Fila então passou-me o braco pelo I desvairado, som comprehendor nada do da folhas, picando numa especie ¡le ex­ damasco.
iscoço. A sua mão linha um cheiro \áo A fácil explicar i sensação que eu quo via. Passaram-mo idéas extravagan­ iliara, o cantando eom saudade melodías esphynge, uma mulher sonhava. De re­
Lquisilo, forte,penetrante. Eu aflaslei-.i ¡experimentei quando, abrindo os olhos, tes pelo espirito, Seria aquillo uma res- de Jérusalem—ura borrego dormia perto pente uma porta abriu-so diante de nós (OniftniF’ '

I
 2 Quarta-feira, 21 de Dezembro de 1887
que o medico assistente ou o medico UAVEUÁ GUERRA ?
0 CASO DA PRETA ISABEL encarregado da autopsia, faltou Λ ver­
tão somente por Santos, porque Custodio Joaquim Dominguesi'e Sousa, que depõe Anda-so por ahi a propalar qué '1
Com a épigraphe « o celebre parto da dade. Segundo tolegramma da liavas,datado era muito ignorante c não podia ter as cumpridaineiile sobre os factos referidos nosso silencio a respeito da Raulicéi ó
rua da Saude n . 132 (?) » voiu hontein de honlemy corre o hoato em Berlin de idéas enunciadas no testamento. lirai» depoimento.
Qual, porém, o intuito de assim pro­ terem a Austria e Allomanlia chegado u Que Custodio as3¡gtiava,s;m 1er, tudo Si ¡sin nfto ô prova,feita por um homem notorio.
nos apedidos do Jornal Jo Commercio o ceder o s r . Dr. Thomaz Coelho?
S r . D r. Carolino dos Santos, cm pou­ um aceòrdo, relativamente aos barulhos quanto Santos mandava, pelo estado do de bem e conhecido, acima de qualquer E* tolice esta que deveraos de urna
Que nos prove o Dr. Caroline des de guerra entre a Austria e a Rússia. fraques» de sen cerebro e pela ascen­ excepção.cutào caliiu o poder e a certeza
cas linhas, commentar o tacto que sob o Santos, quando conseguir o relatorio
A Agencia liavas accresçcnta que, ao dencia que Santos tomara sobro elle. da prova. vez responder. Hasta que enviemos os
titulo acima temos narrado. · mcdico-legal, que lambem trabalhamos
Pouco, e bem pouco, fez S . S . em re­ para conseguil-o e dar à publicidade, é que parece, espera-se guerra na prima­ Que a diversidad·* Jé lotira e tinta, na proseguiremos. toleirdes que assim faliam aos iiumci"-·*·
lação ao que julgavamos ser seu dever o que estimamos e estimam todos os que vera e que o Feld-Marechal de nlollke .V pagina do testamento, explica pin­ anteriores de. nosso jornal.
fazer, e esperavamos, quer pelo meio presam os créditos do uma academia e seria o encarregado de dirigir os prepa­ tor mudado do penna e haver dois tin­
escolhido, quer por todos ile que podia o nome e a reputação propria. rativos para esse Um, por parte da Aus­ teiros sobre a mesa. Ainda boje, prestamos-lhe a devida
lançar nulo, não sõ pelo seu conhecido tria. Do outro lado, a mesma agencia Que antes de tora testemunha copiado Por portaria de ‘20 do corrente, con- justiça, o devido preito, e agora mesmo
talento o caracter, mas porque a opinião O Dr. Carolino quer a discussão, para diz, n’outro tetegramma, datado do o teslameiií,.',, rïïll8R2, jft Custodio sof- rederam-se dois meses de licença, com
precisamos aflirmar que a homenagem
publica exige daquelles a quem estão que se faça a luz e para cila appella. lioulcin Λ tarde, que parecem dissipar-se fria ,j j cabeça e n.fto diría, coisa com vencí metilos n;1 fôrma da lei, a Fran­
confiadas as vidas dos seus semelhantes, Também nós jã a pedimos e continua­ as appreliensões que. se tinham so1 rt, Co!.sa, ficando Assustado á visla de San­ cisco Carlos Ancora da Luz, engenheiro á Daulicéa é tamliem rendida pelo Rr.
a refutação de aceusaeòes que lhe são remos a pedir. guerra entre a Austria e a U '-,sia> 'c ,|u‘c tos, pelante quem hão fallava. de I a classe do prolongamento da es­ J . M. Corrêa, proprietario do bello ar­
feitas, como no caso presente, do forma Venha a discussão, faça-so a luz. e a siluaçao dos dois >;>lipcri^ lHs^ira Que antes do casamento do réu 11a trada de ferro D . Pedro II, para tratar mazém de modas, ao largo de S . Fran­
que não possa existir duvida alguma, ou que S .S . possa, como Dilatos ¡10 credo, menos giav id.uh. >(Ι ma¡5 IM,diora casa de pasto da rúa da Constituição de sua saude onde lhe convier.
propor-se uma replica qualquer. lavar as mãos, em todo este negocio que as V.<tro os dois paizes ainda n. 13, pediu-lhe Santos (pie copiasse cisco de Paillon. 2, que publica em nossa
Em todo caso, contentes ficamos, em­ a nosso ver \ae se complicando, creia, aprese· ,(m 0cr(o caracter de dillicni- uma outra minuta de testamento, feita folha mu aunuucio muito para ser lido
bora nem tanto como quizáramos. E’ que que é para que o temos discutido e con­ 1 ‘.«es, considera-se conto dissipado todo pelo punho do réu, quando este tratava O Sr. Firmino Telles da Cruz não
por todos.
o silencio do Dr. Caroline dos Santos, tinuaremos mais alentados, agora ce-' ^ 0 perigo de mplura violenta momentá­ de negocios de Custodio Riblia, o que levou á matricula especial os seus osera-
medico assistente da preta Isabel, tratan­ de que fazemos uma obra do ca' i(|aip , ,, neamente, elle tesmuntia fez ahi mesmo e esse Ies- visados Estanisláu e Eva. Por esse facto
do-sede um casocni que estava envol­ de misericordia, depois das Robre esta questão declara o Le Sorti, lamento era idéntico ao que copiou nidis passaram esles á condição de pessoas
orgão oflicial da chancellaría russa, que larde, apenas com dillerenea nos legados livres.
vida a sua pessoa, fazia-nos lembrar o que nos foram assacadas.
nunca desmentido rifão, «Quem cala con­
sente.»
se publica em Uruxellas, que a Rússia deixados à sogra e mulher de Santos.
não deseja a guerra, luas nem por isso
PROSCENIOS E SALÕES
Quo antes desso testamento, Copiado Por portaria de 2!) do corrente, con-
Na sua explicação — declaratoria, de deixa de 1er o stricto direito de garantir na casa de nasio, Custodio manifestara
immenso valor, para o inquérito aberto m a n .'j î n g a r i a k c i u n f r i n a d a a segurança de suas fronteiras. coderam-se dois raezes de licença, com Deve ter sidn representada a 4 do
desejos de fazer testamento, nomeando vencimentos na forma da lei, a Augusto passado rio Gymnasio France* a nova co­
na 2* delegacia de policia, encontramos O Times lambem falia sobre a questão,
a seguinte ailirniação que transcrevemos ilonteni, As 7 e 1/2 da noite, em um dizendo que a Austria pretende env iar primeiro tcstameiiteiro, José Luiz Fer­ Remardes Miguel, agente de estação de media Atibé Constantin, extrahida do to­
nandes Draga, ã quem instituía herdeiro 3a classe da estrada de Ferro I). Pedro II, urnure de Ludovic llalévy, por itcctof
ipsis verbi. frege da rua da Gambõa 11. 119, diversos ao governo russo um ultimatum, inda­ dos remanescentes de seus bens, e como
Ei l-a: gando quacs as intenções que tem àcerca segundo, a Antonio dos Santos Oliveira, para tratar de sua saude onde lhe con­ Crrmicnx e Pierre Decoureelle.
fregueses desconfiaram que o cosinliciro
da concentração de tropas russas na cesse testamento foi escripto pelo pro­ vier. Regando um jornal frangez que. temos
« Esse importante caso c lin i^ d ep ra­ Jlartidio Eugenio da Hoclia tentava en- fronteira da Austria. á vista, sabemos que o espectáculo devo
vadamente otVerec.idó pela desventurada prio Santos, que abusando—/a da [ru­ ter durado tres horas, náo contando os
escrava Isabel, x ictiin.» do lna¡s desim- vonenal-os, pondo alguns espinhos de guen e {(inorancia, de Custodio, inver­
E111 19 do corrente mez concedeu-so entre-actos,
mano senhor — c ta^bem daquclla que ourico-caixeiro na feijoada que cheirava teu aquellas disposições, de 1er feito com 0 primeiro acto representa o jardim
licença ao imperial marinheiro de I a
a linha alugado q om serviço activo — que era um gosto. Oliveira o accordo* de lhe dar actuelles do presbv terio: um eden minusculo de
anesar ( l e s e a · ^ a pacionlo nosulliinos 80:000»
80:000,s*' si fosse instituido herdeiro lierileirn ei> classe, invalido, José Francisco dos llórese fructos. Foram auctores da sce-
Sautes, para residir na provincia da
dias de .g e s t ã o , etc.» Recebando pelo estomago e pela exis- primeiro testamenteiro. nographia Robé, Ghauipcroni o Jambon.
Parahvlia. percebendo pela t(tesouraria
Depois befara nimia o medico assis- tencia, os ditos fregueses entraram num Que de feito, assim se fez, passando O segundo acto passa-st* em tima
RROCKSSO IIIR Ü A Sousa a ser o segundo. de faseiul.» 0 soldo e a importancia das
tente q,. Isabel, que : rações a que tem direito. fesla em casa da formosa Mme. Scott,
berreiro de todos ospeecados e,emqiianlo
", A prova do copioso suor ipie vcrlou Que Santos, temendo que o inalassem, do romance. Mcnessier fez o scénario.
’jo sagrado cmpcnlio de extrahir um uns cerravam os punhos, outros pren­ Em desempenho do compromisso to­ fez seu testamento e dentro délit*, que Os mesmos auctores dos quadros do
feto púdro e por vías accidenlaes, etc. » diam o pobre do cosinliciro, e linal- mado com IV leitor, mitramos boje na depositou na Renelieciieia Portuguesa, | deliberação do S r . Dr. chefe dc primeiro acto pintaram os do terceiro,
Termina o Dr. Caroline este seu pe- apreciação das provas e, para baver escreveu a Sousa nina caria de consci-1 ρ.,Ιιοϊα da provincia, datada de 19 do que representa o interior do presby­
riodo atirando suor, que verteu 110 inenlo alguns apitavam, de olhos eslm- ordem, começaremos pelo inquérito. encía, contendo o documento il·· ajuste ! ç.>rrentc. foi nomeado guarda-mandante terio.
trabalho inglorio de satvar...........................
1 vida di galliados. *
Antes, porcin, du proseguir, tiqueIn'in com Oliveira, ; ,l , penitenciaria de Niclhcroy, Henrique
Isabel, como maldição ã Iodos que té111 Esta inferneira,— jiremie, não prende, aceeiilado que, pelo exame de confron­ Que Gomes era roí! tratado, docnte. · José Machado. Renz, o proprietario do circo que
discutido calma e ílesapaivoiiadameute
ocaso em que S . R. figura em 2» lila. apila, gritos, etc.,— durou liem uns *.10 tarão de tirinas 0 lellra d·· Custodio Biblia, andava sujo, não oalimeutavam a lempo j ___________________ últimamente foi incendiado em Ham­
coin as do testamento, licou reconhecido e dormía em mu sofá com lastro de pan, j burgo, náo licou redusido á miseria,
Termina S . R. declarando que espera minutos. que a firma—r falsa. forrado Com um simples lençol. j Hi>alisa-si. amanhã a solemnidade da com tal catastrophe. Ainda possiic
o relator iu-mcdico-lcgal sobre a autopsia I Findos estes,dois illustres soldados do Temos a primeira prova, o primeiro Cus todio tudo tolerava, idiota c uno ! dislrilmição dos premios aos alumnos tres oniros circos: uni em Brcslafi,
para antão discutir esse faclo, porque ponto em que se baseam nossos assertos. estava, aliás, leriá expulsado de casa ,j 1Academia das Helias Arlese do (lou­ um em ltrcmen, e finalmente o ter­
■ no cano rertcnle a sciencin f tudo, purgue S r. Coelho Ilaslos, com uma das mãos .Aberto o inquérito, comparecem (es- i toda aquell.Vgcnh· er·· atorio de Musica. ceiro em Berlin.
c a Dis, e é para essa luz ι/ne. appellit. equilibrando as barretinas e com outra Icinuiihas que depõem cnmpridamenlc j q i!(. elle tesleinimlia assistiu aos ulli- O d» Hamburgo ¡iicemüou-se, na
, O gripho » nosso, e, 110 proposito de prendendo a duriiidane,—para não atra­ • e sc le hci a propria, Cuino o leitor vac | momento.» (l·· Custodio ; que morto I ausencia do proprietario.
não accusarmos pessoa alguma nesta palharem a carreira—chegaram suoivn- ver o apreciar. !,»11·% Manoel .Antonio pereira CoiileÇou a Partiu lionlcm, para Lampos, o depu- *
questão, e somente no de pedirmos a ( .«meçarcuios por Joaquim Duarte de j(iav orden-, áo que »1* opp· · Santos e lado provincialAlvaro dcLacerda, O Odeon de Dari/, tem agora em scelia,
policia ou a quem si julgue competente los.pressuro ms, furibundose mal se j .Hallos t.abral. empregado no foro. Idepois dc lima altercação que podia ser j com bastante successo, uma comediasi-
que esclareça, passamos rapidamente a podendo jâ ter de pé, tantoera a car- | „ „ , ” , <;' î - !Uj, '>l l''’ 5;" «b'poilhento, ]séria, Santos foi conversar éoiti Pereira ¡ ulia de Armand Ephraim e Adolphe
analysar o artjgo do Sr. Dr. Carolino dos reira ■ί C, , V 1'! 11,1 i·' voltaram amitos, muito d» aceõri!*·. ; Foi nomeado LaiirindodaRilvaJarilini Adeser, intitulada L'tvjnean sans tuche.
Santos. a churu doe homens dc a pedimos particular attotirão dos leitor Foi nesta oci'ari.lo que Pereira ...uh,· para exercer o emprego de cscfctrnlo O typo principal (hv suynctc é um phe-
Na prir.njira allirmaçao de S . S ., Isabel ο η*!! Conhece Santos ha niais de H annos, qiie era· contemplado com 20:099^000. ! ,|„ vapor h trú s.
nomeiio precoce e da pelo nome de ilas-
sendo agente de escriptorio Ίι) Pr. Er­
fallecer, victima d.;i barbaridade■do seu Entraram na sala do freje, manejaram nesto Ferreira França, ale que em Ou­ que já recebeu. tão. E' discipulo de um nlibadc, |irinio
scnb'or ede sua ama. Que viu Santos tirar maços de Idras. 1 de urna marqueza e. portanto, apaixo-
tubro de 1882 casou-se coin Itelmira,
(j D r. Carolino dos Sanios não i\au­ os espadagões, sovaram a valer o ¡iroso dem ais de quatro dedos de altura, s e - ! Assim despachou o ministerio da ma- na-se p u’ esta. Suspira e lê á namorada
raria uma proposição de lal ordem, sem i*, depois, com Ioda a seiii-ceremonia Iliba de uma escrava dc Gustodio José
Gomes, ahambmamlo cnlào o lõro. parautlo as do Rauco Predial, para dara ' rinha os seguintes requerimentos: as mais ternas paginas de um romance
ter todas as suas provas. [udieial e chuvosa, condiisiram o sup- inventario c que as outras eram desii- j José Xavier Ferreira, director das do auctor do lempo da Restauração «
Que anlc» do casamento, era Santos
tloju,quando depuzor na 2 ' delegacia, poslo manilingiii-im para a 9·* esl.acáo nadas a outra coisa. cilicinas de machinas do arsenal do Pará: entremeia esla leitura de olhadellas ¡vara
tão pobre e tão pouco rendosas suas
conforme foi eoiividado.eslainns certos d» agencias, que vivia p»r fivor em casa Que. em fins dc 1883 ou principios dc — Aviso ã conhuioria. o eéu, illudiuilo desta forma o a libado a
Pessoas (|iie calinamenlo assisliram ao Manoel Rodrigues V ieira:—Aviso à proposito do valor moral do discipulo.
«n e as apresentará. Quando saliiu Isabel de Joaquim Itoniiiigui s de Rousa, ã rua 18,*U, chamou Santos, por precisar 1
da casa do seu senhor e foi alugada para fado, allirmam que a prisão f o i i j m · das Violas, tjin· lhe fazia henellcios e de seu trabalho, ao qu» dm .i, e ambos icola naval. \ marquesa, porém, é .casada, e o ma­
o collegio Santa Carlota, si já se achava foram jantar em sua casa, prai 1de Rola rido, mais perspicaz, anida que não du­
do mais illégal sc conhece: não e\i»tia alé lhe dava que comer. fogo η. 200. vide da fidelidade da esposa, procura li-
gravida, qual o (empo desse seu estado, Que cm Dezembro dc 1882, encon­ ni* η Λ«> ileh Havas qu ·, como demon-
o tratamento que recebia naquella c prova dc que Marlidio lisera aquillo de trou-se com Santos e este lhe pediu que Que á noite <*nlraivim para um gain- : io do ColishioracAo no papa, o Sr. S m II-
vrar-se de Gasláo, que viera passar as
nesta casa, e a maneira por que operou (|uc fõra acensado : os froguezes do freje fosse, á tarde, á sua casa. na rua do .■se­ nete 0 alii lhe p»diu Sanios que copiasse Oirii'U. pre.siilonte (la repiilitica fraticeza, f»rias no castello.
cm seu organismo enfermo, esse trata­ a minuta que lhe den, cm lanías cartas, car maná m n'smbeleccr 0 scrvjgn do cuit·· un Evidentemente, o que haveriade mais
nador Pompen η. 79, o (pie fez. Ha do Klyscu, palacio do presidente em
mento deshumano, e que lhe causou a não viram os laes espinhos i> curaram j Alü chegado, Santos lhe pediu que quantos os inquilino» da rua Senador l’ai ·/, simple.» seria puchar as orelhas do po-
morte, como se deprehende do que já unicamente pidas informações do dono j copiasse o testamento de Custodi", por Pompen. ''· jornaes radicaes de l’ariz lem renstirndo quenut» c inandal-o entregar á senhora
disse S . S . , com cortesa, repelimos, o iln estabelecimento. Aecro'ce ainda qu unia minuta escripia pelo οιιι,Ιι» ,11 imita o proeedimeniu do Sr. Sadi-Caniot. sua mãe: isto, porem, daria um grande
Findo este trabalho, estando | ivs»ntc escándalo, o velhaco do marquez en­
D r . Carolino dos Santos dil-o-ha outra J proprio Santos, qm· ell·· tie-lcmiiuh 1 Domingo··» île S Osa. foVam e»ar t* na
vez ao Dr. 2° delegado e apresentará nem este pro[iriolario foi interrogidn ¡copiou, na sala d·* visitas de Santos, volta, Santos cnlregon a ,·||» t·*->t·*ni tin lia sina um outro meio ao primo : dá-lho
provas que possam conduzir »sla auetori- pelos policiaes. .Uziliis milliarps d« Il itiilanlesdoSndio, liçõ es, para mostrar-se atrevido com as
onde M* achavam ambos e apenas vit— mna caria e coin ar sarcaslico. dis»e :— I■<·oi armados. (;on»»ziliram cercar a cidade mulheres. Gaslào faz a primeira expe­
dade ao conhecimcr.lo da verdade, que /.'ί .z ii;,■»)·.( r para « senhor... responda d Souakiui e procuram apudorar-s» delta.
a justiça espera seja encontrada. No entanto o pobre cosinliciro pa·· >u j trava c sabia sua mulher, chegando por riencia de alrcvimciile com 8 . relie,
• li ui Joaquim Doinitigucs do S , um», » assigne. creada de quarto da marquesa; depois
Quanto a segunda declaração de já uma noite na estação 1* talvez tenh a de ; quando eslava a lindar a copia do I »!a -
achar-se 0 feto pôdre, confessamos que respondei* a processo pelo crime d e ... ¡ mento. N >caso contrario ou si revelar o que Km Kronea lern-se procurado ntuaaar o
dedica-se Λ prima que só então acorda do
nos poz perplexos! qui se pt s ir, aquelh* homem que c.-tà ■Sr. VV il-oti. Kcuro dn e\-presidente dn re- um sonho perigoso e em pessoa encarre­
Segundo nos consta c quasi que o por qualquer crime que invente a sabe­ ; Que lendo dc sabir, lindo o trabalho, ¡ ulli, o m alará... Na *.crd.i(lc, eslava o puliücn, n d ir :.u i demissão d<* deputado. ga-se de remoller 0 GasÍãosiuho à se­
ullinnamos) no relatorio tão esperado doria policial. ! perguntou por Gustodin para as-ignar: ¡ homem de prelo com um chapéu de : nhora sua mão.
por S . S . e por nós, não é da mesma \ao q ■·(·, rcdargiiiu Santos : —elle nsaju 1 felli*o carr·· ad i ». bre o» olhos, á cu- llemeiteii-se ao l·* secretario da camara
Uma pandega em 11111 acto.
opinião o Rr. Dr. Tiiouiaz Coelho, que < _______ j depois c demais cm salies </i,t elle j,i 1:110 j Irada do gahin Saut»», «nm uma u. . ilciml.iilo», p ira ns Uns cnnvcinenlfts,
até diz que a creança estava viva I regula. gaveta aberta, oml havia 2 revvdivers rni.ia dn ileerelo ile 1·*, dn corrente mez.
Itequisiloii-sc >ln iiiiuisterio da Γ.ιζ»ι·Ί , ni Na verdade, a tesleiliulia salua (|Uc e 11111 punhal. I«|n qual foi ('iiceililn a pensão dn Mireis
quando começou a operação, corno disso di*rio» d ex-iM ica dn J» Imlalli.io lie infin- O ministerio do imperio recMiinieudou ,v»
p.iKnintutlu da quantia de ias, import meia | Gomes andav a aparvalhado, fazem! > dirouMr ii.i Academia das lidias Arte» que
devia 1er dado signaos.
lie moveis remecidos per David Jo-e dc ou i Santos dcllc tudo quanto elle queria, Em vis'.a disso, esla testemunha firma i»ri i l'cliv Pereira da Silva, tien .1S»Í||| ns
ioemncnto.s em virtmlg do» quacs conce- orc'irnse n cou» llilaç.i ilao itisposigóes. que
Si contíamos e acreditamos na pala­ veira asésenlas piililicas primarias do ura ■ 1 aquella caria, em que declarava que d»u-so aquella inercé. »» actiam cui vipor, dos esioiutos.insinie-
vra e habilitações do medico assistente nieipio da córte, 1 Que cerca do um mez depois, estando (*scr»vera >· t»slameiilo do Gusl alio, a »«es » todos «s mais «clos que renom a
de Isabel, razão nao temos para descrer Academia d is Helias Arlos t» o conservatorio
' com Pomingues de Sousa, este uiter- pedido deste, em sua presença em 1882. de Musica, apresentando npporliiiiarnciito
das do medico legista que procedeu ’ * j pellón a lestomiinha, pergniitando-llic » (¡ίι» o julgara e*u perfeito juízo, tendo t i» o despacho que deu o ininíster'o do ao miiiisierlo do imperio o Iadiendo trabalho,
á autopsia. alibi de que se possa providenciar sobro a
π miiiislerio do iniperio remellen á xecçáo como so tinha prestado afazei* aquella sido o testamento dictado pelo proprio imperio recorrendo
un requerimento de Vie ille Casad,
d >acto da lllnn. 1amara mnnt- sua publicação.
dos negocios do inipiTio
Ora, o primeiro destes diz que 0 féln Indo, os papéis relativos ao concurso u q i * do consellio d» i‘ - copia il» testamento. »»111 a presença e Gustodio. l ipal limi 11 menu íinlepRiiilefilçdi* concurso
estava pddrc, o segundo que estava são se precedeu na Acaileiiiia da» llell.u . .irias aticlorisacán d» Guslodi"? t’»is liea sa­ Era justamente o 'contrario » era a um pr< fessnr de gymnastica para ,1» escol <s
e vivo e que fallecen quando sua mãe para «concessandos premios de l» .rilen:, liendo, dis»e mais o inlcrluculor, que isso mesmo que Santos forçava seus in­ municipaes :—,ΝΛο tem logar.
tamliem succumhlu. alho do que a inosina sccgíio consuli» ,···ιιι »11» o nán assiguoti » »u, interpellando quilinos a responderem, cm relação ao Derla ron n inini»teri(i do imperio «o <ti-
seu parecer sobre o assumpto, à vi»!a do Santos, este põz-s» a im itara firm ado »slado mental dc Gustodio Rihliu. recior iccral ilociirpo de bombeiros, »m so­
Entre duas opiniões Iã<> contrarias e que eniisía dos tillo', papéis c do disposio nos Gustodio, dizendo:— jii irsi¡u r huh sc Por decretes de todo correnln foram,re- lução do ollitfiide i:l currente me/, que lira
em caso que não é preciso ser-se espe­ ileiuia, art» o*..r,"n eo dose»t:ilulosda ivfcrid 1 ri ¡ .rniadns. un respeclico posto, o cnróiiel iipprovndn o contrato que celebrou com t»
anuevos ao decreto ii.liin i de li d» arranja. c mima mia il ta superior da guarda iiarlnnat Dr. Mauoel Oielaiio de Mail··»* Itodrignes
cialista para dilVorençar o prelo do Main ii» lfs*.:·. considerado o modo por que »·» liara coiitimiavão. no fuloro e.verclcio, do
Que ello testemunha está convencido,
branco, não sc pode dar enganes ! 1) que organisou a enniiniss.Ao iucuiiltiid 1 de ».xa- de que Gustodio não te ve intervenção di­ Este depoimento não precisa de s»i da i niiiilrca de t¡iirnpA,na provincia da Paré,
» no de coronel e i»n»nt»mron*·! comman­ arremtainento do predio d i prago da Aicla-
coltigir,pois? Perdoem-nos a franqueza reutes. min irecl s»illrar«s Iraballiu» dos r .mur- commcnlado e ajuize 0 leitor da »ua força dante dn ÎT» batalliáo de iiif.inlcria dn co· m.icãn ii ».*>. uccupadu pelo pessoal o mate­
recta 011 indirecta, na copia elaborada cnntirmada, como foi, pela testemunha marea de Camelé, na mesma provincia. ri.il do terrino da irrmaçiio da clu<ute.
M'r j.
i
FOLHETIM como os cachos de Engadili .liml i
(lo-me. Mal ns meiis pés estalaram os j * seu colin coin a noite.. Depois C"f!- o vosso corpo coin as essencias e ahsor-
des, pendurados da vide. I lla é nova e ! peito da mãe ti» Jesus. I.lia vos alegrará seixos brancos da haud» da gruta Um ! hui-me a sua vida aventuro.»;!: Vci o fumo cheiroso que sobe das Iripo-
formosa—a moça do rei » quem a r»r»- i com a cantiga do pegureiro que action, des. Olhei cm torno (te mim—e vi gran­
he, » (|uem fa aliaga. Náo lem caban 1 unire os sycomoros, o esqueleto do seu menino louro, mi, atado, sunliu de um »,,·,„ ,¡a Thessalia,· « d i«» — porém,
nem tenda— Adah dorme em (¡nah|iier ¡ cáo roído pelas aguias o pelos corvos, meaimro, ritulo nlliou-uic com |κτ- i n.is^ri loil.i a minha infancia Uíijsmlo de» quadros de amores lubricos—scenas
CO Di.llO A il.lK i unaciUt |ogam!u llores sobro a niinlia | om „ nm »a|ora do 1res orden cfue corría do rito pagão, transformações amorosas.
paragem—desde que o mais novo horre- Quereis ouvir a voz da formosa pastora? roupa, olhou-m
guiiilio canea c líale pedindo, ella encosla e dc súbito enibro- ¡1ns maros oreaos o ás vc/.os outros maros. Ho Jupiter lascivo e olíerlórios de amor
Galei-m». <1 negro dobrou os joelhos das virgens noivas ao lepido Scaman­
o seu eajaifo edeila-se. ,C0"V’ Fra" l,t‘ ί I iiia ' iιοί te',' ácivssãil a pe Ia tcn.pcsin.ic, a
1* encheu de novo o cachimbo que ! ’ ,;·1,,'|j,.,i.1;'¡1 ''" '‘-ada da gruta. Fui j hircine siirgiu bã Costa de Niñearon ou dro, entre os juncos. Anagneia fatlou-mn
A mim, uma noite, ella conlou os fumava. de novo :—Aquí a vida passa-so sem des­
amores do seu rebanho e a paixão dos m "Ί -i ή, ' il! I1" ’ 1 ,ua ·' i Achylléa c i*u tive n prazer inolvidavel gosto. Desde (¡ue o mal se annuncia
— \s minhas ovelhas chamam por ,,,,
0 Rei Phantasm a ; 3. ¡ ' ·{Ι>^ 1 ho solar dc podra o j (¡o beber coin os espirito? de Achvlles o
seus olhos pelo crescente. I/ Adali,meu mim—disse a moça morena. Eu vou cu mu i ..|»u nnine chainavain-me dc ,),. Helena, esposos posthumos, um lecy- trata-se de debellal-o com os cap itosos
senhor—Adah, n pastora. para os montes com ellas. Adeus, dentro . o amor iu.v»terio»o, l-.nlft’i , |¡J0 ,10 vinho antigo, cantando versos ão vinhos morenos—e passou-me do novo
E Adali tomou a voz:—Quem vi s falia, senhor! Adeus, G abelas!— E »aliiu iitacbiiiñlmente— Torque étt ludo fazia amor e em honra do Homero. Galliope a sua amphora. Eu bebí ·* ella, toda
senhor—é 0 poderoso matador de lobos, j soprando na cliaramella uma aria pri- sem vontade propria, como que ¡«apel­ pairava sobre a galera,inspirando com o voluptuosa, poz-so a cantar um dythi-
Gabelos, o negro dc (iodar. I initiva. lido por uma força superior). Todo o sen olbar o talento do rei da Thessalia. ramlio,molhando os labios vermelhos na
Ficamos os dois, ambos mudos, ambos chão esta' :; janeado de hervas odorantes E mal o día apunten,deseemos em terra, borda do cyatho.
VI Gahrlus que foi amante da forni' »1 I conccnlrados. cu procurando descobrir «pannos enfeitavam a murtihn,sedas de 0 sol entrava no salão profusamente—
Dina, a liailadeira de Damasco. En soit nos olhos do negro uma explicação para a maruja e os passageiros, p oflerecemns
matizes vario» vestiam o ledo da habi­ um sacrificio a Júpiter, vendo as pombas as paredes refulgiam.o ouro scintillava o
A moca morena receben o kammor qii»m cuida das ovelhas s»ui raiva. Ga­ tamanha aventura, elle Irisli·, com a tação— Nos cautos,em grandes nichos, es­ do deserto varrerem com as azas o tú­ o perfume que enchia todo o aposento
das minlias mãos esaudou-me sorrindo. belas é qu»m derruba no clião os louro» ca beca derivada, rolando entre os dedos tatuas di* (h'iiscshrauipicjavam.oii piando
de pontas am piadas. Gabelas » l»rl», mido do filho de Deleu. Corremos de era entonteeedor, como o dos hareiis
() negro, pondo-llie a mão sobre a »spa- uma tlór que eahir.i dos cabellos da pas­ ¡olas » ¡miiibos mariscavam atravessan- novo os mares em demanda da patria e turcos. Sentci-me em um panno de |inr-
dua,aprese!itou-m’a : Gabelas é o desejado das mocas, p >rqii * tora.
uo-s» ii.i minha freíd». Depois de cami- uma manhã, como não houvesse vento, pura para descançar, e cravei os olhos
o scu braço pôde com um ninho de
— E* Adah, meu senhor. Adah, a aguias emquaiilo que en trago apenas do . , . , i nliar uns viilte passos achei-mo em um vinhamos vagarosos coro as vetas bam­ em um ángulo do aposento,pensando.
pastora de Rntlier i|tie Iraz do iiumle ao deserto, quando venho, uni casal d» I :ra onde vam»». peiginilei de»- j ,v c ¡ „ j0 t.|aro, morno, forrado d» estofos, A mulher grega estendeu-se a metis
som da cliaramella o rebanho,ao nascer linio Im», dos que pela tarde descem à ensi· Indo. , ornado de (luadros, d» armas, com nm bas, a remos compassados, quando vimos pés » com a pluma d» uma avo poz-sea
1 II» I *\iv.iton-»·* e liloii-me,» eoniont» ¡rnjl!loll (i , . ' | sras lccU,t 0„ m„ o corpo de Saplto, boiando lias ondas
da noite.E ’ Adali qn» tosa as ovelhas de iieira das fontes. Elle va! mais que dois fazer-mo fricções na nuca. cantando à
lá macia para que se v islam ns moços, e rafeiros, dos ferozes, porque a sua . »/, vi.» t* severo, o u i" . u j abrigo imagiiiario de podas. Uma mora verdes, como urna grande alga, que as meia voz, caluda de llanco,apoiada sobro
I ara oml» vaim>», .a >»ia ■ formosa, d» rosto antigo e delicado como » reías arrebataram para o fundo mar,
a» mocas teçam as mantas e os alhoriio- iinicamciito a mi.i voz, faz com que os alim de aprender na pauta do coração da nm cotovello.
zes. E, Adah a cantarína que vende re­ lobos que vém farejar os caminho» do Elle cruzou » braços c adiantou-se j o ih* Diana, linhas de. uma correeção Estivemos callados muito tempo, cita
poetisa o ry Huno das caneóos de amor.
sina de cedro c essência de rosas no gado.fujaiii sein morder uni só carneiro. para a porta— cu a»-mi|ianl·· ¡-o. Mra- ; esmerada, cores de umadeíicad •»a liria, \portamos ao Dyréo e os fraeos entraram com as palpebra» somi-cerradas, a bocea
increado. K* Adali a mais querida, a Quando elle canta,"» pa.vageiros ¡ur.:m v cs»amo» os mesmos corredores. » eu \rcecbeu-ine. A’cslia tunica ligada ao pela torra em procura da lien a da vida entreaberta e eu ouvia o marullio da sua
mais chamada dentre as moças que váo para ouvil-u vão dizendo que ouviram tornei a ver .. mulher, » !lr» o» niciu- cinto p«r um cesto como o de Venus— —o iiyppomanes—que avívenla o amor. volúpia nos seios descobertos— e u e n -
à ribeira abeberaros carneiros,de larde. uni (• ineerlo atinado. A sua voz » cuno muís, dcit.ula na cspliiug·*, negra, »o- na caliera uma capella, es brae .» mis, En liquei a bordo e,quando o vento en- iauguecia sob aquella caricia nolle da
Ella sibe os psalmos de cor e conheceu» j dos Cl*,r0, . |,u M,u \(ia|, meu sentior. nliamlo. Descem·» uma escada .l·* 1res ¡ borzcguíns no» pequeninos pés e um chou a» velas,disseram-me t¡uo cu vinlia plumae me deixava aos poucos vencer
degraus negro» » alcançamos <> jardim, ι
proverbios. A historia dc 'Israel
— 1 lia sua cot"'»llo descançado na curva de uma j .,ara nm paiz de sonho, um r»¡no mais pelos dois abysiuos luminosos que Ana-
E o negro disse:— hu »011 Gahelu». o sol f n*.o.·»», a» arvor»s murmura*, » : grande lyra. Viu-mo com sorriso β con- 1 * * *
ivocca faz chorar— U l e a trislesa que a I delicioso do que o desejado Olympo o gneia humedecia, ora deixando ver, ora
tua voz imprime a qtieixa do pov» er­ Eu ouvia attonito. "Iliando ora um, pan·i mu iit.-tanic para ouvir o r-aixi-j vidou-me a sentar escondendo debaixo do.» cilios como duas
note ¡o d> um c.'. al de passa)*.' um em >i »ncci» ib. i il i e*" lado, mu unía U n ís humano e mais pacifico. Deixa-
rante. Não ha quem se gabe de tel-a ra oulro, seni comprdicnder p,atavi. 1 1 * * " ° d o martini, Toinou-nic ! r.v».-me em uma praia onde en fique·, ! fera» que se agacham nos jnncaes. Ella
possuído no collo. Vdah c virgem, (i ! do ¡ne elles diziam, qUuíido υ negro cada ramo, assobiando madrigaes. (I maus com carte*,·; e beii"9-a . f
•1« Ar eu- »>i»piro·· e mi «»rri— t'llas*rriu Mn*b»m,
seu olhar o transparente como as fontes lor "U : ii»gro caihlnhava na frente, voUamlo-so Depois, disse-me υ s*!·;, n o m e : Ana­
··, and i»-gr.
■:.:·.» -IqueLra 1» ■ ■roUrouI"··* eolovdio
— a sus bocea é como urna coluieia : — — Desejac, mcilíenhor, e que o v v de quando cm vez para o meu lado com gneia. \ Grecia er·* , Ofie- ,1 .* ,\ .* ·,-» . . ,,ι· i i p e l ·.
as pequeninas abelhas còr de jaspe, mal d»»» oh.· »» compra, paia que.a insi­ um sorriso—eu seguii-o. Ao tini de uma reccu-mc viu·* a,. Svracusa e — Gabela ·. . se, sempre corn os olho* n>> meu i* v
alguem se approxima, mordéin. pidez náo entro mil vi»»« alma, tjuem rua do camelias o negro parou o mos- mel d<> ” -*· 1*γα"\?ι 5,Γ .ω .tue be- ' — Elle mesmo—Galicia me trouxe Nesse instante uma gargaUí** ’
Irou-ine, á distancia curta, urna gruta b» aymelto « p* ». cvalil0 a , .
Vede os seus peito», s;U> como a Ierra tudo tem,tudo aborrece, evatho, a j p u a esta gruta onde noite o Amor se *** *'"‘—'i do salão, alce*
virgem por ontle ainda não passou o escondida
Quereis mivir a v»· .Ia formosa pa»- pequenino lago. Caminhei - entre arvores, perto ul·* * .eso.com (dh, . r *nnt.. nos nro-· recolhe para dormir no uwu >m> ·
Λ α,η victoria do poeU Anadircu itm j prálld}, ca-nar— ·'>TU il;
arado> ύξ lavrador. As suis mios sdo,1‘tora? Eli illa \o> vira cotii a hi.toria
■·■■'.......................... ........- .........« (Fort
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;î£ C ó rte·—Anno... 12jJ000. Sem... CjJOOO.
Trimestre... 3g000.
ü ANNO I REDACÇÃO E TYPOCRAFIUA
í l R U A 1)0 O U V ID O R 14
1* E D I Ç Ã O
= » *« = » -
A .O voltare+e
O S r . presidente do conselho não pa­
rteo jà contente com o lord protector do
gabinete. O nobre bario queixa-se aos
®©ί::
seus parceiros de vollarete. .ΙΛ não lem
almoçado, jantado e celado como antigo
appetite, neste maldicto niez de Dezem­
bro;
— Calor, barão; Iodos estilo sentindo
a mesma coisa.
— Vi passar uma enfiada de dezenas
de Dezembros,sem queo meu appetite.se
alterasse,e é preciso notar que uma parle
«telles passei-a em fiscalisai· a dislri-
lmieilo dos cabeças de alcatrão, —replicou
o lionrado summo pontifico da cx-grey
conservadora.
— Tempora mutantur.
— Rasáo de mais para que eu mo abor­
reça. Tempora mutantur digo-o ou ao
Paulino, e ello limita-se a retesar o pes­
coço e a concertar os oçulos.
— Mas milito e lle'?.. .
't, ■
— Nilo quer liar a v a sa .. .
— A h ! . . . Nesle caso aquello plano...
— Yac pela agua abaixo.
— Entretanto era excellente. Fingiam-
se brigados, n iio é? Itecompunlia-se o
gabinete, sahindoo Belisario, o Caslrioto,
0 Mac-Dowell e o Rodrigo. O Ribeiro da
Luz passava a sor considerado elemento
Rio Branco; pediam-se ministros ao
grupo João Alfredo-Prado e alé M a io .. .
— Eram favas con tadas... Km Maio,
gruido opposição ; dissidência Paulino
trininpliava; cu dissolvia, a titulo de
consultar a nação sobre o meu projecto
de tres annos. F.m 1889 discutia-so o
projacto do 1res anuos, vntava-se c nós
baviamos ganlio niais dois annos.
A aliolieilo ein vez de ser volada para
1890, ficava para 1892 e . . . poses.
— Ora, esse P aulin o...
— Quer sempre mostrar que pôde
mais que o mundo. Entende que eu
deVo apresentar em Maio o projecto dos
cinco annos, porque, na opinião délié,
si posso dissolver por tres, posso por
cinco. O homem nào vé que, no pri­
meiro caso, cu inutilisava os golpes do
João Alfredo e Prado ; no segundo caso,
«líereço-lhes o flanco.
.— Que rasito da o Paulino ?
— Urna de cabo de esquadra, promo-
S id o na paz a marechal do futuro. Diz
1elle que á propaganda abolicionista rulo
ollerece nada. Quando ella conta com
tres, pedo logo ludo. Disse-lbe que os
1res anuos já a propaganda os tem, quer
elle queira quer não. O homem, porém, gninha salta; si o João Alfredo amollece, do 1888.
obstina-se ; está acostumado a ser dic­
tador e a ver tudo correr-llm íi feição dos porque tenho perdido o appetite. Ande;
seus desejos. Virava sempre o r e i. Ainda
agora mesmo olTereceram-se-lhe qnalro
districtos para eleger o lillitt, recem-for-
Hí.odo em S . Paulo. D'alii elle pensar
que se lhe ollerece a patria inteira
para ser convertida em Val de Palmas.
— K’ uma cegueira.
— Incurável. Além dessas rasões, díi
outras. Jurou a si mesmo sustentar o
Bclisario no gabinete, euslassc o que cus­
tasse. Fez-me mesmo sentir que elle sus­
tenta o ministerio para o Itelisario e pelo
Relisario. Não admitte nenhum aceordo
Ãinto com o Belisario dentro do queijo.
O ra, precisamente o Belisario ύ o mais
suspeito aos abolicionistas: a pedra de
escándalo.
— Por consequência...
— Nada feito. Levo tanto tempo a bro, com os olhos parados, como um
construir a igrejinha e,no tini de contas, repente. A ’ entrada do salão, radiante e abrigou debaixo do mau lecto. Bem- dooo ile Adab eiiobeu os sous oitv idos dia da creação. Deus, não tendo mais o
vejo-a vir em terra. Um Inferno. São formosa, apparecera a dona obedecida
Paulo ameaça-me o Rodrigo: o Pará já que sustiníiam um baldaquino franjado, Seqtqu-se depois á beira do leito de todas as cortinas para que elle visse nelle—e eil-o qne pelo mundo caminha o tio i n t e r i o r quo o stá pro-
engoliu metade do Mac-Dowell : o R i­ tí enlre mulheres que apanhavam as pon­ I mapfto}.
beira da Luz í· um pamonha ; e os dois tas do sua comprida tunica, de purpura.
homens do Paulino querem devorar-me flòrei no jardim, abria o sequito, com do meu’■
a mim.
— Pena de Talilto.
— Ali ! náo tem d u v id a.. . Quem seu o martyrio. Uma harpa invisível sos, a frauta se callón no m inie e o ultimo que se conservara impassível, pqiq a
inimigo poupa.. .
— Pelo que vejo aquello boato? . . . i
— Qual? O de que o Paulino pre­ que assim me apparecia, enlre escravos, j ilos rios, voavam em torno dos pouibaes. j — Diana apresentou-m’o com um com os olhos baixos, timida, eu com os ,qm a liiu rlim o D o n o a m a d o s .
tendia o meu logar, para realisar .< re­ em toda a orientação da sua formosura, i llati no meu trigono o rythma das j gesto demorado :
forma ? O pretexto de que o* fasendeiros
sc revoltariam, si fosse elle o pre- nitida, as espaduts, os braços feitos ao juas nmomjocin*.
'■'**>11 logo. Eu disse-lbe na [torno, de uma corup. ução de rosase j As andoriulias piavam e as moças sentou-as. pousando a leve cabecinba, | olfies ? a sorrir. Tomei-lhe das mãos ! días « a n t l l i r a d o i. das B h o r a s
I camelias e o pcséoço οροί >nto mais rie > qne linliam entrevistas nos rosaos livre da coréia, oqtre os joelhos da se­ (vni ancta e repeli a pergunta, terno, ! div iiia u h il as a da t u r d o ,
\
PROPRIEDADE E DIRECÇÃO DE JO SE DO PATROCINIO
RIO DE JA N E IR O P ro v in c ia s.— Anuo..... 15j$000
Semestre..... RgOOO
Q u in ta -fe ira , 22 cíe D e z e m b r o d e 1887 A V IJI.S O 4 0 rél»
N. 79
. ..... . . . ______________________________________ ;___ %
■ ......... ......... ----- ------------ •i,?-·*I
¡m
— Vejo que esláo estremecidos. gurna: a Sra. D. Clara Josepbina Alves O Revm. vigario do Cambuhy, Minas, porcella em parcclla, ora para este, or;v
A ROSA DO MERCADO eos Srs. Adolphe Manoel Alves,Joaquim para aquell’outro ponto do imperio, alim
— Infelizmente... c, por causado Pau­
Charles Merouvel ê o auctor do ro­ Alvos Corróa de Toledo, Luiz Alves
padre José Figueiredo Caramurii, foi no
dia 12 cumprimentado pela melhor so­
de fazer boa a execranda instituição do
lino, seriamente. Corróa de Toledo, Josó Mariano Corróa trabalho forçado.
mance daquello titulo que boje começa­ de Moraes, José Brochado Corróa, Anto­ Tudo quanto se não prenda intci.a-
— Se puder arriar a carga ? ... ciedade do logar, por completar S . E x .
mos a publicar. nio Corróa Ferraz de Arroda, Augusto menle a este importante ramo da a d m i-.
— Dou ao diabo as broacas de café
Como Jules Mary, possue o distincto Corróa Ferraz de Arruda. Izaltino Pires
Corróa, José Corróa de Moraes Silveira,
Herma, n.aquelle dia 50 annos de idade.
Na residencia do digno sacerdote
nislração dominante, 6 objecto dc pe­
chòclio e mascavo de decoada de baga. quena monta n não lem direito á altençâo
romancista uma extrema finura de tons Francisco Alves de Araujo, Dr. Domin­ governamental.
Posam como a serra dos Órgãos... lióme então uni opiparo banquete c o
e traços para a descriptiva dos seus per­ gos de Almeida Campos e Octaviano Bor isso, o crime alça o cotto c cam­
Augusto Alves Lima. 8r. padre Caramurii, concedendo plena
— O ministerio... sonagens, que, reunida ao bem travado peia sereno, despreocupado, seguro da
Segundo nos informam esle muni­ liberdade ao sen unico escrav isado Her­ impunidade. A magistratura fica redu­
— Fica recomposto. Salic-m todos os do dialogo, dando a este moldura, eni-
cipio ficarã em breve completamente mogenes, de 20 annos de idade, em elo­ zida ao ridiculo papel de companhia de
ministros; mas o presidente do conselho belleza e dá urna nova face ao romance- livre. fantoche», a lei é uma pilhéria e o estado
fúllielim. * quente discurso explicou porque ainda ccet lui, 6 o Sr. liarão de Colegipe.
é o ministerio ; já o disse.
Os livros de Merouvel conseguem ra­ 0 Sr. José de Sousa Campos, impor­ possuira um escravisado : ba pouco re- Estos e outros resultados da politica de
— Quem vae para o mar . . .
tante fazendeiro em Campinas, fez-se abstenção incomprehensivelmente ado-
— Avia-se em terra. pidamente multiplas e grandes edições. ccbera-o em herança, considerava-o seu
inscrever como socio na Associação L i­ ptadd pela augusta Regente do imperio
— Mas neste caso muda de idéas o Mesmo na capital francesa, é isto um amigo e irmão, e é por isso que não não deserainuafatalao terceiro reinado...
bertadora e Organisadora do Trabalho.
acontecimento digno de nota e representa O numero de escravos que possue o lhe dava a liberdade, reconhecia sim­ A humilde trepadeira brota á llòr da
presidente do conselho. terra e encosta-se ao tronco robusto, por
de fado o real valor do hoincm de let-» Sr. Campos 0 de 70. plesmente os direitos de qne Hermoge­
— Náo ; conserva as mesmas : póilo, * onde vae subindo mansa e- insidiosa­
tras. Náo lia qnalro tnezes ainda qne nes nào podia ser expropriado. mente em suaves espiraes. 0 vigoroso
quer e deve.
.( fí'«o do Mercado foi i publicada em O Sr. Francisco de Paula Bárrelo, <) novo cidadão que estava presente tronco parece orgulhar-se com a pro­
— Sim , porém. . . volumes e sabemos que sua quarta edi­ lambem do Campinas,promelteu libertar teção que póde dispensar Aquella mo­
todos os seus escravisados no fim da Λ mesa do banquete, de copo em punho, desta plantinha rasteira, que o atavia
— Porem ? Experimentei a opinião, ção já se acha esgotada.
colheita de 1888, eslabelecendo-lbes correspondeu a esto discurso e foi sau­ com a verdura da sua folhagem delicada
nada mais. E' o mesmo caso da eleição 0 folhetim, pois, não ha duvidas, desde jã um pequeno salario. e o perfuma com o vaporoso aroma de
dado por todos os conviva); que o abra­
directa. Fiz primeiro o terço, depois... agradará ; certos disto o publicamos. suas llores. De subito, quando o velho
çaram o ergueram vivas aos apostolos tronco ilíi accordo de si, acha-se com-
— Fóra do p oder.. . Nào aconteceu jftmais entre nús*Scr me­
Os Srs. Bento Franco de Campos, da abolição, personificados em Quintino plelamente cercado pelos aunéis da tre­
— OÍIereci-me para realisar a idea. nos apreciado o que sagrou a admiração Francisco Franco do Campos e seus padeira, cujos pedunculos, de tenues
filhos e genros, todos residentes em Cam­ Bocayuva, Carlos de Lacerda, conse­
Para isto foi que nasceu Robert Pool. popular de Bariz. Alcm disto, não nos que eram, engrossaram, assumindo pro­
pinas, também prometieran! libertar os lheiro Dantas e Antonio Brado, Nabuoo, porções assusl,adoras, e o apertam, e
Todos podem agora ser tudo impune­ limitamos a assignai* de cruz a opinião
seus escravos no fim da colheita dc 1888. Taimav e Josó do Batroeinio. ameaçam aspliixial-o, sugando-lhe toda
mente. de tão distinctos ju izes. Procedemos Λ a seiva.
leitura do romance e confessamos que
— Com o Paulino então?..'. K' tarde, então, para desalojar o trai­
deveras nos interessou. _( ) typo sympa­ O Sr. Manoel da Rosa Martins deu çoeiro hospede, que se erguo na pu­
— Nada e ludo. Nada, si eu vir que liberdade a sua ultima eseravisada, sob
thico da solTreilora heroina : os vari a- jança da vida sobre as ruinas da victima.
me acceitam do outro lado. O nosso coilttição de serviço até Dezembro do
dissimos incidentes de sua existencia ; anno proximo futuro. Assim c a política de abstenção inau-
amigo representa actualmente no minis­ giir.ida por sua alteza ; assim é, também,
aquello Coração de Ouro, bom e gene­ a politica da traição explorada pelos
terio o papel da mosca da fa b u la ... Bara que não pareça ter cabido no
roso,apesar das cruéis dores, serão admi­ O Sr. José de Sampaio, fazendeiro de ι-o1 dos esquecimentos o momentoso conselheiros da corúa : quando o velho
Está ajudando-mc a safar o carro do tronco da monarchia reinante quizer
rados e queridos pelos leitores, qne dia S . Carlos do Pinhal, concedeu plena li- | easo de Santa Maria Magdalena, sempre
estado... dcsembaraçar-sc dos amplexos de tão
a dia irão temlo mais gosto pelo desen­ herdade a todos os seus escravisados, | e Ium indagar do gov erno que fim levou
importunos hospedes, encontrar-se-ha
— E ’ boa. . . passando a pagar-lhes salario. o Dr. Davino d·· Carvalho, reu confesso
volvimento da acção até ás linhas mametado e terá necessariamente dç,
— Para elle é excellente ap osição... i·· triplo assassinato, que u juiz muni- ceder á força que ameaça derribal-o.
finaos, imprevistas, e nem por ism me­ -i.il pronunciou, o juiz dc direito
Atula-mo na frente; mostra-se, põe-se S . Carlos do Pinhal jã possue 11 fa- mandou prender, o supplente I.opo Diniz Caveat re g in a ...
nos aprasiveis. sendas livre-.
cm evidencia e attribue-se muito ancho tornou a põr na menina do olho da rua,
e. o venerando tribunal ila relação or­
o meu trab alh o... Tomoi um codilbo...
" ·~ Γ" Ί Γ * denou que fosse de novo recolhido á BRECiOSIDAÜES DA ËBOCA
Este liiez vae-ηιβ de asar.
— A situação do ministerio náo é ΙΛ
Movimento libertador cm S. 1'aiiio MANIirSTAÇAO A OLEO cadeia?
Que é feito do homem? Aos nossos collegas do P a is escre­
Murmuram indiscreplos e levianos Alé agora nada transpirou a respeito veram, com data de liontem:
essas coisas, iieiin ? bisbilhoteiros de allmios jubitos, que d i ultima phase creada pela alla gorar-
O Sr. João Nogueira Ferraz conceden os empregados do rancho e mais repar­ clii.i judicial nesse processo verdadei- « Espalha-se com insistencia em Ni-
— N ão; é a mesma de sempre. Fu
vivo dos meus recursos. Espanto os plena liberdade Λ sua ascravisada Luizn, tições annexas da Escola Militar, Ira- ramenle celebre. thorov quena freguezia de S . Gonçalo
ile 30 annos de idade. mam, em sigillo que conseguiram sor- De Santa Maria Magdalena estão a is­ loi bárbaramente castigada uma escrava,
liberaos com o Dantas, e os conserva­ O mesmo senhor lambem deu liber­ preliender, fazer do lllm . Sr. coronel lando a vir noticias ; cá pelos dominios que vem a fallecer dos maus tratos rece­
dores com o I.afayelte. Tenlio por mim dade a dois escravisados seus que nudam Antonio José Maria Pego Junior victima de sita magostado Wamlerley, nein pinga bidos.
fugidos, indo á collecToria e mandando- indefesa da mais monstruosa ovadella Λ pipa,-"nem pia o pinto: os enlreli- « 0 que ha de certo' não podemos affir­
a inveja do Saraiva, do Silveira Mar­ lhes dar baixa na matricula.
desses ultimos lempos. IIliados emmudeeem : o Diario Oficial, mai· ; mas esperamos a intervenção das
tins e oniros encapotados ; o terror dos 8. S . será reprodusido pelo pincel do conforme o louvável costume, conserva auctoridades loeaes.
artistajprov¡ámente contrato líelos ma­ o mais inquebranlavol sigillo, e as
mens co-religionarios contra a mudança « Sabemos, no entanto, que uma es­
(1 Sr. Napoleáo Rodrigues de tliiveira nifestantes, em tela com moldura, co­
de situação. O João Alfredo faz-ine a deu plena liberdade ao sen escravisado berta a papel transparente, para que a propriasvozes da nía parecom atacadas crava pertencente aGablino da Silveira
d « symbolico mutismo, que caractérisa
guerra do isolamento; quer deixar-me Antonio, de 28 anuos de idade. inconveniencia dos massantes e domés­ a muito alta, nobre e poderosa política foi enterrada no dia 13 do corrente sem
só com o Paulino, que é boje uma ■* ticos insectos náo macule a puresa dos do muito poderoso,nobre e alto monarrha- attestado medico confirmando o obito,
dourados e a perfeição das pinturas. temlo ella, aliás, morrido no domingo l í
Em Rapeccrica, o Sr. Manoel Fran­ de-mentira, que infelizmente nos rege,
bisca do nove, cujos trunfos esláo Enviamos a S . S . os nossos pesamos— e ao qtial compele desempenhar os en­ e sendo sepultada por ordem do respe­
cisco de Moraes deu liberdade a Iodos ctivo subdelegado. «
na mão <lo parceiro, que os comprou no os «eus escravisados em numero de ‘9, a S . S . a quem Deus livre de semelhante cargo da reinarão, cinquante durar o
attenlado. impedimento derimente que expoz esla S a n commentarios.
baralho. Eu faço-lhe a guerra de ameaça. com a condição de prestação de serviços
misera nação aos azares de lamentare!
Di sse-lbe Dantas e elle eneorajou-se. O por 1res anuos.
Bor telegramma de Uriigunyana (pro­ acephalia.
I.afayelte é o meu homem para o chefe vincia do Rio Grande »'<» Sul, sabe-se Esta ausencia de noticias pude bem A · P R I X I A V E R A alfaiataria de
O Sr. Benecdilo Vieira Barbosa, fasen- ter allí fallecido, victima de uma con­ sor o symptoma de novo escándalo na roupas por medida.
dos chefes. A cartada é para mestre ;
deiro no Rio-Claro, libertou liontem gestão cerebral, o Dr. Felix Rodrigues cercbrina q u e stã o ...
mas eu aprendí a jogar n busio etn pe­ cerca de Si) escrav isados. sem condição Seixas, 2° cirurgião do exercito. Quem sabe 1Λ si não adevinliavamos
queno; quando as cartas falham, deito alguma. a verdade, quando lia dias nos referia­
lodos os libertos, que esláo niuilo mos ao provável foragimenlo do assas­ MACEIÓ’ NA VA N G U A R D A
pedra. sino, foragimento adredo preparado pela
satisfeitos, permanecem na fasenda, re­ Rennitliu-se que o imperial mari­ Entre os candidatos á assemblé.! pro­
— Em tudo isso, qualo papel que re­ cebendo salario. nheiro de 2* classe Francisco Bedro e o impudente protecção quo solhe dispen­ vincial de Alagòas obteve sofirivel nu­
* soldado do batalhão naval Francisco Ale­ sava, coin gravo offensa da magostado
serva ao Paulino ? mero de votos, sem auxilio politico no
xandro Manoel da Silva apresentem da Ici e da moralidade da justiça?! pleito, tendo-se anteriormente decla­
— E' o de dunguinha no pacán. Vale () Sr. capitão João Baptista il·· Moraes substitutos nas e/mdieòes locaos. Tudo ó possível nesta quadra anômala rado neutro ás lutas dos dois partidos
muito, náo vale nada ; entra, salta fora. (lOdoy proinelteu aos seus escravisados. que atravessamos. militantes o apresentando-se unicamente
em numero d e ‘19, caso elles se portarem
si o João Alfredo insisto e persiste, dnn- bem. libertal-os no dia 91 de Dezembro As festas do Natal, como em todos os 0 governo, atrapalhado com a «hsban- como representante da sua classe, o ar­
annos, celebram-se agora no mosteiro de dada dos escravos, que afinal tomaram tista Lordsleen.
S . Bento. o partido de combatel-o com armas I.ordsleen teve em favor da sua can­
dunguinhtt couta. Entendeu? Alii está igtiaes:—inercia contra inercia—, frac­ didatura os votos de 131 eleitores do
A ’ meia noite de 21 do corrente ha­
No l ielé, deram liberdade a Iodos os verá pontifical peló Itvm. I). Uihade ciona as ja dc si minguadas forças dispo­ 1° districto. Ora graças! já os artistas
dè cartas. Eu vou repòr o cacifo. seus escravisados, sem condieão al­ frei Manoel de Santa Eathariua Furtado. níveis do exercito, para mamlal-as de conseguem alguma coisa neste paiz em
que só existem...artistas.
Mesmo assim Lordsleen não conseguiu
ser eleito.
13 se in que eu sentisse, rápidos, aos bor­ raudo a silvas, sem frauta|fe fm cajado. beij ut-o nos olhos. 0 maior vadio qu
botões, aos bandos, como pela manhã as Olhei para o cume e foi ogpo que eu vi eu conheço. Náo lem morada fixa — Grande arte é a política—arte. e maii j a t
andorinhas fogem dos telhados — e a o hospede caminhando vagaroso, coberto pa.-sajáo bem a noite entre as purpuras,
minha alma nllncinada sacudia o meu de pó e cheio de fadiga, como si v iesse como na palha húmida de uma cabana
C O M I .IS O Λ Έ Ϊ Τ Ο coração que palpitava dentro de mim de uma paragem longinqua. pobre. Elle é o grande semeador da na­ 0 Hcliro Litterario Bo-',.mguez célébra
sessão boje, .ás 8 bono, j 3 n®üe>
comô um sin > badalando num campa­ Saudei-o e disse-lhe que a casa da tureza—o seu beijo fecunda as llores, os
nario antigo. Nem os meus olhos secan- senhora linha sempre os portões abertos ninhos, os casaos e os paços. E' louro Continua em d i-cuss3o 0 thema;—A
çavam, nem a minha bocea fatiava. Era para o peregrino que se aiilwrrasso entre o menino,porque o amor o como a alvo- prostituição é atil òu prejudicial nos
a ankylosesupreina. Quizlevantar-me— os cedros, durante a noite. Convidoi-a rula do coração e nunca envelhece. grandes centros populosos ?
tremi. Quiz fallar—grugulbei. e ello acceitou de boamente. Eis como Entretanto, posto traga sempre nos
0 Rei Phantasma Anagneia disse-me baixinho: — é a eu, que subira ao monte para ver a labios carmíneos esse sorriso suave,
Sulamitis. minha estrella Vesper, voltei oqiii o hos­ usa na cabeça essa corúa alRictíva, de _ igreja da Luz celcbra-so boje, ás
Eu disse com o meu coração:—é pede que tendes a vossa fronte, senhora. espinhos agudos, que náo o deixam .) horas da tarde, o casamento dc S r .
Diana. Olferecei-lhe os manjares da vossa mesa dormir, que o fazem solTrer— porque o Ari luir Poro ira de Sousa.
A ininlia formosa adiantou-se e eu vi sempre servida e o descanço agradavel amor 0 um prazer doloroso, São padrinhos os Srs. senador Cruz
VU os seus pés de alabastro, frouxos em em um dos leitos cheirosos das vossas Essa andorinha ύ o seu emblema,por­ .Machado e major Bulhões.
sandalias de arminho—e de languidez a que o coração é capaz do (odas as vis­ Que mui venturosos sejam os contrá­
Voltamo-nns ambos e eu ¡nsticliva- cabeça gentil cabia-lhe sobre uma espa- camaras.
niente levante:-me, nus logo calii de tliia "o as duas mãos confidenciavam, — Fizeste bem; Gabeliu—disso Diana. eáis, para aquecér-sc junto do ontro llenles no seu novo estado.
distante. As lyras todas foram por elle
joelhos — uni grito sahiu-me do peito e unia dentro ila ouïra. Quando estove á 0 negro continuou ; afinadas, netn unía harpa soou soui que
todo en estremecí de alegria e de assom­ distancia de um beijo,fallou-me: — Dei-lhe, para que se confortasse,
Ioda a sorte de refrescos e de frítelas, osseus dedos mimosos tivessem roçado
cego que tivesse recuperado a vista de — Item vi mio seja o hospede que se levei-o aos lamines perfumados e a voz pulas suas cordas. Ello é tão velho como
o soi—essa juventude eterna. No ultimo
Λ N O T R E-M E DE PARIS
l£xto e it a b o io o lm o n t o te m
vindo seja! -E cslendeu-me a mansinha de musica. Não me fiz avaro nem escru­ “ h o n r a ile p u r t lo lp a r ao r o ·
que fazer, synthétisai! a sua grande obra
do dominio inteiro, entre dois negros cheirosa, que eu beijei repelidas vezes. puloso — abri todas as portas o corrí v p o lla v o l \Miijilco «lesta ο ύ π ο
o fausto do palacio e se regalasse. alravessatujo íH séculos, risonho et ra· o r i l r m l o u C I U N D E V E N D A
v ' aompie, alegrando e entristecendo D E F U I d e A N N O a q u a l rt-
(«abattis approxiino(i»se e falloq:— — Bem,— tornou Diana·,— açora dui-
xao-me s<> oom o hospede. -^armando os leitos janeados de llores, n a llsivr-iir.hu oui 3 1 do c o r ·
Como cahisse a noite de liontem,ou sabi
O menino alado, que me cobrira de
cubiculo para vor apontar no para os noivos felizes, e cavando sepul­ r o n lo n ie z .
Anagneia foi a primeira que se le­ turas para os infelizes. Λ Ί .ι ο a a l t a do c a m b io , os
uma andorinha no punho, nó e os longos céu a estreita Vesper, minha protectora vantou para sair e passando por mim 'Durante toda a arenga melodiosa de
p rocos do to d as as fazo n d u s
cabellos louros cobertos dc espinhos, —e entre os elocudros dn 1> irn cheiro suspiren. 0 menino alado sorria sempre Diana eu não con^o$ui a arredar a mi- soD'rorain o c d o n to .
m l u o v ú o j i o i n p ro -
como um Christo pequeno, coroado para me deixei íiear, até que a derradeira e quando todos desappareceram, ello, :!ι:ι yiste do sen rosto. O menino ador- O a d a n r llR o lo m u m r o t u l a ,
nv*· ¡a s"b a caricia branda das suas u o qiuvl so no u a m iiro o d o p o r
enternecidamente c Anagneia gemia. Os touro, junto com o çgi; pasfqr, desgeu andorinha no punfio e à siia corAa es­ màos macias. Eramos nós dois apenas. UalTco do p ro c o c o r r o n t o um
meus labio: tremiam querendo pronun­ I das cumiadas. Nos casaos Ir,tiam os pinhosa nos cabellos de ouro, appro- Ficamos algum tempo ralados, ella V Mixta p ro ta': o d a ( S U A N D E
ciar o nom» do Diana — pois era ella I cães e as pombas, que mariscam à h >rda j xiinJU-se. E N D A D E K IM D E Λ Χ Χ Ο ,
olhos nçlta, airevldo. Decidi romper· '
ΤΓ f r a n c a u e n t r a d a dos a r -
arias rusticas,acompanhando as cigarras ] — E' o Amof siKeacio para saber delinitiv.ament ‘ .. j m q i u n i . os q u u o i so a c h a m
mostrando o que eü apañas sopliara, de­ fim que me esperava uaqucltcateaçar j a b o r to s , nos día» u to le , das
sejando : — os seios de uma brancura ! nua chamavam os dias alegres nosratqos (> in.-qiun tjorriu e puxando para jnnlo miriliegicom elL·, o coutos seus escrav os. T h o ra » da n u m u a u u i no
do nós unía pelle de tigre mosqueada, Bv’WUntoi. lilla limitou-se a levantaros ί im o l t r c o r , o nos dom l a c o s o
'■••«a do qne n g r a n d e pesado ei»!- j cantavam buscando a vo», do namorado : nhora. R iik q . vo lis liv m in . f a m i l i a s .
Veneiild, » . fru au r*a»< i * nava.o obu<i|iur
arntasque se onrc.icav acm t.-.i> ! aucioso. De v?z em vez descia um U* o meu pãgem,—disse ella. K’ quem ' do u cldr o p ro » ·
' »s nieuj laj/ios os beijo.s ' ‘ici'llll I jiegurciro calado, com as roupas chei-1 irte ador ·>έοο, é quem me accorda. E 1 Iso o # ·" 1 “
 V.

PROPRIEDADE E DIRECÇÃO DE JO SE DD PATROCINIO

C ó r t e . —A n n o... 12fl000. Sem ... CgOOO. RIO DE JA N E IR O P ro v in cias.— Anno....... lîijJOOO

Trim estre... 3jj¡000. Semestre........8$000
ANNO I •94
RF.DICÇAO E ΤΥΡΟΠΒΑΡ1ΙΙΑ
R U A DO O U V ID O R <94 S e x ta -fe ir a , 23 cie D e z e m b r o de 1 8 8 7 A V U L S O 4 0 róis
N. 80
......... —

IaED IÇ ÃO
Corre com insistencia que o ministe­
rio quer convocar as camaras para Março.
0 boato, enquadrado lias questões que
estilo na tela publica do debate, nito pa­
rece 1er fundamento.
A menos que o S r . barão de Cotegipe
pretenda solemnisar a sua morte pela
convocação dos herdeiros,não nos parece
que elle tenha necessidade de sessio ex­
traordinaria.
As questões, que assoberbam o minis-
lerio, Iflm marcha lenta, por is3o que
estamos em terra onde os mais serios in­
teresses nacionaes não provocam a acli-
\ idade popular de modo a obler-se prom­
pta solução.
O brasileiro habituou-se a viver da
misericordia das castas que o exploram.
Ahi esta a glorificação do Sr. Helisario
provando esta verdade.
Os detentores do capital das nossas
praças, as grandes influencias do mer­
cado do dinheiro, proclamam o ministro
da fasenda o maior dos nossos linancci-
Tos modernos, pelo fado de haverem lu­
crado coin as suas transacçôcs, que alias
nada têm de originaos, porque forain ja
expendidas pela imprensa dos sens ad­
versarios. O ministro mutilou o plano,
de maneira que delle resultou proveito
para alguns, mas nenhum beneficio para
o povo.
0 cambio é agora magnifico, mas o
honrado burguez e b operario exhaurido
pagam pelo mesmo preço do mau cambio
os generos que consomem. 0 preço da
botina e do chapéu, da camisa e da
sobrecasaca, não gosta de perder a po­
sição elevada a que subiu. Nisto se pa­
rece com o ministerio,que esta prompto
a arrostar as maiores hostilidades, com
tanto que se mantenha.
As evoluções financeiras dn Sr. Ile-
lisario.por Incompletas e iinpiricas, não
produsem sinão resultados desastrados:
onerar o povo em proveito dos felizes
que estão directamente relacionados com
o cambio.
Os encargos da divida publica re-
cahem sobre Iodos ; mas o beneficio do
cambio não chega alé Λ massa dos con­
tribuintes.
Ainda boje, nolicia-se uma transneção
eflectuada pelo Sr. Helisario, com re­
lação no empréstimo da Leopoldina,
tránsacção utilissima e que desde muito
o escriptor destas linhas aconselhava
como generalidade. 0 governo, porém,
teve diversas occasiòes de a iniciar e só
o faz agora com proveito de uma em­
presa protegida, com a sociedade nas
renda i do F.stado.
0 brasileiro não estuda, e, para ser
mais exacto, não comprehendo as
grandes questões da sua patria.
Um povo assim pôde ser governado
de qualquer modo. Todos os governos
lhe servem. 0 governo, portanto, não
tem necessidade de recorrer aos grandes
lances do systema parlamentar.
Si Λ exacta a noticia da convocarão
extraordinaria, ella não tem outro fim
sinão firmar o Sr. barão de Cotegipe.
S . E x . sente que o terreno lhe foge de­
baixo dos pés ; que o seu ministerio sô
dispõe hoje, no parlamento, dos sete
palmos de tapete oecupados pelos depu­
tados do S r. Paulino de Sousa.
A queda do Sr. barão de Cotegipe é
logica. Vem fazer governo para a escra­
vidão c a escravidão foi vencida.
l'or quem? l’arlamcntarmcnto pelos
seus proprios co-religionarios, si bom
Iodos elles fossem victimas da pressão
do partido liberal e sobretudo da pro­
paganda, que os obrigou a considerar a
questão servil problema de vida, ou de
morte.
Pelo pronunciamento das camaras, o
ministerio devia logo no interregno par­
lamentar entregar o governo «áquelles de
sens co-religionarios que o venceram.
Mas ¿‘ justamente esta solução lógica
o conforme com o systema que o minis­
tério quer evitar.
Ha uma arma ainda a manejar: a amea­
ça dos rebeldes pela queda de situação.
Por isso mesino, o esforço supremo
do Sr. barão de Cotegipe é fazer erér
que não quer o governo sinão regular­
mente e que vau cumprir a sna palavra :
ou a lei, ou o S r . Dantas, palavra que é
propriamente o corollario do pâle, quer
e deve dos lempos do vinho alegre.
A convocação extraordinaria, pare­
cendo um acto de abnegação, porque o
ministerio sabe queelle não pode resistir
ao primeiro choque das camaras, é en­
tretanto uma chicana de raposa velha,
uma especie de sequestro posto a ex­
pansão abolicionista dos conservadores.
E ’ preciso fazer com que os deseólos
voltem ao aprisco e. o meio é este : o
ministerio ou os liberaos.
A questão abolicionista não é de nin­
guém, é de todos. Não pertence a parti­
dos, mas governamciitahneote ella ému
meio de popularidade dos partidos.
Para não cederem ã gloria da lei, que
qualquer pôde fazer, áquellc ã quem a
fortuna colloque a penna na mão para
referendai-a, tmlo serã empregado.
Sabe disso, melhor que ninguém o
Sr. barão de Cotegipe, milito disposto,
hoje, a atirar o S r. Paulino ás ortigas
para ter a gloria de ser o governo que
extinguid a escravidão.
Disputam-lho a gloria no seu partido ;
muito hem : o Sr. barão responde, nem
eu, nem outro conservador — venham
os liberaos.
Mas os liberaos governarão para a
abolição e para osen partido eos con­
servadores abolicionistas não se presta­
rão de certo a servir de degràu aos seus
adversarios.
Foi esta a conclusão a que chegou o
Sr. barão de Cotegipe, si realmente
pensou em convocar extraordinaria­
mente as enmaras.
Não será nenhum sentimento grande
o que o leve a ter .semelhante procedi­
mento.
E se não. afõra a desavença ministe­
rial, qual a questão que actualmente se
impõe com tanta urgencia ao ministe­
rio?
Para nós outros que não contamos
com o parlamento para decretar a abo­
lição ; que já a decretamos para 18811 é
indifférente o que a politica pense e faça.
Sõ nos oecupamos do assumpto, por­
que é nosso dever separar o trigo do
joio e não permittir que o ministerio
impinja gato por lebre.
Ilaja ou não a sessão extraordinaria,
a abolição se fará, no praso marcado.
0 caracter que o mini sterio dará á con­
vocação é o que combatemos de ante­
mão.'
0 Sr. barão de Cotegipe não é capaz
de sentimento algum diverso da escra­
vidão, porque o escravisado é o touci­
nho que engorda actualmente as rataza­
nas políticas.
0 Sr. barão de Cotegipe oITerece hoje
em sua residencia um banquete aos
Srs. ministros Argentino e Oriental, ao qualquer das 1res cadeiras na cupnla
da suprema administração do estado,
qual assistirá o ministerio.
envergam sobrecasaca já esverdinbada
pelas intemperies financeiras, e, apenas
empoleirados, se transformam inopina­
Devo chegar hoje, de S . Paulo, o Sr. damente, cxbibimlo uma elegancia apu­
conselheiro Leoncio de Carvalho. radísim a.
nheiros publicos, isso não ; mas preva­ das Alagòas o S r . José Dionisio de
A ’ P R I M A V J 3 B A alfaiataria de lecem-se da investidura do poder para Moraes, despachante geral da nlfandega
roupas por medida. fazer advocacia administrativa.
No Fngonho Novo, contrahiu matri­
monio o ex-padre e ex-vigario da Con­
servatoria Antonio André Lino da Costa,
tendo abjurado o catholicisme.
--- ------------
Λ0 PROUOHOMME
Meu Proudhommo denodado,
Ao convite delicado
Do cm tua folha escrever,
A minha modestia enorme
Scgréda que o leitor dorme
Os meus sonetos a lér/
Isso mesmo n’.l C i ilude
Com pouca amahilidade,
Mesmo até mãereação,
Mas coin justiça severa
Se disse. Escusada era
Minha collahoração.
Não fostes lu ! 0 apanagio
Do forte é dar o suffragio
Ao fraco. Mas o pygineu :
— .1 uullidudr— é inclemente!
Esbraveja féramente.
Foi o que aconteceu.
Meus versos ruins. Que inclemencia
Perco emlim a paciencia
A' paridade direi :
Não tem mais praça, mais arte
(Republicanismo A parle!)
Que os versos que faz o Hei ?
E mesmo que os versos chochos
Desmantonados e oòxos
De quem acha maus os meus?
Que versos fez quem critica?
Quem co'a bocea aberta fica
Ao lér os primores seus ?
P'ra saber que pouco valho
Careço pouco trabalho.
0 que eu sou demais o sei!
Mas p’ra os castrados são crimes
0 eu só adiar sublimes
Versos o prosa de lei !
G r iu ix n .
Que o poder é o poder, já oslá reco­
nhecido d' longa data por todos quantos
vivem neste desgraçado pai* das trans-
açcues de todo o genero.
Soinelháiitenieiite, não lia quem ignore
que o mandato popular é quasi sempre
o pretexto para a rendosa advocacia
adminislradiva.
Parapbrascando o celebre dito do sena­
dor Silveira Martins, bem se poderla
dizer que o poder é lambem o meio de
se arranjarem os negocios domesticos e
fonte de lucros para completo equilibrio
das finanças.
Em regra geral, quem satie conselhos
da eoròa, em sendo honrado, gasta allí
quanto possuo (si a fortuna é mediocre)
e ainda sae individado.
Si os cabedaes são avaliados, soffrem
um rombo solTrivel, que não com ida a
voltar para lá.
E, si o infortunado subiu pelo presti­
gia do talento e pelos serviços que piule
prestar em tal eminencia, então c que
sae oborado de compromissos e sugeito
a todas as penlioras do inundo.
Infelizmente o numero dos homens
do caracter é limitado e o não de lot do
poder cabe sempre a cidadãos práticos.
Não é raro vér-se o deputado, o se­
nador ou o ministro mudar subitamente
de aspecto, logo que attinge essas altas
POSDJÒUS.
Muitos ba que, antes de occupai·
Não é que elles metiam mão nos di- Acha-se entre nós, vindo da provincia
de Penedo.
Estas considerações téin origem num Foram bojo assignados, na secretaria
TELEG R A M A
facto que desejamos cominunicar ao Sr.
ministro da agricultura, pois que, apezar
dc estrangeiros, pelos Srs. barão dc
de ser negocio quo corro pula sua pasta, Cotegipe, ministro de estrangeiros, e
ainda assim é bern possível que S . E x. ministros Argentino c Oriental, o tratado O cho Poeto, 22.
o ignore.
Trata-se dc um deputado que foi eleito
regulamento e prolocollos das regulações 0 primeiro trem dc lastro do ramal '
pola camara, derrotando o candidato seu do congresso sanitario. onro-pretano, chegou boje a esta capital
rival, proclamado pela victoria das ás duas horas da tarde. Foi immenso o
urnas. concurso de povo que o esperava na
Esse deputado illegitimo, valendo-se
do diploma que lhe foi conferido pelos estação e que victoriou os engenheiros
co-religionarios da assembléa legislativa, c pessoal do ramal.
patrocina perante o ministerio a cargo
Serviu-se um profuso lunch. Estive­
do Sr. conselheiro Rodrigo Silva uma
causa que lhe ha de render bons cobres, Do Banharão foi enviado á Provincia ram presentes o presidente da provin-
mas que também ha de prejudicar os co­ dc S . Paulo, de liontem, tun télégram­
fres da nação. me, informando que no dia 21 do cor­ cie, administração superior da mesma,
rente, os lavradores (laquelle municipio engenheiros e as redacções dos jomaes
• Λ causa é esta :
reuniram-se em numero de ti e deram Minas A ltiva, Provincia de M inas, Dia-
, Corlo individuo vendera, ha já algum
liberdade sem condição alguma, a Iodos binho o Cnido Postal. 0' presidente da
tempo, ao estado as aguas que lhe per­ os eseravisados que possuíam, sendo
tenciam, por correrem em terrenos de província olTereceu aos engenheiros do
estes em numero superior a 150.
sua propriedade.
* ramal um banquete no palacio.
0 preço da acquisiçào foi,como de cos­
tume, soffrivel mente" exagerado; mas Em llapetiniuga concederam liber­ Houve passeiala á noite, ¡Iluminação
emlim a transacção eltecliiou-se e a titulo dades : e musicas.
de abastecera capital do imperio. O Sr. Joaquim Policaruo Ferreira a
Grande regosijo popular.
l’ois bem. Agora aquello mesmo indi­ um escravisado sem condição alguma;
viduo impõe ao governo um dilemnia : Sr. Joaquim de Carvalho Rastos a 4, Oraram os Srs. Drs. presidente da
ou lia do comprar-lhe as mattas que sendo um sem condição alguma e a Halé provincia, Menclio Pinto, João Pinheiro,
margiuain o ribeiro adquirido para o es­ i!l de Dezembro de 181)0 ; |). Maria Mar­
ques Vieira a 5; tenente Mathias Claim W i lis, Barbosa, Lage, Tavares e Pedro
tado, ou, no caso contrario, elie ameaça
deitai -os abaixo, convertot-o em dor- a 2, Dr. José Antonio Moreira Dias Feu, que faltou por esta redacção.
inentes para serem negociados a seu con­ Junior a 1, Sr. Antonio Manoel de Oli­
tento, ficando assim desabrigados os ina- veira a 1, Sr. Antonio Mendes da Rosa (Redacção da M inas Altiva.)
a 1, todos com a condição de prestação
nanciaes e sujeitos á socoa.
Em quuestão mercantil não pode haver de serviços até 3! de Dezembro de 1NÍ)0.
especulação melhor» que mais justifique
* A Confederação Abolicionista não so­
a inà fé do vendedor.
Esta imposição de uin particular ao licitou o salão de bouta da Camara Mu­
Deram-se em Tatuhy no dia lti do cor­
estado, podo a caso vingar e produzir os rente as seguintes liberdades : nicipal, como dizem alguns jornaes da
¡innúmeros resultados a que ella al­ O Sr. José Dionisio Ribeiro e sua se­ manhã, para allí effectuai· conferencias e
meja. nhora concederam liberdade a sua es­
Conhece este caso escandaloso o S r. cravisada I.uiza, de 30 annos de idade, uma sessão cm homenagem á memoria
ministro da agricultura? com obrigação de lhes prestar sen icos da condessa do Rio Novo.
Amanha voltaremos ao assumpto. por mais 3 anuos.
Fez um pedido, é exacto, que foi ne­
Por bojo assignalamos apenas que se Sr
trata de mattas e aguas em Iguassil. gado pela maioria da ediiidado, ou pelo
A Sra. D. Luzia Maria da Silveira
Poremos os pontos nos i i . . .
passou carta il ■liberdade a seus escra- presidente, seu immediato represéntame,
vixados Francisco de 18 annos de idade —simplesmente para a sua sessão espe­
e Rita de lí) annos, com a condição de cial de leitura do relatorio da Directoria
RABECADAS M S T E R iA E S ihe servirem ale o dia 31 de Dezembro
de 18P0. e distribuição de diplomas.
llontein. no salão do Conservatorio de * No entanto ja allí se etíectuaram ses­
Musica, pouco antes da distribuição de
premios aos alumnos da Academia de O Sr. Antonio (¡areia Leal deu liber­ sões para a entrega do retrato da con­
Relias trios, conversavam proximos a os­ dade á sna escravisada Patrocinia de IP dessa do Rio Novo e para a inslallaçîo
ead; priaoip.V do edificio, o Sr. presi­ annos de idade, devendo a mesma pres­
dente d · c> usellio e um dos membros do tar-lhe serviços até 31 de Dezembro de da Sociedade Abolicionista das Senhoras.
consen atorio, idosa e conhecida pessoa. I8P0.
Do dialogo travado eis alguns dos me­ *
Sabe em coinmisão no día 4 de Ja ­
lhores trechos, admiravelmente exe­
Foram concedidas em Piracicaba as neiro futuro a canhoneira Carioca, que
cutados pelo eximio virluosc que 13o Item seguintes liberdades : racebeu liontcin a sna arlilberia.
dirige e accumula os complicadíssimos
★
negocios de «luas espinhosas pastas :
— O ¡irado é um menino cheio de 1). Anua Miquelina de Almeida con­
Foi proposta ao Sr. ministro da ma­
basofias.. .quor dar na v ista .. . cedeu plena liberdade a seu escravisado
lzaias, de 28 anuo.·, official de pedreiro. rinha a nomeação do Sr. c'qnlá.v de
fragata José Luiz Teixeira-, para o careo
★
d.· inspector do arsenal de marinha de
Aquí perdemos alguns tremulos de urro Moisés Pereira de Arruda declarou rcrn.'iniuuco.
excellentes sem duvida a julgar pela a todos os seus cscravisados, em numero
impressão que. causai a no idoso e re­ de 8, line ficarão libertos no dia 15 de
speitável onvinte.
Dezemnro de 1888.
— 0 T a u n a y .. . ic A* NOTRE-DAME DE PARIS
— Um ingrato.. .apanhou a cadeira—
<> Sr. Marcellino José Pereira declarou E sto o s t u b o lo c lm o n t o tora
um trabalbão enorme que tivemos—e
conceder liberdade aos seus eseravisados a h o n r a d o p a r tic ip â t* a o ro -
rompeu com nosco,.. .deixe-o l á .. . s p o ita v o l p u b lic o deísta c é r t o
únicos que possue. Lucio, Felisberto, o «lo I n t e r i o r quo e s tá p r o -
Zefrrina, Afra e I.uiza, no dia IP de oodondo Ó C R A N D E V K X l> A
— Devem deixar isto seguir p n rsL ,.. Dezembro do 1888.
o Rio Branco fez o que se podia fazer,
1>1:: E l SI I»Π A N ISO a q u a l íl-
★ n n l ísa r-se -h u em 31 <lo c o r ­
agora que esperem, não levará muito r e n t e mor..
tempo. Em igual data proinelteu conceder li­ V is to ti a l t a ilo c a m b io , o í
Um inconveniente impediu-mo do berdade á sua escrav isada Ritta. de 10 p rocos «lo to lla * as fa z o n d u i
ouvir o resto. anuos, o Sr. Julio Martinbo de Almeida so ffro ro m tm luccúos.sora p r o ­
metí <*n te .
Pouco depois S . E \. já se achava oc­ Emilia. C a a a u i 't l s o tora un» r o t u l o ,
cupando o logar que lhe destinara a * no q u id no u c h a m a r c a d o p o r
congregação. ■I Sr. João de Campos Salles, abastado b a ls o «lo p r o c o c o r r o n t o om
Aquellas magnificas rabecadas do lav iv.dor de S . Carlos do Pinhal, resti­ t in t a p r e t a : o «la <XUA.NI1 K
V E N D A D E IT M D E A N N O .
virtuose liarão cuja modestia nos per­ tuid a liberdade, sem condição alguma, om u lu n r is m o s e n c a r n a d o s *
doará a justiça dessa verdade, foram as o> seus eseravisados de nomes Elias e E ’ t r u n c a a e n t r a d a dos a r -
melhores o as mais applaudidas por Felicidade. m uKons. os qitao* so a c h a m
mim no concerto. a b o r to s , n o s «lias u to is . dan
7 lio r a s d a τη α η ΐιΛ a to ao
\ Sra. I). Manuela de Campos Ne- a n o l t o c o r . o n m ü o m liiK O io
greiros, residente em S . Carlos do PÍ- «lias s a n l i tlcaitos. das 8 h o r a s
nlul. declarou libertar, sem restricçào tlu in n n liá as I «la t a r d o ,
alguma, no dia 31 do Dezembro de 1888, lto a a -io as E x m a s . r a m illa s ,
froiruor.us «la c u sa , o o b se q u io
sua escravisada Benedicta, de 20 annos «lo c o n s i d e r a r o p r o - o n t a
de idade, unica que possue. aviso co m o c o n v it e .
«nUMKmaO— — B— — — 1— MM

13 nos rodeia, essa suinptiiosidade de pa­ rentes. Durante o dia isto é uma cata­ ternas palavras,chamando por elle e com­
FOLHETIM gode indiano, essa pompa oriental, esse cumba desolada : nem uma voz, nem o parando-o ao
fabuloso e originalissimo luxo, tudo islo, mínimo ruido apenas de vez em vez
somno. Ao primeiro cantar do gallo Adah
vem dispertar o rei. Entra, vestida como
si fosse para a montanha e a sua frota
luminosa que serviu de guia aos tres
reis. Mostra-lhe a Via Ladea caminho
ViMt/infto que corre wlrre m munies Jos aromas. das almas justas e no meio delia o
esto conjuncto maravilhoso constitue a ouve-se um grito gutlmral desse negro sòa a entrada como o primeiro trillo do grande váo negro—por onde desceu
COELHO NETTO minha celia de monja—é o luinulo ra­ Gabelos tocando,ao sol,um rebanho ima­ Elle torna com outras phrases,dizendo primeiro passaro. Conta que as còres
que eu sou «como a açueenau e que os Lusbel no dia nefando da revolta— togar
diante da minha mocidade. Aqui vivo ginario de camellos. negras do ceu estão se lavando na grande esterit nas alturas como um penhasco
para encher com o meu corpo o vasio meus olhos são como os das «pombas». claridade c que as llores da noite cerram na terra. F. elle analysa, medita, procu­
destas galerias, aqui me definho repre­ . « A ’ noite, quando se tem aviso do S e ­ As mocas me vém procurar e acodem- as pétalas. Diz que os carneiros balem rando os nomes de cada uma, a sua his­
sentando uma comedia antiga, insipida, nhor para festas, os famulos illuminam me coin confortativos, fazem ouvir os η.'χ curraos chamando por quem lhes toria, a sua idade. E entra no subterraneo
para satisfação do um homem que m·· todos os cantos, despcudurain-so as ly­ sens instrumentos, cantam modas de abra a cerca para que os seus dentinhos
O Rei Phantasma vem ver neste liarem tristonho, pela ras, alinam-se as harpas, accommodatn- aldeias e passagens namoradas dos mo­ trinquem as hervas molhadas dos ca­
que communica com a sua camara no
paço, murmurando palavras em línguas
noite alta, como um namorado medroso, se as cy(haras e eu me visto de soda o renos pastores dos primeiros lempos, minhos. Dizque os lavradores accendoni desconhecidas, termos dc cabalística,
fugindo ás vistas indiscretas sob a pro­ gaze, perfumo as palmas das mãos eos como Jacob. O meu amado iiede-ine o candeias para accordar os horneas do como si fosse um feiticeiro ou mn her­
tecção da sombra confidente. E’ o senhor cabellos, pinto as sOmbraneelhas, faço- beijo dos meus labios, mais doce do que trabalho, que dormem sobre os montes mético, tentando descobrir um segredo
o primeiro extranho que transpõe o ine mais formosa, mais languida e saio o mel. e o aconchego dos meus seios de trigos lias abogosrias; d izq u e as no sombrio laboratorio esconso da cata­
V il limiar desta morada e isso simplesmente para o litar, entre .nias, aliiti de esperar mais avelludrtdos do que a reiva do estreitas se exlineuóm e que os passa­ cumba. Eu então descanço.
porque o meu algoz abandonou a terra. o metí amado, que se annuncia por uma campo, mais cheirosos do que os laran- rinhos moirejam trepados no beirai dos
Este paraíso é uma enfurna ; este ceu é aria pastoril ein frailía, locada por cssa jaes quando estão cobertos de (lores. E ninhos, á espera do primeiro clarão para Porém nunca consigo dormir neste
— E’ do fácil explicação—disse ella:— um desterro. Ninguem sabe da existencia moça morena quo passa os dias a dor­ senta-se commigo no mesmo cocliim, fugirem por elle em busca do cibato. leito não sei a rasão porque — mas a
ó senhor está aqui para desenfastiar-me, deste serralho. Os homens da córte mir e que se chama A (lab, como a irmã encosta a cabeça no meu coito para que Elle então levanta-se, beija-me pela
toda a hora na tranquillidade da ma­
nada mais. Estou certa de que tem tido ignoram o caminho que conduz aqui. de Abel. E começa então mna scena sin­ o meu coração lhe conte histerias do drugada, quando o meu amante parle,
gular, creada pela imaginação doente do meu amor o o meu peito embalance o ultima vez e bebe commigo um pouco os meus ouvidos surdinani o canto do­
impressões porque eu mesma tenho « A Hora que viceja nas terras adja­ ile licor de baunilha que perfuma abòcca
proporcionado ensejo para isto, ollere- centes é exotica, veiu das mornas colli­ mou amante—o roi. A sua grande inania seu primeiro somno. As mocas esten­ e aquece o corpo, Vnagneia despe-lhe
lente desses pobres emigrados um aqui
cendo-lhe espectáculos de Iodos os ge­ nas da Judén ou dos vetustos outeiros d:i é oriente. Passa dias o noites debruçado dem-se pelos tapetes, despidas, olfe- o longo maíllo, tira-lhe as sandalias e
outro alli, deitados sem somno, pen­
neros— o hõrrivel uma vez, outra vez o Grecia. As aves que atravessam as ruas sobre velhos infolios estudando os antigos gantes dc calor e amimam-se, relem­ limpa-lhe os cabellos. A> harpas soam
sando na patria. Hoje, já que estou li-
ideal. Montem o pesadello, hojeo sonho silenciosas do jardim que nos cerca são reis como Salomão — o scu predilecto. brando as noitadas aldeãs, nas cabanas mais uma vez e elle despede-se com
Vre do meu dominador, resolví gosar
de colmo doirado,estendidas pelos valles
azul. A trova do tumulo, depois a cla­ tristes, nostálgicas— piam de noite c de E o seu amor chega a ponto delle aífir- saudade dizendo-me boas palavras e
estas riquezas em companhia de alguém
ridade etysea ; a megera sanguisedcnla dia, cheias de saudade, procurando no mar que o espirito luminoso do sobe­ ferieis da terra do Senhor. Gabelos pas­ mais alegre, de um homem que sentisse
pedindo a ternura do meu coração.
e a hetaira de carne opalina ; a chirinola céu mudo um caminho que as romhisa rano de Jérusalem vive no seu corpo o seia pelos corredores com a sua espada Adah procedem tocando sempre na sua
mais a minha mocidade e qm* mais se
das bruxas e a symphonia das harpas; aos bosques do seu paiz. Esses homens que eu lenho conmigo a alma da Sula- no punho, vigilando. frauta rustica, elle salie para o jardim e
impressionasse com o men olhar. Desde
« E a noite corre sem que o meu
a euphorbia soporifera e a violeta vo­ que passeiam taciturnamente pelos cor­ ¡nilis. Então resolveu possuir (tarasen tica algum tempo parado entre as ar­
hontem que me pertences, desde hon-
luptuosa ; o regotigo darnumia e o canto redores cantam a todo o instante dolentes gaudio um senallio, á moda dos antigos, amante abra os olhos, uma vez ao vores, com os olhos no céu, estudando
tem que eu to domino, Octavio. e jàqm ·
da pastora ; o mocho ao adormecer, cantigas patrias—o ás vezes, encolhidos, onde passasse metade das suas noites, menos, e descance os meus joelhos do as estrellas, como os magos.
aqui Vieste,ouve a historia do meu viv«-r
ocla manhã o rouxinol; o Par da Λ7- nas horas quietas do cair da tarde, excitando-se com os cantares ainolleee- peso do seu corpo. Soam dcbatde os ins­ phantastico; a minha vida de manceba,
" •Ί no itimulo e o amor nos rosaes e sentam-se á beira dos lagos o choram, ilores e os vinhos eapitosos, consentindo trumentos, cantam ileltalde as cantarínas « Adah conta-lhe os amores de Venus escrava do rei que tu viste na gran«l«>
*- uma walinde por amante, um limpando as lagrimas com as mangai em se deixar coroar pelas moças e pe­ —(die não disperta o mesmo quando o a brilhante, com Saturno e a revoltadas noite escura do parque, fallando As ar-
* depois— eu. dindo aos escravos que derramem pela Amor se approxima com a sua voz abe­ cooÃlelIações contra ■·.->>1—esse beduino Vores caladas, aposlropliamlo o céu r a
das vestes, mal presen tem alguém. Esta sna cabeça branca o oleo das amphoras molada do seraphim para aconselhar —que lev anta tal p.ie;ra de ouro quando terra com as melenas brancas cobertas
•” 0 Kden creança pequenina e ingenua, ensaiada e as eesoncias dos vasos. Eu espero-ono idyliòs, elle sorri e fecha de novo as atravessa o deserto do céu que esconde de orvalho e o coração sulTocado pelo
_ sonho para o mister de Cupido, petle-im*, ás leito de sandaio, com as cortinas abortis, palhebras oosadas, pedindo novas ca­ nas dunas claras, as estrellas— esses reuiorso.
—a i v,,zeJ> jorrinuo, noticias dos seus pá- j desfallecida de languidez, balbuciendo | ricias tumbas para que lhe volte o olhos da noite. Mostra lhe a grande, a
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 PROPRIEDADE E DIRECÇÃO DE JO SÉ DO PATROCINIO
'' - «*«β8β
C ó r t e . —A nno... 12$000. Sem ... 6$000. R IO DE JA N E IR O P r o v i n c i a » . — Anno....... 15SOOO
Trim estre... 3g000. Semestre........8$000
ANNO I REDACÇÃO F. TYPOGFAPniA
N. 82
94 B U A 1)0 O U V IU O H 94 S e g u n d a -fe ir a , 2 6 d e D e z e m b r o d e 1 8 8 7 A V U L S O 4 0 ré is

Vasa Barris ou desta capital, mas o que qitcJ só so prestou a raspar cocos, por lhe congestões, a que estaríamos sujeitos sem Recommemlou-se ao (tcscínbirg.idorctiefe
de policía da eórtoqiie, eonformn solicita o mandado que subtrahe o accusado d<*
1‘ E D I Ç Ã O està lambem fõr.a de duvida ύ que Cebo­ terem pr níicüido a presidencia da Re­ esse derivativo microscópico.
las, sendo essência Intento agricola, sys­ lação.
o ministerio da agrinu'inra, providencie em fõro do seu domicilio e do logar em quef
A sciencia o affirma, e a gente não ordem a serem punidos nuiiolles quo derem
tema ittígro, não leni a isenção de espi­ 0 prometíalo é devido. Nada de fal­ tem remedio sinão curvar-se aos seus signaos falsos do incendio. dizem, elle praticou o delicio.
rito necessaria para julgar o nosso mo­ tar no testamento com a verba que alli- dogmas irrefutáveis. Não foi José Mari.iquem apresentou 8·
mento politico. Seja como fõr, innumeras são as noites
EXPEDIENTE ciou durante a vida a dedicação do chefe
Ora, silpponliamos que o Sr. barão dos capitães do mallo. que perdemos por causa dessesrimpor- Satio-so «ue o principe da Unitaria iua- notas Λ Caixa da Amortisação, nem con­
de Cotegipe disse às representações tuuos auxiliares da médicinal que, além nifestou-se decidido a uAo abdicar. sta que elle houvesse concorrido para a
Nesta llora extrema de manifestações
A o s n o s M tts a s s i g n a n t e s , maior valor que os entrelinhadus ; que dos matutos, é preciso o ministerio fcïur de nos administrarem sangrias frequen­ remessa deltas para cá, visto como do
se capacitava mesmo do quo estava tes, perturbam-nos o somno e roubain-
c u j a ' A s s i g n a t u r a t e r m i n a muito garantido, tendo as costas quentes um exame de consciência e itesobrigar-sfl iiõr u-í Boras de repouso. proprio trecho da carta se infere qtW
para com aquello que perdeu, seduzindo G r a n d e e x p o s i ç ã o - · Rua da
feni ¡ I I d o c o r r e n t e , p e d i m o s polos tabaróus quo o incensam. Π 8 f .¿residente do conselho deve, elle não queria tomar parte em negocios
para o seu serviço. Quitanda 100, v i d e l u i n u n e i o .
0 quo aconteceria?
O o b s e q u i o <9e a s r e f o r m a ­ Um ministerio, que se prêsa, como o como* velho *c m :.'reiro <lue conhecer com o dinheiro do governo. ,
S . E x. continuaria, não a trabalhar essa especie asquèro*-'1; 0 co!n ΜΓίβζ?>
r e m a t e e s t a d a t a , n f l m d e para deitar ao mar a carga do Val de actual, nao deixa em aberto uma verba em sua tonga vida, desdo ps lempos de Acreditamos que a Relação (¡Henderá
como essa, da Relação.
l h e s n ã o s e r s u s p e n s a a r e ­ Palmas, porem a esforçar-se para re­ estudante até aos que ora atrave»,sa em* SALVADOS DO BAHIA Λ reclamação do Dr. Sizenando’ Nalitico,
sistir ti propaganda abolicionista. 0 Sr. chefe de policia bem merecendo punliando as redeas da governação
m e s s a d a fo lh a . O u tr o s im , gabinete; fez senador o Sr. Helisario; prema, tem jà-,trucidado muitos nerse- que tom por si não sõ a competencia do
0 resultado seria o mesmo que deu
ú i i u e l l e s ( lit e s e a e l i a m c m em S . Paulo o systema da resistencia. fez deputado o Sr. Pedro Soares; raspou vejos, sem poder exterminar-1fies a auctor, como o juizo de varios juriscon­
vinte mit cabeças de escravos; pegou Quem Ion hontem o relatorio do Sr.
d e h i t o ,o f a v o r d e m a n d a r s a - Os fasendeiros teriam de ceder ao dois milhões ·; quatro escravos fugidos, casta. sultos.
desespero o que negaram à rasão o ao diflamoua todos os abolicionistas; ini­ Bois Bem : os advogados administra­ Dr. GusinãJ, ficerca do processo instau­
tisfazel-o.
-· convencimento. tivos são como os persevojos ; repro- rado contra os com[>.r;'(t°rcs dos salvados
ciou o proceslo du acoutamento de es­
Que lucraria Cebolas em fim de contas? cravos. dnzein-so eom uma fertilidade phéno­
do Bahia, viu q u e S .S . eú’ v° l VLnl no pro­ Ao Dr. juiz de direito do 9° districto
Ficar sem o Sr. liarão de Cotegipe c sem ménal ;têm geração espontanea.
E’ um benemérito. criminal, remetleu o Sr. Miranda, sub­
negro. Seinclhaiitomeíite, a chusma de espe­ cesso o Sr. José Maria dc Siq.ncira Car­ delegado da freguesia da Gloria, o in­
SEMANA POLITICA Trabalhou como u m ... amigo dedi­
A escravidão, infelizmente nara o ga­ cado; ê preciso pagar-lhe o preço ajus­ culadores que se acercam do corpo da
binete, não ύ como o imperador, quo se tado pela empreitada. nação para administrar-lhe successivas neiro da Cunha, só porque nos ¿apeis
quérito que abriu contra Raul Rrum,
auctor dos ferimentos feitos em Rodolphe
explora à distancia. sangriasj representa na ordem económica do Soares do Amara! havia uma cav.li Steckcr no dia 20 do corrente.
O negro, quando está longo do sitio, .Mas o ministerio cahiu sõ com as e social a raça imperterrita daquelles
Asesinaras municipacs da roça ostio não presta serviço nenhum e depois que manifestações dos imtcãiwiqjos, como se perfumados insectos que não nos deixam daquelte cavalheiro, na qual,faltando nas A auetoridade é de opinião que o de­
diz na terra do Sr. Tlinmaz Coelho ; ê notas recolhidas, manifesta duvida sobro linquente seja processado corno incurso ·
agora na safra de encomios ao gabinete. a fuga, esse lie indi to recurso do oppri- dormir o lcit%am em reduzir-nos ao es­
preciso ter uni muera do Sr. Coelho tado daÁnais completa anemia. no art. 205 do eoilipo criminal.
si pódem-se ou não aproveitar taes notas.
Ν’;lo ha almanjarra municipal desses mido, passou a ser um meio indirecto Bastos. Indi voltios, nue o poder inventa para
de libertação, o senhor de escravisados Eis as próprias palavras do relatorio,
mallos fóra.que não estoja a moer perio­ perdeu todo o seu valor governamental. PnormioMvtK. eaudidams à depulação, e que vèin à
transcrevendo o trecho da carta: Ao presidente da provincia do Pará,
dos laudatorios ao Grande ilomern que Fin todo caso, demos à publicidade Camara somente para dar o seu voto ao
deelarnu-sò que foi approvuda proviso­
governo e soltar de vez em quando um
faz um pedaços a hydra da anorchia, dos oílicios da brava gente da Paraliyha « Jà disse ao João e ao José Pereira riamente areducçàodo numero dos re-
do Su t 6 outros mata-pretos adjacentes t/uidiL·, ou um muito befu : persevojos
quer a apanhe a silvar nos eilos, quer a o valor quo ella realmente lem. que uño propaguem que eu sou seu meiros destinados an serviço de policia
parlamentares.
rabear lias praças. O ministerio jã não pôde contar coni
ACOUTAMENTO DE ESCRAVOS Typos, que se aproveitam da opporlu- socio, porque havendo diversas opiniões do porto da mesma provincia, com o au­
gmento do salario dentro das forças da
Realmente o Sr. harâo de Cotegipe é
a camara, nem com o senado. 0 juiz substituto do 10’ districto cri­ nid aile para, pintando os cabellos de ve­ acerca de diiiheiros remedidos de uma verba votada para aquello serviço.
lhos escravos, dal-os como jovens afim de
O álbum do Sr. Helisario não den para minal, que tão rigoroso se mostrou para
digno dessas c outras manifestações de engrossar.o exercito em tempo de guerra tlicsouraría para outra, convem que não
a cova de uní dente, musmo porque, ou augmentar a lista dos emancipados, se saiba que eu recibí qualquer dinheiro,
todos quantos vi vem do lucrativo suor dos depois da sessão secretado Banco do, com o benemérito vigário João Kvange- O ministerio da justiça.íolicilou do da
súmente com a mira no premio o na in- porquanto eu mais facilmente ¡rei pas­
preludios. Para servil-os, o nebro barão ürazil, este como quo se convencen de lisla, foi o Sr. Dr. Silveira Martins. duinnisação que o Estado lhes ollVrece: fasenda que seja habilitada a Thesoura­
quo é perigoso aquecer no solo as víbo­ S . S. tom toda a rasão de assim pro­ perse ve jos financeiros. sando o dinheiro mais estragado e assim ria da provincia, da Pafahyba com a
começou osquetíomlo-se de si mesmo e é ras reguladas. quantia de 1:000$, para pagamento da
Cidadãos, q ne so prevalecem das alias evitaremos qualquer chicana por parte ajuda de custo arbitrada ao bacharel
bom capaz do acabar esquccondo-se do No cotntnercio, podemos nliirnal-o ceder. posições para pagar suas dividas, enri­
seq partido. Som medo do contestação, o iniis que o Mas nõs havemos de procurar saber quecer à custa do Estado, arranjar a fa­ dos liseaes o outros empregados da fa- Hollino llermillo Cavalcanti Souto, no­
ministerio põdo obter é mais um » repre­ em (¡ue pé «o acham, ou quo fim le­ mília e os amigos, cevar odios ¡(articula­ zciula, a l j u n s dizem t/nr o dinheiro meado juiz municipal e de orphãos do
No momento actual, quando os ciumes sentação, escripia-nas costas do aviso, termo de Santa Anua da Paranaliyba,
varam ci rios processos que devem inte­ res, protejer a ce-religionarios etc etc. : do governo uma re; encontrado, nao po­ em Matto Grosso.
o receios do Sr. Paulino de Sousa são ou decreto mandando dará Associação persevojos administrativos e politicos.
Commercial odunheiro dos Invalidos da ressar muito de perto a S . S . , processos Filialmente: sujeitos que so valem da derá pertencer o pessoa alguma, »
véxatorios, a ponto de reduzir o minis­ Patria.
que a nossa goneroridado d> ixou en­ posição ('spécial em (¡ue o acaso «s col- Sem discutir a questão em si, notemos
terio a viver cm paí armada, essas ma­ 0 ministerio, eoiiiuiereialinonle fal­ locara junto do governo, para,depois de Transmittiu-se ao ministerio da jus­
lando, não vale si não a conta corrente tregües à justiça, mas que em todo p.oar das vantagens de pingues con­ que não havia a intenção por parto de tiça cópia do olücio em que o juiz do
lí i iQítllÇÒos, que demonstram a confiança
do Banco Internacional, e isto mesmo caso existem. tractos, ¡toporcm à nação novos sacri­ José Maria de passar o dinheiro do go­ orphãos do termo dc Vassouras presta
plena da lavoura do serra abaixo u aci­ eniquanlo o dirigir o Sr. visconde de ficios, ’ obrigando-a a comprar .iquilla verno. as informações requisitadas nos avisos
ma, robustéceme 8r.· presidente do con-' Figueiredo. que ut», is· user e relímente faz parto dc 16 de Setembro o 19 de Novembro
Nas eleições provînmes, está provado ilos primitivos contractos: persevojos O que elle diz 0 que, tendo rece­ ultimo.
seibo de modo a animal-o para todas as (pio o partido conservador jâ mão ê o (hirivorsaria c relojoaria Λ . t .c -
especulativos. bido dinheiro estragado, não queria,
lucias. mesmo do 1885; não se lia mais no ¡mie, «•(»ιιΠ(· — DHI H . da Quitanda. ( ira, a quo classe poderá pertencer o pela suspeita que recibía sobre o di­
O que é um pouco do arco da velha ι/iter e dere. do Sr. presidente do con­ proprietario das aguas do Rio tía Preda Recebemos o relatorio Un sociedade de
selho. No concilio ecumênico dns iule- nheiro encontrado entro os salvados seguros sobre a vida — Caixa Geral d as Fa-
ύ a violação da lei de I o il·*1 Outubro de resses partidarios ja vac muito funda a do Mendanha,van Iguasst) ? miiias.
182S, que fez das camaras immicipaes dissidênciae aopposição contra «dogma INTERIOR Itesp uula-o a consciencia do Sr. mi­ o remedido do uma thesouraria para
nistro da agricultura, quo de corto ('vi­
tará « escarníalo projectado no ramo da outra, licar impossibilitado de passar o
Agradecemos.

meias corporações administrativas e da iiifallibilidaile do Sumiu» Pontiliei) 0 deputado provincial. l)r. Ruíinn Furtado
da ex-grov. administração a seu cargo. dinheiro estragado, mas alheio à contro­ cbcfjou linntem a 1’arabyba do Sul e tovn
declarou Plegues todas as suas manifes­ Batido por Iodos os lados, não tendo l’rosegu iremos. versia. brillante recepção.
tações politicas. Mas, não estranhemos mais a que recorrer para mascarar a sua lia certa casta de insectos, entre os
quaes avnltam a- pulgas o os percevejos, Fazer entrar José Maria como cúm­
essa miga ; Iratando-se do gabinete 20 de vida vegetativa no governo, ’· natura! i pie sc aproveitam do nosso estado in­
(¡neo Sr. presidente do conselho appelle Quem comprar no R e g u l a d o r ¡ plice do crime, si crimo existe, nos ter­ nlila Fizeram «rêve mil operarias da con.;
Agosto, tudo se pôde fazer; elle já eslã para .as camaras miinicipaes da roça. consciente durant·· as horas do > mino F l i u n l n e i i s t * — 100 H. tía Quitanda j de K«trnli de Ferro d* Phii .ilelpic
mos do relatorio, é denunciar a intenção Λ ntitmde dos nrêvistisnló á ultiiua lio·
no estado dusses doentes que pulem Quem não tem cão caça com gato. para sugar-nos o sangue, crivando-nos o — Recebe um objecto de festas. era pacifica; eomtudo as autoridadwipi.
comer de tudo. L’ coisa vista que nem os roeeiea, que corpo de innumeras ferroadas. de ferir tia pessoa de seu irmão o glo­ videncia ram.
acham sempre meio do ganhar honrada­ As pulgas têm o seu tempo, que c a
Não por outro motivo o ministerio mente o seu salario, desenfocando pala· j ipiatra estiva ; nessa época funesta para rioso patriota, que, não ba muito, der­
achou que era coisa para applaudir-se a veas encomiásticas a quem llms paga ; a integridade da nossa épidémie, dias í Joño Pililo da Silva, aggrt'diu búiilcm rotou com a força do seu prestigio o j
IransuççAo do presidente da provincia do licui os romees têm podido olí ¡mámente pullulam do chão com uma fertilidade • a 1 hora da madrugada, na rúa do l'hea- ministerio, do quo o Sr. Dr. Gusmão é í
A’ NOTRE-DAME DE PARIS
R io do janeiro com a Leopoldina. Hsto o s lu b o lo c im o n t o tom
arranjar assumpto para encher as co­ espantosa, e saltam aos pares, com a Iro, a Antonio lardoso d i Rocha, pelo λ lio n r a do p a r t i c i p a r ao ro-
Na ultima hora foi preciso, para que lumnas do grande orgão. velocidade do relámpago. que foi apresentado ao subdelegado re­ instrumento. Mpoituvol p u b lic o tios til c ò i’
a companhia obtivesse etu'Londres o As manifestações servem cuno palha Us percevejos, esses não têm quadra spectivo que lavrou o competente auto. F.'sa intenção lrabia-se pelo boato que o tio in t o r i o r quo os tu. p r ^
empréstimo, a garantia de dois bancos para enxërga e o ministerio d irá graças propria ; geram-se todo o anuo, todos os
circulou dc que era o proprio José Ma­ codo ti tio n G l U N D B V E N P
da nossa praça. f)e maneira que o mi­ a Deus si cm ve/, de morrer na rua dias e n t idos os instantes, dando prova !>!·: K1M I>I*J A N N O u q u a ’
nistro da fasenda admitüu que, para re- puder morrer num catre qualquer, com de uma fecuudidade ainda mais pasmosa l'.L-UKl D. Ι.ΠΖ riano,quem havia sido colhido na rede po­ nallM ur-so-ha om 31 tio »
alisar-se uma operação prejudicial às um onxergão de adjectivus d · iiie.-lrc- que a dos peixinhos no seio do mar. von t o m c z .
A enfermidade doS. Μ. o rei do Portugal licial . Estando o inquérito correndo em V is t o u a l t a do c a m b io ,
rendas do lNtado, li assem cm estado de escnl.a do sertão. I sses terrivuls bichinhos fazem lem­ vao na su a uiarcba normal, seiu caracter sa­
servidão a companhia, dois bancos, o segredo de justiça, como transpirou dahi p r o c o s tio to das as faxond i
F* o caso de se exclamar: quem le viti brar e dão perfeita idea da famosa hydra tisfactorio. sofTroram ro d u cçO o sso m p r
proprio (besouro nacional, uma rede li- da fabula; ou melhor :—do mvtho que um nome, sõ um nome, e este Alterado c o d o n to .
equein te vê! Λ conselho (tosou medico assistente o au­
nalineiilc que denuncia a pouca solidez
Montem era tudo llores. Não havia que representa a phenix resurgindo das gusto enfermo se transportaré a Villa-Viaca adrede para ferir a reputação do illustre C u d a u r tlR O to m um rotulei
do nosso credito no estrangeiro. dono de preto que não lizesse zumhaia próprias cinzas.
no (jm ilso a c h a m a r c a d o po
Tmlo isso porque os dois milhões da ao gallineto, lloje, ê preciso apinhar ma­ ãl.ilamol-os a fogo. aspbixiamol-os a .V imprensa gavernista nad i diz a respeito brasileiro ? b a ix o do p ro c o o o r r o iito on
t in t a pro tu: o tiu G H A N D I
Leopoldina, si tanto é o empréstimo,pas­ nifestantes a laço, là por esses liihoeas piladas de pii da /Vcsõi, oestruiinol-os à d11 estado de saude de el-rei ; com tudo é voz A questão, porém, será discutida em V IC N D A D E Π Μ D E Λ Ν Ν Ο
sará para a delegacia do (besouro em ondeo diabo cõvo perdeu a b >ta do agua fervendo o a kerosene, e os endia­ corrente qui· a próxima sessão da assembléia tempo. om a lg a r is m o s e n c a r n a d o !
Londres e servirá assim de mascara ao pé esquerdo. brados insectos resurgen! como que por geral legislativa serã nberta sem u presença 1£' f r a n c a a c u t r a d a d o s a i
(> que queremos comniutiic.ar aos íu a z c n s . os qui aos so a d i u
banal arlilicio, eom que o Sr. lietis,urio Onde estão todos esses amigos de ou- encanto na mesma, sinão en? superior dc 8. M.
engorda a City fluminense. tr’ora ? abundancia. nossos leitores é que o Dr. Sizenando a b o r to s , n o s d ia s uto is. «I
7 lio r a s du m u n h ù utó
Felizmente para o ministerio a maio­ Oh! bom Ovidio, como tu eras verda­ Dizem os pliysiologistas que taes in­ Nabueo profonde requerer hahtast-eorpwt a n o i t e c e r , o nos d o m in g o
ria de nosso novo vê os negocios publi­ deiro: einqiianto fordes feliz, coutareis sectos foram creados para salvação do Agradecemos o relatorio do Banco do
cos Contos olhos dos municipios de. Agua muitos amigos; si os tempos f rem con­ homem, e que as imperceptíveis morde­ Brasil, que nos foi enviado. para José Maria, allegando que não se d lus suo t iílc u d o s . due 8 lior
du mu τι li A as Λ du ta rtlo .
Suja e Quebra Cangallas e o pobre diabo trarios, ficareis scã. duras, com que elles nos rendilbam a trata de moeda falsa, e quando si tra­ Ηοκα-«ο ús E x m a s . fu m ili
applaude o que devia apupar. Permitía Deus ao menos, que o pelle e furam não pequena quantidade de frogtio/.us du c u su , o obsoqu
Λ " I M U J I A V J s n A alfaiataria de tasse, não so devia juntar a pena de des­ do c o n s id e r a r o p r a « o n
Nùu ha duvida mmbuma que a gente ministerio não caia sem pagar dividas de tubos capillares venosos, alim de silgar­
de Cebolas e, tão soberana como a de honra, tacs como a do Sr. O cltio Bastos nos o sangue, evitam não raras vezes roupas pur medida. terro antes de julgamento, imposta pelo a v iso com o c o n v i t e .

FOLHETIM 0 barão passava os dias limpando as
linhas ou examinando as pedras das
jolas—eu adormecia lendo rom mees de
amor,historias apaixonadas, ou calão ia
COELHO XFTTO
para o piano bater languidas arias repas­
sadas de sentimento.
——iaix>
Isoloda,posto que o meu marido nunca
me abandonasse, pensava em adquirir
amantes, em dar um cunho misterioso à
0 Rei Phantasma minha v ida, em trocar beijos, a furto,
no jardim, a noite—em gosar emlini—
já que rne não \inlia do esposo outra coisa
simão o fartum das pomadas e d is tinturas
e o bocejo continuado do seu faslio molle.
VIII Vivemos assim uns cinco ou «eis mu­
zos.
Tinha eu dezoito annos quando appa- Um dia elle entrou-me pela casa
v i pela primeira vez—em publico— Iriumpliante, com apbvsionoiiiia expan­
asso assim dizer. siva, suado e com um pouco mais de
A minha vida ·!·* solteira paSsei-a na nctividaib' nos movimentos.
senda de meus p ies, recolhida como Perfilou-se diante de mim e e-lômien-
ua freira, espionada pelos meus pa­ ine um cartão, «em uma palavra, sor­
utes, tendo apenas livres de alcance rindo. lira um convite. Voltei o ca 'tão
oral e bordando, a noite, ao lado das entre os dedos e encarei-o.
ditas tias, habituadas ao fastidioso
— F' um baile o tf Tecido pelo rei ao
rào. principe russo que esta de passagem aqui
0 meu casamento, habilmente con lu ­ —disse o liarão.
to pelo barão d · M >titeverde, lidtlgo ) Não podes c unpri hend-T a al· :ri > de
sagmario que priv.i i u.b cG n ild id <in · me possui. U ch ú . . . i
I tevei
« W ll pac. t r o l i v ■’«!·· o - l i . :in i>
-se ao contacto de uní e,po$o d o so - | para os m ·ιι> arr.tnj o.
io e Ubio, a «minii i sede d·· folga | Nunca me vi tão agit, lã» exp-dita
•■sriiou-si^'· ‘•«mecaram a anparecer tão facit em invenções como nesse pe­
■des aspirações, í queno intervallo de m m Fcqiau i qu ^· A
a -, nicii rosio.
ti\e para os ui ;us preparativos " 1
1
No dia aprazado, creio que desde pela
manhã até a imite, uüo me sentei um
instante—ora ¡ara a costureira que (lava
os últimos pontos, ora para o eabel-
lereiro que me esperava, jà para isto,
para aquillo — uma verdadeira aza-
íama.
A ’ noite, quando o barão appareceu-
ine, muito ridiculo na sua farda, cal­
çando as luvas, empastado e cheiroso,
senti uma onda de sangue stibir-me ao
rosto e travei do seu braço frenetica,
anciosa,e arrastei-o pelas saias a grandes
passos até à porta onde estacionava o
coup/ que nos devia conduzir.
Gonfesso que ainda guardo impressões
do baile em que estreei o meu titulo de
fidalga i' a minha belleza fresca e deli­
cada de mimosa llor de estufa.
Almi marido apresentou-me a toda a
nobreza que enchia <■salão c mi fiz o
possível por parecer elegante <.· distincta,
pondo em pratica «s meus conhecimen­
tos tbeorieos. o> coustdiios i' as lições
do meu professor dc civ ilidade—p barão.
Lancei-me af intímente, prpdjçando
esconder sob nm sorriso o unm açanha-
mento d>' pr (vinciana, diante daqnelle
,ι,,,Π.) .¡'le eu tuiti, d·· -ia’ ( nos meus
> meu c lio deC nad · roç n ι n .»
e 1 ι.
fria·
idecoraçòes lin Itantes e mais de
! uma vez. ι orrer dis vvalsas, um pa-
Iwjprocurou os meus
lanteja iijvjifc'rh, ' ·. apaixonados quo
j ouvt ‘ es o 'Oxptros m·
Ur.vVam aqiiec.irarn.
l’ortei-me de modo a ser desejada o o
meu nomo foi repetido nos grupos, a
m inia bellesa cxalçada, o meu sorriso
div misado.
Pelo meio da noile o mon marido vein
avisar-uie de que o rei desejava conhc-
cer-me. lloje lastimo esse momento,en­
tretanto naqui'lta imito rej(ib¡lei,senti-me
orguiliosa o dei-me pressa em accudir
ao chamado do mon arela, enfeitando o
meu rosto eom o mais faceiro dos sor-
risos.
Elle rccebcu-nie com alVabilidade c
notei que os seus olhos pousavam no
meu seio descoberto e que a sua mão
guardava a m inta, acariciando-a com
ligeiras pressões, como um namorado.
l> barão sorria, quando, ao tomar-mo
de novo o braco, disse-me—que eu pos­
suía a linha fidalga e lodosos doti's para
uma ascenção rapida. \ principio não
compríbenui bem o sentido das suaspa-
la\ ras.mas, com o correr do tempo, con­
segui decifrar o enigma cujo conceito é
—iiim.oralid.idc—e o premio:—o titulo
de visconde em substituição ao de b ir i« ,
lieinasmilo curto para um sexagenario
epoista» orgulhoso.
D is minli is frequent s ·, ir.it .as ao paço,
!. : · (!■·, re-iili i que um d u
. iiêi i .d ι-in’· i, vui uma dl-, saia-,
dtvi irftu-»' fiMUi i e p .sitivamePte, abu
- tud ( ,le num como .,i cu fosse um bem
do estnlo. Reagi com lodo o brio c
voltei-lio as costas, disposta a nunca
Oiaishrnar atli.
Fracasa cmifcssei tudo ao tarao. I.tlc
achou incrixot. Refunden, o tnonarcha, de fadiga, aperlada de encontro an se­
obaniou-o «bom homem». 1 nn dia se­ pelio som calor, ninada pelos bmji
guinte, a pretexto não sei dc que, voltou importunos <le siu bocea fría. Outr»
ao paço levando-me em sua companhia. vezes velava com elle, pensando îl­
ot itro verdugo, o visconde que me arre­
O rei não desistiu da conquista—con­
batara para o seu lado, afim dc (anta-
tinuou a perseguir-me e o meu marido
lisaram inba mocidade com a presença
desviava-se de mim sempre que podia,
do seu corpo, que nada mais era que
elferecendo-ine tácitamente ao soberano.
Um dm, nem sei explicar comovo ca­ um esqueleto coberto, automático, ni··
rinho do rei venceu-me. Não sei si pelo vido pela ambição e pela vaidade, ar
meu desejo do amor mysterioso nu si
lando após si toda a minha seiva,
também por vaidade—cedí. Quatro mezes o meu viço de douzelta.
depois o meu marido usufruía o beneficio, Com o canto do primeiro gallo ei
alcançando o titulo do visconde—e despedia-me do meu amante e volfav
chegaria a conde si a morte o não ar­ pelo parque silencioso, pura o casi
rebata. como subira, maculada apenas pet«
Começou então a minha vida clandes­ beijos, pensando no amor, coin nena
tina. a minha vida melancólica de es- ainda não ter vivido, com pena de ai·
crax.a luinfilde e amante, obrigada a to­ I não 1er gosado. E os dias corriam ■
ί ¡ιη· triste-, sempre enfadonhos, cnn
dos os caprichos do senhor.
1noites de ot-mo ludibrio para o ?..
A principio, nos primeiros tempos, eu I corpo que uni homem fingia posai
Xinlia todas a> noites, disfarçada, corno ! (¡nando apenas era o algo* dos mcfus
tu me viste nn parque, ter as minhas en­ I annos.
trevistas na própria camara real. O rei Repois, elle pensou em idyllios, e u
recebia-me nos braços ò passavamos as j noite,como eu entrasse na câmara e f
noites como dois duendes — elle agoni- ; a despir-me, convidou-me para u m ,
sando de volúpia, sem conseguir de «ua I seio ao pleno ar, n3 grande noite. c<
força um impelo,cu deixamlo-me b ijar. I os namorados,e obrigou-ms a traçar
entontecer — inerte como um i flor que : novo a o p a , querendo roe <«r as
enlangueee nos dedos do primeiro pas­ : vestida, como um estudante bexgM
sageiro que a colhe. errante n i estrada, cautaiido p ur
Era um duplo supplicio—para mim , amores sevilhauos, ao som da <
e para elle. Cancel ' do excitar-se, em ■apaixouada, gemida ua haaüi
vã» estendia-se a> comprido etn unia (¡ne se acorda documenté e «Sa
pelle de urso c conversava arquejando, I balcão à meia-noite a moren?
sempre coin os olhos exímelos na minha i feiticeira. -
ciPDo fl-rescontc. Lu as vezes dormia
 !. 1
V

PROPRIEDADE E DIRECÇÃO DE JOSE DO PATROCINIO

Córte.—A nno... 125OOO. Sem ... 6J000. RIO DE JA N E IR O Provlnelan.— Anuo........ 15$000
Trim estre... 3$000.
Semcslrc........ 8^000
ANNO I REDACÇÃO E TYPOGRAPHIA
N. 83
94 R U A UO O U V ID O R 94 T e rça -fe ira * 2 7 d e D e z e m b r o d e 1 8 8 7 A V U L S O 4 0 réln
ΒΗΓ
— ...............................- - - · · É5B
natu raes, e para fazol-o é preciso quo Por ordem do Sr. ministro da agricul­ ainda que coin a alla do cambio se con­ Qualquer particular, que alienasse em COM 0 CO R R EIO | g |
1 "EDIÇÃO estejam funccionando as camaras. Dcste tura, segue amanlià à tardo o paquete servassem as taxas de descontos pela transacçdo lmi*gueza, as aguas que pas­
nacional Paraná, quo vao transportar hora da iporte? Quería que ou diga quo Em 27 de Setembro do còrícnlé «ιιι
modo S . E x. consegue o seu lim : ii para o Rio Grande uo Su l, cerca do 500 elle é o ngc plu* ultra, ainda que o bem sassem por terrenos do sua propriedade,
teri.a vexame de impõr ao comprador registrou o Sr. João 1’ ereira da Cosl:
car no governo mais alguns nnv.es. immigrantes recem-ehegados a esta estar do commercio se revele pela maior semelhante condição, que feriria de para Paracatit, uma carta na repartiçà
cófte. difllculdade das transaeçòes? frente a té do contracto, e teria certeza ger.al do correio.
EXPEDIENTE Não lia duvida quo, sobo ponto de
vista das ideas liberaos, o paiz não perde
(d que queres tu, meuamor?
Ilizc, insimta e serás obedecida.
de quo: o outro, puxandoX pelos seus di­ impacionte pela demora da rcspAita
dirigiu-se o mesmo senhor àquell.a repai
reitos, não se deixaria bigodear.
Em um paleo do estabelecimento dos Nào sejas surda ás minhas supplicas, Com o governo, o caso muda do figura: lição no dia 24 do Novembro e A reda
A o s nossos assign an tes, com a obstinação do Sr. presidente do Srs. Moreira Marques & C ., à rua da dà-me lambem as minhas feslas. Con- os ministros snceedem-se com a mesma inação feita foi-lhe respondido nu
c u ja a s s ig n a tu ra term ina conselho em conservar-se no poder. Λ Saude, foi honteni encontrado cabido tuulo-ino còm um beijo na testa. facilidado das rosas o, como as rosas, ainila, em nenhuma das seccôes ι
cm 31 do corren te, pedim os presença do S . E x. actúa como um fer­ o ferido José Vicente, foguista do vapor Para to scr agradavel nào ba.nada quo (vale-nos, Λ Malhechos ! ) vivem quasi re¡,o, certitieado do roceblmeut
nacional Μ ι , φ . . nu não, faça ; direi tudo quaiilo qui- scinpro ephemoio espaço de tempo no carta remettida paraParacatd ; cok
o oitseiiuio de as re fo rm a· mento no espirito doinocraticodo paiz. buppõe-sc que Vicente deitara-se na /er"s. poilor, o que,no immenso kalendario do até hoje tem o Sr- João Pendrad*'
rem até esta data, afim de Mas parece-nos quo a Regencia não muralha da rua do Moule edabicabira. Pede, ordena. Queres que eu diga quo tempo, é relatirámento a inestna còisa esperado e què, sgm duvida, ò.
Foi remedido pera a Misericordia por o imperador está bom, que a náu uo es- que o celebre espaçe d'un matin de que a esperar.
Mies nào s e r suspensa a re· tem o direito de ciar a mão ao Sr. barão ordem daauctoridade respectiva. lado navega em mar de rosas ; quo o fallava o poêla franeoz. E isto até quo per obra o gra.
m essa da follín. Outro sim , de Cotegipo para ajudai-o a désorgani­ governo venceu as eleições nm Alagõas ;
Do modo que: o ministro A , réalisa algum divino espirito-panto se orj> . m
tiquclles q ue se ιιυΐιηιη cm sai1 o partido conservador, impedindo-o que o Sr. Pendrada Silva será escolhido;
corlo contrato ; dépois Vem o minislro o execute um projecto de reformr. dt>
Um enorme clarão, no alio do Pão que o Sr. Menriqucs é uma bellosa ; que
debito,o fav o r de m an d ar sa­ de realisar ¡dias que ello se compromel- IL , que não sabe .absolutamente o que todas essas irregularidades no serviço'
o Sr. Coelho Rodrigues é um tenor de
tisfaze i·». leu a pòr em pratica parlamontarmenlu do Assucar, foi avistado liontem, das fizera o seu antecessor, on conheco publico. ,
grande nota; que a voz da Adelina Ralli
ajumas pola rama os negocios de sua
c que já eslâ praticando, com grande 7 1/2 horas da noite até ás 9 1/2. está agora verdadeir,amenta fresca ; que
pasta, cae como patinho na armadilha
Sttppõe-se 1er ardido parte da malta a policia ft composta de anjos ? dos especuladores, que querem obri-
resultado, como cm S . Paulo. Queres qun proponha que se dé o gal-o a novas transaeçòes filiadas ás
Como ha do a Rogencia explicar pe­
daquallii morro.
nome do Dr. Gustnáo a mais seis ruás ;
DISTRACÇÕES
primeiras.
rante a historia o sen procedi metilo, que o beceodoFisco.obeceodo Proposi­
Mas os funccionarios das secretarias
Regressou honlem de Valança com sua to,!) becco dos Barbeiros,Lodos sejam ba­ de cada ministerio nào passam pelas
condonmando o partido conservador, familia, o S r. cmselheiro Ribeira da ptizad κ com os appellidos dos mantene­ Os deoifr.ailor.rs do ante-tioiilp.m so resu­
mesmas evoluções a que se acham fatal­ miram em 1res, ou melhor em dois. pçns que
que já fez a.loi da libertação do ventre, Luz, ministro da guerra. dores da ordem e innovadores do codigo? mente sujeitos" os conselheiros da corúa; o Sr. Mnneco, um dos 1res. decifrou so o
As demonstrações da nação contra o ludo pelas minhas festas. Mas nào permanecem no seu posto de auxiliares torcmro logo#ripho —
ministerio o a sua política reaccionaria a não realisar a reforma do elemento qti >r > uem um biscuit da casa Tholozan, Sesea dois, em quo resumí «quelles 1res '
da administração; têm ao seu alcance acima, s.áo ΝΙιύιιΙιό e Miss Linea: iiquelle,
servil, ncm os bombons da casa Paschoal ; não. os archivos lías repartições om que decll'rnndf» o lcrceiro |ο>{ηκΓΐρΙιο, ,a clin nula
conliiínam.
A idòa não i ncm do partido liberal
1
D M H S AZUES 0 Quero festas iminateriaes, dessas que repuldlcana o a clinrmla —Petali — sua,
trabalham assiduamonle: podem ó devem pmpri.a lavr.a ; esla. decifrando o nicsmo lo- -
As urnas da provincia de Al.agõas, ele­ mml.iui o inferno em paraíso, a angustia esclarecer o ministro uns questões que Kogpplm. o mesma romilillcana, a mesma,··
nom do, partid ) conservador, e a prova em éxtasi. nao. a Peían el'a nán decifrou, mas fel-o i do
gendo o Sr.Tlieopliilo e pronunciando-so sào suhmeUIclas a seu despacho ; podem Sr.
é essa deshumana lei que foi começada I é lào simples. I.ào simples ; eu eon- S. S. — hraenro-aununa-o
já pelo Sr. Mariano Silva, acabara de Estamos na temporada das festas. e derem òriental-o na administração dos K oll-os nlil. tal quai cu resumí
Nào lia quem não se julgue obrigado Icnto-me com lào p ouco.. . negocios de sua pasta; podem e derem Hoje vao Isso ;
Jdtilar inais urna derrota ús infligidas pelo Sr. Saraiva, o Nestor liberal, e con­ a tlal-as. evitar que a especulação mergulhe as
H vcktv II.
pelo primeiro districto de Pernambuco cluida pelo Sr. barão de Gdogipe, 17 uma descortesia nào obsequiar ás mãos avidas nàs arcas do tliesouro pu­
summo pontífice conservador. moças e às crianças da missa amis.adc. blico. Lor.OGRIPflO
ao ex-ministro do imperio c pelo 0° dis­
G’ondemnar o partido conservadora As familias pi-rmutam-se brindes. Q ieixaram-se-nos alguns ¡mipriebirios A'erdade é que, ás mais das vezes, os
tricto do Ilio de Janeiro ao candidato do jVdcm festas os carteiros, os correios de predios onde estão estabelecidas al­ ministros fazem o que entendem, jiomlo Scultori porventura, nuvls o que ello fm-
(plora—7, i, m. i 8, n
nào realisar.a reforma, porque nào quiz do telegraplio, os guardas liseaes, os en­ gumas tístneoox d i Γ uup inliia Fele- de. parle as informações fidedignas dos
fvi*. Paulino de Sousa, ministró dos mi- O que tem este liomcm que assim cbora,-
acompanhar o S r. presidente do con­ tregadores de jomaos ; todos os encarre­ ρΐιοιιρ’.ι d" atr.azos por parle da mesma sens auxiliares e encapando seus des­ ( 8. 1j.a ,S ,W .lu .|
iliítrdsi Torcendo-so do dorr >
seille), ferá tudo quanto quizerein, mas, j gados de nos Iransmittir alegrias e dissa- companhia, no pagamento dos alugueis pachos com o muito conhecido subter­ Do um lado, sua mullicr, duuda, supplica—
.iílutamio-so estas demonstrações às da borr-, jiibilos e desgost )s. dos respectivos predios. fugio das e int enteitrias politicas. ( lï.s , a, a, is, 8. U . »
eleiçSoprovincial, fiea patente a ropro- no nosso modo do entender, c mais um Λ casa l holoznn, o Raseboal, a casa Λ criteriosa directoria enviamos a Isso, porém, nào impede—que, uma Do outro, o feitor o rellio appticn—1,1C, is, 4
Com todo o seu raneér
vaçào geral a essa negregada politica, que arbitrio e uma demonstração dara do dos Leque: us arinazensilc m das,desde queixa. vez cali idos no dominio da imprensa, a
Notre Dame alé os da rua da Assemblé»; (¡uem compele fiscalizar o procedimento Sentior i res esto liomem qne trabalbu,
n osn\illa a patria e desnatura a civi- despeito do cscravismo augusto. as tojas ,|r paje·!.desde as nuis elegantes, nos governantes e aparar os golpes pre­ Ouu a junta do couce o atrapalha
A verdade c que o ininisteri·'já nào a do Ferdiiundo, a do Leonardo, a de Λ pesar da .severidad" ι a loi de cocrtixio parados contra a fortuna publica, os Som o doivar seguir,
I” este, o liimiem dos mais lira vos
Põdo-se agora atfirinar alfoutameute d o poder executivo da Constituirão: Soares λ Nicmcycr, até ás mais mo­ na Irlanda, continuam ,is evicçóívs na- assaltos à boa f" da administração e os Uno lem, trabalhado pr'os escravos,
destas, a- en· i- de crv slaes,temió a freitle qiiella ilha, vsem por >r ι baver caso perigos que d'alii podem provir sejam —Os ciilailãus do porvlr :
ti com a maior jitslifa que o ministerio é simplesmente um punhado de validos n casa l.lapp. amlam minia faina, l’emlo algum a lameiilar. convenientemente publicados é discu­ K. .(ffarl.
•'An ¡'¿presenta sinão a confiança da R e­ do paço. tildo quaol1’ pode desejar o apuro do tidos.
"oslo, aínda assuti cssas casas-modelos So b o jionlode vista juridico, a pre-
gencia. Nào é mais um desses poderos i-enlont ibllii-iildades cm satisfazer os A" i *iii xi v v i a i A alfaiataria de tençSo deque nosooeujumosé assumpto
CIIAItADAS
delegados pela nação; é, pelo contrario, mil e um Caprudios da elieutelia. mup is por medida. liquido : o d i lemma forjado pelo advoga­
0 Sr. ministro da marinha nomeou Lodos pensant em daré receber feslas; do ijduúnislrali vo. com assento na assem- A'l). Cesar de Unzan.
a jaoreurij ficarão da resistencia de uni ('nando em valsa delirante
uma com missão para organisai· as novas mas gil procuro i*m vilo nos leus tdlio · •W«m* itérai logisliUivtw é parfuil.àa;uute
poder à Ventado do povo. inviável; nào pódo produsiro .almejado iVtxa Stíftnr um gomldé. '
o milito de Útil alFago.
Pm* maior que seja o esforço para
tabellas para fornecimentos de soliresa-
Tens o coração duro como a cara do
lentesdn armada e a intendencia da ma­ ministerio, esse os dnrnin que vive a INTERIOR "licito.
o escándalo seria grande do mais para
o seu sont multo dislanlrv
Kecorda seu bom querido —1
K fica assim tan bonita
mascarar do constitucionalismo, a pre­ rinha Incumbiu o S r . I o límenlo Manoel que pudesse passar despercebido.
pagar empréstimos c derrotas. Como a tenra Hér mimosa
texto de ausencia das camaras, a con­ do Nascimento Castro e S..va de prepa­ D„m ,¡ydias.e ilrelanlo,ceder-ni" esses π tyranno proprietario dos terrenos Estudaremos o caso a luz da jurispru­ Táo linda, multo i .itiia
marginaos do Rio do .Mendanha, ern dencia. Imitando a pura rosa.—3
servação do ministerio, ficará sempre rar os malcriaos para a dita commissio, sorrisos iiue esn, .-dira? com o leu h ni
lgtias.su, nao nos sue da idéa. Perse-
claro que a Regencia está governando charte* : um perigo ,n!,! *r,'z'’' ilt> Ouo somente Πιο ¡mnqiiia
Ι-ollo nesl"s días ardenles 1'-ιπι° t,s u,eus
gui’-nos esse phantasma, que dev>· ter f.eicmi ("m bastante (alentó ;
contra a opiniáo. semeado pesadellos no placido soiinio do Esta historia pequenmn
desejos. ,v Domingo 25, S . E x. o Sr. ministro da l’ ra coutar neste momento.
S r . miuislro da agricultura.
Defeito, não ba mais nenlmma prova Recebemos ; Que mal te fíz eu ,para que me Ir.».'’’' Jotepliina V.
E’ que mVi podemos comprehendor o i istiça, cous llieiro Mac-Dovvell. a. -istiu
com lam lidio d'-sd'-m ? •i inissu resad.i na capella do 2U regi-
de hostilidade que nào tenha sido dada fí datario da Sociedad· Porto ¡ocia de Nunca fillei da c.ivinlia qué f;vzes... d«* Co» qualquer cidadão ebega a uni ■
contra o gabinete. Beneficencia no Hia de Janeiro, apresen­ quand i ris. siiiào para c unp.iir.il-a com nbar no cl . " 1” ':’ pensamento do meiito d artillieria, examinando depois
tado à assemblea geral pelo président" "s-as (nie lia m> braco dos anjinhos do querer fazer «'a.;.,,lrt''s 1 eusU do erarn, d" t ‘rmiiiado o oflicio sagrado as dejien- r.Xie.M VTICA
O protesto eleitoral c a continuação de interino José João Martins de Pinho, e publico e medianto ameaças á ailniims- deneias do quartel.
Rapice I c de Murillô; imnc.i referirme Ao Sr Kricinal Vasslco.
muitos outros; da ópposiçào de toda a jiiiietamente o parecer da cnmmissào de aos I as pesinli >.-.sinào para coinparal-os ir.acio do paiz. Na mesma capella rosará missa pon-
tilu’ il, logo que chegue da sua actual Pe parem par invertidas
imprensa independente, do exercito, da exame de contas da mesiii i sociedad" a dm.- beij i-llmes captivos. O dilemuia do tal Sr. pre.»'1"^'1," '
excursão pelo interior, S . Ex. Rvmn. o As letras deslu charada
i n ferendae Eipiriticas do Dr. Hamo.·· Eiz-nie l\ rico por tua causa. Estou engenhoso e ferino, como t alos os n«. Não lerás simio acaso,
própria lavoura que, a despeito das pro­ Sr. D. Antonio, hispo do I’ará. K mio o queiras par nada :
Smjueira na córte. prompto a obedecei -te. mas que se engendram nos cerebros
messas d > governo, vae-sc emancipando ,, No (lia S ilo proximo mez realiza-se
Si m" ordenasses que eu escrevesse da rspoeulaçào e da advocacia adminis­ Si for, porém, ás avessas
A’ eonceilnada e benemérita directoria naiineliV regimento uma pequena festa. A nova palavra lida.
como pôde e aecentuando que não da S >Mcilaile Portuguèsa e an Dr. Ramo, no \oridades, eu escrevería. Vé lu trativa : Iiav "lulo lci.'/h) de prendas e tocando du­ I’ r’.i séceos, da antiguidade
como I*- amo, qm* força de submissão! —O no governo compra as mallas niar- Adiarás urna medida.
approva a reacção insensata do minis­ Nogueira, agradecemos a rencsci. l’or tua causa, .-cria capaz de assistir a ginaes das aguas já adquiridas, ou "II" rante a tarde é .’.’oile, ein eoreto armado
terio. uma scssào do Instituto Historico, de deita abaixo essas mallas e prejudica o no jardim do quárte.’. banda de musica si. com paciencia, ainda
1er uma pastoral do nosso bispo, de manancial que os cofres da uaçàu lli" do eorjio. l'izeres combinaçáo.
o que e»pera mais a itegenoia' As mesmas ledras, de certo,
Continuam a ser salisf tetonas as no­ assistir a urna novena do jlibileu do pagaram por bom preço. lito d'Asia dar-te-biio.
Espera acaso que n ministerio desça n papa ! 'Engenhoso, engenliosissimo, o dilem-
Invertendo, leitor, o nomo
ultim > degrau do crime, para então de- ticias a respeito da saude do principe M imla-me abraçar o Sr. (/'"-Ilia Rastos ina ! Nào foi ainda .'ontirnuda a iioüeiil vip
Do rio qun achas-to então,
herdeiro da Allcmanba. e sou capaz de o fazer e até de lira coifar Entrelanto ;c abi éque está o bnritir imprensa iiigleza a proposito da hosti­ Terás mulher para base
mitfil-o ? entretanto o argumento pecca pela báse e lidade dos armamentos da Rnssia contra Do enigma em questáo.
O imperador Guilherme \ae bem de o c tvai'jnac.
Que beneli úo pôde prestar ao paiz um Queres que eu proclame o Sr. lîeli- node por isso. aproveitar aos seus a Inglaterra. Consider.a-se arma politica (Îni-tf'rii.
gabinete profumlainente desprestigiado ? saude. sario primeiro linanceiro do mundo, planos ι insaciável ambição. o telegramma que tal noticiou.
Admittia-soquea Regencia sustentasse ■■I I· IIUHUM» ■ ■)!»— ...................... .
A'ni trialet
o ministerio, respeitando o volo da maio­
ria oflicial da nação ; hoje, porém, os FOLHE fil! i (i
lÍUiia—mas debalde,porque elleoslemlia a
sua mào pallida, m íslrando-me uma
sombra no parque,, esguia e lixa, que
Seria ameno o descanso ao lado da fo­
gueira, nas grandes noites da luenha,
oavindo o rugir das onças o o f.irfalliar
rentos, presos Uo annel de fogo que os
aporta e consomé Inzuido, para maior
desespero, como o ouro das minas.
Ao estlm.avel Fausto Junior.
Com o vaso de café,- é
factos aiti estão clamando quo « minis­ elle tomava pela forca, levantada diante consolador do cedro sagrado. E ir espe­ Júpiter regurgita d" .-ahios e todas as (jue dlZMiu ser boi planta,
t o r . M i o A i-v i r o Siuaiiem pense que lueesp.aivta,
terii) não tem mais nemsiquer essa mai­ de sua janella, secretainenti*. pelos mi- rar a oyára no ri", ao clarão da lua. E nutras estrellas I· ní ã su i historia, a sua Com o vaso de café.—V
nislros do povo. acordar cedo pelo nascer do dia, travar leuda creada pelo rei sonhador. O Iris é Na sala tildo levanta,
oria oflicial, em quu se apoiav a. si a preta «pu»rece em pé
Outras vezes era o sonho poclico, do arco e sabir para o campo e depois ii suspensoriia que prende a '( o r r a c a Cmn o va ό du café,
Estamos cansados de repelir que os phantasias còr de rosa e languidas. Uma de uma noite inteira de somno,metíer-se sustenta no espaço e as estrellas cadentes yue dizem ser boa phvoj.
deputados conservadores, amigos da abo­ oeeasiào, eslavamos os deis á janella, na piroga e descer o ribeirão cantanda e são os luzeiros com que os anjos ac­
lir ,u , sominailos aos deputados liberaos, 0 Rei P h a n t a s m a quando elle me filiou dos medievos ro­ desviando os cipós e as lianas, á espera cendunt os asiros e que depois mer­
mánticos. Trocaria de boa vontade, dis- do peixe prateado,pàr.a retesar o arco e gulham no oeçano. Decifraçûes de honlem :
dão maioria contra o ministerio. feri l-o . E* nm sonhar sem litu. lAVgogripho Cnien'ier Im ftenel '/nrin'teiro.
se-mgj a sua purpura pelo ligeiro manto Charadas—PnjaS", Paulina o (lecebedor.
Publicámos unu estilística, que nào VIII de mcnestrel e osen sceptro pelo abatido. Lona vida de paz, uma religião guer­ Ultimamente pensou, em v iver á ori­ Km ty o le t-s <· Ία.
foi contestada, porque nào o pode ser, Ainda assim eu preferia c-sas exlra- Adorava a nebulosidade daquellas eras reira— mn céu para os valentes, Um céu ental e mandou edificar esta morada
vâganeias à carrancuda nielançliolia que serenas, o cándido amor, a Urica sin­ e todas as boceas cheirosas das virgens escondida, para que eu a habitasse u
pola imprensa do governo : estatística da tribu que se dariam ao sen beijo som fosse delia senhora. Todas as noites ap- A decifraç.io da chanda em quadro en dou
à.-, vozes se apossava dn sen ispiril ·. gela e o valeroso porte dos mocos c o jùam anlii. porque ando Uescontlado cá de
que é a expressão da verdade, porque Mullas e muitas horas passei eu aca­ soberbo heroisino das moças. vexame, despindo as pennas do umluape, parecia e sempre com uma idéa nova e corlas coisas A
lentando a sua cabeça branca, limpando Nada melhor d i que errar um dia in­ no primeiro leito de flores que app.ore- mais original — ora pedindo cantares Néo so assustem, não é nada, náo.
foi levantada sobre sentimentos e votos
o suor gelado da sua fronte, animando- 1 teiro de povoado cm povoado, de solar cesse, sob um doce! de folhas bordado alegres, ora pedindo psalmos e prover­ Dudu*.
já expressos. com palavras ternas, procurando desviar c u solar, cantando. Nada melhor do que do passarinhos. bios, desojando-me vestida como uma
Λ Regencia, porém, nào vé, não do seu espirito exaltado os terrores,, as descançar em utneastello a beira d’agua, Ouvir o boré chamando à guerra, re­ princesa e pouco depois pedindo para
tinindo pelas quebradas e desjHUiha- ver-me sem roupagens e som joias. Or­
attende a ev ideucia. visões e os maus pensamentos. embrulhado uo manto, ouv indo a sym­
Uma vez era o pesadelo do escravo, phonie heroica des vendavaes e o tre­ deiros ballicosaioente. denando que se afinassem as cytlmras e A’ NOTRE-DAME DE PARIS
Dizem que sua alteza imperial nào preso ao tronco, praguejando, na agonia pidante cair da nevo nos telboiros. Έ licava a sonhar algum tempo, ao lim pedindo o maior silencio cm toda a luv- lis t e o it n b e le e lin e n t O tena·
quer provocar a crise, espera por ella. extrema, contra elle e chamando a co­ •lue vida mais clicia de impivssóes e do qual volvia para mim os olhos per­ inlaçào e sempre a lamentar a sorte dos a h o n r a do p a r t l o l r u r i»o re -
lera de Deus sobre a sua cabeça para de pureza do que essa ilo trovador bo­ guntando—si nào mo seria agradavel que gemem nos oitos adustos sem patria, • p o lt a v o l p u b llo o d o t t a c ó r t e
Mas esperar crise de um ministerio, que vingança do nefando supplicio, licen­ hemio, sempre em viagem, ora nos ra­ viver .assim, nessa mansuétude amorosa, sem Deus, sem misericordia, sem vida. o do I n t e r i o r quo e s t a p r o -
ludo supporta para conservar as pastas ; ciado pelo scu silencio. saos, ora nas mansões, vendo nascer o concertando os instrumentos d" guerra e E' o incómprelieusivel feito homem; cedendo a fíU A N D B V E N D A
preparando os enfeites com as pennas lia dias, íallou-me de morrer, de D K K1XI 1310 Λ Ν Ν Ο a q u a l 11-
que supprime o systema representativo Ouïra vez era o povo perseguido pela día sobre os campos de nevo e os passa­ n a llsa r-se -lu v ont 31 do c ó r ­
soldadesca, rechassado à baynnel i, fe­ rinhes raros quenrarein a bicadas a ca- ipii’ elle me trouxesse da matta. abandonar a \ ida monótona ç f* tienta
r e m e m or.
para viver; é nào ter consciencia da alla rido e espesinli.ado pela tropa— c o sen rambiiia, essa estalactite das arvores, deste mundo e pediu-me. pelqj“é.:: amor, V is i o a ait:» vio c a m b i o , o»
missão dada pela Constituição ao poder terror crcava appariçùes — "lie m·>-tr.v- piando de contentes, ao primeiro calor que o uào deixasse partir sò , mor­ p r e ç o * «lo t o lin» as ftu .o n d a *
va-ine cadáveres, visitéis únicamente do sol ! fena uma outra p a ixã o ;— os astros. resse com elle, da mesma m V como sofTrera m r e d u c ç ô o * soin p r e ·
moderador. Teve.o trabalho de elassifieal-os a seu Mvrrha morreu com Sardauaj ? com oe d e n t e .
para seus olho;— dizia vel-os estendi­ E imaginava-se o meu namorado di*
O Sr. barão de Cotegipe nunca pedirá dos. inteiriçados e cobertos de sangue, z oíd o que, si saliissemus juntos aquella modo, emprestando a lodos urna historia. clicito, ba um niez, maison il , indo C a d a a r t l g o ton» nn» r o t u l o ,
Assim, o sol—é o carro de Elias—ou a para uma ilha, ao embarcar, ifbwou-so no q u a i so a d í a m a r c a d o por*
demissão, ernquanto nào fôr a isto for­ éntre cirios amar. Ibas, com os olhos hora, iriamos amanhecerem uma clareira, b a ix o «lo ι>ι·ο<ίο c o r r e n t o om
opacos o ameaçadores lixos indefectí­ onde havia flores e onde os veados se fice do día—a lu í—a fice da noite. A cabir da galeota e si nào fosse o rapido
cado directamente. E* preciso que alguém t i n t a p r e t a : o «la G H .V X D iE
vel monte no scu rosto. ree dhiam no lempo de verá", Via Lactea, o collar da Sant a Virgem — > iccorro de um (fipídante teria licado, X 'K N D A D B m i D E A N N O .
lhe pegue da inào para obrig.vl-o a es­ Fallara de uma revolta imaginaria— ilii cutio fallava dos primiüv Iiabi- Afliriii.a que .odos i astro.- po- para t >do o sempro, livre das penas que em a l (zarismos e a o a r n a d o s ,
tremia o approximav.a-sc da j.mella, in- 1ladores do paiz, iirvejava-lln·.· Vida voados. n m .ilv ri -.im ·· eriuiam. I-:' f r a n c a a e n t r a d a «lo» ur-
crever o pedido. — Ma . . . foi pv)r acca-o que · II" s-
llagando a trova e esperando a t.M oin - barbara» a religião, as guerra Seria No so tu oram os 'rindes ■aciln m av.ens, o» q u a e i so a o h aie
,.|| Iiivi—balbuciei. lib e r to s , no» «alas n t o l« .j «la*
A intimação legal das nrn.i· r-t.i feifa, stant" a herda d ips bem a T.uli "i, dizia, morar na (lile arre nessa in as .·■
sobiw» rra— jo as d or accasv T b erm d a u ia iih d a(4 o ”
e entretanto . I.v . i . ntin u tranquilla- rnec-ar o uu&facr< denti ’ de unta oca, com urna u o e l t e c e r . o nos d o m ln s«r. ,
zeram no, reinad". de L u i . i'. I. Sena «gnda^el adarinócer i red" Moran* bu :t na i ' ora. vitas s a o llllv :..d o s , t í a · "
mente li governar. .ti tres í tilICtO: v moi. — I ngaiUs-te F- i uunlent.ativ frus-
h o sussurro bv folh ι m n> un co m v»rg eut uo vía ti»an liΛ o*
** *sti* -ar η seu pr .'cdiineiito i n - , parecia-lhe o ru ido cr>·: inbriilliavt > nos cabellos sedoso alian- |.altóla ·■ t , tias Oí —Ù 0 ail v elle meso m'o (lisse, à m r - c a e i o ά·
suhievada. maldi; endo «> lilhadus de um i selv.ag nn, <u .linas das loiv. Venus ιηιψνίο ..ni « nào ter ■■ado un grande
liad ·. em ali - j •- Γ., ,.·... Tagié» Ό* ind· S ule ■le ■ia ι
I. .. . lc>es Jiél j fWltlltM.OS sli (bis , ’in '
■?
 PROPRIEDADE E DIRECÇÃO DE JOSE DO PATROCINIO

-A nno... 12#000. S e m ... GgOOO. RTO DE JA N Ç ÏR O P r o v í n c i a s . — Anno....... lfiJOOO

Trim estre... 3£000. ------- .L .'â n r S 'ïi- - — - Semestre........ HgCiiK)
REDACÇÃO E T Y P O U R A P llU
I V k io O U V I D O R Ï4 Q u a r ta -fe ir a , 2 8 d e D e z e m b r o d e 1 8 8 7 AVU LSO 4 0 r é ls
N.

das publicas mediante a torpe especu­ Na Victoria, a Sociedade Libertadora No dia 2 do proximo mer. de Janeiro, Sabemos que S . A . o Sr. conde ιΓΕιι, I.OCOGItlI’HO
lação de certos individuos que querem llosariensc libertou iioiitcin seis cscra- saldrá em viagem ile instrucção a cor­ ua qualidade de commandante general
0 obrigal-o a comprar nabos em saccos. visados. y
A' I). l u i .

Pravos á digna sociedade. veta S ici hcroij. do artillieria, propoz o Sr. coronel José ^ ejam mestres, aprendizes,
No caso a que temos alludido, uma « ilebalde dar-lhe enea ;
vez que as aguas foram compradas para Simões de Oliveira, para commandar a -s oiiieni tento nesta mmw
o abastecimento da cidade o esse ser­ λ té quebrar põdeni narizes :
Fin Diamantina, a familia Felicio, em Escola de Tiro de Campo Grande, cargo
viço corre pela pasta da agricultura, consideração á pastoral do Uvm. hispo, Falla-se que será próximamente pro­ o nm quatro syllabas foriáado,
commercio cobras publicas, a Fazenda que ha muitos inezes acha-se vago. o u duas partesdesiguaes,
deu liberdade a lodosos seus eseravisa- movido a coronel ο tenente-coronel
Nacional foi naturalmente representada O Sr. ministro da guerra, porém, não -I ens: nielnile-uiii ser alado,
a n te s, dos, em numero de 18. commandante do > batalhão de infan­ o nira parte—entre nnimaes ;
—em primeiro togar—por esse minis­ A mesma famila libertara anterior­ acceitnu a indicação. < és- n quarta com terceira
im in u terio, e em—segundo logar— pelo da mente 25 eseravisado.C tería, João Haplista do llego Itarros π m conhecidos vegetaes ;
fazenda, visto que todos os contratos Iene dois á derradeira
il m o s A illustre familia os nossos parabéns. Cavalcanti de Albuquerque. — ¡mia deidade encontro**,
do Estado alïeclam as rendas publicas, o anteponha n 1res, primeiro,
Γη - i n a - eé ao ministerio da fazenda que compete (t Sr. ministro da marinha ordenou a ■ j. i tal vertió de-ejnes.
lii a « le o ramo das finanças. constriicção de dois brigues nos arst-iiaes > «ora a prima tio sómeni*.
i s» r«*- Assim, pois, parece claro que a os- DIABINHÛS AZUtS Piimoreja-se que n 17" de infanleria
de marinha da Pallia e Pernambuco, π em Ilie diz, é conjuneçin ;
criptura (si escripttir.a houve, o que é tieará na guarnição desla córte, logo que 3 cuna quarta á terceira
a s im , segundóos planos do constructor naval re peixe vé île esttmaçRo ;
possível, pois que nem de outro modo chegue do Pió Grande do Sut. vi a «lima simplesmente
u n «-ni se pode comprehendor a trausacçfin ef- Esse teu projecto de levares ti-us en­ capitáo-teneule João Candido Prazil. — nimio a parte primeira,
fcetuada) devera ter sido lavrada em cantos para as solidóos imili* assov iam O 7- da niesma arma, ueste caso, irá vi ns tempos que ià là v.in,
lia i- s a - Estes brigues são destinados a in- r. orno pronome é achado,
regra, isto é, descriminando perfeila- os macacos e silvam as locomotivas e enlào para S . Paulo. — ndn e variação
mente os direitos do Estado e solva- machinas lixas, é de mu romantismo strucção dos aprendizes marinheiros. c nde houver batuque on Udo -
guardando-o de futuras duvidas e re­ bem exquisito. ir. císcenlas combinações
clamações por parte, do vendedor ou dos Aquella paragem distante, apesar das Quem comprar no R c ;g ;til:i« lo i* > inda idilio reservado.
herdeiros deste. grandes esniraes de fumo da fabrica, I 'l u i n ¡ n « ‘ i i s e —- 100 II. da Quitanda Vae ser nomeado commandante do -i criam sido amollacóes :
Ora, diante destas considerações ge- guarda ainda uma impressão semi-sel- — Uecebeuin objecto de testas. cruzador Primeiro dc Marro o capitão > qui paro por prudente.
ile fragata Fernando Xavier de Castro. •X ad.a m ais... Su que é mister,
racs, e sem querer descer a iniiiudencias, Vagem, (¡ué nem mesmo as gigantescas ' quem tentar metter-lhe dente,
lemos ou não temos já elementos para idéas do Sr. Paulino poderão lazer des- i? elloza, audaz, o i'eve ser.
perguntar ao ingenuo proprietario das apparecer. r«n/|../it i'.
mattas de Iguassú: O operario europeu não ponde levar Visitou hoje os chefes das div isóos Fallecen esta madrugada o Sr. Tre-
. a acqui- Pode acaso vingar o seu engenhoso drick Charles Pereira, antigo empre­
alli os seus costumes, os seus habitos : o Sr. ajiidanie general da armada.
. ilo Meu- dilemma ? gado dos Srs! Neinlando Brothers \· C . , CttiVRADAS
assil, na Indo, naquella campina rasa, verdadeiro
Amanhã desceremos fts iniiiudencias, deserto, ropellia o novo trabalhador, ex-director e socio henemerilo do Club Tive fé no ten airéelo.
>l>riotario si bem que nos pareça sufficiente oque tornava-o taciturno, afugenlava-lbe a Ik-elhoveii. Tive I.· no teu amor, — 1
ilileinma havemos já escripto para despertar a Usen enterro terá logar hoje ás I 1 2 l-nréin perdeu-se n<> e-ipnçn,
alegria. Por isso, afõra a enorme massa
cultura, e attenç.ão do Sr. ministro da agricultura... do edificio da fabrica, coroada pelas py­
Μιλ π ιιγ ιι Ι» libcrlndor (*m S. Paulo liaras da tarde. Como o perfumo da dur. — 1
île occu- Ein todo caso, nossa divisa A: chuna, ramides truncadas das chaminés verme­ Outr'ora nos leus cabellos
iteriia ? itaque, ne cesses ! Meus allectos enlaçaste, — ï
lhas, ii"in uma vivenda garrida, nem Sua altesa imperial a Pegente não .'■tas vejo que nesta ausencia
à, cerl.a- Consta, em Lambinas, que a familia
um jardim, nem um pomar dão nota Abandonada IIcaste. —- 1
, o digno Ferreira libertará íirevi-uiente todos os dará audiencia nesta semana, sendo a
■o respoc- prasenteira a toda aquella trislesa.
Sou réu, confesso, de amor,
Fallecen hontem, ás 10 horas da noite, Os proprios moviim-utos das rodase seus escravisados, ein numero de 1.500, sua proxima audienda no dia Ode Ja ­ V’enlin pedir-te perdão,
a causa
gitaila no victima de um volvo, o conlicidoe hon­ engrenagem, o rcl.ircer dos fusos, as mais ou menos, com a condição il·· lhe neiro, no Paço da cidade, ás horas do Situ m o recuses, poiscreio
rado professor Dr. Pedro Fiel Monteiro tramas dos teares, soam como solee >s de prestarem serviços até o tim do anuo er-slume. Tti és bondosa sem senão. ;;
i os pk*i- A6ra-.V,·,
do) «loria Bittencourt, esposo da professora |). desesperados. Por entre aseiinrim-s pecas de 1888.
Castorina Hlth-ncourl. Depois de 1er metálicas,ns meninas passam como phan­ U que desejamos e pedimos é que a
» direitos
on.il, di­ exercido l'ilTerentes cargos de eleição tasma», c. m deli is se approximain -eme- familia Ferreira transforme este consta O decreto n. 0822, de lii de Novembro (XI CR Π ΡΛ
as as ce­ popular e de confiança do governo, lliam cal las jungidos a pesadh-ίο. i em realidade o ilé lilcrdade itirimdirio- de 1887, concede a Itrazil livrai Sou - Ans dilletanti.
dentre os quaes. examinador, por mais grilhão. lial a ledos Os , ,>u- e-çravis ides. tlirrii Haitiraij Company, Lim itai, per­ ï — A’s direitas son nm carro
de urna \*t-.z, na instrucção publica, lega Para mim. meu amor, tudo aquillo missão para explorar cobre, ferro e ear- faro tinto de vagar :
sse caso, a mais honrada pobresa Λ sua desolada tem risos que­ só eu conheço, pra-î'-n-s Và ute pedra ua provincia do Pio Grande Mas vejeta!, ás avessas.
al foi la- Me encontrar has de ao jantar.
I· venda,
e numerosa familia. que cu s nuenti aprecio. No Pio o, mais de 250 escravi- do Su l. l'r. Capuchinho.
O sen enterro sae bojeas I ! 2 hora» Itccord '-inc­ dos tempos em que as,si<ti »3.1«·.- ieram 11' rtos. sem c.-mlição al­
ica desat­ da tarde da eslacào central da estrada de ilo purgatorio aos transes dos espíritos j guma, |‘.i'le.s pessoas que os possuíam.
ferro I). Pedro II. que almejavam a suprema ju»tira do .V P U I M A V i a t A alfai tlaria tic
Pravo! Decifraçúes ile hnnlein :
ar de 1er alto, que aguardavam um terminar de I roupas por medida. I.ogogriplio — .fon· Ί Patrocinia,
tendendo angustias, arrastando as suas atllicç*»... * Charada — l'abrita.
Lmgm,alica — s«r.i
de fnne- 1- D1ST1UC1O DE SAN ΓΛΝ.ΝΛ chorando t elas as lacrimas de um arre­ i Km triolet — Bule-hule.
•s div'-r* Em verdadeiro desarranja, andan, as pendimento que !11··s seria o carté i d·· N., th i do 5 al o- fazendeiros do
civil, cm que ella auctnridades policiaes do 1- districto do ingresso na- regiões do céu. ! miimcipio -lo IV lé deram liherilade, D iS T R A C C JE S
de figurar1, e que por Marsyas, o etTeminado algoz ilaqi •em c i i'!i,'.¡o alguma, a I ul is os seus lié ó isso boje. 1
SanPAnna. Amanliá tem mais.
.· aeecilatn contrains e lia dias,assumindo a siilidelogneia o Sr. cohorte de. cobardes, que não tu-, i a i escrav i».nl is. J i .i'i" :
...¿ações, dispõe lambem lluiitem lln·-·. dis'i! que não dnv.i .a deci α ·ι Ί η η α i l . J

..aes por ella estipendiados
isar a parle techuica desses
miratos.
para exemplo, quando se Irata
•ucção de algnma obra d'art e
i dó listado ou na qual é elle
-nie interessado, o ministerio
Itura, pela repartição de obras
puna das que estilo a sen cargo,
oienrrencia o chama propostas,
'si)rio edital em quo essu <vm-
. é aberta, vAm exaradas as
ou condições que devem ser
(.áspelos proponentes,eas bases
Adrião, supplento, ahriu inqm-rito contra coragem de suas falta». estas virtud·» Pravos á T ieíé! ir.iç.io d i cli.ir.ad.a de Mis» Lauca, c.i por nunc*.
mis inspectores ib- quarteirão, que pra­ terrenas, cravava-llies de vagar, »aho- coisií, e tinha rasüo.
ticaram ninas coisinhas... mesmo de reamlo-lhes a dôr, o esty loin da ρ>···ί- ora imaginem.·.
Está tumi ’ não imaginem nada, ouviram ?
coeliiada e tal resultado deu o inquérito tenei.i, e aquell·* llagi-llo ivgosijava s. Λ tal tlecifr.açùo e, comi) j.i dovem satier
t) Sr. Jos·'· de Campos Sallas, im- us que a decifraríun), a seguinte : Foi proposto para ajudante de ordens
que o S r . Adrião pediu a demissão a minha pertinacia de rehellado.
bem do servir i ¡mbliro dos laes inspe­ Sein que queiras.tua presença vae ser porlatite fazendeiro em Campinas, li­ j a p η do ajudante general da armada o ca­
ctores. uni novo martyrio para aquellos con- bertou, sem condição alguma, todos o» a Ii e I pitão de fragata, Antonio Pompen de
O Sr. I)r. Hrasileiro Franco, que In ­ deiniiados. Ao verem-te passar glorio­ e o η
via entregado a suhdelegacia ao Sr. samente formosa, os cabellos castanhos seus escravisados, cm numero de 200. I n .i
Allmquerquc Cavalcanti, e para inspe­
Adrião, não gostou des!·- facto e ...pediu cabriolando-le em madeixas solta» ua Felicitamos io adiantado ftzemhíiro. ctor do arsenal de marinha do Paraná,
i;..mi) Mi* l.anea era a única pfoa» que
tain hem a sua demissão do cargo il·- fronte, a k-inbranea das alegrias quo sabia esta deeifraç.é.-. su ella fui a unira o capitão d- fragata, \nlonio Severi,ano
subdelegado que Ilit- pertencia por von­ j perderam h >i huliiar-llu*s-ha no cerebro. corta
tade do Sr. l.oelho Pastos. Cada palavra de animação sympathica .xtniuliii .· vjinyiiii-n unir amente ne." i cha­ Niiii··».
Está causaiid > r ■ · ii - a falta d,· no­ ra,!a r isso porque lembruu-se tle—olm··
Fie ni assim o povinho do 1° districto ! que lhes dirigires cahira no seio dos para a mediita e esquecoit-so ito—u -, tão
de SanPAnna saliendo que aquellos hi­ ¡desgraçados como gotlas dc chum h)a¡ ticia» <Li patacho tteslaura lor, que par­ j i "uiíiuin, eu melhor, tá o pouco eomimiiii

ts.
elles devem assentar as suas
s condições ou clausulas emn-
’iii-se não só o plano da obra
da u a indicarão dos malcriaos
lá deverão ser empregados, sinão
ο quantum em que ella í- orçada
eruo e as garantias que o EȒado
para segurança do capital do
> executor, etc. etc.
esses elementos, que dependem
M ínen lo s technicos e estudos çs-
üo-llio fornecidos por funccio-
nipetenlcs, engenheiros babili-
qne trabalham como auxiliares
linistrncSo.
- traia-d’alguma obra a cargo do
rio da fasenda, verbi ijraita, tem
;en engenlieiro especial, a quem
ia a (iscaiisação correspondente,
sim por dianti%cm lodos os ra­
il administracány todas as veléis
astado tem de figurar como parte
aesquer contratos, manda sempre
os seus representantes e fal-os
anliar por pessoas haliilitadas,aliin
lar que sejam defraudadas as ren-
spí-cloros que exigiam, sob ameaças de ; fundir-se. Quem sabe mesmo se maior I tiu desta corte ha cetváiL· to dias.
prisão, das mulheres de movida mora­ j supplicio não causarás ! Qunm le aílir- ;
j eiiimi a primeira.
Iir. K. l-ote eiigasgmi-íe lambem ua mos-
! ma i nerada e peía mesma ras.ia; quanto ao
L NOTRE-DAME DE PARIS
doras na praea da Wvlainaráo, dinheiro, I maque essa belle.a que me eaplii m mio , I ' seu eomiiiaiidanteocanit.i i Pereira ! ,n; giipli i, elle tatu·/ não -e loinlirjs-e (Ir 1- M o o s t u h o i o o i m o n t o te m
j lirrifral o.
hem como praticavam Ioda a sorte th- ¡in­ causará em algún» a loucura do amor, j d·· Sousa. a h o n r a d o p a r t ic ip a i* QO ro «
eis ait' o» deeifradores do logogripho e ôpoi i u voi p u b lic o douta o ô r t ·
moralidades. eram amigos protegidos do que não tem retribuirán? Sim , poissei j da . rb iradas Ί·· am e-lumt'-m. o «lo i n t e r i o r quo ostú pro
Sr. Dr. Hrasileiro tía Cunha ! ! que vives coin a minha leinharnei e Lu su queria que tu·· dissessem onde s,> oodondo u G U A N D L : V E N D ü
O caso, porém, é que a demissão pe­ terás também a minha presença, avi- metleram lautos e tío bons ileeifradores.
Foi immoado ajudante de ordens do linde c»l i Abra-Se · n i : 1-ΊΜ i> i: λ ν ν ο o q u a l n-
dida não foi dada, e taes coisas houve, veiitandu-le a saudade. ajudante general du .armada, o .Sr. chefe luid 1■ ■Ué Krielnal Vas-ji; i < uullsiip-so-lut om 31 ULo oor-
resultantes do tal inquérito, segundo o i i - Ollia, minha adorada pallida, segno o João Mendes Salgad·', o capitão ib- fra­ ou e est.i S. S · rou to 1*1 (‘ /,.
vrmns, que como consequência o Sr. exemplo de nutras que não tem a tua gata Uitouio l'uinpèo de Albuquerque Onde esta Josepliiiiii 11. * V U to u u ltu d o c a m b io , o i
onde eslii Ma"0 Ouiin p r o ç o s ilo t o d a s u s Γα/ .o n d u ^
Adriá i vitt-se ohrigado a pedir, porém a formosura verdadeirameiiíe aristocrática Gav aleante. onde eSlão Us Dinbiitkts ·
serio e c nn vontade, que lhes dessein a e mostra-lhes a supremacia desse teu n;ele está I) IL Νι·-!.ι ■ s o fl p o r a m r o d u o Q ù o s s i o m p ro ·*
oo d e n to .
demissão. porte, ilt-ssa tu i elegancia de rainha. Ouil.) esi.í cuntid \ V. r
im-i!· e u.i i.aura X. C a d a a rtitro to m um r o t u l o ,
E ’ isso : Si temes encontrar o Sr. Pelisario e Foi mandad·' embarcar no cruzador onde está................... * no <i m il so a r h a m a r c a d o p o r
A policia d i córte, a do Sr. Coelho saber que S. Lx. 'ontinda um M igliani- ■ llmiraiite llnrr .ai o eserevente Angelo v poisoa. rujo nune esía reticencia supre inii vo «lo p r o ç o o o r r o n to em
Pastos, precisava que viesse um Sr. miriin. esquece Petropolis e procura os Perdigão. que me mande dizer onde está, t i n t a 1*1*«'tu: o clu G U .V X D IC
i·η.ie e dá V. Mfacn i
Adrião da (ò s! i desmanlelal-a ι-m um alcantis de Krilmrgo. dude está l'r Capuchinho? V E N D A 1 > IC F I M D E AIS ISO,
districto,pedindo a demissão de tinis au­ I.ã, ainda, serás a primeira entre as Dude está Rni-Crtl ' em a ls a r is m o s o u c a r n a d o s *
Unde está liary-itiildinn ? I^‘ f r a n c a a e n t r a d a d o « u r -
xiliares qui* haviam sido escolhidos t- bellas: poderás convidar o Sr. Pedro m a z e n s , os q u u o * so a c h a m
eram talvez as melhores tía grey. Soares a dirigir o cotillon de uma . nV<r Passou do cruzad >r Almirante, llurr ■> linó........ii Uipiirosina ?
Onde estáii aquellas mil Urm a , I.'. i, mil ,ιυ- a b o r t o s , i»«*s d i a s u t o i s , d a *
Como preencher depois aquellas va­ a que assistires, e quem sabe si a loz para n couraçado lliarhuelo o ixirpiiiteiro i¡ ■ ■■■■
, mil frailes e nt;l freirás qui-me hon­ 7 lio r u s d u m a n h Λ a t ó a o
gas, si lodosos que podiam sen ir están suavissima de teu olhar mio produzirá de 1 ‘ classe Delphiiio José d >SanfAtma. raram sempre eom as suas canillitas y a n o l t e o e r , e tío s t l o m li i R o i o
Olido eslío r
em servien activo ? a catechese (laquelle escravo do Macuco d ia s liu n t illo a d o s . d u s H llo r a n
Não receies o meu ciúme, si conse­ Hein ? d a m a n tiA a s i d a t a r d e ,
guires libertar e trazer-nos aquello so­ M» mandem dizer on t ' está »para eu saber U o » :u -* ie u s l v v n m s . f a m i l i a s ,
I ' u i -î i l'i-sitiis ii«- i m t i l «- -i .ainda vivem. fr e p :u e y .a s d a c a s a , o o b s e q u i o
brinho do arraial do escravisiuo. m in i) îio m —· lde à otirivesaria — Ora vamos lá : d o c o n s i d e r a r o p r e · ο η t®
Otirivesaria e relojoaria Λ . f,«*
« -o u fió — 100 It. da (initanda. C apeta III. l O i ) r u a « la ^ n i t a i u l a . α ν i* o o o m o c o n v i t e .

ΓΙ1Ι bocea, antes da refeição— e correu a
cortina de seda. cõr de purpura, dando
passagem aos fâmulos que traziam as
-4 -
salvas de ouro pejadas de pomos e os
KTTO cv,ubios cavos ile v inhos preciosos.
Diana tomou antre os ih-dos um da­
masco e olTereceii-m’o.
Eu, a meu turno, oITereci-ltie uma
lanvara.
íasma E sorrindo da frugalidade patriarchal
ido almoço, mordi na polpa volatineada
! frucla qiie o< formosos dedos da minha
amada prendiam como um precioso en­
gaste.
Ella acceitnu a minha ollería e fomos
escolhendo e comendo fruetos, sem es-
1queeer o vinho ambarino e o sedéalo
z. vibrou do-
' olhar apaixonado.
gado e ti in
mdeu. — A vida assim tem mn secreto en­
canto, — confessou Diana. Pensar que a
mproxima- dois passos de nós lia uma outra vida
predi- activa, adiantada e que nós amollere-
’ forte mos neste recôncavo de amor e «los-
utos. participando <lo viver
ódios.
apparente, e agradeço aos meus extra-
unos raptores o heiieliein desta apotheose
venusta depois daqueüa scena sahhata-
nica da catacumba sinistra.
Como estamos longe da vida rumorosa
da cidade! Como estamos longe ! Por
mais que eu tenh- ouvir o ruido do mo­
vimento exlerior.mida me chega sinão a
cantata dessa formosa Amaryllida, ipie
anda a frautear por entre as montas,—e
a voz possante do vigia (ialn-lus.
0 céu, com todas as promessa . não
me vencería,si me propusn-ssem a Ir -.-a.
Que r,i»! > de santa pric-mir.i a clari­
dade do teu rosto?
Que reverbero pólio haver mais bri­
lhante do que os teus cabellos ?
Que musica il<- harpa mais deliciosa
do que a tua voz. ?
Quanto estamos longo do mm.d <!
Corno estamos perto do paraíso!
Findo o banquete Diana n|ferecçu-im· consolo possível tem allivio.
o punho (11 seu braço bixtuco o os m .vs
labios colheram beijos.
Anagncia f ■/. soar a lyra p os famulo Ί.» ineitespípt
sahiratu, (jamii.Üaiido de costa, c un ■
·’ · ' . e -hios n
AtTirmei sein distanciar os olhos da
militia interiociitora.
Kelatou-me não esquecendo a minima
particularidade. Disse que, olhando as
aguas profundas pensara em esconder
aiii a »tia melancholia,enterrando-se na»
brancas areias,com um eruseiro ile coral
pi-rlodo corpo, ua grande necropole sub­
marina. Tentava então ilistraliir a atten-
ção dos quo o cercavam e na occasião
de saltar para a galeota tingira escorre­
ga.·, porem não com tanta snbtilcsa que
impossibilitasse o prompto soccorro ile
nm tripotante.
i.. *■dito eu procurasse dissuadil-o de
!a ■pensiuneutos. «tle tornou:
— Viver! Para que viver soIlVendo
eontimiamcnte o mat do meu coração,
si não ha remedio para o remorso nem
balsa no para a consciência,?
Passo os meu» dias arrastando uma
agonia pungente, para a qual não ha
Tenho recti. ··■*!.>á tudo para afugentar
.......
As noites são alegres para elles.
Lu procuro a multidão, procuro o ho-
liein, procuro o riso alheio para escon­
der a minha lagrima, a minha taciturni­
dad.'. o inen solfrimento, e como não
¡ios·.,) dormir no silencio, isolailo,*porque
as visões mó pers»q:uoni,sormiejo nessas
luiras de festa, protegido pelos que são
felizes, v igiado por muitas alinas iinma-
•uladis, por muitas eonscii-ncias lím­
pidas.
A minha camara é um circulo de re­
morsos— é uma torre de ilagioio.
Quando a noite apnarecc, eu sintoqc.e
i ininh'alma se enculliedi.-pavor—e todo
eu ¡ico a tremor, diante da tem-hra opaca
e pesada, corno tnn réu diante do ju iz.
D meu coração é um repositorio île
males— a cad i pulsação desse monstro
quebra-se um elo da corrente que me
prende Λ vida. A minha consciencia é
um abutre que me rúe constantemente
o ser. Como acabal-o ? Como libertar-tnç
ileüe. sinão deixando esc.i¡cir-sc minh'-
alma desse involucro mahlito ?
— Mas de que lhe vem osse desamor
Λ vida?—perguntei.
— Da impossibilidade absoluta de
viver. 8i elle tivesse cuín» tempera­
mento mais vigoroso, mais ousado, que
o tornasse mais i inde pedente — a vida
seria para elle agradare!.
« Mas o rei é fraco, é pusillanime, a
su.a voz é a voz de outros, as suas idéas
são rejeitadas, o sou juizo posto em dis­
cussão. O governo está nas mios de mu
ministro astuto, cujo interesse O eslah
leeer delinitivamento a forma ai-cha'
política da cabala e da chicana, i.
rimando as formulas conjunctivas u.
boaorganisaçáo. em favor das idéas pe­
queñas ilo esclavagismo.
K' o pretor do senado—é o muiré dos
feitore», é o cónsul desta republica mi­
seranda c sódica, com um lrilmulet—
u réi Esse ministro é o estado.
o povo tcm-lhe asco e treme diante
do sin voz. Elle é que emballa as espin­
garda» para quo os snldy'.os persigam o*
fúgidos...........1
lias ------·■-----di­
brenhas - " Ȏ q
alia as espadas

C órte.—A n n o... R íJOOO.Scm ... CjOOO.
Trimestre... 3{¡OOO.
ANNO I
94
HEDACÇAO E ΤΥΓΟΟΙΙΛΓΗΙΑ
TRUA 1)0 O U V ID O R
r EDIÇÃO
EXPEDIENTE
A o s n o sso s a s s ig n a n te s ,
e lija a s s ig n a t u r a tc r iu in a
c m i t l d o c o r r e n t e , p e d im o s
o o lis e iin io d e a s r e fo r m a -
v e m a t e e s t a d a t a , u flm d e
l h e s n t\ o s e r s u s p e n s a a r e ­
m e s s a d a fo lh a . O u tr o s im ,
á iiu c lü c H i( u c s e a c h a m e m
d c h it o ,o f a v o r d e m a n d a r s a ­
tis fa z e i·» .
FE-j TA EM VAL DE PALMAS
0 governo ilevo estar hoje profun­
damente satisfeito. Vara elle o llrazil é
a provincia do Rio Janeiro, e o povo
é o Sr. Paulino do Sousa, e a chapa do
marechal do passado venceu ainda.
E ’ certo que um dos sobrinhos de
S . K x. foi derrotado ; mas em compen­
sação o joven Sr. Paulino de Sousa J u ­
nior, q\i<> ainda hontoin deixou os bancos
da academia,foi eleito.
0 principio oligarchico licou de pé,
•embora perdesse um braço. 0 poho não
soilYe perdendo um dos tentáculos.
Só houve uma insubordinação: a do
<1° districto. Tudo mais andou às mil
maravilhas. A provincia eslã com o S r.
Paulino do Sousa, como Deus com os
seus anjos.
Para lá a abolição vau de carrinho.
Ila eleitor do S r. Paulino de Sousa que
diz com a bocea cheia : ainda que se
valo a lei extinguindo o elemento servil,
não deixarei quo negro meu seja livre.
là* verdade quo ainda não so applicou
convenientemente a receila de S . Paulo
•is ia./.cmlas do Rio; mas, que a gente do
S r . Paulino tom naturesa dura, não lia
ne gar.
São os fosseis da pirataria. Para ven­
cei-os serã preciso empregar a incsma
providencia npplicada pela Inglaterra
contra os bawerx.
A escravidão é a segunda alma de
todos elles.
Agora, vedado verdade,elles nàotém
remedio. Para guardar n apparencia da
antiga riquesa c poderio, só lhes restam
o negro e os empregos poblicos.
As torras estão cansadas. A ignoran­
cia e a barbaria esler’lisaVam-n*as. Os
cerebros ossificados pela escravidão não
conceln.m a possibilidade da lavoura
sinüo restringida ao café e á canna de
assacar. Fóra destas culturas, os mise­
ros só conhecem a sainhambaia, o sapé
e a Uririca.
Kmquanlo o negro estiverassucaraimo
■o deserto agricola ilumincnse, os liypo-
tliccados do llanco do llrazil poderão
recorrer ao expediento denunciado pelo
18
F0LI1ETÜII
COELHO NETTO
0 Rei Phantasm a
IX
Para corrigir os actos do governo o
rei não tem autonomia bastante ; para
operar não tem força; para reagir não
tem auxiliares; para pensar não tem
licença. Toda e qualquer emenda que
elle ousar apresentar em caso do con­
selho, caliirà pelo motivo poderoso de
qué o fazedor de o ministro sobe­
rano, rJitc.ude que o poder é ello—poder
discricionário e nhico.
Km tempos appareccu o projecto In-
nso do baptismo livre—o proto­
na—dà liberdade dos negros, o
da raça escura dos homens ex-
■ « ' eí affagoii-o e nunca mais
; sagraram bestas humanas
•s rituaes do santo oflicio
a sociedade—igualando
PROPRIEDADE E OIRECÇSO DE JOSÉ DO PATROCINIO
RIO DE JA N EIR O P r o v i n c i a s . — Anno....... 15S000
Semestre....... 8J000
N.
14 Q u in ta -fe ir a * 29 d e D e ze m b ro de 1 8 8 7 A V U L S O 4 0 rein
S r . Uaniallio Orligão no parecer d a Completa hoje 15 annos de idade a qitem povsa quebrar o vinculo que
commissão de contas: arranjar na car­ Iixina. Sra. 1). Ünninda FavAo, gentile existe entre S . Kx. c o elude do partido
graciosa filha do S r. José dc Mello Fayào. negreiro.
teira commercial meios de apparentar a quem apresentamos os nossos respeitos. Não : o que préoccupa o elevado e In­
N*o dia 18 do corrente, o Sr. João
Vieira dcCarnpos,concedeu liberdade aos
setlá lísCraviaados Florimla, dc 21 nnnos;
Cantidia, de 23; Joanna de 25; Marcilio,
Em 27 deste afózjm bt f -
capitão de fragata Antonio P
Albuquerque Cavalcanti pava'*
ajudante de ordens do ajudante'g
solvencia para com a carteira hypothe­ cido espirito do 8 r. presidente do con­ de 17; Custodio, de 47; Napolcão, de 23; da armada, em substituição do i)
selho C 0 pfüsligio de sjiid iiltitiçrecida- Rento, de 4 1 e Lu iza de 27, ficando os dc fragata Filinto Perry, que f
caria.
Somos informados que a classe de car­
mente gosa o seu poderoso emulo; o que
incommoda a S . lix . é ver a facilidade
tttèánioè obrigados a lhe prestarem ser­
viços até ao dia 25 de Dezembro de 1889.
meado para commandar o coui
Bahia.
Sendo esta a situação real da provincia,
teiros do correio geral tenciona offertar com que se confere o titulo de estadista
está claro que cila não pódc votar contra
um mimo ao Sr. Antonio José de Abreu, constimmado a um cidadão que nunca A Sra. D . Anna Mendes da Silveira,
o Sr. Paulino de Sousa, que é o liei da fez coisa (jilo o reCoiilmentl.lsso Λ grati­
contador, pelos serviços desse Cavalheiro dão do paiz c menos â admiração dos em 20 do corrente, deu liberdade aos DIABINHOS AZUES
balança negra do credito rural e do cre­ seus escravisados, de nomes Catliarina,
á Associação Posta! de Renificencia. sens contemporaneos.
dito funccionario. Um homem de tal jaez não póde, Florimla e Firmino devendo os mesmos
Não é por outra rasão que S. Kx. é o como pretendo, 1er predominio sobre os lhe servirem por mais dois annos. Primeiro unu pancadinha dist
velhos n gloriosos servidores da patria; * depois uma mais forte e, logo, a
Ilibo mais agradecido da provincia. se abriu.
e, si a singularidade do um pensamento No dia 19 do corrente mez, a Sra.
K* brincadeira obter sessões secretas retrogrado o vinculou fatalmente a essa Ella eslava de pé, envolta na
D. Maria das Róres Martins libertou a branca da halla, ao limiar, sobre
cm quo se perdoam dividas de trescnlos creatura, nem por isso (uma vez que o sua cscravisada de nome Barbara, de 28 pete.
vinculo tem de ser desfeito pola força _ 1 'V
e tantos contos ? annos, cnm a condição de lhe servir por En aspirei a baunilha do seu h
Pode ser que o S r. presidente do con­ dos acontecimentos), ha motivo, para qúo mais 3 annos.
So Itu;.-, parece, pôr os cofres da pro­ selho esteja realmente persuadido de que S . K x . se considere ligado para a vida e vi pousada na fiõr vermelha dt_
labios a borboleta branca de uin
vincia Λ disposição de quem tem terras tom direito Λ gratidão nacional, peto para a morte.
modo coin que vae dirigindo a nftit ilo Montado neste plano é que Machiavel 0 Sr. capitão José Soares de Cerqueira riso.
velhas para vender, precisa de fazer listado. dirigo as batalhas eleitoraes e prepara Cezar, fazendeiro neste município, em Os cabellos— tiuha-os, a
senzalas, etc., ele., é pequeno serviço. Prcsumpçào e apua benta, eada qual asderrotasdo seu emuto, sem se impor­
pode tomar na quantidade que hem lhe tar de que o chamem de coveiro do par­
dala de liontem, concedeu liberdade a pndua, longos, escaros, sedé
todos os seus escravisados em numero Os pés estavam mis nos pa
Kmquanlo houver escravidão no llrazil· approuver. tid I. de R i, ficando os mesmos obrigados a (píenos, brancos, nervosos.
o Rio dc Janeiro será um feudo do Sr. Os defensores do governo de que é K o mais é historia. prestação de serviços até o dia 31 de K defronte delta—en.
Dezembro de 1889. Que vergonha!—mn fáuno 13o
Paulino de Sousa, pela rasão muito sim­ chefe supremo o Sr. barão do llotegipe, cõclio, diante Psyché,tão bonita e
querem à fina força converter om actos
ples deque a escravidão só pódc viver louvaminheiros as manifestações que em O subdelegado do I o districto do Sa­ feita!
Eu tinha a feiatdade do Vu
hoje dos favores officiaes,cassembléaque todos os pontos do imperio estão explo­ cramento deu hoje,ás 0 luiras da manhã, Km data de 20 do corrente, o Sr.
ella a belleza de Venus!
dindo em favor tia idéa abolicionista. busca um vários kiosques á praça da Francisco da Silveira Garcia passou
não seja um carneiro do marechal do A virtude, que era ella, tenti
Está na consciencia de todos que as Constituição e apprehondcu no denomi­ carta do liberdade aos seus seis cscravi­
tentação, (pie era eu !
passado,não fará tacs favores. libertações em massa, e lambem as par- nado Capitão Xegro, grande quantidade sados, devendo estes o servirem por mais Ao* fundo, ao canto do quarto,
Nada lia a esperar dessa provincia em ciaos, tém sido motivadas, ora polo en- de bilhetes das loterias das provincias dois annos. banheiro de marmoro, onde os di
e de Montev idéii.
favor da grande causa da patria : não se tluisiasmo que a idéa triumphante vae loes de prata derramavam a agua
accendendo no espirito da população,
pódc exigir de ninguem o suicidio. li finalmente no dia 22. o Sr. Ignacio cidac cheirosa que ia beijar-lho o
ora pela evidencia da victoria quo se
π Dr. Adolplio Arthur Ribeiro da Manoel Rodrigues deu liberdade a sua cobriI-a toda, t o d a ! ... ..«¡¡Ês
A escravidão é realmente um cancro pronuncia cin favor da causa dos oppri- cscravisada Maria, devendo esta lhe A h ! Jupiter—cysneque tu fost
midos. Fonseca foi nomeado interinamente de-
na vida económica do Rio de Janeiro; serv ir por m ais3 annos. va douro, louro ‘raptor, tuno, I
j legado da inspectoría geral da inslrucção
Os representantes da lavoura, vendn-se primaria o secundaria da córte, na fre- Km Campinas a Sra. I). Francisca nunca soubeste ser a agua do s»
cancro velho, que não pódc ser extir­
completamente derrotados nos s ais pla­ I gtiesia do Sacramento, por se achar Krnestina Rueño Dierrembach coneodeug nlieiro e a renda da sua camisa !
pado sem custara vida ao enfermo. como curadora do sou marido Sr. João K eu eslava a!ti, pequenino, f(
nos de resistencia e comprehendendo doente o Dr. Fernando l’ires Ferreira,
O voto de liontem prova a consciencia afinal que não podom mais contar coin I que oceupava aquello logar. Rierrembacli, liberdade aos seus esera- pellente.
o apoio do governo para procrastinar a visados Raphaël e sua mulher Fran­ — O que quer ?
que a provincia têm do seu estado. solução do pr-ddema servil, arriam ban­ cisca, desistindo <los serviços de seis — V c í-a ...
deiras o fingem acompanhar Com toda a ingenuos lilhos dos mesmos. Romeu e — Para que ? !
lilla votou com o Sr. Paulino de Sousa Λ* í ' t m r A X ' E U A alfaiataria do sua inuilicr Sabina, Rczidcria, Potro- — Para dar-lhe estes bon-buiis
espontaneidade o movimento reacciona­
pela mesma razão por que o doente cura rio que os subjnea. roupas por medida. nillta, Nicolãu, Conrado e André, com K estendi-lhe a caixa,coo) um ·
a fistula que lhe cnlretom a existencia. Mais pelo intéressé da propria subsis­ a condição de lhe prestarem serviços por dourado solire o tampo.
um anno, e desistiu dos serviços do A porta liateu-me ao rosto, o
Não lhe queremos mal por isso. tencia, que por amor d >s principios de
O que ella nàoterft,por mais que vole,
justiça (üie presidem á batalha da abo­ Movimento libertador cm S. Paulo sexagenario Antonio. partindo os chifres, quasi r
o corpo.
lição, elles cogitam agora de substituir lntroduzi-mc peto oriücjo
é o negro, a contar dc 1880, o mais o braço escravo nas tascadas d · onde até Na mesma cidade a Sra. D. Maria dura e cavalguoi a maçaneta (..
esta data atllictiva tiravam o pão amas­
tardar. Km la tiih j doratn-sc as seguíales li­ Clementina Rueño Rierrembáçb. con­ Ella vnllou-se e a honestidad
sado com o suor do negro. cedeu liberdade aos seus escravisados olhar esmagou a maldade do .
Quantoa isto podo perdor a esperança. bertações :
Clamam pela colonísaçào, aventuram Km* data de Π do corrente niez, a Justino e Pantaleào com as mesmas clau­ tento.
K ριτν unir-se em tempo quanto à prole. rasgos de generosidade hypocrita, ba­ , Exm.t**«rà. I». Kmvgdia Soares de Ca­ sula. Salii como um idiota vaiado,
tendo palmas A evoTnràn libertadora c margo passou carta de liberdade cm
Tomo o exemplo do chefe que vae um imbécil corrido, um ridiculo
acompanhando a onda irrequieta dos favor de lodosos sen., e- ravi vados, em fresta, por onde o sol entrava,c vi
agasalhando a ninhada no orçamento. Vietoriosos. numero de 23, com a condição dc !he 0 S r, Maximode Paula Santos, em tar-mc cã féra,submisso, liuniildt
Tratem de dar aos lilliqs sinecuras e Abandonados pelos escravos, qtie de- ¡ prestarem serviços até ao dia 25 d·· De- (iuaratingucííi, libertou os dez escravi- dando-a como um cãosinho liei, a
sertanuloeito, rocusande.-se ao trabalho; ¡ zembro de 1883.
boas prebendas. s.nlos que possuiá, co:n a obrigação de a cauda c a chorar do raiva.
sitiados pela loríenle que ameaça d vo- serviços até ao tina! da ierCéira colheita,
Olhem : na Leopoldina, agora,"os elei­ ral-os na sua passagem impetuosa; ame­
Capeta V
vencendo os mesmos durante c?se tempo
tores do Sr. Paulino tém um saldo de. drontados pela ¡inminencia da miséria Na mesma data a sra. ¡I. fVilsarda o -alario de 5S mensaes.
que lhes vae bater As portas, desde que ¡Maria Vieira do Camargo concedeu li-'
gratidão ; é aproveitar. de suas Inundas se ausente o altivo es­ i herdade a Iodos os escravisad ·< que ροδ­ V NOTRE-DAME DE ΡΑΓ
Negro é que não: tinha, mas já acabou. cravo, elles capitulam mau grado sen e ί suia, em numero de 5, rom a condição — Km Itapetining.1, mediante presta­
ção de serv iços e indemnisação pecu­ jo-ito o s ta b o le o im o n to
Terminando essa lambugem de anno e apparentant adherir á política do go­ de lhe servirem até 25 de Dezembro ! α u o n r » «lo p a r t i c i p a r «o
verno, saliendo todavia que esteé o]>ri- ide i a m niaria, foram libertados sete escravisa­ I « p o lta v c l p u b lic o (losta o i
meio, nem mil Paulinos conseguirão meiro prisioneiro do guerra manielad · e Λ· dos, sendo cinco do Dr. José Rolim de ! o <lo I n t e r i o r quo ost»
fazer com que continue a barbara explo­ jungido ao carro triomphal do grande Oliveira A y res, um de Procopio de ΛΙ- ! c o d r iu lo άΟΗΛΡ·’ 1>Κ Λ·Λΐ3ϊ
único partido palriolitío ; o jnrtiiio abo­ Também os Srs. Fiaucise · \ ¡eirá «le uv ida l-;me n outro de Itornardiuo José ¡ο κ 1 1 D K A N N O n qua
ração do homem pelo homem. Camargo e Joviniano Pereira de Moraes da Silva. ! n n ll- n r - s c - b a om 31 Λο
licionista,
r e n t o m o i.
No entanto os lliuriferarios do gabinete o sua senhora deram liberdade aos seus V is i o n n it a do o a m W
querem insinuar que lodo esse movi­ oser visados Ricardo o Joanna com a Km Campinas o Sr. Manoel Anselmo proco·» «lo to d as as fa»
A companhia d.a estrada de ferro Leo­
mento é prova de auiicsào ã politica do obrigação de serviços até ao dia 25 de de Sousa deu plena liberdade a todos os «.-o(T ro rn m rcd u o çù csso i.
poldina realisou liontem na thesouraria Sr. presidente do conselho e iilhoda mais Resembró do 1883. ron- escravisados em numero de 11 ; o o d o n to .
franca espontaneidade ! <r D. Tlieresa Lauiiclina d« A . o Mello,
Cu«la u r t ls o tom xn» ro
da provincia do Rio de Janeiro o paga­ no qtu»I so a c ln l m aro ad o
N dut alifionie os triumphos eleitoraes 0 S r. Antonio de Padua Fiúza, em idem a uma cscravisada : o S r. Fran­ b a l s o «lo p r o ç o c o r r o n t i
mento da quantia de 10.5f>2:538;>133 negativos hão de lambem ser conse­ dali de 21 do corrente, deu liberdade cisco de Almeida Barros, idem a (tma ti n ti» p rotas <» «la Ο Η Λ Ι
porquanto eIVeeluou a compra da estrada quência da politica da mesmo senhor. aos si"*,s 12 useravisadesi com a cpudição de nome li v a ; e o Sr. Joaquim de A l­ V t í o , T».V D K Ι Ί . Α Γ D 33 A.T
de ferro dc Cantagallo. Ila até quem a (firmo que f.s derrotas de o servirem por mais dois anuos. meida Marros, idem à sua cscravisada de om o le u r ls m o s o n c a r m
solfridas no pleito eleitoral são o resul- nome AÍagdaietl.1. K ' fruncí» i» e n t r a d a d(
Foi lavrada a cscriplura definitiva da tado de uma combinação, em que Ma­ i n a i o m . os qim os so ut
*r a b o r to s , n o s «ltue n t e l» ,
compra desse proprio provincial. chiavel procura inulilisar dc vez o muito
0 S r . João it.iptista Pereira de Al­ Sóbea 17 o numero das fasendas li- J 7 n o r a s «la i n i i n h l Ató
conhecido marechal do futuro,que a todo a n o lt o o o r . o nos «lotxtin-
meida passou carta de liberdade cm «res no municipio d e S . Carlos.
o transe quer constituir-se rival, sinão dlus s u m lflo u d o si «1Λ* B »1
Km conferencia ordinaria, reuniu-se superior, na direcção dos ucgo'cioj dc favor do scii c.vcrávísãdo, de itome Ita- «li» m a n h ã ás -I d a t a r d p ,
hoje,ás II horas da manhã, o ministerii· zilio, de 19 annos, com a condição de o Hopu-so ás E x n ia e . l a t a ,
listado»
em casa do S r. presidente do conselho. serv ir até odia Π de Fevereiro de 18ÍK), Foi desligado do arsenal de marinha fronnioxas «Xu c a s a , o ot>s©«
ü abolicionismo não é coisa que pré­ dia de seu anniversario.
V) despacho imperial reaiizar-se-ha occupé o lucillo e elevado espirito do Sr. da córte o 2" tenente Augusto Clemente «lo o o n s ld o r a r o Ρ Ρ Λ ·*(
depois de amanhã cm 1'clropolis. avino o o o í o c o n v l t o .
barão de Cotegipc; não serã elle, pois, M éiteirode Rarros.
«oracarrarasrr= «wrtütaaaaer·*1: •■
’-S.>viui»AW^i»«w· 5?
sombra das palmas verdes, no Tejupá,— ç) rei esquece-se de si mesmi
Um Itomrm apresentou-o ή delibe­ lodo o sempre em lodos os cantos do ossos, ouvir a musica do Asha* "rus
e algumas no fetichismo da sua rmh ração da assemblèa e não sem diflieul- paiz. Apesar disso elle tremia diante de nocturno.
Vga** para se lembrar unicamente
intelligencia— agradeciam humilimas ao dade, não sem muito luela e sem fadiga mim c maldizia-se. A (Tirmou que todos os esipieletos se mártir»#.
rei, com a mesma uncçào, com o mesmo conseguiu leval-n adiante. Passou a noite inteira calado c suspi­ reuniam em torno delle o tiailavam, for­ Aqui mesmo, quando estamos
respeito com que ã noite, nas senzalas, elle medita f.iNail'lo e alwtraliê·
Uma outra v ietoria. rando rom os dlliós lívos cni um ¡ionio, mando um circulo medonho, batendo as
peuiam a Deus a liberdade de um dia. ponto do passar horas em p»alcstra
Não imagina* ·*. tlf.ile que passou o ora sorrindo com amargura, ora carre­ mandibulas, com dois fogos nw orbitas
lisse decreto, sanccionado peto con­ velho rei, quando teve noticias do -igo mesmo— palestras· sempre s·
gando o sohr'uilio com raiva—mas sem vasias, como dois vagatumes onorines.
sentimento real, é o unico consolo que triumpho. uma palavra, sem um gesto, encolhido a 1. esse soldado Malheus, que aflirmou mesmo assumpto— o negro.
llio resta quando elle pensa,com tristeza, lira (empo, disse-me, de arrancar as pensar. 1er .-ido Victima diversas vezes da séde Kn sei que elle eaminju irrenr
nos que andam, como alimañas, pelos foices das mãos caneada·, dos caducos S illín n;:ir. cedo «¡tt · de "cAuiüe, sem «j.» bruxo,wnla que uma noite ao clarão mente para a loucura. Tenho »
mont· s o pelos outeiros, ao sul ardente negros, lira tempo de saldar a divida
e à chuva copiosa, trabalhando sob a com elles—os miseros semeadores tristes,
beijar-mo, sem sorrir e, como a pastora
appareeesse ¡tara guial-o, afastqu-a bru­
do relámpago, tut o espectro surgir de
mu lago, gemendo,e que por uma força
cortesa. .
Entretanto até agora ninguém dc
vigilancia severa do feitor assassino. lira tempo de consentir que os cilios tamente e aesapparcceti, uuirmuraudo exlranha elle sentiu-se esmorecer — o isso ainda. SO eu sei, eu apenas.
Ifisiit hirto, sem voz para gritar, sem —· K. eu — adiantei.
Houve um parenthesis no movimento empalmados v issem pela vez primeira a palavras inintelligiveis.
_ s im —· e tu. Mas não o s
emancipador— nesse parenthesis de tan­ primavera, encostados Λ porta da cabana, liu ordenei a Gabelas que o seguisse ; furcis para fouir, parado no meio do
— Como ! Sc tu mesma m’o
tos annos existe apenas a palavra— infa­ com o pau de arrimo entro os joelhos porém, quando o negro procaroti-o no caminho,
O espectro então cncam ιnbou-separa — Quando?
mia. Durante esse espaço de tempo tem trêmulos, lira tempo de voltar aquellas subterráneo,tinha dr.-apparecido. — Na primeira noite do »'
morrido muito desgraçado o a agonia de dinas presas para que no crespitsctilo No dia seguinte rspalhou-seo boato de o sen lado, lento e lento, sem Incarna
Ierra, com os olhos falseantes o os dentes conlro, quando o rei ap»»·,,··,'
um milhão de escravos reverte Ioda errassem um pouco ao calor do sol mo­ que lint gratule velho, alto como uní pi- 'ΗΛ
contra a consciencia do soberano. ribundo e cantassem livres, antes da nli ’iro c branco c no a nevasca, and ir i luzindo como nimbaos.
lisse miserando participa da morte de noite baixar. Kra tempo do desatrellar pelo parque à noite, gemendo os sens Ríanlo dette, sorriu c começou a ar­
m*
todos os negros e cada alma queso vae as velhas alimañas do carro do estado. péccmlos,apparocendo e desappareceudo rancar tíos do cabello e da barba, aos
ir
deixa na alma gemedora do rei toda a Pelo menos, os libertos tinham o di­ entre as arvores, entrando pela terra e punhados, e fez urna corda coin nue o
tristesa que llm andón por dentro, toda a reito d·· cavar ·· tumulo para o descanso lançando eliarnmas pela bocea como um ligou, começando então a siigar-liie o
desconsolará·, toda a desesperança — e infindável ond·· lhes aprouves.se, no demonio. sangue, bebendo-o a grandes goles sof-
esses martyrios, caindo na alma do ve­ sitio mais alegre da lloresta—Kra a con­ t) soldado que o viu contou que a ne­ fregos.
lho lonco, funde-so em mn remorso cessão extrema. blina vc-'fti^u. dos pés a cabeça e que Os soldados, em geral supersticiosa
unico, formidável e porpeluo.que ò con­ Entretanto, pouco tempo depois, um clin todo era um compost·» (lefia—oque, atp dita» im nas lendas ospalhsdr
some sem treguas, dia' e noite, a toda outro homem tentou chamar dc n vo ao quand » o sen braço levantava-se, urna raro era ver-so 4 noite, no parqu·
liora. serviço os velhos alforriados, os velhos nu vem byalica de nevoeiro sabia em vutio, tanto o terror apoderara
¡Mais tarde pensou nos velhos caducos, negros livres, que sorriam beatamente, torveliohos, lentamente, cama sóbe o ¡•obres homens, creados com es
pensou nos encanecidos pars dessa raca satisfeitos com a naturesa, com o sol, funjo das chaminés nccesas. íerias de duendes e acostuma
crepula e empregou toaos os esforç os com os passarinhos e as llores. A lenda esnalhou-se o cresceu de vo­ cre.mças com as fabulas d.-
para safal-os do tronco e trpzel-os tiofim Um outro homem, adjunto do mi­ lume, contribuindo cada qual corii um ’ almas penadas.
da existencia,uni minuto ao menos, para I nistro carrasco.iíitveredou pelai senzalas pouco de phantasia, a ponto de fe •erem tudo isso teve «rí
’ ’ > fc ' 'eu d · roes··- ■
’ ·· "«»« iÉ - - do simples e magoado rei, mn e.sn ’ «unillici·'
"«••itro ¡»m van»·»*— * -* ’
 PROPRIEDADE E DIRECÇÃO DE JOSÉ DO PATROCINIO

R IO DE JA N E IR O P ro v in cias.— Anno........ 15$000

C ó rte .—A n n o ... 12$OOO.Sem... CSOOO. Sem estre..... 8J000
Trimestre... 3$000.
ANNO I »4
REDACÇÃO Κ ΤΥΓΟΠΠΛΡΙΙΙΛ
HUA kio O U V ID O R 94
S e x ta -fe ir a , 3 0 d e D e z e m b r o d e 1 8 8 7 AVU LSO 4 0 r é le

Recebemos dots rollictns com o titulo. Zt- Coitado do Sr. Coelho Bastos, fez-nos Pessoa refugiou-se, pois,
do Dodona; a Quintino,esse tom pro­ manack iln lohoral' ria ila /lara braulrira, ptlbli— ENTRADA DE L E A O ... lembrar a anécdota do hcspanhol, que da casa, e foi ahi que P -
Γ EDIÇÃO phetico,* ora gemido como um psalmo, caçao^do pharmaceutico Eugenio Marques
ora altivo como um repto de Ezechiel ; Esta obra é distribuida gratuitamente.
ameaça um porluguez do lei: todo o direito, não consentiu que a
Obrigados. O Sr. chefe do policia iinpoz ao go- — Usted dé-mo uma satisfação: si não! cia penetrasse; porque ahi j& et
a Ferreira de Araújo e seus companhei­ vernof ou a sabida do 2o tenente Car­ Si não... aiylo inviolável promeltido pela Con...
EXPEDIENTE ros,esse. abandono conciso, essa capitosa valho Moreira desta capital, ou a sua — Si não,que ?—bradou o porluguez lu irlo.
A o s nossos assign an te s, scmi-nudez,de um recato que provoca,de
cu ja a s s ig n a tu ra term in a uma provocação que se recata; a Fer­
INTERIOR retirada da policia.
Pois bein, o governo não obrigou o
provocadoramente. A delicadeza dos nossos policiaes é
cm 311 do cú rrente, pedim os nandes Coelho,a magia do luar; a Anto­ — Si não... E u : eu inetto a viola no por todos conhecida. Na sua maioria,
o nlise((uia d e a s re fo rm a ­ 2o tenente Carvalho Moreira a retirar-se sacco. elles entendem que são instrumentos d
Di-so um cartuxo de amêndoas das su­
rem a t é esta data. u(ln: de nio llento.o estrondo da tempestade. perfinas, viudas das confeitarias de Pariz. desta capital. morte e não de ordem. Ü&áljjfetj.
lires nàn s e r su sp en sa a re ­ No período, na estrophe, na téta, no Λ propria pena disciplinar imposta a .· p r i m a v e r a alfaiataria dc
m essa d a follín. O utro sim , marmore, na pudra, na nota cm que tu enesta quo tío caro se vendem no mercado
quadra de festas,a quem disseronde pelo S r . ajudante general da armada ao roupas por medida.
Desatiéndalo, o policial apitou,acudiu
tu llid le s q ue se a d ia m em pira o réu Dr. Davi no do Carvalho, o a patrulha.
debito,o fa v o rd e m an d ar s a ­ encarnas o teu espirito, sente-se a re­
assassino de 1res escravisados, preso por accusatio foi insignificante, comparada Quo não havia rcwolver era podW o
tisfazei-». nascença da alma humana, um luxo ordem das justiças de Santa Maria Ma­ ã carga quo lhe fez a gente da policia. Apoplexia... policial Bernardino, que este não ameaçou a p
pagilo de forma e de virilidade. gdalena, mandado põr em liberdade por O Sr. Carvalho Moreira esteve apenas A policia do Sr. Coelho Bastos man­ trullia, prova-se facilmente.
um Salomão de aldeia, e sujeito a nova ·ψ í; )
N io ha quem falle no teu nome que
In tim o n io seja eloquente.
clausura por ordem do venerando areo-
pago dos desembargadores da córte.
algumas lioras recolhido a uma fortales»
o náo se seguiu nenhum processo de noticia :
dou publicar pela imprensa a seguinte S i Bernardino a houvesse ameaçado»
Onde pira esse reprobo? que fizeram o desespero por ver a sua casa i
No nosso parlamento esterilisadopelas Francisco José da Costa Pessoa, por tel-o-hia lev ado a disparar á f
delle asjustiças de Santa Maria Magda­ desrespeito i auctoridade.
Sé bemdicla, oh ! causa dos desgraça­ pequenas luctas e pelos pequenos inte­ lena ? Quer isto dizer que o ministerio náo estar embriagado e promovendo desor que o tiro se perdesse.
dos, tu que ésa nossa alegria e a nossa resses, peuctrou a fecumlidade no dia em Nonhuma noticia apparece, nem nos deu i reclamação do Sr. chefe de po­ dem, foi preso hontem, i 1 hora da ma­
jornaes daquclla localidade, nem nos A parte não narra esta eircumslancia.
tortura, a nossa esperança 0 o nosso que lu l i entraste.
desta córte, nem nas columnas da folha licia a importancia nem o credito com drugada. Diz ao contrario que a patrulha pene­
desespero ! A palavra da mocidade chamou-se oflicial, onde o governo hem podia mi­ quo contava o famoso pogn-prelos. Quando era conduzido para a estação trou por uma porta ; isto é, faz crer que
A hypotheca da nossa vida o da nossa Alfonso Celso Junior ; a palavra .dós nistrar esclarecimentos ftCerca desse mon­ Quarenta o oito horas depois do que policial, conseguiu Pessoa evadir-separa o estabelecimento sõ tinha uma porta,
struoso escarníalo juridico!
honra no leu -altar, impolluto como a varões chamou-se José Bonifacio e Querem ver que as nossas approhen- todo o theatro Lucinda ouviu o Sr. dentro do botequim n. 20Γ» da rua do para a entrada da patrulha.
ln*, é hem pouco para o bem moral e como ajenos do zodiaco deste grande sftos se rcalisaratn ? Carvalho Moreira dizer i policia, repre­ Riachuelo.
Querem ver que o Dr. Davino de: Ora, é ev idente que um homem de­
mental oom que nos retribues. ^ sol; surgiram os Danta», oA Octavianos, sentada pelo Sr. Dr. Gusmão, uma in- 0 soldado, que correra no encalço do fende-se perfeitamente bem, contraires,
Carvalho, aproveilamlo-se da aberta quo
Como um espinheiro florido, tu, com o os Alfonso Celsos, os João: Alfredos, C í lhe trS.v.yueara o juiz leigo, melleo-se specção de saude dava o homem do di- fugitivo, intimou o dono do botequim,
estando armado de um revolvver e guar­
teu perfume,nos fazos esqueceras feridas Francos de Sà, os Taunay.se os Prados. em Vol de Segi.vtf.yys e zomba dos juizes lemma do Sr. Coelho Bastos por incapaz Bernardino da Silva Pereira a entregar
dado além disso por uma unica entrada,
que nos causa o leu contacto! I Como o total de todas essas parce! Ias, e da lei? · *
d ) serviço, verdadgira amnistia da pena o preso.
Onde está o pntlor do govomo, que pela qual hão de penetrar os invasore
A ’ semelhança da esponja a larga do omo a synthese de tudo quanto o teu Bereira negou-se a fazel-o e oppoz que não lhe oppoem armas de fogo
nio se vexa de representar perante a de desterro que >> Ferrahraz policial
Calvario, tu to transformas na hostia spirito tem do grande, tu creaste Buy nação inteira, que o observa estupefacta, <1i·.’; ■ grande resistencia, ameaçando o soldado A parte, 0 portanto, falsa '
branca da redemprão. Barbosa, que ò o museu inlellectual da o vergonhoso papel de cyrfico acolitado? com um revvolver.
do criminosos confessos? Não se tfqçi quo o ministerio crusou 0 que occorrou foi simplesmente isto ;
Com o suor de sangue que o leu tra­ tua arte, a Basilica sublimo em que tu 0 soldado apitou, acudiu a patrulha
Ainda hoje um dos nossos collegas da os braços por1 nio 1er recurso contra o A praça quiz prender a Pessoa, e este
balho sagrado nos faz transpirar, fecun­ mesma, causa santa e ¡inmaculada, nos manhã noticiou que fora suhmeltido a
Sr. Carvalho Moreira. Vimos nã lucia que rondava a rua Gomle tf Eu, que foi refugiou-se no interior do botcqnin
damos o coração e a consciencia para as pontilleaes do genio, deitas a honçiodo processo do responsabilidade certo juiz
do governo contra o flniÉo Frias VnV.vr timhem ameaçada por Pendra. Bernardino não consentiu que a praç
messes do bein. amor o de perdão aos que to rendem municipal, que,' no exercício interino A rJ*>9 de tal resistencia,entraram a* li penetrasse e fechou a porta Uii interior
da vara do direito, exorbitara no des­ de que poder oito dispõe, quando quer
Suave martyrio que fuctilicas o i b sen culto c aos que te amaldiçoam. empenho de suas fitncçòes, >· por isso castigar,:';';;''; praças no botequim por ama porta, que A praça apitou, chegou a patrulha
timento de fraternidade e de solida­ Taes foram as pala\ ras que nosaccudi- incorrera nas penas do art. 1G0 do có­
A verdade è que o ministerio entendeu h i no mesmo estabelecimento e. ahi metteram os tres a porta dentro,,ρο·*'
riedade para com os que solVrem. rain i penna, depois da leitura da carta digo criminal.
A caso o juiz faséndeiro dl! Santa M a­ que a policia nio valia um incommodo. prenderam 1’essoa. que, si nio está arrombada,é porque o
Tu vives de ti mesma, por li mesma. juo Buy Barbosa dirigiu ao digno sacer­ ria Magdalena, que abriu as portas da fendo-se Pereira retirado para' os
Nem tendo o telegrapho trabalhado, o forço que de fora fazia o policial m
Náo précisas, para seres bella e deslum- dote, que tem comparecido ao tribunal cadeia ao |)r. Davina,nio estará no mes­ fundos do seu estabelecimento, alli fal
mo caso desse juiz de Caimavieiraj, pro­ ministerio se julgou no dever de cumprir permiltiu.
l»r;, 'ite, de nenhum complemento do para responder pelo santo crime il·· nunciado pelo tribunal da rehirió da a promessa feita ao S r . cljofe de policia leceu repentinamente.
t) subdelegado de Santo Antonio man­ Era Pessoa sõ quem oppunha ref
mundo exterior. És como o diamante, acoular escravisados, crime que registra Bahia ?
de que o Sr. Carvalho Moreira einhar- tencU Λ eitrada, porque ' — *■·
tensern ti mesma a capacidade do -brilho; na historia ans beneméritos da patria A hypothèse é porfeitatúente idên­ dou postar uma sentinella na porta do
tica :
caria. ^ u■ ’ -·'- e * ■■'··.··'·»' · ^t nenhuma , jdia fazer.
<e le facetas com ten proprio atrito, quantos o commettent. botequim e olliciou ao medico da policia
0 juiz municipal de Cannai ieirus, as­ E’ claro como aguí qúê. si o Sr. Ca»- Uma vez dentro, agarr.
Beindicta! Náo forainos dos teus Fis a carta ; sumindo a vara do juizado de direito, para proceder ã autopsia.
t.-ioto, que é do S r. Paulino, julgou Bernardino, debatendo-se nas
crentes, dos que U; renden enlío ar- « Hio, 28 de Dezembro de 1881. concedeu ordem de liaheas-eorpils a um No Necrotério, para onde foi removido
criminoso, e põl-o em liberdade ; o juiz imprescindível o Sr. Coelho Bastos, ao praças, morreu.
uló, ãpàixonadr/.e bwtaria a tua elo­ (Ilosario, 81).— 0 cadaver, verificou o S r . D r. Thomas
>< Kxm. ltevm. vigário nadre-mestre leigo de Santa Maria Magdalena, pilhan­ ponto de lhe conceder o direito de des­ Isto, para dar toda a simplicidade
quência sobrehumana, evangélica, para Joüo Evangelista de Andrade. do-se de vara na má o praticou <> mos- 1(.'ociho que a morte foira dévida a apo­
terrar. sem processo, ns cidadãos brazi- caso, quando é sabido que o relfo
que nos converlessemos. « Sinto nio conhecer a V . Bevm ., missimo acto de arbitrariedade e em cir- plexia fulminante, determinada por
cojas mios eu desejava beijar, como a oumstaiiei.as muito mais gr.tves.mandau- leiros; o Sr. barão de Cotegipe, que | iguaes casos trabalha i inmediatamente
Só In ensinas esses milagres da pa­ um representante do Christo, pelo crime do soltar o preso Dr.' Davino, acensado dar.i um dente ao diabo lio dia em que lesões cardiacas.
V prova da inverdade da parte a
lavra, esses tranportcs de inlelligeneia divino de dar a mais alta iiléa das vir­ do crime inalliançnvel. Eis como a policia narrou o acontciã»
se Vir liv re do Sr. Paulino, entendeu que esti: diz ella que depois de preso, B
tudes do clero catholico ueste paiz, pre­ Sera possível que a justiça tenha di­ mento.
«que extasiam. Sr. Coelho Bastos estava pondo as nardino retirou-so para os fundos.
gando o Evangelho com o exemplo de versas faces o supplicaçáo diversa, con­
Foste tu que emprestaste a Luiz Gama Mia Vida, com risco de sua segurança -■ forme o logar e a pessoa ? mangtiinlias mais de fora do que ¡i ! Vamos agora ao exame da narração, Gomo? Si elle não atienden i voz
g valentia hercúlea da phrase; a Ferreira liberdade. Querem ver que » ju juiz municipal de questão dos preliuhos e que era tempo di a autopsia do attenlado.
prisão, si resistiu, si ameaçou, ò cri'
d c iMenczes, esse cslylo cheiroso como r Set que nio faltam jurisconsultos d lannavieiras é li lierai? bater-lhe nos dedos.
mais consummado merecimento pora Em primeiro logar salta aos olhos que, que preso as praças o não tivessem s<
u n id o da samaritana'; a José Bonifacio patrocinar a causa de V . ltevm. p soi A apostar em como é is s o .. .
O d e c i, o de Santa Maria Magdalena 0 Sr. [presidente do conselho salie j μ houve resistencia da parte de Bernar­ guro.·
esses'periodos sonoros como os novellos que essa cansa, que a da caritude
esse é visivelmente co-roligionario da muito hem que sem o Sr. Bciisario o j din.» Pereira, houve lucta entre este C a
chrislã. náo carece de defesa; a sua me-
de ni. in car-cata traspalados pela irradia Ihtridòíesa está nesse silencio invencível itunçio e por isso mesmo tvtero que o thesouro passa perfeitamente ; mas sem policia, e a sccna se reconstrue facil­ Uma observação mais.
governo move com facilidade para exe­
c ió do .sol nascente,rudomlos como pero; que Jçsils ensinou aos amigos persegui­ o imperador financeiro do Brasil,a coisa mente. Tendo-se dado a morte num
cução de sua politica.
las, camhi.xnles como nina larde dos tro-, dos da- verdade. Mas, si de alguma coisa Como quer que seja,desejamos noticias é outra. 0 soldado que persegue o embriagado, não se procurou testemunhar
.puder valer nesse processo a voz de
ficos; a G i:'tro Alves, essa poesia qui mais uma consciencia em quo resóa a do Dr. Davino. E stio u não esti preso? Em todo caso, o que convem re­ chega ; penetra no estabelecimento para não fòra produzida por violenei.
Cumprem-se, ou nio, o aecordáo da
percorre toda ;í gamma da imaginario consciencia da nossa época c a con­ Belaçáo? gistrar é a docilidade do S r . Coelho prender a Pessoa ; o dono do bntcqnim Chega o subdelegado o sem rm.
sciência da nossa patria ;' asseguro a 0 juiz foi ou não responsahilisado?
humana, serena i? vulcaniea como A r- V . Bovru. que, asseutando-me ao sen Bastos. oppõe-se, em nome da lei da hospita- malidade manda remover o cadave
Este silencio de tumulos em volta de
chipelago, desenrugxdo como o marmore lado, na cadeira gloriosa do seu marty­ Quem lhe viu o rompante, pensou lid ide. o Necrotério e não communica a iin g
um facto de tanta importancia é que nio
trabalhado e ao mesmo lempo accidenta­ r i o ,perante o tribunal onde for accus.i- pode nem deve continuar. mesmo que elle aguentava mandinga. Que Pessoa não licou a espera da poli­ nem á familia, nem ao consul, n»..
dora a lei informe da escravidão; terei Pronuncie o S r. Cotegipe o necessário
da e alpestre como os A.ides; a Joaquim recebido a mais doce benção c a maior Pois não aguentastes, cia na sala do botequim é evidente, qualquer pessoa que se pudesse interes
fuit lu x, pois que é a S . E x. que cab
Nalnrco essa constructura de athleta mi. honra a que possa aspirar em toda a a responsahilihad" do caso. A policia metteu-se no tempo e sahiu porque o soldado o teria agarrado, ao por ‘cite !
induzido do oleo, prompto para a luela, minha carreira de obscuro advogado. Venha o fmt lu x, porque o cartuxo no passo do constrangimento, coruscando menos, para deixal-o sob a ameaça do j Náo, o eáso não ê tão simples. c<
« Queira, pois, V . Bevm. dispor de
e essas apostrophes penetrantes como quem c coin a mais profunda reverencia das amendons c i esti i espera, do men­ triste na alegria do tombo, como diría revvolver do hospede, e esta circum­ o fizeram e nós o havemos dc esti
sageiro.
dardos o esse rumor dós adjectivosmys- e adiniraçió. servo muito attento.—Ruy o seu intimo Bomjamin. standa náo foi narrada na parle policial. miudamente.
U a rb o ta ^ · S io das u xtra-fiutí...
Icriosos como o sussurro dos carvalhos

ternura commigo como tu—eu sentia a
necessidade do carinho e foste tu pri­
meiro que me acarinhaste. Como pagar
essa esmola sinão dando o quo de mais
CO K LK » ιν κ π ο precioso eu tenho—o meu coração?
— Onde minh'alma habita...'
— Abraçada i m inha, palpitando
juntas.
Ao som amoroso da lyra e da fraula,
eu possui nos meus braços o meu soiilu»,
0 Rei Phantasm a a minha aspiração de tantas noites—
aquella dor meiga, aquella virgem e de­
liciosa primavera de carne. / trombei i feita do um corno de búfalo,
E quando despertei do meu delirio v ι-
turosu, a lyra e a frauta soavam disi le
JX e as duas vozes de Anagneia e h crusados, respeitosainentc.
cantavam deliciosamente.
in stanlemonte reco-
*sah'<ò sem um cho- X quo andássemos um pouco pelo rio, no cas de todas as terras.
,re co ,JI nm cobarde
(lo coni* <'* famulos Acordamos com o chocalhar 1
obedecida a* sempre dos anlfos, que desciam do n
> teu prooiVjmeiilo fiar, balando.
tgem impressãõiiou- A noite cabia.
Na promiscua união dos
I atrevido que é>u- dentre ns vozes nostálgicas q
irqite aquella hi'ra,
vam.subresahia a doce voz de
diado no valor do t< u v e;'i¿J»/is carneiros.
me me venceste Λ'
ms de vez em vez
n io—in js «en* >(\
mpoudia-lhe, o mor
que a sympathia e possante louro montesii
or. E * soin o tempo,
mrassi i esquecer-te, eolfitii vagarosamente.
— Εΐιβιι ! Eheu! — h.,
,a ’perseguia-me.
* cm que eu fui ao suinte a Justante um comh
" 4f> rshi nos leus e a fragiii'a jecundi da ·
— ^ lo os jasmins da noite. Essa 6 a — Senhora, mandei trazer os ¿landes uma estrella que passeiava a ft
— Meu amor!—Mei |tmorl balbuciei, e os frailías—todas as lyras e todas 'as
e ella correspondendo, deixou pender a llor predilecta do rei — délias é que Γι- harpas—as cantarínas e as tangedoras, ondas.
cabecinha sobre o meu hombro e eollou zom corúas para a sua cabeça as mocas E o estribilho dizia—que o as
e eu, irei a prõa, tocando no men tri­
a sua bocea i minha, aliciando de gosõ, incumbidas,de vestil-o. a alma da noiva despresada fCTo ,
no paroxismo feliz da carne acariciada. A noite pertence· te — és o senhor do gono, para matar saudades do Jérus­ dor.
meu viver agora— gosa commigo. Fes­ alem.
Depois sahimos. — Λ canja resplandecia. Pannos de Anagneia, mal os remeiros t
O céu esmaecia. Fluctuara no ar se­ tejemos as nossas nupcias — eu te agra­ seda finíssimos debruavain a leve em- ram-so de novo sobre os remos,
reno e tepido o perfume ontontecedor deço a ventura que me proporcionaste e
bai eaçáo doirada, com as franjas boi­ os lecQlios de vinho syracusanc
das magnolias brancas. Um sino ao tu deves também agrauecer-mc,porque ando n’agua. Tripodes queimavam odo­ receu-nos dois. Um bebemos
longe badalava religiosamente. ou to dei o meu amor e tudo que as noi­
vas dão aos seus amados no primeiro riferas pastas—c os tripotantes vestidos outro despejamos n’agua para
Gabelos, mal aparecemos no jardim, beijo.
adiantou-se para receber-nos. Vestía um
como os galiongis do Bosnhoro, segu­
Saiamos pela noile abraçados e o que ravam os remos incrustados de prata,
gibão de pelles e trazia na cinta tuna eu não iiz pelo rei, farei por li. cantando uma cantiga do Mediterrâneo.
que nada mais se dividiría enl
para que tivéssemos um gozo «
unico<e hebessemos sempre pel;
Transportemo-nos ao passado — por, Anagneia e mais outras mocas ali- taça o prazer o a amargura.
tauxeado de prata. que nos tempos do ouro da humanidade ! navam os instrumentos—algumas com De um lado e outro — luzes. Li
Ante nós curvou-se, com os braços amav amava-se com mais' fervor e nunca as | plectros de tartaruga—outras, como Adali entre as arvore», dando ao bose
llores murchavam nas hastes, porque —rom o coral dos labios. uioso das margens o aspecto
Diana ordenou que se appareillasse a eram poucas para as capellas e para os A lua clareava. habitação feericá de willis, t it 1
pequenina canja,em forma de cysne.para arcos com «pie se ornamentavam as mo­ Quando embarcamos, Gabelos soprou no silencio polas noivas '*
de novo na trombeta e outra respondeu polas moças mortas
luar, ouvindo os poemas elegiacos da Colhe as rosas, as violetas, os jasmins ! de longe. Largamos virgem.
ico
mocas o as cantatas amorosas de Ana Kstavamos a r
em e os cravos — embrenha-te o traz um ç canja oscillou, os seus romos cá­
gnoîa, a grega. ramo de madresilvas — p<>e no peito, j |,jram n’agua e seguimos pelo rio acima belus soprou
Ordenou mais (pie accendessem tripo­ junto ao coração o delicado Ihiui/uet de i acompanhados por uma tropa de cysnes trombeta de *
des i próa e alumiassem a gruta com myosotis, tece umaeoroa do jacynlliòs e j,ril|iCos que nadavam sem bulha, 'csli- Doi# grar
brandões feitos de palha e de resinas I,titra para mim, de viólelas. vestidos de
! cando os formosos pescoços alvinilenles
edurante;. couroe m
Gabelos embocou a trombeta e um quando por accaso as nossas boceas se , 1'·» n Diana s di nm b ihl.iqn.no, mol ceram na
_ ítu
som agudo reboou no silencio. encontravam, paru
· ■ · · . . ames - e unuurbi- aponto do céu, procuranuo Tde momento
í
meiro
() sol nesse instante mergulhou de I Ihão de beijos estalava, em momento a mão um do outro para de-
ni·i —as cigarras calaram-se,os passares j Tinliamo-nos enveredado, quando ou- uma caricia que acabava sempre pela
annidecevam e no pallido azul, entre vimos a serenata de.» romeiros qüe-vt- ipolheose doi beijo. tieii
‘strellas, a lua appareceu como uma | nhani trazendo a canja manso o manso.
0 ' remeiros nasaiAvam-
Ia. ao tom de uma hirearela suave e > .daudo uma volta à can·’·
'itámp-nos entfe ros. * '« nas I cornear * " **ririilr«aes- [o liliilo de uma sereti
sfirrindo e ouvind •Irt* ***‘»NM
do uni» nomlia rõl
 PROPRIEDADE E DIRECÇÃO DE JO SE DO PATROCINIO

RIO DE JA N E IR O P r o v i n c i a s . — Anuo........ 1BJOOO

Semestre........ SgOOO
Sab lead o , 31 d e D e z e m b r o d e 1 8 8 7 AVULSO 4 0 r é is
N. b>
visto como face da classe militar, que G rubjugoit, t * r a m l c c x p o s i Q i o · — Rua da Km Santos, n Sr. João da Silva Oliveira
bessoa, mas sob o imperio da sua attitude enérgica Quitanda 109, v i d e itnnuneio. 'im o aealia de libertar poro KM os oseravi- esforçava para fechar a porta e os poli-
e intransigente. sviios seguintes : tres escravizados ο ο η ι· γ -
vico do tres ingenuos, pertencentes no Sr. clacs para abril-a e varejar-lhe a cas
feria reiíiersos diante do quadro, quo i—j- -------- — José l'int··, da Berlinga, porcuos. mais umn Desse esforço resultou a morte de
¡ Sr. chefe se lhe nbsífar!;! aos olhos, represen­ escravis ,αda do Sr. Alexandre Gomes de Ml-
Mm amigo e tando os naufragos tío íUo Apa morrendo
Λ mingos, llucluainlo sobre o dof:m vo­
DlñBINHOS ÃZUES randn. dogi annos de idade, (>or 15M\ e um Rernardino Pereira, acceitando-se o re­
esc ravisa do de S. Sebastian. i|ue se aciia em­
pregado em casa do Sr. Henrique Poreliât, sultado da autopsia policial.
m nomeiou. lúvel e iroso das ondas agitadas pela aeerca do tres annos, p >r íoiijoiw.
Hoje expira o anno. Si com a aurora Contou-nos a mulher, quo mora em
'Iiefe Abreu, borrasca e pelo cyclone,nos mares do sul.
Uomproltenderia quanto foi illudido crastinas?abrissem também os teus olhos companhia do infeliz botequineiro, que
•xtranhou á Foram encoruorados Λ divisão de eru-
pelo soit ministro ile finanças, quando còr do céu e derramassem na rninlfalma elle, ao largar a porta, pediu um copo
ntlo em dois distribuiu dinheiro a mancheias aos a pura claridade do amor que. teimaste sadores as canhoneiras Marajá e C a­
ι· ern negar-me durante os ÍIGu diasemque rioca e o crusador Afífonso Celso. d’agua ; quiz beber e não poude, porque
, contou-nos corretores dos cerebrinos empréstimos, o minisleriolevou a mentire a desmora-
que foram para toda a parle, menos para já tinha os dentes cerrados, e em poucos
s peripecias as arcas do thesonro publico. lisar-so, acredita que eu perdoaria aos Pediu exoneração do cargo do inten­ minutos fallecen.
nlace qiití O T‘*ria assomos de colora e de ver- tniius credores as uividas que clics que dente da marinha,· o S r . oliefo do esqua­
gonlia,n'mri!!ormido as derrotassollridas rem forçosamOlite que eu lhes pague. A respeito de rewolver, disse-no»
em mais de unid Campanha eleitoral, ,JU a s tu és má, és ingrata. l*/a muito dra Joaquim Francisco de Abreu. essa mulher: «qual rewolver, elle tinha
se arranje desde a que deitou por Ierra σ seu com­ capaz de deixar que eu seja expatriado
cómo o imperador e derrotado como o aqui um rewolver velho e sem balas.»
fraco, que panheiro de gabinete, o deputado Por- Dclizarinho Augusto. Quem comprar no U c s u l a d o r
tella, até Λ que lhe atirou á cara com o k ' l u n i f i l c i i K c — 10011. ila Quilanda Disse-nos mais: que havia grandes
que ííg'ur.1 Si continuares a passar’ por mim sem
luunc " a personalidade do seu mais — Recebe um objecto do festas. manchas roxas no corpo de Rernardino,
lado do de odiado inimigo, victorioso em mais do olhar-me, suicido-ine :— pego na pasta
dó imperio e alisto-me no partido do e por isso o povo queria dizer que houvo
Io seu por- um encontro com S’. Í X nas urnas po­ Macuco.
aiha.
pulares.
Entretanto, si tiveres um movimento
Apoplexia... policial espancamento, mas tal espancamento
Sentiría arrepios de frio ante o arre­ Fomos examinar, como nos cumpria, não se deu ; as manchas o medico expli­
pendimento que lhe luvia de gerar no de raridade para esfalma alllicta, serei
dghadas as espirito a figura do velho monareha in­ capaz de contrahir empréstimos no es- o local em que se deu a morto de Ber- cou que eram devidas Λ molestia.
tos da af- valido, expatriado pela ambição do Irangeiro ; venderei o meu talento, que nardino da Silva Pereira. 0 «jue, porém, fica fóra do duvida é
é a minha (lantagallo; liypotliecarei ao
poder auldcrafico.
Raneo do Iírazil a minha liberdade, que O botequim da rua do Riachuelo 205 que Ilemardino Pereira morreu porque,
Coraria diante das scenas tumultua­
é a minha (iironda.e diminuirei os juros tom duas portas sobre esta rua, ct uma violando a Ici, a policia invadiu-lhe alia
rias e .sanguinosas que o seu genio atra­
das apólices, que sãt> o ineu sonho doi-
biliario levanlou em Campos e em Santa
rado, sõ para fazer economias e dar-te lateral, que dá sobro o largo corredor de noile o domicilio.
Maria Magdalena.
·! tudo quanto desejares, eneher-le de uma cstalagom. Λ morte não foi casual como a parle
Csperimenturia calefrios de terror
de 1 W , diante clos primeiros brados de liberdade quantos presentes n tua fantasia inventar As duas porta» principaes estavam, policial quiz fazer crer; foi provocada
Ir misero nas serranias do Ylú e de outros pontos e o teu capricho exigir.
Si tne tivesses prestado um só minuto ainda liontcm, ornadas com galhos de pelos policiaes, que«ihrigaram o cidaiíào
iJ.t heroica provincia,orphã do seu mais
. >' espirito dilecto filho·, o grande patriota José de alleneão, quando em 20 de Agosto mangueira, cujas folhas seccaram ao a reagir conlra o arbitrio de quo fòi vi­
xassem li- Itonifacio do Andrada c Silva. de 1885 te revelei a minha paixão, por ctima.
¡It)f iHgtuis certo terias evitado o liandão de de gra­ sol.
Convencer-Sb-hia então de que a ino- Deixar sem castigos esses po
!o (ionsolíio bilwdÇiV» do excrcii.', para suíl'oear os ças que pesam sobre esta terra, em que Procurámos ouvir do alguns morado­
momento movimentos da horda «n> nariás, que ambos vimos a luz, e que ims ha de res informações. mais um dos muitos abusos,
>. rrlMspC- abandonam a terra embebida da» ¿'ottas abrir o seio piedoso para receber-nos os
A pobre gente arreceia-se de fallar a pela policia do Sr. Coelho lias
li-t:«,qaaii- do actt sdor e das suas lagrimas de san­ ossos na hora derradeira.
I rubor não gue, só poderla ser comparável á insania O so| ilo teu amor leria o mágico poder verdade ; sabe quanto a policia 6 pre­ qual uáo lia lei.
ufortunios, de mu menloeaplo que, pretendendo de impedir que no meu sangue forves- potente; que as autoridades policiaes Rernardino Pereira era ainda
s eom que impedir que a bala parta, pùe a mSono sem osgiotui..’ — > 'os de valentia que pnzeram.
o S r .h a r à o d e O m ’J'P e diante da espada não hesitam em vingar-se, mesmo vio­ natural de Portugal: era trabalh
ImMiiJe o cano da espingarda.
bem quisto eom os seus visinhos.
Je nos il- Onviria. linalmente, soar a hora fatal do marechal DewW i. ® Ϊ' Γ· Alfredo lando accintosàmetitb a lei.
i da i xpiaoào, assistindo á reunião dos Chaves á margem do uiinlsv"1'10·. entretanto cotneguimos a d i a n t a r Tinha relações deainisade com P
« illustre lavradores aggreniiados pelo seu nllcr- Kncourneado pela chapa lum ia*8·1 ,
f.:il (('!:' os i jo, o presenciando a ultima derrota tia teu olhar, nem as unhas de W .iring pianto hasta para demonstrar que a e foi por isso que elle se deixou
> vinham eleição provincial do Hio Jãuciro, onde Brothers seriam capazes de arranhar-me morw ‘1° Rernardino Pereira foi occa- ficar.
e!·· e da o voto popular rcpclliu das urnas o primo a dignidade o eu seria talvez visconde, O botequim estava hontem feclr
sionada po* u,na violencia policial.
··.’· j i ri>- jjo Sr. Chipo Relisario das finanças, mesmo sem o estado satisfactorio. Pelo buraco da fechadura da porta i.
ap- solirÍThu. alo senhor seu tio e genuino Com um só dos teus sorrisos, meu O fado deu-se do modo seguinte :
enlranuo representando iio àfácuço e da (lironda. estro aecender-se-hia nas ehammas de F n cerca de meiá-íjoita. As portas ral vimos parlo do interior. Uma
aeompa- Λ situação oscilla em seus fundam en ; · ’ ·ο·5 inspiração o eu traduziría no meu sala pintada de branco, o caio muito n
;o idades tos e sente o» prodromos do terremoto 'Stradivarius a - . mplionia do nosso pri- exteriores do botequim Cslavam fe­
• nefasta incipiente* meiro beijo d,· amor. chadas. e com algumas mésasele marmore, π.
.......H . .
desde a Heunidos em torno á mesa do banquete Nem ’.u podan «atollar a transforma­ porénujiberta metade da porta i tadassohrc pes de ferro
neias do sanguinolento, que o cinism o, a insania ção que em mim se operari.i, si eu sen­
que dá sobre o largo corredor da esta- As portas não estavam selladas. Dis
e .a ambição lhe prepararam,os ministros tisse em volta do meu pescoço a doce c
rombos leem nas paredes do seu palacio as fatí­ macia prisão d is teus braços arredon­ lagem, eujo porfío, corno do costume, ram-nos que Rernardino tinha o hot
vero em dicas palavras do festim de llnllhnzar, e dados e sedosos, e si o sopro de teu ba­ quim cm nome da mulher com quel
o , (■des- erguem-se Imrrorisados. . lito entornasse sobre a minha cabeça o f-‘chara-sé desde nove e meia da licito.
, agarra- 0 Sr. Coelho far-M um da policia já banho íluidico das tuas meigas caricias ! lia no (μ rlão da cstalagom mn postigo, vivia.
iliiendo procura .> primeira brecha para esguci- Vestido com a armadura doten atícelo
'lijes 110- ¡•ar-ád r* irn a sua tropa fmiianga. e coroado com o elmo dos teus beijos, que se fecha por nina simples mola e
Qualquer pretexto llieserve, o tudo lhe eu seria capaz de apagar os volcóos de que abre, desde que é puchado de f>>ra,
llti e de Capivarv ; Campos nãn seria ou empurrado de dentro.
A’ NOTRE-DAME DE PARIR
servi· de [ireíexto. Km e o e tu tjo lo ci m o n to toi
ensanguentada e o Dr. D ivino de Car­
A h ! si a consciencia do 8r. presidente valho não andaria foragido. Por esto postigo, que se fecha auto­ U li un i-i* il<· p n r t lo lp u r n o r«
s p e i la v o l p u b lic o ilonta c ü rt
do conselho pudesse gosar de um mo- Mas tu não quizeste ver-me gemiílexo maticamente, entrou Pessoa, quando I o «lo I n t e r i o r q u o ostii p n
menlo lucido eaproveil.al-o olhando para a te n s pés, ã espera do meu jubileu, e o c d e n ilo l» Μ 1 1ΛΜ 1Ε V K N D
o aun 11j.;·■ hoje \ae lin d a r.. . evadiu-se d.is mãos d p.uvial que O lü P 'IM l>l-J .VISTx'O η q u o i i
deixas-mo morrer Λ mingua, como as
Mas qual ! . . . já agora é aguardara victimas do llio Apt nas aguas do sul. c induzia preso. mi l Isu r-«c-liu om a i «lo co;
nova aurora: hem pode ver que ella nos Supplico-te pela ultima \rz: não me re n I e mor..
Iraga o cunero do fini desí.l malfadada desprezes, querida : illuuiinein-nie teus Uma informação r as patrulhas, que V is to is u l t u «lo c a m b io ,
situação. rondam o ¡ocal, conhecem a estai agem. proco» «lo to d a s as fur.onil
olhos, encantem-mo os teus sorrisos e ■olTrornm r o ilu c e ü o u o m pi
Assim Deus o permitlis.se.. . prendain-me leus braços na doce cadeia porque em nuiles d·· chuva, cm quando c o d o n to .
ilo *"uor...quando nâo...vou ja daqui di­ estão causadas, rccolhem-so pelo postigo Onda ai'ttpso to m u m ro*1
reitïnhop*':,ira ? Sr· presente do conselho ao corredor e deitam-se,ã espera de que mi «mal so n o lia m a r c a i'
O 2o tenente Alfredo de Carvalho Mo­ ¡me dé a pasta.·-' lial xo «lo p r o ç o c o r r o n t o
·■
“ ’ >r. < oellio chegue a hora de serem rendidas. t i n t a p r ê t a : o «la CHIA?
reira, que pediu reforma, v.ae passar Rastos, fazendo-mc a cheftí l,e P0’ O policial', perseguindo Pessoa, entrou V E N D A O I J F I M D E A>'
is que para a 2a classe. licia da córte. t o.., om u iR d r b m o » o n o a r n i
Olha, eu peço-te pouca coisa > ’,,·ΜΜ’' por sua \ez na est,alagem pelo postigo e, K' t r u n c a a e n t r a d a d·
m pe­
só que m** aeceites como escravo. Quer·, como encontrasse alierla a meia porta do m u ro n s, os q u ae s a
le, o a b o r to s , n o s tilas tito !
0 Sr. chefe de divisão Fduardo W ar- que tu sejas o meu Diogo da Fonseca botuqflii-h 0,11 cuj ° fundo o evadido s» •7 liorn» d a j m i n l i i i
r na
tiu- denkolk va·· ser agraciado com a com­ Coelho, de saias. escondera, e.â'gi" de Rernardino Pereira n n o it o c o r , o nos «loro
Deixa, sim ?!... d ía s san t lílcadow , «las I
menda da ordem de S . liento de Aviz. C apeta V . a entrega. «la roaitlift tis -I d a toír·
1À- Ilauve a recusa de qne falla a parte. K o k u - so as E « m u*. Γ
o fro K u o x u · «la cu»'· o e
Λ ’ P U I M A V I i l l A alfaiataria d<·
Seguiram-se os apitos, a vinda da palm­ do c o n s id o r
Onrivesaria e relojoaria A< I .e -
« • o u lïê — UK) II. da Quitanda. roupas por medida. illa e a luta, em quo Rernardino se aviso -*»»·
E3ESÏÎ.JUWWUEEJPF RSJCT1WWUIBEÍIΓΕΙ
F. Anagueia calou-se. olhos negros, wuiilem-se nos caminhos dello, as
« Na Ierra dos laranjaes dizem que do subí
por infla noite igual a esta o caprípede Fu coinpnnienlei-a pela ode, encan­ por uma miseria, ao primeiro que passa.
tado com a doçura da poesia ingenua, Uma terra que páre, um Deus iiãopóde Fu p
l’an, deus dos pastores, o primeiro que vara p;Q
soprou na avena—o pao dos madrigaes. primitiva e sentida. mais produzir. Morre desse parto, ex­
— Atlali,— lisse Diana,— é a tua vez tinguindo-se aos poucos. noiva e' i
viu. entre os juncos, ao clarão da Itia, a I'rociir
agora. Canta alguma coisa do 1<·ιι paiz — KsqueoM a miseranda patria do
formosa Siriux. porém d
V in -Λ o não teve mais o coração ca­ moreno. Uhristo. Utero infecundo, estragado pelo
— π meu paiz, senhora, disse a rapa­ lillio de David. Fsquecoi a misera pa­ outras.
lado I Diana \
ladrón a suspirar é .1 perseguí i I a, ge­ riga, é um paiz estéril, desde que η tria Captiva.
Adriano, para perseguir o hypocrita Jérusalem é urna cabana abandonada aneioso :
mendo nuitée dia e proeuiaiiil > Jeter a — Que
líarcoehebos. regou o solo com o sangue seui fogo e sem habitante.
linda íntica fugitiva. Foi a casa do Senhor, hoje é a nécro­ -A ra
Faunus, vendo-o chorar, riu do seu dos judeus. O meu paiz é umn ruina.
pole de Deus. — Quai
choro c os cgypans, e os satyros capri - Xetn ciliados, nem villas, nem aldeias—
escombros por toda a parle, e restos de K Adali respondeu : — Λ μ
uios seguiram Os passos do cornuto — Quando os peregrinos apontam na bria do lu
unante por entre as moulas de iiarcysos. fastigio. , extrema do horisonte,luilo se entristece, noiva e ti
Debalde l’an, o pobre l’an chamas#'. — Quem se lembra da m¡ cria, Leão ?
— E u ,—disse (Jabelas. Fu que a ivi porque ellos vém cantando resas e psal- — Fil-a
Debnlde l’an, o polire l’an gemia. g ••III*. enesados de i iaeeni. sedentos de do-me An;
Λ moça, coiihocedora de lodos oe i | '- "debaixo das tendas.
"··» diante. Só as llama­ — Feu quenpaseenlerrebanhos p
ntes sabir un \ailes cheirosos, ao sol e á lua—vr
Vdali.
sniica •'•dalle de David, l·
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